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A 10 de janeiro de 2018, A vendeu a B a sua fração autónoma, pelo preço de 200.000 €.

B
registou a aquisição. Foi pago, no ato da outorga da escritura pública, o valor de 100.000,
sendo que o remanescente do preço seria pago em 4 prestações semestrais sucessivas de
25.000 €.

A 10 de junho de 2019, B vendeu a C a referida fração autónoma.

C, em fevereiro de 2020, ficou a conhecer que o negócio era inválido.

C registou a aquisição em julho de 2020.

Aprecie autonomamente as questões seguintes:

i) Suponha que o negócio A-B é nulo/anulável. Quem era o proprietário do imóvel a 10 de


julho de 2019?

ii) Sabendo que o primeiro negócio era nulo, diga se C estava protegido após A ter arguido a
nulidade do negócio celebrado com B, em dezembro de 2020, e registado a ação judicial a 15
de janeiro de 2021?

iii) Admita que o primeiro negócio era anulável. Estaria C protegido após A ter instaurado a
ação de anulação em outubro de 2020, com o registo da mesma a ocorrer em dezembro de
2021?

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