Você está na página 1de 11

Avaliação 2º Ano

LEIA O TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES 1 a 4


ESTUDAR, PARA MIM É...

Posso dizer que há algum tempo eu não sabia o que era estudo. Vinha à escola não para
estudar, e sim para receber notas e esperar o dia de terminar as aulas. O que importava era eu
passar de ano.
Mas, um dia vi meus amigos falando em vestibular e sobre a área que iam seguir. Eles
falavam em um futuro melhor, foi então que eu parei e pensei: "Eu quero esse futuro melhor",
porém não bastava só querer, eu tinha que batalhar muito.
Em 2012 desisti do ensino EJA para buscar um ensino normal. Foi quando em 2013 comecei
a estudar o 2º ano e vi a importância do estudo em minha vida. Comecei a tomar amor por aquilo
tudo. Comecei a dar valor aos gritos do meu pai e da minha mãe para ir à escola. Também vi que
o professor que dá uma bronca, esse é que é um professor. Passei a gostar daqueles que antes
eu nem queria ver.
Então, falo aqui para o primeiro, segundo e terceiro anos: vocês querem um dia ter uma
melhor qualidade de vida? Querem ajudar seus pais futuramente? Fazer os pais olharem e falar:
“Esse é meu filho”. Então posso dizer que o melhor caminho é os estudos. O mundo hoje é uma
grande disputa, então, vão querer ficar aí esperando só uma nota e ficar parados? Ou vão correr
atrás dos seus sonhos. Ser alguém na vida. Eu não sei o dia de amanhã, não sei se consigo, mas
uma coisa eu sei: tentei. No estudo a raiz é amarga, mas os frutos são doces.
(AGEMIRO NETO, 2014)

1. É CORRETO afirmar que o gênero textual acima é um (a):


a) Depoimento
b) Artigo de opinião
c) Resenha crítica
d) Notícia

2. De acordo com o texto, é possível compreender que para o autor:


a) Estudar significar frequentar a escola.
b) Receber notas na escola é o objetivo principal dos estudos.
c) O estudo é um investimento em longo prazo para um possível futuro melhor.
d) Estudar é cumprir todos os anos do ensino básico.

“ Posso dizer que há algum tempo eu não sabia o que era estudo. Vinha à escola não para
estudar, e sim para receber notas e esperar o dia de terminar as aulas. [...] Em 2012 desisti do
ensino EJA para buscar um ensino normal. Foi quando em 2013 comecei a estudar o 2º ano e
vi a importância do estudo em minha vida. “
3. No fragmento acima é CORRETO afirmar que o autor está:
a) Narrando fatos.
b) Apresentando seu ponto de vista
c) Descrevendo suas ações
d) Expondo a sua opinião

Então, falo aqui para o primeiro, segundo e


terceiro anos: vocês querem um dia ter uma
melhor qualidade de vida? Querem ajudar
seus pais futuramente? Fazer os pais olharem
e falar: “Esse é meu filho”.

4. Sobre o uso de perguntas retóricas presentes no texto, é CORRETO afirmar que


a) Exigem uma resposta imediata do leitor.
b) Em nada contribui para a argumentação do autor.
c) São uma estratégia argumentativa que tentar atingir o emocional do leitor.
d) É um recurso argumentativo que não funciona adequadamente para este gênero textual.

LEIA O TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES 5 a 7

Café
A palavra “café” vem do árabe qahhwah e significa “vinho”. Foi cultivado pela primeira vez pelo
povo muçulmano, sendo por isso conhecido também como vinho da Arábia. As sensações de
vigor e ânimo que o fruto proporciona foram descobertas pelo pastor etíope Caldi, que, após
perceber que suas cabras andavam agitadas, viu que elas se alimentavam de folhas e grãos de
um arbusto específico.
Os monges que viviam na região colheram os frutos e prepararam um chá. A partir daí,
passaram a consumir frequentemente a bebida para ficarem mais acordados nas noites de vigília
e oração.
Seu cultivo tornou-se tão importante para o povo árabe, que era terminantemente proibido que
seus grãos deixassem a região. Todo café negociado era previamente fervido para que não
pudesse mais germinar. Apenas no século XVIII a planta ganhou a Europa, sendo cultivada na
Holanda.
Disponível em: http://www.muraljoia.com.br.

5. O tema do texto é:
a) a etimologia da palavra “café”.
b) a origem do café.
c) as sensações oriundas do consumo do café.
d) a importância do café para o povo árabe.

6. Assinale o trecho em que uma forma pronominal faz referência à palavra-chave “café”:
a) “As sensações de vigor e ânimo que o fruto proporciona foram descobertas […]”.
b) “A partir daí, passaram a consumir frequentemente a bebida para ficarem […]”.
c) “Seu cultivo tornou-se tão importante para o povo árabe […]”.
d) “Apenas no século XVIII a planta ganhou a Europa, sendo cultivada na Holanda.”.

7. “Todo café negociado era previamente fervido para que não pudesse mais germinar.”. O
conectivo sublinhado instaura entre as orações uma relação de:
a) finalidade
b) causa
c) consequência
d) conclusão

LEIA O TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES 8 a 10

Como são feitos os dicionários?


1.O primeiro passo é preparar um grande inventário de palavras, usando como
2.material obras literárias, jornais, revistas, bulas de remédio, manuais técnicos e
3.praticamente tudo relacionado à língua corrente. É claro que o levantamento não
4.começa do zero, pois dicionários antigos também são utilizados para abastecer o
5.gigantesco arquivo. Milhões de palavras que aparecem nesse material são então
6.cadastradas com a ajuda de um leitor óptico, um tipo de scanner, que passa esses
7.dados para a memória de um computador. Novamente com o auxílio da
8.informática, o passo seguinte é cruzar as vezes que cada vocábulo surge,
9.descobrindo quais são os mais frequentes na língua e que efetivamente serão
10.publicados.
11.“Uma língua tem milhões de palavras, das quais apenas uma parte fará parte do
12.dicionário”, diz o lexicógrafo (autor de dicionários) Mauro de Salles Villar, diretor
13.do Instituto Antônio Houaiss, entidade responsável por um dos principais
14.dicionários da língua portuguesa, o Houaiss, que possui quase 230 mil verbetes.
15.Após serem definidas as palavras que entrarão na obra, é hora de preparar o texto
16.dos seus significados, além de pesquisar outras informações que podem
17.complementar os verbetes, como a origem do vocábulo e a data em que ele
18.passou a ser usado na língua. Todo esse trabalho pode levar anos ou até décadas
19.e, invariavelmente, envolve uma grande equipe de pesquisadores. O dicionário
20.Houaiss levou 15 anos para ser feito, contando com mais de 200 colaboradores e
21.lexicógrafos do Brasil e de outros países de língua portuguesa.
(adaptado de http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/como-sao-feitos-os-dicionarios/)

8. Em relação à criação de um dicionário, podemos dizer que, segundo o texto:


a) é necessário ignorar os dicionários anteriores para realizar um bom trabalho.
b) não é preciso o auxílio da tecnologia para a pesquisa de palavras.
c) um dicionário, após ser concluído, deve ter pelo menos 230 mil verbetes.
d) um lexicógrafo não deve pesquisar palavras de outros dicionários.
e) um dicionário pode demorar muito tempo para ser terminado.

9. Analise as alternativas abaixo:


I – apenas uma parte da língua é dicionarizada.
II – o lexicógrafo Mauro de Salles Villar fez um dicionário sozinho.
III – o dicionário Houaiss tem exatamente 230 mil verbetes.
As alternativas que não condizem com as informações do texto são:
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I, II e III.

10. Em relação ao primeiro parágrafo do texto, podemos dizer que:


a) faz um resgate histórico sobre criação de dicionários.
b) aborda o benefício da tecnologia para pesquisa de novas palavras.
c) apresenta etapas, em amplos traços, da criação de um dicionário.
d) valoriza as palavras mais utilizadas no meio jornalístico.
e) um dicionário prescinde de publicação das palavras mais frequentes.

LEIA O TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES 11 a 15

Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos de Angola,
tendo-se difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias
da Bahia e de Pernambuco, durante o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam
animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome se refere às antigas roças,
conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição, a capoeira
foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e também no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um
jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada
pala presença de cantigas de roda e pelo uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um
aspecto amigável e menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades
ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com calças largas e cordões
amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o participante se insere.
Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

11. Coloque V para as afirmações verdadeiras e F para as afirmações falsas:


____ Originalmente africana, a capoeira difundiu-se primeiramente no Nordeste do Brasil.
____ Ainda hoje a capoeira tem por objetivo principal a defesa pessoal.
____ A capoeira sofreu transformações em razão de sua disseminação pelo Brasil.
____ Capoeira designa as antigas roças, onde os negros realizavam treinamentos.
A sequência correta é:
a) F, V, F, V.
b) V, F, V, F.
c) V, F, V, V.
d) V, F, F, V.

Nas questões de 12 a 14, assinale a alternativa que substitui o termo destacado em cada
sentença, tendo em vista o contexto em que se insere:

12. “[…] tendo-se difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil […]”.
a) petrificado
b) aperfeiçoado
c) extinguido
d) disseminado

13. “Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época”:
a) influenciada
b) coibida
c) divulgada
d) observada

14. “Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades
ligadas ao esporte e à educação.”.
a) popularizou-se
b) ridicularizou-se
c) restringiu-se
d) atenuou-se

15. Releia:
“Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de
roda e pelo uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos
ofensivo.”.
A expressão conectiva sublinhada introduz, no contexto acima, uma:
a) consequência
b) condição
c) continuidade
d) causa

16. Leia abaixo o trecho de Deus Foi Almoçar, romance de Ferréz, publicado em 2011.
“Datas, dias, minutos e segundos, atrasos, interesses, ganhos e perdas, a vida era assim agora.
Ele sorriu levemente, o homem é o único ser capaz de fazer uma armadilha para si mesmo.
Carros, apartamentos, pequenos bares, shoppings, tudo congestionado, tudo limitado,
emparedado, fechado. A sensação de sair dessas coisas era indescritível, se tivesse uma pena
por assalto ou homicídio, tanto fazia. Prisão ou shopping center? Não precisava olhar tudo para
saber o que existia realmente, mas por mais que olhasse não saberia dizer o que era verdade”.
[FERRÉZ. Deus foi almoçar. São Paulo: Planeta, 2012]

No trecho acima, podemos observar:


a) a infelicidade do narrador com sua própria vida.
b) a perturbação emocional do personagem que não sabe o que é falso ou o que é real.
c) a constatação de suas próprias limitações projetadas no espaço externo.
d) uma crítica à forma como vivemos nas cidades a partir da sensação de aprisionamento.
e) a incapacidade de ser feliz em espaços urbanos.

17. Analise o quadro e leia o texto para responder à questão:

Brasil: população segundo Grupos de Idades (em %) em Relação à população Total

Ano 1940 1970 1995 2000 2010

Igual ou superior a 60 anos 4,10% 5,20% 7,00% 38,60% 13,60%

De 20 a 59 anos 42,60% 41,80% 50,60% 53,50% 58,00%


De 0 a 19 anos 53,30% 53,00% 42,40% 7,90% 28,40%
(Fonte do autor elaborado com base nos dados do IBGE).

Sábado, 6 da manhã. A algazarra domina a estação central de trem de Campinas, a 100


quilômetros de São Paulo. Cinquenta turistas de cabelos grisalhos preparam-se para embarcar
rumo a um passeio pelo interior paulista. A bordo de uma “Maria-fumaça”, a euforia é tanta que
aqueles senhores e senhoras até parecem colegiais em viagem de férias. No caminho, pausa
para visitar um museu de locomotivas antigas e quatro seculares fazendas de café. Duas horas
depois o grupo desembarca na cidade de Itu. Lá eles passam o resto do dia no Camping
Casarão. Aprendem a montar e desmontar uma barraca e fazem caminhada pelo meio da mata.
Acampamento para idosos? Até pouco tempo atrás, seria mesmo de estranhar.
(Revista Veja).

Faça a associação entre o quadro e o texto e assinale a alternativa correta.


a) O crescimento do número de idosos, no país, em função do aumento das taxas de natalidade
favoreceu a atividade turística.
b) O crescimento do número de idosos, nas últimas décadas, em função da maior longevidade
criou uma importante demanda de lazer para a terceira idade.
c) A predominância de adultos na estrutura etária brasileira em função da maior longevidade
favoreceu o processo de informalidade na atividade turística.
d) O conhecimento da estrutura etária de um país é muito importante para organizar o fluxo
turístico em todas as faixas etárias.
e) O conhecimento da estrutura etária brasileira permite avaliar o potencial turístico entre os
idosos, adultos e jovens.

18. Leia o texto e responda a questão:


Retrato de uma princesa desconhecida

Para que ela tivesse um pescoço tão fino


Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
(ANDRESEN, S. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.)

No poema, a autora sugere que:


a) os príncipes e as princesas são naturalmente belos.
b) o exílio e a solidão são os responsáveis pela manutenção do corpo esbelto da princesa.
c) a beleza da princesa é desperdiçada pela miscigenação racial.
d) os príncipes generosos cultivavam a beleza da princesa.
e) o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.

19. (Insper 2013.2)Considerando-se os elementos verbais e visuais da tirinha, é correto afirmar


que o que contribui de modo mais decisivo para o efeito de humor é:

a) a ingenuidade dos personagens em acreditarem na existência de poderes sobrenaturais.


b) o contraste entre os personagens que representam diferentes classes sociais.
c) o duplo sentido do substantivo “super-herói”, no contexto do 1º quadrinho.
d) a tentativa fracassada do personagem ao fazer um discurso panfletário.
e) a quebra de expectativa produzida, no último quadrinho, pelo termo “invisibilidade”

LEIA TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES 19 a 21

O trabalho e o meio ambiente


Quando pensamos em trabalho, logo nos vem a ideia de nosso esforço para realizá-lo ou do
tempo que vamos gastar executando essa atividade. O que revela uma visão um tanto egoísta,
pois nos viramos sempre para nós mesmos; se envolver dinheiro ou nota, aí sim que o eu
mesmo fala mais alto. Antes de continuarmos esse “papo”, vamos tentar definir o que é trabalho.
Trabalho pode ser entendido como o resultado de uma ação sobre o meio, que o modifica de
forma a trazer algum tipo de benefício para quem executa essa ação.
Veja que nessa conceituação aparecem os termos ação, meio, modificação e benefício. As
preocupações humanas: esforço, tempo e valorização não entram nesse conceito, não por não
serem importantes, mas porque o sentido da palavra é mais amplo e abrangente e não visa só a
nosso “umbigo”. A visão humana atual do que é o trabalho tem contribuído para uma postura
individual, em que o que interessa é o benefício próprio, sendo ignoradas as modificações
impostas ao meio.
Em um trabalho, estão sempre envolvidos: a mão de obra, a matéria-prima, as ferramentas, o
produto e os resíduos. Esse trabalho pode ser algo muito complexo como a produção de um
automóvel numa linha de montagem ou até a execução de uma atividade proposta de
matemática: nesse caso, a mão de obra é o aluno, a matéria-prima é seu conhecimento, as
ferramentas são lápis, borracha, papel, etc., o produto é o próprio trabalho e os resíduos são as
raspas de borracha, as tiras de madeira do lápis apontado, as unhas roídas, etc.
Veja que nos preocupamos, antes de realizar o trabalho, basicamente, com as longas horas
“perdidas” para executá-lo e com o esforço mental e físico para sua realização. Após a execução,
simplesmente, ficamos preocupados com a entrega e a valorização (nota dada ao produto
de nosso esforço).
Marcelo Nunes Mestriner. Trabalho e consumo. São Paulo: Ícone, 2000, p.27-8.

20. Na construção do texto, o autor não:


a) critica a visão humana relativa ao trabalho.
b) compara as atividades realizadas por um profissional e as atividades realizadas por um aluno.
c) conceitua o “trabalho” de forma abrangente.
d) apresenta sugestões para uma mudança de postura no trabalho.

21. Registra-se o diálogo direto com os leitores na seguinte passagem:


a) “Trabalho pode ser entendido como o resultado de uma ação sobre o meio […]”
b) “A visão humana atual do que é o trabalho tem contribuído para uma postura individual […]”
c) “Em um trabalho, estão sempre envolvidos: a mão de obra, a matéria-prima […]”
d) “Veja que nos preocupamos, antes de realizar o trabalho, basicamente, com as longas […]”

22. “[…] não visa só a nosso “umbigo”. O termo grifado foi colocado entre aspas porque:
a) consiste em uma metáfora.
b) é uma citação de autoria alheia.
c) sinaliza uma forma gramaticalmente incorreta.
d) apresenta duplo sentido.

23. (Enem) Leia a tirinha e responda a questão a seguir:


A conversa entre Mafalda e seus amigos
a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir.
b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as
pessoas.
c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre
posições divergentes.
d) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate
político de ideias.
e) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar
divergências.

24. Leia o texto e responda à questão:


Olá, mãe!
Mãe, eu queria te dizer ...
(Não te chamando de mamãe como no tempo em que a vida era você,
Mas te chamando de mãe
Deste meu outro tempo de silêncio e solidão.)

Mãe, eu queria te dizer


(Sem cara de quem pede desculpa pelo que não fez ou pensa que fez)
Que amar virou uma coisa difícil
E muitas vezes o que parece ingratidão,
Ou até indiferença,
É apenas a semente do amor
Que brotou de um jeito diferente
E amadureceu diferente
No atrapalhado coração da gente.

Acho que era isso, mãe,


O que eu queria te dizer.
(Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1995.)
O eu poético deseja, por meio deste texto:
a) demonstrar seu sentimento de amor.
b) reviver um tempo de silêncio e solidão.
c) revelar que está insatisfeito com as atitudes da mãe.
d) agradecer à mãe pelo tempo em que a vida era mais simples.
25. (Fema/2018-2) Considere a tirinha de André Dahmer para responder à questão
No terceiro quadrinho, a fala do personagem
A) torna evidentes os benefícios econômicos da existência da indústria farmacêutica para o
conjunto da sociedade.
B) sugere que a indústria farmacêutica não distribui as fórmulas mais modernas e eficientes dos
medicamentos que estão à venda.
C) explora a ideia de que pessoas mais felizes trabalham melhor e, por isso, dão mais lucros às
indústrias onde trabalham.
D) insinua que a indústria farmacêutica pode estar mais interessada em obter lucro do que na
saúde de seus consumidores.
E) ironiza o fato de que os medicamentos vendidos são incapazes de curar os próprios donos das
indústrias farmacêuticas

Você também pode gostar