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SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO ......................................................... 04
o Sobre Agostinho .............................................. 04
o Sobre Tomás de Aquino ................................. 05
• AURELIUS AUGUSTINUS (AGOSTINHO) ................ 06
• TOMÁS DE AQUINO .............................................. 09
• CONCLUSÃO .......................................................... 11
• REFERENCIAS ........................................................ 12
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INTRODUÇÃO
Sobre Agostinho
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Sobre Tomás de Aquino
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AURELIUS AUGUSTINUS (AGOSTINHO)
“Até quando, SENHOR? Ficarás irado para sempre? Não cobres de nós as maldades
dos nossos antepassados” (Sl 79.5,8), pois eu sentia que elas me prendiam. Dirigi a ti
estas lamentosas palavras: “Até quando? Até quando? Amanhã, só amanhã? Por que
não agora? Por que este exato momento não põe termo à minha impureza?”.
(Confissões, Livro 8 nº 29.)
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caldeirão de amores profanos estava chiando e borbulhando ao
meu redor.”
Ainda na juventude o incansável Agostinho teve sua
passagem no Maniqueísmo, uma filosofia de Mane (Maniqueu), que
pregava o dualismo. Mane, ensinava que o mundo era um campo
de batalhas entre a luz e as trevas, a carne e o espirito, assim como
os Gnósticos no primeiro Século. Entretanto o Maniqueísmo não
satisfez os desejos de Agostinho de encontrar a verdade definitiva.
Também tentou aderir o Neoplatonismo, mas não alcançou a
satisfação que buscava.
Foi então que Agostinho mudou-se de Cartago para Roma, e
depois para Milão ensinando retorica nessas cidades. E foi em
Milão que ele conheceu o Bispo Ambrósio, um grande orador, com
o qual Agostinho aprendeu que nem todos os cristãos eram
pessoas de mentes simples, pois aquele homem era brilhante. E foi
exatamente nessa época em que Agostinho teve o encontro com o
Senhor.
Agostinho estava feliz com a vida monástica tranquila que
tinha, mas sua fama de Cristão Brilhante se espalhou. E em 391
d.C. ele praticamente foi forçado ao Sacerdócio. Em 395 d.C.
tornou-se Bispo de Hipona, onde atuou até sua morte.
Uma das lutas de Agostinho foi contra a heresia do monge
inglês, Pelágio, que dizia que a ação do homem era essencial em
sua opção por Deus, desprezando parte da graça de Deus. Pelágio
negava que o pecado tivesse sido herdado de Adão. Agostinho
então lutou bravamente contra essas heresias. Em 431, após 1 ano
da morte de Agostinho o Concilio de Éfeso condenou oficialmente o
pelagianismo.
Agostinho não somente lutou contra heresias, como também
buscava firmemente fortalecimento no Espirito. Em “Confissões”,
uma autobiografia espiritual, ele descreve já no primeiro paragrafo:
“inquieto está nosso coração enquanto não repousa em ti.” Seus
ensinamentos foram fundamentais no cristianismo, mas ele foi
muito original em seus dias. Suas filosofias se espalharam tanto
entre os teólogos católicos, como entre os protestantes.
Influenciando fortemente Calvino e Lutero que sempre o citava.
Na famosa obra “A cidade de Deus”, Agostinho escreve em
resposta a queda de Roma diante dos visigodos. Muitos culparam
os cristãos pelo acontecido, pelo fato de não terem aceitado os
deuses Romanos. Entretanto, Agostinho, reponde defendendo e
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explicando o plano e a obra de Deus na história. Ele conta que
desde Caim e Abel, sempre houve duas cidades no mundo, a
Cidade de Deus (os fieis) e a Cidade dos Homens (os pagãos).
Embora elas se inter-relacionem, Deus cuidará para que a cidade
de Deus, a igreja, permaneça por toda eternidade.
No fim de sua carreira nesta vida, ele afirmava lembrar de 3
nomes: Monica (sua mãe), Adeodato (seu filho) e a Concubina com
quem se relacionou durante 15 anos de sua juventude. Na
primavera de 430, uma tribo germânica convertida ao arianismo,
invadiram a África romana e cercaram Hipona. Agostinho, porém, já
estava irremediavelmente doente. Segundo Possídio, Agostinho
passou seus últimos dias em oração e penitência,
com salmos pendurados nas paredes de seu quarto para que
pudesse lê-los. Antes de morrer, ordenou que a biblioteca da igreja
de Hipona e todos os seus livros fossem cuidadosamente
preservados Agostinho viveu 75 anos, e no dia 28 de agosto de 430
d.C. faleceu. Seu legado e filosofias perduram até hoje, com frases,
pensamentos e a forma como viveu o cristianismo.
“A medida do amor é amar sem medida.” (Agostinho de
Hipona)
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Tomás de Aquino
Em aproximadamente 1225, em Rocca Sicca (hoje em
ruínas), na Itália, nasce Tomás de Aquino. Sua família era rica,
Tomás nasceu em um grande castelo de luxo. Seu pai, Conde
Landolfo, era um dos militares mais importantes da época. Quando
criança, Tomás estudou no mosteiro de Monte-Cassino, a sede do
movimento beneditino e, na juventude, matriculou-se na
Universidade de Nápoles, onde foi grandemente influenciado pela
filosofia de Aristóteles.
Em 1242, Tomás, atraído pelos ideais da ordem dominicana,
ingressou nela como noviço e mudou-se para o mosteiro. Os irmãos
dele, porém, sob as ordens do pai, sequestram o jovem noviço e o
levaram para um castelo onde a família o manteve por dois anos,
tentando dissuadi-lo do ideal monástico. O esforço, porém, foi inútil
e tão logo se viu novamente em liberdade, Tomás voltou para o
mosteiro a fim de realizar o sonho de estudar Aristóteles entre os
dominicanos.
Dessa vez ele foi para Universidade da Colônia, pois tinha
medo de novamente ser sequestrado por seus familiares. Lá ele
teve Alberto Magno como seu mestre. Mais tarde, foi para a
Universidade de Paris, no tempo em que as discussões entre os
franciscanos platonistas e os dominicanos acerca da validade do
pensamento aristotélico, eram constantes. Tomás se posicionou ao
lado de Aristóteles, e durante toda a vida tentou mostrar harmonia
entre as ideias daquele filosofo e a fé cristã.
Na mesma Universidade de Paris, em 1256, Tomás começou
sua carreira como professor de Teologia. A partir de então sua fama
começou crescer e ele ganhou notoriedade e respeito tanto no clero
como na nobreza. Na época, teologia tinha o mesmo peso de
Medicina e Direito, e foi nesse contexto que Tomás conseguiu se
destacar.
Tomás, teve inúmeras obras teológicas escritas. Entre elas a
Suma Contra os Gentios, onde ele defende o cristianismo dos
ataques intelectuais islâmicos, também a Suma Teológica, uma
obra de teologia sistemática. Mas em 1273, Tomás parou de
escrever dizendo que suas obras literárias pareciam não ter valor
algum. Muitos acreditam que ele teve uma experiencia mística na
qual Cristo falou com ele, e após isso, ele considerou todos seus
escritos como palha. Conta-se que após celebrar uma missa, ele
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chamou Reginaldo (seu secretário) e pediu que queimasse suas
obras.
Com aproximadamente 50 anos de idade, em 1274, Tomás
faleceu. Ele deixou uma herança intelectual que transformou para
sempre a teologia católica e desafiou os reformadores do século
XVI. Chamado de Doutor Angélico, Tomás foi canonizado pelo
Papa João XXII em 1323 e, em 1567, foi elevado à dignidade de
“doutor da igreja”
Ao contrário do que pensam muitos protestantes, há vários
pontos em comum entre a pensamento de Tomás de Aquino e o
modelo teológico proposto pelos reformadores do século XVI. Três
desses pontos em comum são: A LINGUAGEM ACERCA DE
DEUS, A DOUTRINA DA INSPIRAÇÃO E A INERRÂNCIA BÍBLICA,
e A DOUTRINA DA PREDESTINAÇÃO.
Se, de um lado existe harmonia entre o pensamento de
Tomás e o dos principais reformadores em algumas áreas da
teologia, é de se esperar que semelhante harmonia encontre
limites, deixando mesmo de existir em matérias consideradas
essenciais. Essas divergências passam a ser: OS
SACRAMENTOS: BATISMO E EUCARISTIA, O REMÉDIO PARA O
PECADO, e A RELAÇÃO ENTRE JUSTIFICAÇÃO E
SANTIFICAÇÃO.
A teologia de Tomás de Aquino, como se pôde notar, é
idêntica à teologia da Igreja Católica Romana em todas as suas
particularidades.22 Não é, portanto, de se estranhar que os
reformadores vissem no mestre escolástico a fonte de todas as
heresias defendidas pela igreja católica medieval. Segundo Philip
Schaff, o reformador alemão Martinho Lutero disse que a Summa
era a quintessência de todas as heresias e comparou Tomás à
estrela que cai do céu mencionada no livro do Apocalipse.
Há, pois, muito material proveitoso nos escritos de Aquino. O
campo da ética cristã, por exemplo, lhe é eternamente devedor.
Ademais, a busca que Tomás empreendeu em prol da conciliação
entre fé e razão auxiliou o cristianismo nos desafios que teve de
enfrentar em face do racionalismo que passou a reinar em todo o
mundo a partir do século XVIII.
“A humildade é o primeiro degrau para a Sabedoria.” (Tomás
de Aquino)
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CONCLUSÃO
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REFERENCIAS
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