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UNIDADE CURRICULAR:
Edificações
Curso Técnico Superior Construção
Civil DOCENTE:
José Manuel Martins Neto dos Santos
Ana Rita Vasconcelos Quintas de Almeida
DATA:
15 de Março de 2023
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Índice
1 Introdução ....................................................................................................................................... 3
2.3 Solo........................................................................................................................................ 10
5 Conclusão ..................................................................................................................................... 16
7 Bibliografia ................................................................................................................................... 33
8 Anexos .......................................................................................................................................... 34
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1 Introdução
O Homem é um ser endotérmico, isto é, gera a maior parte do calor que necessita através das suas
funções metabólicas, logo é mais ou menos independente da temperatura ambiente. Quando sujeito a
condições de conforto térmico, sem apresentar qualquer tipo de desagrado, encontra-se em conforto
termo higrométrico.
Devido a estas condições intrínsecas do Homem, surge o stress térmico que está associado ao
balanço térmico entre o corpo humano e o meio ambiente. Nas condições referidas, é possível
determinar que nas circunstâncias de máximo conforto térmico, o Homem apresenta uma
produtividade e um desempenho elevado.
O edifício troca energia térmica para o ambiente exterior pela envolvente. As pontes térmicas
podem constituir um fator importante de redução da qualidade térmica duma construção, não só pelo
acréscimo de perdas e ganhos de calor mas também porque cresce o risco de condensações.
• Diferença entre áreas internas e externas, como ocorre no encontro entre paredes, entre paredes
e tetos, entre paredes e pavimentos, etc;
Existem 5 fatores que originam perdas térmicas entre o interior e o exterior de um edifício
habitacional, através dos elementos opacos, dos elementos envidraçados, através de pontes térmicas,
por elementos em contacto com o solo e por renovação do ar.
No trabalho sugerido, foi solicitada a apresentação de soluções que cumpram com o regulamento
do desempenho térmico dos edifícios, pois é necessário satisfazer as necessidades biológicas e o bem-
estar do Homem, como fonte de busca o ITE 50, a Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro e fichas
técnicas dos respetivos materiais escolhidos em grupo.
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O ITE 50 destina-se a apoiar a realização de estudos no âmbito do desempenho térmico dos
edifícios e da aplicação do Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios
(RCCTE). Num texto prévio, refere fontes de informação facultada em Anexos, e define e descreve
soluções construtivas. Justifica-se pela utilização de procedimentos de cálculo mais detalhados e de
valores convencionais atualizados de características relevantes (condutibilidades térmicas dos
materiais, resistências térmicas superficiais e de espaços de ar), ambos entretanto consagrados em
normalização europeia (e internacional) e já adotados, ou em vias de adoção, pelos diversos Estados-
membros. (Matias, 2010)
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2 Soluções construtivas conforme o regulamento
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2.1 Parede Exterior
Como solução que cumpra com o regulamento do desempenho térmico dos edifícios, e por sua
vez, satisfaça as necessidades biológicas e o bem-estar do Homem, optamos por uma parede simples
com revestimento exterior independente em pedra artificial com 0,02m de espessura (λ =
1,30 m℃/w), espaço de ar ventilado com 0,03m de espessura, isolamento térmico em poliestireno
expandido extrudido (XPS) com 0,05m de espessura (λ = 0,037 m℃/w), bloco de betão com 0,2m
de espessura (λ = 0,30 m℃/w), e por fim como acabamento interior, reboco tradicional 0,025m de
espessura (λ = 1,80 m℃/w).
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2.1.1 Cálculo do Coeficiente de Transmissão Térmica da parede exterior
• Resistência Térmica dos materiais constituintes da parede exterior
0,02
RP1 = = 1,538 m2 ℃/w
1,3
0,05
RP 3 = = 1,351 m2 ℃/w
0,037
0,20
RP 5 = = 0,667 m2 ℃/w
0,30
0,025
𝑅𝑃 6 = = 0,014 m2 ℃/w
1,8
1
= Rse + RP 1 + RP 3 + RP 5 + R P 6 + Rsi
U
1
= 0,04 + 1,538 + 1,351 + 0,667 + 0,014 + 0,13 = 3,74 ⟺
U
1
⟺U = ⟺
3,74
⟺ U ≈ 0,27 w/m2 ℃
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2.2 Cobertura
Como solução que cumpra com o regulamento do desempenho térmico dos edifícios, e por sua
vez, satisfaça as necessidades biológicas e o bem-estar do Homem, optamos por uma cobertura com
gravilha com 0,08m de espessura (λ = 2,00 m℃/wcamada de proteção em geotéxtil, sistema de
impermeabilização com membrana pára-vapor, isolante térmico em poliestireno expandido moldado
(EPS) com 0,06m de espessura (λ = 0,037 m℃/w), betão leve com 0,10m de espessura (λ =
0,25 m℃/w), betão armado com 0,20m de espessura (λ = 2,00 m℃/w), e por fim como acabamento
interior, reboco tradicional 0,025m de espessura (λ = 1,80 m℃/w).
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2.2.1 Cálculo do Coeficiente da Transmissão Térmica da cobertura
Tem o sentido do fluxo de calor ascendente porque em Portugal Continental e Regiões Autónomas
é considerado desta forma em coberturas, salvo algumas regiões específicas.
0,08
RP1 = = 0,04 m2 ℃/w
2,0
0,10
RP 4 = = 0,40 m2 ℃/w
0,25
0,20
RP 5 = = 0,10 m2 ℃/w
2,00
0,025
𝑅𝑃 6 = = 0,014 m2 ℃/w
1,8
0,06
𝑅𝑃 7 = = 1,622 m2 ℃/w
0,037
1
= Rse + RP Ar + RP 1 + RP 4 + RP 5 + R P 6 + RP 7 + Rsi
U
1
= 0,04 + 0,11 + 0,04 + 0,40 + 0,10 + 0,014 + 1,622 + 0,10 = 2,026 ⟺
U
1
⟺U = ⟺
2,026
⟺ U ≈ 0,49 w/m2 ℃
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2.3 Solo
Como solução que cumpra com o regulamento do desempenho térmico dos edifícios, e por sua
vez, satisfaça as necessidades biológicas e o bem-estar do Homem, optamos por um pavimento com
madeira de balsa com 0,02m de espessura (λ = 0,057 m℃/w), betão de regularização com 0,10m de
espessura (λ = 0,25 m℃/w), betão armado com 0,25m de espessura (λ = 2,00 m℃/w), lã de rocha
com 0,05m de espessura (λ = 0,040 m℃/w), e por fim placa de gesso cartonado com 0,015m de
espessura (λ = 0,25 m℃/w).
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2.3.1 Cálculo do Coeficiente da Transmissão Térmica da cobertura
Tem o sentido do fluxo de calor ascendente porque em Portugal Continental e Regiões Autónomas
é considerado desta forma em pavimentos, salvo algumas regiões específicas.
0,02
RP1 = = 0,351 m2 ℃/w
0,057
0,1
RP 2 = = 0,40 m2 ℃/w
0,25
0,25
RP3 = = 0,125 m2 ℃/w
2,00
0,015
𝑅𝑃 5 = = 0,06 m2 ℃/w
0,25
0,05
𝑅𝑃 6 = = 1,25 m2 ℃/w
0,040
1
= R se + RP 1 + RP 2 + RP 3 + RP 5 + RP 6 + Rsi
U
1
= 0,04 + 0,351 + 0,40 + 0,125 + 0,06 + 1,25 + 0,10 = 2,326 ⟺
U
1
⟺U = ⟺
2,326
⟺ U ≈ 0,43 w/m2 ℃
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3 Vãos Envidraçados
3.1 Janelas
Atendendo ao Regulamento do desempenho térmico dos edifícios, ao considerar uma moradia
unifamiliar isolada, situada numa zona climática I1, foi escolhido colocar janelas com caixilharia
composta por perfis de PVC, de 78mm de profundidade, com 6 câmaras de isolamento (folha móvel),
com um aro fixo de 70mm e com 5 câmaras de isolamento, com vidro duplo de 28 e 42mm com caixa-
de-ar. Graças às características escolhidas, permitem obter um isolamento térmico até 1,2 W/m2 K
cumprindo, assim, com o estabelecido no regulamento.
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3.2 Portas
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4 Sistemas de aquecimento e de arrefecimento
Define-se (A.Q.S) como águas fornecidas pelas redes de abastecimento público para consumo
doméstico e industrial, no qual é pretendido a uma temperatura superior à fornecida, sendo assim
aquecida através de um esquentador, caldeiras ou bomba de calor.
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Por meio destes equipamentos de aquecimento e climatização, em que transforma a energia
térmica do exterior em eletricidade para o interior de uma habitação, fornece energia elétrica para o
aquecimento da água sanitária, ar condicionado e também para o aquecimento central.
Na atualidade a energia tem um papel crucial para a sociedade, no qual é fundamental o controlo
das atividades do setor energético de modo a determinar diretrizes energéticas e ambientais. O ponto
de equilíbrio é essencial de forma a procurar um desenvolvimento sustentável e a competitividade nas
diversas tecnologias, complementando com o aumento da eficiência energética de modo a diminuir a
dependência da energia fóssil ou da energia exterior do país.
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5 Conclusão
Nos pontos 2.1), 2.2), 2.3), foram estudadas e analisadas soluções construtivas objetos de
caracterização presentes nos vinte e dois quadros do Anexo II do ITE 50 correspondentes aos
elementos opacos da envolvente, paredes, pavimentos e coberturas inclinadas, justificando-se as
opções tomadas.
Em análise aos valores obtidos e com base com a tabela I.02 (Coeficientes de Transmissão Térmica
lineares de referência) presente na Portaria 349-B/2013, no tipo de ligação por fachada, o U de
referência é 0,50 w/m2 ℃.
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Logo, Ucálculado < Umáximo , verifica-se desta forma que as 3 soluções construtivas escolhidas
cumprem com o estabelecido no regulamento.
Nos pontos 2.4) e 2.5) foram analisadas soluções construtivas de vãos envidraçados,
designadamente, portas e janelas. A escolha dos vãos envidraçados é preponderante para o
comportamento térmico dos edifícios, pois os vãos envidraçados ocupam uma área considerável da
envolvente e são componentes onde ocorrem para troca de calor. Assim, percebe-se a importância de
estudar estas soluções que contribuem para a eficiência dos edifícios.
A tabela I.01, da Portaria 349-B/2013 estabelece os valores dos coeficientes de transmissão térmica
superficiais de referência de elementos opacos e de vãos envidraçados – Uref w/m2 ℃, em que o U
de referência é de 2,90, numa zona corrente da envolvente I1, nas Regiões Autónomas.
Nesse sentido, foram selecionadas fichas técnicas que vão de encontro aos valores de referência de
U. Assim, os valores de coeficiente de transmissão térmica são os seguintes:
Pelo que os valores de U respeitam, Ucálculado < Umáximo, como se pode verificar pela análise à
tabela.
Tabela 2 - Coeficientes de transmissão térmica superficiais de referência de elementos opacos e de vãos envidraçados,
Uref [W/(m2 .°C)]
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O “R32 Hydrosplit IWT” reúne as condições necessárias ao plano de desempenho energético com
base na ficha técnica do equipamento em anexo e com as seguintes características:
Ainda assim, este equipamento é referenciado com uma etiqueta energética baseada no
Regulamento Delegado da Comissão (EU) N 811/2013.
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6 Resolução dos exercícios propostos
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6.2 João Martim Fernandes Gonçalves
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6.3 Luís Filipe Costa Pequeneza
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7 Bibliografia
LG. (s.d.). LG. Obtido de https://www.lg.com/pt/aquecimento-bomba-de-calor/hidrosplit
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8 Anexos
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