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1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1.1.Objectivos do Trabalho............................................................................................5
1.1.1.Objectivo geral..................................................................................................5
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................5
1.2.Metodologias...........................................................................................................5
2.Revisão de Literatura......................................................................................................6
2.1.Conceito de Estado..................................................................................................6
2.1.1.Origem do estado..............................................................................................6
2.1.2.Formação do estado...........................................................................................6
2.1.3.Elementos constitutivos do estado....................................................................7
2.1.4.Finalidade e funções do estado.........................................................................8
2.1.5.Características Gerais do Estado.......................................................................8
2.2.Estudo das Autarquias Moçambicanas....................................................................9
2.2.1.Conceito de Autarquias Locais.......................................................................10
2.2.2.Contribuição....................................................................................................10
2.2.3.Órgão do Poder Local.....................................................................................10
2.2.4.Quadro legal das competências dos Órgãos do Poder Local..........................11
2.2.5.As funções das Autarquias Locais......................................................................11
2.2.5.1.Funções de prestação....................................................................................11
2.2.6.Quadro das atribuições do Estado nas autarquias...........................................12
2.2.7.Municipalização em Moçambique..................................................................12
2.2.8.Órgão Locais do Estado..................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................14
Bibliografias....................................................................................................................15
De acordo com a constituição de 1996 (artigo 188 da lei 9/96) introduziu o poder local
consubstancia na existência de autarquias locais “ o poder local tem como objectivo
organizar a participação dos cidadãos na solução dos seus problemas próprios da
comunidade e promovendo o desenvolvimento e o aprofundamento da democracia no
quadro da unidade do Estado Moçambicano”.
Deste modo, foi feita a alteração pontual da constituição de 1990, através da lei nº 9/96
de 22 de Novembro que introduziu princípio e disposições sobre o poder local no
contexto da lei fundamental, e efectuaram-se estudos a partir de 1995, que culminaram
com a promulgação do pacote legislativo autárquico em 1997. Na base dessa legislação
1.1.Objectivos do Trabalho
1.1.1.Objectivo geral
1.1.2.Objectivos específicos
1.2.Metodologias
Para o presente trabalho recorremos a pesquisa mista, isto é, aquela que consiste na
análise descritiva dos dados, bem como na análise estatística descritiva da informação
(Lakatos & Marconi 1995,p.98).
Assim, com esta pesquisa, permitiu fazer uma análise profunda e sistemática da análise
da presença do Estado nas Autarquias Moçambicanas.
2.1.Conceito de Estado
Estado é uma instituição que surge com os impérios antigos, passa por uma transição
quando se formam as primeiras cidades-estado na Itália no final da Idade Média, e se
torna moderno no momento em que os estado-nação substituem o império antigo. O
Estado moderno é, portanto, o resultado da formação dos estados-nação e da Revolução
Industrial, COSTA (2010).
No Estado antigo não se podia falar em uma sociedade civil separada do Estado, porque
todo o poder político estava concentrado em uma oligarquia representada pela figura do
monarca. Para Catarino e para os demais filósofos contratualistas, a oposição se dava
entre uma “sociedade natural” e uma “sociedade civil” que se confundia com o Estado.
Será apenas com Hegel que essa separação, que já estava acontecendo na prática, foi
reconhecida, BRITO (2009).
2.1.1.Origem do estado
Para GINO (2004), sob o aspecto da época do surgimento do Estado existem três
posições fundamentais:
O Estado, assim como a própria sociedade, sempre existiram visto que o homem
desde que vive na terra está integrado numa organização social, dotada de poder
e com autoridade para determinar o comportamento social de todo o grupo;
Outros autores defendem que a sociedade existiu sem o Estado durante um certo
período e depois, por diversos motivos, foi se constituindo o Estado para atender
às necessidades dos grupos sociais;
Alguns autores somente admitem como Estado a sociedade política dotada de
certas características bem definidas, o que só ocorreu a partir do século XVII.
2.1.2.Formação do estado
Existem duas teorias sobre a formação originária do Estado: a formação natural, que
afirma que o Estado se formou naturalmente e não por ato voluntário; a formação
contratual, afirmando que um acordo de vontades de alguns homens ou de todos que
levou à criação do Estado, SAMPIERI (2006).
BRITO (2009), o Estado, como sociedade política, tem um fim geral, constituindo-se
em meio para que os indivíduos e as demais sociedades, situadas num determinado
território, possam atingir seus respectivos fins (manter a ordem, assegurar a defesa, e
promover o bem-estar e o progresso da sociedade). Assim, conclui-se que o fim do
Estado é o bem comum, entendido este como conjunto de todas as condições de vida
que possibilitem e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.
Nesta vertente, as autarquias Moçambicanas são pessoas colectivas públicas que visam
os interesses da colectividade. Segundo o artigo 1 da lei 2/97 de 28 de Maio, as
autarquias Moçambicanas desenvolvem a sua actividade no quadro da unidade do
Estado e organizam-se com pleno respeito da unidade de poder político e do
ordenamento jurídico nacional.
Por seu turno, Brito (2009), entende que as AL’s são “pessoas colectivas públicas de
população e território, criadas por iniciativas públicas [lei] para assegurar a prossecução
de interesse público, sendo para tanto dotado em nome de poderes e deveres públicos”
2.2.2.Contribuição
Contribuição é uma acção de contribuir, isto é, quota, ou parte com que cada indivíduo
entra em uma despesa comum ou nas despesas do Estado (Costa, 2010). Para Ferreira
(1999) a palavra contribuição significa parte pertencente a cada um nas despesas do
Estado ou em uma despesa comum. Subsídio moral, social, literário ou científico para
algum fim.
Órgão do poder local (OPL) são órgão com poder administrativo, que, em Moçambique,
de acordo com o número 3 do artigo 1 da lei nº 2/97, estes desenvolvem suas
Segundo Sampieri (2006), refere que “ na prática concreta das competências atribuídas
aos seus órgãos, a AL desempenha várias e numerosas funções” e, fazendo suas
classificações, ele distingue duas funções centrais: função de regulação e função de
prestação.
Perante estas funções abordar-se-ão as funções de prestação que estão mais ligados ao
tema.
2.2.5.1.Funções de prestação
As AL’s são fornecedoras de bens e serviços aos munícipes. Para tal, levam avante 3
acções: Primeiro, “ implementam acções de assistência e de redistribuição que
correspondem as prestações de carácter financeiro para compensar dificuldades
individuais e garantir o acesso de todos aos serviços considerados indispensáveis”.
Segundo, oferecer aos munícipes serviços públicos, nos domínios da educação (centros
pré-escolares escolas primárias), das acções social e da saúde (unidade de cuidados
primários de saúde, programa de habitação social), da cultura (bibliotecas, museus) do
tempo livre e desportos (parques de campismo, instalações desportivas e recreativas) e
das infra-estruturas de comunicação (rodovias e passeios), Chiavenato (2005).
2.2.7.Municipalização em Moçambique
Os órgãos locais do Estado têm a função de representação do Estado ao nível local para
a administração e desenvolvimento do respectivo território e contribuem para a unidade
e integração nacionais, (Lei nº 8/2003 de 19 de Maio de 2003).
Na altura da missão a Moçambique estava ainda em curso a discussão sobre o papel dos
órgãos locais do Estado no âmbito da descentralização. Estes devem:
Chegando o fim deste trabalho, ficou evidente que os agrupamentos sucessivos são cada
vez maiores de seres humanos procedem de tal forma a chegarem à ideia de Estado,
cujas bases foram determinadas na história mundial com a Paz de Vestfália, em 1648.
Para alguns autores, o Estado tanto é designado por coisa pública quando tem por liame
o interesse que todos têm em viver no estado jurídico, como por potência (poder),
quando se pensa em relação com outros povos, ou por nação por causa da união que se
pretende hereditária. Entende o Estado como comunidade, soberania e nação, se
utilizadas categorias de hoje, dado que o Estado é ao mesmo tempo Estado -
comunidade, ou república, Estado - aparelho, ou principado, e comunidade de gerações,
ou nação.
Chiavenato, I. (2005). Administração nos Novos Tempos. (2. Ed). Rio de Janeiro:
Elsevier.
Ferreira, A.B.H. (1999) Novo Aurélio século XXI: Dicionário da língua portuguesa
(3ªed.) Rio de Janeiro: Nova Fronteira.