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UVBHU Albuquevul8
PORTO)
IMPRENSA NACIONAL
DE 8
AYMR VASCONCELLOS
Rua da Picaria, C5
Soio
.' ..
, )
ARITHMETICA
E
G EI) M ET-R IA
PARA O ENSINO DA 1.• CLASSE (1.º ANNOJ DOS LYCílJS
De conformidade com os prográmmas
approvados por Decreto de 3 de Novembro de 1905
POR
JAYME VASC0NCELL0S
Rua da Picaria, 35
1910 j
j
j
1 '
ARITHMETICA PRATICA
.l
Fí
1
l
, PROGRAMMA OFFICIAL
' t •
,. Numeros inteiros
•,.f ,
!"
CAPITULO I
§ 1.º
A E B
1 l1111
c D
,/
...
1
11
EXERCICIOS
8+4=12
Typo do calculo
9203
73215
2126
2bíl71
128
Somma 104742
'1
21
EXERCICIOS
§ 2. º Subtracção
12-4=8
36786 ll 36783
13245 13845
Differença 23541 Differença 22938
n
,l
1
tiver menos algarismos que o maior, os algarismos que
faltam podem substituir-se por zeros, mas é inutil escre- -
vel-os.
0
9 9 (19) 9 9 9 (IO)O
349 1 54 9O
651 84610
EXERCICIOS
24.
Effectue-se sobre um numero qualquer de tres alga-
rismos, em que os dois extremos são differentes, a seguinte
serie de operações:
escreva-se esse numero invertendo a ordem dos seus al-
garismos;
effectue-se a differença dos dois nnmeros;
escreva-se esta differença invertendo a ordem dos seus al-
garismos;
ajunte-se este novo numero áquella differença.
O resultado d'esta ultima operação é sempre 1080, qual-
quer que seja o numero que primitivamente se tomou, com-
tanto que os seus dois algarismos extremos sejam differentes.
§ 3.º Multiplicação
' 1
, i l
1X 8 =8 e OX 8 = O.
31. Com o o multi plica dôr expri me o nume ro de
par-
cellas iguae s da somm a, o meno r valor que póde ter é 2. Mas
é conv enien te consi derar ainda como casos de multi plica ção os
do multi plica dor ter o valor 1 ou zero; e estab elece -se, por
definição, que,
8 X 1 = 8 e 8 X O= O.
3 X 1, 3 X 2, 3 X 3, 3 X 4, 3 X 5, 3 X 6, etc.
ou
3, 6, 9, 12, 15, 18, etc.
H2
,
I
bem sttbmttltiplus
Os factores d'u m producto dizem-se tam
los de J f) .
do produc to ; assim, 5 e 3 são submultip
I' -~ 6 ;. 1 ~ a -4 D... Li 7 8 o
- - - - - - - -
,...:11.'4! /)
1J ·1 -
2
3
4 6 8 10 12 14 16 18
- - - - - - - -
6 ü 12 l õ 18 21 2.J. 27
·,1 ir g -
-
4-
D
- - - - - - -.,·)2 -
8 12 lü 20 24 28
- - - - - - - -4n
lU l ó 20 2ü ao 35 40
- - - - - - - -
au
,
1
)
y). i 1 0 ",
-
6 12 18 24 i30 au 42 48 5-1-
- - ~
7 14 21 28 Hõ 4-2 49 5ü 6H d
- - -!j•) - - - - -
1
-
: ) L/ lG -24 -. .., -40 -.J.S -56 -64 ,72
yr; t g-1-1-
8 -
- - < ,.,.
~ 18 27 HG 45 64 63 72 - 81
f •
' 1 \.--
Í
1 1
f1LUner~s dígitos
A pri me ira linh a horiso ntal contém os
.,
e_ as o~t raq to l nhfs ~or i~o n-
1
1 i
.
y
esc
(j
cip tos na sua ord em nat ura
taes conteem os num ere s cor responded
\J
de vezes que indica a ordem da lin ha
l,
tes, lrpctkios• o num ero
'11 oris ontal ; de sor te que
pro duc to, por ex...emplo 7 X 5, procura-se ,~a Ji ..!
1 _(f par a obt er um
· ··so ~a l que começa por D o num ero
que pertence a co-
_ - nhfC ~
1
.J _
1 7, o qual é 3i>. Tambem se
•
I { I L.·
4215 X 100 0 == 4215000
1V,1 ~
, l34 . Multiplicação de um numero qualquer- por um ou-
tro numero digito. - Sej a 342ti a mul~iplicar por
5: é rep etir
as 6 uni dad es do mu ltip lica ndo 5 vezes,
o que faz
30 uni dad es . . . . . . . . . . . .
as 2 dez ena s do multiplicando 5 vezes,
. ao,
o que faz 10
dez ena s . . . . . . . . . . .
as 4 cen ten as do mu ltip lica ndo õ veze?,
. . •
o que faz 20
100,
l
cen ten as. . . . . . . . . . . . ~
. . . 2000,
os· 3 milhares do multiplica ndo 5 vezes,
o que faz 15 \
mil har es . . . . . . . . . . .
. . . 15000,
e jun tar este~ pro duc tos par ciaes, que se
enc ont ram
na taboa de mu ltip lica ção ; obt em -se o pro
duc to. 17130.
Na pra tica jun tarn -se os pro duc tos par ciae
s á med ida que 1
se vão form and o, e dá-$e ao calc ulo a seg
uinte disposição: J 1
/Q J f tJ JO
Lr r'J ✓i 2V ü
/ ] · Pro dud o 171 30
'
1
\ quantos ha á direita do dt'to algarismo.
341
286
2046 • . produc to parcial de 341 por 6
27280 . . > > » l> » 80
68200 . . » > > > » 200
97526
341
286
2046
2728
682
97õ2ô
Typo do calculo
341
2086
2046
2728
l:82
711326
9752G
utasse-
Seri a preferivel, com o fez nota r Lag rang e, que exec
tem a van-
mos a mult iplicação por este mod o, pois que elle
ades mais
tage m de faze r logo conh ecer os alga rism os das unid
gran des nu-
elev adas do prod ucto , que são na mult iplic ação de
do pro-
mer os o que ordi nari ame nte mais inter essa conh ecer
duct o.
2.ª Se os facto res term inam em zeros, faz-s e a multipli-
á direi ta do
caçã o dos num eros sem os zero s, e ,esc reve m-se
factores.
resu ltad o obti do tant os zero s quan tos ha nos dois
27 é
Exe mpl o : 378000 X 2700: o prod ucto de 378 por
10206; o prod ucto pedi do é 1020G00000.
mul -
3.a Se o mult iplic ando tem men os alga rism os que o
que d'est e
tipli cado r, conv ém inve rter a orde m dos factores, pois
mod o escr evem -se men os prod ucto s parc iaes .
3 9 . Propriedades da multipl
icação. -V er ifi ca -s e pr a-
tic am en te. que, po r ex em plo ,
õX 3X 7 7 X 3 X 5; =
üX 5X 2X 7 G X 10 X 7= ô X 70; =
isto é :
1.0 O producto não 1nu da qteando
se inverte a ordem dos
factores (pr op rie da de commul.
'ativ a) ;
2.º O p1·oducto não mu da
quando se substituem al gu ns
dos f actores pelo seu produc
to ejfectuado (p ro pr ied ad e 1
cia tiv a). as so -
O em pr eg o pr ati co d'e sta
s du as proprie da de s dá
prov a da multiplic aç ão ; inv um a
erte-s e a or dem do s fac tor
ma -se ou tra ve z o pr od uc es e fo r-
to, qu e de ve se r igu al ao
ob tev e. Se os fac tor es sã o qu e se
ma is de do is, ex ec ut am -se
co m alg un s d'e lle s, e faz - se pr od uc tos
o pr od uc to de to do s, qu e de
igu al ao qu e se obtev e. ve se r
ÜBSERV AÇ Ão . - A pr ati ca da pr o pri ed ad
e as so cia tiv a da
rnultiplic aç ão tor na , em ce
rto s ca so s, ma is ex pe dit o
do pr od uc to . Ex em pl o: o ~a lcu lo
õ X 2 == 10 e 2õ X 4 = 100,
e ter em os de po is á ca lcular o pr od uc to final
' r
r1 { /J
~--- 0 L( ---- ~~ERCICIOS
t-
j,
letras por linha, quantas letras tem o livro
1
i § 4.º Divisão
1
40. Definições. -Sob dois ,aspectos se póde encar ar a
operação da divisão, que litteralmente significa decomposição em
diversas partes : 1.º dividir uma grandeza por u.m numero in-
Jr teiro é decompor a grandeza em tantas partes eguaes quant as
il:,. as unidades d'~sse numero; exemp'lo, dividir 20 metros por 4
é decompôr 20m cm 4 partes iguaes; 2. 0 dividir uma grand eza
por outra grandeza é medir a primeira por meio da segunda
tomada com unidade; é determinar o numero de vezes que a '
primeira contém a segunda; exemplo, dividir 2Om por õm é
c1char o numero de grupos de f.m em que se póde decompõ1·
20m. Nu primeiro aspecto, procura-se o valor d \1ma das partes
em que a grandeza se decompõe: õ metros no exemplo. No
I
J
I
40
D= dX q + r,
1
1
subentendendo-se que r é menor que d.
1
=
No exemplo, 23 4 X 5 3. +
4 3. A divisão indica-se por dois pontos (1), postos· a
1 •
separar o dividendo do divisor, ou por um traço sobre o qual
se colloca 'o dividendo e por baixo o divisor. Assim 23 a divi-
dir por 4, escreve-se:
23
23 : 4, ou
4
'
44. Casos simples da divisão em que o quociente tem
um só algarismo. -O quo'ciente tem um só algarismo se es-
crevendo um zero á direita do divisor, isto é, multiplicando o
dtvisor por 10, o numero resultante fôr maior que o dividendo.
562;38 1 7853
54971 7.. . quociente
Resto • . • 1267
1
~ 43
1
56238 17853
1267 7
sem ensaios.
tem tres algarismos, por que 63210, 632100, são menores que
o dividendo, mas 6321000 é maioi" que elle.
REGRA, - Escreve-se o divisor á direita do dividendo, sepa-
rando.-os por utn traço vertical, e passa-se por bai.~o do divisor
t'11l traço horisontal, debaixo do qual se escreve o quociente. Se-
param-se á esquerda do dividendo os algarismos necessa,·ios para
se formar um nwnero que contenha o divisor; é o primeirc, divi-
dendo parcial. Divide-se este dividendo parcial pelo diviso1· ( 44,
2.º caso): esta divisão dá o primeiro algarismo da esquerda do
quociente. Multiplica-se este alg·arismo pelo divisor e subtrahe-se o 1
'
produclo do primeiro dividendo p,n·cilll; á direita do resto, escre-
ve-se o algarismo do dividendo seguinte ao primeiro dividendo
parcial, o que fórma o segundo dividendo parcial. Opera-se com
este dividendo parcial e.~actamente como se operou com o primei-
ro; obtem-se o stgmuio algarismo do quociente ; e continua-se atl
,
se terem empregado todos os algarismos do dividendo. O ultimo
resto é o resto da divisão. \
Quando algum dividendo parcial é menor que o divisor,
escreve-se 1t111 zero no quociente, e baixa-se o algarismo se-
'j
1
1 1 gteinte do dividendo para formar outro diviàenio parcial.
Exemplo: · 1
1.º Dividir 47856;32 por 6321.
Typo do calculo
1.0 dividendo
__
parcial
,_,
47856.32 16321
44247 757. parte inteira do
quociente.
1.0 resto . . . • . 3609
2. õ di vid. parcial . . 3609 3
3160 5
2.0resto • . . . . 448 8
3. di vid. parcial . •
0
488 82 • 1
442- 47
resto final. . . .. • 6 35
~· 1
1
45
1-
1
ri
(Com as simplificações Indicadas, n. 0 44, na formação
dos restos parclaes)
J
47856.32 6321
l 3609 3 757
1
44882
Resto •. . 635
1. 898.8186 596
1
2.º divid. parcial . .• . 302 8 15080
3º
t • '» » . . .. 4 81
4.º l) ~ .... 4 818
Resto ... 506
,
ros tem tantos algarismos quantas as unidades da differença 1
1
I
'; 4H
683256 52ÕÕ
163 131
72
Resto. .. 2056
D >
22451HH2 ... 6 >
261930564 . •. 7 >
2993 4921 6 .. . 8 >
t
336767868 ... 9 >
'
Pela tabo a deter mina -se imm ediat amen te o maio r multiplo
'
do divisor contido em cada dividendo parcial, o que dá , 1
logo l
l-
cada algarismo do quoc iente sem ensa ios; e não ha a
/
t
fazer
senã o subtracções. _ /
1 '
47 . Prova da divisão. - Para se verificar uma~ ivisão, 1
1
tirando-lhe a prov a que antig amen te se cham ava real, mult
i-
plica-se o divisor pelo quoc iente e junt a-se ao prod ucto
o
o
resto ; se a som ma dér dividendo have rá muit a probabili
dade
. de que a divisã~ foi bem feita. Sube nten de-s e que o resto
é
menor que . o divisor. 1
No exemplo 1.º do n. 0 45 a prati ca da prov a é:
' 1
6321
7õ7
44247
31605
44247
4784997
635
4785632. . • igua l ao dividendo.
I
i '
1
J
48
t \
1~ 1\ 1,
1\,
'1
EXERCI CIOS l
1 1 1
l
\
óO
1 1
J
1
' 1
,1
1
1
,·
CAPITULO III
1i
\~ Exercidos de calculo mental
\
I
I
õ3
~'
,~- C..\PITL"LO IV
1
1
Expressões numericas
~1 li
11
úl. Qu~ndo se quer mostrar como um numero se fór- \.
ma por meio de outros numeros, indicam-se, pelo ernprego dos
respectivos signaes, as operações, que se devem fazer ·sobre 'es~ 1
tes numeros para obter aquelle outro; essa indicação chama-se \
1
uma e:-cpressão nrwurica ou formula n1,mcrica. Por exemplo: 1
, ·,
é uma expressão numerica.
, A numeração representa os numeros por urna expressâó
numerica especial,. que é a de uma somp,a de algarismos ·digi-
".1
r
n4
,,
1
faz-se a addição 36 +
1 7 e a subtracção 48 - 6, e obtem-se
a nova expressão numerica equivalente
1
1 53 x 45 + J8 X 42,
5 + 7 ::--:: 48 - 36.
. ~ .,....
' 1
5 + 7 < 59 - 36.
,' ,
1
-·-~ - - - - - - - - - -- -- --
57
,.,,_ ..,
P" .... ,
' ]
:>1 54. Um taberneiro mist urou 90 litros de vinho, de
80 ~
réis o litro, ~om 120 litros de vinh o de 110 réi~ o litro, .e
76 litros de 90 réis o litro ; a quan to lhe sae o litro da mist
com d
ura? S '
(\ 55. N'um a cidad e de 9405 0 habi tante s, a cada 16 ho-
mens correspondem 17 mulh eres; quan tos são os hom ens
e as ,.1
mulheres ?·,A J., 1 1 .;
· i _.
·) 56. N\un a fabrica para cada 3 hom ens emp rega m-se 7
mulh eres e ó crea nças : send o 25õ o total dos oper arios ,
quan -
tos são os hom ens, as mulh eres e as crea nças ?
· (; 57. Um tabe rneir o rece beu 4$40 0 réis de vinho que ven-
deu a 110 réis o litro ; depo is vend eu 30 litro s do mesm
o vi-
nho a 105 r~is o litro ; o resto _foi vend ido ~ ~ó réis, ~pµr
ando
ao todo 9$4õ 0 réis. Qu~ nto vinh o tinha _o taber neiro ? ... ~
58. Duas fontes, deita ndo agua junta men te, ench eram
um rêservatorio, de 6400 0 -litros de capa cidad e, em 32 hora
I' s;
'
1 uma das fontes por si só ench eria o res~ rvato rio em 40 hora
~ s.
Quan tas hora s a outr a fonte por si só gasta ria a ench er
o re-
servatorio?
'
59. Um barb eiro receb e 60 réis por cada barb a que faz,
e 120 réis por cada cabello que corta ; n'um dia apur ou 1$00
0
réis fazendo mais tres das prim eiras oper açõe s que das
se-
gund as. Quan tas barb as fez?
60. Em cada minuto a roda d'um moin ho dá 40 giro s;
a cada giro da roda corre spon dem 7 giros da mó; e de
cada
120 giros da mó sahe moido um kilog ramm a de trigo.
Que
tempo se gasta para mp er 2õ90 kilog ramm as de trigo ?
61. Tres pess oas com eçar am a joga r, tendo ao todo réis
13$200; uma ganh ou ã ·outr a 1$20 0 réis e 480 réis á terceira,
e n'esse momento tinha m toda s tres a mesm a quan tia. Quan
to
tinha cada uma ante s do jog9 ?
' ' ,/
! G : .J.~-rt" .: · o/ Yo i,,~t' . ~
-'f!
1
CAPITULO V
l
1 Potencia
2 X 2 X 2 == 8.
\
j
(' 55. A potencia d'um numero fica completamente de- i
terminada quando se dá esse numero, que se chama base, e se
indica o numero' de vezes que elle entra como factor, o~~ual
I se chama expoente ou grau. Assim na 4.ª potencia de 2, ou
1
e
213
I J ,'
. ) ' ;
2.º O ql)ociente de duas potencias da mesma base é.uina
• I
üO
27 : 24 = 27 - 4 = 23 .
/ 1 3.º O product o de duas potenci as do mesmo grau é uma
potenci a do mesmo grau cuja base é o product o das_bases das
potenci as factores .
Assim
ora,
36 = 33 X 33 = 27 X 27 = 729,
3s = 33 X 32 = 27 X 9 = 243;
consequentemente
i
311 = 729 X 243 = 177147.
\
(3')s =
34 X 34 X 34 X 34 X 34
= ·3 4 + 4 + 4 + 4 + 4 ( 27, J. o) = 34 X 5 320,
= t
....
'0
b
1
CAPITULO VI 1 '1
por , l O da de resto j
» 100 ) l) }) 23
> 1000 » » > 023 = 23
:, 10000}) , » 7023
> 100000 > :, > 57023
1
60~ O resto da divisão d'um numero por 5 é o mesmo
que o resto obtido pela divisão por 5 do algarismo das unida-
des do dividendo. Por exemplo, o resto da divbão de 24567
por 5 é o resto de 7 : 5 ou 2; o re~to da divisão de 24f;60 e
24565 é z-ero.
Os nume1 os ,terminados em ze:·o ou 5 são os unicos nu-
meros exactamente divisíveis por ó.
~
1
U; este resto devç ser igual ao que se obtem da divisão da
som ma por 9. Por exemplo: tira-se a prova dos nove á
somma do exemplo do n.º 15, determinando o resto da som-
1
( ) O persa Avicenne (Abou-Ali-Al-Hossein), 980-1037, foi 0
primeiro que indicou esta especie de prova das quatro operações
,1
,_
~ ~------------
ti-!
ma 5 + + + a+
O 1 2, somma dos restos das parcellas, o
qual é 2, e vendo que é es te mesmo numero o resto da somma
104672.
resto do producto
dos restos
resto do producto
j
l
J
primeiros, junt ando ao producto o terceiro, e dete rmin
ando o
resto da divisão d.a somma por 0 ; deve achar-se o mesm
o resto
que se obtem pela divis ão d o di v~de ndo por 9.
Na divisão do exemplo I do n.0 4õ, os restos do divis
or
e quociente são 3 e 1 ; o resto de (;3 X 1) : 9 é 3; o
resto da
divisão dá o resto õ; o resto de (;~ + 5) : 9 é 8; o resto
do
dividendo é tambem 8.
•
l . 69 . ÜBSE RV AÇÃO. - A prov a dos nove não é segu
ra. '
Vê-se nos seguintes exemplos da mult iplicação, cujos
resu lta-
dos , estão visivelmente errados, que a prov a dos nove
não ac-
cusa o erro.
\
~ .
... 2315 II 236
I 2õ3 6200
i 6945 472 \
'
11575 1
e
4630
4648250 * - 1416
14U3~
*
1/1 /
\
Sempre que o erro n'um a oper ação não altere a som ma
dos valores de figura do resu ltado obtido, ou que a
altere au-
gmentando•a ou diminuindo-a n'um multiplo de O, a prov
a dos
nove não' accusará o erro.
5
,
CAPIJULO V II
I
{
í
'
67
/
' f ,
o~ 70 {!)1 3U &30 5i7 70'J 837 H)()!) H5{ f~:)j t~i9 f 607 {7;;9 {933 ~9 um
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~ '1l!:
- H tO{ .!!l 337 46¾ 601 í39 881 lOJI H81 13!9 ·1467 !G~t t789 i979 ~{39 ti93
na
~~ ,3 {3 {03 347 463 607 743 883 l03J U87 fZ~I HS!) i697 {801 1987 !{Jl H97
~~ ::
l07 ~7 ,W) 667 6t3 75! 887 f039 H93 {397 1493 !637 tSU 1993 !i37 !309
1
rn,9 unt tJM u90 1657 tsia 1001 ! tu ~u
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A ' ~ \ 67 t i3 S83 431 563 683 8!9 083 H l7 1!83 1447 1:i83 i74l {90; !08t !3!i3 !389
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"' ~ \1
"~ (} , 73 481 307 4:13 5H 701 853 997 H29 t201 1~ã3 't60l ·1753 t 93t í087 '.!~67 ~W
'
16 4 2 3 t
24647 151'9 343 147 49 •
• 1
9457 ,147 49 o
343
1 2 2 2 1 .. 1 1 11 ] li
756. 353 221 93 35 23 12 11 ,1 .J
221 93 35 23 12 11 1 o • .J
do d'este modo é o
rem todos os utmzeros dados. O m . d. e. obti
m. d.. e. dos nume1'os dados.
com eça r pel os
Na pratica d'es ta reg ra, ha van tag em em
doi s men ore s dos num ero s dad os.
tro num ero s 270,
Exe mp lo: Det erm inar o m. d .. e. dos qua
210, 774, 84;3.
m. d. e.
' 6
m. d. e.
'1
1
m. d. e. 3
são 144 e GO, pelo menor , que é ~; e, como agora estas divi-
sões se fazem exacta mente , B é o m. d. c. procur ado.
Propriedades. - T odo o divisor do m. d. c. de muit os
numer os, e sómen te elle, é diviso r comm um d'esses nume-
,ros.
Dividi ndo os numer os pelo m. d. e. os quocie ntes são
primei ros entre si.
48 56 86 ló
m. m. e.
V 336
m. m. e. 144-J.8
jO
.,
•
m., m. e.
t 72240
1
1
O m. m. e. dos qu atr o numeros
é 72240.
1 OB SE RV AÇ ÕE S. - 1.u Se o maior dos numeros
divisivc l por todos os outro
dos. Po r exemplo : o m. m.
s, é esse o m. m. e. de
dados fôr
to -
1
11 e. de 2, 3, 4, 6, 12 é o nu -
me ro 12.
i
! ' 2.2 Abrevia-se o calculo do
m. m. e. qu an do se rec o-
nhece qu e alguns dos nume
ros da do s dividem exactamen
alguns do s ou tro s: sup'primem te
-se en tão aq uelles su_bmultiplos
e ca lcula- se o m. m. e. do s ,
numeros restantes. Por exemplo
o calcu lo do rn. m. e. de :
Typo do calculo
360 = 2 X 2 X 2 X 3 X a X 5 = 23 ·x 132 X 5.
OBSERVAÇÃO. - l,o. Um numero não póde , ser decom-
posto em factores primos senão por uma unica maneira: Isto
é~ para que dois productos de' factpres primos sejam iguaes é
'
necessario e sufficiente que elles sejam constituídos pelos mes-
mos factores, com o mesmo expoente, respectivamente, nos
dois productos.
2.o. Uma potencia de 10 decomposta em factores primos
é sempre o producto de duas potencias de 2 e 5, cujo grau é
~
o da potencia de 10.
Exemplo: 10' = 24 X õ~.
nttez !'::nz a ,
73
~
. X 52
~
75 . Applicação á determinação do m. d. e. .e do -~
m.
m. e. de muitos numeros, e á divislbilidâde. - Obtem-se
fa-
cilmente o m. d. e. de muitos numeros pela decomposição
dos
numeros em factores primos.
~ REGR A. - Par a achar o man mo divisor commttm de mui -
/ tos numeros, decompõe-se estes numeros ·em factores
primos, e
form a-se o producto dos factores prim os comm.uns,
dando a j,
cada 1,m o seu menor ezpoe'!'lte.
Exemplo: Achar o m. d. e. de 792, 864, 936, .___ __
Estes numeros decompostos em factores primos dão :
24= 23 X 3
30 = 2X3X5
45=32 Xõ
18 == 2 X 32 ;
1 1
23 X 32 X õ == 360.
1
EXERCICIOS
,
\
\
CAP {TllE ~ I
-. - ,... ' .-
Fracç©es G>rclinarias
t
cipa l
Vê-s e que, tom ando a part e alíq uota da unid ade prin
ime, é re-
para nova unid ade, a gran deza que uma fracção expr
da fracç ão .
pres enta da por um num ero intei ro, o num erad or
tom ando a
Esta obse rvaç ão é imp orta ntíss ima. No exem plo
esen tado
hora para unid ade, o temp o que se cons ider a é repr
por 5 (hor as).
l. eve- se : ·
\
soht al. Por exem plo, a frac ção acim a indi cada , escr 2
or e
Para Iêr uma fracçijo, enun cia- se prim eiro o num erad
r.
depois o deno mina dor segu ido da term inaç ão ávos
. Ha exce -
pção a esta regr a de leitu ra para os deno min ador es
2, 3, 4, 5,
se:t:tos,
6, 7, 8, 9 e 10; diz- se meios, terços, quartos, q"intos,
setimos, oitavos, nonos e decimos.
Assim,
1 3 2
2'
-,
4 9'
3 u 7 etc.
,1 100' 100 0' 10000'
,
78
Assim,
7 9
7= 1, 9
== 1, etc.
1
22 _ :3 + !_
7 -- . 7
28 15
4=7, 1r = 5.
79
80
3 3 X 2 6 . 12 12: 4 3
-7- - 7 X 2 - 14' s- 8:4-T
CI
2 8 16 6
3 == 12 == 24 == 9 == etc.
30 : 15 2
óóó : ló - 37'
2 4-
3 e~ -
semana 19,
,..
'
,ta tre r li.
')O
. Rd
e uzir ao mefsmo aen
"'~
Lü a ; omlna' dc,r tts- fràcç~es
7L
T ó 3 :-l
-, 8, 4'
do ~ '
\r a
temos as fracções respt... i va ment~ ·.
.~.<!i~Úva.llº tes
õX8X4X 6 3X 7X 4X 6 ~X 7X ~~ 1X 7X SX4
7X 8X4X 6' &X 7X 4~ J ' 4X 7X
.. \
8x \t' 6x 7X 8X 4,
I
1:369$ 10
960 504 :el a pa rte
1008
1344 1
US4;- ' J ;., 14. : .4
1 '
~
R RGRA, - • Para r edu :iir-J'ff ~it as fr ac ~ ao me
·1 nador, ,JuJtiplicam-se os a~~•r mo smo tl#IUnni-
s<• ~ uma peló''Jllr•-
cto dos denominadores de ll/tM4f 11,s
oMài,1.
\
82
8 4 ~
i$' 6'
estas frac~ões reclu~id~s á expre~são n) ais simples são
~ .
~ •.,.. 4· 3
·· · "'-
,
_,; \.
9 '• · / \-,
~.
•>
3'
t~â O qllP
_ , . rner ·
1
-
,~4X5
, 45 ' 4õ ,
• 1
2 X 1õ
45 ,. -
ou l
• ,eJa a si!,
cção simplil I
'
,..\ 1
27 ' 30 1 '
~· 45·
' , .
OIJ3SERVAÇÃO , - Os prod ucto s · dos d
enominad
resp ~ivos quocie_nte~U•.são sen,ipre o m. m. e., ores
1 pelo s
achado de
ante mão. / ""
I
)
L
..
83
.
·'
86. ~ reducção a o mesmo denominAdot peil ,l,tte com- . l.
parar entre sno valor de muitas fracções: a fracçãC' que cor-
responéi~ "ã de maior numernd()r depois da reducção, e a
1 ' ,.;~_,_ ,
t--1
I
/
EXERCI CIOS
\
11 "- 73. Um negociante tinha um capital de 6:164$100 1
! ~ ~
' ,'•
/
1
' .
CAPITULO 1l
u \
..,r
,...,
~
---
-::
1 2 3 •1
7t 7· 7' 1
.r t'
é o mesmo que . addicionar' 1 setimo, com 2 setimos, com 3 seli-
+
mbs, o que' dá 1 2 + 3. ou 6 setimos; e assim
..1
l
_./
1 )~·
✓
V
-, 85
/
·c u~d a r ia s d
ifferentes. R
procede-se eduzem-se
,· como n o 1 .º a o mesmo
denomi11ad
E x e m p lo : a c a so. or, e
ddiciona r as fracçõe
s ,;
2 ,.:!
4 2
5' 7' ~-
Reduzindo-a
s n o mesm
l
o denomin
ador, temos
' , f.
42 60 70
105' 105' -
10 ·
e assim 5' .
t •• •
, 1 '
1
2 4 2 42 •
1 •
i 5 + 7 + i3 = 105 + 16005 + IO70õ
_ 42
-
+ 6 0 + 70 _
105 172 - - 1
- 1 0 5 - 67 '
105
R EG R A , -
denominador
P a r a addicio
nar fracções
,
,. ..
~'se teem de reduzem-se
depois os ·nu nominadores ao m'tsmo
meradores, dijferentes,
commum. dand_o a es e sommam-s
ta somma o e
denominado
Ü BSE R V A
ÇÃO. - N
r
p r e g a r o me a p r a ti c a d a r e g ,
nor de n o m in ra, convém
ador c o m m sempre em
um. •
8 9 . Se as
se primeira p a r cellas s ã
o numeros
-
mente· a s fr m ix to s , a d d
s o m ~ a , se acções, e x tr ic io n a m -
o s ~ouver, a hem-se os
dos o u m e r o e ju n ta m - se in teiros a esta
s mixtos. E x e s s e s inteir
e m p lo :· ' os aos inte
0
iros
a somma
das fra cçõ
es e
6~ 29
4 0 = 1 40;
i
86
2ü 29
(9 + 11 + 1) + 4Õ = 21 40·
ti
OBSERVAÇÕES. - 1.
0 A somma d'um inteiro com uma
fraccio-
1 fracção, ou numero mixto, póde ser reduzida á forma
mina-
naria, cujo numerador é o producto do inteiro :· -lo deno
1
dor da fracção augmentado no num erad or d'esta,
e o deno mi-
nador o mesmo da fracç~o._
'
4
Assim,
3X 5+2
I
2 17
3+ 5= -o =-=o-·
~ +5 + íl _ 2 + 5 + 11 _ 11 + 2 + 5 _ !! + ~ + 57'.
7 7, 7 - 7 - 7 7- 7
I ( 'l r
87
' .
..
li '
2
,,. 28
2
7- 12 = (28 - 12) + 72 = 16
7
;
I
I 1•
L
3 2 (3 2) 11 11
2015-7 = 20+ 5 - 7 = 20+35 =2036
•
Exemplo 2.º .h
1) 5 4 õ
. 1
] ,º ~ - 4
5
ú = 14 + ( ! + ~, - 4 9 = 14 3 - 4 9
·--- -- õ) =
~
= (14 - 4) + ( -4· - - 10 7- ·
3 9 ~·
.L
- . 7·
= (15 - -J) -i_- ( !:-
_;> 7)
= 11 29 ;
~
(r
,
.
1
\si ~) \ ,
1_~ - 4 9 9
f
4~·
}- - =
2
a
3
- -
a
2
-=· ·
3
1
a' j
~J
I
} .I
- .'
r
R8
EXERCI CIOS
~-
(3 + 9 ó4 + 10
11)
-
(2
+ 7 13)
20 ;
.2) --(12 _ R).
r ,
(343 + 11U _ ·ó . 10 4
2.º Multiplicação
§
' IJ : \
D9. 1.° CAso. - O_multiplicador é um num.aro Intei-
ro. - A operação conserva o
mesmo sentido e definição que
tem nos numeros inteiros: calcular a som ma de tantas par- .
cellas iguaes á fracção multiplic~ndo quantas são as unidades
do numero inteiro multiplicador. • 1
ó
18 X
3
=
ó
18:3
ó
6º
f
Exemplo 3.º:
1 ~
' ·} 13 13 -13
-4 X 4 = - = - -13:
1 4:4 1 - '
1,..:.
isto é, multiplicando uma kracção pelo seu denominador obtem-
f 1 se para producto o numerador.
..1
O~~ERVAÇÃO. -Um numero frac~ionario ~3 representa pois
,,
' , o qua.czente completo da divis~o de 13 por 4, pois que
multiplicado pelo divisor 4 dá o dividendo 13. É . isto que
justifica a notação das fracções servir tambem para signal da .
'1ivisão.
1( 1 {
J
·-- ' \
90
3
20 x 5 = (20. : 5) X 3 == 4 X 3
1
= 12.
,
Exemplo 2. 0 :
3 _ . · 7 7X 3
7X ==(7 :o) X3 = X 3== 21
5 .
0 5 (l.º cas o)=
5
' da fracção.
Exemplo 3. :
0
·,
2 1 3
.
T) X -7 . .
• • J
• f
91
., unidade.
1
~.ª A multiplicação por uma fracção -Propria dá sempre
1 •. [ um producto menor que o multiplicando.
1 3.ª Para justificar o emprego da palavra multiplicação
/ t '
l (t•I' no caso que vimos de tratar; consideremos uma questão de
1
'! uso pratico. .
t
1'
,,l Supponhnmos que o preço de 1 metro de panno é ·to da
libra. Para obter o custo de 3 metros, é necessario repetir 3
1· fo .
vezes o preço ttpitario ~a. libra ou multiplicar, no _prim~-
. fo
tivo sentido da palavra, por 3; para obter o de i de metro,
dividir o preço u;1itario por 5; para obter o preço de } do me-
r· tro, tem de se procurar primeiramente o preço de ! do metro,
e depois repetil-o, (multiplicai-o) por 3. São manifestamente
tres casos ~a mesma questão: «achar o preço de certa quanti-
' . dade de panno, conhecido o preço de certa unidade d'e/le>; e,
posto que a operação varie de um para outro caso, sendo, ora
uma multip1icação, ora uma divisão, ora o conjuncto d'estas
duas, convém, pois que. a questão é sempre a mesma na essen-
cia, conservar á operação arithmetica o nome que lhe corres-
ponde no caso mais simples (o primeiro); e assim se dirá:
Multiplicar por ¼, em vez de se dizer dividir por õ.
Multiplicar por ·; , em vez de se dizer dividir por 5, e
mttltip!icar por 3 o quociente.
D'este mod<;> desapparece a distincção dos tres casos da
questão: e pode-se dizer que pai:a obter o preço de certa quan-
ticiade de l,lma mercadoria (panno por exemplo), multiplica-se
o preço da unidade da mercadoria pelo numero que represe~ta
essa quantidade, referido á mesma unidade.
92
t
~~
_, 1
·
'1 l -::-
"'/
ó 3 =11·
2 17 .. 4
ti7=1 ;
46
1 j'I
1
/'i' l
é o producto na fórma de numero mixto.
,,
Exemplo : ~ I e; l
rL. < /7 '
(
r 2 .4 - + ~"""- 128
l
1t_
L :- • ó 11 e::: 3 X ó
1</
nos. <z. t.( 1-
~
/ ó t
lj, '1---;; ~ - . 11 1,_- e . . . -1<1--; J
·1 , , j l1
, ,._ • .,.__ - - --~· - · ____
IIJ
93
.
Por exemplo : se o protjucto das fracções está indicado.
por
2X 4X 6X 9
'
-------,,-------:-
5 X 3 X 11 X 4
2X6 X3
5 X 11 '
sem have r agora mais divisores comm uns aós dois term os; e
óbtem -se promptamente
j1 • '
36
õ5
2
3X 7- X 8
õ 11 2 X õ X 11
= 3X 7X 8 =
-
õ X 11 X 2
7X 8X 3
õ 11
= 7X 8
2
♦
X 3;
~x~ x11 =2X óX 11= 2X (óX l'l) _.~ (óX ll)
3 7 8 3X 7X 8 3 X (7·X 8) - 3 X (7 X 8)
,z
'
94
23 14 7 . 2 1 1 1
como
28 = 28 + 28 + ~8 = 2 + 4 + 14'
132 X 28
. X (1 + 1+ l-!1) =
2a = 132
2 4
. 1 1 1
= 2 + 132 X 4 + 132 X
132 X (propr iedad e
14
distrib utiva)
metad e de 132. . . ..
. . . . . . . . . 6G
um quart o de 132 é a metad e de 66 .. . 33
...
1
~ de 132 é um setim o da metad e 6G . . 9 1-7
~
108 1-7
(õ2)4== 625;
16
etc.
l'·
5 17 112 ,.. 225
8X 4; 40 X 20; 21 X '; 99ll X 9.
4
20 X 11
7 3 10
; 12 X 18 .
12 18 19
,,
83. Um grau do thermometro de Réaumur vale 1 grau
e ! do thermometro centígrado; 26 graus Réaumur a quantos
lt,
06
8 21 ló 6
9 X 5 X 4 X 7;
11
86. As nossas moedas de prata teem 12 do seu peso de
prata pura; que porção de prata pura ha em dez moedas de
cinco tostões, cujo peso é de 125 grammas?
87. Fazer a multiplicação ,.
35
176 X ,
48
por partes aliquotas.
Indicação:
35 24 6 3 2
48=48+48+4s+ 4g=
1 1 1 1 1 1 1
= 2 + 4 2 + 7r· 8 + T· s
§ 3.º Divisão
dendo.
t
- -- -
/
I
) 97 / . '
4
ó
Exemplo 2.º :
ou
li
12 12 :6 2
15 : 6 = ló = 15·
' 1
'1 OssERVAÇÃo. -Deve preferir-se o segundo
r
>
na regra, quando se pode r ap modo indicado
pli car, isto é, quando o num
1 dor fôr multiplo do divisor. era-
l
1
k
98
J
I
1 1
l
Exemplo 2.•:
1
~
ou
.J 11
. . '
8. 2 8 12 4
11
1 9'3=9.3=3·
1
'
101. ÜBSERVAÇÓEs. - 1.6 Deve preferir-se o . segundo
.. # ,. • .. t
' '
2.ª A regra do n.º 100 comprehende as dos outros casos,
pondo um numero inteiro sob a fórrpa apparente de úm nu-
mero fraccionario em que o numerador é esse numero inteiro
e o denominador a unidade .
l
t
•
3.' Se o divisor é uma fracção propria, o quociente
99
.
é maior que o dividendo; se é impropria, o quociente é 111e11or
que o dividendo.
4~
l' 7
30 23 X 7 161 41
J 1= 4X3 0 = 120 -
1 120"
L ÜBSERV AÇÕES.
'
-1.ª Se um só dos termos da divisão fosse
numer o mixto, reduzi a-se esse á fórma do numer o fracciona-
rio, e depois entrav a n'uma das regras dos dois primeiros
casos.
.
'-
2.a A propriedade distributiva relativamente á somm a e ·
á subtrac ção subsiste na divisão dos numer os fraccionarios.
Temos , por exemplo,
2 4) 8 (2 4) 11 2 11
(3 +õ : 11 = +õ 3 X 8 =JX 8 + 45 X 11
8
2 8 ·4 8
=~ : 11 +5 : 11"
(~ - !3 ) .· s~ -- ~1 ·. ~ - ! . ~
1 s a · s·
1
1
3. ª As propriedades das potenc ias dos numer os inteiro s
indicadas no n.º õ7 applic am-se ás dos numer os fraccio narios.
\
rt!'Jr
I
I 100
11 11 1
1 1
2
( õ
)4 X ( 7)
3 4 ( 2 · 3 )4
= 5X7 = ( 356 )4 ;
1
i r
2
( 5
)4 .. ( 37 )" -_ ( ~ . ~
5 . 7
)4 -_ ( 14 )4
15 .
1
EXERCI CIOS
j
'
, 89. Executar as seguintes divisões: I'
1
I°l , 13 38 19 37 74 41
3
17 : ; 21 : lO ; 39 : 5 300 .· 48 ·'
ti '7
3 3
i
2 3 3 2 2 -j
8 : 12 ; 6 7- : 8 7'
14 11 :
#
•3 f: O 7; 5; 6 . '
nha peneirada?
92. A roda d'uma sege tem 5111 ~ de circumferen~ia;
quantos giros fez a· roda no fim do percurso de 28:00(} ~ ,,
m~-
tros? · ·,
93. Um parafuso avança ~ de millim~tro em cada giro;
quatro giros deve fazer o parafuso p~ra avançar 4 nullime-
1 .
tros e 5 ?
94. Compraram-se dois objeetos por 13$000 réis; um
5 .
d'elles custou os 8 do custo do outro; qual foi o cust~ de
cada um?
·95_ Uma bola elastica resalta a uma altura que é ; de
altura de que cahiu; depois de ter resaltado tres V ezes, elevou-
!:
1
nume ro.
104. Dividindo um nume ro por ! augmentou ~: achar o
105. Uma estac a está crava da em ui:n lago; tem a quar-
ta parte espet ada no fundo do lago, um terço na agua , e a
parte fóra da agua tem o comprimento 2m 1/ ; qual é o com-
1
prim ento total da estac a?
106. Uma locom otiva conso me por kilometro ~ da agua
que é · sua provi são completá; parti u com } sóme nte d'ess a
provi são, recon hecen do-se que na primeira estaç ão tinha ape-
nas .!
15
; quan tos kilometros ando u?
_ .
107. Calc ular as expressoes nume ncas:
ó3 + 15 _ 81 _ ~ _!_). (
_ 124 _ ló)
( 48 3 17 2 . 36 48
1.
1
/
• f
1
1
t
CAPITULO III
JI Numeros decimaes
10 8. Como dissemos no
nu me ro 81, .. as fracções ou
quebrados qu e teem por denominador um
tomam a denominação particu a potencia de 10,
lar de fracções decimaes. Estas
fracções sHppôem que a
div isã o da un ida de pr inc
mi tiv a, pa ra for ma r çis un ipa l ou pri7
idades secundarias, se fez em 10
tes, depois cada um a d'estas no par-
vamente em 10, ou a unidade
primitiva em 100, e assim em
diante. Estas partes deno~inam• 1
, se de cim ats ; e ch am am -se decimas, centesi.m
cimas-millessimas, etc., respecti as, milltsimas, de-
vamente as partes
1 •
1 1 1 1
10' 100' 1000' l0 õO i' etc.,
da un ida de principal.
Nos numeros inteiros, partind
o d'uma unid'ade de· qual-
quer ordem, por exemplo, dos
milh{ues, as unidades das
den_s inferiores, na sua ord or -
em descendente, dã o a mesm
de' divisão da unidade de mi a lei
lhar, tomada como primitiva;
cent~na pu To de milhar, uma uma
dezena, ou . ~ de milhar,
\lll)il
l
1
unidade simples, ou ~ de mi
1 lhar. Assim, marcan~o com um
signal (a virgula) (1) as unida
des simples, póde continuar-se
para a- direita, conforme a me
sma lei, a divisão da un
idade
• 1
(1) O emprego da virgula de ve -·s e a Ke
ple r (t57l-t630)..
\
I
.. I 1
104
11 1234ó6 3 4 5 6
1
10000 = + +
12
10 100 + 1000 + 10000
' escrev e-se
12,3456. •
,
A fracção decimal
235
1000
escreve--se
0,23ó.
A fracção decim al
11
27
10000
escreve-se•
0,0027.
I ,
)
,.r.
105
r r -,--
106
. ' J
CAPITULO IV
1.
1
I,
108 . Estas opera ções fazem-se sobre os ,num eros de-
1 .! cimaes como nos nume ros inteiros, tendo o cuida do de escre -
1
ver os_numeros de modo que as unida des da mesm a ordem
decimal se correspondam na mesm a linha verti cal; basta ndo
para isso fazer corresponder as virgu las na mesm a colum na, e
pondo na somma, ou na differença, a virgu la na linha das vir-
\
1 j gulas.
l. Exem plo:
2,34ó
1,23
r Somm a . . .
0,3456
8,920 6
J
108
Typo do calculo
§ 2.º Multiplicação
Typo do cal cu lo
6,43 0,023
3,4 0,0021
--
2572 23
1929 46
;
643
6,43 = l00 e 3,4 = 34
lff
34
6,43 X 3,4 =
643
100 X 10 = 6431000
X 24
,
23 ., . 2 23 21 23 X 21
0,0 X 0,00 l = 1000 X 10000 . 10000000;
- r,
"I
. .
1 110
I
j
437,25
27,34
8745 0
3060 75
131175
17 4900
119544150
•
I
111
§ 3.º Divisão
899,43 : 21.
Typo do calculo
899,43 1 21
59 42,83 .. . quociente completo.
j- 17 4
• 63
o
É dividir 89943 centesimas po~· 21; o quociente exprime
·centesimas.
Exemplo 2.º:
•1
0,00276 : 23.
Typo do calculo
0,0027 .6 23
4 6 0,00012? • • quociente completo.
o
1
( ) L'enseignement mathématique 10.o anno O ,
I 'E I p I . , , n. 1, pag. 66.-o1our-
na .de l co e orytechmque, tomo u, pag. 192.
112
35,123 : 15
Typo do calculo
35,123 15 . .
õl ~,341 quoc iente incom pleto , appro xima do a 0,001
62
23
8
N'est e exem plo, a divis ão deixa um resto ; o quociente
acha do é incom pleto . Para se obter o quoc iente comp leto de-
ve-se junta r ao quoc iente acha do uma fracç ão ordin aria tendo
por nume rador o resto 8 e por deno mina dor o divis or segui do
de tanto s zeros quan tos são os a lgaris mos decim aes do divi-
dendo. Assim, o quociente completo é
8
2 341
• + 15000.
Na prati ca, porém , prefe re-se quasi s~mpre, comp letar o
quoc iente com decim aes; o que em muito s casos , se póde con-
segui r, como adian te se verá.
' . .- . '. r
113
Typo do calculo
1, 130,44 1 12
104 10,87 quociente completo.
84
o
li, 3015 15
15 201 quociente completo.
o
m. . 25200 18
72 1400 quociente completo.
o
112 . As provas das quatro operações sobre os nume-
ros decimaes fazem-se exactamente como ficou indicado a pro-
~
lf> ;~ . 3 :)
I. "
8
li, m.
1
J' 7 1 l V.
12
, 8
l y ,À
114
•
Typo do calculo
l. 15 18
70 l,87õ é a convers ação exacta de t
60
40
o
n. 30 1_4_
20 0,75 é a convers ão exacta de !
o
m. 30 /_7_ __
20 0,42857 14 ...
60
40
50
10
30
20
IV. 50 / 12
20 0,416G .. .
RO,
80
.
I
-
115
39.45 (iáf\ . 64 16
3,245 = 1~00 = ~()0; 4
O,G , 100 = 2õ'
'
llô
,
,,I
EXERCI CIOS
Sob re num eros deci mae s e calculo d'ex pres sões num
erica s
que envo lvem as oper açõe s fund ame ntae s
sobr e deci mae s e que brad os
» 235
21 a 1
100' JO' 1000' l 00000' 1000000
o 2 7
12 + 100 + 1000 + 10000 + 10002 000·
V 6 D · o 5
10 + 10 0 + 1000 + 10000 + 100000"
o
8'
2
o'
5 11 i_
~2' ü40' 25' 36
õ + ~7 (valo~ do anno tropico no
40 6 ca len da rio gre go ria no).
1 47
20 48 00 0' 71000000-
•
1 J 1 1 1
)
Uf 2ii' ;J~ ' 37 ' 47 '
\,
(L·= . ~ ~
llR
96,62 0,627 77
14 + 28,1 - 44,6'
82,
123 X ( lõ66 - 26,7 36) ·
2,67 +. '
,-7
'
ló,1
+ 32 X (7-'1
7,2
- -12 + 1 ) ;
13 ' 1 '
(3 + ~) +
0,01
75 X (~ - 1)
. 26 + ..!! - ~ X (81 - 74) ,
0,1
l
'-
117. Verificar que 916 ! millesimas é o mesmo que a
Jracçao - ll
i2'
No calculo d'um a expressão que envolve
OnsE RVA ÇÃO . - ·
numeros fraccionarios e decimaes, como as do exe
rcicio n.º 116,
reduzem -se os decimaes á fórma de fracção ord
inaria, e o cal-
culo recáe sempre sobre fracções ordinarias, vist
o que a reduc-
ção de tudo á fórma decimal não é possível,
sem erro, sen ão
em casos mui particulares.
r
~ '
CAPITULO V
r a:
120
1
numero inteiro :
1,o Decompõe-se o numero em classes de dois algarismos,
a partir da direita, podendo a ulti11ia classe da esquerda ficar
com um só algarismo.
2. 0 E.-rtrae-se a raiz .quadrada ao maior quadrado conti-
do na primeira classe da esquerda (caso mental); o que dá o
primeiro algarismo da raiz, e determina-se o resto, á direita do
qual se escreve a classe seg1tinte.
r 3.0 Dividem-se as dezenas do numer0 assim formado pelo
dobro do algarismo achado para a 1·aiz, sendo esse qttociente o
segundo algarismo da raiz, ou um algarismo maior que o per-
dadeiro; para o verificar, escreve-se este quociente á direita do
numero que serviu de divisor, mz,ltiplica-se o numero resteltante
pelo dito quociente, e subtrahe-se o producto do numero obtido
quando se abaixou a segunda classe; se fôr possível a subtrac-
ção, o algarismo achado é o verdadeiro; senão fór possível, di-
minue-se-lhe tema unidade, e torna-se a verificai-o do mesmo
modo,. atl q1te a subtracção seja possivel.
lf
121
Typo do calculo
li 213 9 0.4 4
2139 044
o
A raiz é exactamente 534762.
122
4.12.3 2 203
4 40 403
012 o 3
o
.o 1209
1232
1209
23
2 9a 29
261 9
261
1 /
OnsE RVAÇÃO . - O resto obtido na extr acçã o de uma raiz
mes mo se
quad rada não deve exce der o dobr o da raiz ; e o
nden te da
deve da r entre cada resto parcial e a part e corr espo
raiz.
"
12 8. REGRA, - Par a e.-rtraJzir a raiz quadrada a
uma
a raiz
fracção, cujos ter.mos são quadrados perfeitos, extraiu-se
intei-
qttadrada aos dois termos, segu,ndo a regra dos numeras
os de
ros, e as duas raizes obtidas são respectiva-mente os term
tema nova fracção qz,e Ia raiz quadrada da proposta.
Exe mpl o: Calc ular a raiz quad rada de :~
a
- -- - - - - - - - - - - - - - - - -
124
1
f
Se só o den om ina do r fór qu adr ado
7 perfeito, po r exe mp lo
16 tem os, app lic and o a reg ra,
v' T v' T
-= v1 6 = - e,
4 4X 7 28
7- 7X7- 7i
125
l {T«õ" y144(}
vo,1« = vo,1440 ~ V1õõõõ = 100 ·
Typo do calculo
0,14.40 37
ó 40 67
71 7
469
EXERCICIOS
! .
' 120. Extrahir a raiz quadrada ás seguintes fracções:
2ó 64 144 15129
49 1
81; 225 1
17õ668ól6°
.
-
l
126
CAPITULO VI
Systema metrico
(Systema legal de pesos e medidas}
§ l. 0 Preliminares
1
( ) Votado na Assembleia nacional em 20 de março de 1791 sob
parece r de Tayller and.
128
e abreviadamente se escreve d
deci que significa decimo,
centesimo, > e
centi ) > l>
. . . . . . . . ..
.d Myriametro, ou 10000 metros, abreviadamente
Kilometro, 1000
Mm.
~l
> ~ > Km.
Hectometro, ) 100 1,, > Hm.
Decametro, >
. 10 l) l> Dm.
l
129 t
1
de junho de 17~9, que, á temperatura de gelo fundente, fixa 9
coinprintento legal do metro (1 ). 1
O metro-padrão do nosso paiz é de latão ; rigorosamente
aferido por um padrAo fran cez, está archi vado no Ministerio
das Obras Publicas.
Emprega-se o metro na medida dos comprimentos media-
nos.
O decametro é a unidade de que usam os agrimensores,
ou medidores de terras; está ma terialmente realisado n'uma
cadeia, chamada cadeia 111etrica, formada de fusís com dois
\'
decímetros de comprimento cada um. Tambem ha decametros
e duplos decametros tormados por uma fita que se póde enro-
lar dentro d'uma caixa. ·
A unidade das medidas itinerarias, ou dos caminhos, é
5k 111 1 e denomina-se legiea itineraria (1 ). Esta unidade fraccio-
na-se em kilomctros e cm hectnmetros. Os l<ilometros indi-
cam-se por meio de marcos, balisas ou postes, tendo o numero
designativo dos kilometros de distancia a um pont<;> determina-
do; os hectometros por postes mais pequenos. Estas unidades,
porém, não são effectivas, isto é, não estão materialmente rea-
lisadas n'um objecto como o decametro.
O myriametro serve para as medidas de grandissimas dis-
tancias, como do Pqrto a Paris, etc. (3) .
Na navegação emprega-se como unidade a legua ma1·inka
(de 20 ao grau), que vale 555üm,5õõ.
•
1
( )O metro le:..•a/ di fTere da . decima millionesima parte do
comprimento nctualmente <idmittido p:1ra o quarto do meridiano
terrestre, duns decimas-millcsimas rl o metro 'legal. para menos,
approximadamente. O comprimento do quarto d o meridian o ter-
res tre, segundo Fay<>, é 10002003 metros•; segundo Clarke, 1000 1877
metros.
( 2) Decreto de 2 de maiü de 1855.
3
( ) Hecentcmente introduziu-se a pala\'ra meuámetro
0
para de-
signar um milhão ele metros.
9
j
130
cm. mm.
= 34523 = 346230.
1_30. A leitura d'um numero que exprime uma quan-
tidade de comprimento, faz-se seguindo uma das quatro regras,
indicadas I\O n.º 105, para a leitura dos numeros abstractos
decimaes.
1
( ) Este sub,mult iplo, foi recente mente de nominad o micron
palav~a grega que significa pequeno, e re presenta do pe la letra gr/
o
ga µ (mi). E' subrnult iplo do metro de que o m egáme tro é O mul-
tiplo correspondente. É a unidade de medida na Anatomia micros-
copica. /
1
1
(
131 l
Hm 2 Dm 2 m 2 dm 2 cm2 mm~
02 34 52 10 13b, 60
m2 dm 2 Dm 2 Hm 2 Km2
345,678 = 34567,8 = 3,46678 = 0,0345678 == 0,000345678
cm2 mm 2
== 3456780 == 345678000.
1
134 . Nas medidas das superficies destinadas á agricul- '
tura, ou medid as agrarias, toma-se para unidade principal o
decametro quadr ado, que então se cham a· a1'e (1), e se repre-
l
senta no calculo pela abreviatura, a.
O are tem, portanto, 100 metros quadrados. l
As unidades agrari as usada s são :
Hectare (h!l) ==
1 Hm 2 ==
100 a 10000== m2.
Are (a)= 1 Dm 2 ==
100 m2.
Centiare (ca) ==
0,01 do are= l m2 .
1
( ) Do latim area-s upcrfi cie de terrn ou gcirn.
133
erido a um a unidade
13 5. Pa ra se ler um nu mero ref
ser var que as un ida des de
qualquer de suµe rficie, bas ta . ob
em duas cas as a partir da
superficie, succedem -se de du as
lla. Se o numero de algaris-
virgula par a um e ou tro lado d'e
reve-s e um zero á direita, e
mos da par te decimal é impa r, esc
form ida de com est a ob ser -
depois procede-s e á leit ura em con
vação.
§ 4. º Medidas de volume
metro. cubz'co, de cu ja
13 6. A unidade principa l é o
dá exa cta ide ia o dad o de jog ar. As seis faces do metrõ
fórma
m metro de lado ; represen ta-
cubico são qu ad rados igu aes d'u
5
se por m. e. ou m .
l
,1
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
•
j as faces são quadrados
A fig urn 1 rcpre~enta u m cu bo cu
en ta um liletc fo rm ad o com
de 1Jm de lad o ; a fi gura 2 rep res
ste s cu bos ; e a· figura 3 um a cam ada A B C D E F G
10 d'e
formada por 10 d'estes filetes. A camada tem, pois, 10X10=100
decímetros cubicos.
Empilhando 10 d'estas camadas, cuja espessura é l dm, te-
mos o metro cubico, que, por isso, conta 100 decimetros cubi-
=
cos X 10 1000 decimetros cu bicos.
Assim, o cubo d'Uma das unidades lineares vale 1000
cubos da unidade immediatamente inferior; ou é a millesima
parte {i~) do cubo da unidade linear immediatamente supe-
rior.
As unidades de volume formam, pois a seguinte série:
·t.1'~}
1 t
' 137. A mudança de unidade na medida dum voume l
faz-se no numero que exprime essa medida,' transport d
· l d. • an o a
vu-gu a para a 1re1ta da classe de tres algarismos que d •
a um·dade cub'1ca para a qual se mudou. es1gna
135
Exemplo :
m3 Dm 3 Hm3
3456, 78102 = 3,45678102 = 0,00345678102
dm3 ~n3
= 3456781,02 = 3456781020.
da s m ad eiras de construcção, de
ia s . Pa ra a m ed ida
o
do ca rv ão , em pr eg a- se co mo un idade principal o metr
lenha, o grego, solido), cuja
de no m in aç ão de ste re (d
cubico com a
abreviatura no calculo é s. effectiva, realisada por
un id ad e de vo lu m e
É a unica dois
um es tra do de m ad eir a, sobre o qual se levantam
meio d' os um metro um do
tro de al tu ra e di sta nc iad
prumos d'um me
outro. o -u sado, que é o deca-
um un ico m ult ipl
O stere tem
re s); e um un ico su bm ultiplo, que é o de&istere
stere (10 ste
(:o do stere}
§ 5. º Medidas de capacidaie
. . A: ; m ed id as de c
, ap ac ida de, ou de volume interno
13 0
sã o de sti na da s a me dir o volume de líquidos,
de urn recipiente,
ccos, como milho, trigo.
como vinho, azeite, e de se
un id ad e pr in cip al é o lt"tro, que tem a capacidade de
A
esenta-se por /.
um decimetro cubico; repr
pa dr ão , ex ac tam en te af erido po r um padrão fran-
Um litro
'
1 cez, ac ha -s e ar ch iv
qu e fixa o litro legal.
A tabella se gu
ad
in
o
te
no
in di
M
ca
tn isterio -d as Obras Publicas
os m
;é o
ultiplos e submultiplos do
litro:
137 I
1
l
10001. 1m3
lHI. - 1001• = 1Q0dm3
1OI. 10dm3
- 101·
1ctm3
11.
01. ,1 1oocm3
1dl. - 1ocm3
- 1cl. 01. ,01
01.,001 1cm3
§ G. º Medidas de peso
que é o peso,
1 4 1. A uni dad e principa l é o gramma,
des tilla da á tem pe-
no vac uo, d'u m cen tim etro cub ico de a gua
ratu ra de 4 gra us cen tigr ado s acim a de
O (1). Rep rese nta -se
abr evia dam ente no _calc ulo pela letr a g.
Os multiplos e sub mul tipl os são :
-::E
·.:::
:, Hectogramma, Hg. » 100
10
»
»
Decagramma, Dg. })
g.
Gramma (u ni da de principal)
0,01 , >
_g .; Ce nt ig ra m m a, cg. »
mg . 0,001 > >
~.., ~ 1Iil lig ra m m a, »
ta m en te aferido po r um pa
-
ra mm a- pa dr ão , ex ac
Um kilog s Pu -
nc ez , ac ha -s e ar ch iv ad o no Ministerio da s Obra
dr ão fra
so le ga l do ki lo gr am m a.
bl ic as ; é o qu e fixa o pe
pa ss ag em d'u m as un id ad es pa ra ou tra s na me -
142. A
z- se , no nu m er o qu e a exprime, do mesmo
di da d'um peso fa
de co m pr im en to .
m od o qu e na s m ed id as
I
1 Ex em pl o:
Hg. g.
Mg. Kg.
32,541 ' 325,41 3254,1 = 325410, etc .
=
'I
o a ca rg a de em ba rc a-
1 4 3. Pa ra gr an de s pe so s, co m
pr eg a- se o q11,inta l me trico (q), qu e vale 10 0
çõ es e na vi os , em
ne la da (t) qu e va le 10 00 ki lo gr am ma s, ou
ki lo gr am m as ; e a to
es
um m etro cu bic o de a~ua na s mesmas co nd içõ
o peso de
a.
da que fo rm ou o gr am m e de peso mais usada
po r miudo, a unidad
No commercio
é o ki lo gr am m a.
ectivos se gu in te s:
A lei au ct or isa os pesos eff
. I\.. 2, 1, ! .. . Decagrammas
2, 1, ~ .. . gramm~s
. rammas
J . . . d ecig
2, 1, 2
1 .. . cen t'1grammas
2, 1, 2
2, 1, . . . milligrammas.
m3 t
Hl q
dm3 =
3
l kg.
g
cm
mm3 mg
1
1
esta tabe \la
Os volu mes de agu a e os resp ecti vos peso s d'
que exp rim em
dize m-s e unidades correspondentes. Os num eros
corr espo nde n-
um volu me de agu a e o seu peso em unid ade s
tes são igua es.
OusERv Açà o GER AL. - As medidas tjfectivas,
isto é, os
serv em effecti-
inst rum ento s de mad eira ou de met al que
m reco nhe ci-
vam ente para med ir, não são lega es sem sere
dos exactamente conformes aos respectivos pad
r4es arch i-
140
§ 7. Moedas portuguezas
0
141
ou para men os
que nas moe das de oiro hou vess e para mai s
toqu e; e nas de
2 millesimas em peso (1) e 2 mill esim as em
em peso, e de
prat a adm ittin do, a tole ranc ia de 3 millesimas
2 millesim as em toqu e.
Oiro (1)
C orôa .•. . •• . .. . .• 10$000 17,7 35 30
Mei a corô a •..• . . • . ó$000 8,868 23
Qui nto de corô a . . . 2i000 3,647 18,5
1 Dec imo de corô a •. . 1$000 1,774 14
Prata (si)
I 1$000 25 37
Dez tost ões ..• .... .
Cin co tost ões . . • . •. 500 12,ó 30
Doi s tost ões • . . . ••. 200 5 23
Nick el (')
Tostão • . ...• ••. • 100 4 22
Mei o tost ão ...• •.. 50 2,5 18
Bronze (4)
Vin tem . ..•• .. . ••. 20 12 30
,. ... .• .... . .
Dez reis 10 6 25
Cin co réis ...• •... • D 3 20
.
(1) Man dada s cunh ar pela Lei de 29 de julh o de 1854
, 29 de ,
(!) Man dada s cunh ar pela s Leis de 24 de abri l de 1835
julh o de 1854 e 21 de junh o de 1899.
em prat a em
Ninguem é obri gado a rece ber mais de 5$000 ré is
qual quer paga men to.
os de moe -
Em 1898 fez- se uma cunh agem espe cial de 500 cont
ivas das festa s do
das de 10, 5 e 2 tostõ es, em prat a, com mem orat
cent enar io da India.
1 1 de julh o de 1899. Silo
1 (S) Mandadas cun har pela Lei de 21
1
em peso do pri-
feita s de uma liga de nick el e cobr e, na razã o 0,25
11 I mei ro metal e 0,75 em peso do segu ndo . A tole
das é de 15 miJlesimas em peso .
ranc ia n'es tas moe -
obri gado s a
Em qualque r paga men to os paft icul ares não são
11 rece ber moe das de nick el ou de cob re ou de amb
os conj unct ame nte
em quan tia supe rior a 1$000 réis, e o Esta
do é obri gado a rece ber
n 'ess a moe da até á quantia de 5$000 réis (art. 4.o),
1802 e de 21
(') Man dada s cun har pela Lei de 31 de maio de
é uma liga de 0,96 de co-
de julh o de 1899. O bron ze das moe das
n'es tas moe das é
bre, 0,02 de esta nho e 0,02 de zinc o. A tole ranc ia
de 3 cent esim os em peso .
F 1
H
1
143
f
odecimo de corôa, ou 1$000 réis é a unida de principal
effectiva do system a monetario portu_guez.
\
.. . . ,
Este system a diz-se monometallzco de typo 011 o~ isto e~ qu:
0
metal escolhido para base do system a ou o typo metallzco, e
o oiro (1).
Cham a-se córte da moeda á determ inação do nume ro de
peças de moedas, que deve produ zir ~er~o peso de me_tal. .
O córte da moeda de oiro, como indica a tabella, e na 1 ~-
I
1 zão de 17,73 6 grmm as de oiro padrã o por peça de 10$00 0 réis
f
t
por duas peças de õ$000 , por ó de 2$000 réis, e por 10 de
1$000 réis; o córte da moed a de prata é na razão de 2ó gram-
i mas por peça de dez tostões, 2 de cinco tostões, e 5 de doi.r tos-
tões.
' ' 1, .
145
EXERCI CIOS
Calculo mental
,z
-.t, \~5
\
Cal culo escripto
t
~1
l
,
149
1 )1
i 1
1
CAPITULO VII
Numeros complexos
dias minutos
3 == aX 14-±0 == -!3~0 minutos :
dias horas
H = ;> X 24 == 72 horas ;
H65d,
X 24
1460
730
8760h,
+ 5h.
8765h.
X 60
525900"'·
+48 m.
525948m,
X6 0
3155688QS.
+ 47s.
316569275 • • ••• É o incomplexo pedido.
315.569275 • 60
155 525.948rn. , 60
3 õ6 459 87 ,6f>h. 24
569 394 15 6 a6õd,
'
292 348 125 ' ...
527 resto... 48m. resto 5h.
resto... 47 5 •
1 1 '
Rd . 1 273725h.
2.
0
e uz1r a comp exo ôG00 .
154
_'_"·___
5 X 6_(j __3_0o_m_. __
25_n_,. = 2111._l .
144 - 144 - 12 12 1
605 · - ~s.
12 - .,
fl ( 4)
E os outros trinta e um.
A intercalação do anno bissexto, ou do dia complemen-
tar no mez de fevereiro, foi decretada por Julio Ccsar no anno -l5
a. J. C,, para attender ao excesso (menos de 1,i, de dia) que o anno
astronomico tem sobre o anno ciYil de 3b5 dias; prescrevendo
Julio Ccsnr que esse dia fosse a rcpeti~·ão do dia 2-1 de fevereiro;
ló6
157
nte-
se ch am am g ra d o s o u g ra tt s ce
100, q u e esimaes, e ca d a
o q u ad ra n te em o u m in u to s ce nt
em 1 0 0 p ar te s
simaes; o g ra d o
n d o s centesimaes.
u m d 'e st es em 1 0 0 se g u
d o s, 3 m in u to s ce n te si m ae s, e
le x o 5 g ra
O n u m er o co m p v er te - se im m ed ía ta m en te n
o in -
n te si m ae s, co n
1 5 se g u n d o s ce
e ex-
complexo 5 º ,03
15.
ex p re ss o em g ra u s v al e 90
ra n te
C o m o u m q u ad ra u é
1
: d e u m g ra d o ; e u m
vale 100, u m g
ffr p re ss o em g ra d as
g ra d o é 1~ d e um
g ra u .
ex p re ss o em g ra u s p as sa -s e
p a ra
1
n u m er o 0
~ , o u ju n ta n- 1
Assim, d e u m ip li ca n d o o p o r
em g ra d o s mult g ra d o s, p as sa-s
e
o co rr es p o n d en te tá eh p re ss o em
o n o ; e, se es p o r 1~, o u d i-
d o -l h e o se u n s m u lt ip li ca n d o -o
n d en te em g ra u
p ar a o co rr es p o
se u d ec im o .
m in u in d o -l h e o
s sob re nu m eros complexos
ro operaçõe
§ 2.º As quat
ção . - E s ta s o p eraçõe! exe-
1 5 6. Addição
e subt rac al , at te n -
sy st em a d ec im
e no
ta m -s e d o m es m o m o d o q u u n id ad es d a s diffe
-
cu am en to s d a s
a q u e o s ag ru p iv is ão d a g ra n d
ez a
d en d o , p o ré m , n d o a lei d a 'd
fa ze m -s e se g u
re n te s especies
x o se refere.
a q u e o co m p le 11 4 5° 2 õ ' 5 9 ", 3 ° 4211 •
º 3' óó ,
1.0 A d d ic io n ar 2
'
T ypo do calculo
2° 3' õó"
45 2õ 59
3 42
T o ta l. •. • 50º
3 0 ' 3 6 ''
- ,tj;I
1 158
Ty po do cal cul o
'
11
f.iifferença . ..
ü
3'
ln
2"
20
-!7'
-· 15 7. Multiplicação de complexos
. --:- 1.º CAso. - JJfitl-
1 tiplica1ido complexo e multiplicador inco
mple.1:0.
REG RA. - llfultiplica-se cada um a das par tes
do numero
complexo pelo 11utltiplicador, tomado
como nu11iero abstracto, co-
meçando po r a da inf ima especic ; e.~t
ralzindq de ca4a producto
pa rci al as uni dad es da ordem i,nm
ediata: pa ra as jun tar ao
producto pa rci al seguinte.
Ex em plo : Um individuo est uda 3 11
• ,58m. 505 • por· dia ,
qua nto tem po est ud a por sem ana ?
T em os ~ multiplicar aquelle com ple
x9 por 7, num ero de
dia s da sem ana : ,
,
Ty po do cal cul o
'
;jh. ü8m· 5()S 1
,
1
7 1
}
Pro duc to. . . 27h. õlin. 505 •
1
J
159
ou ·incontplexo, 1nas
2.° CAso. - Multiplicando comple:ro
mu ltiplica do r comple:ro .
tecedenté, convertendo o
Pôde-se reduz ir este caso ao an
ltiplicad or em nu me ro in com plexo referido á unidade qu e a
mu
qu estão ind ica r.
· uma circumferencia de
Exemplo : um movei an da , so bre
to de tempo; quanto an da em
circul o, 2bº 16 10 '' n'um minu
1
sm,145 ·?
complexo pelo segundo ,
Te mos de multiplica r o primeiro
do co mo mu ltip lica do r, sendo o minuto de tempo a
consid era
un ida de principal da questão ,
247
,
2i!'
' 1·,ca r v O 16 ' 10 " po r jQ ,
T em Os, por tan to, a mu It 1p
! _- . . .
X 247 = 247" = 89,, o
1n,,
l
Y)
\-, \
HO ~ i,,,J
,
!
9. t,..
lti X 2-!7 H9õ-2'
1' 16 X ~ =
1
;.$0 30 30
1,
' - 131 30
11
1 'I
:,,
J
:34..., 2,,0 X ·>. 1'"'1 Gl7õ0
1
2f>o X ·ao == 30 -~
ºº
V
1 1 1
; \
1 1
(
. .-
160
Typo do calculo
6h
2h
25m 105 1~4_____ l
1h 36m 17s
X 60
120~
+ 25m
145m
25
1 1m
' X . 60
1 6()5
+ JOS l
705 1
30
1f
1 Resto : . . 2s
J
161
Typo do calculo
f vi de nd o a incomplexo referido á
~- preferivel reduzir tambe
1:
m
a
o
di
di
vi sã o, e co nv er ter em complexo a
infima especie, effectua
do ; assim,
parte inteira do resulta
2h 40 01 i0 == fl620s,
5
2- l- 230880~ • os 7H
1-1-n tl62( JS X = lõ-l-, 14!J
fW20 5
14!) 14 U
24 -
li
162
l1
163
Typ o do calculo
202º 20''
91 . . • para 8 minutos (quanto andou em 8 )
, 4° 12' 41" ! ... para ~ de minuto, ou 10 segundos
Oº óO' 32'' ! ... para ! de 10 segundos, ou 2 segundos
> > > > >
., ..!..
Oº õO' 3 ;w 3 ••.
~
nde
1
Formou-se o primeiro producto parcial, que correspo
á multiplicação pvr 8 (n.º 157, 1. caso); depois,
0 para obter o
14'· em
1 l producto parcial correspondente a 14s., decompoz-se
f1
-lOS· + 2 + 2
5
•
5
·, ou em ! de 1 minuto + ! 1
d este sexto
' 1
.
l1
+ ..;.o d'este sexto, e é isto que se chama decompõr 14'· em
cando
partes aliquotas do minuto; considerando que o multipli
corresponde a 1 minuto, tomou-se ! d'elle (n.0 ló8 , regra do
-{1,.
1,f
1.0 caso), !
d'este _2. 0 producto parcial, que se escreveu dua s
o pro-
vezes. A somma d'estes quatro productos parciaes deu
1
!1
' dueto procurado.
li
164
EXERCICIOS
J . } ,..
.,l
sobre complexos de te111po e da circumjerencia
1
153. O anno (trnpico) tem, segundo o celebre astronomo 1
Le Verrier, 36f>d·,242217; converter este numero ·em dias, ho-
ras, minutos, segundos e decimaes do segundo.
,.
154.
.
1
Póde-se
·.,
1' 0
j:
d
f ,1
Í56. Quantos dias tem o seculo que começou em 1900? 1 ,
1 ,li
157. Quantas horas são? perguntava algliem a Pytha-
')
goras; e o philosopho respondeu: Falta ainda do dia (24h) 1
',
l
.,) duas 7!ezes .os dois terços da parte já decorrida. 1
(R. 1Qh., 17m, gs-).
158. A Lua faz o ;seu giro completo ao redor da Terra L
em 27d. 7h- 43m. 1!5·,49 : converter este numero em incom-
1
f
pl~xo; 'iomando, successivámente, o dia, a· hora, o minuto e o
segundo, parç1_unidade principa_l.
15'g"_ · Converter em annos, dias, horas, minutos e segun-
dos, as •durações das revoluções sideraes dos plan'etas ·ao redor
do , Sol ~xpr~~sas em di'.1s médios, as quaes sã.o :
t
160. Calcular o numero de segundos que tem uma cir-
cumfcrenrin .
,
JJ
..
16Õ
.' '
... , _,;
i
✓
\....
J\., -· .,
:
-
./' •'
1 1
.,,...-.
/
.... ' /
I 1...-,
/
,
• l ~ - J.__,
•••.n
Ír - 0 _.. 1
~I
í
-
rv .A. .ru r
'V'.,.. i... ._
•
•1 •
~ 1
1
GEOMETRIA PRATIGA · · -
,
'
• l
' .
PROGRAMMA OFFICIAL
/
1
PR IM EI R A S N O ÇÕ ES
1 DE
r G E O JY .l: E T .R IA IN T U IT J :VA
I
l § 1.0 Preliminares
1
erem-nos a ideia de fó rm a
1.. Volume. -O s corpos sugg fó rm a d'um caixão,
exemplo, a
fig ur a, e de e.~tensão; por
e a extensão d'estas coisas.
0~1
1 mo nta nh a, d' um ho me m;
d'uma e ct•esse objecto, a
ta d'u m ob jec to é o vo lum
A ex tensão com ple
em so lid ez . Es sa ex ten sã o consta do se u compri-
su a e:t:ttnsão dos
to,· la rg ur a e alt z,r a, qu e se chamam as tres dimensões
11un
corpos . tes
sER VA ÇÃ o. - Em pr eg am -se de nominações differen
Oa
dim en sã o alt ur a: di z- se al tu ra d'uma casa, d'um
pa ra indicar a o-
; espes su ra d'u m a pa re de ; gr os su ra d'uma tab oa ; pr
hom em
d'u m po ço.
fundidade do ma r; fu nd ur a
X
. '
.(
J 73
~
" ... . J t ~ -: ..
l1
175