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DA FISCALIZAÇÃO
CONTÁBIL, FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA

01. FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL ............................2


02. TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ..........................................................................................2
2.1 COMPETÊNCIAS DO TCU ................................................................................................................................................. 3
2.2 OBSERVAÇÕES SOBRE O TCU ......................................................................................................................................... 7
2.3 LEI Nº 8.443/1992 (LEI ORGÂNICA DO TCU) ................................................................................................................... 9
2.4 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PELO TCU...................................................................................................... 10
2.4 ACÓRDÃO DO TCU PODE SER OBJETO DE CONTROLE CONCETRADO DE CONSTITUCIONALIDADE? ......................... 10
03. TRIBUNAIS DE CONTAS DOS ESTADOS ......................................................................................... 11
3.1 SÚMULA 653-STF: COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS ESTADUAIS .............................................................. 11
04. FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ................................................................................................... 11
05. MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ............................................................................................... 13
06. CONTROLE EXTERNO ............................................................................................................... 13
6.1 COMISSÃO MISTA PERMANENTE.................................................................................................................................. 13
07. CONTROLE INTERNO ............................................................................................................... 14

elaborado por @fredsmcezar


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01. FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL


Art. 70. A fiscalização CONTÁBIL, FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA, OPERACIONAL e PATRIMONIAL da UNIÃO e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à LEGALIDADE, LEGITIMIDADE, ECONOMICIDADE, APLICAÇÃO DAS SUBVENÇÕES e
RENÚNCIA DE RECEITAS, será exercida pelo CONGRESSO NACIONAL, mediante CONTROLE EXTERNO, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder. VUNESP - 2018 - PGE-SP

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie
ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a UNIÃO responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações
de natureza pecuniária. (EC 19/98) 2013 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL
• A Constituição reza que quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas a fiscalização será
exercida internamente pelo próprio poder e externamente pelo Poder Legislativo. (certa) FCC - 2009 - DPE-SP

02. TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO


Art. 73. O TCU (Tribunal de contas da União), integrado por 9 (nove) Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de
pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.
O Tribunal de Contas da União tem competência para apresentar projeto de lei visando à sua reorganização administrativa.
(certa) 2009 - PC-DF - DELEGADO DE POLÍCIA + STF. Plenário. ADI 5323/RN, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 11/4/2019 (Info 937).

“O art. 73, da CF/88, estabelece que o TCU exerce, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. Assim, compete ao TCU,
nos termos do art. 96, propor ao Poder Legislativo (iniciativa reservada) projetos de lei referentes às matérias ali indicadas, como,
por exemplo, a criação e a extinção de cargos e remuneração dos seus serviços auxiliares, bem como a fixação do subsídio de
seus membros. Esse entendimento deve ser estendido, também, para as demais Cortes de Contas e, nesse sentido, o projeto de
lei tem que ser encaminhado pelo respectivo Tribunal, sob pena de vício formal.” 1
• O Ministério Público de Contas da União é o órgão integrante do Ministério Público da União que atua na busca da responsabilidade civil
dos que fraudarem o emprego de recursos públicos. (errada) CESPE - 2021 - TC-DF – AUDITOR

§ 1º Os Ministros do Tribunal de contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
2012 - TJ-DFT – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2013 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / 2014 - MPE-SC /

I - mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade;  35  70 anos. (EC 122/2022)
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
IV - mais de 10 (dez) anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados
no inciso anterior.
.
• Os ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros natos, com idoneidade moral, reputação ilibada e mais de
35 e menos de 65 anos de idade. (errada) 2012 - TJ-DFT – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

Ex.: Renomado advogado, brasileiro naturalizado, com 36 anos de idade e 12 de exercício profissional, pretende exercer cargo
público, ao qual possa aceder por intermédio de eleição ou nomeação, independentemente de concurso público. Seu interesse recai
sobre os cargos de Presidente da República, Senador, Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ministro do Superior Tribunal de
Justiça ou Ministro do Tribunal de Contas da União. Em tese, preenchidas as demais condições pertinentes a cada cargo
considerado, poderá o interessado vir a ser Ministro do Tribunal de Contas da União. (certa) FCC - 2014 - MPE-PE

§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: 2012 - MPE-PR / 2014 - MPE-SC
I – 1/3 (um terço) pelo Presidente da República, com aprovação do SENADO FEDERAL, sendo 2 (dois) alternadamente dentre
auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de
antigüidade e merecimento;

II – 2/3 (dois terços) pelo CONGRESSO NACIONAL.


.
• É de competência exclusiva do Congresso Nacional escolher metade dos membros do Tribunal de Contas da União. (errada) FCC - 2021 - DPE-SC
• A escolha de dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União é de competência exclusiva do Congresso Nacional e não exige
sanção do Presidente da República. (certa) 2022 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO

1
(LENZA, 2022, p. 1113)

elaborado por @fredsmcezar


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§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e
vantagens dos Ministros do STJ (Superior Tribunal De Justiça), aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas
constantes do art. 40. (EC 20/98)
• Aos membros do TCU se estendem as prerrogativas, os impedimentos, os vencimentos e as vantagens dos ministros do STF STJ. (errada) CESPE
- 2012 - TJ-PA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

• De acordo com o estabelecido na CF, o Tribunal de Contas da União é órgão de natureza técnica que auxilia o Poder Legislativo na atividade
de controle e fiscalização, cujos ministros são detentores das mesmas garantias, impedimentos, vencimentos e vantagens conferidas aos
parlamentares MINISTROS DO STJ. (errada) CESPE - 2013 - TJ-MA - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO
• Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal STJ. (errada) FCC - 2021 - DPE-SC
• O TCU é integrado por Ministros que gozam das mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal STJ. (errada) FCC - 2021 - DPE-AM

§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício
das demais atribuições da judicatura, as de juiz de TRF (Tribunal Regional Federal).
• Auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições
da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal. (certa) 2014 - MPE-SC

2.1 COMPETÊNCIAS DO TCU


Art. 71. O controle EXTERNO, a cargo do CONGRESSO NACIONAL, será exercido com o AUXÍLIO do TCU (Tribunal de contas da
União), ao qual compete:
CESPE - 2011 - TJ-PB – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / FCC - 2011 - MPE-CE / FCC - 2011 - PGE-MT / 2013 - PC-PA - DELEGADO DE POLÍCIA / 2013 - MPE-MS / CESPE - 2013 - AGU / 2015 - PGE-PR / CESPE - 2015
- TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO / FCC - 2018 - DPE-AP

• O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete apreciar
as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 (sessenta) dias a
contar de seu recebimento. (certa) VUNESP - 2009 - TJ-SP – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO
• O controle externo da Administração Pública, na esfera federal, compete ao Congresso Nacional, que o exercerá com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual a Constituição da República atribui competências próprias de fiscalização, bem como para aplicar aos responsáveis,
em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei. (certa) FCC - 2011 - MPE-CE

I - APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado
em 60 (sessenta) dias a contar de seu recebimento;
VUNESP - 2009 - TJ-SP – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2010 - MPE-MG / 2011 - PGR - PROCURADOR DA REPÚBLICA / FCC - 2011 - PGE-MT /

• O TCU, órgão técnico e auxiliar do Poder Legislativo, é responsável pelo julgamento das contas do presidente da República. (errada) CESPE -
2012 - DPE-RO

• O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete julgar
APRECIAR
as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República. (errada) 2013 - MPE-MS
• É de competência do Tribunal de Contas da União o julgamento das contas do Presidente da República. (errada) 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL
SUBSTITUTO

• Tendo em vista o artigo 71, é correto afirmar que, dentre as competências do Tribunal de Contas da União, está apreciar as contas prestadas
anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em noventa SESSENTA dias a contar do recebimento
das mesmas. (errada) FAURGS - 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO
• No âmbito das competências institucionais do Tribunal de Contas da União, aquela consistente em apreciar e emitir parecer prévio sobre as
contas prestadas anualmente pelo Presidente da República fica subordinada ao crivo posterior do Congresso Nacional. (certa) 2016 - TRF - 4ª
REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO

• Compete ao Tribunal de Contas da União julgar APRECIAR anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República, no prazo de sessenta
dias, a contar do seu recebimento. (errada) 2018 - MPE-BA
• Compete ao TCU julgar APRECIAR anualmente as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo. (errada) CESPE - 2021 - PGE-MS
• Compete ao Tribunal de Contas da União julgar APRECIAR
as contas prestadas pelo Presidente da República. (certa) 2022 - PGR - PROCURADOR DA
REPÚBLICA

NÃO CONFUNDIR
TCU CONGRESSO NACIONAL
Apreciar as contas (parecer prévio) – (art. 71, I) Julgar as contas (art. 49, IX)

Art. 49. É da competência EXCLUSIVA do CONGRESSO NACIONAL: ............................................. → SEM SANÇÃO PRESIDENCIAL
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de
governo;
FCC - 2009 - MPE-CE / VUNESP - 2009 - TJ-SP – JUIZ / FCC - 2011 - PGE-MT / CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / CESPE - 2011 - TJ-ES - JUIZ SUBSTITUTO / CESPE - 2012 - TJ-AC - JUIZ SUBSTITUTO
/ 2013 - MPE-MS / 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / CESPE - 2021 - PGE-MS / CESPE - 2022 - MPE-TO / FCC - 2022 - MPE-PE

elaborado por @fredsmcezar


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II - JULGAR as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta
e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem
causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
2010 - MPE-MG / CESPE - 2011 - TJ-PB – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2013 - MPE-MS / 2013 - PC-PA - DELEGADO DE POLÍCIA / 2013 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / 2015 - PGE-PR / 2022 - MPE-MS

• É competência exclusiva do Congresso Nacional DO TCU julgar as contas prestadas pelos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público
federal. (errada) CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL
• As sociedades de economia mista e as empresas públicas federais estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas da União. (certa) 2016 -
TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO
.

No âmbito das competências institucionais do Tribunal de Contas, o STF tem reconhecido a clara distinção entre: a competência
para apreciar e emitir parecer prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Chefe do Poder Executivo, especificada no art.
71, inciso I, CF/88; e a competência para julgar as contas dos demais administradores e responsáveis, definida no art. 71, inciso
II, CF/88. (...) Na segunda hipótese, o exercício da competência de julgamento pelo Tribunal de Contas não fica subordinado
ao crivo posterior do Poder Legislativo. (...) Ação julgada procedente. [ADI 3.715, rel. min. Gilmar Mendes, j. 21-8-2014, P, DJE de 30-10-2014.]
Compete ao TCU fiscalizar a aplicação, por parte dos demais entes da Federação, de verbas federais, transferidas pela União,
para complementar o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (FUNDEF)/Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). STF. Plenário. ADI
5791/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 2/9/2022 (Info 1066).
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta, estão sujeitas à fiscalização
do Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime celetista” (MS 25.092, Rel. Min. Carlos Velloso, j.
10.11.2005, DJ de 17.03.2006).

III - APRECIAR, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento
em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
não alterem o fundamento legal do ato concessório;
2010 - MPE-MG / CESPE - 2011 - TJ-PB – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / FCC - 2011 - TJ-PE – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2013 - PC-PA - DELEGADO DE POLÍCIA / CESPE - 2016 - TJ-DFT – JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO / 2016 - DPE-MT / 2017 - MPE-PR / FCC - 2021 - DPE-AM / 2022 - MPE-MS

• Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como as nomeações para cargo de provimento em comissão.
(errada) FCC - 2011 - PGE-MT

• Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, inclusive nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.
(errada) CESPE - 2016 - TJ-AM – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

• Compete aos Tribunais de Contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, excluídas as contratações
temporárias e as nomeações para cargos em comissão, bem como os atos de concessão de aposentadorias, reformas e pensões. (errada)
2016 - DPE-MT

• Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal na administração direta, incluídas as nomeações
para cargo em comissão, excetuadas as fundações instituídas pelo Poder Público. (errada) FAURGS - 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO
.

SÚMULA VINCULANTE 3-STF: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla
defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada
a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
A SV possuía uma exceção2: A jurisprudência do STF, antes do RE 636553/RS (Tema 445), se o Tribunal de Contas tivesse
demorado mais do que 5 anos para analisar a concessão inicial da aposentadoria, ele teria que permitir contraditório e ampla
defesa ao interessado. Essa exceção deixou de existir com o julgamento do RE 636553/RS. O STF passou a dizer que, se o
Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente
registrado.
Ex.: Márcio, delegado de Polícia Civil do Estado Alfa, requereu sua aposentadoria em janeiro de 2015. Dois meses depois, o
órgão competente entendeu que Márcio havia preenchido os requisitos legais, razão pela qual deferiu a concessão inicial de sua
aposentadoria, e remeteu o processo administrativo ao Tribunal de Contas Estadual (TCE), a quem compete apreciar, para fins de
registro, a legalidade de tal ato. Não obstante o mencionado processo administrativo tenha chegado à Corte de Contas em junho de
2015, até a presente data o TCE não analisou o caso, nem sequer realizou qualquer diligência. De acordo com a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, no caso em tela, o TCE está sujeito ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de
concessão inicial de aposentadoria, a contar da chegada do processo ao TCE, em atenção aos princípios da segurança jurídica e da
confiança legítima, razão pela qual o ato de aposentação de Márcio considera-se registrado tacitamente. (certa) FGV - 2022 - PC-AM - DELEGADO
DE POLÍCIA

2
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula vinculante 3-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4ecb679fd35dcfd0f0894c399590be1a>. Acesso em: 08/02/2023

elaborado por @fredsmcezar


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IV - REALIZAR, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito,
inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas
dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
CESPE - 2011 - TJ-ES - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2016 - DPE-MT / VUNESP - 2023 - MPE-SP
a
V - FISCALIZAR as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a UNIÃO participe, de forma direta ou
indireta, nos termos do tratado constitutivo; 2010 - MPE-MG / 2013 - MPE-MS / CESPE - 2013 - DPE-DF
• De acordo com a CF, o TCU tem competência para julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos, assim como para fiscalizar as contas das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou
indireta, nos termos do tratado constitutivo. (certa) CESPE - 2012 - MPE-RR
• O TCU fiscalizará as contas nacionais de empresas supranacionais apenas quando houver participação direta da União em seu capital social,
nos termos do tratado constitutivo. (errada) CESPE - 2016 - TJ-AM – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO
• Compete ao Tribunal de Contas da União fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União Federal
participe. (certa) 2022 - PGR - PROCURADOR DA REPÚBLICA

VI - FISCALIZAR a aplicação de quaisquer recursos repassados pela UNIÃO mediante convênio, acordo, ajuste ou outros
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
FCC - 2010 - PGE-AM / FCC - 2011 - PGE-MT / 2013 - MPE-MS / FAURGS - 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2018 - PC-PI - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL / VUNESP - 2018 - PGE-SP / 2022 - MPE-MS

Ex.: A União, por intermédio do Ministério da Saúde, firmou convênio com um município catarinense para a construção de um
hospital materno-infantil. Por meio desse convênio, a União repassou ao município sessenta milhões de reais, enquanto o município
deveria, a título de contrapartida, investir seis milhões de reais na obra. Considerando a grande relevância do hospital para a
comunidade local, o prefeito decidiu contratar diretamente a empresa responsável pela construção. Eventual denúncia acerca da
malversação dos recursos empregados na construção do referido hospital pode ser feita tanto ao Tribunal de Contas da União quanto
ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. (certa) CESPE - 2021 - MPE-SC
• Inserem-se nas competências do TCU a fiscalização das contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital a União participe, nos
termos do tratado constitutivo, e a fiscalização de aplicação de quaisquer recursos repassados pela União a estado, ao DF ou a município.
(errada) CESPE - 2013 - DPE-DF - Obs.: Alternativa errada já que ausente a referência aos convênios e acordos.

• Compete ao TCU, entre outras atribuições, fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo,
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a estado, ao DF ou a município, aplicando aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa
ou de irregularidade de contas, as sanções previstas em lei. (certa) CESPE - 2013 - AGU

Obs.: Embora os recursos naturais da plataforma continental e os recursos minerais sejam bens da União (CF, art. 20, V e
IX), a participação ou compensação aos Estados, Distrito Federal e Municípios no resultado da exploração de petróleo, xisto
betuminoso e gás natural são receitas originárias destes últimos entes federativos (CF, art. 20, § 1º). 3 - É INAPLICÁVEL, ao caso,
o disposto no art. 71, VI da Carta Magna que se refere, especificamente, ao repasse efetuado pela União - mediante convênio,
acordo ou ajuste - de recursos originariamente federais. (MS 24.312, Rel. Ministra Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJ 19.12.2003)
• Não compete ao TCU fiscalizar a correta aplicação das receitas que os estados e municípios recebem pela participação ou compensação no
resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural. (certa) CESPE - 2009 - TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / FCC - 2012 - PGE-SP

Obs.: O TCU, por força do art. 71, VI, da CF/88, tem competência para fiscalizar o uso dos recursos federais repassados a outros
entes federados, como no caso de verbas federais repassadas ao Distrito Federal. Vale ressaltar, contudo, que, diante da autonomia
própria dos entes federados, a fiscalização, pelo TCU, dos recursos federais repassados ao Distrito Federal não impede que o
TCDF também faça a fiscalização da aplicação desses mesmos recursos, até porque ele tem pleno e legítimo interesse na regular
prestação dos serviços de saúde no seu território. Assim, por força dos arts. 71 e 75 da Constituição Federal e do art. 78 da Lei
Orgânica do Distrito Federal, o Tribunal de Contas do Distrito Federal tem competência para fiscalizar a aplicação de recursos federais
repassados ao Distrito Federal. STJ. 1ª Turma. RMS 61997-DF, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 16/06/2020 (Info 674).
Ex.: A União, por intermédio do Ministério da Saúde, firmou convênio com um município catarinense para a construção de um
hospital materno-infantil. Por meio desse convênio, a União repassou ao município sessenta milhões de reais, enquanto o município
deveria, a título de contrapartida, investir seis milhões de reais na obra. Considerando a grande relevância do hospital para a
comunidade local, o prefeito decidiu contratar diretamente a empresa responsável pela construção. Eventual denúncia acerca da
malversação dos recursos empregados na construção do referido hospital pode ser feita tanto ao Tribunal de Contas da União
quanto ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. (certa) CESPE - 2021 - MPE-SC

VII - PRESTAR as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas
Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e
inspeções realizadas;
a

VIII - APLICAR aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei,
que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
FCC - 2010 - PGE-AM / FCC - 2011 - MPE-CE / FCC - 2011 - PGE-MT / 2011 - PGR - PROCURADOR DA REPÚBLICA / CESPE - 2012 - MPE-RR / 2013 - MPE-MS / FCC - 2021 - DPE-AM /

• Compete ao TCU aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário. (certa) CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL

elaborado por @fredsmcezar


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• Tendo em vista o artigo 71, é correto afirmar que, dentre as competências do Tribunal de Contas da União, está aplicar aos responsáveis,
em caso de ilegalidade de despesa, as sanções previstas em lei, que estabelece, entre outras cominações, multa equivalente ao dano causado
ao particular ERÁRIO. (errada) FAURGS - 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

É prescritível a pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal de Contas. STF. Plenário. RE 636886/AL, Rel.
Alexandre de Moraes, julgado em 20/04/2020 (Repercussão Geral – Tema 899) (Info 983 – clipping). FGV - 2022 - PGE-SC
• A pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal de Contas é imprescritível. (errada) VUNESP - 2023 - MPE-SP
Obs.: Art. 37 [...] § 5.º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não,
que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. Quanto ao dispositivo constitucional reproduzido
anteriormente, o STF assentou o entendimento de que os prazos decadenciais e prescricionais previstos em leis específicas para
os Tribunais de contas são constitucionais, porque as regras de imprescritibilidade estabelecidas constitucionalmente devem ser
interpretadas de modo restritivo. (certa) CESPE - 2022 - PGE-PA + STF. Plenário. ADI 5384/MG, Rel. Min. Alexandre de Moraes, 27/5/2022 (Info 1056).
IX - ASSINAR PRAZO para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada
ilegalidade; FCC - 2009 - MPE-CE / FCC - 2010 - PGE-AM / 2022 - MPE-MS / 2022 - MPE-RJ /
• O Tribunal de Contas da União pode assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da
lei, se verificada ilegalidade, mas apenas o Congresso Nacional pode sustar a execução do ato impugnado. (errada) FCC - 2009 - DPE-SP

X - SUSTAR, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
VUNESP - 2009 - TJ-SP – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / FCC - 2009 - MPE-CE / FCC - 2010 - PGE-AM / 2014 - TJ-PR - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

• Deverá o TCU sustar, diretamente, a execução de atos e de contratos impugnados. (errada) CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

XI - REPRESENTAR ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.


a
§ 1º No caso de CONTRATO, o ato de sustação será adotado diretamente pelo CONGRESSO NACIONAL, que solicitará, de imediato,
ao PODER EXECUTIVO as medidas cabíveis. 2014 - TJ-PR - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / FCC - 2016 - PGE-MA / CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / VUNESP -
2023 - MPE-SP

• Quando o TCU detectar irregularidades ou abusos na execução de contratos firmados pela administração pública federal, o Senado Federal
CONGRESSO NACIONAL
poderá determinar-lhes a imediata sustação, além de poder imputar débito ou multa aos responsáveis. (errada) CESPE - 2011 - TRF
- 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL

Ex.: O Tribunal de Contas da União (TCU), no exercício de suas atribuições, identificou que um contrato administrativo celebrado
pelo poder público contém ilegalidades. Segundo o disposto na Carta Magna brasileira, nessa situação hipotética, é correto afirma
que o TCU deverá determinar à Administração que anule o contrato, sob pena de comunicação ao Congresso Nacional, que tomará
as medidas cabíveis. (certa) 2022 - MPE-RJ
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo
anterior, o Tribunal decidirá a respeito. VUNESP - 2009 - TJ-SP – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO
• Tribunal de Contas da União pode sustar, independentemente de decisão do Congresso Nacional, a execução de contrato ilegalmente firmado
pela administração direta ou indireta. (errada) FCC - 2010 - PGE-AM

§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
• As decisões exaradas pelo TCU, no exercício da missão de auxiliar o Congresso Nacional na função fiscalizadora, não são imunes à revisão
judicial e, quando reconhecem débito ou multa, constituem título executivo extrajudicial, cuja execução compete à Advocacia-Geral da União.
(certa) CESPE - 2009 – AGU

• O TCU é competente para julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por valores públicos da administração direta e indireta,
tendo eficácia de título executivo as decisões desse tribunal das quais resulte imputação de débito ou multa. (certa) CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ
SUBSTITUTO

• Segundo o disposto, expressamente, na Constituição Federal, as decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa
terão eficácia de título executivo. (certa) VUNESP - 2018 - PROCURADOR MUNICIPAL
.

A legitimidade para a propositura da ação executiva é apenas do ente público beneficiário. O Ministério Público, atuante ou não
junto às Cortes de Contas, seja federal, seja estadual, é parte ilegítima. ARE 823347 RG, 02/10/2014 + REsp 1.464.226-MA, 20/11/2014

Os Estados não têm legitimidade ativa para a execução de multas aplicadas, por Tribunais de Contas estaduais, em face de
agentes públicos municipais, que, por seus atos, tenham causado prejuízos a municípios.
Tese fixada pelo STF: “O Município prejudicado é o legitimado para a execução de crédito decorrente de multa aplicada por
Tribunal de Contas estadual a agente público municipal, em razão de danos causados ao erário municipal”. STF. Plenário. RE
1003433/RJ, 14/9/2021 (Repercussão Geral – Tema 642) (Info 1029).

Ex.: Pedro, ordenador de despesas no Município Alfa, teve suas contas de gestão rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado
Beta, que lhe imputou débito, em razão da comprovação do desvio doloso de recursos públicos municipais, e lhe aplicou multa.
Considerando os termos dessa narrativa, é correto afirmar que a legitimidade ativa para a execução do título concernente ao
ressarcimento ao erário é do Município Alfa, sendo a pretensão prescritível, e a legitimidade para a execução do crédito decorrente
da multa aplicada é igualmente desse ente federativo. (certa) FGV - 2022 - PGE-SC + STF. Plenário. RE 636886/AL, 20/04/2020 (RG – Tema 899) (Info 983).

elaborado por @fredsmcezar


7

Não se aplica a Lei nº 6.830/80 (execução fiscal) à execução de decisão condenatória do Tribunal de Contas da União quando
não houver inscrição em dívida ativa. Tais decisões já são títulos executivos extrajudiciais, de modo que prescindem da emissão
de Certidão de Dívida Ativa – CDA, o que determina a adoção do rito do CPC quando o administrador discricionariamente opta
pela não inscrição. STJ. 2ª Turma. REsp 1390993/RJ, 10/09/2013 (Info 530).
.

O art. 71, § 3º, da CF/88 não outorgou ao TCU legitimidade para executar suas decisões das quais resulte imputação de débito
ou multa. A competência para tal é do titular do crédito constituído a partir da decisão, ou seja, o ente público prejudicado. (AI
826676 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, julgado em 08/02/2011). VUNESP - 2023 - MPE-SP

§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.


• O TCU deve encaminhar, mensalmente, ao Congresso Nacional relatório de suas atividades. (errada) CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

2.2 OBSERVAÇÕES SOBRE O TCU


“O TCU ostenta a condição de órgão independente na estrutura do Estado brasileiro, cujas funções estão elencadas nos incisos
do art. 71 da CF/88. Seus membros possuem as mesmas prerrogativas que as asseguradas aos magistrados (art. 73, § 3º da
CF/88), tendo suas decisões a natureza jurídica de atos administrativos passíveis de controle jurisdicional. Trata-se de um tribunal
de índole técnica e política, criado para fiscalizar o correto emprego dos recursos públicos."3
“No atual contexto juspolítico brasileiro, o Tribunal de Contas possui competência para aferir se o administrador atuou de forma
prudente, moralmente aceitável e de acordo com o que a sociedade dele espera. O TCU representa um dos principais instrumentos
republicanos destinados à concretização da democracia e dos direitos fundamentais, na medida em que o controle do emprego
de recursos públicos propicia, em larga escala, justiça e igualdade”. DOD. STF. 1ª Turma. MS 33340/DF, 26/5/2015 (Info 787).
“O Tribunal de Contas, portanto, não é órgão do Poder Judiciário (não está elencado no art. 92), nem mesmo do
Legislativo. Segundo asseverou o Min. Celso de Mello, “os Tribunais de Contas ostentam posição eminente na estrutura
constitucional brasileira, não se achando subordinados, por qualquer vínculo de ordem hierárquica, ao Poder Legislativo,
de que não são órgãos delegatários nem organismos de mero assessoramento técnico. A competência institucional dos
Tribunais de Contas não deriva, por isso mesmo, de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que
resulta, primariamente, da própria Constituição da República.” (ADI 4.190, j. 10.03.2010). 4

• O Tribunal de Contas da União é órgão de orientação do Poder Legislativo, a este subordinado, apto a exercer a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União. (errada) CESPE - 2009 - DPE-PI
• O TCU é órgão inserido na estrutura do Poder Legislativo. (errada) [adaptada] CESPE - 2012 - TJ-PA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO
• O TCU integra a estrutura do Poder Legislativo, estando a este hierarquicamente subordinado. (errada) CESPE - 2021 - PGE-MS

Obs.: O Tribunal de Contas da União não está autorizado a, manu militari, decretar a quebra de sigilo bancário e empresarial
de terceiros, medida cautelar condicionada à prévia anuência do Poder Judiciário, ou, em situações pontuais, do Poder Legislativo.
Precedente: MS 22.801, Tribunal Pleno, Rel. Min. Menezes Direito, DJe 14.3.2008.

• O TCU, no exercício de suas atribuições, pode requisitar, de forma fundamentada e circunstancialmente, a quebra do sigilo bancário de dados
constantes nas instituições financeiras oficiais. (errada) CESPE - 2015 - PROCURADOR MUNICIPAL
• É constitucional tribunal de contas determinar, nos processos de sua competência, a quebra do sigilo bancário de dados constantes do
Banco Central do Brasil. (errada) CESPE - 2021 - TC-DF – AUDITOR

Obs.: É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade
de contratos firmados com o Poder Público.” (ADI 916 / 2009)
• É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do Tribunal de Contas da União para realizar exame prévio de validade de
contratos firmados com o Poder Público. (certa) 2016 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO
• Não compete aos tribunais de contas examinar previamente a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público. (certa)
CESPE - 2021 - PGE-MS

• Aos Tribunais de Contas compete examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público. (errada) FGV -
2022 - AGE-MG

Obs.: As instâncias judicial e administrativa não se confundem, razão pela qual a fiscalização do TCU não inibe a propositura da
AÇÃO CIVIL PÚBLICA (...).” (MS 26.969, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 18-11-2014, Primeira Turma, DJE de 12-12-2014.)
• Muito embora as instâncias judicial e administrativa não se confundem, havendo procedimento de fiscalização do TCU no caso concreto, não
é cabível a propositura da ação civil pública até o pronunciamento final da Corte de Contas. (errada) FUNDATEC - 2016 - PROCURADOR MUNICIPAL
• Segundo o STJ, configura-se bis in idem a condenação por acórdão do TCU e por sentença condenatória em ação civil pública de improbidade
referente ao mesmo fato e com imposição de sanção de ressarcimento ao erário. (errada) CESPE - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO

3
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Natureza do TCU. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c9f0f895fb98ab9159f51fd0297e236d>. Acesso em: 20/09/2023
4
(LENZA, 2022, p. 1230)

elaborado por @fredsmcezar


8

Obs.: “Não configura bis in idem a coexistência de acórdão condenatório do Tribunal de Contas, título executivo extrajudicial,
e a sentença condenatória em ação civil pública de improbidade administrativa”. (RESP 1633901/PA, DJE 20/06/2017)
Obs.: “O TCU tem legitimidade para anular acordo extrajudicial firmado entre particulares e a Administração Pública, quando
não homologado judicialmente. Se o acordo foi homologado judicialmente, o TCU não pode anulá-lo porque a questão já passou a
ser de mérito da decisão judicial, o que não pode ser revisto pelo Tribunal de Contas. Contudo, sendo o acordo apenas extrajudicial,
a situação está apenas no âmbito administrativo, de sorte que o TCU tem legitimidade para anular o ajuste celebrado.” DOD.
STF. 1ª Turma. MS 24379/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 7/4/2015 (Info 780).

• O Tribunal de Contas da União detém legitimidade para anular acordo extrajudicial firmado entre particulares e a Administração Pública, desde
que tal acordo não tenha sido objeto de homologação judicial. (certa) 2018 - MPE-BA

elaborado por @fredsmcezar


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2.3 LEI Nº 8.443/1992 (LEI ORGÂNICA DO TCU)


Art. 1º - Ao Tribunal de Contas da União, órgão de controle externo, compete, nos termos da Constituição Federal e na forma
estabelecida nesta Lei: (...)

§ 1° No julgamento de contas e na fiscalização que lhe compete, o Tribunal decidirá sobre a legalidade, a legitimidade e a
economicidade dos atos de gestão e das despesas deles decorrentes, bem como sobre a aplicação de subvenções e a renúncia de
receitas. 2014 - TJ-PR – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

Art. 2° Para o desempenho de sua competência o Tribunal receberá, em cada exercício, o rol de responsáveis e suas alterações, e
outros documentos ou informações que considerar necessários, na forma estabelecida no Regimento Interno.

Parágrafo único. O Tribunal poderá solicitar ao Ministro de Estado supervisor da área, ou à autoridade de nível hierárquico
equivalente outros elementos indispensáveis ao exercício de sua competência.

Art. 3° Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em
conseqüência, expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que
lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.

Art. 4° O Tribunal de Contas da União tem jurisdição própria e privativa, em todo o território nacional, sobre as pessoas e matérias
sujeitas à sua competência.

Art. 33. O recurso de reconsideração, que terá efeito suspensivo, será apreciado por quem houver proferido a decisão recorrida,
na forma estabelecida no Regimento Interno, e poderá ser formulado por escrito uma só vez, pelo responsável ou interessado, ou
pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de quinze dias, contados na forma prevista no art. 30 desta Lei.

Art. 34. Cabem embargos de declaração para corrigir obscuridade, omissão ou contradição da decisão recorrida.

§ 1° Os embargos de declaração podem ser opostos por escrito pelo responsável ou interessado, ou pelo Ministério Público junto
ao Tribunal, dentro do prazo de dez dias, contados na forma prevista no art. 30 desta Lei.

§ 2° Os embargos de declaração suspendem os prazos para cumprimento da decisão embargada e para interposição dos recursos
previstos nos incisos I e III do art. 32 desta Lei.

Art. 35. De decisão definitiva caberá recurso de revisão ao Plenário, sem efeito suspensivo, interposto por escrito, uma só vez,
pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de cinco anos, contados na forma
prevista no inciso III do art. 30 desta Lei, e fundar-se-á:

I - em erro de cálculo nas contas;


II - em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão recorrida;
III - na superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida.
Parágrafo único. A decisão que der provimento a recurso de revisão ensejará a correção de todo e qualquer erro ou engano apurado.

Art. 44. No início ou no curso de qualquer apuração, o Tribunal, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, determinará,
cautelarmente, o afastamento temporário do responsável, se existirem indícios suficientes de que, prosseguindo no exercício de
suas funções, possa retardar ou dificultar a realização de auditoria ou inspeção, causar novos danos ao Erário ou inviabilizar o seu
ressarcimento.
§ 1° Estará solidariamente responsável a autoridade superior competente que, no prazo determinado pelo Tribunal, deixar de atender
à determinação prevista no caput deste artigo.
§ 2° Nas mesmas circunstâncias do caput deste artigo e do parágrafo anterior, poderá o Tribunal, sem prejuízo das medidas
previstas nos arts. 60 e 61 desta Lei, decretar, por prazo não superior a um ano, a indisponibilidade de bens do responsável, tantos
quantos considerados bastantes para garantir o ressarcimento dos danos em apuração.
O STF entende que essa previsão é constitucional e não viola, por si só, o devido processo legal nem qualquer outra garantia
constitucional, como o contraditório ou a ampla defesa. (art. 44, § 2º da Lei 8.443/92). STF. 2ª Turma. MS 33092/DF, 24/3/2015 (Info 779).
De acordo com o entendimento do STF, a teoria dos poderes implícitos permite aos tribunais de contas adotarem medidas
cautelares. (certa) CESPE - 2021 - TCE-RJ – ANALISTA

elaborado por @fredsmcezar


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2.4 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PELO TCU


SÚMULA 347-STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos
do poder público. CESPE - 2017 - DPE-AL / 2021 - PC-MS - DELEGADO DE POLÍCIA
▪ É possível o TCU afastar, no caso concreto, normas cuja aplicação no caso expressaria um resultado inconstitucional (seja por
violação patente a dispositivo da Constituição ou por contrariedade à jurisprudência do STF sobre a matéria).
▪ O TCU não realiza controle abstrato de constitucionalidade.
STF. Plenário. MS 25888, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 22/08/2023.
TRECHOS DO VOTO VENCEDOR DO MIN. GILMAR MENDES
▪ É premente que o afastamento de normas inconstitucionais, pelos Tribunais de Contas, seja visto menos como “um poder”
(em uma acepção cujo uso corrente o aproxima de um direito do órgão) e mais como o desempenho do dever de zelar pela
Constituição: porque se a interpretação da Constituição não é monopólio do Poder Judiciário (que apenas o faz com
definitividade), também não o é a observância da Constituição. (BARROSO, Luís Roberto. “Poder Executivo – Lei inconstitucional – Descumprimento
(Parecer)”. In: Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, julho-dezembro de 1990, p. 393).

▪ Quando o STF, no papel do intérprete constitucional, procede a determinada leitura da norma constitucional, não podem os
demais órgãos públicos lato sensu, no exercício de atividade administrativa típica ou atípica, simplesmente desprezá-la e
contorná-la. Porque se ao Supremo Tribunal Federal compete, precipuamente, a guarda da Constituição Federal, é certo que a
sua interpretação do texto constitucional deve ser acompanhada pelos demais órgãos públicos, em decorrência do efeito
definitivo de sua decisão.
▪ Não me parece admissível que esta Corte aceite diminuir a eficácia de seus atos com a manutenção de decisões diretamente
divergentes à interpretação constitucional aqui formulada, quando os demais órgãos públicos e entes federativos optem por
desconsiderar aquele entendimento e passem a confrontá-lo por meio de atos normativos (legislativos ou administrativos).
Dentre outros motivos, porque a manutenção de soluções divergentes sobre o mesmo tema constitucional provocaria, além da
desconsideração do próprio conteúdo da decisão desta Corte, última intérprete do texto constitucional, uma fragilização da
força normativa da Constituição.
▪ Nessa linha, o que se espera dos órgãos não jurisdicionais é a aplicação da jurisprudência da Corte ao caso concreto, com
possível AFASTAMENTO de determinado ato normativo caso verificada expressa incompatibilidade com o texto
constitucional, nos termos fixados pelo próprio Supremo Tribunal Federal. Consoante preconizei em meu voto no MS
31.667/DF – AgR (Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, j. 11.9.2018), não há empecilho para que a administração pública
deixe de aplicar solução normativa inconstitucional, assim entendida como aquela em confronto com a Lei Maior ou baseada
em interpretação tida como incompatível pela Suprema Corte, em jurisprudência solidificada.
▪ É inegável que o ordenamento jurídico vigente confere eficácia ampla e expansiva às decisões proferidas pelo Supremo Tribunal
Federal, mesmo em sede de controle incidental de constitucionalidade. Assim, também por essa trilha é possível defender que
órgãos não jurisdicionais possam, ou mesmo devam, vincular-se ao entendimento jurisprudencial da Corte quanto à
inconstitucionalidade de certo ato normativo, nisso incluído o Tribunal de Contas da União. Porque o princípio que as leis
devem ser interpretadas conforme à Constituição não se realiza apenas negativamente (a Constituição como limite à lei), mas
também em termos positivos, integrando-se, a norma superior, na interpretação dos enunciados legislativos
infraconstitucionais. (RUOTOLO, Marco. “Sull’interpretazione conforme a Costituzione delle leggi”. In: PESSOA, Paula et al. Processo Constitucional. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2019, p. 606).

▪ Concebido em tais termos, o tratamento de questões constitucionais por parte do TCU passa a ostentar a função de reforço
da normatividade constitucional. Da Corte de Contas passa-se a esperar a postura de cobrar da administração pública a
observância da Constituição, mormente mediante a aplicação dos entendimentos exarados pelo Supremo Tribunal Federal
em matérias relacionadas ao controle externo. Nessa senda, é possível vislumbrar renovada aplicabilidade da Súmula 347
do STF: o verbete confere aos Tribunais de Contas a possibilidade de afastar (incidenter tantum) normas cuja aplicação no
caso expressaria um resultado inconstitucional (seja por violação patente a dispositivo da Constituição ou por contrariedade
à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria).
▪ Nessa chave o argumento de inconstitucionalidade tem a chance de ver o seu uso racionalizado: o afastamento de lei ou ato
normativo, por razões de inconstitucionalidade, depende também de sua imprescindibilidade para o exercício do controle
externo. É fundamental perceber que nada no posicionamento proposto neste voto autorizaria a emissão de declarações de
inconstitucionalidade com efeitos erga omnes por parte de Tribunais de Contas. STF. Plenário. MS 25888, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado
em 22/08/2023.

2.4 ACÓRDÃO DO TCU PODE SER OBJETO DE CONTROLE CONCETRADO DE CONSTITUCIONALIDADE?


• O acórdão do TCU não pode ser objeto de controle de constitucionalidade. (errada) CESPE - 2022 - MPE-SE

A orientação do TCU que afasta a incidência da regra do art. 22 da Lei 11.494/2007 aos recursos de complementação do FUNDEB
pagos por meio de precatórios encontra-se em conformidade com os preceitos constitucionais que visam a resguardar o direito à
educação e a valorização dos profissionais da educação básica. (ADPF 528, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado
em 21/03/2022, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-075 DIVULG 20-04-2022 PUBLIC 22-04-2022)

elaborado por @fredsmcezar


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03. TRIBUNAIS DE CONTAS DOS ESTADOS


Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais
de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. 2011 - PGE-RS
Compete ao Poder Legislativo Estadual julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador do Estado e sobre as quais foi
emitido parecer prévio pelo Tribunal de Contas do Estado. (certa) 2010 - PGE-RS
• Ao tribunal de contas estadual, órgão auxiliar integrante do Poder Legislativo estadual, compete julgar as contas prestadas anualmente pelo
governador e pelos prefeitos, sendo vedada a criação de tribunais de contas municipais. (errada) CESPE - 2014 - MPE-AC
• A despeito do seu papel auxiliar em relação a algumas competências das assembleias legislativas, os tribunais de contas dos estados têm
igualmente a atribuição de fiscalizá-las, não podendo as Constituições estaduais vedar-lhes tal incumbência. (certa) CESPE - 2016 - PGE-AM
• A respeito do controle externo da Administração Pública, cabe ao Tribunal de Contas do Estado, órgão do Poder Judiciário, a fiscalização
orçamentária e patrimonial dos Estados e Municípios. (errada) 2018 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

Parágrafo único. As Constituições ESTADUAIS disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por 7
(sete) conselheiros. 2014 - MPE-GO
“Ainda, a jurisprudência do STF é firme no sentido de que, conjugando-se o art. 75, caput, com o art. 73, § 3º, da CF/88, os
Conselheiros do Tribunal de Contas dos Estados e do DF terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos
e vantagens dos Desembargadores dos TJs, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40
(ADI 4.190, j. 10.03.2010).”
5

Obs.: O TCU e, pelo princípio da simetria, os tribunais de contas estaduais, NÃO TÊM LEGITIMIDADE para requisitar,
diretamente, informações que importem a quebra de sigilo bancário. (certa) CESPE - 2015 - TJ-DFT - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO
O Tribunal de Contas da União não está autorizado a, manu militari, decretar a quebra de sigilo bancário e empresarial de terceiros, medida
cautelar condicionada à prévia anuência do Poder Judiciário, ou, em situações pontuais, do Poder Legislativo. Precedente: MS 22.801, Tribunal Pleno,
Rel. Min. Menezes Direito, DJe 14.3.2008.

3.1 SÚMULA 653-STF: COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS ESTADUAIS


SÚMULA 653-STF: No Tribunal de Contas estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela
Assembleia Legislativa e três pelo Chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre
membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha.
.

• É possível que Constituição Estadual adote modelo de escolha dos membros dos Tribunais de Contas Estaduais com critérios diferentes
daqueles estabelecidos pelo art. 73 da Constituição Federal, para a escolha dos membros dos Tribunais de Conta da União. (errada) 2021 - MPE-
PR

• Em razão do princípio da simetria, os tribunais de contas dos estados devem observar os parâmetros de composição e fiscalização do Tribunal
de Contas da União. (certa) CESPE - 2023 - AGU

O modelo federal de composição do tribunal de contas previsto na CF é de observância obrigatória pelos estados, inclusive no
que se refere à proporção que deve ser observada entre as carreiras de auditor ou de membro do MP na indicação dos conselheiros.
(certa) CESPE - 2014 - TJ-DFT – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

04. FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO


CF, art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos
sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
2012 - MPE-PR / 2014 - PC-SC - DELEGADO DE POLÍCIA / 2014 - MPE-SC / 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA

• A fiscalização do município compete à assembleia legislativa do respectivo estado, mediante controle externo, com o auxílio dos tribunais de
contas dos estados ou do município ou dos conselhos ou tribunais de contas dos municípios, onde houver. (errada) CESPE - 2015 - TRF - 1ª REGIÃO
- JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO

• A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, não se sujeitando o Município ao
controle interno. (errada) 2018 - MPE-MS

§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município
ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
2013 - MPE-SC / 2014 - MPE-SC / 2014 - PC-SC - DELEGADO DE POLÍCIA / CESPE - 2015 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO / 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA

• O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados. (certa) 2014 - PC-SC - DELEGADO DE
POLÍCIA

• O controle externo das contas municipais, especialmente daquelas pertinentes ao Chefe do Poder Executivo local, representa uma das mais
expressivas prerrogativas institucionais da Câmara dos Vereadores, que o exercerá com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado. (certa) 2016
- TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO

• O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio exclusivo dos Tribunais de Contas do Município ou dos Conselhos ou
Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. (errada) 2017 - MPE-RS

5
(LENZA, 2022, p. 1257)

elaborado por @fredsmcezar


12

§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de
prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal.
CESPE - 2012 - TJ-PI – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2014 - PC-SC - DELEGADO DE POLÍCIA / 2019 - MPE-SP

• O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por
decisão da maioria dos membros da Câmara Municipal. (errada) 2014 - MPE-SC
• A respeito do controle externo promovido pelo Poder Legislativo Municipal, em relação ao Poder Executivo Municipal, com o auxílio do
Tribunal de Contas, é correto afirmar em relação a este órgão que seus pareceres técnicos poderão deixar de prevalecer, caso seja atingido
o quórum de dois terços dos membros da Câmara Municipal, exigido pela Constituição. (certa) FCC - 2022 - DPE-AP
• A Câmara de Vereadores somente poderá rejeitar as conclusões do Tribunal por voto da maioria de seus membros. (errada) FGV - 2023 - TRF - 1ª
REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO

• O parecer prévio do Tribunal de Contas somente deixará de prevalecer pelo voto da maioria de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
(certa) FGV - 2022 - TJ-AP - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

Ex.: O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado Alfa, em 2023, ao apreciar as contas do prefeito do Município Beta (situado
nesse estado) referentes ao ano de 2022, identificou irregularidades graves na execução orçamentária com envolvimento pessoal
do chefe do Executivo municipal. Diante desse cenário, o parecer prévio, emitido por tal Tribunal sobre as contas de 2022 prestadas
pelo prefeito, só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara de Vereadores do Município Beta. (certa) FGV - 2023
- TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO

Obs.: Parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à
Câmara de Vereadores o julgamento das contas anuais do chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das
contas por decurso de prazo. STF. Plenário. RE 729744/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 10/8/2016 (repercussão geral) (Info 834).
• O parecer prévio do Tribunal de Contas não pode ser considerado aprovado sem expressa deliberação da Câmara Municipal. (certa) FGV - 2023 -
TJ-MS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

Obs.: Considerando a atual sistemática de interpretação dos incisos I e II do art. 70 c/c art. 75 da Constituição Federal de 1988
pelo Supremo Tribunal Federal, com relação ao julgamento das contas do chefe do Poder Executivo dos municípios pelos tribunais
de contas, os tribunais de contas devem analisar, de forma unificada, as contas de governo e as de gestão, emitindo parecer
prévio a ser encaminhado às câmaras municipais. (certa) CESPE - 2022 - PGE-PA
Para os fins do artigo 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar 64/1990, a apreciação das contas de prefeito, tanto as de
governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais, com auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo
parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos vereadores. STF. Plenário. RE 848826/DF, rel. orig. Min.
Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 10/8/2016 (repercussão geral) (Info 834).

Compete à Câmara Municipal o julgamento das contas do chefe do Poder Executivo municipal, tanto as de governo quanto as de
gestão, com o auxílio dos tribunais de contas, que emitirão parecer prévio, cuja eficácia impositiva subsiste e somente deixará de
prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Casa Legislativa. (certa) 2019 - MPE-SP
• A Câmara somente julga as contas de governo, não as de gestão. [adaptada] (errada) FGV - 2022 - TJ-AP - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante 60 (sessenta) dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame
e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
2011 - PC-SP - DELEGADO DE POLÍCIA / 2014 - PC-SC - DELEGADO DE POLÍCIA
A
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
FCC - 2009 - DPE-SP / 2009 - TJ-SC – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / FCC - 2011 - TJ-PE – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2011 - PGE-RS / CESPE - 2012 - TJ-PI – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2014 - PC-SC -
DELEGADO DE POLÍCIA / 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA
A

NÃO CONFUNDIR6
Segundo entendimento do STF, não há óbice para que um estado da Federação crie um tribunal de contas dos municípios
daquele estado. (certa) CESPE - 2021 - TC-DF – AUDITOR
TRIBUNAIS DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO
Órgão estadual que atua na fiscalização das contas de todos Órgão municipal que atua na fiscalização das contas de um único
os Municípios de determinado Estado. Município.
Atua como órgão auxiliar de todas as Câmaras Municipais de Atua como órgão auxiliar de uma única Câmara Municipal no
determinado Estado no exercício do controle externo sobre exercício do controle externo sobre determinado Município.
os respectivos Municípios daquele Estado.
A CF/88 permite que os Estados criem novos Tribunais de A CF/88 proíbe que sejam criados novos Tribunais de Contas
Contas dos Municípios. Municipais.
Atualmente, existem três: TCM/BA, TCM/GO e TCM/PA. Atualmente, existem dois: TCM/Rio de Janeiro e TCM/São Paulo.
A Constituição Federal não proíbe a extinção de Tribunais de Contas dos Municípios. STF. Plenário. ADI 5763/CE, Rel. Min. Marco Aurélio,
julgado em 26/10/2017 (Info 883).

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CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A Constituição Federal não proíbe a extinção de Tribunais de Contas dos Municípios. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/beb04c41b45927cf7e9f8fd4bb519e86>. Acesso em: 21/09/2023

elaborado por @fredsmcezar


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A Constituição da República IMPEDE que os Municípios criem os seus próprios tribunais, conselhos ou órgãos de contas
municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual
denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios , incumbido de auxiliar as câmaras municipais no exercício de seu
poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º). (RTJ 135/457, rel. min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira)
Esses conselhos ou tribunais de contas dos Municípios – embora qualificados como órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1º) –
atuam, onde tenham sido instituídos, como órgãos auxiliares e de cooperação técnica das câmaras de vereadores. [ADI 687, rel. min.
Celso de Mello, j. 2-2-1995, P, DJ de 10-2-2006.]

Obs.: A “fixação dos subsídios dos Conselheiros do Tribunal de Contas municipal, sendo inconstitucional qualquer
interpretação que leve à vinculação dos vencimentos dos Conselheiros do TCM/SP aos dos Conselheiros do TCE/SP ou aos dos
Desembargadores do TJ/SP” (ADIs 346 e 4.776, j. 03.06.2020).
05. MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS
CF, art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção pertinentes
a direitos, vedações e forma de investidura.
• As disposições constitucionais pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura dos membros do Ministério Público, como instituição,
são aplicáveis aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas. (certa) VUNESP - 2016 - TJ-SP - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

O Ministério Público junto aos Tribunais de Contas não detém autonomia administrativa, pois se encontra vinculado à estrutura
do Tribunal de Contas. (certa) 2013 - MPE-GO
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL JUNTO AOS TRIBUNAIS DE CONTAS NÃO SE CONFUNDE COM OS DEMAIS RAMOS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO COMUM DA UNIÃO E DOS ESTADOS-MEMBROS. - O Ministério Público especial junto aos Tribunais de
Contas - que configura uma indiscutível realidade constitucional - qualifica-se como órgão estatal dotado de identidade e de
fisionomia próprias que o tornam inconfundível e inassimilável à instituição do Ministério Público comum da União e dos
Estados-membros. - Não se reveste de legitimidade constitucional a participação do Ministério Público comum perante os
Tribunais de Contas dos Estados, pois essa participação e atuação acham-se constitucionalmente reservadas aos membros
integrantes do Ministério Público especial, a que se refere a própria Lei Fundamental da República (art. 130). - O preceito
consubstanciado no art. 130 da Constituição reflete uma solução de compromisso adotada pelo legislador constituinte brasileiro,
que preferiu não outorgar, ao Ministério Público comum, as funções de atuação perante os Tribunais de Contas, optando, ao
contrário, por atribuir esse relevante encargo a agentes estatais qualificados, deferindo-lhes um ‘status’ jurídico especial e
ensejando-lhes, com o reconhecimento das já mencionadas garantias de ordem subjetiva, a possibilidade de atuação funcional
exclusiva e independente perante as Cortes de Contas.” (ADI 3160, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJe 20/3/2009). ARE 1174000, Min. ALEXANDRE DE
MORAES, Julgamento: 11/12/2018

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas não dispõe de fisionomia institucional própria, não integrando o conceito de
Ministério Público enquanto ente despersonalizado de função essencial à Justiça (CF/88, art. 127), cuja abrangência é disciplina
no art. 128 da Constituição Federal. STF. 2ª Turma. Rcl 24162 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22/11/2016.
O Ministério Público de Contas não tem legitimidade para impetrar mandado de segurança em face de acórdão do Tribunal de
Contas perante o qual atua. STF. Plenário virtual. RE 1178617 RG, 25/04/2019 (repercussão geral).

06. CONTROLE EXTERNO


Art. 71. O controle EXTERNO, a cargo do CONGRESSO NACIONAL, será exercido com o AUXÍLIO do TCU (Tribunal de contas da
União), ao qual compete:
A

NÃO CONFUNDIR
TCU CONGRESSO NACIONAL
Apreciar as contas (parecer prévio) – (art. 71, I) Julgar as contas (art. 49, IX)

Art. 49. É da competência EXCLUSIVA do CONGRESSO NACIONAL: ............................................. → SEM SANÇÃO PRESIDENCIAL
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de
governo;
FCC - 2009 - MPE-CE / VUNESP - 2009 - TJ-SP – JUIZ / FCC - 2011 - PGE-MT / CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / CESPE - 2011 - TJ-ES - JUIZ SUBSTITUTO / CESPE - 2012 - TJ-AC - JUIZ SUBSTITUTO
/ 2013 - MPE-MS / 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / CESPE - 2021 - PGE-MS / CESPE - 2022 - MPE-TO / FCC - 2022 - MPE-PE

6.1 COMISSÃO MISTA PERMANENTE


Art. 72. A comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que
sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental
responsável que, no prazo de 5 (cinco) dias, preste os esclarecimentos necessários.

§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento
conclusivo sobre a matéria, no prazo de 30 (trinta) dias.

elaborado por @fredsmcezar


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§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão
à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer
o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas
Casas, criadas de acordo com o art. 58.
• Cabe à comissão mista permanente de senadores e deputados federais examinar e emitir parecer sobre as contas apresentadas pelo
presidente da República. (certa) CESPE - 2013 - POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL

07. CONTROLE INTERNO


Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade
de: CESPE - 2009 - PGE-PE / 2015 - PGR - PROCURADOR DA REPÚBLICA / 2018 - PGE-SC / FCC - 2019 - MPE-MT

I - AVALIAR o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos
da UNIÃO;

II - COMPROVAR a legalidade e AVALIAR os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;

III - EXERCER o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da UNIÃO;

IV - APOIAR o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão
ciência ao TCU (Tribunal De Contas Da União), sob pena de responsabilidade solidária.
CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / 2015 - PGR - PROCURADOR DA REPÚBLICA / CESPE - 2023 – AGU / VUNESP - 2023 - MPE-SP

• Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas, sob pena de responsabilidade solidária. (certa) 2019 - MPE-SP

§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, DENUNCIAR irregularidades
ou ilegalidades perante o TCU (Tribunal de contas da União).
CESPE - 2011 - TJ-ES – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2013 - PGR - PROCURADOR DA REPÚBLICA

• A Constituição Federal falhou em não prever expressamente a participação popular no controle da administração pública junto ao Tribunal de
Contas da União. (errada) FCC - 2009 - DPE-SP
• Os cidadãos são partes legítimas para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. (certa) CESPE - 2012 - AGU

• Qualquer cidadão ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilicitudes ao tribunal de contas. (certa) CESPE - 2016 - TJ-DFT –
JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO

• Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
perante o Tribunal de Contas da União. (certa) FCC - 2021 - DPE-SC

elaborado por @fredsmcezar

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