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Insolvencia - A Pedido
Insolvencia - A Pedido
AULA DE 18/02/2022
Título I
Introdução
Ex: Eu sou casada tive um filho, se tiver um filho enquanto casada presume-
se que é meu filho e filho do meu marido
Nem sempre se consegue separar numa relação o interesse público e o
privado
Outros fatores que permitem estabelecer uma relação jurídica como sendo
de interesse publico ou privado;
Mas também pode haver uma relação jurídica entre duas entidades públicas
em que as mesmas estão em pé de igualdade.
- As pessoas:
Os bens:
- São tudo aquilo que não são pessoas e visam a satisfação de interesse e
necessidade.
- As ações são atuações das pessoas
Ao longo de cada dia temos e fazemos ações, nem todas entram na norma
jurídica, pois existem a ordem trato social, religiosa.
A relação jurídica seleciona as que são de trato jurídico, ou seja, a que vão
ser alvo de relações que possam ser levadas a tribunal.
Código de Seabra
Todas as pessoas são livres, autónomas, a sua dignidade permite que atuem
livremente na vida, é essa mesma dignidade que está prevista no 1.º art.º da
CPC
O ser humano é um fim em si mesmo, não pode ser um objeto nem um meio.
No entanto:
Significa que paguei, mas a forma como o fiz, viola o principio da boa fé.
Assim A poderá não se vergar para apanhar o dinheiro e assim sendo B
pode nunca ter pago a divida.
5.º PRINCIPIO DA PARIDADE JURÍDICA:
6 º PRINCIPIO DA EQUIVALÊNCIA:
- Obrigações e Direitos para ambas as partes, elas tem que ser equivalentes
entre si. Não existindo este equilíbrio, há mecanismos para o fazer, negócios
usuários
AULA DE 25/02/2022
-A relação jurídica é a estrutura base de feitos jurídicos na OJ (Ordem
Jurídica)
- Cada um de nós dia à dia atua em várias Ordens e em cada uma delas
vamos atuando, sendo que na OJ iremos ter efeitos jurídicos.
1.º SUJEITOS
- Polo ativo é todo aquele que na relação jurídica tem o direito do seu
lado
- Aquele que identificamos como sendo o objeto, ou seja, a coisa, o bem que
se vai entregar, é o bem que está a ser transacionado.
- Sempre que para além da prestação do dever exista uma coisa para ser
entregue, ou seja no caso de contratar um empreiteiro para fazer uma casa,
no inicio existe uma obrigação do empreiteiro fazer a prestação (construir a
casa) mas quando a obra está acabada, vem a entrega da coisa , ou seja
existe um direito real, transmitindo-se o direito de propriedade .
2 - OBJETO IMEDIATO DA RJ
3º - O FACTO
Os sujeitos para conseguirem constituir RJ têm que lançar mão daquilo que
a ordem jurídica considera a produção de efeitos jurídicos.
Extraordinário
Facto Jurídico
Ato Jurídico
(Não depende da
vontade do sujeito)
Negócio Jurídico
Unilateral
(1 única declaração de
Vontade)
Negócio jurídico
Contrato
Unilateral
Contrato
Vontade)
Contrato
bilateral
ou
Unilateral
3 EXEMPLOS DE CONTRATOS UNILATERAIS:
- Promessa Publica
- Concurso Público
- Testamento
Contrato Inominado :
Teoria da combinação
Combinamos os dois regimes dos contratos e verificando-se que um
deles é meramente acessório, predomina o que for contrato principal
Teoria da Absorção
Contrato Bilateral
Exemplo:
COMPRA E VENDA
4.º GARANTIA
Para as pessoas serem sujeitos das relações jurídicas, tem que ser pessoas
(singular) porque lhes é reconhecida a PERSONALIDADE JURÍDICA pelo
direito, ou seja, reconheces-lhe aquilo que é um dado adquirido pela sua
humanidade, desde o nascimento.
Artigo 13.º
(Princípio da igualdade)
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
Jurisprudência
SECÇÃO II
Direitos de personalidade
1º - ver o art.º 70.º N.º 2 – que nos poderá remeter para o Art.º 483.º CC
2º Preventivo
2º e 3º - Remédios de Direito
3º Atenuantes
Como impedir que a mulher que carrega o filho possa até ao registo da
criança dizer que revoga a decisão e que quer a criança (independentemente
da criança ser do material genético dos futuros pais ou até de bancos de
doadores) ?
VER ACÓRDÃO:
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/
954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/28aff17cdabb90e880257cb00034dcc2?
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- NASCITUROS JÁ CONCEBIDOS
Art.º 952.º
Exemplo: Maria faz uma doação ao seu neto, filho da sua filha que Paula
que está grávida. Ou seja o neto de Maria já foi concebido mas ainda não
nasceu, tratando-se assim de um nasciturno – Nos termos do Art.º 2033.º n.º
2 a) CC pode fazer essa doação pois apesar de ainda não ter nascido, já foi
concebido, e para já ter sido concebido, depreende-se que é filho de Paula
que está viva ao tempo da doação.
Outra situação: Maria faz uma doação a um seu bisneto que ainda não foi
concebido, que será neto da sua filha Paula, mas Paula tem apenas 10 anos e
por esse facto ainda não é mãe. Ou seja, Maria está a fazer uma doação a
um bisneto concepturo, filho de um neto(a) também concepturo , que será
uma dia filho(a) de Paula. NÃO PODE, nos termos do Art.º 2033.º n.º 2 a) a
contrário, uma vez que o pai ou mãe desse bisneto, ainda nem sequer foi
concebido(a), não sendo desta forma o bisneto filho de pessoa determinada,
viva ao tempo da abertura da sucessão, nos termos dessa mesma alínea.
QUANDO SE DÁ A MORTE?
N.º 2 DA LEI N.º 141/99 de 28 de agosto “A MORTE CORRESPONDE A
CESSAÇÃO IRREVERSÍVEL DAS FUNÇÕES DO TRONCO CEREBRAL”
DANO MORTE:
É quando alguém morre e a sua morte não é natural, mas foi provocada por
outra pessoa, é possível nos termos do art.º 496 nº 1 e 2 atribuir uma
indemnização sem que haja violação do estipulado no art.º 68 n.º 1
DESAPARECIMENTO DA PESSOA
Se mais tarde se verificar que houve engano ter-se-á que pôr em prática o
estipulado no Art.º 233 e ss CRC