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INTRODUÇÃO
Acontece que a oração entrou para a nossa vida cotidiana, ela faz parte
da vida do discípulo. Hoje, não conseguimos imaginar um discípulo que não
ora. Alguns oram mais, outros oram menos, mas todos oram. Obviamente,
sabemos que não oramos como devemos, e, talvez, precisemos aprender
mais sobre a oração.
Por outro lado, apesar de saber que tem alguns que jejuam, e
provavelmente, mais do que eu, quando olho de modo geral, a impressão que
tenho é: o jejum não entrou nas nossas vidas, pelo menos não em um nível
satisfatório.
Muitas vezes pedimos: “orem por mim”. Mas nunca pedimos: “orem
e jejuem por mim”.
1. Armas independentes
Sabemos que podemos contar com as orações dos irmãos, mas será
que podemos contar também com o jejum?
Em regra, nem todos que oram, jejuam. Mas todos que jejuam, oram.
É nesse ponto que precisamos ter atenção, pois se você jejuar e não orar,
também estará usando a outra arma. O JEJUM É UMA ARMA PODEROSA
EM DEUS.
2. Moeda de troca
3. Mudando o coração
Deus não quer falar com gente orgulhosa. Ele dá graça aos humildes e
resiste aos soberbos. Então primeiro devemos nos humilhar. Tudo começou
com esse vírus do orgulho, visto que, tudo que há de ruim no mundo tem no
orgulho a sua origem.
4. O jejum anual
“Isso vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez dias do mês,
afligireis a vossa alma e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o
estrangeiro que peregrina entre vós”
Levítico 16:29
Esse era o jejum anual instituído por Deus. A palavra “afligirei”, neste
contexto, significa jejum. Então, portanto, jejuar é afligir a alma, é humilhar
a alma. O orgulho reside na nossa alma, e por isso que Deus está dizendo:
“afligireis a vossa alma”, pois ali mora o orgulho. É onde você expressa o
que você é, e o que você sabe.
A fim de que o homem não morresse, pela prática do pecado, Deus
instituiu o sacrifício. O indivíduo que pecasse deveria levar ao templo um
animal para ser sacrificado (cordeiro, rolinha ou pomba).
Mas Deus sabia que nem todos iriam, ou por motivo de doença ou
por negligência. Então, Deus instituiu o um sacrifício diário provisório.
Eram dois sacrifícios diários ao dia, um pela manhã, para apagar todos os
pecados da noite anterior, e outro sacrifício no final da tarde, por todos os
pecados cometidos durante o dia.
Mas Deus não abriu mão de uma única coisa. Ele exigiu que todos
jejuassem e quem não o fizesse, morreria. Deus estava requerendo,
arrependimento, contrição e humilhação. Não era apenas convicção de
pecado, não era apenas o reconhecimento de que haviam pecado, era
necessário a humilhação da alma, gerando contrição e o verdadeiro
arrependimento. E é por isso que o jejum é uma arma poderosa em Deus.
Ele vê você se jogar ao pó, se humilhando diante Dele. Mesmo que você
não dissesse uma só palavra, esse gesto está revestido de significado. O
resultado nem sempre é material, mas ele vem.
5. A Arrogância do coração
“Então, apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos
perante o nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para
nossos filhos e para tudo o que era nosso”
Esdras 8:21
6. O arrependimento de Nínive
O Senhor diz a Acabe que ele não iria mais oprimir ao povo e que a
sua mão iria pesar sobre ele e seus filhos. E ele temeu ao Senhor.
8. O exemplo de Jesus
9. É tempo de jejuar
Por essa razão, quero lembrar sobre um jejum muito comentado entre
os irmãos: o jejum de Daniel (se abster de alguns tipos de alimentos cotidiano
que trazem prazer e se limitar de outros alimentos). Se esse tipo de jejum
está fazendo bem para você e está trazendo resultado, pode continuar. Mas
temos que enfatizar que essa foi uma experiência de Daniel e não uma forma
de ensino doutrinário. É um relato de sua experiência, e muitos a copiam.
Experiência não é doutrina, doutrina é aquilo que Jesus ensinou, e esse
ensino de Jesus trará abatimento a alma e ao corpo. Não precisa ser 40 dias,
conforme a experiência extraordinária do mestre. Por isso, que de forma
doutrinaria o ensino sobre jejum deve ser aquilo que Jesus ensinou.
Jesus não estava dizendo que Simão tinha poucos pecados, mas era a
forma de como Simão se via. Esse é o paralelo entre o orgulho e a humildade.
Quando sabemos que a igreja ora e jejua? Quando a igreja jejua pelo
menos uma vez por semana. Por isso que lembramos que os fariseus estavam
acima da média, pois jejuavam duas vezes por semana. Não precisamos
especificar a quantidade de horas, mas que seja pelo menos uma vez por
semana. E assim, podemos dizer que essa é uma igreja que jejua. Todos
concordamos que quando estamos em jejum, mesmo não tendo toda
compreensão, estamos dispondo um ato de esvaziamento.