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Sinapomorfias dos Chordata visíveis

nas fases iniciais do desenvolvimento


Sinapomorfias dos Chordata (cont.)

(c) Seccção transversal da região posterior da faringe.


Os asteriscos indicam as sinapomorfias dos Chordata
Notocorda: secção transversal e função na
propulsão do corpo
Elementos estruturais comuns a todos
os Vertebrata

Esqueleto interno
Crâneo anterior, que aloja o cérebro
Órgãos internos suspensos no celoma
Aparelho circulatório bem desenvolvido, coração responsável pela propulsão do sangue
Os 10 sistemas básicos dos
vertebrados
Tegumento Protecção, prevenção da perda Pele: epiderme, derme e estuturas
de água, excreção, absorção de derivadas (escamas, penas, pelos)
metabolitos e iões, sensorial
Esqueleto Suporte, zonas de inserção da Ossos, cartilagens e ligamentos. Divide-se
musculatura, protecção dos órgãos em esqueleto cefálico, axial e apendicular
vitais, reserva de minerais
Musculatura Movimento do corpo e dos seus Musculatura não estriada (parede do
elementos constituintes, manutenção intestino, ductos genitais e vasos
da postura, transporte externo e sanguíneos), musculatura cardíaca,
interno (tubo digestivo, sistema musculatura estriada (actua sob controlo
circulatório, urinário, etc) voluntário)
Homeostase: ajustamento da
abertura das pupilas, do piloro, dos
vasos sanguíneos, produção de calor
em alguns vertebrados
Os sistemas básicos dos vertebrados
(cont.)
Digestivo Captura e processamento Canal alimentar e glândulas anexas,
físico e químico dos quando presentes
alimentos
Absorção, armazenamento e
libertação dos produtos da
digestão e do metabolismo
Circulatório Transporte de materiais de e Coração, artérias e veias
para as células Sistema linfático
Transporte, formação e
armazenamento de céluas
sanguíneas para transporte
de oxigénio, defesa e
imunidade
Drenagem de fluidos do
espaço inter-celular e sua
devolução às células
Os sistemas básicos dos vertebrados (cont.)
Respiratório Troca de gases entre o organismo e o meio Pulmões, brânquias, pele
ambiente
Várias funções assessórias, desde a produção
de sons à construção de ninhos
Excretor Excreção química, homeostase ou Rins e ductos de excreção, com a
manutenção da estabilidade do meio colaboração das brânquias, dos
interno, manutenção do equilíbrio de água, pulmões, da pele e intestino
da concentração de sais e do equilíbrio
ácido-base
Reprodutor Formação de um zigoto por união de dois Gónadas (testículo e ovário) e
gâmetas para produzir um novo indivíduo gonoductos
Endócrino Regulação e integração das diversas funções Glândulas endócrinas nos vertebrados
vitais através de hormonas transportadas mais derivados, aglomerações
pelo sangue. Taxa lenta de actuação celulares.
(comparativamente com o sistema nervoso)
Nervoso Regulação e integração das diversas funções Sistema nervoso central (cérebro e
vitais pela condução de estímulos pelas medula dorsal) e sistema nervoso
células nervosas e que podem desencadear periférico (restantes elementos, quer
uma resposta em outros sistemas (como o voluntários, quer involuntários)
muscular). De actuação e condução rápida
do estímulo
Origem dos Chordata: os anelídeos
como antepassados hipotéticos

Geoffroy Saint-Hillaire, 1822


Cordão nervoso dorsal

a) Plano corporal básico num anelídeo ou num artrópode


b) Plano corporal básico num cordado
Origem dos Chordata:
a hipótese de Garstang
Hipótese de Garstang
Relações filogenéticas entre os
Deuterostómios
Inversão dorso-ventral

BMP: Bone Morphogenic Protein (BMP4 gene); Chordin: CHRD gene


Como eram os primeiros Vertebrados?

“Ostracodermes”
Representantes actuais dos primeiros
Vertebrados
Petromizontiformes (lampreias)

Mixiniformes (mixinas)
Quais os primeiros indícios fósseis de
Vertebrados/Peixes

Fragmentos de osso

Restos de dentículos com esmalte e


dentina

Quando surgem esses indícios?


Ordovícico – Silúrico: 435-500 MA
Escala geológica de tempo
Mecanismos alimentares em
“protocordados” e em cordados
Moda ciliar vs bomba sugadora

Cephalochordata (anfioxo):
moda ciliar

Agnatha (Ciclostomata):
moda de bomba sugadora
Pteraspidomorphi (Diplorhina)

Inclui Mixiniiformes
Thelodonti (Coelolepida)
Cephalaspidiformes (Monorhina)

Inclui Petromizontiformes
Anaspida
Coelolepida vs Anaspida

Coelolepida Anaspida
Qual a origem das maxilas?
Origem das maxilas
Esqueleto cefálico
Neurocrâneo

Arcos branquiais

Arco mandibular
Arco hióide
Vista ventral do neurocrâneo e do
esplancnocrâneo
Arcos branquiais

Maxila inferior

Neurocrâneo

Hiomandibular Ceratohial Basihial


Acantodianos: os primeiros peixes
pelágicos com maxilas
Placodermes: primeiros peixes
bentónicos com maxilas
Agnatha vs Gnathostomata

Agnatha e Gnathostomata partilharam o meio aquático até ao Devónico


Evolução das principais linhagens dos
peixes
Evolução dos Chondrichthyes (peixes
cartilagíneos)
Elasmobranchii Holocephalii
Radiações dos Elasmobranchii
Primeira radiação ...
Segunda radiação ...
Hyobodus

Dente anterior Dente posterior


perfurante triturante
Radiação moderna ...
Dentes de substituição dos
Elasmobrânquios (tubarões e raias)

Este mecanismo poderá ter estado presente


em taxa pós Acantodianos/Placodermes
Holocephalii: a segunda linha evolutiva
dos Chondrichthyes
Osteichthyes

Dipnoii*

Actinistia*
(Coelacanthimorpha)

Actinopterygii

* Actinistia + Dipnoii = Sarcopterygii


Evolução dos Osteichthyes
Evolução dos Sarcopterygii

Actinistia (Crossopterygii)

Dipnoii
Diversidade dos Actinopterygii
Evolução dos Actinopterygii
Evolução dos Actinopterygii: estruturas
alimentares e locomotoras

Caudal Maxilas como arma-


heterocérquica dilhas de estalo

Libertação do bordo
Caudal hemi- posterior da maxila
homocérquica superior

Caudal Maxila superior:


homocérquica maxila e pré-maxila
Evolução dos Actionopterygii: libertação da
bordo posterior da maxila superior
A boca protáctil e o mecanismo de
sucção

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