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Análise de Sistemas de

Potência II

Prof. Sergio Escalante, DSc.


slescalante@ieee.org
s.escalante@eng.uerj.br
Operação Econômica de Sistemas de
Potência
Operação Econômica
• A operação econômica de um sistema de potência:
– “A operação do sistema elétrico de potência, para qualquer condição de
carga, requer que a contribuição de cada unidade geradora seja determinada
de modo a que o custo da potência fornecida seja mínimo”.
• A programação da geração consiste em estabelecer metas de geração de
cada unidade para diferentes horizontes de tempo, de modo que o custo
seja mínimo.
• Plurianuais (5 a 10 anos); • Diárias;
• Anuais; • Horárias (despacho na próxima hora);
• Mensais; • Instantâneo (despacho econômico).
• Os fatores levados em consideração para a programação da geração:
– Econômico (custo da geração);
– Capacidade do sistema de transmissão;
– Segurança (confiabilidade do suprimento, mínimo risco de falta de energia
elétrica).
Características das unidades geradoras
• 1) Unidades térmicas a carvão, • 3) Unidades hidrelétricas.
óleo, ou gás natural; – a) O custo de operação é
– a) Custo da operação depende praticamente zero, pois só
diretamente da potência gerada; depende do custo de manutenção;
– b) Não há, a princípio, limitação na – b) Decisões operativas (quanto
quantidade de potência gerada em despachar na máquina) possuem
um período de tempo. acoplamento temporal, isto é,
decisão tomada agora influi em
• 2) Unidades nucleares; decisão futura. A previsão da vazão
– a) O custo de operação é dos rios é feita por séries
praticamente constante para históricas;
qualquer potência gerada – c) Usinas em cascata;
– a maior parte do custo é para a – d) Afluência de rios;
manutenção;
– e) Grandes reservatórios
– b) Usadas como usinas de base. (regulação plurianual).
Usina que é normalmente operada para atender à demanda de energia de base, sendo operada sob carga constante.
Potencial das Fontes Renováveis
O Brasil, atualmente (2020), tem 83% de
sua matriz elétrica originada de fontes
renováveis, de acordo com o secretário
de Planejamento e Desenvolvimento
Energético do Ministério de Minas e
Energia, Reive Barros.
Liderada pela hidrelétrica (63,8%),
seguida de eólica (9,3%),
biomassa e biogás (8,9%) e
solar centralizada (1,4%).
https://www.gov.br/pt‐br/noticias/energia‐minerais‐e‐combustiveis/2020/01/fontes‐de‐energia‐renovaveis‐representam‐83‐
da‐matriz‐eletrica‐brasileira
Operação Econômica de SEP ‐ Termico
• a) Comissionamento de unidades (unit commitment);
– Devido a que a carga total varia no decorrer do dia e atingir diferentes
valores de pico de um dia para o outro, a concessionária de energia elétrica
tem que decidir com antecedência quais geradores serão ligados, a sequência
em que eles devem ser desligados e por quanto tempo.
– i) Decidir quais unidades estarão 'on‐line';
– ii) Questão do custo do PARTIDA (start up) e PARADA (shutdown);
– iii) Questão de reserva girante;
– iv) Horizonte de 24 horas;
• b) Despacho econômico.
– i) Decidir qual a melhor (custo mínimo) repartição de carga para as unidades
'on‐line',
– ii) Levar em consideração as perdas do sistema de transmissão e outras
restrições operativas (segurança, confiabilidade etc).
Operação Econômica de SEP
• Problema da programação da geração no SISTEMA HIDRO‐
TERMICO:
– a) Solucionar o mesmo problema para as unidades térmicas.

– b) Solucionar o problema aumentado para as unidades


hidrelétricas, no qual é preciso minimizar o custo acrescido do
risco de falta de água.

• OBS:
– Atualmente, solucionar o problema para as unidades de geração
intermitente (Eólica, Solar etc.)
Modelo hidrotérmico
• ONS procura otimizar operacionalmente o sistema de
maneira que o custo seja o menor possível,
– e nesse processo busca o regime ótimo de operação
intercalando os despachos dos geradores térmicos e
hidráulicos de acordo com os períodos hídricos.
• Em épocas desfavoráveis os geradores termelétricos
são despachados para garantir a segurança
energética, que é um dos pilares do operador ONS
– Consequência: a modicidade tarifária é sacrificada.
Despacho econômico
• Despacho econômico em sistemas térmicos

B T G
H P

Caldeira Turbina Alternador

H(P )  a  b P  c P 2
Aux
H : Potência térmica de entrada
Serviços
P : Potência elétrica de saída
Auxiliares a, b, c : Parâmetros característicos do grupo

• Existe relação entre a vazão de combustível H ou C e a potência elétrica


de saída Pe. A Figura mostra a curva entrada‐saída ou ‘Heat‐rate
characteristic’.
Custos
• Custo de produção relativo ao • Custo médio de produção (Fig. C)
combustível (Fig. A)
C ( P)   a  b P  c P 2  F C ( P)  a 
  b c P F
• Custo marginal de produção (Fig. B)
p P 
• dC
 C '( P )   b  2 c P  F C : Custo de produção
dP F : Custo do combustível
C (P ) [€/h]

C' (P ) [€/MWh]

C (P )/P [€/MWh]
Custo de produção

Custo marginal

Custo médio
Fig. A Fig. B Fig. C
P min P max
P min P* P max
P min P max Potência eléctrica P [MW]
Potência eléctrica P [MW]
Potência eléctrica P [MW]
Despacho econômico
• Despacho econômico em sistemas térmicos
• Curva: ‘Heat‐rate characteristic’.

• Como a curva varia incrementalmente, qual a


relação ΔP×ΔC , ou seja, qual a curva de custo
incremental.

• é o custo marginal em $/MWh,


modelo do mercado atacadista de
energia (MAE)


MAE
• A criação de um mercado atacadista de energia elétrica(MAE)
buscou melhorar o desempenho, a competitividade e os
investimentos no setor elétrico brasileiro.
– O modelo foi fruto do Projeto RE‐SEB, iniciado pelo governo em 1996
para implantação de uma reforma no setor elétrico.

• A iniciativa resultou na constituição de novas instituições ‐ que


compreenderam
– agência reguladora (Aneel, criada em 1996 e constituída em 1997) e
– operadores independentes do setor elétrico:
• o operador do sistema físico, ONS, criado em 1998, e
• o do sistema comercial, Asmae, que se tornou MAE em 2002.
Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)
DESPACHO ECONÔMICO EM SISTEMAS
TÉRMICOS
Despacho econômico
• Caso particular de 2 geradores sem perda na transmissão
• O problema consiste em minimizar o custo da geração das duas
máquinas, sujeito a restrição
• P1 + P2 − PD = 0 , o que consiste em resolver o seguinte
problema de otimização:
– min( f ) = C (P1,P2 )= C1 (P1) +C2 (P2) , função objetivo, sujeito a
– h = P1 + P2 − PD = 0 , função restrição.

• A solução do problema são os valores de P1 e P2 de custo


mínimo e que satisfaz ao conjunto de restrições.


Despacho econômico
• Caso particular de 2 geradores sem perda na transmissão
• O problema consiste em minimizar o custo da geração das duas
máquinas, sujeito a restrição


Despacho econômico
• Caso particular de 2 geradores sem perda na
transmissão
• Propriedades do gradiente () de uma função:
• a) É sempre perpendicular à curva de nível da função.
– Definição do gradiente da função vetorial f:
• b) O gradiente aponta para a direção de máximo
crescimento local.
– No ponto ótimo (mínimo) a curva de nível da função
objetivo é tangente à curva da função restrição.
– No ponto ótimo o gradiente da função objetivo ∇f está
alinhado com a função restrição ∇h (mesma direção),
logo são linearmente dependentes:
– ∇f −λ ×∇h = 0 , que é a expressão que rege o processo
de otimização. λ  multiplicador de Lagrange.
Método dos multiplicadores de Lagrange
• a) Construir a função (objetivo ou custo)
aumentada ou Lagrangeano.
• L = f −λ × h
• b) A solução ótima ocorre quando L = 0
– para o caso dos dois geradores.  L = 0

– Resolvendo:  2 P1   
• L   2 P2   0

 ( P 1  P2  P D ) 
Método dos multiplicadores de Lagrange
• b) A solução ótima ocorre quando ∇L = 0
– Interpretação para o caso dos dois geradores.  ∇L = 0

– Caso geral: L = f −λ × h

A condição necessária para que um ponto de operação seja


de–custo mínimo é que os custos incrementais dos geradores
sejam iguais a um valor λ, que por sua vez pode ser
calculado pelo método dos multiplicadores de Lagrange.
Método dos multiplicadores de Lagrange
• b) A solução ótima ocorre quando ∇L = 0
– Caso geral: L = f −λ × h


Exemplo
• A Figura mostra dois geradores que alimentam carga
de 500,0 MW no próprio barramento do gerador.
Determinar o custo total mínimo de geração CT(mínimo).

• Considere que não há perdas na transmissão


Solução
• Determinar o custo total mínimo de geração CT(mínimo).

L  400  7 P1  0,002 P12  400  8 P2  0,003P22   ( P1  P2  500)

– Colocando‐se o sistema em forma matricial:



Solução
• Determinar o custo total mínimo de geração CT(mínimo).

‐1


Solução
• Determinar o custo total mínimo de geração CT(mínimo).

• Solução do sistema:

• Custo mínimo total:


PROXIMA AULA 29OUT21
Outras restrições
• Outras restrições que devem ser consideradas no processo
de otimização:
– Capacidade da máquina;
– Perdas na transmissão;
– Capacidade da transmissão.

• Se a otimização envolver perda reativa, o problema fica não


linear. Será, portanto necessário usar um programa de fluxo
de potência ótimo, que consiste em rodar um load flow
sujeito a restrições, como mínima perda nas linhas e
mínimo custo de geração.
Extensão para o caso de n geradores
• Sistema de n geradores sem perdas na transmissão

– Solução:

– Solução ótima:
Com de limite na capacidade de geração
• Entende‐se por limite na capacidade de geração se pelo menos uma das
máquinas não puder atender à geração para ela especificada.

• Não se pode usar o multiplicador de Lagrange com esta formulação, pois


este só funciona para igualdade nas equações de restrição.
Com de limite na capacidade de geração
• Estratégia de solução:

• onde si21 e si22 são positivos e são chamadas de variáveis de folga.


• O problema fica agora com 3×n variáveis e, pode‐se usar o método dos
multiplicadores de Lagrange.
• Rodar o problema sem se considerar as restrições. Se pelo menos um gerador
ultrapassar o limite, estes têm a geração fixada no limite. Os demais geradores
são despachados obedecendo a regra dos custos incrementais iguais.
– Pode‐se também ajustar máquina a máquina.

• .
Com de limite na capacidade de geração

• Solução considerando as restrições:


Exemplo
• Determinar λ para diferentes condições de carga (mínima,
máxima e entre os limites): Sejam duas máquinas ligadas ao
mesmo barramento da carga, isto é, sem perdas e que todas
as máquinas estão o tempo todo ligadas.

• Condição de carga mínima: PD = 250,0 MW


• Condição de carga máxima: PD = 1250,0 MW
• Condição de carga : 250,0 < PD < 1250,0 MW
Solução
• (a ) Condição de carga mínima: PD = 250,0 MW:

• Matricialmente:

Solução
• (a ) Condição de carga mínima: PD = 250,0 MW:

• Solução:

• P1 passou do limite inferior que é de 100,0 MW → P1 = 100,0 MW,


• P2 deve ser ajustado para P2 = 250,0 – 100,0 → P2 = 150,0 MW
Solução
• (a ) Condição de carga mínima: PD = 250,0 MW:
– P1 = 100,0 MW e P2 = 150,0 MW


Solução
• (a ) Condição de carga mínima: PD = 250,0 MW:
– P1 = 100,0 MW e P2 = 150,0 MW


Solução
• Determinação do custo

Ctotal  840  1068  1908 $/h


Solução
• (a ) Condição de carga máxima: PD = 1250,0 MW:

• matricialmente:


Solução
• (a ) Condição de carga máxima: PD = 1250,0 MW:

• Solução:

• P2 passou do limite superior que é de 625,0MW → P2 = 625,0 MW,


• P1 deve ser ajustado para P1 = 1250,0 – 625,0 → P1 = 625,0 MW
Solução
• (a ) Condição de carga máxima: PD = 1250,0 MW:
– P1 = 625,0 MW e P2 = 625,0 MW


Solução
• Tomada de carga para valores: 250,0 < PD < 1250,0
MW
– Se preciso de 100 MW, a máquina 2 é que deve suprir
esta potência pois tem custo menor. Isto ocorre até λ
= 8,8. (parte “a” do problema)
– i) De PD > 250,0 MW até λ2 = λ1 = 8,8 que corresponde
a PD = 350,0 MW → P2 supre demanda.
– λ2 = 8,8⇒ P2 = 250,0 MW.
– ii) Se PD = 1250,0 MW, λ2 = λ1 = 12,4 que corresponde
a PD = 1.175 MW → P1 e P2 suprem demanda juntos
com o mesmo λ.
– λ1 = 12,4 → P1 = 550,0 MW.
– iii) De PD > 1.175,0 MW, até 1.250,0 MW → P1 e P2
suprem a demanda.
Solução
• Resumo do despacho de carga nas várias
condições de carga:
Exemplo A
• Considere que um sistema de potência é alimentado por três unidades
geradoras térmicas, cujas funções de taxa de calor H e limites de geração
são dados na Tabela. O combustível para a unidade 1 é carvão, enquanto
que as unidades 2 e 3 são a óleo. Sabendo‐se que os preços destes
combustíveis são: fcarvão = 1,10 $/MBtu e fóleo = 1,00 $/MBtu e que a carga
a ser alimentada é PL = 850 MW, determine o despacho econômico das
três unidades.


Solução
• parte‐se da premissa de que as três unidades
devem estar em operação, conforme
previamente determinado pela função de
Alocação de Unidades.
• Isto significa que cada uma delas deve no
mínimo gerar uma potência igual ao seu
limite mínimo de geração.
• A partir dos preços dos combustíveis e dos fcarvao = 1,10 $/MBtu
dados da Tabela, e fóleo = 1,00 $/MBtu

• podemos determinar as funções‐custo em


$=h das três unidades, que são dadas na
Tabela ao lado.
Solução
• Para determinar o despacho econômico, será
ignorado, por enquanto, os limites de geração,
 todas as máquinas estão livres.
• De acordo com as condições de otimalidade,
ter‐se que satisfazer as condições:

• Além disso, a restrição de balanço de carga


deve ser satisfeita,

Solução  P1   393,1698 
 P  334, 6038
 2 
 P 3  122, 2264 
   
    9,1483 

R  aP1   a 0 0 1  P1    R 
0 0 1  P 2    S 
S  bP 2    b
 
T  cP3   0 0 c 1  P3   T 
     
1 1 1 0      PD 

a 0 0 1   P1   R  R S  T
(   )  PD   
1 1 1 R S T P1  P2  P3 
0 b 0 1   P 2   S  a b c a b c a b c
    
0 0 c 1   P3   T  PD  Ra  Sb  Tc PD  P1  P 2  P3

 1    T ( a1  b1  1c )
0 0 0 a  b  c     PD  a  b  c 
1 1 R S
Verificar limites
Despacho com Funções‐Custo Lineares
• Despacho Econômico com Funções‐Custo
Lineares por Partes:
• Algumas empresas representam as funções‐
custo de seus geradores como funções
formadas por múltiplos segmentos lineares,
como mostrado no na Figura
• Neste caso, o procedimento para
determinar o despacho econômico pode ser
consideravelmente simplificado.
• Este procedimento é frequentemente
referido como empilhamento.
Despacho com Funções‐Custo Lineares
• Considerando todas as unidades que estão em
serviço, começamos com a de menor custo
incremental a partir de
• Quando o custo da unidade de menor custo
incremental atinge o limite superior de seu
segmento linear, ou se atinge , procuramos a
unidade com o próximo custo incremental mais
baixo e aumentamos sua geração;
• Chegaremos Finalmente à situação em que a geração
de uma unidade está sendo aumentada e o total de
toda a potência gerada iguala a carga (ou carga +
perdas de transmissão).
• Neste ponto, esta última unidade é parcialmente
carregada (sobre o segmento respectivo). Se houver
duas unidades com o mesmo custo incremental,
simplesmente dividiremos igualmente a carga entre
as mesmas.
Despacho com Funções‐Custo Lineares
• Este procedimento pode ser operacionalizado
com o auxílio de uma tabela contendo cada
segmento de cada unidade e sua respectiva
contribuição em MW (isto é, a potência do
extremo direito do segmento menos a potência
do extremo esquerdo).
• Em seguida, esta tabela é organizada em ordem
crescente dos custos incrementais de todas as
unidades disponíveis para despacho.
• A busca de cima para baixo na tabela
proporciona a solução do problema de despacho
econômico de forma bastante eficiente.
Exemplo
• Considere o caso de duas unidades geradoras cujos custos
incrementais em $/MWh são dadas na Figura. Supondo
carregamentos variáveis desde 70 a 380 MW, construa uma
tabela que forneça, para cada carregamento, o despacho
mais econômico.


Solução
• A partir das características de
custo incremental, podemos
construir a Tabela

7,5


Solução
• Com a tabela podemos
determinar o despacho
ótimo para uma dada carga.
– Por exemplo, para um
carregamento PL = 300 MW, a
tabela indica que a unidade 2
deverá gerar 125 MW,

– enquanto que a unidade 1, que é a unidade que acompanha o


crescimento da carga na faixa de 275 a 325 MW, deve gerar 175 MW.
– O custo marginal do sistema para este carregamento é igual ao custo
incremental da unidade 1, ou seja, = 10 $=MWh.
Solução
• Este método é particularmente
útil nos casos em que a operação
do sistema é baseada em ofertas
de energia feitas pelos agentes
geradores,
• Operador do sistema vai
selecionando as ofertas de
geração de forma a se obter a
operação mais econômica
possível. O procedimento
adotado pelo ONS é
– Neste caso, cada agente gerador oferta blocos de essencialmente o
energia com preços crescentes com o nível de empilhamento das
potência, em uma configuração similar à descrita ofertas em função dos
pelas curvas de custo incremental de geração. respectivos preços.
Exercício
• [Hadi Saadat, Ex. 7.4, página 271] Os custos de produção em
$/h de três unidades térmicas são dados por

• sendo P1, P2 e P3 dados em MW. A carga total, PD, é 800


MW. Desconsiderando as perdas nas linhas e os limites de
produção dos geradores, determinar o despacho ótimo das
unidades e o custo total em $/h
– usando um método analítico
– utilizando um método gráfico
Parte da Solução
• Curva do custo incremental

150 250
Exercício
• [Hadi Saadat, Ex 7.6, página 277] Os custos de produção em
$/h e os limites de três unidades térmicas são dados por

• sendo P1, P2 e P3 dados em MW. A carga total, PD, é 975


MW. Desconsiderando as perdas nas linhas, determinar o
despacho ótimo das unidades e o custo total em $/h.
– Rpta: inicial = 9,1632; P1=450 (1=8,9); P2=325 (2=9,4); P3=200
(3=9,4);
Exercício
• [William Stevenson, Ex. 9.4, página 263] Uma usina tem dois geradores
suprindo o barramento da usina, e a nenhuma delas é permitido operar
abaixo de 100 MW ou acima de 625MW. Os custos incrementais com P1 e
P2 dados em megawatt são:

• Encontre  da usina para um despacho econômico com:


• (a ) P1 + P2 = 200 MW (b ) P1 + P2 = 500 MW
– Rpta. (a) (inicial=9,04 P1 = 86,66; P2 = 113,33); P1 = 100 (1=9,2); P2=100
(2=8,8);
– Rpta. (b) P1 = 266,66; P2 = 233,33; =11,2;
Custo de alguma usinas térmicas

ano: 2015

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