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FOTOENVELHECIMENTO

Alunos: Mayara Caput Cruz


Matrícula: 19101670

Emilly Silva Ferreira


Matrícula: 19102530

Jaqueline Fernandes do Nascimento


Matrícula: 18104563

Eliseu de Lima Silva


Matrícula: 18102286

Rayssa Mendes Marques


Matrícula: 19100101

Rio de janeiro
( Junho/2023)
INTRODUÇÃO

O envelhecimento é um processo lento, progressivo e irreversível, motivado


por fatores intrínsecos e extrínsecos. O envelhecimento extrínseco também
chamado de fotoenvelhecimento, é gerado por alterações que surgem em
longo prazo e sobrepõe ao envelhecimento intrínseco. O envelhecimento
intrínseco é o envelhecimento cronológico, já esperado e inevitável, a pele
expressa de forma visível a ação do tempo.
O fotoenvelhecimento é o processo cumulativo que depende dos hábitos de
vida de cada indivíduo, grau de exposição solar e da pigmentação irregular, e é
responsável pela grande parte das alterações na pele, principalmente a
formação de rugas, sendo finas ou profundas.
O tratamento mais eficaz é a prevenção, através de proteção, tendo em vista
que o envelhecimento intrínseco não pode ser evitado, mas o extrínseco pode
ser tratado, com o uso contínuo de filtros solares, minimizando os efeitos
deletérios das radiações ultravioletas.

DESENVOLVIMENTO
Os principais sinais do envelhecimento são rugas, hipercromia,
ressecamento da pele, perda de luminosidade e ptose tecidual.Há uma
diminuição dos glicosaminoglicanos, associada à redução da água, que por sua
vez diminui a adesão, migração, desenvolvimento e diferenciação celular
(SADICK, 2002).
Essa deterioração do tecido conjuntivo impossibilita a manutenção de uma
camada uniforme de gordura na pele, e a degeneração das fibras elásticas,
somada à menor taxa de troca e oxigenação dos tecidos, leva à desidratação
da pele, resultando em rugas.
Além da classificação das rugas, Richard Glogau desenvolveu uma
classificação do fotoenvelhecimento que varia do tipo I ou do tipo IV. Sua
escala fornece os seguintes parâmetros para avaliação:
Tipo II: a pele permanece lisa na ausência de movimento, mas durante o
movimento (sorriso, franzir a testa, etc.) aparecem rugas, presença de lentigos
senis e telangiectasias iniciais, mas sem ceratoses visíveis; afeta pessoas de
30 a 40 anos que precisam de maquiagem leve;
De acordo com Harris (2003) no envelhecimento os sinais começam a serem
notados a partir da observação da redução da elasticidade e conservação da
água, o que por consequência leva a uma pele mais rugosa e ausência de
maciez.
O autor reconhece o envelhecimento em três graus:
● Grau 1: Onde leva a uma mudança na cor da epiderme e uma mudança na
textura da pele.
● Grau 2: É considerado para alterações epidérmicas e dérmicas, ceratose
actínica e seborreica, agregando rugas.
● Grau 3: É classificado por rugas severas, pigmentação amarelada,
comedões, poros dilatados e rugas.
As rugas são sulcos ou dobras na pele devido à perda de elasticidade dos
estratos superficiais e à falta de hidratação profunda da pele, ocorre um
declínio da junção dermo-epidérmica, que, com o passar dos anos, a pele
perde a sua ancoragem. O tecido conjuntivo gradualmente torna-se mais rígido,
assim como as fibras elásticas e colágenas diminuem em número e função.
Rugas finas com alteração dermoepidérmica (grau II); e dobras e rugas
gravitacionais (ptose), com alterações dermoepidérmicas e subcutâneas (grau
III).
Existem inúmeras técnicas não invasivas ou minimamente invasivas que
buscam amenizar os efeitos do envelhecimento senil. que utiliza um rolo de
polietileno preso por microagulhas de aço inoxidável, ambas são semelhantes
à Micropunção – técnica que utiliza um aparelho dermógrafo com agulha estéril
e que, por meio da perfuração da epiderme, promove a indução de colágeno
acionando a cascata inflamatória.
Recursos fisioterapêuticos:
As técnicas para o tratamento do envelhecimento facial têm avançado muito
nos últimos anos, oferecendo muitas opções para melhorar a aparência das
linhas de expressão e das rugas.
Grande parte das técnicas não são invasivas, portanto não exigem interrupção
do trabalho e da vida social pela sua rápida recuperação.
> Galvanopuntura:
A galvanopuntura é utilizada para atenuar rugas e linhas de expressão.
Baseada nos efeitos fisiológicos da corrente galvânica é realizada com um
eletrodo ativo (negativo) sustentado por uma haste tipo caneta com fina agulha
concentradora de corrente, e um eletrodo passivo do tipo placa (positivo).
A técnica pode ser realizada de três formas: deslizamento da agulha dentro do
canal da ruga, penetração da agulha em pontos adjacentes e no interior da
ruga e escarificação, na qual a agulha desliza a 90° dentro do canal da ruga.
Independente da técnica utilizada, o que se deseja é uma estimulação química
dos capilares da pele, resultando em uma hiperemia ativa e aumento da
circulação local, que intensificará os processos metabólicos, a nutrição, a
função e a regeneração do tecido.
Sabe-se que das técnicas propostas, as que produzem um processo
inflamatório agudo fornecem um resultado mais rápido, visto sua importância
na regeneração tecidual.
> Iontoforese :
Consiste na utilização da corrente galvânica para a introdução de substâncias
no interior do organismo, mas para que isso ocorra essa substância tem que
ser iônicamente carregada.
Para a realização da técnica, inicialmente a área de aplicação deve ser
higienizada e deve-se escolher o tipo de eletrodo.
Esses eletrodos exigem uma intensidade menor durante o tratamento pelo
aumento da concentração da corrente.
O eletrodo passivo deve estar próximo à área a ser tratada, em forma de placa,
ou estar seguro na mão da paciente durante toda sessão, quando em forma
cilíndrica.
Algumas substâncias utilizadas para o rejuvenescimento facial são: ac.
hialurônico hexosamina (0,2%), poliéster sulfúrico de mucopolissacarídeos,
fosfatase alcalina, etc.
> Microcorrentes:
As microcorrentes têm como principal característica o fato de não atuarem no
nível dos órgãos, mas sim a nível celular e de micro-estruturas, produzindo
micro-estimulação e neuro-estimulação.
Além disso, há uma estimulação dos fibroblastos (produzindo colágeno em
maior quantidade e de melhor qualidade) e do sistema linfático, assim como de
suas funções.
A aplicação dessa técnica pode ser realizada de duas formas: manual e
automática. Na aplicação manual, o profissional movimenta lentamente dois
eletrodos tipo caneta previamente umedecida.
Ela é mais indicada para pessoas que dispõem de mais tempo e que
necessitam de uma atenção especial, por exemplo, pessoas em fase de stress.
Nesses casos, por se tratar de uma terapia mais rápida, possibilita a
combinação com outras técnicas (manuais e cosméticas).
Para realização da técnica é necessário que a pele seja anteriormente
higienizada e, nos casos de peles grossas, desvitalizadas e desidratadas, é
aconselhável realização de um tratamento prévio de hidratação, a fim de
melhorar a condutibilidade da corrente.

> Corrente russa:


A corrente russa tem sido utilizada nos tratamentos de combate ao
envelhecimento com o objetivo de prevenir a hipotonia fisiológica através da
melhora da circulação e nutrição tecidual.
Esses efeitos são atingidos com o aumento do metabolismo muscular,
promovendo um aumento da oxigenação e liberação dos resíduos metabólicos,
dilatação das arteríolas com conseqüente aumento da irrigação sanguínea do
músculo e estimulação de maior trofismo.
Sabendo disso, os pontos motores passam a ser idealizados como pontos
ideais para colocação dos eletrodos.

CONCLUSÃO

Foi observado no presente estudo que no processo de envelhecimento


ocorre alterações esperadas com o passar da idade, e que o uso de
abordagens fisioterapeuticas como a Galvanopuntura, Iontoforese,
Microcorrentes e Corrente russa para estimulação do tecido afetado
aumentando a circulação local e a quantidade de fibroblastos.

Imagens referenciais ao tema abordado:


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA et al 2023, O efeito da Fisioterapia dermati-funcional no envelhecimento facial cutâneo


uma revisão integrativa .Revista Scientia, Salvador, v.8,n.1, p. 84-97, Jan/abr.2023.
SOUZA et al 2007, Recursos Fisioterapêuticos utilizados nno tratamento do envelhecimento
facial. Revista Fafibe On line-n.3-ago.2007- ISSN 1808-6993

DUTRA et al 2013, Fotoenvelhecimento e fotoproteção na percepção de idoso. Fisioterapia


Brasil- V. 14, n. 6 – Nov/Dez 2013.

BARBARA et al 2017, Uso da micropuntura no tratamento de rugas. Fisioterapia Brasil 2017;


18(4)z:481-488

MONTAGNER et al, 2009. Bases biomoleculares do fotoenvelhecimento. An Bras Dermatol.


2009;84(3):263-9.

Aguiar et al, 2017, Fotoenvelhecimento nos diferentes grupos étnicos. Revista de iniciação
científica, tecnologia e artística. Edição temática em saúde e bem estar. V.6; n.5 – Abril de
2017, São Paulo.

DIAS et al 2022, Uso de fotoprotetores como prevenção do fotoenvelhecimento e do câncer de


pele. Anais do 24 simpósio de TCC do centro universitário ICESP.2022(24);136-146.

SILVA et al 2017, Radiofrequência no tratamento de rugas: uma revisão integrativa. Id on line


Rev. Mult. Psic. V. 11,n.39.

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