Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ATENÇÃO: As ideias trazidas neste resumo são produtos das reflexões do professor
Felipe Comarela e de suas aulas, organizadas sob a forma de texto pela monitora. Sob
hipótese alguma deve ser compartilhado sem autorização, sob pena de violação de direitos
autorais.
Direito como ordenamento jurídico: conjunto de normas vigentes, oriundas das mais
diversas fontes, organizadas de maneira harmônica e coerente.
Direito Positivo: é o direito institucionalizado, imposto pelo Estado, aquele que está
vigente no momento.
Direito subjetivo: possibilidade ou poder de agir que a ordem jurídica garante a alguém.
Quando surge um direito para mim, surge também um dever para outrem.
Direito objetivo: Art. 10, Código de Defesa do Consumidor. O fornecedor não poderá
colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar
alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
Definição: é o instrumento que define a conduta exigida por um Poder (Estado), em vista
da imposição de um modelo de organização social.
Características
Exemplo:
Norma abstrata: Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Hipóteses concretas: matar alguém com arma de fogo ou matar alguém por
envenenamento. Ambas as situações se enquadram na mesma norma, devido a sua
abstração, se assim não fosse, poderia ser que matar alguém com arma de fogo se
caracterizasse como crime e matar alguém por envenenamento não.
Por outro lado, a coação é uma medida punitiva/negativa para hipóteses de violação da
norma, é aplicada uma força para que haja o cumprimento efetivo da norma.
Interesse geral: comum a todos os brasileiros, como é o caso das normas federais.
Interesse regional e local: cada região ou local pode possuir particularidades
diferentes, nesse caso, é facultado ao ente legislador, de acordo com as suas
especificidades, criar normatizações que se adequam melhor a sua realidade,
como é o caso das normas estaduais, distritais e municipais.
Por outro lado, existem as normas que são de competência comum a todos os entes, nesse
caso, adota-se uma organização por hierarquia e os entes podem legislar de forma
concorrente. A norma federal não pode ser contrariada por uma norma estadual que não
pode ser contrariada por uma norma municipal.
Art. 146, CF: Cabe à lei complementar: Art. 2º, CF: São Poderes da União,
I - dispor sobre conflitos de competência, independentes e harmônicos entre si, o
em matéria tributária, entre a União, os Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Estados, o Distrito Federal e os
Municípios;
Estrangeiras: normas criadas por órgãos legislativos de Estados estrangeiros, mas que
podem ser aplicadas a brasileiros dependendo do caso. Ex.: não se aplica o direito do
consumidor brasileiro para compras realizadas em sites chineses.
Direito Uniforme: são as normas estabelecidas entre países por meio de tratados
internacionais.
Ex.: Por lei, quem paga impostos sobre o imóvel é o proprietário, porém, é possível
que o locador transfira, contratualmente, o dever de pagamento para o locatário.
5) Quanto a hierarquia
PIRÂMIDE DE KELSEN
Quórum de aprovação: 3/5 dos votos dos membros do Senado e da Câmara em duas
votações.
Obs.: É importante ressaltar que os deputados e senadores dos mandatos dotados de poder
constituinte derivado não tem legitimidade, oferecida pelo povo, para criar uma nova
Constituição, somente para realizar emendas respeitando preceitos fundamentais.
DICA: quanto mais rigor para criação e alteração de uma norma, maior a sua
hierarquia.
Normas ordinárias: Tratam de assuntos corriqueiros que não têm relação com a
complementação de normas constitucionais. Ex.: Lei de locações.
Obs.: MEDIDA PROVISÓRIA – não é uma lei ordinária, mas tem força de lei,
obtendo a mesma hierarquia da Lei Ordinária.
Proposição: presidente.
Motivação: medidas provisórias são criadas por motivos de relevância e urgência, pelo
Presidente da República. As medidas provisórias já são criadas surtindo efeitos, pois seria
demasiadamente moroso, em uma situação de urgência, ser necessário a reunião de
deputados, deliberação, votação, etc. Assim, o Presidente cria a MP que já surte efeitos,
tendo validade de 60 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias.
Possibilidade
Norma Quem pode propor Quórum de veto
presidencial
1/3 dos membros da câmara de 3/5 dos votos dos
deputados; 1/3 dos membros dos membros do Senado e
membros do Senado Federal; 50% da Câmara em duas
Emenda +1 das Assembleias Legislativas votações.
Constitucional dos Estados (maioria dos Não
deputados estaduais);
É possível que nem todas as normas contenham todos os atributos que serão citados.
Entrar em vigor: força vinculante da norma – quando a norma passa a surtir efeitos.
Regra: vacatio legis – prazo de 45 dias após a publicação da norma para entrar
em vigor.
Exceção: a própria lei predetermina um prazo maior ou menor que os 45 dias
habituais para entrar em vigor, ou seja, é necessária uma disposição expressa.
Para uma lei deixar de ser vigente é necessário que uma lei posterior a revogue ou que
ela mesma contenha um prazo de validade.
DICA: é possível que uma norma tenha validade, mas não tenha vigência, tenha
vigor, mas não efetividade, bem como tenha efetividade e não tenha eficácia. Mas o
contrário não é possível, como uma norma ter eficácia e não ter efetividade.