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Prof.

Alyson Geraldo Guimarães Cardoso


UNIFEMM
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Aula de Hoje!

Distribuição de correntes e
potenciais no solo.

Prof. Alyson Geraldo Guimarães Cardoso


UNIFEMM
Medição

Distribuição de corrente e potenciais no solo

“Os caminhos de corrente no solo apresentam uma geometria complexa e,


por conseguinte, ao analisar a terra como um condutor de corrente, não se
tem a mesma simplicidade de tratamento existente no caso de condutores
metálicos lineares”

“Ao ser injetada no solo, a corrente tende a se dispersar em todas as


direções, percorrendo caminhos determinados pelas características do
meio.”

VISACRO FILHO, Silvério. Aterramentos elétricos: conceitos básicos, técnicas de medição e instrumentação, filosofia de
aterramento. São Paulo: Editora ArtLiber, 2002.
Medição

Distribuição de corrente e potenciais no solo

Distribuição aproximada das linhas de corrente e equipotenciais no solo


VISACRO FILHO, Silvério. Aterramentos elétricos: conceitos básicos, técnicas de medição e instrumentação, filosofia de
aterramento. São Paulo: Editora ArtLiber, 2002.
Medição

Distribuição de corrente e potenciais no solo


➢ A densidade de corrente 𝐽 a uma distância 𝑥 do centro do hemisfério, e o
campo elétrico no solo são:
𝐼
𝐽= e 𝐸 = 𝜌𝐽Ԧ (𝐽Ԧ = 𝜎𝐸)
2𝜋𝑟 2

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Medição

Distribuição de corrente e potenciais no solo


➢ A diferença de potencial ∆𝑉 do ponto 𝑥 em relação ao potencial do
eletrodo é dada pela integral de linha da intensidade de campo entre a
superfície do eletrodo e o ponto 𝑥 : 𝐼
𝐸 = 𝜌𝐽Ԧ 𝐽=
2𝜋𝑟 2
𝑟𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜
𝜌 1 1
𝑉𝑟𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 − 𝑉𝑟𝑥 = − න 𝐸𝑑𝑙 = 𝐼 −
𝑟𝑥 2𝜋 𝑟𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑟𝑥

Se 𝑥 → ∞
𝜌 1
𝑉𝑟𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 = 𝐼
2𝜋 𝑟𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜
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aterramento. São Paulo: Editora ArtLiber, 2002.
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Distribuição de corrente e potenciais no solo

“Esse ponto afastado é tomado como referência de potencial, sendo-lhe


atribuído arbitrariamente o potencial zero e a denominação de terra remoto”

“O valor da resistência elétrica sentida pela corrente que flui do eletrodo é


fornecido pela razão entre o potencial deste (referido a infinito) e a
corrente.”

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Distribuição de corrente e potenciais no solo

Montagem para levantamento do perfil de potencial


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Perfil de potencial na superfície do solo


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Distribuição de corrente e potenciais no solo

“Entre 𝐴 e 𝑥1 - o potencial é crescente, à medida que se afasta do eletrodo, a


área de condução de corrente vai se ampliando e a resistência da fatia vai
diminuindo cada vez mais. Os pontos da curva correspondem a soma da
queda de tensão que ocorre na resistência de cada elemento de volume
desde o ponto 𝐴 até 𝑥1 ”

“Entre𝑥1 e 𝑥2 - a área da seção de condução é tão ampla que resulta numa


densidade de corrente diminuta, sendo, então, a queda de tensão
desprezível entre os dois pontos. Essa região é conhecida como patamar de
potencial.”
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Distribuição de corrente e potenciais no solo

“Entre 𝑥2 e 𝐵 – as áreas de condução começam a diminuir, pois, ao convergir


para o eletrodo 𝐵, a corrente tem de atravessar superfícies hemisféricas
centradas nesse eletrodo de área cada vez menor. Consequentemente, a
resistência dos elementos de volume correspondentes aumenta com a
aproximação de 𝐵. Isso justifica não apenas a característica crescente da
curva, mas também a característica crescente de sua derivada, à medida que
se aproxima de B”

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aterramento. São Paulo: Editora ArtLiber, 2002.
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Distribuição de corrente e potenciais no solo


sem patamar
patamar reduzido com patamar

Variação do perfil de tensão em função da distância entre os eletrodos de corrente


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Medição

Distribuição de corrente e potenciais no solo


Modificações nas equipotenciais próximas ao eletrodo

Equipotenciais no solo para eletrodo do tipo haste


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Distribuição de corrente e potenciais no solo

“As heterogeneidades do solo podem alterar sensivelmente os caminhos de


corrente e consequentemente a distribuição de potenciais na sua superfície.
Por exemplo, um corpo condutor de longas dimensões enterrado pode
concentrar a corrente que passa no solo, alterando as linhas de potencial.”

“A estratificação do solo em camadas de resistividade diferentes pode fazer


que os caminhos de corrente sejam mais superficiais ou mais profundos, de
acordo com a resistividade das camadas.”

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aterramento. São Paulo: Editora ArtLiber, 2002.

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