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Agostinho, fora enviado à Madura pelo pelos seus pais a fim de estudar, com apenas
11 anos, em 365. Ao completar 17 anos vai a Cartago, para estudar artes liberais e retórica.
Agostinho tornou-se adepto ao maniqueísmo, em 373 d.C, um ano após retorna á à Tagaste
para ser professor ensinando de gramática. Em 383, mudou-se para Roma onde passaria a
ensinar também, pouco tempo depois é enviado a Milão, onde conheceu o bispo Ambrósio.
Apesar de ser filho de uma cristã e de um pai que se tornou cristão no final de sua vida,
Agostinho ainda não era convertido ao evangelho, o que era de seu desejo torna-se, porém
tinha consciência que uma vez convertido deveria largar os prazeres do mundo e também
deveria renunciar seu trabalho ao que ele mesmo diz: “Dá-me a castidade e continência, mas
não agora.” (AGOSTINHO, 2020, p. 230). Mas em 386, enquanto estava junto a seus amigos
em uma casa alugada, Agostinho debaixo de uma figueira, ouvia uma criança dizendo “Toma
e lê”, tendo as entendido como uma direção divina, Agostinho toma em suas mãos um
manuscrito de Paulo aos romanos que dizia: “Andemos honestamente, como de dia: não em
glutonarias e bebedeiras, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e inveja. Mas
revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.”
(Romanos 13.13,14). O que ele pensava, isto aconteceu, Agostinho largou os prazeres deste
mundo e sua carreira profissional para dedicar-se a uma vida monástica com Deus.
Após ser batizado por Ambrósio, Agostinho vende tudo que possuía, volta para
Tagaste e muda-se para Hipona, com o intuito de fundar um mosteiro e viver a vida na fé
com os irmãos em Cristo. No entanto, em 391 foi ordenado como presbítero, o que não era da
sua vontade, uma vez que sua intenção era de ser monge. Para a surpresa de Agostinho,
quatro anos depois foi eleito bispo auxiliar de Valério em Hipona, o que jamais pensara ou
desejara, e apenas um ano depois tornou-sese tornou o bispo no lugar de Valério. Seu
mosteiro passou a ser um seminário para ministros e bispos no continente africano. O bispo
de Hipona dentre suas muitas atividades dedicava-se a escrita, Agostinho sempre escrevia
trabalhos pastorais com repostas a situações que cercavam a sociedade daquela época, como
respostas aos pensamentos dos maniqueus e também contra o donatismo. Seus escritos
marcaram e ajudaram a construir o pensamento da sociedade daquela época, mas também
foram fortes bases para vários reformadores do século 16, como Martin Martinho Lutero e
João Calvino.
Principais obras
O volume A Graça, é um conjunto de 7 obras escritas por Santo Agostinho com intuito
de fundamentar a graça e responder a doutrina de Pelágio, que afirmava que o homem pode e
consegue salvar-se por seus próprios atos e vontades e que a graça não era tudo neste
processo, sendo assim, a salvação passaria a ser mérito do homem uma vez que ser salvo ou
não depende de sua própria vontade. Agostinho destaca que após o homem ter caído em
Adão, tornou-se sujo, sua natureza havia se corrompido tornando se pecaminosa em todos os
seus segmentos e que ninguém jamais poderia salvar-se por conta de suas próprias obras ou
vontade, mas afirmava que a salvação é dada por Deus aos seus eleitos por intermédio da
graça. Agostinho afirma que até mesmo o ato de crer em Jesus Cristo é dádiva do próprio
Deus, isto é, a salvação só dar-se mediante a bondade e graça de Deus.
Todos esses trabalhos fazem parte da galeria da galeria de obras primas de santo
Agostinho, porém, podemos citar outras obras como A Trindade, que sem sombra de dúvidas
tem grande importância entre os escritos teológicos e A Doutrina Cristã, que traz fortes
ensinos sobre a pregação do evangelho e o entendimento de Deus através das escrituras.
Teologia
Muito se pode falar acerca da teologia de santo Agostinho, sendo que este possui
vastos e profundos pensamentos teológicos, porém há pensamentos que foram verdadeiros
marcos em seu ministério e vida. Acerca disso, trabalharemos dois pensamentos- chaves
presente presentes em Agostinho.
As palavras de santo Agostinho eram cheias de graça e sabedoria, abaixo segue três
citações diretas de frases Agostinho que marcaram os seus escritos e se tornaram fonte de
inspiração e citação nos mais diversos lugares, desde livros até mesmo em estampas de
camisetas.
“Não é feliz, por conseguinte, quem goza do que ama e ama o verdadeiro e
soberano bem? Não é o cúmulo da miséria negá-lo? Ora, o verdadeiro e soberano
bem é Deus mesmo, di-lo Platão. Por isso quer que o filósofo tenha amor a Deus,
pois se a felicidade é o fim da filosofia, gozar de Deus, amar a Deus é ser feliz .”
(AGOSTINHO, 2017, p. 441).
Referências bibliográficas
BÍBLIA. João Ferreira de Almeida Atualizada. Romanos 13. 13-14. Bíblia Hub, 2018.
Disponível em: Romanos 13 João Ferreira de Almeida Atualizada (bibliaportugues.com).
Acesso em: 08/10/2021
FERREIRA, Franklin. Agostinho de A a Z. São Paulo: Editora Vida, 2007. (Série
Pensadores Cristãos).
Para escrever um bom trabalho, não basta fazer uma boa pesquisa. É preciso se colocar
dentro dele. Por que você escolheu Santo Agostinho entre tantas opções possíveis? Já seria
um bom começo. O que aprendeu ao estudar sua vida e obra? Poderia ser uma boa
consideração final! Obviamente o texto depende demasiadamente dos textos consultados até
na grafia incomum no “português brasileiro”. As referências bibliográficas são o
reconhecimento de nossa dependência dos textos em que se fundamentam a nossa pesquisa. É
necessário indicá-las, mesmo quando as citações não são literais. Nota – 1,5