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Estabelecendo a função comportamental do uso de videogame: desenvolvimento do

Avaliação funcional de videogame

Artigo no Journal of Addictive Behaviors Therapy & Rehabilitation · Janeiro de 2014

DOI: 10.4172/2324-9005.1000130

CITAÇÕES LÊ

8 2.334

1 autor:

Matt Sprong

Universidade de Illinois Springfield

53 PUBLICAÇÕES 266 CITAÇÕES

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Sprong et al., J Addict Behav Ther Rehabil 2014, 3:4
http://dx.doi.org/10.4172/2324-9005.1000130
Artigo de Pesquisa
Estabelecendo o Comportamental
Função de uso de videogame:
Desenvolvimento do Vídeo
Avaliação Funcional do Jogo
Matthew E Sprong1 *, Frank D. Buono2 , James Bordieri2 ,
Mui2, e Thomas D. Upton2
Abstrato
Muita atenção tem sido dada aos indivíduos que jogam videogames e
jogos de computador, apesar das consequências físicas e psicológicas.
Infelizmente, os instrumentos desenvolvidos para determinar jogos
problemáticos não mediram completamente o componente comportamental
do vício em videogames.
A identificação das funções comportamentais do jogo de vídeo permitiria
o desenvolvimento de intervenções comportamentais especificamente
destinadas a reduzir ou substituir essas funções. Uma perspectiva
comportamental pode fornecer informações valiosas sobre a razão pela
qual os jogadores continuam a jogar videojogos apesar de encontrarem
dificuldades noutras áreas das suas vidas como resultado dos seus
hábitos de videojogos. Portanto, o objetivo deste estudo foi examinar as
quatro funções de reforço que mantêm o jogo de videogame e desenvolver
um instrumento para medir essas funções. Os resultados apoiaram um
modelo de medição de três fatores associados às funções que mantêm o
jogo contínuo, incluindo (a) fuga, (b) tangível e (c) atenção. Discussão e
implicações são fornecidas.
Palavras-chave:
Dependência comportamental; Vício em videogame; Funções comportamentais;
Avaliação funcional de videogame; Jogos problemáticos e
Vício em jogos pela Internet
Introdução
Muita atenção tem sido dada aos indivíduos que jogam videogames e jogos de
computador, apesar de problemas físicos e psicológicos. A pesquisa demonstrou que
alguns jogadores de videogame experimentaram problemas como tensão e ansiedade
que só são aliviados ao jogar videogame, agressão [1] e videogames patológicos,
principalmente entre adolescentes, que interferiram em atividades importantes, como
responsabilidades escolares e familiares [ 2].
Uma meta-análise revisando a literatura sobre jogos patológicos produziu uma taxa de
prevalência geral de 3,1% da população em geral [3] e a taxa de incidência pode chegar
a 9% para adolescentes [4]. Outra literatura sugeriu que aproximadamente 6-13% dos
indivíduos que jogam videogame o fazem excessivamente [5].
Alguns pesquisadores [6] aplicaram os critérios para jogo patológico (ou seja,
saliência, tolerância, modificação de humor, abstinência,
*Autor correspondente: Matthew E Sprong, PhD, Montana State University – Billings,
MT, EUA, E-mail: matthew54sprong@gmail.com
Recebido: 02 de julho de 2014 Aceito: 25 de setembro de 2014 Publicado: 29 de
setembro de 2014
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Tecnologia e Medicina
Diário do Viciante
Comportamentos, Terapia e
Reabilitação
uma revista SciTechnol
recaída, conflito, problemas) para descrever videogames patológicos, enquanto outros
desenvolveram seu próprio conjunto de definições utilizando os critérios TR do DSM-IV
[5,7,8]. Devido à falta de um conjunto padronizado de critérios para definir
operacionalmente o vício em videogames, pesquisas anteriores sugeriram que apenas
uma minoria de jogadores de videogame apresenta sintomas tradicionalmente
associados a vícios relacionados a substâncias (por exemplo, modificação de humor,
tolerância, saliência comportamental)
[9-13]. O atual DSM-5 classificou o vício em videogames como Transtorno de Jogos na
usuario Internet [IGD] (fusão entre vício em internet e vício em jogos), encontrado no Eixo III
[14].
O vício comportamental tem sido utilizado para descrever o comportamento dos
videogames como excessivo, compulsivo, incontrolável e psicológica ou fisicamente
destrutivo [15,16], e os indivíduos continuam a se envolver no comportamento apesar
das consequências prejudiciais à saúde física, mental ou à vida social [ 17]. Uma
perspectiva comportamental pode fornecer informações valiosas sobre a razão pela
qual os jogadores continuam a jogar videojogos apesar de encontrarem dificuldades
noutras áreas das suas vidas como resultado dos seus hábitos de videojogos. Os
princípios básicos do reforço podem ser aplicados à nossa compreensão dos
videogames patológicos.
O reforço é o processo de fornecimento de um estímulo contingente à produção
de um comportamento que fortalece a probabilidade futura de recorrência desse
comportamento [18]. Por outras palavras, o estímulo apresentado após um
comportamento num determinado conjunto de circunstâncias resulta no reforço desse
comportamento e, portanto, é mais provável que uma pessoa se envolva no
comportamento no futuro em circunstâncias semelhantes. Além disso, ainda não foi
desenvolvido um instrumento para identificar as funções comportamentais do jogo de
vídeo.
A identificação destas funções permitiria intervenções comportamentais especificamente
destinadas a reduzir ou substituir as funções reforçadoras que mantêm o jogo de vídeo,
apesar das consequências negativas que não são atualmente identificadas por qualquer
avaliação. Portanto, o objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala que ajudasse a
identificar quatro funções reforçadoras que mantêm o jogo de videogame apesar das
consequências físicas e psicológicas. Adicionalmente, pretendemos fornecer dados
preliminares de validação de um instrumento concebido para medir essas quatro
funções.
Avaliações Comportamentais Funcionais
A avaliação comportamental funcional refere-se a procedimentos que podem ser
usados para determinar os antecedentes que precedem o desempenho de algum
comportamento e as consequências que mantêm esse comportamento [19]. As
avaliações comportamentais funcionais podem incluir análises funcionais experimentais,
mas também são compostas por observações diretas e descrições de comportamento,
ou observações indiretas de comportamento usando entrevistas, inventários e dados
de arquivo. Avaliações comportamentais funcionais visam desenvolver hipóteses para
determinar as funções dos comportamentos e podem fornecer informações valiosas ao
projetar resultados de tratamento para comportamentos [20].
As escalas de avaliação de comportamento, uma forma de avaliação funcional, podem
ajudar-nos a identificar funções-alvo de comportamentos que poderiam potencialmente
ser exploradas com mais profundidade. A Escala de Avaliação Motivacional (MAS) foi
uma das primeiras escalas de avaliação que permitiu a identificação das quatro funções
do comportamento autolesivo [21].
O MAS é uma avaliação indireta, projetada para ser realizada por um cuidador que
tenha observado os padrões comportamentais do cliente ao longo de
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tempo, permitindo assim a identificação de contingências específicas
antecedentes e consequentes que funcionam para manter o comportamento
problemático (isto é, atenção social, fuga de exigências acadêmicas ou de
tarefas, itens tangíveis, estimulação sensorial). O benefício de usar uma tarefa
simples de lápis e papel que utiliza um sistema de classificação numérica é
que ela fornece uma classificação quantitativa de funções potenciais que
mantêm o comportamento do problema. O terapeuta pode então investigar
essas funções com maior profundidade e desenvolver planos de intervenção
que abordem diretamente essas funções comportamentais. As avaliações
indiretas também podem ser benéficas porque fornecem um formato
consistente para a condução de uma entrevista, a tarefa de fazer cada
pergunta requer pouca habilidade e preparação e o processo é rápido e eficiente [22].
A Avaliação Funcional do Jogo (GFA) é um exemplo de escala de
avaliação comportamental que identifica as funções que mantêm o desempenho
de outro comportamento problemático, o jogo patológico [23]. A GFA foi
concebida para identificar potenciais variáveis de controlo que mantêm o jogo,
a fim de produzir informações adicionais sobre estratégias de tratamento. O
GFA foi formatado de forma semelhante ao MAS e pretendia identificar três
contingências de reforço positivas (ou seja, itens tangíveis, experiência
sensorial e atenção social) e uma contingência de reforço negativa (ou seja,
fuga/evitação), [por exemplo, tenho tendência a jogar mais frequentemente
quando não há mais nada acontecendo ou não tenho nada melhor para fazer].
A GFA representou uma tentativa de aplicar técnicas de avaliação
comportamental a indivíduos que não sofriam de deficiência intelectual e que
estavam envolvidos em comportamentos problemáticos socialmente
significativos. O GFA tem sido usado para identificar funções comportamentais
que mantêm jogos eletrônicos, como vídeo pôquer [24]. A edição revisada (ou
seja, GFA-R) proporcionou consistência mais forte e melhor aplicabilidade
para jogadores patológicos [25]. Como mencionado anteriormente, o GFA-R é
uma ferramenta de avaliação funcional que pode ser útil para os médicos,
identificando funções comportamentais que mantêm o comportamento de jogo
problemático, permitindo que os médicos direcionem com mais precisão essas
funções durante o tratamento. Avaliações comportamentais funcionais também
têm sido usadas para auxiliar no desenvolvimento de intervenções para lidar
com problemas como delinquência juvenil, fracasso e abandono escolar,
participação em gangues [26] , para diminuir o comportamento autolesivo [27]
e ingestão de drogas em jovens com diagnóstico duplo [26 ]. 28]. Fica claro
então que as avaliações funcionais podem ser aplicadas de forma útil a
múltiplos comportamentos problemáticos.
Funções comportamentais do uso problemático de videogame
O uso problemático de videogames é outro comportamento problemático
socialmente significativo que poderia se beneficiar do uso de ferramentas de
avaliação que identifiquem sua função de manutenção. O uso problemático
de videogame pode ser caracterizado como jogo de videogame motivado por
um forte desejo ou compulsão de se envolver no comportamento, os jogos se
tornando a atividade mais importante da vida, preocupação psicológica e
emocional com os jogos, sentir agitação ou euforia ao jogar, e brincar para
escapar ou entorpecer sentimentos [29]. Algumas características do uso
problemático de videogames são semelhantes a outras formas de vício, como
o abuso de substâncias. Uma pesquisa com mais de 3.000 alunos do ensino
fundamental e médio revelou que aproximadamente nove por cento dos
entrevistados eram jogadores de videogame problemáticos [4]. Os entrevistados
que jogaram em média 31 horas ou mais de videogame por semana também
tenderam a demonstrar notas mais baixas, relacionamentos familiares mais
pobres e fantasias agressivas. Outros estudos realizados com jogadores
adultos de videogame estimaram a prevalência de videogames problemáticos
em algo entre 5% e 12% [30,31].
Num estudo realizado com jogadores taiwaneses, Wan e Chiou
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doi: http:// dx.doi.org/ 10.4172/2324-9005.1000130
[32] descobriram que os jogadores relataram jogar para entretenimento, para
obter uma sensação de realização, para excitação, como forma de lidar com
a solidão, para aliviar o tédio, o estresse ou a raiva e para escapar da realidade.
Temas semelhantes foram encontrados em um estudo realizado com
participantes que jogaram um jogo online chamado World of Warcraft (WoW),
um jogo de RPG online multijogador massivo (MMORPG), que relatou que
jogar WoW ajudou a aliviar sentimentos negativos [33] .
A maioria dos jogadores relatou efeitos negativos dos jogos, como negligenciar
o sono, o trabalho, a escola ou os amigos para jogar. Cerca de 20% dos que
jogaram WoW também consideraram o jogo potencialmente viciante. Um outro
estudo realizado com jogadores de WoW indicou que 40% dos 438 jogadores
pesquisados eram viciados em videogames [29] e relataram jogar em média
37,5 horas por semana. O extenso tempo de brincadeira interferia nas
atividades de trabalho, na interação social e nos horários de sono.
O vício em videogames é, portanto, um comportamento problemático que
mereceria intervenção comportamental e psicológica. No entanto, as funções
comportamentais do jogo de videogame não foram analisadas
experimentalmente devido à dificuldade em observar os eventos de estímulo
antecedentes, os comportamentos de videogame e as consequências para
esses comportamentos durante períodos prolongados de tempo. Apesar disso,
é possível conceituar as funções que mantêm o jogo excessivo de videogame
do ponto de vista comportamental. Existem vários reforçadores positivos que
podem manter o jogo. O GFA tem sido usado para identificar as funções que
mantêm os jogos eletrônicos, como o vídeo pôquer [24]. O uso do GFA com
formatos de vídeo e jogos eletrônicos representa uma analogia mais próxima
do uso de avaliações funcionais com comportamento problemático de
videogame do que outras avaliações funcionais, como o MAS. As quatro
funções comportamentais no GFA (atenção social, recompensas tangíveis/
intangíveis, estimulação sensorial e fuga/
evitar demandas ou dor) será assim usado como base para identificar as
funções que mantêm jogos de vídeo problemáticos.
Em muitos videogames, os jogadores podem construir redes sociais com
outros jogadores, principalmente em jogos online e MMORPGs. Eles podem
receber atenção social de outros jogadores para atividades no jogo, enquanto
pode faltar atenção social semelhante para atividades do mundo real.
Especialmente as pessoas que jogam jogos online serão capazes de interagir
com indivíduos de vários locais do mundo e de várias faixas etárias e origens
socioeconômicas [34]. Eles também podem receber elogios por completar
certos desafios do jogo ou por serem capazes de jogar bem. Ao longo do
tempo, os jogadores podem formar comunidades ou laços sociais com outros
jogadores num ambiente virtual que pode ser tão importante para eles como
a relação que desenvolvem no mundo real.
Assim, a primeira função que pode manter o jogo problemático é a atenção
social ou a conexão social com outras pessoas.
Além dos reforçadores sociais positivos, os jogadores também podem
obter itens do jogo, como equipamentos aprimorados, novos trajes, itens de
toalete e títulos diversos para atividades no jogo, incentivando ainda mais o
jogo. A aquisição de itens do jogo que mantêm o jogo pode ser vista como
algo análogo à aquisição de itens tangíveis. Embora estes itens do jogo não
sejam fisicamente tangíveis no mundo real, a sua entrega após a realização
de alguma forma de atividade no jogo desempenha uma função semelhante à
aquisição de bens reais. Em alguns jogos, a aquisição de bens virtuais,
recompensas e moeda é uma parte tão integrante da jogabilidade que muitos
jogadores estão dispostos a gastar dinheiro real para comprar bens ou moeda
virtual [36] . Alguns jogos, como Second Life, Diablo III e WoW, permitem que
os jogadores gastem dólares reais para comprar produtos do jogo e os
jogadores dessas comunidades desenvolveram mercados negros não oficiais
para a compra e venda.
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de bens virtuais. Os bens e moedas virtuais em certos jogos podem, assim, servir
uma função semelhante à aquisição de bens e moedas reais no mundo real.
Como tal, a aquisição de itens e recompensas no jogo pode ser a segunda
variável de manutenção por trás do comportamento problemático dos videogames.
Além de seus aspectos de reforço positivo, os videogames também
desempenham funções de reforço negativo. Por exemplo, muitas pessoas que
jogam videogame o fazem para escapar do estresse, do tédio, da preocupação
e da ansiedade relacionadas a eventos do mundo real [33,32]. Os jogadores de
videogame relataram jogar videogame para se sentirem menos chateados
quando ocorrem dificuldades em suas vidas, ou para escapar ou evitar ter que
experimentar a aversão de ter que concluir tarefas profissionais, acadêmicas ou
sociais, como lidar com problemas conjugais que provocam ansiedade. .
Em essência, o envolvimento em comportamentos de jogo de videogame permite
que os indivíduos escapem ou evitem demandas aversivas de tarefas na vida
real, pelo menos temporariamente. Esta remoção temporária de exigências de
tarefas aversivas ou emoções difíceis representa uma forma de reforço negativo,
a terceira variável de manutenção por trás do jogo problemático de videogame.
Os videogames também podem servir para fornecer estimulação sensorial
que mantém o jogo. Atualmente, muitos videogames possuem gráficos projetados
por especialistas que são esteticamente agradáveis. Além de gráficos
esteticamente agradáveis, muitos videogames também apresentam músicas que
agradam a uma ampla faixa demográfica e são produzidas profissionalmente. A
complexidade dos videojogos também aumentou nas últimas décadas e este
aumento na complexidade aumenta a estimulação sensorial que os videojogos
proporcionam. Os jogadores dos jogos atuais têm que realizar mais cálculos,
considerar mais opções e estar mais preocupados com a alocação de recursos
para terem um bom desempenho em muitos jogos atuais em comparação com
jogos que foram criados há várias décadas. Além disso, muitos videogames têm
um enredo envolvente que serve para levar os jogadores a investir nos
personagens e eventos que ocorrem no jogo. Todos esses fatores servem para
fornecer uma experiência sensorial complexa que pode manter o jogo de
videogame de uma pessoa. Há também evidências que sugerem que a dopamina,
um neurotransmissor que afeta os centros de prazer e recompensa do cérebro,
é liberada durante o jogo de videogame [35], fornecendo ainda mais evidências
das funções sensoriais dos videogames que mantêm o comportamento de jogo.
Como tal, a quarta variável de manutenção por trás do jogo problemático de
videogame está relacionada à sua estimulação sensorial.
Os videojogos problemáticos podem ser mantidos por uma ou mais das
funções comportamentais discutidas acima. Na verdade, cada uma das funções
acima mencionadas de atenção social, recompensas tangíveis, fuga às exigências
e estimulação sensorial pode desempenhar um papel na manutenção de um
jogo de videojogos problemático para cada indivíduo, até certo ponto. Seria,
portanto, importante determinar a função comportamental primária que mantém
os videogames problemáticos, a fim de projetar intervenções comportamentais e
psicológicas que visem essa função. No entanto, a maioria das avaliações
problemáticas e patológicas atuais dos jogos de videogame concentram-se nos
sintomas ou nas propriedades topográficas (formais) do comportamento dos
videogames, em vez de em suas funções de manutenção. Portanto, o objetivo
deste estudo foi desenvolver e fornecer alguns dados de validação inicial para
uma avaliação de videogames que ajudará os médicos a determinar as funções
comportamentais que mantêm o jogo de videogame, apesar das consequências
sociais, financeiras e pessoais negativas. A avaliação que pretendemos discutir
e validar chama-se Avaliação Funcional de Video Gaming (VGFA) e procurámos
identificar qual das quatro funções mantenedoras (atenção social, acesso a
recompensas tangíveis, fuga a exigências ou estimulação aversiva e estimulação
sensorial) é o principal responsável pela manutenção do jogo de videogame.
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Experiência 1
Métodos
Participantes: Foram recrutados 234 jogadores de videogame para a
análise inicial do instrumento. Dos recrutados, 34 indivíduos foram eliminados
dos dados devido a critérios de inclusão pré-estabelecidos: restrição de idade
(18 anos ou mais), informações imprecisas (por exemplo, marcar a mesma
resposta para cada questão), tempo para completar a pesquisa (um minuto ou
menos para completar) e informações faltantes.
Portanto, um total de 200 participantes foram incluídos no primeiro estudo e
tinham idade média de 24,82 (DP: 7,24, variação 18-44), sendo 79% do sexo
masculino (n=158) e 21% do sexo feminino (n= 42). Os participantes eram
geralmente brancos/caucasianos (n=169; 84,5%); Negros/afro-americanos e
hispânicos ou latinos consistiam cada um de seis participantes (0,03% para cada
grupo), asiáticos ou das ilhas do Pacífico consistiam de oito participantes (0,04%)
e onze participantes indicaram outros (0,055%).
Materiais: A Avaliação Funcional de Videogame (VGFA) foi projetada para
ser uma avaliação funcional informal para verificar a função do comportamento
de indivíduos que jogam videogame online ou por meio de um console. O VGFA
consistia em 20 questões sobre quatro funções: atenção, fuga, tangível e
sensorial (ver apêndice A). O conceito de quatro categorias foi derivado da
Avaliação Funcional do Jogo [23] e da Escala de Avaliação Motivacional [21].
Cada função consistia em quatro questões diretas e uma questão dupla reversa.
Os participantes puderam escolher um dos sete itens de uma escala Likert como
resposta a cada pergunta (ou seja, Nunca, Quase Nunca, Raramente, Metade
das vezes, Geralmente, Quase Sempre, Sempre).
Originalmente, desenvolvemos dados piloto que consistem em uma lista de
seis perguntas por função (24 perguntas no total). O instrumento foi testado de
forma piloto utilizando alunos (compostos por jogadores e não jogadores) de um
curso de introdução ao alcoolismo e drogas em uma Universidade do Meio-Oeste
para revisar as questões para maior clareza e compreensão.
Junto à pesquisa foi anexado um questionário que solicitava a percepção dos
alunos sobre cada questão, no que diz respeito à clareza e compreensibilidade.
Foi realizada uma Análise Fatorial desses dados para identificar as questões que
melhor representavam cada função. Um total de cinco questões por função foram
então utilizadas para a versão atual do VGFA.
Procedimento: Antes de conduzir ambos os estudos, foi solicitada e
concedida permissão do Conselho de Revisão Institucional. A pesquisa foi então
criada no Survey Monkey, que é um software de pesquisa online que permite a
distribuição da pesquisa via link da web. A pesquisa foi projetada para que todas
as perguntas exigissem uma resposta única e nenhuma pergunta pudesse ficar
sem resposta. Depois que a pesquisa foi criada, os alunos do curso de Introdução
à Reabilitação receberam o link do macaco de pesquisa e foram instruídos a
avaliar se a pesquisa foi carregada corretamente e a relatar quaisquer problemas
no acesso e na realização da pesquisa (por exemplo, incapacidade de fornecer
uma resposta).
Depois de determinar que não havia problemas aparentes com a pesquisa on-
line, solicitamos permissão para publicar o link da nossa pesquisa em fóruns on-
line e blogs dedicados a diferentes consoles e plataformas de videogame on-line,
como www.opendune.com, www.
pcgamerforum.com e www.wow.com. Os participantes foram recrutados através
da publicação de novos tópicos em fóruns online e blogs, e receberam a seguinte
declaração de recrutamento: “Clique no link abaixo para acessar uma pesquisa
sobre jogos online: https://www.
surveymonkey.com/s/SIUGFA”.
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Citação: Sprong ME, Buono FD, Bordieri J, Mui N, Upton TD (2014) Estabelecendo a função comportamental do uso de videogame: Desenvolvimento da
avaliação funcional do videogame. J Addict Behav Ther Rehabil 3:4.
Todos os participantes foram solicitados a preencher inicialmente um formulário
de consentimento informado, seguido por uma pesquisa demográfica, que incluía:
idade, sexo, etnia, uso de álcool e cigarro, horas jogando videogame por semana,
tipo de jogo normalmente jogado e qual dia é o mais jogado. Ao preencher o
formulário demográfico, os participantes foram solicitados a clicar no botão ‘Avançar’
localizado na parte inferior da tela, que os levou à avaliação VGFA. As questões
foram apresentadas conforme visto no Apêndice A, com exceção de circular uma
resposta; uma tela suspensa foi mostrada. Se a qualquer momento o indivíduo
quisesse interromper ou descontinuar o estudo, poderia fazê-lo clicando no botão
vermelho 'X' na parte superior direita da tela. Ao final do estudo, os participantes
foram interrogados.
Resultados: Os dados foram selecionados para valores discrepantes
univariados, e a quantidade mínima de dados para análise fatorial foi satisfeita,
com um tamanho de amostra final de 200. Inicialmente, a fatorabilidade do VGFA
de 20 itens foi examinada usando vários critérios bem reconhecidos. Um total de
18 dos 20 itens correlacionaram-se num mínimo de 0,30 com pelo menos um outro
item, sugerindo factorabilidade razoável. A medida Kaiser-Meyer-Olkin de adequação
da amostragem foi de 0,768, acima do valor recomendado de 0,60 [37]. O teste de
esfericidade de Bartlett foi significativo (ÿ2 =(190)=1411,664, p<0,000). As
diagonais da matriz de correlação antiimagem ultrapassaram 0,4, apoiando a
inclusão de cada item na análise fatorial.
As comunalidades estavam todas acima de 0,400, exceto a pergunta 4, confirmando
que todos os outros itens compartilhavam alguma variação comum. Portanto, a
Análise Fatorial foi realizada com todos os 20 itens.
A análise de componentes principais (PCA) foi utilizada porque o objetivo
principal era identificar e calcular pontuações para os fatores subjacentes ao VGFA
revisado. O primeiro fator explicou 16,78% da variância, o segundo fator explicou
15,77% da variância, o terceiro fator explicou 11,05% da variância e o quarto fator
explicou 9,96% da variância. A solução de quatro fatores, que explicou 53,57% da
variância, foi preferida devido ao seu suporte teórico anterior [38]. Houve pouca
diferença entre as soluções varimax e oblimin, portanto ambas as soluções foram
examinadas nas análises subsequentes antes de decidir por uma rotação varimax
para a solução final. Uma rotação varimax forneceu a estrutura fatorial melhor
definida. Um total de 20 itens tiveram cargas superiores a 0,4 e resultaram em
quatro fatores completos. A matriz de carga fatorial para esta solução final é
apresentada na Tabela 2.
A consistência interna de toda a escala foi examinada através do alfa de
Cronbach e resultou em boa consistência geral, ÿ=0,839.
Discussão: Nossos fatores no VGFA original explicaram uma quantidade
substancial da variância total (52,57%; fuga explicada 16,78 por cento, tangível
explicada 15,77 por cento, atenção explicada 11,06 por cento e sensorial explicada
9,96 por cento). Além disso, nossos resultados mostraram que conseguimos medir
duas funções comportamentais: atenção e tangível. No entanto, embora as cargas
fatoriais estivessem acima de 0,400 para ambas as funções, um item tangível
(Q11) teve carga cruzada pouco abaixo de 0,400 na função de atenção. Embora
tenhamos considerado cargas acima de 0,400 como critérios de inclusão a serem
considerados para um fator, as cargas fatoriais deste item devem ser consideradas
porque está próximo de medir duas funções comportamentais. Além disso, um dos
itens de atenção (Q17) teve carga cruzada superior no fator sensorial (0,528).
A função de escape tinha quatro questões que estavam bem acima do
parâmetro 0,400 para inclusão. No entanto, a pergunta 14 foi carregada em 0,355
na função Escape e carregada em 0,537 na função Sensorial.
Os resultados da função sensorial apresentaram alguns problemas. As questões
12 e 20 apresentaram cargas elevadas dentro desta função (0,748, 0,643) e não
apresentaram cargas elevadas em outras funções. Pergunta 16
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carregado em 0,411 na função sensorial, mas carregado em 0,396 na função de
escape. Duas questões dentro da função sensorial necessitaram de revisão
completa (Q4, Q8). Essas questões tiveram cargas baixas (0,093, 0,309) e cargas
mais altas na função de escape (0,429, 0,521).
Uma explicação pode ser que estas questões não eram claras e os participantes
perceberam o significado da questão de forma diferente do que pretendíamos
medir. Após concluir que alguns problemas ainda estavam presentes após a coleta
de dados com o VGFA original, decidimos modificar algumas questões na tentativa
de medir quatro fatores completos sem cargas cruzadas.
Experimento 2
Métodos
Participantes: Para o segundo estudo, recrutamos um total de 230 jogadores
de videogame. Contudo, 19 participantes não atenderam aos critérios de inclusão
pré-estabelecidos para análise do VGFA revisado.
Portanto, participaram do estudo 211 indivíduos com idade média de 22,35 anos
(DP: 6,17, variação 18-78), sendo 78,7% do sexo masculino (n=166) e 20,9% do
sexo feminino (n=44). Os participantes eram geralmente brancos/
Caucasianos (n=156, 73,9%); Negros/afro-americanos representaram 5,2% (n=11),
hispânicos/latinos(a) representaram 7,6% (n=16); 27 participantes eram de raça
diferente (12,8%, n=27). Dados demográficos adicionais para o experimento dois
são exibidos na tabela 1.
Materiais: Avaliação Funcional do Videogame Revisada
(VGFA-R) foi projetado de forma idêntica ao VGFA original, com a exceção de que
o VGFA-R consistia em 16 questões em três funções: fuga, tangível e atenção. Os
participantes puderam escolher um dos sete itens de uma escala Likert como
resposta a cada pergunta (ou seja, Nunca, Quase Nunca, Raramente, Metade das
vezes, Geralmente, Quase Sempre, Sempre). As questões foram avaliadas por um
psicólogo clínico, dois conselheiros de reabilitação certificados com nível de
doutorado e quatro analistas de comportamento certificados pelo Conselho. Além
disso, entrevistamos jogadores de videogame com autodiagnóstico patológico (ou
seja, tempo gasto jogando videogame ÿ30 horas) para garantir a terminologia
correta nas perguntas. O instrumento foi então revisado por cada profissional em
três momentos distintos. Após cada revisão, as questões foram revisadas e
alteradas e reenviadas ao profissional. As questões do instrumento foram
ligeiramente revisadas na tentativa de mensurar com maior precisão quatro funções
completas, com base nas recomendações dos profissionais. Porém, após concluir
que a remoção das questões associadas à função sensorial aumentaria a
fatorabilidade das demais questões, um total de seis questões para a função de
escape e tangível e quatro questões para a função de atenção foram utilizadas
para a versão revisada do VGFA (ver apêndice B).
Procedimento: Os jogadores de videojogos foram recrutados através da
publicação de novos tópicos em fóruns de videojogos online e blogs. Os potenciais
entrevistados foram instruídos de que a participação levaria de 10 a 20 minutos
para ser concluída e que uma variedade de questões demográficas (por exemplo,
sexo, idade) seguiriam a avaliação do videogame.
Resultados: Conforme observado anteriormente, as questões com cargas
fatoriais baixas ou cargas cruzadas significativas foram revisadas e o instrumento
foi reexaminado com coleta de dados de uma nova amostra. A PCA foi utilizada
para analisar os fatores subjacentes ao VGFA. As questões desenvolvidas para
medir a função sensorial são carregadas de forma cruzada com outras funções.
Removemos todas as questões sensoriais e reexaminamos esses dados
conduzindo outro PCA em 16 itens. Todos os itens tiveram cargas acima de 0,50,
resultando em três fatores completos.
A medida Kaiser-Meyer-Olkin de adequação da amostragem foi 0,760, acima
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funcional do videogame. J Addict Behav Ther Rehabil 3:4.
o valor recomendado de 0,60 [37]. O teste de esfericidade de Bartlett foi
significativo (ÿ2 =(120)=1029,94, p < 0,000). As diagonais da matriz de correlação
antiimagem ultrapassaram 0,50, apoiando a inclusão de cada item na análise
fatorial. As comunalidades ficaram todas acima de 0,40, exceto a questão 22. A
análise fatorial foi realizada com todos os 16 itens. O primeiro fator (ou seja,
fuga) explicou 19,75% da variância, o segundo fator (ou seja, tangível) explicou
17,00% da variância e o terceiro fator (ou seja, atenção) explicou 14,92% da
variância. A solução trifatorial explicou 51,67% da variância. A rotação varimax
foi utilizada e teve cargas fatoriais acima de 0,40, resultando em três fatores
completos. A matriz de carga fatorial para esta solução final é apresentada na
Tabela 3.
Toda a escala foi reexaminada e a confiabilidade teste-reteste foi estabelecida
através da obtenção de boa consistência geral com escore alfa de Cronbach de
ÿ=0,794.
Discussão: Realizamos uma análise fatorial no segundo conjunto de dados
da nova amostra e concluímos que a remoção das questões sensoriais resultou
em três fatores completos com alta fatorabilidade e baixas cargas cruzadas.
Portanto, fomos capazes de medir as funções de fuga, tangíveis e de atenção,
respectivamente, mas não conseguimos prever a função sensorial. O VGFA-R
tem a capacidade de prever adequadamente a função do comportamento de
indivíduos que jogam videogame. Além disso, ao contrário de outras avaliações
que demonstram que o vício em videogame é um comportamento unitário, o
VGFA-R pode ser utilizado para medir a hipótese de que múltiplos comportamentos
podem servir para manter o comportamento.
Discussão geral
O VGFA-R pode servir como uma ferramenta útil para ajudar a direcionar as
funções comportamentais que mantêm o comportamento problemático dos
videogames ao projetar e implementar intervenções. Como mencionado
anteriormente, as análises comportamentais funcionais podem ser usadas para
ajudar a projetar intervenções para comportamentos problemáticos que resultem
em resultados de tratamento eficazes [20,28,39]. As avaliações funcionais
podem ajudar a identificar as variáveis que mantêm o comportamento
problemático e os médicos na seleção e desenvolvimento de protocolos de
tratamento que possam ser mais precisos e eficazes. O uso de avaliações
funcionais nos permite determinar quais variáveis ou questões estão realmente mantendo comportamentos
4. Gentile
Podemos então projetar e implementar tratamentos que se destinam a abordar
essas variáveis e questões específicas de manutenção, em vez de adivinhar
quais tratamentos podem ou não funcionar ou tentar implementar contingências
arbitrárias de reforço ou punição que não levam em conta o contexto em que o
comportamento está ocorrendo ou o histórico do cliente [40].
Por exemplo, se formos capazes de usar o VGFA-R para identificar uma
função de atenção servida por um jogo de vídeo problemático de um cliente,
poderemos então explorar mais detalhadamente as circunstâncias que levam o
cliente a receber uma atenção social mais positiva no jogo do que em outras
áreas de sua vida. Talvez o cliente esteja sentindo falta de atenção social positiva
ou de interações com colegas, familiares, amigos, colegas ou outras pessoas
importantes. Neste caso, poderíamos explorar intervenções que incluem a
ligação com grupos de atividades de pares, grupos de apoio ou aconselhamento
de pares, aconselhamento familiar ou ajudar o cliente a conectar-se com
atividades voluntárias que o ajudarão a experimentar interações sociais positivas.
Se, em vez disso, a variável de manutenção primária for determinada como
sendo exigências ou aversivas da forma de fuga, poderíamos explorar esse
caminho com mais detalhes. Alguns exemplos de variáveis contextuais que
podem causar dor ou aversão podem incluir mau desempenho no trabalho ou na
escola, encontros familiares
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doi: http:// dx.doi.org/ 10.4172/2324-9005.1000130
ou conflitos conjugais, ansiedade ou fobias, baixa autoestima e baixa autoimagem
no mundo real, etc. Os médicos podem selecionar intervenções que se
concentrem na interação diferente com eventos dolorosos, como Terapia de
Aceitação e Compromisso [10], terapia de exposição , aconselhamento
matrimonial ou familiar, desenvolvimento de estratégias adaptativas para lidar
com eventos ou encontros aversivos e terapia cognitivo-comportamental.
A forma precisa de tratamento dependeria das circunstâncias e da história
individual do cliente e o VGFA-R poderia nos ajudar a determinar quais variáveis
poderiam inicialmente ser clinicamente mais relevantes para intervenção ao
trabalhar com clientes que se envolvem em comportamentos problemáticos de
videogame. O VGFA-R poderia servir como uma ferramenta útil de avaliação
comportamental para as funções de videogames problemáticos.
No entanto, o VGFA-R apresenta algumas limitações. Primeiro, o VGFA-R
assumiu quatro factores, mas o PCA revelou que os itens do
escala carregada em três fatores principais. Questões adicionais precisarão ser
incluídas em estudos futuros para garantir que os quatro fatores principais das
funções sociais, tangíveis, de fuga e sensoriais sejam corretamente identificados.
Em segundo lugar, em estudos futuros, um aumento da pesquisa com uma
variedade de jogadores de televisão, jogadores de computador e jogadores
portáteis deve ser considerado ao recrutar participantes. Um aumento no
tamanho da amostra entre os jogadores dessas diversas plataformas seria
benéfico para aumentar a generalização do VGFA-R em diferentes plataformas
de videogame. Apesar das suas limitações atuais, o VGFA-R representa uma
ferramenta de avaliação funcional precoce que pode demonstrar utilidade na
seleção e desenvolvimento de tratamento para indivíduos que praticam
videogames problemáticos. Novos estudos com amostras maiores, incluindo
pesquisas de intervenção, ajudarão a determinar sua utilidade como ferramenta
de triagem para avaliação e tratamento.
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