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CASOS PRTICOS III

A- Determine, para casa caso, se os tribunais portugueses seriam internacionalmente


competentes
1
:

1. No dia 24 de Julho de 2005, A, inglesa, domiciliada em Moscovo, celebra com B, inglesa,
domiciliada em Lisboa, um contrato pelo qual A se obrigava a fazer uma escultura a B. A devia
entreg-lo na casa de frias de A, no Algarve, 2 meses depois. No dia 1 de Outubro de 2005,
sem ter recebido a escultura, B intenta uma aco de cumprimento do contrato contra A.

2. No dia 1 de Outubro de 2001, A, brasileiro, domiciliado em Madrid, deixa de pagar as rendas
de um contrato de arrendamento de durao limitada celebrado com B, portugus, domiciliado
em Lisboa, de um imvel sito em Madrid. Assim, no dia 1 de Abril de 2002, B prope uma
aco de despejo contra A, por falta de pagamento das rendas.

3. A, sociedade comercial com sede em Berna, contratou nessa cidade com a sucursal da
sociedade B, que tem sede em Braga, um contrato de venda de mercadorias. De acordo com
esse contrato a sucursal do Porto da sociedade A deveria entregar as mercadorias em Braga.
Tendo as mercadorias sido entregues na data prevista, B repara que estas esto danificadas, e
intenta aco de indemnizao contra A, por cumprimento defeituoso do contrato.

3.1. A sua resposta seria a mesma se, no contrato, A e B tivessem acordado que para
os litgios dele resultantes seriam competentes os tribunais alemes, visto que ambas
as sociedades tm sucursal em Berlim?



1
O caso 3 inspirado no caso n. 32 de SILVA, Paula Costa e; Paula Meira Loureno; e Sofia Henriques,
Direito Processual Civil I Elementos de Trabalho, Vol. I, AAFDL, Lisboa, 2006, pp. 21 e 22.

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