Você está na página 1de 2

CASOS PRÁTICOS VII1

1. A celebra com B um contrato de compra e venda de um queque. B não paga.

a. Pode C, amigo de A, constituir advogado e propor acção de cumprimento


contra B?
b. Pode A propor a acção contra os pais de B, se B for menor?
c. Pode E, credor a quem A deve aquele valor, constituir advogado e propor
acção de cumprimento contra B?

2. A, B e C são comproprietários do prédio urbano X, arrendado a Dionísio. Este último


foi viver para o estrangeiro e deixou um seu amigo, E, a habitar no referido prédio. A
intenta uma acção de reivindicação contra E.

a. Terá A legitimidade para intentar tal acção judicial?


b. Poderá B. intervir nessa acção?
c. Poderá B chamar C a intervir na mesma acção?

3. A e B celebraram um contrato de mútuo, pelo qual o primeiro mutuou ao segundo a


quantia de 3500€, sendo C o fiador deste último. Como B se recusa agora a pagar a
quantia mutuada, A propôs acção judicial contra B.

a. Aprecie a legitimidade activa e passiva.


b. Poderá C intervir nessa acção?
c. Quid iuris se o A intentar a acção só contra C?

4. A celebrou um contrato de mútuo com B e C, mediante o qual lhes mutuou a quantia


de 10.000€. Nenhum pagou no prazo acordado. A intentou uma acção contra B.

a. Aprecie a legitimidade activa e passiva.

5. A, B e C são comproprietários de um prédio. A propõe contra B acção de divisão de


coisa comum. Aprecie a legitimidade activa e passiva.

1
Os casos 2 a 7 são retirados de SILVA, Paula Costa e; Paula Meira Lourenço; e Sofia Henriques, Direito
Processual Civil I – Elementos de Trabalho, Vol. I, AAFDL, Lisboa, 2006, pp. 25 e 26, casos 47 a 53.

1
5.1. D, que vendeu a casa a A, B e C entende que o contrato que celebraram é
nulo por falta de forma e propõe ação de nulidade contra A. Aprecie a legitimidade
activa e passiva.

6. A arrendou um imóvel a B e C, casados em regime de comunhão de adquiridos, no


qual estabeleceram a sua casa de morada de família. A vende o referido imóvel a D,
casado com E em regime de separação de bens, sem no entanto dar o direito de
preferência a B e C. B colocou então acção de preferência contra A. Aprecie a
legitimidade activa e passiva.

7. A e B, casados em comunhão de adquiridos, compraram a C mercadoria no valor


de 500€, a qual não pagaram. C colocou acção de condenação contra A.

a. Aprecie a legitimidade activa e passiva.


b. E se a dívida tivesse sido contraída apenas por A e se destinasse a ocorrer aos
encargos normais da vida familiar?

8. A instaura contra B e C, casados em separação de bens, acção de despejo da sua


casa de morada de família.

a. Aprecie a legitimidade activa e passiva.


b. Quid iuris se o A não constituir advogado?

Você também pode gostar