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”
Nicky Eltz entrevista a Maria Simma
“TIREM-NOS DAQUI!!”
Título original: "Get us out of here!!"
Nicky Eltz, 2002
Copyright © 2002 by Nicholas Maria Eltz
© The Medjugorje Web
DeKalb, IL 60115
USA
www.medjugorje.org
© Didacbook, 2021
Sagasta, 6
23400 - Úbeda (Jaén), España
www.didacbook.com
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida sem a
permissão por escrito da editora.
Dedicado com amor a todos aqueles que ainda
irão experimentar o amor de Deus.
Prefácio
Prólogo
Introdução
1. Domingo na Áustria
2. A história de Maria Simma
3. O purgatório
4. Algumas experiências de Maria
5. A oração e o Jejum
6. O Céu
7. Os anjos
8. A santa missa
9. Os santos
10. Lições da Igreja e da Bíblia
11. Os bispos e o Papa
Intervalo
12. Sacerdotes e irmãs religiosas
13. As igrejas
14. A confissão
15. O rosário
16. Os sacramentais
17. Outras religiões
18. Guia e proteção
19. O limbo
20. O ocultismo
21. O inferno e Satanás
Intervalo
22. A doença
23. A morte
24. Funerais e sepulturas
25. O matrimônio, a família e os filhos
26. Trabalho e dinheiro
27. Aparições marianas
28. Sofrimento e reparação
Anexos
Os sofrimentos de Maria Simma
Exortações e advertências ditadas a Maria Simma pelas benditas almas do
purgatório
Testemunho do padre Bischof
Testemunho do autor
Testemunhos e mensagens de Medjugorje sobre o purgatório
Orações de Santa Brígida durante 12 anos
Agradecimientos
Fotografias
Outros livros da editora em língua espanhola
Prefácio
Querido leitor:
Tens em tuas mãos um livro extraordinariamente interessante. Trata de um
além-mundo. Oferece conselhos, pede ajuda e dá respostas. Fala da vida, da
nossa vida aqui na terra e das possíveis consequências que dependem de
como temos vivido. Nos diz que há uma diferença entre ser humildes,
caridosos, bons, agradecidos, leais e honestos e ser orgulhosos, frios, maus,
desatentos, traidores e pouco honrados. Ao morrer, nossas ações não serão
esquecidas, mas lembradas com toda caridade. Neste livro, não se trata
somente do castigo (ou melhor, de purificação), mas também de sua duração
e de muito mais.
Alguém pode perguntar: isso é possível?
Na igreja católica se fala de um estado transitório, ao que tradicionalmente
é denominado purgatório. Mesmo que existam diferentes teorias, é algo
muito sério já que necessitamos deste estado para nos apresentar puros e
limpos diante de Deus.
Além disso, dentro da tradição da igreja aceita-se que alguns místicos
tivessem experiências com as almas do purgatório, semelhantes as vividas
por Maria Simma. Não se trata de um fenômeno completamente
desconhecido, mesmo que seja difícil falar e acreditar nestas coisas,
especialmente em nossos dias que triunfa um racionalismo excessivo, em que
o perigo radica em crer somente no que se pode medir e compreender com as
leis e as medidas físicas. Se, também, a esta mentalidade de querer medir
tudo acrescenta-se o ateísmo, que é a negação completa do além, resulta claro
que temos um livro muito interessante e com conteúdo riquíssimo. Quando,
juntamente a tudo isso, descobrimos que o estilo do autor está repleto de
expressões e imagens cheias de vida, e mostra uma grande imaginação ao
formular às perguntas, será um verdadeiro prazer lê-lo.
Como teólogo, ainda me restam perguntas sobre algumas das repostas que
foram dadas, porém todas as minhas dúvidas pessoais desapareceram uma
vez que pude conhecer e falar com Maria Simma. Ela é sincera. Seus olhos e
a expressão de seu rosto revelam um profundo respeito e uma santa
confiança. Ela se purificou com os mesmos sofrimentos imputados aos que
estão no purgatório, sempre aceitando-os livremente, vivendo em um clima
de profunda paz.
A voz de Maria é como uma chuva de primavera que reverdece o campo e
faz crescer o desejo imediato de trabalhar com ela e ajudar aos que sofrem.
Depois de falar com ela me senti como um jovem, com muitas perguntas e
nenhuma resposta. Aconselhado por Maria, este jovem começou a rezar e
depois de fazê-lo disse: “Já não tenho mais perguntas que me atormentam,
mesmo não tendo recebido nenhuma resposta. Há paz e alegria em meu
coração”.
Caro leitor!
É meu desejo que, por meio da leitura deste livro, te abras ao além-mundo;
então acreditarás também que podes ajudar àqueles irmãos e irmãs que
sofrem e decidir-te, por aquele amor infinito, fazendo desta ajuda nosso
dever. Ao fim de tudo descobrimos, se acreditamos ou não, que a vida
verdadeiramente digna resulta em ser vivida somente se amar e servir por
amor.
María Vallejo-Nágera
Introdução
Dizia o então cardeal Ratzinger que, se não existisse o purgatório, teria que
inventá-lo, “porque há poucas coisas tão espontâneas, tão humanas, tão
universalmente estendida (em todo tempo e em toda cultura) como a oração
pelos próprios parentes falecidos”1. Mas ocorre, além disso, que o purgatório
tem uma clara razão de ser.
A igreja não deixou nunca de crer (inclusive é dogma) no purgatório no
decorrer da história, não somente pelo peso da Escritura e da Tradição, que é
o primórdio, mas porque inclusive uma reflexão puramente humana nos faz
conscientes de que os que morrem na graça, mas insuficientemente
purificados, devem se purificar para o encontro definitivo com Deus. Não
pode gozar da visão de Deus o que leva dentro de si alguma sombra do
pecado, pois isso mesmo impossibilita a plena comunhão com Deus.
Por isso, o purgatório de nenhum modo deve ser entendido sob a
perspectiva do castigo, mas da imprescindível purificação do nosso ser e a
plenitude de santidade que requer o encontro com Deus diante dos seus olhos.
A Sagrada Escritura apresenta alguns indícios sobre a fé no purgatório,
como em 2 Mc 12,43 e seguintes, quando lemos que Judas Macabeus
“Depois, tendo organizado uma coleta individual, que chegou a perto de duas
mil dracmas de prata, enviou-as a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um
sacrifício pelo pecado: agiu assim, pensando muito bem e nobremente sobre a
ressurreição. De fato, ele tinha esperança na ressurreição dos que tinham
morrido na batalha, eis porque mandou fazer o sacrifício expiratório pelos
falecidos, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”.
O texto parece referir-se à situação de pecado e idolatria cometido pelos
soldados (haviam encontrados amuletos) e que, a juízo de Judas, merecia uma
condenação mitigada, dado que se tratava de mártires. Por isso ordena que se
ofereça por eles um sacrifício em expiação.
Neste texto propriamente não se fala do purgatório (no contexto pensa-se
no sheol - região dos mortos – que os justos esperam a ressurreição para a
vida), apresenta a ideia que se pode oferecer sufrágios pelos defuntos.
Em 1 Cor 3, 12-15 se fala dos trabalhos apostólicos que foram edificados
sobre o fundamento de Cristo, coisas de maior e menor valor e que se
encontrarão no dia do juízo, o qual porá manifesto o valor das mesmas.
Se as obras de um “subsistirem”, receberá recompensa; “mas, se a obra de
alguém for queimada, ele será punido, mas ele mesmo será salvo, como que
através do fogo”.
Hoje em dia, se discute qual o valor do texto (mesmo que não haja dúvida de
que os santos padres compreenderam como purgatório). O fogo que se fala não
é do purgatório, mas uma alusão ao que se salva como que em um incêndio,
atravessando as chamas2. Cabe inclusive que o termo “o dia” se refira ao juízo
final.
De todos os modos, a doutrina do purgatório, está baseada em temas gerais
da Bíblia, na ideia de que se requer a absoluta pureza para gozar da visão de
Deus, como quando diz Ap 21, 27, que nada profano entrará no céu ou como
quando cristo disse que somente os puros verão a Deus (Mt 5,48). Também
se refere a necessidade de satisfação de nossos pecados segundo a ideia,
desenvolvida pela tradição, de que todo pecado deixa no interior do homem
estragos, os quais precisam de purificação (pena do pecado é diferente da
culpa).
A tradição tem sido unânime em manter o purgatório. Nas catacumbas
aparecem testemunhos de oração e sufrágios pelos fies defuntos. De todos os
textos dos padres poderíamos citar o de Santo Agostinho que se impõe por
sua precisão e beleza:
“Não se pode negar que as almas dos defuntos são aliviadas pela piedade
dos seus familiares vivos, quando pelas almas se oferece o sacrifício
mediador ou se oferecem esmolas na igreja. Mas essas práticas dão proveito
àqueles que, quando viviam, mereceram que depois, pudessem dar-lhes
proveito. Porque há um modo de viver, nem tão bom que não necessites
destas práticas depois da morte; nem tão mal que não aproveitem destas
práticas depois da morte; mas há também de tal modo um viver pautado no
bem que, não necessitas destas boas ações e há também de tal modo um viver
pautado no mal que, não se pode ajudar nem com essas boas ações, quando
passam desta vida”3.
O magistério da igreja tem sido constante neste ponto. A bula Benedictas
Deus (1336) define que as almas dos justos que não tenham nada que purgar,
gozam imediatamente da visão de Deus (D 1000) e também define que
gozarão de Deus os que têm algo que purificar “uma vez que estejam
purificados depois da morte” (D 1000).
O Concílio de Florença definiu que: “Desta forma, se os verdadeiros
penitentes morrerem antes de terem alcançados os frutos dignos de penitência
pela ação ou omissão, suas almas são purgadas com penas purificatórias após
a morte; e para serem aliviadas destas penas, lhes aproveitam os sufrágios dos
fiéis vivos, tais como o sacrifício da missa, orações e esmolas, e outros
ofícios de piedade que os fiéis costumam praticar por outros fiéis, segundo as
instituições da Igreja” (D 1304).
Os ortodoxos, que creem na existência do purgatório, particularmente lhes
resultava difícil a ideia do fogo purificador, pois lhes fazia recordar a
concepção das Origens sobre o inferno temporal. Aceitaram, em
contrapartida, sem problemas a ideia da oração e dos sufrágios pelos
defuntos. Por isso o Concílio de Florença evita falar de fogo.
Com os luteranos sucedeu diferente diante do purgatório, dado que
contrapõe a ideia da justificação pela fé. Lutero, no fundo terminou negando
a existência do purgatório: não se pode, desde a justificação pela fé, aceitar a
necessidade de uma purificação ultraterrena na qual o homem colabora com
suas obras em vista a total purificação.
O Concílio de Trento havia abordado o tema sustentando a premissa que o
homem se justifica pela graça de Deus, mas esta justificação, válida para
salvar-se, todavia pode ser imperfeita no homem, devido tantos pecados
veniais, como a recorrência da pena temporal que deve ser reparada nesta
vida ou na futura (D 1580). Por isso, o concílio determina aos bispos que
procurem diligentemente propagar a sã doutrina do purgatório, testemunhada
pelos santos padres e os sagrados concílios, “que todos os fies cristãos
creiam, mantenham, ensinem e divulgue em todas as partes” (D1820).
Paulo VI ensina o Credo do povo de Deus: “Cremos que as almas daqueles
que morrem na igreja de Cristo (sejam aquelas que ainda hão de ser
purificadas pelo fogo do purgatório, sejam aquelas que separadas da igreja
são recebidas, como o bom ladrão, por Jesus no paraíso) constituem o povo
de Deus mesmo depois da morte; a morte será vencida no dia da ressureição,
em que, estas almas se unirão aos seus corpos” (n. 28).
O Catecismo ensina o seguinte: “Os que morrem na graça e na amizade
com Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham
garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a
fim de obter a sanidade necessária para entrar na alegria do céu” (CEC 1030).
“A igreja denomina purgatório esta purificação final dos eleitos, que é
completamente diferente do castigo dos condenados. A igreja formulou a
doutrina da fé relativa ao purgatório, sobretudo, nos Concílio de Florença (cf.
D 1304) e de Trento (cf. D 1820)” (CEC 1031).
Pois bem, dissemos anteriormente que o purgatório não é difícil de
entender. É claro que aquele que morre com pecados veniais necessita
completar sua conversão, fazendo-a plena e abrasada, mas resta também a
pena temporal do pecado, que não devemos entender como castigo de Deus.
É outro o sentido da pena temporal.
Todo pecador, mesmo estando arrependido, deixa na alma uma marca, um
desequilíbrio interior, um apego às coisas deste mundo que é preciso
renunciar. Isto é, justamente o purgatório: a oportunidade de reconverter toda
nossa pessoa antes do encontro com Deus. Não podemos entender o
purgatório como a um pequeno inferno ou mesmo um castigo de Deus; mas é
a necessidade de purificação daquelas feridas que o pecado deixou em nós, a
não ser que morramos santos e purificados. Mesmo arrependidos de nossos
pecados, necessitamos desta purificação e intercedamos com Cristo por
nossos defuntos.
O purgatório não tem nada a ver com o inferno. E necessário que
entendamos que é um “fogo” de amor, desta perspectiva, como a dor que
nasce na consciência da demora da plena comunhão com Deus4. Pensemos no
purgatório como uma purificação por meio do amor.
José Antonio Sayés
Passagem do seu livro Escatología
Madri, 2006
1. Domingo na Áustria
Ao sair do túnel de Arlberg e descer até ao Oeste, pronto me encontro em
outra rodovia; esta se dirige a Feldkirch, na província austríaca mais ocidental
de Vorarlberg. Se o meu ponto de destino estivesse mais a frente, cruzaria a
fronteira com a Suíça ou o Principado de Liechtenstein, mas ao encontrar
uma placa indicando o Vale Grosseswalser, entro justamente depois de
Bludenz e me dirijo ao norte por umas pequenas estradas rurais.
Logo me encontro serpenteando por um caminho íngreme e com curvas no
percurso do setor noroeste de um magnifico vale alpino. Seguindo esta estrada
entre pinheiros, de vez em quando é possível olhar por cima das barreiras de
contenção de avalanches. Em cada curva ou declive, pequenos armazéns que
contêm “splitt”, uma mescla de areia e sal, me fazem pensar nos duros invernos
que esses lugarejos devem suportar nestas altitudes. A primavera havia
começado, a neve tinha se derretido, mas ainda se evidenciava as recentes
erosões causadas pelas massas de água, que baixavam pelas montanhas durante
às últimas semanas.
Cada povoado que atravesso tem uma igreja no centro; com um cume
muito alto e de lados retos, ou com forma de cebolas e de cor vermelho
oxidado. Ambos os lados do vale pastam ao sol unas vacas (algumas tem
grandes sinos pendurados). À medida que vou subindo, me adentro cada vez
mais nas montanhas, (as pessoas da cidade brincam que os habitantes daqui
de cima não podem descer e caminhar pelo vale, pois tem uma perna mais
alta que a outra). Na beirada do caminho, há uns poucos açafrões brancos ou
purpuras que restaram, parecem cansados por terem que lutar contra as ervas
daninhas agora mortas. Acima, a distância, se vê suaves campinas cobertas
com musgo verde coroado por uma cedia de picos de granito e pedra de
calcário. Todavia tem neve nas fendas que ficam na sombra. Subo cada vez
mais alto disfrutando dos caminhos tão bem desenhados pelos engenheiros
austríacos.
Meninos com mochilas de coro de vaca, todos parecidos por causa de suas
bochechas avermelhadas como uma maça, voltam do colégio em pequenos
grupos. Mais acima há um outro povoado. Na placa se lê “Sonntag”, que
significa “domingo” em alemão.
Giro a esquerda em direção à igreja. Este último trecho do caminho está tão
íngreme que tive que engatar a primeira; e não há nenhum sinal que indique
de quem é a preferência, encontrar com outro carro neste lugar seria
arriscado. O caminho segue contornando as paredes do cemitério e logo em
frente, acima, encaixada na ladeira, se encontra uma casinha tipo chalé,
pequena e confortável.
Esta é a casa de Maria Simma.
Ao tocar a campainha, escuto na sequência uma voz arenosa, mas afetuosa
e amistosa, que disse “Já, kommen Sie nur ‘rauf” (Sim, só tem que subir).
Subo por uma escada íngreme até o hall de entrada que se encontra no
mesmo nível que o campanário da igreja.
Maria é pequena e robusta. Usa um lenço colorido bem amarrado, atrás de
seus óculos, a claridade e a profundidade dos seus olhos azuis revelam
imediatamente, que havia visto muito em seus oitenta e três anos de vida. Está
pendurado na porta de entrada um letreiro talhado em madeira, com uns versos
em alemão que diz: “Wer bei mir Kritik und Korrektur betreiben will betrete
meine Wohnung nicht, denn jeder hat in seinem Leben, auf sich selber acht zu
geben” (Quem tem intenção de me criticar e corrigir, que não entre em minha
casa, porque todos em sua vida tem que cuidar de si mesmo). Depois de entrar
pela varanda ensolarada, Maria me conduziu através de um corredor estreito
que dava a um quarto ao fundo. Ali me ofereceu uma cadeira desconjuntada e
ao se sentar suspirou levemente.
Por onde quer que eu olhe tem quadros ou imagens da Virgem Maria, São
Miguel e de São José; há ao menos um crucifixo em cada espaço. Enquanto
conversávamos sobre o esplêndido clima que fazia e a grande quantidade de
vasos na varanda onde cultiva flores e especiarias para vendê-las, eu preparo
meu gravador. Chega um leve e gratificante aroma na cozinha de frango
caipira, havia os escutado quando desci do carro. Preparo o gravador e lhe
explico que pretendo gravar a conversa na medida que falamos e lhe mostro o
pequeno microfone que coloco entre nós dois. Pergunto se isso a incomoda.
—Para mim está bem. Enquanto falamos, manterei as mãos ocupadas. Se
importa?
Se agacha e pega debaixo da mesa umas caixas abertas e as coloca diante
dela. Parece que dentro contém penas.
—Claro que não Maria, mas me diga, o que vai fazer com essas penas?
—Nesta caixa há penas de pato e em outra estão as plumagens que eu
retiro. Quando tenho suficiente, eu os vendo para a fábrica de travesseiros
que fica no vale. Os granjeiros daqui de cima me traem suas aves. Eu as pico
em pedaços, as limpo e por este trabalho me permitem que eu fique com as
vísceras e as penas. Logo as cozinho, como e vendo as plumagens. É um bom
trabalho que posso realizar enquanto falo com as visitas, sem se importar com
o tempo que conversamos, e pelo que o senhor me disse, esta conversa vai se
estender por um bom tempo.
—Bom, sim. Tenho muitas perguntas e seguimos conversando até que
algum de nós dois se canse. O que acha?
—Perfeito.
—Antes de mais nada, queria lhe agradecer pelo seu tempo. Tenho certeza
de que muita gente já veio aqui durante todos esses anos, para lhe fazer
muitas perguntas.
—Sim, é verdade, mas eu respondo com prazer, porque sei que muitas
pessoas se aproximaram de Deus, graças ao que eu tenho contado. Assim
vamos em frente. Lhe responderei da melhor maneira possível5.
2. A história de Maria Simma
***
—Existem dias mais especiais que outros para que muitas almas do
purgatório sejam liberadas ao Céu?
—Sim. A maioria são liberadas no Natal, mas isso depende de quanto se
ofereceu e orou por elas. O Natal é o dia de maiores graças. E também muitas
almas são libertas na Sexta-Feira Santa, no dia da Ascensão e no Dia de
Finados.
—Que conselhos daria àqueles que querem ser santos aqui na terra?
—Que sejam humildes. Essa é a resposta. Que não se deem tanta
importância e que nunca se esqueçam que não são melhores que os demais.
Unicamente Jesus e Maria, sua Mãe, não foram pecadores enquanto estavam
em seus corpos mortais aqui entre nós.
—Maria, há uma forma de saber se uma alma por quem se rezava,
chegou ao céu?
—Todos temos uma sensibilidade muito distinta, mas, com frequência, há
quem diga haver experienciado uma alegria tão grande ao rezar, que lhes
transmite uma segurança, sem dúvida alguma, isso era um sinal. De todas as
formas, não há com que se preocupar por tratar discernir isso com precisão.
Se rezamos por alguém que já está no Céu, a Virgem Santíssima recolhe
essas orações e as aplica em outro, onde mais se as necessite. Nenhuma
oração se perde, por mais pequena que seja.
—Qual é o caminho mais rápido para alcançar o Céu?
—Uma profunda humildade. Satanás nunca se aproxima da humildade,
além desse caminho ser o mais rápido para entrar no Céu, também as boas
obras para com o nosso próximo e para com as almas do purgatório. Atos de
caridade realizados com profunda humildade. Observe a vida de Madre
Teresa. É uma das pessoas mais queridas do mundo, exatamente por esses
atributos. Escolheu trabalhar no inferno de Calcutá, servindo aos mais pobres,
os mais sujos e os mais enfermos, isso a levou a Deus imediatamente, estou
certa disso.
—Todas as almas no Céu se encontram no mesmo nível?
—Não. Existem muitos níveis no Céu. Todas as almas disfrutam ali da
felicidade plena e sabem que não hão de colher mais do que o merecem,
portanto, não querem mais nada. Algumas almas são mais gloriosas e
luminosas que outras, esta beleza depende das nossas boas obras aqui na
Terra. Assim, quanto maior seja nosso esforço aqui na terra, mais alto
poderemos estar no Céu.
—No Céu ocorre algum tipo de processo de crescimento de qualquer
classe?
—A teologia por si mesma não pode responder esta pergunta, mas sei que
uma das videntes de Medjugorje descreveu que viu a sua mãe com Nossa
Senhora em diferentes oportunidades, e que com os anos sua mãe estava muito
mais linda. Esta pergunta permanecerá um mistério até que o presenciemos nós
mesmos.
—Quem nunca colocou ao menos o pé na igreja, poderá ir para o Céu?
—Ó, sim, claro! Tenho certeza de que são muitos mais do que pensamos,
porque todos temos tanto orgulho em nosso interior. Mas como essas pessoas
nunca tiveram acesso à verdade, seu purgatório é muito mais leve que os dos
fiéis de uma igreja. No entanto, seu nível de santidade não será o mesmo,
porque não receberam ou aceitaram as mesmas graças.
Uma mulher apareceu uma vez com um balde e me disse: “Este balde é
minha salvação”. Eu perguntei o que queria dizer com isso, e me explicou:
“Nunca rezei e tampouco fui a missa, mas uma vez, por vontade própria e
sem cobrar nada, limpei a casa de uma idosa antes do Natal. Esse ato de amor
com este balde foi o que me salvou”. Aqui vemos, uma vez mais, quão
valiosos são os atos de amor. Quem não vai nunca a igreja nem reza, porque
não teve ninguém que o guiasse, tem as mesmas oportunidades que o resto,
de fazer a vontade de Deus.
—Maria, já te mostraram o Céu?
—Não, nunca me mostraram, mas muitos videntes no decorrer da história
viram os lampejos do Céu. Algumas crianças de Fátima e de Medjugorje
viram o Céu e também o purgatório e o inferno.
—Acredita neles?
—Sim, sem dúvida. Havia vários sacerdotes de confiança e com
discernimento nesses momentos, que os examinaram separadamente. Não
estavam inventando nada e tiveram verdadeiramente “ausentes” durante vinte
minutos.
O que sabemos do Céu é minúsculo, claro, sempre se enfatiza a luz
gloriosa, a felicidade e o desejo de Deus, que está no centro de tudo.
—Existe no Céu ursos coalas, trepadeiras, pinturas impressionistas e o
“Coro dos escravos” de Nabucco de Verdi?
—Ah! As benditas almas do purgatório me contaram que no Céu se
cumpre todos os nossos desejos mais profundos. E com respeito a obra de
Verdi, um dos sacerdotes mais queridos de Nossa Mãe, disse uma vez: “Esta
música é já uma prova da existência de Deus”.
7. Os anjos
—Na guerra entre ricos e pobres que nos falou, o tema do trabalho, ou
com mais frequência a falta de trabalho, é um conceito muito discutido.
Permita-me fazer algumas perguntas sobre o trabalho e o dinheiro. Ou
prefere dizer algo primeiro sobre esses temas?
—A maior guerra da atualidade, depois da guerra contra a inocência das
crianças e a estrutura familiar, é entre os ricos e os pobres. Os maçons estão
por trás desse movimento com o objetivo de criar uma moeda mundial e um
governo mundial, a denominada Nova Ordem Mundial e a Nova Era. Este
governo mundial dedicará todas as suas energias para destruir a Igreja. Até a
honrosa guerra dos Balcãs, neste preciso momento, está sendo financiada
pelos maçons, e não deveria nos surpreender o porquê escolheu nossa Mãe
aparecer ali, aproximadamente dez anos antes que rompesse esta guerra,
como finalmente aconteceu.
O Banco Mundial, as nações Unidas, a União Europeia e a Cruz Vermelha
Internacional também estão por detrás de tudo isso, apesar de todas as
aparências, não estão trabalhando pelo bem do mundo. Além do mais, detrás
de tudo isso encontra-se a rede bancária dirigida pelos maçons e outras
sociedades secretas sobre as quais a grande maioria da população não sabe
praticamente nada. A cobiça e o medo das pessoas à pobreza permitem que se
entreguem ao diabo em seus investimentos com os quais tentará – mas por
fim fracassará – esmagar à Igreja, desta forma a Deus. Será nesse preciso
momento quando Nossa Senhora e seus seguidores obterão a vitória, mesmo
se as coisas não aparentam até o último instante.
—A senhora mencionou em várias ocasiões a cobiça do Ocidente na
atualidade, disse que Deus estabelecerá uma severa reparação ao
Ocidente por este motivo. Quer dizer que os lugares onde se concentra a
cobiça, onde proliferam esses bancos dos que fala, sofrerão mais que as
áreas as que se vive humildemente?
—Sim, creio que assim será.
—Então a senhora recomenda que as pessoas deixem esses lugares e
busquem ambientes mais humildes?
—O que recomendo é que se voltem para Deus e a oração; Deus deseja que
sejamos humildes para que Ele possa nos ajudar. Assim, a oração nos
inspirará o que fazer.
—O modo de vida dos ricos os leva a se beneficiar sempre de sua
riqueza; com frequência vivem de suas rendas, gastando apenas os juros
de seu dinheiro. Assim muitos vivem da especulação, das transações
entre moedas etc. Essas atividades ou estilo de vida fazem parte da
vontade de Deus?
—Claro que não! Deus deseja que todos os ricos compartam o que tem
com os pobres e que façam boas obras para eles, e não que se sintam sobre a
sua riqueza. As pessoas que se dedicam a essas atividades deveriam fazer
muito para se adaptarem durante os próximos anos e devemos rezar para que
o Espírito Santo os ilumine o mais rápido possível.
—E as pessoas que já se conscientizaram que esse sistema não provém
de Deus, o que os recomendaria que fizessem com seus lucros
acumulados se agora desejam utilizá-los de acordo com a vontade de
Deus?
—Que façam coisas boas com eles agora, porque logo não os terão mais e
nem o farão uso deles!
—A ideia do anticristo é correta?
—Sim, lamentavelmente é. Alguns videntes, não os de Medjugorje, dizem
que o anticristo vive na atualidade. Virá como um grande mago financeiro,
terá um carisma muito poderoso e também será considerado um grande
curandeiro culto, fazedor de milagres, de fato, seu poder será a maior
manifestação de Satanás jamais vista. Devemos rezar sem cessar para não
sermos enganados pelo diabo e seu ilimitado talento para disfarçar o que
queira para satisfazer sua arrogância.
—Quando alguém empresta dinheiro, pode posteriormente exigir o
pagamento de juros?
—De acordo com Deus, não. Deveríamos emprestar por amor ao próximo
não para enriquecermos. Somente devemos ganhar dinheiro com o nosso
trabalho.
—A senhora disse que virá um tempo de paz, mas somente depois que
aconteça algo muito grande para a conversão da humanidade. Esta
época de paz incluirá também uma completa redistribuição das
riquezas?
—Sim, sim.
—A senhora também disse que junto a este grande acontecimento
ocorrerá um colapso financeiro mundial antes de poder disfrutar da
época de paz. Como poderemos nos preparar de modo mais fácil para
essas mudanças, que serão, se eu entendi corretamente, enormes?
—Sim, serão enormes! As pessoas devem voltar para Deus agora e se
entregar completamente a Ele! Se o fazem, as mudanças que chegarão serão
mais fáceis de suportar para todos nós.
—Ouvi falar de uma organização da Igreja chamada Prelatura do
Opus Dei, que parte da vocação de cada membro é a santificação do
trabalho ordinário? Sendo assim, sabe se é bom, como a senhora disse,
provêm de Deus?
—Sim, conheço e provem de Deus.
—Se é pecado exigir juros, é também pecado comprar algo,
geralmente algo grande, no crédito?
—Se a pessoa verdadeiramente o necessita, então não é, mas para quem
empresta dinheiro também deve ver essa necessidade como real com amor, ao
invés de enriquecer graças a ela.
—Na atualidade a Igreja nos ensina o uso adequado e moral do
dinheiro?
—Vários Papas, desde o começo da Igreja, falam do valor do trabalho e já
condenaram o uso contínuo dos juros. Atualmente não é muito o que se
ensina sobre o uso do dinheiro. O Santo Padre atual faria muito bem ao
mundo se escrevesse uma encíclica sobre isso37.
—E uma última pergunta: lhe ajudam de algum modo as almas em seu
trabalho diário?
—Sim o fazem, mas somente o que as dizem respeito de algum modo. Por
exemplo, quando necessito de uma folha para escrever a resposta que elas me
dão, tudo o que devo fazer é retirar uma folha da pilha e sempre é a indicada.
Me ajudam a ajudá-las, isso é tudo.
27. Aparições marianas
SOBRE A COVARDIA
Por covardia, muitas pessoas carregam hoje o peso de uma culpa! Muitos
percebem que estão no caminho equivocado, mas então a astucia do demônio
intervêm com: “Mas não consigo mudar”. Um bispo disse uma vez: “Até aqui
eu cheguei!”, a respeito da distribuição da Comunhão na mão. Então, por que
é tão covarde de não proibir em sua diocese onde tem o direito e o dever de
fazê-lo? Provavelmente outros bispos também o façam se ele o fizer, e assim
fosse, fariam muito bem. Sim, ainda deve-se rezar e fazer muitos sacrifícios
pelos bispos e sacerdotes para que adquiram coragem; esse também é um ato
de amor a Deus e ao próximo! Não se queixe dos bispos sacerdotes que se
distanciaram do caminho. Queixar-se não os fará melhores! ao contrário, por
meio da oração e do sacrifício sim é possível salvá-los! alguém pode advertir,
recomendar e pedir que façam isso ou aquilo melhor. Sim, eles têm o dever
de fazê-lo. Mas, uma vez mais, isso só é possível se for feito com amor e
bondade, não de forma cruel. Com amor e bondade se consegue muitas
coisas. Devemos lhe pedir aos bispos e sacerdotes, com carinho, que rezem
muito ao Espírito Santo. Assim, seguramente regressarão ao caminho reto.
Que Deus com seu imenso amor lhes dê este dom!
Sim, se todos se ocupassem continuamente em alimentar o amor de Deus e
ao próximo, que bonita seria a vida aqui na terra! é necessário começar com
pequenos gestos, com uma saudação amável ou um olhar compreensivo. Em
especial os trabalhadores poderiam realizar muitas coisas boas se
responderem de forma mais carinhosa e amável. Não gasta mais tempo,
somente mais amor e mais bondade, provavelmente força de vontade.
Obteríamos assim muitos bens e valeria a pena o esforço. Se atuarmos assim,
seremos mais felizes e conseguiremos mais paz, porque a alegria que alguém
nos retribui retorna ao próprio coração. Não são as grandes estrelas quem
ajuda o mundo, mas as almas carinhosas que chamam muito pouco a atenção
brindam, deste modo, muito mais amor e mais auxílio por suas orações.
Aqueles que com paciência e por amor a Deus sofrem em porões e sótãos
resolvem muito mais problemas religiosos e sociais, que os mais cultos
reunidos em um importante congresso.
Não julguem ao seu próximo, julguem a vocês mesmos. Este é o começo
da paz mundial! se o coração estiver livre de toda a desconfiança, de toda
antipatia, todo desprezo ou irritação, livre de críticas, não haverá lugar no
mundo para a falta de paz, a discórdia, a hostilidade e a injustiça! Tão pouco
haverá guerras. Se o amor e a bondade reinarem em nossos pensamentos,
palavras e especialmente, em nossos atos, então a vida seria linda em
qualquer parte do mundo. Se alguém começasse a viver desta maneira hoje,
seria imensamente abençoado! Espalhem amor e bondade por onde passem,
mas que tudo seja fruto do amor de Deus, o amor sincero e bendito! se todos
começassem a fazê-lo hoje mesmo, melhorariam e renovariam o mundo de
maneira mais rápida e segura. O amor, a oração e o sacrifício salvam ao
mundo. Ajudem o máximo que possam nesta tarefa. E para isso, rezem com
frequência a seguinte oração, que está cheia de bençãos:
***
***
Rezem também para que os sacerdotes honrem mais a Mãe de Deus:
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***
***
NO LABOR DESCANSO,
NA AFLIÇÃO REMANSO,
NO CALOR ARAGEM.
AO SUJO LAVAI,
AO SECO REGAI,
CURAI O DOENTE.
***
***
SOBRE A ADORAÇÃO
AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Jesus disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração!”.
Sim, a adoração ao sagrado Coração de Jesus também diminuiu na Igreja
Católica! Na atualidade, as sextas-feiras do Sagrado Coração de Jesus, fonte
de inumeráveis graças, são ignoradas em muitas partes. O coração de Jesus é
desprezado por suas criaturas! O Coração da salvação esquecido pelos que
foram salvos por Ele! O Sagrado Coração de Jesus deve estar no centro da
vida da Igreja. É a fonte de vida que brota verdades e graças inesgotáveis. Da
vida e fortalece para que alcancemos a vida eterna. Por meio deste Coração
nossa igreja é tudo o que é. Nós estamos aqui como filhos da igreja, próximos
do Coração Sagrado de Jesus. O divino Coração é um cálice do sacrifício, é o
dom do sacrifício; nele se encontra seu sangue preciosíssimo! O coração e o
sangue revelam e elucida ao mesmo tempo o sacrifício! O coração e o sangue
revelam e clarificam ao mesmo tempo o sacrifício de amor e a forma de ser
de Cristo sacrificado. Oferecendo-se todas as vezes na santa missa.
Honremos melhor o Coração de Jesus quando adquirirmos seu ser. Amar o
Pai sobre todas as coisas, estar completamente abertos a sua vontade! Amar
ao homem até o extremo e ser bons com o próximo! Que o Coração de Jesus
viva de novo nas pessoas! Isso é o que devemos pedir sempre! É um
chamado de amor mais profundo, uma oração com conteúdo poco comum!
No Coração de Jesus vive a Santa Trindade, o Pai Todo poderoso, a beleza e
a sabedoria do Filho Eterno, o amor entregado e o reino do Espírito Santo.
Nele vive o amor total do Salvador! Nele pulsa a plenitude total do
preciosíssimo sangue derramado. Nele encontra-se escondidos os segredos
mais profundos e toda a eficácia da sagrada eucaristia, e de todos os demais
sacramentos. Dele flui todas as graças, grandes e pequenas, destinadas às
criaturas. Sim, este coração com todas as suas riquezas infinitas,
maravilhosas, deveria viver e reinar no coração de todos os homens; no seu e
no coração dos demais. Um verdadeiro devoto da Santíssima Mãe e do
Sagrado Coração de Jesus vence todas as dificuldades. Devemos praticar e
permanecer em silêncio quando algo não desejado nos ocorre, não para se
queixar, mas para estar contentes com isso porque estamos sofrendo com o
Coração de Jesus. Essa seria uma verdadeira devoção ao Coração de Jesus.
***
TEU AMOR EUCARÍSTICO ESPECIALMENTE, Ó JESUS, QUERO TE
PAGAR O MÁXIMO POSSÍVEL! POR ESTA RAZÃO DESEJO,
QUANDO SEJA POSSÍVEL, ASSISTIR COM ESMERO À SANTA
MISSA TODOS OS DIAS E COM A MAIOR FREQUÊNCIA QUE POSSA
PARA TER-TE EM MEU CORAÇÃO, ENQUANTO MEUS DEVERES
ME PERMITAM! DESEJO DESCANSAR EM TI COM FREQUÊNCIA NO
PENSAMENTO, TE RECEBER EM TODOS OS TABERNÁCULOS DO
MUNDO, ESPECIALMENTE ONDE É MAIS REPUDIADO! DESEJO,
ESPIRITUALMENTE, TE VISITAR EM TODAS ÀS IGREJAS NAS QUE
ME CONCEDE ÀS GRAÇAS POR MEIO DE TEU AMOR
EUCARÍSTICO! TAMBÉM ONDE OCORREM DELITOS CONTRA
TEUS ALTARES OU CONTRA TEU SAGRADO SACRAMENTO!
TAMBÉM ONDE TU, ALGUMA VEZ, QUISERAS DESCANSAR, MAS
FOSTE RECUSADO POR UM SACERDOTE QUE NÃO PERMITIA QUE
ASSIM FOSSE. DESEJARIA TE VISITAR NAS PEQUENAS CAPELAS E
CABANAS MISSIONÁRIAS, ONDE PROVAVELMENTE JÁ NEM SE
QUER CINTILA UMA PEQUENITA LUZ. TAMBÉM DESEJO PEDIR
AOS SANTOS ANJOS QUE INCLUAM EM SEU DEVOCIONÁRIO
TODAS AS MIGALHAS, ATÉ AS MENORES, QUE CAEM DE TUA
MESA EUCARÍSTICA, E AS QUE SE ENCONTRAM NO CORPORAL
OU NO TABERNÁCULO. AMÉM.
NOSSA TAREFA
¡Pensa em tua tarefa! Deus te deu, para toda a tua vida, uma tarefa
particular! Ele espera que você unicamente você, a realize! Somente você
pode conseguir! ninguém pode te substituir! Se esta tarefa não se completara
em sua totalidade, então permanecerá incompleta até a eternidade. Você é
responsável por todas as recomendações que fizer a todos que solicitarem sua
ajuda. Portanto, reze muito ao Espírito Santo para que o ajude a melhor se
aproximar de Deus! Deixa que o amor e a bondade reinem em tudo. Peça a
Deus as bençãos de todos os que entram e saem pelas portas de sua casa.
Faça isso. Não permita que nada te desanime. Com a ajuda de Deus resolverá
todas as suas dificuldades; para salvar almas se requer sacrifícios. Mas cada
pessoa tem também uma tarefa dada por Deus! Concretamente trabalhar em
sua alma e em suas aptidões tudo como seja possível. Que isso se multiplique
e melhore sempre para honrar ainda mais a Deus. Que sempre melhore sua
alma e as dos demais, e que sempre ajude a seu próximo para que alcance as
alegrias eternas. Em cada presente que Deus nos dá existe uma tarefa, um
pedido, uma reponsabilidade. Agradeçamos a Deus por nossa tarefa e nos
dedicar a sempre continuar firmes nela. Não sabemos durante quanto tempo
mais deveremos cumpri-la. Que todos cumpram seus desígnios com vontade.
O amor de Deus nos acaricia em cada bom pensamento e desejo que passa
por nossas almas, em cada boa decisão de fazer o bem, em cada momento de
felicidade que nos renova, em cada empurrão silencioso ao amor que toca
nosso coração, em cada sofrimento que padecemos, em cada boa palavra que
escutamos, em cada bom exemplo que somos impulsionados a imitar, em
cada elogio que nos fazem quando merecemos; também em cada desafio, em
cada humilhação, em cada prova de paciência, em cada falta de amor que
devemos suportar. Portanto nunca devemos nos impacientarmos, porque em
tudo, o amor de Deus nos acaricia! Devemos ver tudo isso como graças
amáveis, de amor, que Deus com sua grande misericórdia nos envia, as quais
devemos reconhecer e utilizar ou pelas quais, pelo menos, devemos estar
agradecidos. Tudo serve para melhor, se verdadeiramente amamos a Deus!
***
Nicky Eltz
Testemunhos e mensagens de Medjugorje
sobre o purgatório
Em julho de 1982 e em janeiro de 1983 os videntes de Medjugorje deram os
seguintes testemunhos sobre o purgatório:
E:
“Queridos filhos:
Hoje quero lhes pedir que rezem diariamente pelas almas que se
encontram no purgatório. Cada alma necessita de nossa oração e graça para
chegar a Deus e ao amor de Deus. Ao fazer isso, meus queridos filhos, vocês
obterão novos intercessores que os ajudarão na terra a compreender que as
coisas terrenas não são importantes; que o Céu é o único pelo qual vale a
pena se esforçar para alcançar. Por isso, meus filhos, rezem sem cessar, que
assim poderão ajudar a si mesmos e àqueles a quem suas orações lhes darão
felicidade. Obrigada por ter respondido ao meu chamado”.
1) A CIRCUNCISÃO
Pai nosso. Ave Maria.
Pai Eterno, por meio das mãos Imaculadas de Maria e do Sagrado Coração
de Jesus, te ofereço as primeiras feridas, as primeiras dores e o primeiro
derramamento de sangue como expiação dos pecados de minha infância e de
toda a humanidade, como proteção contra o primeiro pecado mortal,
especialmente entre meus parentes.
3) A FLAGELAÇÃO
Pai nosso. Ave Maria.
Pai Eterno, por meio das mãos Imaculadas de Maria e do Sagrado Coração
de Jesus, te ofereço as muitas mil feridas, as terríveis dores e o preciosíssimo
sangue da flagelação como expiação dos meus pecados da carne e os de toda
a humanidade, como proteção contra tais pecados e a preservação da
inocência entre meus parentes.
4) A COROAÇÃO DE ESPINHOS
Pai nosso. Ave Maria.
Pai Eterno, por meio das mãos Imaculadas de Maria e do Sagrado Coração
de Jesus, te ofereço as feridas, as dores e o preciosíssimo sangue da sagrada
cabeça de Jesus depois da coroação de espinhos, como expiação dos meus
pecados do espírito e os de toda a humanidade, como proteção contra tais
pecados e para que se estenda o reino de Cristo aqui na terra.
5) CARREGANDO A CRUZ
Pai nosso. Ave Maria.
Pai Eterno, por meio das mãos imaculadas de Maria e do Sagrado Coração
de Jesus, te ofereço os sofrimentos no caminho da cruz, especialmente a santa
ferida em seu ombro e seu preciosíssimo sangue como expiação de minha
negação da cruz e a de toda a humanidade, todos os meus protestos contra
teus planos divinos e todos os demais pecados da palavra, como proteção
contra tais pecados e para um verdadeiro amor à cruz.
6) A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS
Pai nosso. Ave Maria.
Pai Eterno, por meio das mãos Imaculadas de Maria e do Sagrado Coração de
Jesus, te ofereço a teu Filho na cruz, quando o cravaram e o levaram. As feridas
em suas mãos e pés e os três fios do precioso sangue que derramou por nós, as
extremas torturas do corpo e da alma, sua morte preciosa e sua renovação
incruenta em todas as santas missas da terra, como expiação de todas as feridas
contra os votos e normas dentro das ordens religiosas, como reparação dos meus
pecados e os do mundo inteiro, pelos enfermos e moribundos, por todos os santos
sacerdotes e os laicos, pelas intenções do Santo Padre, pela restauração das
famílias cristãs, para o fortalecimento da fé, por nosso país e pela união de todas
as nações em Cristo e sua Igreja, assim como também pela diáspora.
Deus Pai,
Deus Filho, Jesus Cristo,
e a sua Servidora Escolhida com total humildade
e obediência,
Nossa Mãe mais amada,
Maria.
O autor trabalhando junto a Maria Simma.
Outros livros da editora
em língua espanhola
El purgatorio explicado
A través de la vida de los santos
F. X. Schouppe
Nunca havia imaginado que se pudesse saber tanto sobre o purgatório. Este livro não somente
oferece a doutrina básica da Igreja, mas que se ilustra e explica com um grande número de
relatos sobre diversas revelações que tiveram os santos, assim como as aparições das benditas
almas do purgatório. Santa Margarida Maria Alacoque, santa Gertrudes, santa Brígida da
Suécia, o cura de Ars, santa Lidwina de Schiedam, etc.
Mi posesión
Cómo fui liberado de 27 legiones de demonios
Francesco Vaiasuso
Aos quatro anos de idade algo terrível ocorreu a Francesco. Desde esse momento começou a
sofrer numerosas patologias que não tinham uma causa clara, mas que condicionaram
penosamente sua vida. Muitos anos mais tarde, já casado, o encontro com um sacerdote
exorcista o conscientizou sobre a origem de todos os seus males; esse seria o início de uma
luta sem trégua contra as forças da escuridão, até chegar a sua libertação completa. Um
testemunho emocionante de possessão diabólica, mas sobretudo a luta de um homem e de sua
família para ver a vontade de Deus por detrás dos seus sofrimentos.
La devoción al Sagrado Corazón de Jesús
P. Jean Croiset
Director espiritual de Sta. Margarita María de Alacoque
Por fim em espanhol uma versão atualizada deste clássico do século XVI, que até agora
somente poderia se conseguir uma cópia do manuscrito. Mais de três séculos depois, se
encontra a disposição de todos os leitores, uma obra chave para compreender a importância e
a centralidade do Sagrado Coração de Jesus na vida interior dos cristãos. Foi escrito por um
sacerdote jesuíta Jean Croiset, diretor espiritual de Santa Margarida Maria Alacoque (1657 -
1690).
La Comunión en la mano
Documentos e historia
Mons. Juan Rodolfo Laise
A Igreja de nossos dias tem uma urgente necessidade de vozes valentes que saiam em defesa
de seu grande tesouro, o mistério da Eucaristia. Com este livro, Mons. Juan Rodolfo Laise,
bispo emérito de San Luis (Argentina), tem sido um daqueles que falam alto e claro em
defesa do Senhor na Eucaristia, mostrando com razões convincentes a inconsistência da
prática moderna da Comunhão na mão, desde uma perspectiva histórica, litúrgica e pastoral.
Mons. Laise teve o grande mérito de se opor a introdução desta prática em seu país, apesar de
ficar como sendo o único bispo da Argentina que recusava publicamente essa prática litúrgica
que considerava tão danosa.
El confiado abandono
en la divina providencia
Jean Baptiste Saint-Jure
y San Claudio de la Colombiére
Neste libro podem encontrar duas joias da espiritualidade cristã do século XVII que tratam
sobre o abandono na divina providencia e que por fim podem se ler em espanhol em uma
edição conjunta. O verdadeiro segredo da paz e a felicidade aqui na terra se encontra em algo
muito simples e, algumas vez, muito complicado: conformar nossa vontade a de Deus, vendo
em tudo o que nos acontece, a mão amorosa de nosso Pai Deus; se abandonar confiantemente
em seus braços paternais como o faz uma criança pequena.
En alas de mi ángel
Hermana María Antonia
A história verdadeira de uma menina brasileira que viu e escutou seu anjo da guarda durante
a maior parte de sua vida. Cecy Cony (1900 - 1939), mais tarde Irmã Maria Antônia quando
entrou na vida religiosa, nos conta a história de como seu anjo da guarda, a quem chamava
seu “novo amigo”, lhe ajudou durante sua infância e juventude a evitar tudo o que fazia sofrer
a Jesus. Um livro cheio de anedotas reais que são, de uma só vez, edificantes e com
frequência divertidas.
La oración mental
Condiciones para distinguir con éxito lo que Dios me dice
Francisco Crespo
Quem entrar em contato, de um modo extremamente direto, com essa força devastadora
capaz de transformar tudo? Pratica com perseverança a oração mental: dialoga com Deus.
Concentra todas as suas energias no recolhimento da alma. Essas linhas tratam de eliminar,
um por um, os obstáculos habituais de maneira que consiga se apresentar diante do olhar
bondoso e radiante do Criador. Assim, advertirá sua atuação com facilidade e te entusiasmará
interpretar com acertos quantas mensagens pessoais os seus receber.
1 Informe sobre la fe, de J. Ratzinger. Madrid, 1985.
5 As seguintes conversações são resultado das diversas visitas e entrevistas que o autor fez com Maria
Simma, foram mais de trinta visitas em cinco anos.
6 Meine Gespräche mit Armen Seelen, de Eugenie von der Leyen. Christiana Press, 1979.
7 No Catecismo da Igreja Católica, números 1030 a 1032, não se define, se si trata de um estado ou
lugar. No parágrafo 1472, sobre “As penas do pecado”, afirma: “Todo pecado inclusive o venial,
implica apego desordenado às criaturas que tem necessidade de purificação, seja aqui abaixo, seja
depois da morte, no estado que se chama Purgatório”. Para mais informação, cfr. “A introdução” do
livro do professor José Antônio Sayés (N. E.).
8 Cfr. Meine Erlebnisse mit Armen Seelen, de Maria Simma e o padre Alfons Matt. Editorial Christiana,
1968. Com respeito a saúde mental de Maria, no livro acima mencionado que diz: “Tivemos permissão
para fotocopiar e guardar em nossos arquivos o relatório psicológico de seis páginas, realizado pelo Dr.
Ewald Böhm, de Innsbruck, solicitado por um professor de Teologia desta cidade. Neste relatório
afirma-se que está fora de toda suspeita a existência de histeria ou alguma condição patológica em
Maria Simma”. Logo, um pouco mais adiante, continua: “O editor está disposto a disponibilizar a
qualquer investigador os testemunhos e a documentação que se encontra em nosso poder”.
9 A respeito das revelações privadas, tais como as de Maria Simma, reproduzimos um excerto do
Decreto Apostolicam Actuositatem o Concilio Vaticano II, número 3 in fine: O Espírito Santo –que
opera a santificação do Povo de Deus por meio do ministério e dos sacramentos– concede também aos
fiéis, para exercerem este apostolado, dons particulares (Cf. 1 Cor. 12, 7), «distribuindo-os por cada um
conforme lhe apraz» (1 Cor. 12, 11), a fim de que «cada um ponha ao serviço dos outros a graça que
recebeu» e todos atuem, «como bons administradores da multiforme graça de Deus» (1 Ped. 4, 10),
para a edificação, no amor, do corpo todo (Cf. Ef. 4, 16). A recepção destes carismas, mesmo dos mais
simples, confere a cada um dos fiéis o direito e o dever de os atuar na Igreja e no mundo, para o bem
dos homens e edificação da Igreja, na liberdade do Espírito Santo, que: “sopra onde quer” (Jo. 3, 8) e,
simultaneamente, em comunhão com os outros irmãos em Cristo, sobretudo com os próprios pastores; a
estes compete julgar da sua autenticidade e exercício ordenado, não de modo a apagarem o Espírito,
mas para que tudo apreciem e retenham o que é bom (Cf. 1 Tess. 5, 12.19.21).
10 No verão de 1993 uma alma lhe deu a seguinte resposta sobre Robert F. Kennedy: “Foi liberto”.
11 Como podemos ver na resposta, há opiniões e suposições pessoais de Maria Simma, que não fazem
parte das revelações privadas. O ecumenismo, por exemplo, é uma constante no magistério da Igreja,
especialmente a partir do Concilio Vaticano II, mas lamentavelmente, e mesmo com grandes e
significativos passos, ainda devemos aguardar até conseguirmos a desejada unidade (N. E.).
12 A partir de fevereiro de 2002, quando um incêndio voltou a destruir sua casa, Maria teve que se
mudar para um lar de idosos, pois já não podia cuidar de si mesma. Desde então e até o seu falecimento
em 2004, não pode mais receber os nomes dos defuntos como antes; em seu lugar, pedia aos leitores do
livro que seguissem rezando pelas benditas almas do purgatório e que não subestimem suas orações. O
autor pede o favor aos leitores, que também encomendem a Maria Simma, pois foi uma grande
intercessora das almas do purgatório.
13 No número 2239 do Catecismo da Igreja Católica diz: “É dever dos cidadãos em cooperar com a
autoridade civil para o bem da sociedade em espírito de verdade, justiça, solidariedade e liberdade. O
amor e o serviço da pátria fazem parte do dever da gratidão e de ordem da caridade. A submissão às
autoridades legitimas e o serviço do bem-estar como uma exigência dos cidadãos que cumpram com
sua reponsabilidade na vida da comunidade política” (N. E.).
15 Cfr. Jr 1,15.
17 Cfr. Therese Neumann, Mystic & Stigmatist 1898-1962, de Adalbert Albert Vogl. TAN Books, 1987.
18 Cfr. Instrução Memoriale Domini, da Sagrada Congregação para o Culto Divino de 29 de maio de
1969. Nesta Instrução aponta o seguinte (extrato): “1277. - Este modo de distribuir a Santa Comunhão
(na boca), considerado o estado atual da Igreja em seu conjunto, deve ser conservado, não somente
porque se apoia no uso transmitido por uma tradição de muitos séculos, porque principalmente significa
a reverência dos fiéis cristãos até a Eucaristia. Esse uso não retira nada à dignidade pessoal dos que se
acercam a tão grande sacramento (...)”. “1278. – Em acordo a maneira tradicional, assegura-se mais
eficazmente que a Sagrada Comunhão seja distribuída com a reverência, o decoro e a dignidade que
lhes são devidas”.
Cfr. a Carta Dominicae Cenae, de João Paulo II, a todos os bispos e sacerdotes, de 24 de fevereiro de
1980. Nesta Carta expõe o seguinte: “Quão eloquente, mesmo que não seja primitivo, é a nossa
ordenação latina do rito da unção das mãos, como se precisamente essas mãos fossem necessárias para
uma especial graça e força do Espírito Santo. O tocar as Sagradas Espécies, suas Distribuição com as
próprias mãos, é um privilégio dos ordenados”.
Cfr. Instrução Inestimabile Donum sobre algumas normas sobre o culto do Ministério Eucarístico, de
03 de abril de 1980, onde se inclui: “A comunhão é um dom do Senhor, que se oferece aos fiéis por
meio do ministro autorizado para isso. Não se admite que os fiéis tomem por si mesmo o pão
consagrado e o cálice sagrado, e muito menos que se o façam passar de um a outro”.
19 Este sacerdote é Jerzy Popieluzsko, diretor spiritual de muitos dos membros do movimento de
Solidariedade em Polônia, a meados dos anos 80. Foi assassinado em 19 de outubro de 1984; bateram,
amarraram com cabos e lhe puseram uma sacola de plástico na cabeça; logo lançaram o cadáver com
pedras a um rio para que desaparecera seu rastro.
21 Cfr. El Padre Pío, de Yves Chiron. Palabra, 2009; La "autobiografía" secreta del Padre Pío, de
Francesco Castelli. Palabra, 2012; e Padre Pio e as almas do purgatório de Alessio Parente, 2019.
23 Essência de um plano maçônico de 1925. “Como roubar dos fiéis sua fé na verdadeira presença? Em
primeiro lugar, devemos fazer que todos recebam a comunhão de pé e depois que seja posto a hóstia na
mão. Deste modo, acabaram vendo a eucaristia como um mero símbolo de um banquete fraternal e
assim desaparecerá essa fé”. Adiante, ao entrar no século XIX, pode-se citar Stanislas de Guaita, um
ex-sacerdote, cabalista, satanista e modelo dos maçons: “Quando conseguirmos que os católicos
recebam a comunhão na mão, significa que atingimos nosso objetivo”.
24Cfr. Instrução Memoriale Domini, da Sagrada Congregação para o Culto Divino de 29 de maio de
1969.
27 Cfr. Jn 19,26-27.
28Cfr. Preparation for Total Consecration According to St. Louis de Montfort. Montfort Publications.
New York, 1992.
29 Cfr. Lc 12,48.
30Cfr. An Unpublished Manuscript on Purgatory. The Reparation Soc. of the Immaculate Heart of
Mary. Baltimore, 1968.
31 Cfr. Mt 19,4.
32A seguinte lista parcial das práticas ocultas conhecidas nos Estados Unidos: Astrologia; Masmorras
& Dragões (Dungeons & Dragons); Channeling; Eneagrama; Adivinhação; Maçonaria; I Ching;
Numerologia; Orixás; Leitura das mãos; Santeria; Espiritismo; Leitura das folhas de chá; Cartas de
Tarot; Wicca, entre outras.
35 Cfr. Mt 8,5-13.
37No ano de 2009, o Papa Bento XVI escreveu uma importante encíclica, Caritas in Veritate, sobre o
tema da economia e o trabalho, tomando como ocasião os quarenta anos da encíclica Populorum
progressio de Paulo VI de 1967. Em 1987, João Paulo II publicou a encíclica Sollicitudo rei sociale,
por ocasião de seu vigésimo aniversário (N. E).
38 Cfr. Anexo.
39 Durante os últimos dez dias de novembro de 1992, ocorreu o seguinte em Medjugorje (esta data foi
retirada de uma carta aberta escrita pela irmã Emanuel e que também aparece no livro Medjugorje, The
War Day by Day): “Um grupo de peregrinos viveu aqui uma experiência assombrosa que aconteceu no
momento da morte. Num instante sua vida inteira apareceu diante de seus olhos como se fosse um
filme. Puderam ver com precisão e claridade cada ocasião em suas vidas, as vezes que disseram ‘sim’ a
Deus e também quando disseram ‘não’. Seus conscientes foram iluminados como se fosse uma
projeção do Espírito Santo, com as sombras de seus pecados e os brilhos de seu amor. Sentiram um
profundo arrependimento. Todos receberam o ao mesmo tempo uma grande cura, tanto física, como
espiritual. Desse modo, um viciado se libertou completamente das drogas. Somente desejava colocar
Deus e o seu amor no centro de sua vida desde aquele momento em diante”.
40 Cfr. Celebrate Mass with the Heart, do padre Slavko Barbaric, OFM. Faith Publishing 1994. Alguns
leitores, sobretudo os de fala alemã, saberão que as “Exortações e advertências” deste livro foram
originalmente ditadas pelas almas do purgatório a Maria e publicadas em 1978. A primeira frase deste
parágrafo parecia apropriada unicamente para o público alemão mais velho. Devido o padre Martin von
Cochem ser alemão, o qual morreu em 1712. Como era óbvio que seus livros não estariam facilmente
disponíveis para o público norte-americano, o autor lhe perguntou a Maria se havia probabilidade de
mencionar outro livro sobre a santa missa que pudesse adquirir. Em meados de janeiro de 1994, lhe
disse que poderia perguntar às almas. Mesmo que não obtivesse respostas já há dois meses, aceitou. Na
mesma noite uma alma lhe apareceu e depois de responder as perguntas sobre alguns defuntos,
permaneceu diante dela, como um sinal, como explicado anteriormente de que poderia fazer mais
perguntas. Assim, perguntou sobre um bom livro sobre a santa missa, a alma expressou o autor poderia
mencionar o livro recentemente escrito pelo padre Slavko. Caso haja alguma desconfiança sobre uma
possível conjectura entre o autor e o padre Slavko, abandone essa ideia, porque como o leitor pode
constatar, o padre Slavko entregou o prefácio ao autor no dia 01 de julho de 1993 e se passaram cinco
meses e meio até a alma mencionar a Maria este livro. O padre Slavko nunca soube que as benditas
almas tinham gostado do seu manuscrito e nem que já haviam nomeado. Se existisse alguma
cumplicidade, seria entre a Mãe de Deus e o padre Slavko, pois tanto Maria, como o autor do livro
simplesmente cumpriram a função de mensageiros.