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1 INTRODUÇÃO
1.2 CONCEITOS
São desvantagens:
- temperatura mínima limitada a 0oC;
- necessidade de constante reposição;
- eliminação da á água de degelo;
- dificuldade de controle da razão de troca de calor.
Vantagens:
- evita a desidratação de produtos não embalados;
- mantém a aparência de produtos não embalados;
- o gelo é muito usado na refrigeração de vegetais, peixes e carnes, etc.
1.4.6 Condicionamento de Ar
Q A U T (5)
15
LÍQUIDO
t = const
VAPOR ÚMIDO
VAPOR
SUPER AQUECIDO
20
CD
W cp
LADO DE ALTA PRESSÃO CD
VE CP
LADO DE BAIXA PRESSÃO
EV VE CP
Qe
EV
CÂMARA FRIA
onde
h entalpia específica, kJ/kg
p pressão absoluta, kPa
s entropia específica, kJ/kg oC
T temperatura, oC
21
x4 = mv4/mt4 (6)
onde
Qe Capacidade de refrigeração
Wcp Potência do compressor
Qc Taxa de transferência de calor no condensador
Qcp Taxa de transferência de calor no compressor
Qtub Taxa de transferência de calor nas tubulações
V22 V12
Q W m2 h 2 gz 2 - m1 h1 gz1 (9)
2 2
onde
Q taxa de transferência de calor para o sistema
W taxa de trabalho realizado pelo sistema
m taxa de fluxo de massa cruzando o limite do sistema
h entalpia
V velocidade do fluido cruzando o limite do sistema
g aceleração da gravidade local
z elevação acima de um plano horizontal de referência.
23
W
1
m1 2
V1
V2 m2
z
1 E z
PLANO DE REFERÊNCIA 2
Q
tc
CONDENSAÇÃO
pc
te
EVAPORAÇÃO
pe
ER = h1 - h4 (10)
Qe m( h1 - h4 ) m(h1 - h3 ) (11)
Qe
m (12)
(h1 - h 4 )
V m 1 (13)
onde,
V = f (número de cilindros, curso, diâmetro e rotação)
ER perda = h4 - h0 (14)
25
POTÊNCIA DE COMPRESSÃO:
Wcp
Wcp,real (17)
isen
onde
- para compressores pequenos isen=0,5
- para compressores grandes, isen=0,8.
Qc m( h2 - h3 ) (18)
Qe (h1 h4 )
COP (19)
Wcp (h2' h1 )
Qc (h2' h3 )
COPBC (20)
Wcp (h2' h1 )
te=ti - T (21)
26
onde
ER efeito de refrigeração, kJ/kg
Qe capacidade de refrigeração, kJ/s
m vazão mássica de refrigerante, kg/s
V deslocamento volumétrico do compressor, m3/s
ERperda perda de efeito refrigerante, kJ/kg
Wcp potência de compressão, kJ/s
Qc calor liberado pelo condensador, kJ/s
Q cp calor liberado pelo compressor, kJ/s
27
SA = ts te (22)
tc
p
c
ts
te
pe
SA
28
SR = tc tl (23)
tl tc
SR
pc
te
pe
o p c = 2100 kPa pe o
48 C c = 400 kPa 14 C
o o
t = 88 C t=8 C
Refrigerante
CP
VE
pe
c = 400 kPa
Ar externo p c = 2100 kPa o Ar interno
o t=0 C
o t = 46,4 C o
35 C 24 C
recebeu e fez com que aumentasse sua temperatura, vem do refrigerante que se
transforma de vapor em líquido trocando calor latente.
Durante a condensação a pressão continua 2100 kPa e a temperatura
permanece em 54,4oC. Ao sair do condensador, o refrigerante está totalmente no
estado líquido com pressão de 2100 kPa e temperatura de 46,4 oC. Note que este
valor altera de 54,4oC, significando que, além de condensar, ocorreu o
abaixamento de temperatura, e com essas condições entra na válvula de
expansão.
Saindo da válvula, o refrigerante ainda se encontra no estado líquido, mas
sua pressão e temperatura mudam passando a ser respectivamente 400 kPa e
0oC.
Entrando no evaporador, o refrigerante circulará em contato com o ar a ser
resfriado, que entra a 24oC e sai a 14oC, sendo o calor retirado do ar transferido
para o refrigerante, provocando sua evaporação à pressão de 400 kPa e a
temperatura de 0oC.
Na saída do evaporador, verificamos que a pressão permanece com o
mesmo valor, mas a temperatura passa a 8oC. Como aconteceu no condensador,
percebemos que há á uma diferença entre a temperatura de mudança de estado e
a que efetivamente sai da serpentina, a qual para o nosso caso é de 8 oC (54,4 -
46,4 = 8 e 8 - 0 = 8).
Essa diferença deve-se a segurança em garantir que o refrigerante ao
atravessar as serpentinas mude totalmente de estado.
p
D''
p
D'
p
D
p
A'
p
p B'
B
p
C'
p
p C''
C'''
EXEMPLO 2.5.1: Para o ciclo de Carnot mostrado na (fig. 8). Determinar o COP da
Máquina frigorífica e da Bomba de calor, conhecendo-se:
- temperatura de evaporação, te = 10oC
- temperatura de condensação, tc = 35oC
- carga de refrigeração, Qe = 50 kJ.
CD
CP
VE
EV
CÂMARA FRIA
tc
pc
VE 1 VE 2
CD t7
o te
EV1 o EV2
0 C -5 C
pe
CP
37
tc
p
VE 1 VE 2 c
CD
10 kW 2 kW
te
EV1 o EV2 o
- 20 C 0 C
h =h
5 6
pe
CP
tc
VE 1 VE 2 p
c
CD
12 kW
10 kW te
EV1 EV2 o
o 0 C
- 20 C
CP 1 CP 2 pe
38
tc
VE 1 VE 2 p
c
CD
12 kW CP 2
10 kW te
0oC
EV1 EV2
- 20 oC
CP 1 pe
. CD
m
CP2
VE 1
tc
.
m1
p
c .
m
te
.
m1
CP1 pe
.
m2
VE 2
.
m2
EV
. CD
m
. CP2
VE 1 m1
tc
.
m2
p
c .
. m
m2
RL te
.
m1
CP1 pe
VE 2
.
m1
EV
CD 1
CD 1
VE 1 CP 1
CD2 CP1
EV 1
VE 1
CD 2
VE 2 EV1 CP2
EV2
VE 2 CP2
EV 2
R-12 R-13
Temp. Pressão de Volume específico Pressão de Volume específico
o 3 3
( C) saturação (kPa) do vapor (m /kg) saturação (kPa) do vapor (m /kg)
12,42 1,146 180,9 0,08488
25 651,6 0,02686 3560 0,002915
CONGELAMENTO
DE LEGENDA
CARNE
- 25 °C
15 kW EV - Serpentina evaporadora
ANTE
CÂMARA
10 °C CD - Serpentina condensadora
1 kW
RESFRIAMENTO
DE
CARNE
- Válvula de expansão termostática
0 °C
10 kW
P
- Válvula redutora de pressão
EXEMPLO 3.3.2: Uma instalação frigorífica de R-22 (fig. 31) opera entre
temperaturas de evaporação e condensação iguais, respectivamente, a 30oC e
35oC. A pressão intermediária corresponde a uma temperatura de saturação de
0oC. Se a capacidade frigorífica da instalação é de 150 kW. Admitindo que tanto o
refrigerante líquido que deixa o condensador quanto o vapor que deixa o
evaporador estejam ambos saturados e que os processos de compressão sejam
isentrópicos, determine:
a) a potência de compressão;
b) a vazão volumétrica na aspiração do compressor;
c) a potência total de compressão;
d) a vazão volumétrica na aspiração do compressor principal.
EXEMPLO 3.3.3: Uma instalação frigorífica de amônia, R-717 (fig. 32) opera entre
temperaturas de evaporação e condensação iguais, respectivamente, a 24oC e
30oC. A pressão intermediária corresponde à pressão de 430 kPa. Se a
capacidade frigorífica da instalação é de 210 kW e o sub-resfriamento no resfriador
de líquido de 10oC. Qual deve ser a potência total de compressão?
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4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO
ou ar, que finalmente rejeita esse calor para a atmosfera. A bomba recebe o líquido
de baixa pressão do absorvedor, eleva a sua pressão, e o entrega ao gerador,
passando pelo trocador de calor. No gerador, calor de uma fonte de alta
temperatura expulsa o vapor que tinha sido absorvido pela solução. A solução
líquida retorna para o absorvedor passando antes pelo trocador de calor e depois
por uma válvula redutora de pressão cujo propósito é promover a queda de
pressão para manter as diferenças de pressão entre o gerador e o absorvedor.
Os fluxos de calor nos trocadores de calor componentes do ciclo de
absorção ocorrem da seguinte forma: o calor de uma fonte de alta temperatura
entra no gerador, enquanto que o calor a baixa temperatura da substância que está
sendo refrigerada entra no evaporador. A rejeição de calor do ciclo ocorre no
absorvedor e condensador a temperaturas tais que o calor possa ser rejeitado para
a atmosfera. Um trocador de calor foi acrescentado ao ciclo básico, para transferir
calor entre as duas correntes de soluções. Este trocador de calor aquece a solução
fria do absorvedor em seu caminho para o gerador e esfria a solução que retorna
do gerador para o absorvedor.
Vapor de água Qc
GERADOR CONDENSADOR
Qg
Água líquida
TROCADOR
DE VE
CALOR
Vapor de água
ABSORVEDOR EVAPORADOR
Qa
B Qe
46
O fluido utilizado é usualmente uma mistura binária, isto é, mistura com dois
componentes: refrigerante ou soluto mais absorvente ou solvente.
O estado termodinâmico de uma mistura não pode ser determinado
somente através da pressão e temperatura, como no caso de substâncias puras.
Existe a necessidade de se conhecer uma outra propriedade, a qual denomina-se
concentração, X.
massade refrigerante mr
X (24)
massade refrigerante massade absorvente mr ma