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A biodiversidade explicada em 8 pontos

Thomas Lewinsohn

O que é biodiversidade em termos concretos? Qual é a dimensão da biodiversidade


do mundo, e do Brasil? Como estimar o que ainda não conhecemos?
Apesar de ser um termo muito familiar, poucas pessoas têm uma noção clara do que seja
biodiversidade. Muitas vezes, diz-se que é “a variedade total de vida na Terra”. Isso é
correto, mas é um conceito bastante vago, que não ajuda a entender como podemos medir
e lidar com a biodiversidade em situações reais. A maior dificuldade para apresentar um
conceito para a biodiversidade é que ela tem muitos componentes e facetas que não cabem
em uma definição simples, precisa e abrangente.
Neste artigo, exploramos alguns aspectos que ajudam a formar uma ideia concreta
do que é biodiversidade. Devido às suas dimensões descomunais, nosso conhecimento é
incompleto, especialmente em países como o Brasil. O desafio para os cientistas é
desenvolver bons modelos e boas hipóteses, que possam ser aferidos com dados
incompletos e que permitam formular políticas ambientais efetivas para a conservação e
uso da biodiversidade. Nisso, cientistas brasileiros têm sido muito eficientes. Mesmo com
conhecimento incompleto, compreendemos muito sobre a biodiversidade.

1. O que é biodiversidade?

Biodiversidade tem uma origem diferente de outros conceitos científicos. A partir de


1988, quando a expressão foi amplamente difundida, os cientistas, além de adotarem um
termo científico para representar toda a diversidade da vida, já visavam a sua incorporação
em políticas de conservação da natureza. Segundo a Convenção de Diversidade Biológica,
redigida na conferência Rio-92 da ONU, “biodiversidade é a variabilidade de organismos
vivos de todas as origens" (evolutivas). Ela abrange a diversidade genética dentro das
espécies; a diversidade de espécies em uma localidade ou região; e a variedade de
ecossistemas numa paisagem ou região1. Neste artigo, escolhemos enfocar apenas a
diversidade de espécies, que é mais utilizada em estudos e em avaliações de
biodiversidade. Apesar disso, tanto a diversidade genética como a diversidade de
ecossistemas têm a mesma importância.
A maneira mais simples de medir a biodiversidade é pelo número de espécies que
encontramos em uma dada região. Para que essa medida faça sentido, temos de saber:
- Que grupo de organismos estamos considerando — por exemplo, plantas com flor; aves;
corais marinhos. Em alguns grupos, especialmente de micróbios, raramente é possível
contar espécies (veja a pergunta 7).

- Qual é a região considerada: pode ser um ecossistema local (uma mata, um campo ou
rio); uma divisão política (um município, estado ou país); uma região ecológica, como um
bioma (como a Amazônia ou a Caatinga); ou uma região geográfica, como um continente
ou oceano.

Além de contar a riqueza (o número) de espécies, outro dado importante é o número


de indivíduos de cada espécie na região, distinguindo as espécies muito comuns daquelas
que são raras, e que por isso podem estar ameaçadas de extinção. Porém, esse dado exige
levantamentos no campo. Em países como o Brasil, para muitos grupos e regiões, podemos
produzir somente uma lista de espécies (que pode ser feita em coleções ou em herbários
de plantas). Também importa saber a extensão geográfica detalhada de cada espécie,
outro dado que demanda muita informação e que, no Brasil, está disponível para uma
pequena fração das espécies, até mesmo nos grupos mais bem conhecidos.

2. Qual é a diversidade de espécies no mundo?

Temos hoje uma boa aproximação do número de espécies de vários grupos de


organismos: as plantas superiores (com sementes), os vertebrados e alguns grupos de
invertebrados, como abelhas, borboletas e moluscos (caramujos, mexilhões e polvos). Nos
demais grupos, o conhecimento é bastante incompleto (veja a pergunta 3).
Para os organismos multicelulares (excluindo os microorganismos), a maioria dos
cientistas situa as espécies já descritas no mundo em aproximadamente 1,85 milhão. O
Catálogo da Vida (Catalogue of Life3) compilou até agora 1,83 milhão de espécies, mas
seus organizadores estimam que quase 20% das espécies descritas ainda não foram
incluídas. Se isso for correto, o total de espécies descritas pelos cientistas chegará a 2,2
milhões. Por outro lado, uma análise publicada em 2011 avalia que há muitos nomes
múltiplos para a mesma espécie, o que reduziria o número descrito real (as espécies
válidas) para 1,2 milhão.
Além das espécies já descritas, as espécies por descrever são estimadas em pelo
menos 6,9 milhões. Dessa forma, a diversidade total de organismos multicelulares da Terra
seguramente ultrapassa 9 milhões de espécies, mas pode ser muito maior, como veremos
em seguida.
Se incluirmos bactérias e outros microrganismos, o total de espécies descritas não
aumenta muito, passando 1,9 milhão (ou 1,3 milhão na reanálise de 2011). Por outro lado,
o número de espécies por descrever é bem maior nos microrganismos. Com isso, o
conjunto de todas as espécies na Terra deve ser maior que 11 milhões. Porém, essa
estimativa é bem mais incerta (veja a sétima pergunta).
3. Como é possível estimar a biodiversidade ainda desconhecida?

Embora possa parecer um exercício de pura especulação, há várias maneiras


consolidadas para estimar a dimensão da diversidade desconhecida. Duas das mais
utilizadas são as seguintes: primeiro, pode-se analisar as taxas de descrição de novas
espécies dentro de cada grupo. Naqueles organismos em que essa taxa venha
decrescendo (por exemplo, peixes) pode-se prever estatisticamente quando a taxa de
descrição deve zerar. Isso indica o número esperado de espécies para o grupo. Segundo,
pode-se usar como referência países cuja fauna e flora estão extensamente descritas
(como a Grã-Bretanha e a Holanda). Com base nas proporções de cada grupo de
organismo nesses países, extrapolamos (por regra de três) essas proporções para o mundo
inteiro ou para outros países5. A maior incerteza se deve a grupos de pequenos animais,
como ácaros ou vermes de solo e vespinhas parasitas. Alguns especialistas estimam que
eles podem elevar a diversidade total mundial para mais de 30 milhões de espécies.
Devemos diferenciar duas condições muito distintas para as espécies
desconhecidas. Nos grupos muito numerosos de organismos, como os mencionados
acima, há milhões de indivíduos guardados em coleções, nas quais haverá centenas de
milhares de espécies que não foram descritas. O processo de reconhecimento, descrição
e publicação de novas espécies exige um trabalho minucioso e demorado, que se estende
por coleções de diversos países. Considerando a dimensão da tarefa, há poucos cientistas
especializados para realizar esse trabalho nos grupos mais diversificados. Pior ainda, há
muitos grupos para os quais hoje não há nenhum especialista que possa identificar e
descrever novas espécies.
O outro contingente desconhecido é o das espécies que nunca foram coletadas.
Especialmente as espécies que só vivem em uma área restrita, ou em um habitat muito
especial (por exemplo, sobre afloramentos calcários), estão sujeitas a desaparecer sem
nunca terem sido conhecidas. Por exemplo, devido ao bioma Mata Atlântica ter perdido
quase 90% de sua cobertura natural, calcula-se em dezenas as espécies de pequenos
vertebrados, e em centenas ou milhares de espécies de invertebrados que terão sido
extintas sem que fossem cientificamente reconhecidas, muito menos descritas.

4. O Brasil é o país com maior biodiversidade no mundo?

Sim, o Brasil se destaca entre todos os países pela sua biodiversidade6. Um índice
comparativo entre países, bem conhecido, é baseado em grandes grupos bem
documentados (plantas, vertebrados terrestres e alguns invertebrados). Em cada grupo,
considera-se o total de espécies conhecidas, junto com a proporção de espécies exclusivas
do país (endêmicas). O Brasil lidera este ranqueamento dos países chamados de
megadiversos, com 48 pontos, seguido pela Indonésia (40) e Colômbia (36).
O inventário oficial brasileiro de plantas vasculares (musgos, samambaias e plantas
com sementes) é hoje de 37,7 mil espécies, ou 11% da flora mundial. Nenhum outro país
se aproxima dessa diversidade de plantas. A Colômbia e o México detêm cerca de 7% da
flora mundial cada um. O Brasil tem também o maior número de espécies de mamíferos
(722, 11,3% do total mundial conhecido), aves (1.924, 17,2% do mundo) e peixes de água
doce (3.467, 23,2% do mundo), entre outros grupos de organismos.
Outros países se destacam no número ou na proporção de espécies endêmicas. Por
exemplo, para os répteis, a Austrália tem a maior diversidade total (1.153 espécies, 11% do
mundo), das quais mais de 80% são endêmicas naquele país. Em Madagascar, 99% das
176 espécies de besouros cicindelídeos são endêmicas.
No mar, há maior dificuldade de delimitar politicamente os limites nacionais.
Colômbia, México e países da América Central defrontam tanto o Oceano Atlântico como o
Pacífico, e com isso têm potencialmente maior diversidade marinha que o Brasil.
O Brasil tem ainda hoje grandes extensões de biomas relativamente conservadas, e
muitas dessas áreas nunca foram exploradas por cientistas. Por isso, podemos afirmar com
segurança que a pesquisa futura só tenderá a destacar ainda mais o Brasil na
biodiversidade do planeta.

5. A biodiversidade brasileira está concentrada na Amazônia?

Não, de modo algum. A Amazônia compartilha a vasta biodiversidade brasileira com


os outros biomas do país (veja a Tabela 2).
A Amazônia sempre se sobressaiu pelo seu tamanho e desconhecimento. Hoje,
apesar da perda acelerada de cobertura nativa, ainda detém a maior extensão contínua de
florestas tropicais no mundo, além de ser habitada por muitas populações indígenas e
tradicionais. Por isso, continua monopolizando a atenção nacional e internacional, avivada
pelo confronto acirrado entre esforços de conservação ambiental com os avanços de
ocupação e exploração predatória.
A biodiversidade dos biomas brasileiros guarda relação com sua extensão original,
sobressaindo os três maiores (Tabela 2). Com mais de 16 mil espécies de plantas
vasculares registradas, a maior diversidade desse grupo está na Mata Atlântica. Além disso,
quase metade dessas espécies (47%) é endêmica, ou seja, só vive nesse bioma. A
diversidade de plantas da Amazônia, cerca de 12 mil espécies, empata com o bioma
Cerrado, mas este tem uma maior proporção de espécies endêmicas (35%).
Os inventários de vertebrados terrestres, ainda em consolidação, apontam
novamente os três biomas mais extensos também como os de maior diversidade. Aqui, a
Amazônia se destaca, porém todos os biomas têm contingentes que refletem sua área e
suas condições especiais. Assim, devido ao clima e à menor cobertura arbórea, nos biomas
Caatinga e Pampa há o dobro de espécies de répteis do que de anfíbios.
Outra ideia errada, porém muito difundida, é que a biodiversidade está
principalmente aglomerada em florestas. Muitas espécies de plantas e animais vivem
exclusivamente em ambientes abertos. Além disso, ao contrário do que se imagina, cerca
de 5% dos grandes biomas florestais, Amazônia e Mata Atlântica, são ocupados por
campos nativos e outros ecossistemas abertos. Uma grande proporção de suas espécies
é endêmica e corre risco de extinção.
A biodiversidade da água doce está ligada ao tamanho e à estrutura das bacias
hidrográficas, que não seguem completamente os limites dos biomas terrestres. Por isso,
sua biogeografia é distinta. Como se esperaria, a maior diversidade de peixes de água doce
está na Amazônia, mas há um número surpreendente de espécies nos pequenos rios
costeiros e interiores dos demais biomas, muitas das quais ainda por ser descritas.
Todos os ecossistemas e biomas contribuem para compor a biodiversidade
brasileira. Não faz sentido atribuir a qualquer um deles maior valor ou importância que aos
demais.
6. Por que a biodiversidade marinha é menor do que a terrestre, já que os oceanos
ocupam a maior parte do planeta?

Se a área fosse o principal fator determinante para a diversidade biológica, os


oceanos deveriam conter 70% da biodiversidade do planeta. No entanto, de acordo com o
estudo mais recente que realizou essa comparação, a diversidade marinha, com menos de
200 mil espécies, corresponde a somente 16% da biodiversidade mundial. Mesmo que a
proporção de espécies ainda desconhecidas seja maior nos oceanos que na terra, como
seus autores supõem, a proporção da diversidade marinha aumentaria no máximo para
25%.
Muitos fatores contribuem para essa diferença acentuada. Primeiro, apesar da
grande área e profundidade dos oceanos, a penetração da luz é reduzida. Dependendo da
turbidez, a fotossíntese pode ser realizada no limite de 20 até 200 metros de profundidade.
Além disso, no oceano aberto há limitação de nutrientes necessários à vida dos
organismos.
Outra causa importante é a falta de barreiras comuns que impedem a dispersão de
organismos na terra, como grandes rios ou cadeias montanhosas. Essas barreiras facilitam
o isolamento de populações e sua diferenciação genética. Isso é um importante fator para
a evolução de espécies. Com a escassez de barreiras importantes e o transporte a grandes
distâncias por correntes marítimas, esses processos são menos atuantes em ambientes
marinhos.
Os ambientes costeiros têm diversidade muito maior do que o mar aberto. Em
especial, os recifes de coral abrigam uma diversidade notável de espécies de invertebrados
e peixes, comparável à dos ambientes terrestres mais biodiversos.

7. Como se pode avaliar a diversidade de bactérias e outros organismos


microbianos?

Bactérias, fungos e outros grupos primitivos têm poucas características anatômicas


para distinguir espécies. Por muito tempo, sua classificação dependia da possibilidade de
cultivar os microrganismos em meios de cultura com diferentes combinações de nutrientes.
Isto mudou radicalmente com a adoção de métodos moleculares. Atualmente,
microrganismos são identificados quase exclusivamente por meio do sequenciamento de
seu DNA ou RNA. Com a facilitação e o barateamento desses métodos, vêm sendo
construídas gigantescas bibliotecas de referência para sequências de DNA desses grupos
de organismos.
A diversidade de bactérias, fungos, protozoários e outros organismos microbianos
não depende mais de individualizar as espécies, caracterizar e nomear cada uma, seguindo
os procedimentos usuais da classificação biológica. Hoje, a partir de uma amostra coletada
no ambiente, é feita a extração e sequenciamento de todo o DNA ou RNA em conjunto.
Esse coquetel molecular é separado, identificando-se as sequências já existentes em
bibliotecas de referência. Sequências não identificadas também são separadas em
grupamentos moleculares que devem pertencer a espécies diferentes. Assim, é possível
estimar o número de “espécies-equivalentes” em uma amostra ambiental; pode-se também
aferir a semelhança entre amostras de localidades, regiões ou ambientes diferentes, e
assim produzir estimativas para sua diversidade em grandes escalas. As amostras
ambientais analisadas até hoje somente permitem comparações preliminares entre biomas
e ecossistemas. Extrapolações a partir dos dados existentes chegam ao número
assombroso (e discutível) de um trilhão de espécies microbianas.
Devido ao modo radicalmente diferente de medir a diversidade de organismos
microbianos, não faz muito sentido combinar essas medidas com os números de espécies
de organismos multicelulares. Porém, é importante notar que métodos moleculares são hoje
também usados amplamente para diferenciar novas espécies de plantas e animais, e
mesmo para reavaliar espécies bem conhecidas. Por exemplo, estudos moleculares
recentes levaram diferentes pesquisadores a propor que a girafa, tida como espécie única
desde sua descrição em 1758, seja separada em até oito espécies distintas. Parece
provável que três espécies venham a ser reconhecidas12.

8. Que outros modos, além do número de espécies, devem ser usados para avaliar a
biodiversidade?
No início, indicamos que, por uma opção de enfoque, neste texto não examinamos
a diversidade genética (em cada espécie) nem a diversidade de ecossistemas e regiões.
São modos igualmente importantes de avaliar a biodiversidade e que respondem a outras
questões.
A contagem pura e simples de espécies é uma medida indispensável de
biodiversidade, mas tem limitações significativas. Antes de mais nada, essa medida dá o
mesmo valor (ou peso) a qualquer espécie do grupo que avaliamos. Em uma lista de
espécies de aves, o pardal e a arara-azul-de lear (uma das espécies brasileiras endêmicas
criticamente ameaçadas de extinção) contribuiriam igualmente para a biodiversidade. Se a
avaliação tiver o objetivo de estabelecer prioridades para a conservação de espécies, é
necessário introduzir outro critério, no caso, o risco de extinção (ou o valor de conservação)
de cada espécie.
Outros dois critérios são importantes e devem ser mencionados. Primeiro, cada
espécie tem uma posição na árvore de evolução da vida. Duas espécies podem estar mais
próximas ou distantes nessa árvore evolutiva. A diversidade filogenética agrega essas
distâncias ao número simples de espécies, sendo maior quanto maior for a separação
evolutiva entre as espécies. Como exemplo, no Equador, as comunidades de beija-flores
que vivem em florestas tropicais de baixa altitude têm maior diversidade filogenética que as
comunidades que vivem nas partes mais elevadas dos Andes. A diversidade filogenética é
um elemento importante para estratégias de conservação da biodiversidade. Ela também é
importante para avaliarmos o capital natural de um país, pois indica o estoque de
variabilidade genética e evolutiva, de onde podem surgir novos fármacos ou genes de
resistência para pragas agrícolas, por exemplo.
A diversidade funcional representa a variedade de características, em um grupo de
espécies, que influenciam, entre outros, a manutenção de ecossistemas e sua capacidade
de responder a alterações ambientais. Características funcionais de plantas incluem, por
exemplo, a capacidade de se recuperar após secas ou incêndios. Uma comunidade
funcionalmente diversa de plantas reúne espécies com adaptações fisiológicas e
reprodutivas distintas. A diversidade funcional é essencial para avaliar a eficiência de
ecossistemas em prover serviços ambientais9, e sua capacidade de adaptação a mudanças
climáticas. Embora a diversidade de espécies, a diversidade filogenética e a diversidade
funcional sejam inter-relacionadas, elas variam independentemente, medem aspectos
distintos da biodiversidade e respondem a perguntas diferentes16.
Para terminar, é importante desfazer a impressão, também bastante difundida, de
que a biodiversidade só diz respeito a ambientes e ecossistemas naturais em que a
influência humana é reduzida. Pelo contrário, todos os conceitos e medidas se aplicam
igualmente a ambientes modificados pela ocupação e pelas atividades humanas, incluindo
ecossistemas urbanos ou agrários, até os mais degradados. Mais que isso, o conceito
ampliado de biodiversidade hoje abrange culturas humanas e todo seu leque de
conhecimento e usos da diversidade natural.
Thomas Lewinsohn é biólogo pela UFRJ e doutor em Ciências pela Unicamp, onde é
professor titular (aposentado) de Ecologia. Desde 1990, participa de grandes programas
sobre diversidade no Brasil e no exterior. Recentemente, foi pesquisador da Fundação
Rockefeller na Itália e do Instituto de Estudos Avançados de Berlim, Alemanha.

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