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M.A.P.A.

– SISTEMAS HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS

Dimensionamento de uma rede pneumática


Olá, aluno(a),

Tudo bem? Seja bem-vindo(a) à nossa atividade M.A.P.A. da disciplina Sistemas


Hidráulicos e Pneumáticos. Esta atividade te co o te a Dimensionamento de uma rede
pneumática . Nesta atividade você encontrará situações em que terá que aplicar os
conhecimentos adquiridos durante a disciplina de máquinas de fluxo para propor a escolha de
alguns problemas.

Bom trabalho!

Profº Plinio Vieira


INSTRUÇÕES DE ENTREGA
Este é um trabalho INDIVIDUAL.

As respostas devem ser entregues utilizando o Modelo de Resposta MAPA Sistemas


Hidráulicos e Pneumáticos disponibilizado. Sobre o seu preenchimento, é necessário o
cumprimento das seguintes diretrizes:

• Não serão aceitas respostas que constam apenas o resultado numérico, sem que seja
demonstrado o raciocínio que o levou a encontrar aquela resposta;
• Toda e qualquer fonte e referência que você utilizar para responder os questionários deve
ser citada ao final da questão;
• Após inteiramente respondido, o Modelo de Resposta MAPA Sistemas Hidráulicos e
Pneumáticos deve ser enviado para correção pelo seu Studeo em formato de arquivo DOC
/ DOCX ou PDF, e apenas estes formatos serão aceitos;
• O Modelo de Resposta MAPA Engenharia Econômica pode ter quantas páginas você precisar
para respondê-lo, desde que siga a sua estrutura;
• O Modelo de Resposta MAPA Engenharia Econômica deve ser enviado única e
exclusivamente pelo seu Studeo, no campo "M.A.P.A." desta disciplina. Toda e qualquer
outra forma de entrega deste Modelo de Resposta MAPA não é considerada.

A qualidade do trabalho será considerada na hora da avaliação, então preencha tudo


com cuidado, explique o que está fazendo, responda as perguntas e mostre sempre o passo a
passo das resoluções e deduções. Quanto mais completo seu trabalho, melhor!

Problemas frequentes a evitar:

• Coloque um nome simples no seu arquivo para não se confundir no momento de envio;
• Se você usa OPEN OFFICE ou MAC, transforme o arquivo em PDF para evitar
incompatibilidades;
• Verifique se você está enviando o arquivo correto! É o MAPA da disciplina certa? Ele está
preenchido adequadamente?

Como enviar o arquivo:

• Acesse no Studeo o ambiente da disciplina e clique no botão M.A.P.A. No final da página há


uma caixa tracejada de envio de arquivo. Basta clicar nela e então selecionar o arquivo de
resposta da sua atividade;
• Antes de clicar em FINALIZAR, certifique-se de que está tudo certo, pois uma vez finalizado
você não poderá mais modificar o arquivo. Sugerimos que você clique no link gerado da
sua atividade e faça o download para conferir se está de acordo com o arquivo entregue.

Sobre plágio e outras regras:

• Trabalhos copiados da internet ou de outros alunos serão zerados;


• Trabalhos copiados dos anos anteriores também serão zerados, mesmo que você tenha sido
o autor.

A equipe de mediação está à sua disposição para o atendimento das dúvidas por meio
do Fale co o Mediado e seu “tudeo. Aproveite essa ferramenta!
CONTEXTUALIZAÇÃO
Desde os primórdios, o homem tem necessidade de fabricar utensílios. Seja para
a sobrevivência ou para seu conforto, sempre buscamos criar coisas novas utilizando a
matéria prima disponível.
Na idade da pedra, a necessidade da caça fez com que aprendêssemos a
manusear instrumentos como lascas de madeiras, rochas afiadas, corante obtido de
sementes, polpas e até mesmo sangue de animais. Depois, seja pela necessidade ou pelo
instinto de curiosidade, fomos evoluindo, dominamos o fogo e saímos das cavernas a
fim de conquistar o vasto mundo que nos aguardava. Rochas e sementes já não eram
suficientes e logo começamos a dominar as técnicas de moldagem do barro e a trança
de fibras, fazendo assim os primeiros cestos e reservatórios para poder armazenar
alimentos entre outras coisas.
Os anos foram se passando e descobrimos como manusear e beneficiar os metais
que eram encontrados na natureza: cobre, prata, ouro, níquel, chumbo, mais adiante o
ferro e isso abriu um leque de oportunidades para a raça humana. Mais alguns anos e
teríamos o alumínio, um metal que por ser tão difícil de se obter na época, só era
permitido à utilização pelos reis. Os demais deveriam se contentar com o ouro mesmo.
Hoje, alguns cientistas dizem que já não existem novos materiais a serem
descobertos, apenas novas aplicações. Mas o que tudo isso tem em comum? Se você
pensou na transformação, está correto. Absolutamente tudo que temos ao nosso redor,
foi transformado para poder chegar nesse resultado. Tudo que temos exige um processo
de fabricação ou de produção. Desde o dispositivo que você está utilizando para ler esse
texto até o franguinho que comeu por esses dias, foram necessários inúmeros processos
para chegar até você. E a engenharia está lá, presente em tudo isso.
Tirando alguns trabalhos artesanais, basicamente todo o restante é
industrializado, sejam pequenas indústrias ou multinacionais, os processos de
fabricação estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. Pensemos em uma
fabricação de peças metálicas. Elas podem partir de chapas e tubos de aço como matéria
prima. Estes por sua vez são produtos acabados provenientes do minério de ferro
beneficiado e processados por laminação, extrusão ou forjamento. Todos esses
processos, possuem um nível de automação presente também, aumentando assim a
qualidade e produtividade. Raros são os casos em que o operador está lá com um
arquinho de serra na mão cortando um metalon ou usando uma tesoura manual para
retalhar uma chapa. Mas, para que essa automação seja possível, devemos utilizar a
junção de algumas tecnologias como a mecânica, a elétrica, a eletrônica, a pneumática,
a hidráulica, entre outras.
No nosso exemplo anterior, de fabricação de peças metálicas, podemos utilizar
um corte a laser e para que este funcione adequadamente, são necessários três itens
fundamentais: um correto dimensionamento do espaço físico e estrutural, um
dimensionamento de carga da rede elétrica e, não menos importante, a necessidade de
uma rede pneumática para pelo menos movimentar os materiais dentro da indústria e
também poder realizar outras operações como furação, esmerilhamento, pintura, etc.
Porém, para que ela funcione adequadamente, precisamos dimensionar uma
rede pneumática que atenda todas as especificações de utilização. Para isso, vamos
dimensionar os diâmetros das tubulações utilizadas, consumo de ar, tipo de compressor
e volume do reservatório. Durante nosso desenvolvimento vocês serão capazes de
entender o que é necessário para realizar um dimensionamento de forma correta. Como
buscar informações com fabricantes e fornecedores de equipamentos, quais
informações são relevantes, o que deve ser levado em consideração, como deve ser feita
a instalação e prever possíveis falhas que acontecem frequentemente dentro das
empresas.
Vamos analisar o seguinte leiaute de uma pequena planta industrial responsável
pela produção de artefatos metálicos. Sua principal matéria prima são chapas e tubos
de aço que podem ser usados para a confecção de mesas, aparadores, cadeiras e outros
p odutos ue e t a a á ea de steel desing .
Nesse leiaute temos quatro áreas principais, sendo elas a área de corte a laser,
onde ficará a máquina de corte a laser e o movimentador de chapas; a área de soldagem,
onde trabalharão as máquinas de soldagem, furadeiras e esmerilhadeiras; a área de
pintura, onde é dado o acabamento no produto e por fim, a área de montagem, onde
teremos as parafusadeiras. Abaixo temos uma relação dos principais equipamentos que
encontramos na nossa indústria.

EQUIPAMENTO UTILIZAÇÃO

Bistronic Bysprint PRO Cortar as chapas e tubos de


3015 aço

Ventosa Slim 4 Posicionar as chapas dentro


Pneumatic Light da máquina de corte a laser
Máquina de Solda Soldar as peças para formar
Inversora 300I conjuntos mecânicos
Smashweld Esab

Furadeira Angular Retrabalhar furos ou realizar


Reversível 1/2" SFF 12 furos em partes que não
podem ser feitos no laser

Esmerilhadeira Angular Remover as rebarbas e dar


5" SFD 12 acabamento em conjuntos
soldados

Parafusadeira Pistola Realizar a montagem de


1/4" SFA 12 conjuntos mecânicos

Pistola de Pintura por PIntar os produtos de acordo


sucção SPP HVLP02 com as especificações dos
Plus pedidos

Pinador e Grampeador Fechar as embalagens para


SPG 1850 F envio das mercadorias
Etapa 01 – Dimensionamento do Consumo Total
Segundo as especificações técnicas de consumo de ar que podem ser
encontradas nos catálogos de seus respectivos fabricantes, vamos completar a seguinte
tabela para calcular o consumo total de ar comprimido. Lembre-se que esses dados
devem estar todos nas mesmas unidades de medida. Comece buscando pelo modelo do
equipamento para encontrar as suas especificações técnicas. Dentre todas as
especificações, o que mais nos interessa é a de consumo de ar. Alguns fabricantes
fornecem esses dados em m³/h, outros em l/s, outros em pcm. Então é crucial que esses
dados estejam todos nos mesmos parâmetros.
Então, preencha a coluna do consumo com base nos catálogos dos
equipamentos e calcule o consumo total de cada equipamento.

EQUIPAMENTO QUANTIDADE PRESSÃO CONSUMO CONSUMO TOTAL


(bar) (m³/h) (m³/h)

Movimentador de 01 6
chapas

Furadeira 03 6

Esmerilhadeira 03 6

Parafusadeira 02 6

Pistola de pintura 01 6

Grampeador 01 6

CONSUMO TOTAL

Etapa 02 – Dimensionamento da Tubulação


Para o dimensionamento da tubulação, a vazão total deve ser somada com o
valor estipulado para futuras ampliações na empresa. De acordo com a Parker (2006)
após a vazão total dos equipamentos definida deve-se estabelecer um fator entre 20%
e 50% para futuras ampliações da empresa. Seguindo este conceito, vamos estipular a
possibilidade máxima de crescimento da empresa nas futuras instalações, chegando a
uma porcentagem de 40%.
Após esse novo conceito, defina qual será o valor do consumo total a ser utilizado
em nosso projeto:

CONSUMO TOTAL (m³/h)

Dimensionamento do comprimento da rede pneumática


Para que o sistema funcione adequadamente, precisamos realizar o correto
dimensionamento da rede pneumática, então o primeiro passo é encontrar o
comprimento linear total da rede. Para isso, vamos dividir a rede em duas linhas: linha
de distribuição e linha de alimentação. Então, vamos observar a seguinte planta
pneumática.

Aqui podemos identificar as duas linhas principais com seus respectivos


comprimentos e quais os tipos de conexão usadas. Com isso, devemos pensar nas
singularidades de perda de carga que cada conexão irá causar.
Etapa 03 – Comprimento das linhas de distribuição e de
alimentação do projeto

Encontre os comprimentos das linhas de distribuição e de alimentação do


projeto. Para a linha de alimentação, devemos usar apenas uma das derivações como
referência.

Na LINHA DE DISTRIBUIÇÃO temos:

Na LINHA DE ALIMENTAÇÃO temos:

Etapa 04 – Singularidades das linhas

Sobre as singularidades, vamos observar o projeto e completar a tabela a seguir


com a quantidade de conexões presentes.

LINHA DE DISTRIBUIÇÃO LINHA DE ALIMENTAÇÃO

CONEXÃO QTDE CONEXÃO QTDE

Curva 90° de raio Curva 180° raio


longo roscado longo roscado

Tê fluxo em linha Curva 45° roscada


roscado

Válvula gaveta Tê fluxo dividido


roscada roscado

Válvula gaveta
roscada
Determinação do diâmetro nominal
Para determinar o diâmetro nominal da tubulação, vamos utilizar a seguinte
equação:

onde:
d = Diâmetro interno da tubulação, (mm);
Q = Volume de ar corrente: Vazão total das máquinas + Futura ampliação,
(m³/h);
Lt = Comprimento total da linha: Somatório do comprimento linear da tubulação
e do comprimento equivalente originado das singularidades (tês, curvas, registros, etc.),
( m);
ΔP = Queda de p essão ad itida: Pe da de ca ga e fu ção dos at itos i te os
da tubulação e singularidades, (kgf/cm²);
P = Pressão de regime: Pressão do ar armazenado no reservatório, (kgf/cm²).

Observe que dois pontos extremamente importantes que devemos considerar


na hora de projetar uma linha pneumática são: a queda de pressão admitida, e a
pressão de trabalho.
A queda de pressão ou perda de carga ocorre devido ao atrito do ar com a
tubulação durante o fluxo. Ao consultarmos alguns dados de FIALHO, 2011 em seu livro
Auto ação p eu ática: P ojetos, di e sio a e to e a álise de ci cuitos , ele os
trás a seguinte informação:

...Os valores varia de 0,3 kgf/ ² para tu ulações menores e 0,5 kgf/cm² para
tu ulações a i a de 500 de o pri e to.

Seguindo este embasamento utilizamos a queda de pressão admitida de 0,3


kgf/cm² pelo fato do comprimento total da tubulação atingir menos de 500m.
Já a pressão de trabalho é a pressão efetiva fornecida pelo compressor e
consequentemente, a pressão em que o ar se encontra armazenado no reservatório. A
pressão de regime gira em torno de 7 a 12 kgf/cm².
Os equipamentos analisados na empresa operam na pressão de 6 kgf/cm², no
entanto para que o ar atinja os pontos de alimentação com a pressão especificada pelos
equipamentos deve-se considerar a pressão do reservatório, em consequência das
perdas de carga durante a distribuição do ar. Com esse intuito, a pressão considerada
para cálculo do diâmetro das tubulações será de 10 kgf/cm².

Etapa 05 – Diâmetro nominal para Linha de distribuição


Calculemos agora qual o diâmetro nominal para a LINHA DE DISTRIBUIÇÃO,
primeiramente desconsiderando as conexões existentes.

LINHA DE DISTRIBUIÇÃO

Comprimento da tubulação

Vazão de ar + 40%

Pressão de regime

Queda de pressão admitida

Etapa 06 – Comprimento total da Linha de distribuição


Agora que temos um valor em mm para o diâmetro nominal, podemos calcular
quantos metros correspondem a cada uma das singularidades da linha de distribuição.
Para verificar o diâmetro comercial mais aproximado deve-se considerar o valor maior
ou igual ao diâmetro nominal. Consultando as tabelas abaixo para tubos de aço preto
ou galvanizado ASTM A 120 SCHEDULE 40, podemos completar a tabela seguinte:
DIÂMETRO INTERNO CALCULADO (mm) DIÂMETRO INTERNO COMERCIAL (mm)

LINHA DE DISTRIBUIÇÃO

CONEXÃO QTDE COMP. EQ. TOTAL


(m) (m)

Curva 90° de raio longo


roscado

Tê fluxo em linha roscado

Válvula gaveta roscada

COMPRIMENTO TOTAL (m)


Etapa 07 – Comprimento equivalente da Linha de
distribuição

Após obter o comprimento equivalente total das conexões, recalculamos o


diâmetro nominal interno da nossa linha de distribuição usando o novo valor de Lt.

Lt (Comp. linha + Comp equiv. conex)

Etapa 08 – Diâmetro nominal para Linha de alimentação

Realizamos os mesmos procedimentos para a linha de alimentação mas, para


essa análise, deve-se dividir a vazão do sistema pelo número de linhas existentes, e o
comprimento a ser utilizado refere-se a dimensão linear da linha.

VAZÃO TOTAL (m³/h) N° DE LINHAS VAZÃO UNITÁRIA DA LINHA (m³/h)

LINHA DE ALIMENTAÇÃO

Comprimento da tubulação

Vazão de ar + 40%

Pressão de regime

Queda de pressão admitida


Etapa 09 – Comprimento total e equivalente para Linha de
alimentação

Consultamos as tabelas para tubos de aço preto ou galvanizado ASTM A 120


SCHEDULE 40 e encontramos o diâmetro comercial do tubo e em seguida, calculamos o
comprimento das singularidades da linha de alimentação.

DIÂMETRO INTERNO CALCULADO (mm) DIÂMETRO INTERNO COMERCIAL (mm)

LINHA DE ALIMENTAÇÃO

CONEXÃO QTDE COMP. EQ. (m) TOTAL (m)

Curva 180° raio longo roscado

Curva 45° roscada

Tê fluxo dividido roscado

Válvula gaveta roscada

COMPRIMENTO TOTAL (m)

Lt (Comp. linha + Comp equiv. conex)


Etapa 10 – Escolha do compressor de ar
Para o correto dimensionamento de um compressor faz-se necessário levar em
conta as especificações de volume de ar fornecido e pressão de trabalho (PARKER,
2006). Para isso, devemos saber os dados de pressão de trabalho e vazão do sistema.
Com esses dados em mãos, podemos procurar um compressor usando o diagrama de
seleção de compressores.

Para a análise a vazão deve ser convertida para pés cúbicos por minuto (pcm) e
a pressão para libra por polegada quadrada (psi)

VAZÃO PRESSÃO
Etapa 11 – Parâmetros para se calcular o volume do
reservatório

Conforme Parker (2006) para calcular o volume do reservatório de


armazenamento de ar quando se utiliza compressores rotativos, adota-se a seguinte
regra:
Volume do reservatório = 10% da vazão total do sistema em m³/min

VAZÃO TOTAL DO SISTEMA (m³/min) VOLUME DO RESERVATÓRIO (m³)

Para finalizar nosso projeto, vamos compilar os resultados obtidos:

Tipo de compressor

Volume do reservatório

Pressão de trabalho

Vazão total do sistema

Diâmetro nominal da linha de distribuição

Diâmetro nominal da linha de alimentação

Tipo de tubo utilizado

E aqui chegamos ao fim do nosso projeto, com ele desenvolvemos habilidades


para interpretar as necessidades de instalação de redes pneumáticas, aprendemos
como buscar valores de referências junto aos fabricantes de equipamentos. Vimos a
importância de um correto dimensionamento e que na maioria das vezes não existe
apenas uma única resposta correta, pois podemos ter várias formas de resolver o
problema, mas em cada caso, é importante termos ciência dos prós e contras para cada
aplicação. Nessa altura do campeonato, você já deverá ter concluído cerca de 60 a 80%
do seu curso de engenharia, então já está lá com um pezinho na porta do CREA. Tenha
força que essa etapa já está indo para a sua finalização, mas lembre-se: não acaba aqui.
Termino essa atividade com os segui tes dize es do Thiago Nig o: É elho gasta u
tempo afiando o seu machado do que perder tempo ao tentar cortar uma árvore com
u achado cego .

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