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CAMPUS JEQUIÉ
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Jequié-BA
2022
INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA
CAMPUS JEQUIÉ
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Jequié-BA
2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 REFERENCIAL TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5 CRONOGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
6 ORÇAMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
7 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Resumo
O trabalho trata-se de gerar uma simulação para a construção de um software que tem por objetivo
auxiliar o gerenciamento posológico de um dado medicamento por parte do usuário. Onde é
apresentada a lógica por trás da modelagem em paralelo com o tratamento como evento da
posologia de um dado medicamento, logo, apresentando a construção de métodos que facilitam
o uso do composto em conjunto com suas recomendações que, por sua vez, podem variar de
acordo com a necessidade do paciente. A apresentação de modo sucinto de como executar a
codificação a permitir a continuidade do projeto com os devidos requisitos funcionais e de
prototipagem não-funcional. Lastreando a ideia de construção de software, tem-se a utilização
da UML (Linguagem de Modelagem Unificada) em razão da facilitação de comunicação entre
idealizador e programador que, assim, poderá empregar de maneira efetiva quaisquer casos de
usos expostos nesse trabalho.
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
Objetivo Geral
Desenvolver simulação de aplicação de controle posológico de medicamentos.
Objetivos Específico
a) Identificar linguagem de programação a ser utilizada;
2 Referencial Teórico
De acordo com ANVISA (2010), o erro na medicação é qualquer evento evitável. A partir
dessa frase podemos nortear o pensamento que caso a prescrição esteja correta, cabe apenas ao
usuário se adequar aos cuidados necessários para que tal fármaco cumpra com seu objetivo de
melhor forma.
Visto que o mercado já dispõe de softwares para controle e gerência de farmácias de maneira
semelhante ao descrito por Tangza (2022), fazendo o acompanhamento de idosos, voltado aos
cuidadores de idosos, profissionais da saúde, dentre outros projetos já vistos de modo livre
em fóruns virtuais. Faz-se necessário uma certa carga de dados solicitado pela aplicação e
funcionamento adequado desse software, como por exemplo: o acesso à lista de contatos, acesso
aos sistemas de notificação e até mesmo o uso constante de internet para se comunicar com os
serviços da aplicação.
Portanto, esta ideologia pode ser dividida em duas vertentes, uma parte para distribuições
fixas como desktops e workstations com compatibilidade para dispositivos móveis, os mobiles.
Em razão da já consolidada tecnologia dos “computadores de mesa” podem ser utilizadas diversas
linguagens de programação a fim de desenvolver uma aplicação que funcione de maneira sob
demanda, apenas usando recursos da máquina quando necessário, se mantendo em segundo
plano com baixo consumo de recursos, apenas utilizando o relógio já fornecido pela rede, função
esta comum em jogos e outros aplicativos. Para o modo mobile, existe a restrição de linguagens
programáveis que interagem de mesma maneira que os dispositivos fixos, logo, a estrutura
de funcionamento deve ser tão simples quanto adaptável para que as mesmas funções sejam
distribuídas com a mesma fluidez que no desktop.
Apesar de comportamentos basais semelhantes quanto ao consumo de recursos, nos dispositi-
vos móveis, tem em seu funcionamento geral o pré-carregamento de funções específicas taxadas
como essenciais, permitindo que a aplicação funcione em segundo plano com menos restrições
que em outras plataformas. Desta forma, é viável que o sistema de notificação e atualização
de dados seja de modo principal na plataforma móvel, contudo, de maneira análoga, possa ser
gerenciado com as mesmas características nos outros dispositivos, requerendo maior plasticidade
das linguagens de programação.
Afim de estruturar o pensamento para criação do software em desenvolvimento, conforme
Silva e Videira (2008), a linguagem UML (do inglês: Unified Modeling Language – Linguagem
de Modelagem Unificada) é a mais adequada para planejamento e prototipagem, visto que é
uma linguagem diagramática utilizável para especificação, visualização e documentação de
sistemas de software, que possui como características principais: a independência em relação ao
comportamento do projeto, aplicação para serviços desde servidores, projetos de rede, sistemas
de tempo real, dentre outros. E também mantém o perfil independente em relação à metodologia
e/ou ao processo de desenvolvimento, uma vez que sua função é melhorar a eficiência na
Capítulo 2. Referencial Teórico 6
3 Metodologia
1. Documento de requisitos:
Sendo os objetivos, requisitos funcionais, regras e tarefas que foram desempenhadas pelo
software.
3. Mapa de navegação:
Derivação do diagrama de caso de uso, este ponto corresponde ao fluxograma das telas que
serão controláveis e/ou exibidas, contendo informações sequenciadas mediante comandos
e passos dados pelo usuário dentro do software.
4. Protótipo não-funcional:
Seção correspondente à modelagem das telas a fim de ter uma estética inicial de como
o software irá se apresentar para o usuário. Tendo em vista que é croqui para nortear o
programador no ato do desenvolvimento.
1. Cadastro do usuário;
5. Questionário de acompanhamento.
Capítulo 3. Metodologia 8
Passos estes que são importantes para o acompanhamento progressivo do paciente que em
caso de necessidade tem informações detalhadas sobre como o medicamento reage e/ou reagiu
em seu organismo, evitando problemas futuros, devido ao acompanhamento sintomático a partir
dos seus escritos no questionário.
Sendo incentivado a manter os dados atualizados, o software não tem poder de interferência ou
intervenção fora dos parâmetros previstos na bula em casos extremos, logo apenas a notificação
que o medicamento deve ser interrompido será em casos igualmente extremos, todavia o usuário,
antes disso, é alertado retornar ao médico ou, até mesmo, buscar um serviço de saúde de
emergência.
9
4 Resultados
Documento de requisitos:
2. RQN.Registro de medicamentos:
RFU. Incluir, visualizar e editar medicamentos e posologia: Deve-se conter: nome do
medicamento, recomendações de uso, horário da dosagem.
REG. Os dados devem estar em concordância com a prescrição médica, sendo responsabi-
lidade do usuário a veracidade e controle.
• REG.: Regra.
Capítulo 4. Resultados 10
A partir do software Balsamiq, foram realizados esboços das telas do aplicativo para controle
posológico de medicamentos, para demonstração de funcionalidade do aplicativo.
Após ser confirmado o acesso, segue para a tela de cadastro do medicamento utilizado
pelo usuário do programa, como mostra na Figura 3, devendo conter: nome do medicamento,
recomendações de uso e horário da dosagem. Os dados devem estar em concordância com a
prescrição médica, sendo responsabilidade do usuário a veracidade e controle.
Capítulo 4. Resultados 11
A Figura 5 mostra a tela 4 do aplicativo, onde é exposta uma tabela geral, contendo: os
medicamentos em uso, os respectivos horários inicial e intervalo de consumo, a dosagem e as
recomendações necessárias para consumo do conteúdo. Nessa tela é possível ser realizada a
edição do medicamento, excluir o medicamento e ser redirecionada para a tela de cadastro do
medicamento.
Capítulo 4. Resultados 12
Na Figura 6 refere-se a tela 5, onde é exibida a bula do medicamento. Essa bula é acessada
ao clicar no seu respectivo medicamento na tabela geral, na visualização deve-se conter: todos os
dados descrito na bula do medicamento. As bulas disponíveis são apenas para os medicamentos
previamente cadastrados. Ou seja, é impossível pesquisar por outros.
Por fim, a Figura 7 remete a ultima tela do programa, nela é feito o questionário de acompa-
nhamento, Deve-se conter: perguntas de acompanhamento genéricas e de fácil resposta, podendo
ser utilizadas imagens para definir os sintomas caso existam (feedback do medicamento). Caso o
usuário não preencha os dados, o aplicativo continuará funcionando. Caso o usuário preencha
reação adversa grave ou moderada prevista em bula, o aplicativo apenas responderá para procurar
ajuda médica ou interrupção da posologia.
Capítulo 4. Resultados 13
5 Cronograma
Tabela 1 – Cronograma
6 Orçamentos
Tabela 2 – Orçamentos
7 Conclusões
No decorrer do trabalho conclui-se que a posologia pode ser tratada como evento e suas falhas
são intrinsecamente evitáveis em função da gerência adequada por parte do usuário, que muitas
vezes por fator humano incorre em erro que possivelmente pode gerar danos ao paciente em caso
de progressão desse erro, bem como o acompanhamento por parte do usuário ser necessária para
que possível ajuste ou relato de melhora seja obtido. A partir da simulação é possível constatar
que de modo intuitivo todas estas ações podem ser consolidadas em um único software.
A simulação pôde ser gerada a partir de um software virtual permitindo a melhor visualização
comportamental do projeto, tendo em vista as telas e cadeias de segmentos abordados, ou seja,
de onde começa e o quê resulta cada ação dada pelo usuário, tendo limitações por parte desse
software escolhido para esse desempenho em razão da licença estudantil, embora traga um
croqui, ou, protótipo não-funcional de como a aplicação é feita.
No desenvolvimento tivemos a utilização de softwares de licença gratuita e/ou temporária,
como o Visual Studio Code como editor de texto para descrever cada requisito da simulação, o
Diagrams para sintetizar diagramas de casos de uso e mapa de navegação servindo de norteadores
para a simulação criada no Balsamiq, que por sua vez permite a criação de croquis parcialmente
funcionais que permitem a navegação entre telas mas sem interação.
Em razão de posterior prototipagem funcional das funcionalidades descritas no trabalho, é
possível refinar a escolha de plataformas para melhor aplicação da UML, visto que a mesma se
comporta de maneira adaptável ao estilo de modelagem a ser empregada, seja para projetos ou
processos que podem ser desenvolvidos de modo livre variando a execução dos desenvolvedores.
De modo geral o trabalho pode acrescentar facilitações para àqueles que buscam estruturar
um software desde as documentações até a simulação não-funcional que servem de base para a
criação do mesmo para controle posológico de medicamentos juntamente as recomendações de
uso, intervalo de tempo e questionário de acompanhamento para melhor eficiência em caso de
retorno a unidade médica.
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Referências
SILVA, A.; VIDEIRA, C. Uml, metodologias e ferramentas case, vol. 2. Centro Atlântico,, 2008.
Disponível em: <http://www.cesarkallas.net/arquivos/livros/informatica/UML_Metodologias_e_
Ferramentas_CASE_portugues_.pdf>. Acesso em: 21 de nov. de 2022.