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NARRADORA 1:

Embora Joinville no começo tivesse perfil agrícola, a Colônia Dona Francisca logo começou
a modificar esta tendência, com o estabelecimento de pequenos estabelecimentos,
manufaturas familiares, para atender à população local, como olarias e o comércio de
produtos produzidos no local.

A abertura da Estrada Serra Dona Francisca também impulsionou dois grandes ciclos
econômicos importantes em Joinville: da madeira e da erva-mate, consolidando a cidade
como importante entreposto comercial da região.

“A madeira e a erva-mate desciam do Planalto pela Estrada Dona Francisca, eram


beneficiados em Joinville e exportados via porto de São Francisco do Sul. Esta atividade foi
uma grande geradora de riqueza no século 19 e início do século 20 e contribuiu para o
desenvolvimento da cidade naquela época”, relata Maria Cristina.

NARRADORA 2:

A presença de importantes estabelecimentos comerciais também marcou Joinville no final


do século 19 e nas primeiras décadas do século 20.

A Casa do Aço, de Carlos Schneider, começou como uma pequena loja na rua do Príncipe,
em 1881. A Stein, que remonta a 1883 e virou um conglomerado no século 20. As casas
comerciais das famílias de Emílio Stock, Hermann Lepper e dos Richlin. Os
estabelecimentos vinculados aos Boehm, tradicional família de comerciantes na cidade.
Estes foram apenas alguns dos muitos que se desenvolveram e alavancaram a economia
de Joinville.

Construções ladeavam o rio que corta o Centro da cidade e eram divididas em cais, porto,
armazéns e moinho de trigo. Em 1907, o então prefeito Procópio Gomes de Oliveira – nome
de avenida que inicia logo ali – inaugurou o primeiro Mercado Público de Joinville. Neste
momento, a cidade ainda engatinhava no caminho que seguiria até ganhar o título de
Manchester catarinense.

NARRADORA 3:

Os setores do comércio e de serviços têm papel de destaque na economia da cidade. Eles


são responsáveis por gerar em torno de 170 mil empregos no município, com mais de
10.300 pontos de comércio e 13.200 de serviços, segundo levantamento de 2016 divulgado
pelo Sebrae.

Para o prefeito Adriano Silva, não há dúvidas de que a consolidação de Joinville como
terceira economia mais forte do Sul do Brasil se deve muito ao desenvolvimento da
atividade comercial.
A classificação mais ampla do IBGE divide a produção econômica em setores: serviços,
indústrias, serviço público e agropecuária. Cada setor contribui na formação do PIB com um
Valor Adicionado Bruto (VAB).

Em 2002, o PIB (R$mil) de joinville era 6.207.487


Em 2010, o PIB (R$mil) era de 18.252.540
Já em 2018, o PIB (R$mil) era de 30.785.682
Como podemos ver, o PIB de Joinville cresceu consideradamente de 8 em 8 anos, mas por
que isso aconteceu?
Isso aconteceu justamente pelo crescimento comercial em Joinville, ocorrendo
principalmente por conta dos serviços, que cresceram de 35.76% em 2002 para 42.41% em
2018

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