Aula de 02/12/ 2022

Ainda na sequência da aula anterior:

Falamos da validade dos Tratados, estivemos a falar que em condições quanto à

validade temos 3 Aspetos:

- A CAPACIDADE DAS PARTES

- A LICITUDE DO PROJETO

- A REGULARIDADE DO CONSENTIMENTO

Começando por este último:

- A REGULARIDADE DO CONSENTIMENTO:

Vimos que há dois tipos de irregularidade:

- IRREGULARIDADE FORMAL – Art.º 46.º

É A CHAMADA RATIFICAÇÃO
IMPERFEITA

- IRREGULARIDADES MATERIAIS:

- ERRO – Art.º 48.º

- DOLO- Art.º 49.º

- CORRUPÇÃO – Art.º 50.º

- COAÇÃO SOBRE REPRESENTANTE

DO ESTADO – Art.º 51.º

DIP – HELENA DE ALBUQUERQUE LAEZZA – U. LUSÍADA -PORTO

 - COAÇÃO SOBRE O PRÓPRIO
ESTADO – Art.º 52.º

Aqui acrescentamos a:

- LICITUDE DO OBJETO
(Corresponde também à violação
do direito das regras IUS COGENS )
– Art.º 53.º

A SANÇÃO É A NULIDADE
RELATIVA

É SANÁVEL E APLICA-SE-LHE OS:

- Art.º 44.º - Divisibilidade das

disposições do Tratado

- Art.º 45.º - Perda de alegar uma

causa de nulidade de um tratado
ou de um motivo para lhe pôr fim,
para deixar de ser parte dele, ou
para suspender a sua aplicação.

Para além disso tem uma

Legitimidade Ativa Limitada:

- Só os interessados, só aqueles
Estados cujo consentimento foi
afetado.

SÓ PODE SER INVOCADA PELOS

ESTADO AFETADO

DIP – HELENA DE ALBUQUERQUE LAEZZA – U. LUSÍADA -PORTO

Do Art.º 51.º ao 53.º - SÃO CAUSAS DE NULIDADE:

- ABSOLUTA

- INSANÁVEL

- Não se pode aplicar nem o Art.º 44.º nem o Art.º 45.º, por isso é que
são INSANÁVEIS, pois os Art.º 44.º e 45.º são formas de ultrapassar o
vicio

- Podem ser INVOCADAS POR QUALQUER INTERESSADO

- Defendem INTERESSES DA COMUNIDADE INTERNACIONAL

- A CAPACIDADE DAS PARTES/A CAPACIDADE DOS SUJEITOS:

Aqui aplicamos o Art.º 6.º da CV69 , QUE NOS DIZ QUE TODOS OS ESTADOS TÊM
CAPACIDADE PARA CELEBRAR CONVENÇÕES INTERNACIONAIS.

Obviamente que depois há uma ou outra situação a ver, mas que não vamos falar
delas agora, só mais para a frente.

DIP – HELENA DE ALBUQUERQUE LAEZZA – U. LUSÍADA -PORTO