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IT D IT
rH resistividade () rH
IT
2 – Distribuição de correntes e potenciais no solo
• A figura a seguir ilustra a distribuição de potenciais no solo para o
arranjo considerado.
Parâmetros:
rH = 0,5 m
D = 20 m
V = 100 V
zona ou região zona ou região = 1000 m
de influência de influência
do eletrodo A do eletrodo B
A corrente flui para o solo através do
eletrodo A, espalhando-se radialmente em
todas as direções e concentrando-se, da
mesma forma, à medida que se aproxima do
eletrodo B. As linhas de corrente são, em
cada ponto do espaço, perpendiculares às
equipotenciais ilustradas.
2 – Distribuição de correntes e potenciais no solo
• A figura a seguir ilustra a distribuição de potenciais no solo para o
mesmo arranjo, considerando uma outra representação gráfica.
Parâmetros:
rH = 0,5 m
D = 20 m
V = 100 V
= 1000 m
2 – Distribuição de correntes e potenciais no solo
• O perfil de potencial na superfície do solo pode ser obtido
implementando-se a montagem ilustrada na figura a seguir.
IT V
A
IT V
IT
rH EP rH
resistividade ()
Parâmetros:
rH = 0,5 m
D = 20 m
Zona de influência
do eletrodo A; V = 100 V
Derivada da curva = 1000 m
decrescente.
Zona de influência
do eletrodo B;
PATAMAR DE Derivada da curva
POTENCIAL crescente.
(localização do terra
remoto)
2 – Distribuição de correntes e potenciais no solo
• O patamar de potencial identificado no gráfico anterior pode ser inferido
da figura abaixo em que se observa a predominância de uma mesma cor
(que corresponde a um potencial muito próximo de 0 V – daí a
consideração do terra remoto na região de patamar) em uma dada região
entre os dois eletrodos.
Parâmetros:
rH = 0,5 m
D = 20 m
V = 100 V
= 1000 m
2 – Distribuição de correntes e potenciais no solo
Observações adicionais
• Observa-se nos gráficos dos slides anteriores uma separação bem nítida
entre a queda de tensão no aterramento A e aquela no aterramento B,
separação esta que corresponde à região de patamar de potencial. Isso
ocorre, porque os aterramentos A e B foram colocados suficientemente
afastados.
D=5m D = 2,5 m
2 – Distribuição de correntes e potenciais no solo
Observações adicionais
• A aproximação dos eletrodos provoca uma diminuição da região de patamar.
Dependendo da distância entre os eletrodos, o patamar basicamente desaparece, não
sendo mais possível distinguir as regiões de queda de tensão dos dois aterramentos.
D=5m D = 2,5 m
2 – Distribuição de correntes e potenciais no solo
Observações adicionais
• Considerou-se dois eletrodos (A e B) idênticos nas avaliações anteriores.
Nesse caso, as quedas de tensão em ambos são as mesmas (metade da
tensão total aplicada) e as curvas de queda de tensão de cada eletrodo
também são similares (com a diferença de que a derivada é decrescente à
medida que se afasta do eletrodo A e crescente à medida que se aproxima do
eletrodo B).
• A figura a seguir ilustra a situação em que o raio do eletrodo A (rHA) é o
dobro do raio do eletrodo B (rHB).
3 – Medição de Resistência de Aterramento
Método da Queda de Potencial
IT
A Vx
VT
R
VT + VEC
IT V
IT
I
VT
P EP EC
C
AT
IT
IT V
IT
I
VT
P EP EC
C
AT
IT
IT V
IT
I
VT
P EP EC
C
AT
IT
IT V
IT
I
VT
P EP EC
C
AT
IT
Medição em campo.
4 – Medição de Resistividade do Solo
Medição em campo – Método dos 4 pontos ou de Frank Wenner
Para se medir a resistividade do solo é necessário injetar uma corrente
através dele. Em campo, isso pode ser feito cravando-se eletrodos no solo. A
técnica mais amplamente utilizada com essa finalidade é o método de Frank
Wenner. A
V
a a a
b 1 2 3 4
4πa
ρ KR K
2a 2a
1
a 2 +4b 2 4a 2 +4b 2
4 – Medição de Resistividade do Solo
Medição em campo – Método dos 4 pontos ou de Frank Wenner
Considerando um maior espaçamento “a” entre as hastes, tem-se a
influência de camadas de solo mais profundas; portanto, informações de
resistividade relativas às camadas mais profundas.
4πa
A ρ KR K
2a 2a
1
V a 2 +4b 2 4a 2 +4b 2
a a a
1 2 b 3 4
Fonte: Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo, ABNT NBR 7117, 2012.
4 – Medição de Resistividade do Solo
Método de Frank Wenner – CONSIDERAÇÕES DE ORDEM PRÁTICA
A
4πa
ρ KR K
2a 2a
V 1
a 2 +4b 2 4a 2 +4b 2
a a a
1 2 b 3 4
1 2 b 3 4
V ρ K A, D, b R
A D A
1 2 b 3 4
4 – Medição de Resistividade do Solo
Método de Frank Wenner – CONSIDERAÇÕES DE ORDEM PRÁTICA
A
4πa
ρ KR K
2a 2a
V 1
a 2 +4b 2 4a 2 +4b 2
a a a
1 2 b 3 4
4. IEEE Guide for Measuring Earth Resistivity, Ground Impedance, and Earth
Surface Potentials of a Grounding System, IEEE Std. 81-2012.