Aula2 - Teoria Eletrorresitividade

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO AMAZÔNICO EM

ENGENHARIA
CURSO LATO SENSU EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA EM
PARCERIA COM ALCOA
GEOFÍSICA APLICADA A MONITORAMENTO
DE ESTRUTURAS GEOTÉCNICAS
Aula 2
Eletromagnético Indutivo
Eletrorresistividade e Potencial
Espontâneo
Prof. Rodrigo Alves Ortega

09/2023
NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO AMAZÔNICO EM ENGENHARIA
CURSO LATO SENSU EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA EM PARCERIA COM ALCOA
ELETROMAGNÉTICO
INDUTIVO - EM
Região de maior umidade

Os Métodos Eletromagnéticos (EM) são fundamentados no princípio de

indução eletromagnética e registram a resposta oriunda da interação entre uma
onda eletromagnética e a subsuperfície do terreno (Reynolds, 1997). Esta onda
EM é composta por um campo elétrico (E) e por um campo magnético (H) e pode
ser gerada através do fluxo de corrente alternada ao longo de uma bobina
transmissora constituída por fios condutores.
Representação da propagação de uma onda

eletromagnética. Princípio de Funcionamento do Método
(H) campo magnético, (E) campo elétrico. Eletromagnético
Aplicações
Mapeamento da intrusão salina;
Prospecção hidrogeológica;
Identificação e Mapeamento de contaminantes diversos;
Mapeamento de áreas com percolação de água e etc.
Principal vantagem da utilização deste equipamento
O transmissor é portátil, os perfís podem ser realizados facilmente

em qualquer direção.
Profundidades de investigação em relação ao Equipamento

espaçamento das bobinas e modo do dipolo no EM-34. EM -34
Distância entre as Frequência Profundidade teórica de

bobinas (m) (Hz) investigação (m)
DH DV
10 6.400 7.5 15
20 1.600 15 30
40 400 30 60
 Permite a realização de seis leituras de condutividade aparente no subsolo em cada

estação de medida; e
 A sua profundidade de investigação depende do espaçamento (10,20,40) e da
orientação das bobinas.
a) Dipolo Vertical
b) Dipolo Horizontal
Aquisição em Campo
Bobina
Bobina
Aquisição dos dados de condutividade aparente Aquisição dos dados de condutividade
com equipamento EM 34 – 3 em modo de Dipolo aparente com equipamento EM 34 – 3
Horizontal (DH) em modo de Dipolo Vertical (DV)
No modo Dipolo Horizontal (DH), isto No modo Dipolo Vertical (DV),

é, com o eixo da bobina na vertical, a isto é, com o eixo da bobina na
profundidade de investigação é cerca horizontal, a profundidade de
de 0,75 vezes o espaçamento da investigação é de 1,5 vezes o
bobinas. espaçamento entre as bobinas.
Resultado
MÉTODOS
ELÉTRICOS
• HISTÓRICO
 A origem dos métodos geoelétricos se deu no século XVIII por Gray & Whelle
com a descoberta da resistividade das rochas em 1720 e sobre a
condutividade do solo por Watson, em 1746 (Orellana, 1972).
 Os primeiros trabalhos de aplicação deste método em prospecção mineral

datam do inicio do século XX. Dentre os diversos pesquisadores que
contribuíram para o desenvolvimento do método da eletrorresistividade
destacam-se Conrad Schulumberger, da “Escola Francesa” e Frank Wenner, da
“Escola Americana”. Eles foram responsáveis pela introdução do arranjo de
quatro eletrodos para medidas de resistividade de superficie.
INTRODUÇÃO AOS METODOS ELÉTRICOS

• HISTÓRICO
 No Brasil um grande numero de trabalhos científicos foram publicados em

diversas áreas: a) Geologia Básica (Davino, 1970; Braga, 1997; Borges e Gomes,
1999); b) Hidrogeologia (Cutrim, 1999; Cutrim et al., 2001); c) geotecnia
(Malagutti, 1991; Braga, 1997); d) geologia Ambiental (Elis, 1999, 2001;
Shiraiwa et al., 2001).
• ELETRORRESISTIVIDADE
 O método da eletrorresistividade baseia-se no estudo do potencial elétrico

tanto dos campos elétricos naturais, existentes na crosta terrestre, como dos
campos artificialmente provocados.
 A partir de medições do potencial elétrico na superfície pode-se determinar, no

subsolo, a existência de corpos minerais e reconhecer estruturas geológicas
(TELFORD et. al.1990).
 No ambiente geológico, os diferentes tipos litológicos existentes, apresentam o

parâmetro físico da resistividade elétrica como uma de suas propriedades
fundamentais.
• ELETRORRESISTIVIDADE
 Um mesmo tipo litológico pode apresentar uma ampla gama de

variação nos valores de resistividade, devido inúmeros fatores que
interferem no valor da resistividade de um determinado material.
TEORIAS E CONCEITOS
 A resistividade é a medida que um determinado material
impõe à passagem da corrente elétrica ou, o inverso, a
condutividade é a facilidade com que a corrente elétrica
passa através de um certo material. A resistividade é
designada por (ρ), dada em Ohm.m e a condutividade (σ),
dada em S/m, sendo a relação entre elas ρ = 1/σ.
A resistividade é dada pela Lei de Ohm: Onde A é a área da superfície da

amostra, L é o comprimento da
V A
  amostra, ΔV é a diferença de potencial
entre as faces da amostra e I é a
I L intensidade de corrente que passa
através da amostra.
TEORIAS E CONCEITOS
 Sabemos que a superfície da terra é heterogênea e anisotrópica e que
os valores de área e comprimento do material dependem da geometria
do arranjo dos eletrodos, sendo estes substituídos na equação por uma
constante K (fator geométrico).
Onde:
V ra= resistividade elétrica aparente
a  K K = fator geométrico
I DV = diferença de potencial entre os
eletrodos M e N
I = intensidade de corrente que passa entre
os eletrodos A e B
TEORIAS E CONCEITOS
O Fator K depende da geometria do arranjo de eletrodos na superfície:
TEORIAS E CONCEITOS
O potencial elétrico resultante no ponto M devido a uma corrente I
circulando entre os eletrodos A e B, sendo r1 a distância entre M e A, e
r2 a distância entre M e B, será dado por:
De forma análoga ao ponto N:

TEORIAS E CONCEITOS
O que se mede em campo, não um potencial, mas sim uma diferença
de potencial entre dois eletrodos. A diferença de potencial entre M e N
será:
Escrevendo a mesma formula com relação aos eletrodos A, B, M, e N,

temos:
TEORIAS E CONCEITOS
A diferença de potencial entre M e N será dada por:
Escrevendo a formula com relação a resistividade:

TEORIAS E CONCEITOS
O fator Geométrico K é definido por:
1
K  2 
 1 1 1 1
  
 AM AN BM BN
Temos:
V
a  K 
I
RESISTIVIDADE DOS MATERIAIS GEOLÓGICOS

Podemos dizer que a resistividade elétrica das rochas e minerais é uma
propriedade que depende de diversos fatores.
Por exemplo, a resistividade elétrica das rochas cristalinas (pouco porosas) é

normalmente alta. No entanto, se esta rocha estiver muito fraturada, a água que
circula através das fraturas contendo sais minerais dissolvidos diminuirá
bastante a resistividade desta rocha.
MÉTODOS
ELÉTRICOS
SEV – SONDAGEM CAMINHAMENTO POTENCIAL

ELÉTRICA VERTICAL ELETRICO ESPONTÂNEO
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
Sondagem Elétrica Vertical (SEV): Tem por objetivo investigar em
profundidade diferentes tipos e situações geológicas, determinar
espessuras e resistividades e/ou cargabilidades, a partir de um
ponto fixo em superfície.
RESULTADOS
SEV – SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL
SEV – SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL

0m
8m
19m
56m
Legend
a
Solo superficial
Arenito 349
m
Arenito saturado
Curva resistiva
Camadas
interpretadas
CAMINHAMENTO ELÉTRICO
• A técnica do Caminhamento Elétrico (CE) consiste no mapeamento da
variação lateral e em profundidade da resistividade e/ou cargabilidade
do meio a partir de medidas efetuadas na superfície do terreno, sendo
apresentada em forma de uma seção.
Arranjo Dipolo - Dipolo
No desenvolvimento desta técnica existem varios tipos de arranjos

possiveis de serem utilizados, tais como: Dipolo-Dipolo, Polo-Dipolo,
Gradiente, Schulumberger, Wenner, etc.
ARRANJOS DE ELETRODOS
Arranjo Dipolo-Dipolo
Neste Arranjo, os eletrodos AB de injeção de corrente e MN de potencial são
dispostos em uma linha e o arranjo e definido pelos espaçamentos entre os
eletrodos .
As principais características do arranjo dipolo-dipolo são:

• Espaçamento entre os eletrodos AB e MN são iguais
• Os centros dos dipolos AB e MN não permanecem fixos se deslocando ao
longo da linha a ser levantada.
No arranjo Dipolo – Dipolo conforme aumenta a distância entre os eletrodos de

corrente (AB) e os de potencial (MN) as medidas são efetuadas em várias
profundidades de investigação (n), isto é, n= 1, 2, 3, 4, 5..., X. A profundidade de
investigação é determinada no ponto de intersecção ente uma linha que parte
do centro do arranjo de eletrodos AB e outra que parte do arranjo MN, com
ângulo de 450 Cálculo da resistividade aparente para
o Arranjo Dipolo-Dipolo.
V
a  K 
I
K  2   G  x
1
G
1 2 1
 
n n 1 n  2
k n(n1)(n2)x
O arranjo Dipolo-Dipolo apresenta muitas vantagens, justificando a sua larga

utilização. A principal delas é o fato de ser um arranjo simétrico, sendo mais
fácil o correto posicionamento de uma anomalia na interpretação qualitativa
de uma pseudo-seção,outra vantagem em termos práticos é a facilidade
operacional em campo.
O arranjo apresenta uma boa resolução lateral (horizontal), porém, as

anomalias são fortemente influenciadas por irregularidades da cobertura
superficial.
A grande desvantagem do D-D é a baixa razão sinal/ruído que ele apresenta,

principalmente quando se torna grande a separação entre os pares de
dipolos.
Oferece um bom desempenho no mapeamento de estruturas verticais, não

sendo porém muito adequado para a identificação de estruturas horizontais.
No Arranjo Wenner os quatro eletrodos apresentam uma mesma

separação “a”, crescente e constante durante todo processo de aquisição
de dados, mantendo sempre a relação: AM=MN=NB.
Cálculo da resistividade
aparente para o Arranjo
Wenner
V
a  2 a
I
O Arranjo Wenner oferece bons resultados no mapeamento de estruturas

horizontais, pois é relativamente sensível a variações verticais de resistividade
em subsuperfície fornecendo, desta forma, uma boa resolução vertical. No
entanto, apresenta baixa sensitividade para variações horizontais de
resistividade não tendo, portanto, bom desempenho na definição de estruturas
estreitas e verticais (resolução lateral).
A principal vantagem do arranjo Wenner está na elevada razão sinal/ruído que

fornece. A abertura entre eletrodos de recepção é grande em relação aos
eletrodos transmissores, se comparados ao arranjo D-D.
Porém, uma desvantagem do arranjo é a rápida perda de cobertura com a

profundidade. Á medida que se aumenta o espaçamento entre eletrodos
(buscando-se maiores profundidades de investigação), a cobertura horizontal
em subsuperfície diminui significativamente.
Uma desvantagem do arranjo é a rápida perda de cobertura com a

profundidade.
Conforme se aumenta o espaçamento entre eletrodos (buscando-se maiores

profundidades de investigação), a cobertura horizontal em subsuperfície
diminui significativamente.
Fonte: Galdolfo, 2007.

• O Arranjo Schulumberger consiste em manter os eletrodos de

potencial (MN) fixos a uma distância “a” enquanto os eletrodos de
corrente (AB) se distanciam de forma crescente do ponto central
“O”.
Cálculo da resistividade
aparente para o Arranjo
Schulumberger
V
a  K
I
K

  AM  AN 
MN
 Diferentes tipos de
configuração dos Arranjos
Geométricos.
Sensitividade dos Arranjos
A sensitividade é uma função que expressa quanto uma variação da

resistividade elétrica do meio influenciará o potencial medido pelo arranjo.
Os padrões de sensitividade para os diversos arranjos são calculados para

um modelo de terra homogênea.
Quanto maior for o valor de sensitividade, maior será a influência da região

em subsuperfície na medida.
Pode ser observado que, para todos os arranjos, as maiores sensitividades

são encontradas nas proximidades dos eletrodos.
A escala que aparece nas representações varia de -n a +n, passando pelo

valor zero, sendo que este último significa sensibilidade nula no local.
Maiores valores significam maiores sensitividades.
Padrão de sensitividade dos arranjos (modificado de

DAHLIN & ZHOU, 2004).
PSEUDO SEÇÕES DE RESISTIVIDADE ELÉTRICA APARENTE

Os dados de campo obtidos em caminhamentos elétricos, qualquer
que seja o arranjo utilizado (D-D, P-D, P-P, Wenner etc.) são geralmente
apresentados sob a forma de pseudoseções de resistividade elétrica
aparente:
INTERPOLANDO OS DADOS
INTERPOLANDO OS DADOS
RESULTADOS
CE – CAMINHAMENTO ELÉTRICO
TIPOS DE EQUIPAMENTOS
Resistivimetro manual
TECTROL
AUTO ENERGIA
Resistivimetro multieletrodo ABEM
SYSCAL
STING
AUTO ENERGIA
OPERAÇÃO - CAMPO
AMARRAÇÃO TOPOGRÁFICA
A topografia tem a importância de determinar as medidas de área e
perímetro, localização, orientação, variações no relevo, etc. e ainda
representá-las graficamente em cartas (ou plantas) topográficas.
A topografia é também instrumento fundamental para a implantação

(chamadas locações) e acompanhamentos de obras como: projeto viário,
edificações, urbanizações (loteamentos), movimento de terra (cubagem de
terra), levantamentos geofísicos , etc.
Levantamento Topográfico com Estação Total ou GPS de

precisão (RTK)
ESTAÇÃO TOTAL GPS DE PRECISÃO (RTK)

Posicionamento das seções geofísicas


Mapa das seções de

resistividade
estaqueadas
Estac
as
Planilha de Coordenadas de Caminhamento Elétrico

PROJETO: XXXXXXX Técnico: XXXX
AREA: XXXXX COORDENADAS
Nome DATA ELETRODO ESTACA X Y Z Observação
16/10/2017 1 L1_E0 457129,39 7724622,45 915,629
16/10/2017 10 L1_E1 457141,99 7724626,10 914,267
16/10/2017 18 L1_E2 457153,28 7724629,31 913,180
16/10/2017 25 L1_E3 457164,39 7724632,46 912,120
L-01 16/10/2017 33 L1_E4 457173,99 7724635,04 911,185
16/10/2017 40 L1_E5 457185,62 7724638,53 910,327
16/10/2017 49 L1_E6 457197,13 7724641,80 909,441
16/10/2017 56 L1_E7 457208,60 7724645,08 908,501
16/10/2017 64 L1_E8 457218,56 7724647,90 908,787
17/10/2017 1 L2_E0 457194,05 7724380,76 912,829 Crista

17/10/2017 11 L7/E2 457219,79 7724349,66 906,080
17/10/2017 22 L2_E2 457229,26 7724338,12 906,081 Eletrodo + 2m da Estaca
17/10/2017 32 L8/E2 457257,27 7724304,41 905,564 Eletrodo + 2m da Estaca
L-02 17/10/2017 35 L2_E3 457248,43 7724314,94 905,698
17/10/2017 41 L2_E4 457267,47 7724291,74 905,583 Eletrodo + 2m da Estaca
17/10/2017 51 L2_E5 457286,65 7724268,61 905,414
17/10/2017 60 L2_E6 457302,85 7724248,91 905,509 Eletrodo 22 ao 38 Tereno Molhado.
17/10/2017 64 L2_E7 457319,01 7724229,42 905,786 Eletrodo 64 + 25 mts est.7
18/10/2017 1 L3_E1 457257,14 7724349,06 905,456

18/10/2017 3 L3_E2 457276,36 7724325,82 904,728
18/10/2017 14 L3_E3 457295,33 7724302,59 904,764 Eletrodo 14 a 24 Alagado.
18/10/2017 24+1m L3_E4 457314,60 7724279,25 904,522 Eletrodo 58 a 62 Alagado.
L-03
18/10/2017 35 L3_E5 457333,85 7724256,14 905,184
18/10/2017 45+1m L3_E6 457352,97 7724233,03 904,932
18/10/2017 56-1m L3_E7 457372,07 7724209,69 904,776
18/10/2017 64 L3_E8 457386,86 7724192,12 904,642
Acoplamento dos eletrodos

 O acoplamento de eletrodos nos gera uma resistência resultante de alguns fatores
tais como:
 Acoplamento Eletrodo/Cabo: É a ligação elétrica dos cabos com os eletrodos.
 Acoplamento Eletrodo/Chão: É o ligação elétrica dos eletrodos com o chão
 O somatório de todas as resistências que compõe o acoplamento nos gera

um valor de resistência resultante, também chamado de “Resistência de
Acoplamento”
Como exemplo no gráfico abaixo:
A resistência de acoplamento deve ser sempre baixa.

Para baixar a resistência de contato deve-se molhar o eletrodo.
Processamento de Dados
Teoria da Inversão (RES2DINV)
A rotina de inversão usada pelo programa (RES2DINV, 2003) baseia-se no
“smoothness constrained” (Suavizacão Forçada) do método dos mínimos
quadrados (Groot-Hedlin e Constable, 1990) & (Sasaki, 1992).
A suavização-forçada do método de quadrados mínimos é baseada na seguinte
equação:
(JTJ + uF)*d = JTg
onde F = fxfxT + fzfzT

F = uma matriz de suavização
fx = filtro de nivelamento horizontal.
fz = filtro de planicidade verticais.
J = uma matriz Jacobiana das derivadas parciais;
R = um vetor contendo o logaritmo dos valores de resistividade modelados;
u = o fator de suavização;
d = o vetor de perturbação do modelo;
g = o vetor de discrepância.
Uma vantagem deste método é que o fator de amortecimento e nivelamento dos

filtros podem ser ajustados de acordo com os diferentes tipos de dados.
O modelo 2D usado por este programa divide a área subsuperficial em blocos
retangulares. O objetivo deste programa é determinar a resistividade dos blocos
retangulares a partir da resistividade aparente, que produzirão uma pseudoseção
que coincide com os valores reais.
RES2dINV – CE Surfer – SP
ZOND – CE EarthImager – CE
Contato Barragem / terreno Natural

Interpretação – 3D
POTENCIAL
ESPONTÂNEO
POTENCIAL ESPONTÂNEO
Mede a diferença de potenciais elétricos naturais e espontâneos (SP) na

superfície do terreno, causados por atividade eletroquímica ou mecânica.
Estas correntes elétricas naturais geradas no subsolo produzem uma

distribuição de potenciais observáveis na superfície do terreno que
indicam a presença de corpo polarizado.
A água subterrânea é o agente mais importante no mecanismo de

geração de SP. Os potenciais podem estar associados à presença de
corpos metálicos, contatos entre rochas de diferentes propriedades
elétricas (principalmente condutividade), atividade bioelétrica de
materiais orgânicos, gradientes térmicos e de pressão nos fluidos de
subsuperfície (Gallas 2000).
Dentre os vários fenômenos descritos para conceituar este método, um dos

principais causadores dos potenciais naturais, é o de potenciais de filtração. O
fenômeno que origina estes potenciais naturais é denominado de potenciais de
fluxo ou eletrofiltração e consiste na produção de um campo elétrico pelo
movimento de eletrólitos (águas subterrâneas) no subsolo (Orellana 1972).
Em terrenos permeáveis ou ao longo de fraturas/falhas nas rochas, a água tende a

arrastar os cátions, gerando anomalias negativas em locais de pouca saturação e
anomalias positivas em locais saturados.
ELETRODO POROSO
Eletrodo poroso para aquisição de

Potencial Espontâneo (SP)
• Potencial Espontâneo: Com este método

pode-se obter a direção de fluxo da água
subterrânea.
Visualizações 2D
Visualizações 3D
Visualizações 3D
Visualizações 3D - Slices
Visualizações 3D - Slices
OBRIGADO!

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO AMAZÔNICO EM

Prof. Rodrigo Alves Ortega

Região de maior umidade

Os Métodos Eletromagnéticos (EM) são fundamentados no princípio de

Representação da propagação de uma onda

Principal vantagem da utilização deste equipamento

O transmissor é portátil, os perfís podem ser realizados facilmente

Profundidades de investigação em relação ao Equipamento

Distância entre as Frequência Profundidade teórica de

 Permite a realização de seis leituras de condutividade aparente no subsolo em cada

No modo Dipolo Horizontal (DH), isto No modo Dipolo Vertical (DV),

 Os primeiros trabalhos de aplicação deste método em prospecção mineral

INTRODUÇÃO AOS METODOS ELÉTRICOS

 No Brasil um grande numero de trabalhos científicos foram publicados em

 O método da eletrorresistividade baseia-se no estudo do potencial elétrico

 A partir de medições do potencial elétrico na superfície pode-se determinar, no

 No ambiente geológico, os diferentes tipos litológicos existentes, apresentam o

 Um mesmo tipo litológico pode apresentar uma ampla gama de

A resistividade é dada pela Lei de Ohm: Onde A é a área da superfície da

De forma análoga ao ponto N:

Escrevendo a mesma formula com relação aos eletrodos A, B, M, e N,

Escrevendo a formula com relação a resistividade:

RESISTIVIDADE DOS MATERIAIS GEOLÓGICOS

Por exemplo, a resistividade elétrica das rochas cristalinas (pouco porosas) é

SEV – SONDAGEM CAMINHAMENTO POTENCIAL

SEV – SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL

Arranjo Dipolo - Dipolo

No desenvolvimento desta técnica existem varios tipos de arranjos

As principais características do arranjo dipolo-dipolo são:

No arranjo Dipolo – Dipolo conforme aumenta a distância entre os eletrodos de

O arranjo Dipolo-Dipolo apresenta muitas vantagens, justificando a sua larga

O arranjo apresenta uma boa resolução lateral (horizontal), porém, as

A grande desvantagem do D-D é a baixa razão sinal/ruído que ele apresenta,

Oferece um bom desempenho no mapeamento de estruturas verticais, não

No Arranjo Wenner os quatro eletrodos apresentam uma mesma

O Arranjo Wenner oferece bons resultados no mapeamento de estruturas

A principal vantagem do arranjo Wenner está na elevada razão sinal/ruído que

Porém, uma desvantagem do arranjo é a rápida perda de cobertura com a

Uma desvantagem do arranjo é a rápida perda de cobertura com a

Conforme se aumenta o espaçamento entre eletrodos (buscando-se maiores

Fonte: Galdolfo, 2007.

• O Arranjo Schulumberger consiste em manter os eletrodos de

Sensitividade dos Arranjos

A sensitividade é uma função que expressa quanto uma variação da

Os padrões de sensitividade para os diversos arranjos são calculados para

Quanto maior for o valor de sensitividade, maior será a influência da região

Pode ser observado que, para todos os arranjos, as maiores sensitividades

A escala que aparece nas representações varia de -n a +n, passando pelo

Padrão de sensitividade dos arranjos (modificado de

PSEUDO SEÇÕES DE RESISTIVIDADE ELÉTRICA APARENTE

Resistivimetro multieletrodo ABEM

A topografia é também instrumento fundamental para a implantação

Levantamento Topográfico com Estação Total ou GPS de

ESTAÇÃO TOTAL GPS DE PRECISÃO (RTK)

Posicionamento das seções geofísicas

Posicionamento das seções geofísicas

Posicionamento das seções geofísicas

Mapa das seções de

Planilha de Coordenadas de Caminhamento Elétrico

17/10/2017 1 L2_E0 457194,05 7724380,76 912,829 Crista

18/10/2017 1 L3_E1 457257,14 7724349,06 905,456

Acoplamento dos eletrodos