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Trabalho Prático nº1

Álvaro Cláudio Gomes Ferraz


Nº 2018722
João Martim Fernandes Gonçalves
Nº 2058720
Luís Filipe Costa Pequeneza
Nº 2071022

UNIDADE CURRICULAR:
Edificações
Curso Técnico Superior Construção
Civil DOCENTE:
José Manuel Martins Neto dos Santos
Ana Rita Vasconcelos Quintas de Almeida

DATA:
15 de Março de 2023

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Índice
1 Introdução ....................................................................................................................................... 3

2 Soluções construtivas conforme o regulamento ............................................................................. 5

2.1 Parede Exterior ........................................................................................................................ 6

2.1.1 Cálculo do Coeficiente de Transmissão Térmica da parede exterior .............................. 7

2.2 Cobertura ................................................................................................................................. 8

2.2.1 Cálculo do Coeficiente da Transmissão Térmica da cobertura ....................................... 9

2.3 Solo........................................................................................................................................ 10

2.3.1 Cálculo do Coeficiente da Transmissão Térmica da cobertura ..................................... 11

3 Vãos Envidraçados ....................................................................................................................... 12

3.1 Janelas ................................................................................................................................... 12

3.2 Portas ..................................................................................................................................... 13

4 Sistemas de aquecimento e de arrefecimento ............................................................................... 14

5 Conclusão ..................................................................................................................................... 16

6 Resolução dos exercícios propostos ............................................................................................. 19

6.1 Álvaro Cláudio Gomes Ferraz............................................................................................... 19

6.2 João Martim Fernandes Gonçalves ....................................................................................... 24

6.3 Luís Filipe Costa Pequeneza ................................................................................................. 29

7 Bibliografia ................................................................................................................................... 33

8 Anexos .......................................................................................................................................... 34

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1 Introdução
O Homem é um ser endotérmico, isto é, gera a maior parte do calor que necessita através das suas
funções metabólicas, logo é mais ou menos independente da temperatura ambiente. Quando sujeito a
condições de conforto térmico, sem apresentar qualquer tipo de desagrado, encontra-se em conforto
termo higrométrico.

Devido a estas condições intrínsecas do Homem, surge o stress térmico que está associado ao
balanço térmico entre o corpo humano e o meio ambiente. Nas condições referidas, é possível
determinar que nas circunstâncias de máximo conforto térmico, o Homem apresenta uma
produtividade e um desempenho elevado.

O edifício troca energia térmica para o ambiente exterior pela envolvente. As pontes térmicas
podem constituir um fator importante de redução da qualidade térmica duma construção, não só pelo
acréscimo de perdas e ganhos de calor mas também porque cresce o risco de condensações.

Os fatores que estão na sua origem são:

• Transição entre materiais de diferentes condutibilidades térmicas;

• Alterações de espessura do elemento;

• Diferença entre áreas internas e externas, como ocorre no encontro entre paredes, entre paredes
e tetos, entre paredes e pavimentos, etc;

Existem 5 fatores que originam perdas térmicas entre o interior e o exterior de um edifício
habitacional, através dos elementos opacos, dos elementos envidraçados, através de pontes térmicas,
por elementos em contacto com o solo e por renovação do ar.

A condutibilidade térmica (λ expressa em m℃/w) é uma propriedade que caracteriza os


materiais ou produtos termicamente homogéneos, e que representa a quantidade de calor que atravessa
uma espessura de um material, quando entre duas faces planas e paralelas se estabelece uma diferença
unitária de temperatura. Varia consoante o tipo de material, a fase, o peso específico, a porosidade, a
humidade, a temperatura, entre outros.

No trabalho sugerido, foi solicitada a apresentação de soluções que cumpram com o regulamento
do desempenho térmico dos edifícios, pois é necessário satisfazer as necessidades biológicas e o bem-
estar do Homem, como fonte de busca o ITE 50, a Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro e fichas
técnicas dos respetivos materiais escolhidos em grupo.

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O ITE 50 destina-se a apoiar a realização de estudos no âmbito do desempenho térmico dos
edifícios e da aplicação do Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios
(RCCTE). Num texto prévio, refere fontes de informação facultada em Anexos, e define e descreve
soluções construtivas. Justifica-se pela utilização de procedimentos de cálculo mais detalhados e de
valores convencionais atualizados de características relevantes (condutibilidades térmicas dos
materiais, resistências térmicas superficiais e de espaços de ar), ambos entretanto consagrados em
normalização europeia (e internacional) e já adotados, ou em vias de adoção, pelos diversos Estados-
membros. (Matias, 2010)

A Portaria n.º 349-B/2013, define a metodologia de determinação da classe de desempenho


energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de
comportamento técnico e de eficiência dos sistemas técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a
grande intervenção. (Républica, 2013)

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2 Soluções construtivas conforme o regulamento

Ilustração 1 - Exemplo de identificação dos elementos calculados

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2.1 Parede Exterior
Como solução que cumpra com o regulamento do desempenho térmico dos edifícios, e por sua
vez, satisfaça as necessidades biológicas e o bem-estar do Homem, optamos por uma parede simples
com revestimento exterior independente em pedra artificial com 0,02m de espessura (λ =
1,30 m℃/w), espaço de ar ventilado com 0,03m de espessura, isolamento térmico em poliestireno
expandido extrudido (XPS) com 0,05m de espessura (λ = 0,037 m℃/w), bloco de betão com 0,2m
de espessura (λ = 0,30 m℃/w), e por fim como acabamento interior, reboco tradicional 0,025m de
espessura (λ = 1,80 m℃/w).

Ilustração 2 - Esquema representativo da parede simples de fachada (Fonte - ITE 50)

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2.1.1 Cálculo do Coeficiente de Transmissão Térmica da parede exterior
• Resistência Térmica dos materiais constituintes da parede exterior

0,02
RP1 = = 1,538 m2 ℃/w
1,3

0,05
RP 3 = = 1,351 m2 ℃/w
0,037

0,20
RP 5 = = 0,667 m2 ℃/w
0,30

0,025
𝑅𝑃 6 = = 0,014 m2 ℃/w
1,8

• Coeficiente de Transmissão Térmica dos materiais constituintes da parede exterior

1
= Rse + RP 1 + RP 3 + RP 5 + R P 6 + Rsi
U

1
= 0,04 + 1,538 + 1,351 + 0,667 + 0,014 + 0,13 = 3,74 ⟺
U

1
⟺U = ⟺
3,74

⟺ U ≈ 0,27 w/m2 ℃

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2.2 Cobertura
Como solução que cumpra com o regulamento do desempenho térmico dos edifícios, e por sua
vez, satisfaça as necessidades biológicas e o bem-estar do Homem, optamos por uma cobertura com
gravilha com 0,08m de espessura (λ = 2,00 m℃/wcamada de proteção em geotéxtil, sistema de
impermeabilização com membrana pára-vapor, isolante térmico em poliestireno expandido moldado
(EPS) com 0,06m de espessura (λ = 0,037 m℃/w), betão leve com 0,10m de espessura (λ =
0,25 m℃/w), betão armado com 0,20m de espessura (λ = 2,00 m℃/w), e por fim como acabamento
interior, reboco tradicional 0,025m de espessura (λ = 1,80 m℃/w).

Ilustração 3 - Esquema representativo da cobertura horizontal (Fonte - ITE 50)

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2.2.1 Cálculo do Coeficiente da Transmissão Térmica da cobertura
Tem o sentido do fluxo de calor ascendente porque em Portugal Continental e Regiões Autónomas
é considerado desta forma em coberturas, salvo algumas regiões específicas.

• Determinação da Resistência Térmica dos materiais constituintes da cobertura

0,08
RP1 = = 0,04 m2 ℃/w
2,0

0,10
RP 4 = = 0,40 m2 ℃/w
0,25

0,20
RP 5 = = 0,10 m2 ℃/w
2,00

0,025
𝑅𝑃 6 = = 0,014 m2 ℃/w
1,8

0,06
𝑅𝑃 7 = = 1,622 m2 ℃/w
0,037

• Determinação do Coeficiente de Transmissão Térmica dos materiais constituintes da


cobertura

1
= Rse + RP Ar + RP 1 + RP 4 + RP 5 + R P 6 + RP 7 + Rsi
U

1
= 0,04 + 0,11 + 0,04 + 0,40 + 0,10 + 0,014 + 1,622 + 0,10 = 2,026 ⟺
U

1
⟺U = ⟺
2,026

⟺ U ≈ 0,49 w/m2 ℃

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2.3 Solo
Como solução que cumpra com o regulamento do desempenho térmico dos edifícios, e por sua
vez, satisfaça as necessidades biológicas e o bem-estar do Homem, optamos por um pavimento com
madeira de balsa com 0,02m de espessura (λ = 0,057 m℃/w), betão de regularização com 0,10m de
espessura (λ = 0,25 m℃/w), betão armado com 0,25m de espessura (λ = 2,00 m℃/w), lã de rocha
com 0,05m de espessura (λ = 0,040 m℃/w), e por fim placa de gesso cartonado com 0,015m de
espessura (λ = 0,25 m℃/w).

Ilustração 4 - Esquema representativo do pavimento (Fonte - ITE 50)

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2.3.1 Cálculo do Coeficiente da Transmissão Térmica da cobertura
Tem o sentido do fluxo de calor ascendente porque em Portugal Continental e Regiões Autónomas
é considerado desta forma em pavimentos, salvo algumas regiões específicas.

• Determinação da Resistência Térmica dos materiais constituintes do pavimento

0,02
RP1 = = 0,351 m2 ℃/w
0,057

0,1
RP 2 = = 0,40 m2 ℃/w
0,25

0,25
RP3 = = 0,125 m2 ℃/w
2,00

0,015
𝑅𝑃 5 = = 0,06 m2 ℃/w
0,25

0,05
𝑅𝑃 6 = = 1,25 m2 ℃/w
0,040

• Determinação do Coeficiente de Transmissão Térmica dos materiais constituintes do


pavimento

1
= R se + RP 1 + RP 2 + RP 3 + RP 5 + RP 6 + Rsi
U

1
= 0,04 + 0,351 + 0,40 + 0,125 + 0,06 + 1,25 + 0,10 = 2,326 ⟺
U

1
⟺U = ⟺
2,326

⟺ U ≈ 0,43 w/m2 ℃

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3 Vãos Envidraçados

3.1 Janelas
Atendendo ao Regulamento do desempenho térmico dos edifícios, ao considerar uma moradia
unifamiliar isolada, situada numa zona climática I1, foi escolhido colocar janelas com caixilharia
composta por perfis de PVC, de 78mm de profundidade, com 6 câmaras de isolamento (folha móvel),
com um aro fixo de 70mm e com 5 câmaras de isolamento, com vidro duplo de 28 e 42mm com caixa-
de-ar. Graças às características escolhidas, permitem obter um isolamento térmico até 1,2 W/m2 K
cumprindo, assim, com o estabelecido no regulamento.

Ilustração 5 - Esquema representativo de folha e aro de janela (Fonte - Catálogo Deleme)

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3.2 Portas

Atendendo ao Regulamento do desempenho térmico dos edifícios, ao considerar uma moradia


unifamiliar isolada, situada numa zona climática I1, foi escolhido colocar uma solução tipo
“Portaro®Térmico” (conjunto de porta, aro e acessórios, pronto a instalar), com uma porta de
espessura de 40mm e interior com isolamento térmico de baixo peso (EPS). O aro em contraplacado
com espessura de 28mm e com guarnições fixas e ajustáveis. Perante estas escolhas, foi possível obter
um isolamento térmico de 1,21W/(m2oC) cumprindo, assim, com o estabelecido no regulamento.

Ilustração 6 - Esquema representativo de porta e aro (Fonte - Catalogo Vicaima)

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4 Sistemas de aquecimento e de arrefecimento
Define-se (A.Q.S) como águas fornecidas pelas redes de abastecimento público para consumo
doméstico e industrial, no qual é pretendido a uma temperatura superior à fornecida, sendo assim
aquecida através de um esquentador, caldeiras ou bomba de calor.

Ilustração 7 - Aquecimento de Águas Sanitárias (AQS)

No âmbito do “Environment Friend”, foi escolhido o sistema bomba de calor assistida de


coletores solares térmicos de circulação forçada, entende-se como uma das principais soluções de
aquecimento e arrefecimento inovador, no qual fornece o aquecimento do ambiente, de água e até
mesmo arrefecimento, para uma habitação eficiente, confortável e energias renováveis. O seu
funcionamento é parametrizado em função da temperatura desejada através de um controlador. Este
sistema de bomba de calor por energia solar consiste na radiação que incide sobre a cobertura de vidro
na parte superior do painel solar, originando uma colisão das partículas que compõem a luz solar e os
átomos que compõem o painel solar, ocasionando uma movimentação de eletrões produzindo assim a
uma corrente elétrica. (Redação, 2017)

O sistema de circulação forçada proporciona um rendimento superior, visto que a gestão da


energia é mais eficaz por ser regulada através de um controlador diferencial e o depósito da água é
colocado no interior da moradia. Este sistema facilita a utilização de outras energias de apoio e permite
maior controlo sobre a instalação, possibilitando ainda a facilidade de novas integrações aos sistemas
de aquecimento central. (Reis, 2018)

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Por meio destes equipamentos de aquecimento e climatização, em que transforma a energia
térmica do exterior em eletricidade para o interior de uma habitação, fornece energia elétrica para o
aquecimento da água sanitária, ar condicionado e também para o aquecimento central.

Na atualidade a energia tem um papel crucial para a sociedade, no qual é fundamental o controlo
das atividades do setor energético de modo a determinar diretrizes energéticas e ambientais. O ponto
de equilíbrio é essencial de forma a procurar um desenvolvimento sustentável e a competitividade nas
diversas tecnologias, complementando com o aumento da eficiência energética de modo a diminuir a
dependência da energia fóssil ou da energia exterior do país.

De seguida, é referenciado com base e em conformidade com Portaria n.º 349-B/2013 de 29


novembro, os requisitos mínimos da classe de desempenho energético para a tipologia de certificados
dos equipamentos de aquecimento de águas sanitárias, equipamento de aquecimento e de
arrefecimento, atendendo à eficiência das unidades de produção térmica e a classificação de
desempenhos dos equipamentos.

O “R32 Hydrosplit IWT” é o equipamento selecionado, no qual reúne requisitos mínimos de


eficiência das unidades de produção térmica, com uma classificação energética de A+++, para uma
solução de aquecimento multifuncional que permite desde o aquecimento do ambiente até ao
aquecimento da água. Relativamente à classe de eficiência de energia para aquecimento de águas
sanitárias fica classificado em A+, em função da certificação “Eurovent”. Este equipamento apresenta
também um certificado da “European Quality Label for Heat Pumps”, no qual certifica a qualidade da
eficiência energética para a preparação de água quente destinada a climatização e AQS. (LG)

Ilustração 8 – Classificação energética do equipamento (Fonte – Ficha técnica)

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5 Conclusão
Nos pontos 2.1), 2.2), 2.3), foram estudadas e analisadas soluções construtivas objetos de
caracterização presentes nos vinte e dois quadros do Anexo II do ITE 50 correspondentes aos
elementos opacos da envolvente, paredes, pavimentos e coberturas inclinadas, justificando-se as
opções tomadas.

No anexo I do ITE 50, apresentam-se valores de condutibilidade térmica de materiais e de


resistências térmicas superficiais, de espaços de ar não-ventilados e de alguns elementos opacos de
construção, justificando os materiais selecionados que constituem os elementos opacos estudados e
todos os valores de referência usados em cálculos.

Os cálculos relativamente aos elementos opacos, obtidos os seguintes valores de coeficiente de


transmissão térmica:

• Parede exterior, U ≈ 0,27 w/m2 ℃


• Cobertura, U ≈ 0,49 w/m2 ℃
• Pavimento, U ≈ 0,43 w/m2 ℃

Em análise aos valores obtidos e com base com a tabela I.02 (Coeficientes de Transmissão Térmica
lineares de referência) presente na Portaria 349-B/2013, no tipo de ligação por fachada, o U de
referência é 0,50 w/m2 ℃.

Tabela 1 - Coeficientes de transmissão térmica lineares de referência, Ψref [W/(m.°C)]

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Logo, Ucálculado < Umáximo , verifica-se desta forma que as 3 soluções construtivas escolhidas
cumprem com o estabelecido no regulamento.

Nos pontos 2.4) e 2.5) foram analisadas soluções construtivas de vãos envidraçados,
designadamente, portas e janelas. A escolha dos vãos envidraçados é preponderante para o
comportamento térmico dos edifícios, pois os vãos envidraçados ocupam uma área considerável da
envolvente e são componentes onde ocorrem para troca de calor. Assim, percebe-se a importância de
estudar estas soluções que contribuem para a eficiência dos edifícios.

A tabela I.01, da Portaria 349-B/2013 estabelece os valores dos coeficientes de transmissão térmica
superficiais de referência de elementos opacos e de vãos envidraçados – Uref w/m2 ℃, em que o U
de referência é de 2,90, numa zona corrente da envolvente I1, nas Regiões Autónomas.

Nesse sentido, foram selecionadas fichas técnicas que vão de encontro aos valores de referência de
U. Assim, os valores de coeficiente de transmissão térmica são os seguintes:

• Janelas, U ≈ 1,2 W/m2 . K


• Portas, U ≈ 1,21 W/m2 ℃

Pelo que os valores de U respeitam, Ucálculado < Umáximo, como se pode verificar pela análise à
tabela.

Tabela 2 - Coeficientes de transmissão térmica superficiais de referência de elementos opacos e de vãos envidraçados,
Uref [W/(m2 .°C)]

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O “R32 Hydrosplit IWT” reúne as condições necessárias ao plano de desempenho energético com
base na ficha técnica do equipamento em anexo e com as seguintes características:

• SCOP até 4,60 (clima médio / aplicação de baixa temperatura): A+++


• SCOP até 3,50 (Clima médio / aplicação de temperatura média): A++
• Eficiência de aquecimento de água 120%, perfil L): A+
• COP até 5,04 (ar externo 7℃ / saída da água 35℃)

Ainda assim, este equipamento é referenciado com uma etiqueta energética baseada no
Regulamento Delegado da Comissão (EU) N 811/2013.

Contudo, a este equipamento acresce um sistema de coletores solares térmicos, assim em


concordância com o mesmo documento legal, na alínea nº 5, os requisitos de eficiência dos sistemas
de coletores solares térmicos, devem possibilitar uma contribuição de energia renovável e ecológica
igual ou superior à calculada para um sistema idêntico ao previsto ou instalado, ou seja, podem ser
enquadrados através das soluções de referência.

Estes equipamentos devem conter as seguintes caraterísticas como padrão:

• Orientação a Sul e com inclinação de 35º;


• Apresentação dos seguintes parâmetros geométricos, óticos e térmicos:
• Planos com área de abertura de 0,65 m2 por ocupante convencional;
• Rendimento ótico de 73%;
• Coeficientes de perdas térmicas a1=4,12 W/(m2.oC) e a2=0,014 W/(m2.oC);
• Modificador de ângulo para incidência de 50º igual a 0,91.

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6 Resolução dos exercícios propostos

6.1 Álvaro Cláudio Gomes Ferraz

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Pág. 22
Pág. 23
6.2 João Martim Fernandes Gonçalves

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Pág. 26
Pág. 27
Pág. 28
6.3 Luís Filipe Costa Pequeneza

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7 Bibliografia
LG. (s.d.). LG. Obtido de https://www.lg.com/pt/aquecimento-bomba-de-calor/hidrosplit

Matias, L. (2010). ITE50. Obtido de BOOKI: https://www.booki.pt/loja/prod/ite-50-coef-de-


transmissao-termica-de-elementos-da-envolvente-dos-edificios/9789724920658/

Redação. (24 de Janeiro de 2017). Idealista/News. Obtido de Idealista:


https://www.idealista.pt/news/imobiliario/habitacao/2017/01/23/32592-deco-alerta-bombas-de-calor-
para-aquecer-a-agua-sao-mais-ecologicas-e-eficientes

Reis, P. (17 de Setembro de 2018). Portal Energia. Obtido de Energias Renováveis:


https://www.portal-energia.com/vantagens-desvantagens-painel-solar-termico-circulacao-forcada-
termossifao/

Républica, D. (29 de 11 de 2013). DRE. Obtido de Diário da Républica Eletrónico:


https://dre.pt/dre/detalhe/portaria/349-b-2013-647290

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8 Anexos

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Pág. 36
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Pág. 38
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