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Fonte: http://www.artesp.sp.gov.br/Media/Default/Tirinhas/tirinha_08.JPG
Questão 01- D4
De acordo com a tirinha, o que fez com que Cebolinha empurrasse o carrinho mais
rápido?
A) ( ) Cascão pediu uma corrida com mais emoção.
B) ( ) Ele não quis respeitar os limites de velocidade.
C) ( ) Ele percebeu a Mônica furiosa atrás dele e sentiu medo.
D) ( ) O Cascão pediu para ele empurrar o carrinho com mais velocidade.
Questão 02-D23
No 1º quadrinho da tirinha, o trecho “Esta subida tá osso, parceiro!”, a expressão em
destaque é típica de uma linguagem
A) ( ) científica.
B) ( ) coloquial
C) ( ) corporal.
D) ( ) formal.
Leia o texto abaixo.
Uma estratégia original
A mãe chama seu filho pequeno e diz:
— Paulinho, toma estes dois jarros e vai à mercearia comprar um litro de mel.
— Mas para que ele deve levar dois jarros se o mel vem em apenas um deles? —
Questiona uma vizinha.
— Ora, responde a mãe, é porque se ele levar um jarro em cada mão, enquanto
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volta para casa, não poderá enfiar os dedos no mel para lamber...
Questão 03 – D22
Onde está presente o humor desse texto?
A)( ) Na forma como a mãe fala com seu filho pequeno.
B)( ) Na solução que a mãe encontrou para o filho não colocar os dedos no mel.
C)( ) No fato de a mãe ter pedido ao filho para que ele fosse comprar mel.
D)( ) No questionamento que a vizinha faz à mãe de Paulinho
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
Superbactérias
Questão 04 – D10
Esse texto tem a finalidade de
A) ( ) alertar sobre o risco de infecção hospitalar.
B) ( ) denunciar a venda de antibióticos sem receita.
C) ( ) informar sobre as superbactérias.
D) ( ) vender antibióticos.
Era noite. A chuva que caía não dava trégua e se lançava sobre nossa casa torrencialmente.
Como sempre acontece em noites de tempestade, a energia acabou. Eu, criança ainda, só poderia
estar nervoso e muito assustado; e as estranhas formas tremulantes que o brilho das velas
formava nas paredes simplesmente pioravam tudo, o que me levava a perguntar a todo instante:
5 — Pai, quando a luz vai voltar?
— Em breve, meu filho — dizia meu pai, puxando-me para perto de si. — Logo, logo, a chuva
vai diminuir, e a luz vai acabar voltando. Tem que ter paciência.
— Eu queria que a mamãe estivesse aqui — eu gemi.
— Sim, filho; eu sei. Eu também gostaria muito. Mas, de alguma forma, ela está aqui conosco.
1 Temos de ser pacientes.
0 Meu pai ficara viúvo muito cedo. Eu não conheci minha mãe, e era ele quem tinha de fazer os
dois papéis; ele era muito cuidadoso comigo. Foi por ver minha aflição é que hoje eu tenho certeza
de que ele fez o que fez.
Deixando-me sozinho por uns instantes, foi até o quarto e voltou de lá com algo na mão.
Reconheci logo o pequeno objeto: era uma caixa de madeira escura que ele mantinha em sua
escrivaninha. Eu tinha curiosidade em saber o que havia ali dentro, pois ele já havia me falado que
1 fora vovô quem lhe presenteara com ela ainda em sua mocidade.
5 — O tempo passa rápido, não é, filho? — ele perguntou.
— Passa, papai; que nem flecha, né?
— Pois é. Hoje você já está com dez anos e já é quase um homem, não é?
— Sim, papai.
— Pois, então, é hora de lhe passar esse presente.
Naquele momento, ele me entregou a caixa de madeira. Eu já não me aguentava de
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curiosidade e já ia abri-la, quando ele me fez jurar que eu jamais a abriria sem o seu
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consentimento.
Vinte anos se passaram [...] Um certo dia então, meu pai indagou:
— Filho, você ainda tem aquela caixa?
— Sim, papai.
— Pode apanhá-la, por favor?
2 Corri até o segundo andar da casa e voltei como uma flecha para a sala. Ele me disse:
5 — Agora você já pode abrir.[...]
Aquela velha caixa não possuía nenhuma pedra preciosa, nenhum objeto valioso. Na verdade,
ela estava vazia. Mas através dela percebi que já havia ganhado o meu maior presente: o
autocontrole de saber aguardar pelo momento certo; a paciência do saber espera.
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Disponível em:<http://www.letraseeartes.com.br/2011/01/tres-bons-exemplos-de-textos-narrativos.html>Acesso em 01
de Mar. 2020
Questão 06– D11
O trecho que comprova que o narrador participa da história é
A)( ) “— Agora você já pode abrir.[...]”.
B)( ) “Eu já não me aguentava de curiosidade e já ia abri-la...”.
C)( ) “— Filho, você ainda tem aquela caixa?”.
D)( ) “Mas, de alguma forma, ela está aqui conosco. Temos de ser pacientes”.
Questão 07– D6
Qual dos trechos abaixo revela uma opinião?
A)( ) “A chuva que caía não dava trégua”.
B)( ) “... ele era muito cuidadoso comigo”.
C)( )“... então, é hora de lhe passar esse presente”.
D) ( ) “Naquele momento, ele me entregou a caixa de madeira”.
Questão 08– D2
Leia o texto abaixo.
“Há uma geração sem palavras”
A malhação física encanta a juventude com seus resultados estéticos e exteriores.
O que pode ser bom. Mas seria ainda melhor se eles se preocupassem um pouco mais
com os “músculos cerebrais”, porque, como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes,
“produzem satisfações infinitamente superiores”.
O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente da vida, folgando com uma
carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado! Gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o
burro parou e disse:
5 — Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso
irmãmente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.
— Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as
quatro? Tenho cara de tolo?
10 O burro gemeu:
— Egoísta, lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais
a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao
chão e rebenta.
Chegam os tropeiros [...] e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do
15 cavalo egoísta. [...]
— Bem feito! Exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não
compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? [...]