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Ordem Administrativa DENR

Nº 97-32
10 de outubro de 1997

ASSUNTO: 1997 Regras Administrativas


Adjudicação de produtos florestais ilegais e
das máquinas, equipamentos, ferramentas e
transportes utilizados em relação aos
mesmos

De acordo com as disposições do Decreto Presidencial nº 705,


conforme alterado, e as políticas, normas e regulamentos pertinentes, estas
Regras de 1997 para a apreensão administrativa, apreensão, confisco e
disposição de produtos florestais ilegalmente possuídos, cortados, coletados,
removidos ou transportados, as máquinas, equipamentos, ferramentas e
implementos utilizados em conexão com eles, e dos meios de transporte
utilizados para mover ou de outra forma transportar os mesmos, são
promulgados.

Parágrafo 1º. Definições. —

Conforme utilizado nesta Ordem, os seguintes termos serão definidos


e/ou interpretados conforme indicado abaixo:

a. APPREENSÃO - A medida inicial tomada pelo DENR


quando, tendo constatada a existência de causa provável para
tanto, os itens elencados na Seção 2 deste Estatuto são
encontrados ou interceptados e a posse temporária e o controle
sobre os mesmos são tomados/exercidos por aqueles
autorizados a fazer apreensões nos termos do Artigo 3º deste
Estatuto para disposição administrativa na forma da lei.

b. APREENSÃO - Constatada a apreensão amparada em


processo prima facie contra o(s) infrator(es), a apreensão é o
ato oficial de tomada sob custódia dos bens aqui autorizados e

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enumerados no § 2º deste Estatuto Social, na pendência de
processo administrativo formal para sua disposição.

c. CONFISCO - Após a determinação da culpa nos processos


administrativos descritos abaixo, o confisco é o ato oficial do
DENR declarando que os itens listados na Seção 2 deste
documento se tornam propriedade do Governo da República
das Filipinas.

d. CADUCIDADE - Quando os itens listados na Seção 2 deste


documento forem apresentados pelo DENR para disposição em
processos judiciais, a perda dos mesmos em favor do Governo
da República das Filipinas será buscada, além de quaisquer
outros recursos solicitados no julgamento do caso.

e. PRODUTOS FLORESTAIS - Refere-se à madeira, incluindo


madeira, celulose, lenha, casca, copa de árvore, resina, goma,
madeira, óleo, mel, cera de abelha, nipa, rattan, carvão vegetal
ou outro crescimento florestal, como grama, arbustos, plantas
com flores em terras florestais e outros.

f. OFICIAIS FLORESTAIS - Funcionários e funcionários do


DENR encarregados da aplicação das leis, regras e
regulamentos florestais das Filipinas.

Parágrafo 2º. Itens sujeitos a apreensão, apreensão, confisco e


confisco.

a. PRODUTOS FLORESTAIS ILEGAIS - Quaisquer produtos


florestais definidos na alínea e) do n.º 1 acima que sejam retirados, cortados,
recolhidos, transformados e/ou transportados: (a) sem a necessária autorização
ou permissão; ou (b) com documentos comprobatórios incompletos I; c) Com

I Ie. , estes documentos exigidos por lei, normas e regulamentos administrados pelo DENR
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autorizações ou autorizações genuínas e/ou documentação comprovativa com
validade caducada, anuladas ou que contenham entradas falsificadas; ou (d)
com autorizações, autorizações e/ou documentação comprobatória espúrias
(falsas). Na aplicação das presentes regras, os documentos originais devem ser
sempre exigidos para acompanhar efectivamente os produtos florestais que se
desloquem ou sejam transportados para qualquer local e para qualquer fim.
Sempre que a autorização necessária e/ou a documentação comprobatória
forem exigidas, mas não acompanharem efetivamente os produtos florestais, tal
ausência constitui uma violação abrangida por este Regulamento.

b. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS e


IMPLEMENTOS - utilizados na posse, coleta, coleta,
beneficiamento e/ou transporte de produtos florestais ilegais; e

c. TRANSPORTE - qualquer modo ou tipo ou classe de veículo


ou embarcação ou qualquer outro meio utilizado para o
transporte, seja em terra, água, ar, ou qualquer combinação
destes, motorizado ou não, utilizado para ou na tomada e/ou
manutenção temporária ou permanente de posse ou controle,
coleta, coleta, processamento, descarte ou, de outra forma,
transporte, movimentação ou transferência de produtos
florestais ilegais.

Parágrafo 3º. Pessoas autorizadas a fazer apreensões e efetuar apreensões.

1. PREENSÃO - Ficam autorizadas a apreender os itens descritos no item


2 deste Estatuto Social:

(a) Oficiais florestais, conforme definido na Seção 1(f) deste Regulamento;

(b) Deputados (isto é, outros funcionários públicos e cidadãos particulares


devidamente substituídos pelo Secretário do DENR ou seu
representante devidamente autorizado);

(c) Membros de agências de aplicação da lei; e


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(d) Cidadãos privados nos termos da lei.

2. APREENSÃO — A apreensão administrativa de produtos florestais


ilegais produz efeitos quando, para fins de custódia dos mesmos,
qualquer Oficial do DENR designado como Oficial de Apreensão
efetivamente recebe a entrega de um oficial de apreensão, conforme
descrito na Seção 3 deste Estatuto Social, e assim assume a
posse/controle do(s) item(ns) apreendido(s) nos termos deste Estatuto
Social. Somente são designados Agentes de Apreensão com autoridade
para efetuar a apreensão administrativa dos itens listados na Seção 2
deste Estatuto Social e dentro de suas respectivas áreas de atuação:

(a) O Diretor Executivo Regional (DER) do DENR ou, na sua ausência,


qualquer Diretor Técnico Regional (IDT) do DENR efetivamente
designado para a área de apreensão no momento da mesma;

(b) O Oficial Provincial de Meio Ambiente e Recursos Naturais (PENRO)


ou, na sua ausência, qualquer Especialista Sênior em Gestão Florestal
(SFMS) ou Especialista Sênior em Gestão Ambiental (SEMS)
efetivamente alocado na área de apreensão no momento da mesma;

(c) O Oficial Comunitário de Meio Ambiente e Recursos Naturais


(CENRO) ou, na sua ausência, qualquer Oficial do DENR com a
patente de Engenheiro Florestal III ou Oficial de Gestão Territorial III
(LMO III) efetivamente designado para a área de apreensão no
momento da mesma; e

(d) O Secretário poderá, de tempos em tempos, designar, por escrito, outros


Diretores do DENR para esse fim.

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SEÇÃO 4. Requisitos Gerais para Apreensão Administrativa
Sumária, Apreensão e Confisco.

Após a inspeção ou interceptação dos itens listados na Seção 2(a) deste


documento, ou após a descoberta de tais itens que estão abandonados, ou cujo
proprietário, requerente, guardião ou outra parte interessada está ausente ou
não pode ser determinado, o oficial de apreensão ou indivíduo ou líder da
equipe de apreensão deve observar estritamente os seguintes procedimentos
sumários:

Registro no local e preservação de dados e evidências. A título de


estabelecimento e registo da base jurídica para uma apreensão e apreensão,
devem ser rigorosamente respeitados os seguintes procedimentos:

1. DETERMINAÇÃO IN LOCO DE CAUSA PROVÁVEL — Ao se


deparar com uma possível violação das leis, normas e regulamentos
florestais, o oficial de apreensão/indivíduo/líder da equipe de apreensão
(doravante denominado oficial de apreensão) deverá comprovar sua
boa-fé, identificando-se a qualquer pessoa que presencie a atividade,
informando seu nome completo, patente e designação oficial. Deverá
apresentar o Cartão de Identificação DENR atual, se for funcionário ou
pessoal do DENR, caso contrário, um cartão de identificação
devidamente emitido. Invocará o presente Regimento e anunciará o
início de um processo de verificação. Em seguida, verificará a
existência de causa provável para uma apreensão, conforme descrito
abaixo.

2. INSPEÇÃO OCULAR E LIBERAÇÃO IMEDIATA - Ele realizará


uma inspeção ocular de todas as autorizações necessárias citadas na
Seção 2 deste documento. Se todas as autorizações, autorizações e
documentação que o acompanha forem verificadas como em ordem, e a
causa provável para uma apreensão estiver ausente, a liberação de
todos os itens inspecionados deve ser efetuada imediatamente. Nesses
casos, o selo oficial de inspeção/verificação DENR deve ser carimbado
ou afixado de outra forma na face de todos os documentos de

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transporte inspecionados em conexão com o presente documento. Na
ausência de um selo oficial do DENR, ele deve escrever a data,
declarar o fato da inspeção e a liberação. Após o que deve apor a sua
assinatura acima do seu nome impresso completo no diário de bordo
oficial da matéria.

3. REGISTRO DE INFRAÇÕES NO LOCAL — Caso a fiscalização


nos termos do parágrafo anterior indique violação às leis, normas e
regulamentos florestais, e esteja presente a causa provável da
apreensão, o agente de apreensão deverá imediatamente: (a) informar
verbalmente a(s) pessoa(s) apreendida(s) de suas constatações e
anunciar que está fazendo uma apreensão de acordo com este
Regulamento; (b) preparar um REGISTRO NO LOCALescrito dos
nomes, endereços e outros dados disponíveis de todas as pessoas
encontradas na posse, exercendo controle e/ou supervisão sobre, ou
executando ou de outra forma envolvidos na posse, supervisão,
controle, corte, coleta, processamento e/ou transporte do(s) item(ns); c)
Se houver, redigirá uma lista discriminada de todas as máquinas no
local; equipamentos, ferramentas e implementos utilizados na prática
ou de outra forma relacionados com a infração. Em seguida, deverá
indicar a data e assinar o REGISTRO NO LOCAL, e solicitar ao(s)
infrator(es) que assinem o mesmo acima de seus nomes impressos. Em
caso de recusa em assinar como aqui exigido, esse fato ou
circunstâncias e motivo, se houver, de tal recusa devem ser escritos em
sua presença, como prova de tal ação.

4. DETERMINAÇÃO IN LOCO DE FRAUDE


FALSIDADE IDEOLÓGICA PREJUDICIAL AO
GOVERNO — Presume-se a intenção de fraudar o Governo:
(a) Caso a quantidade ou o volume de uma remessa ou estoque de
produtos florestais exceda o autorizado, documentado,
manifestado ou declarado: (i) em 5 % (cinco por cento) ou
mais, no caso de madeira, e/ou (ii) em 2% (dois por cento ) ou
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mais, no caso de madeira; e/ou

(b) Após a descoberta de uma declaração incorreta sobre a


quantidade e as espécies que estão sendo verificadas nos termos
deste documento.

Em todos esses casos, toda a remessa será considerada ilegal


devido a declarações falsas fraudulentas com intenção de prejudicar o
Governo da República das Filipinas. Essas remessas serão
apreendidas/apreendidas e sujeitas a processos de confisco ou confisco.
O oficial de detenção ou o indivíduo procederá à apreensão e procederá
como descrito abaixo, mesmo que as autorizações e os documentos
comprovativos necessários para a totalidade ou parte da referida
remessa sejam verificados em ordem de outra forma.

5. VERIFICAÇÃO DE TRANSPORTE NO LOCAL — Caso a


infração constatada envolva o uso de meio de transporte, conforme aqui
definido, o agente de apreensão anunciará a apreensão da mesma. Caso
a transmissão necessite de registro governamental, ele exigirá a
apresentação da mesma e inspecionará (a) o Certificado de Registro;
(b) o Recibo Oficial de Habilitação, bem como (c) a Carteira de
Habilitação ou autorização similar. Esses documentos serão devolvidos
ao seu titular mediante anotação de sua identidade e endereço, bem
como do nome e endereço do proprietário do transporte, seu número de
placa ou outras marcas ou informações de identificação.

6. RELATÓRIO NO LOCAL - Além do exposto acima, as seguintes


informações, se disponíveis, deverão ser registradas no local no ato da
apreensão, (1) hora, data e local da apreensão; (2) nome completo e
endereço do(s) infrator(es) no local; 3) Nomes completos de todas as
pessoas que acompanham ou prestam assistência no local ao agente ou
indivíduo detido; (4) circunstâncias que levaram à apreensão (por
exemplo, descoberta de itens abandonados, verificação pontual pela
equipe de monitoramento, verificação de documentação ausente,

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faltante, falsificada ou espúria, etc.); (5) nomes de funcionários do
governo local presentes e/ou de outra(s) pessoa(s) testemunhando a
apreensão; (6) descrição preliminar do(s) item(ns) apreendido(s); 7)
Local, hora e data de origem e destino previstos, expedidores e
destinatários dos artigos a apreender; e (8) outros dados ou
informações e comentários, observações e recomendações que possam
estar disponíveis ou pertinentes no local.

Parágrafo 5º. Esquema de Procedimentos para Apreensões


Administrativas Sumárias.

Devem ser observados os seguintes procedimentos para a apreensão


administrativa sumária dos elementos enumerados na secção 2 do presente
regulamento:

1. RECIBO DE APREENSÃO – Concluída a instrução e constatada a


existência de causa provável para a apreensão, o agente de apreensão
emitirá e entregará ao infrator um Recibo de Apreensão, que conterá:
(a) a natureza precisa da infração citada; (b) a hora, data e local de
emissão do Recibo de Apreensão; e (c) os nomes completos impressos
e as assinaturas do delegado e do(s) infrator(es). Se o(s) infractor(es) se
recusar(em) a assinar ou confirmar, por escrito, a sua recepção do
Recibo de Apreensão, ou recusa em recebê-lo, tal fato também deverá
ser declarado por escrito no Recibo de Apreensão com uma explicação
para tal.

2. RECIBO DE APREENSÃO PROVISÓRIA Caso a contagem,


medição, descrição, dimensionamento, pesagem e/ou estimativa de
valor dos itens apreendidos e/ou de qualquer outra atividade
documental a eles relacionada permaneçam incompletos no
encerramento do horário normal de expediente do dia em que foi feita a
apreensão, o fato de ser necessário mais tempo para concluí-la, o
deverá ser explicado aos interessados no local e refletido no Recibo de
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Apreensão que, nesses casos, indicará a data e a hora em que este
procedimento teve início. Nesses casos, o Recibo de Apreensão deverá
ser marcado com destaque com a palavra PROVISÓRIO. O Recibo de
Apreensão Provisória também deverá indicar a data, hora e local em
que a atividade de documentação não concluída será retomada. Este
procedimento deve ser seguido todos os dias em que a actividade de
documentação permanecer incompleta até à sua conclusão definitiva.

3. TRANSPARÊNCIA DO PROCESSO DE APREENSÃO - A


atividade documental acima descrita será realizada com total
transparência e na presença do(s) infrator(es), proprietário, guardião,
possuidor, expedidor, consignatário ou outra(s) pessoa(s) que reclame
os itens apreendidos ou representantes de qualquer uma dessas pessoas,
bem como de quaisquer outros interessados ou interessados. Se a
atividade de documentação for realizada na ausência de qualquer
interessado, tal fato deverá ser declarado tanto no RELATÓRIO NO
LOCAL quanto no RECIBO DE APREENSÃO com uma explicação,
se houver. Além disso, o oficial de detenção deve implementar
imediatamente tais medidas para garantir que todas as pessoas
sabidamente interessadas no(s) item(ns) apreendido(s), mas que
estejam ausentes, sejam informadas sem demora do fato e dos motivos
da apreensão, bem como convidem a(s) pessoa(s) a comparecer ao
processo, indicando a data, hora e data em que a atividade de
documentação será retomada.

Parágrafo 6º. Esquema de Procedimentos para Apreensão


Administrativa Sumária.

Devem ser observados os seguintes procedimentos na apreensão


administrativa sumária dos itens enumerados na Seção 2 deste Regulamento.

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1. ENTREGA Logo que possível após a apreensão dos itens descritos
acima, os mesmos serão entregues pelo oficial de apreensão ao Oficial
de Apreensão mais próximo autorizado nos termos da Seção 3 deste
documento, que assinará e emitirá imediatamente um Recibo de
Apreensão informando a data, local e hora, nome do oficial de
apreensão e contendo uma lista detalhada do(s) item(ns) entregue(s) a
ele. Caso a entrega de qualquer item apreendido seja impraticável, o
oficial de apreensão deverá depositá-lo para guarda temporária na
repartição governamental mais próxima. Caso tal guarda temporária
seja inviável por qualquer motivo, o(s) item(ns) apreendido(s)
permanecerá(ão) sob a custódia do agente apreendedor até que sua
entrega seja efetivada, conforme disposto neste documento.

2. APREENSÃO ADMINISTRATIVA SUMÁRIA — Após a entrega


aos autorizados nos termos do artigo 3º deste Regulamento, o Oficial
de Apreensão em questão verificará imediatamente a existência de um
processo prima facie contra o infrator, examinando todos os
documentos que lhe forem apresentados pelo agente de apreensão,
conforme exigido pelas disposições anteriores.

a) Confirmará que o(s) artigo(s) que lhe foi entregue(s) coincidem


estritamente com a lista discriminada dos mesmos reflectida
nos documentos de apreensão. Se essa confirmação não puder
ser concluída no mesmo dia, aplicar-se-á o procedimento para
prorrogações descrito na Secção 5 do presente documento. Em
caso de divergência entre os itens assim entregues e os
refletidos nos documentos de apreensão, exigirá do oficial de
apreensão uma declaração juramentada com uma explicação
completa, clara e concisa para a referida variação, que fará
parte integrante dos registros permanentes do caso.

Ao verificar a existência de um caso prima facie contra o


infrator, o Oficial do DENR apropriado examinará
pessoalmente o oficial de detenção e quaisquer testemunhas
que compareçam perante ele, a fim de certificar-se de que uma
infração foi cometida, que as provas em mãos indicam que o

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infrator é provavelmente culpado e que os itens entregues a ele
são o produto da violação. Havendo assim a constatação de um
processo prima facie contra o infrator, o Oficial de Apreensão
declarará imediatamente esse fato, emitindo ORDEM DE
APREENSÃO do(s) item(ns) apreendido(s).

Caso o transporte apreendido seja um veículo do governo, o


procedimento acima será seguido e o veículo será
imediatamente liberado para o mais alto funcionário regional
do escritório que o possuía, mediante reconhecimento de que o
referido transporte foi usado em violação das leis, regras e
regulamentos florestais existentes.

Parágrafo 7º. Esquema de Procedimentos para o Confisco


Administrativo Sumário.

Devem ser respeitados os seguintes procedimentos para o confisco


administrativo sumário dos produtos enumerados na secção 2 do presente
regulamento. Imediatamente a seguir, ou logo que possível após a emissão de
uma ORDEM DE APREENSÃO, seguir-se-á o seguinte esboço no processo
sumário de apreensão.

1. AVISO DE AUDIÊNCIA - O Oficial de Apreensão que expedir a


ORDEM DE APREENSÃO ordenda agendando uma audiência formal
e sumária em local e data determinados, no prazo de 1 (uma) semana
civil a contar da data da ORDEM DE APREENSÃO ou, mediante
solicitação por escrito e assinatura de todos os interessados, no prazo
de 2 (duas) semanas corridas a contar da referida data. Em nenhuma
hipótese a audiência assim marcada será adiada sem a solicitação por
escrito do(s) infrator(es) e/ou do proprietário ou de outra(s) pessoa(s)
interessada(s) no(s) item(ns) apreendido(s).

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2. AUDIÊNCIA - O Oficial do DENR que expediu a ORDEM DE
APREENSÃO presidirá como Auditor as audiências de confisco, que
serão gravadas e de natureza sumária, durante as quais todos os
interessados serão ouvidos por eles mesmos e/ou por meio de
advogado de sua escolha. Em todos os casos, será proporcionada ampla
oportunidade de obter os serviços de advogado.

Um conjunto completo dos documentos comprobatórios da apreensão e


apreensão conforme descrito acima deverá ser fornecido aos
interessados, às suas expensas, e a quem será dada a oportunidade de
apresentar provas controvertidas. Embora não estejam estritamente
vinculados às regras técnicas sobre provas e procedimentos, as Regras
de Corte aplicáveis terão aplicação supletiva nestes processos para
garantir justiça e equidade em todos os momentos. Em vez de
apresentar provas testemunhais, qualquer Parte pode optar por
apresentar um Memorando, anexando Declarações e quaisquer outros
documentos comprobatórios, com um pedido para que as questões
sejam decididas com base nele.

3. PRESUNÇÕES INDISCUTÍVEIS - Nos processos administrativos


conduzidos nos termos deste Estatuto Social, serão consideradas
presunções de fato e/ou de direito e tomadas como parte da prova,
salvo se especificamente controvertidas e superadas com êxito por
preponderância de provas.

(a) Todos os detidos no local por participação direta ou indireta na


prática da(s) infração(ões) citada(s) tinham pleno
conhecimento e participaram voluntariamente dela;

(b) O proprietário registado e/ou operador/condutor de um veículo


utilizado na prática da infracção tinha pleno conhecimento e
participou voluntariamente do mesmo, providenciando o
transporte para o fim ilícito a que se destinava o referido

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transporte. Caso o titular registrado da transmissão seja uma
sociedade ou corporação, os sócios e/ou diretores da mesma
tinham pleno conhecimento e concederam autorização ou
emitiram instruções para o uso ou aplicação da transmissão na
prática da infração.

(c) Todos os produtos florestais incluídos na alínea a) da secção 2


do presente documento foram obtidos a partir de uma fonte
ilegal.

4. DECISÃO — A decisão será proferida pela RED mediante


recomendação do auditor. Provas substanciais serão suficientes para
sustentar decisão administrativa adversa à(s) parte(s) interessada(s),
sob pena de sentença julgar improcedente o processo, julgando-se
encerrada a controvérsia e determinando a devolução imediata do(s)
item(ns) apreendido(s). Quando as provas assim o justificarem, será
proferida sentença declarando os bens apreendidos a serem confiscados
em favor do Poder Público, juntamente com recomendações para
prosseguimento da persecução penal, se houver. Na ausência de razões
imperiosas, que em todos os casos devem ser declaradas nos autos, o
processo de confisco será encerrado dentro de quinze (15) dias úteis
regulares a partir do início do mesmo. A transcrição das notas ou actas
estenográficas lavradas no âmbito do presente processo deve fazer
parte dos registos permanentes do processo, juntamente com a decisão
proferida sobre os mesmos que cite as provas apresentadas e as razões
que sustentam a decisão. A Decisão tornar-se-á definitiva e executória
após o decurso de 15 (quinze) dias úteis ordinários, salvo se for
apresentado Pedido de Reconsideração, conforme disposto abaixo.

5. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO - A parte prejudicada pela


decisão poderá apresentar apenas 1 (um) Pedido de Reconsideração no
prazo improrrogável de 15 (quinze) dias corridos, contados do
recebimento da Decisão, contendo exposição concisa dos fundamentos

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invocados para o efeito. O Auditor emitirá uma decisão sobre tal
Petição no prazo de quinze (15) dias a contar do seu recebimento,
expondo os motivos da mesma. A menos que uma Notificação de
Recurso seja apresentada por uma Parte ao Auditor dentro de um prazo
improrrogável de quinze (15) dias corridos a partir do recebimento de
uma Notificação de Recurso, o Auditor transmitirá os registros
completos do caso ao Gabinete do Secretário para as medidas
apropriadas.

6. APELAÇÃO - No prazo improrrogável de 15 (quinze) dias corridos,


contados do recebimento da sentença em sede de Embargos de
Declaração, a Parte, após o pagamento da Taxa de Recurso
correspondente, poderá interpor Recurso junto à Secretaria da
Secretaria, que conterá exposição concisa de todas as questões de fato e
de direito suscitadas em sede de recurso. Após o recebimento do
mesmo, o Recurso será encaminhado ao
Subsecretário para Assuntos Jurídicos e Legislativos, que apresentará
suas recomendações ao Secretário no prazo de 15 (quinze) dias úteis
regulares.

7. DECISÃO DO SECRETÁRIO DO DENR - A Parte prejudicada pela


decisão proferida pelo Secretário poderá, no prazo de 15 (quinze) dias
contados do recebimento da mesma, apresentar apenas 1 (um) Pedido
de Reconsideração, sob pena de o mesmo transitar em julgado e
executado. No entanto, a Parte prejudicada poderá, dentro do mesmo
prazo, recorrer da referida decisão ao Gabinete do Presidente das
Filipinas, nos termos da Ordem Executiva nº 19, Série de 1996.

8. DECISÃO EXECUTIVA — Quando a Decisão transitar em julgado e


executória decorridos os prazos ora prescritos, o Subsecretário para
Assuntos Jurídicos e Legislativos emitirá Certificado para o efeito para

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submissão ao Secretário. A Certificação mencionará o(s) item(ns)
confiscado(s) de acordo com este (se houver), juntamente com uma
recomendação para a execução da Decisão.

9. EXTINÇÃO DO PROCESSO — Após aprovação do Secretário nos


termos do parágrafo anterior, os bens confiscados tornar-se-ão
propriedade permanente do Governo e serão escriturados como tal e
alienados na forma da lei. A aprovação do Secretário será anexada e
fará parte dos registros permanentes do processo, que, a partir de sua
data, é considerado, encerrado e encerrado.
Parágrafo 8º. Produtos Florestais Ilegais Abandonados.

Os procedimentos a seguir se aplicam nos casos em que os produtos


florestais ilegais e outros itens listados na Seção 2 deste documento são
abandonados, ou quando o proprietário, requerente, guardião ou outra(s)
parte(s) interessada(s) é desconhecida, não pode ser determinada ou não pode
ser encontrada de outra forma.

1. Os itens listados na Seção 2 deste Estatuto serão imediatamente


apreendidos. Sempre que possível, devem ser tiradas fotografias do
local de apreensão e do(s) artigo(s) apreendido(s), que fazem parte
permanente dos autos do processo. Para o efeito, o agente de detenção
deve identificar, datar, legendar e escrever o seu nome impresso
completo e apor a sua assinatura no verso de cada fotografia assim
tirada.

2. O REGISTRO IN LOCO DE INFRAÇÕES, O BOLETIM DE


OCORRÊNCIA E O RECIBO DE APREENSÃO serão elaborados
conforme determina o presente instrumento. Em vez do aviso de
recebimento de apreensão, um aviso da apreensão será deixado pelo
oficial de apreensão no local, afixado ou colado na árvore, muro ou
outra estrutura permanente similar mais próxima. Neste contexto, o
aviso deve conter a data, hora e local da apreensão, nome impresso
completo, designação e assinatura do agente de apreensão, uma lista

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completa e discriminada do(s) artigo(s) apreendido(s), uma declaração
sumária da(s) infração(ões) citada(s) e do nome impresso completo e
endereço do escritório do agente de apreensão a quem os referidos
artigos serão apresentados, conforme exigido pelo presente
regulamento.

3. Os processos sumários de apreensão/confisco são conduzidos pelo


auditor designado no presente regulamento. Nesses casos, o Aviso de
Audiência deverá ser afixado pelo menos 3 (três) vezes, uma vez por
semana, durante 3 (três) semanas consecutivas, em pelo menos 3 (três)
locais públicos, incluindo, mas não se limitando a: (a) o Salão
Barangay do local de apreensão; (b) o Quadro de Avisos dos
Escritórios do DENR onde serão conduzidos os Anais, e (c) na
Prefeitura Municipal do local da apreensão.

Caso o proprietário, requerente ou outra parte interessada não compareça ao


Processo, tal falha será considerada uma renúncia ao direito de
comparecimento e de qualquer/todos os direitos sobre os itens apreendidos em
favor do Governo. O auditor declarará este facto nos autos e certificará que a
publicação do aviso de audição foi efectuada em conformidade com o presente
regulamento; a partir daí, emitirá imediatamente a sua decisão com base nos
elementos de prova disponíveis.

Qualquer Parte interessada poderá apresentar Embargos de Declaração e/ou


Recurso, nos termos da Seção 4 deste Regulamento.

Parágrafo 9º. Liberação Temporária de Transportes.

Quando uma transmissão for apreendida por força do presente


regulamento, e a qualquer momento subsequente enquanto se aguarda a
disposição final do processo administrativo, e se as provas disponíveis
demonstrarem, a contento do auditor, que a transmissão pode ser utilizada para
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fins lícitos, tais como, mas não se limitando a: modo de transporte pessoal;
transporte comercial de passageiros; transporte de cargas; ou outro uso legal
similar, a liberação temporária do mesmo para o proprietário ou requerente ou
outra Parte interessada pode ser solicitada, e a liberação do mesmo para o
Requerente pode ser concedida pelo Auditor mediante o cumprimento dos
seguintes requisitos:

1. CONFIRMAÇÃO DENR - A confirmação escrita nos autos do processo é


feita pelo auditor declarando, sob juramento: (a) que os documentos
oficiais de registro e os documentos comprobatórios estão garantidos e
fazem parte integrante dos autos do processo, cuja posse só será
liberada se for ordenada na decisão final do referido processo ou por
outra autoridade competente; e (b) que o Recorrente não estava entre os
que foram apreendidos em virtude do presente instrumento e não é
recorrido no processo em virtude do qual o veículo está sendo detido
em virtude disso; (c) o Requerente não tenha sido anteriormente
responsabilizado administrativa ou criminalmente por violação de leis,
regras e regulamentos florestais; e que (d) as provas disponíveis não
indicam, de forma alguma, a cumplicidade do Recorrente no delito
citado no processo de confisco; e

3. DECLARAÇÃO JURAMENTADA E COMPROMISSO —


Apresentação pelo Requerente de Declaração Juramenta: a) Declarando
a natureza exacta da sua pretensão; b) Declarar que não foi
anteriormente responsabilizado administrativa ou criminalmente por
violação da legislação florestal: c) Descrever a(s) utilização(ões)
lícita(s) precisa(s) a que o transporte deve/pode ser aplicado durante a
pendência do processo; d) Indicar o custo de substituição do transporte
no momento da apresentação do pedido; e (e) o compromisso
incondicional de devolver a posse da transmissão ao DENR conforme
necessário para a disposição final do processo.

4. LANÇAMENTO DE CAUÇÃO — Após a aprovação de um Pedido


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de Liberação Temporária de Transmissão, e como pré-condição para a
efetiva liberação do mesmo, o Requerente deverá lançar uma caução
em dinheiro ou fiança para garantir a pronta devolução da transmissão
ao DENR conforme exigido nos termos deste Decreto. Em nenhuma
hipótese será admitido vínculo ou garantia ou reconhecimento pessoal
ou privado para esse fim.

A caução será equivalente a 125% (cento e vinte e cinco por cento) do


custo de reposição do transporte no momento da apresentação da
caução. Uma caução em dinheiro em favor do DENR deve ser
apresentada pelo Requerente no Escritório Regional, Provincial ou
Comunitário do DENR mais próximo; Os títulos de garantia em favor
do DENR devem ser do GSIS ou de outra fiança do governo. Os
documentos originais que comprovem o lançamento da caução devem
ser apresentados ao auditor e fazer parte dos autos do processo.

5. REVOGAÇÃO DA TRANSMISSÃO — Em caso de deturpação no


Pedido de Autorização Temporária de Transmissão e/ou quaisquer
documentos apresentados em conexão ou em apoio do mesmo, ou em
caso de descumprimento de quaisquer declarações ou compromissos
assumidos em relação a ele, a transmissão será ordenada pelo Auditor e
a mesma será imediatamente devolvida pelo Requerente ao DENR. Em
caso de não devolução da remessa em cumprimento de portaria
expedida no processo administrativo, a caução será convocada e
executada em favor do Poder Público.

6. DEVOLUÇÃO/CANCELAMENTO DA CAUÇÃO — Quando a


decisão de um processo se tornar definitiva e executória nos termos
acima descritos e o confisco administrativo da transmissão não for
ordenado pelo Governo, será ordenada a sua imediata devolução ao
proprietário e o cancelamento/devolução da caução fixada em relação a
ela. Salvo mandado expresso no corpo da decisão do processo, o

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Auditor emitirá imediatamente um despacho citando a referida decisão,
cuja cópia será anexada, determinando a liberação imediata da
transmissão ao proprietário, juntamente com uma ordem de
cancelamento da caução ou devolução da caução apresentada conforme
acima exigido.
Seção 10. Prisões e processos por outros delitos.

1. Além das funções acima descritas, o Oficial de Detenção poderá,


sempre que as circunstâncias o justificarem, efetuar a prisão e detenção
de qualquer pessoa detida em virtude deste Estatuto Social, e entregá-la
imediatamente às autoridades competentes, de acordo com o disposto
no Decreto Presidencial nº 705, conforme alterado.

2. Se as provas em qualquer processo administrativo surgido por força do


presente documento o justificarem, o Auditor iniciará a apresentação
de uma queixa-crime perante o Ministério Público Municipal ou
Provincial ou perante o Tribunal Municipal de Julgamento de
jurisdição apropriada para investigação preliminar e acusação nos
termos da lei.

3. Em todos os assuntos relativos a prisões e processos de qualquer pessoa


efetuados nos termos deste documento, todo o pessoal do DENR
deverá coordenar sem demora com a Força-Tarefa do Departamento de
Justiça sobre Meio Ambiente e Recursos Naturais (DOJ-STF-ENR) e
cumprir rigorosamente todas as diretrizes emitidas em conexão com o
mesmo.

4. Ao iniciar e processar acusações criminais nos termos desta Seção, o


Oficial do DENR cognoscente, além da acusação, deverá apresentar
contemporaneamente: (a) danos efetivos em valor equivalente ao valor
dos produtos florestais ilegais confiscados em virtude deste
documento; bem como (b) danos morais e exemplares por danos ao
meio ambiente, em valor equivalente a 10 (dez vezes) o valor dos

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produtos florestais confiscados em virtude deste Estatuto Social.

5. Se as provas assim o justificarem, o Auditor deverá, além do acima


exposto, enviar prontamente um conjunto completo dos autos do
processo, devidamente autenticados por ele como reproduções fiéis dos
documentos originais, juntamente com DOCUMENTOS FORMAIS
escritos em cima e como capas, a outros órgãos governamentais
cognoscíveis para investigação e acusação nos termos da lei. Os órgãos
governamentais aos quais os casos podem ser julgados incluem, mas
não se limitam a: (a) Secretaria da Receita Federal - por falta de
pagamento de taxas e impostos florestais; (b) Departamento de
Comércio e Indústria - por violação das leis comerciais e industriais, e
(c) a Comissão de Valores Mobiliários.

6. As orientações precedentes serão complementares e sem prejuízo de


quaisquer outros requisitos que sejam ou possam vir a ser previstos em
ordem pública, lei, normas e regulamentos.

Parágrafo 11º. Requisitos Informais.

Os Relatórios Trimestrais serão apresentados pelos Directores Executivos


Regionais ao Secretário, com cópia fornecida ao Subsecretário para os
Assuntos Jurídicos e Legislativos, ao Subsecretário para as Operações no
Campo e ao Director da Direcção dos Serviços de Gestão Florestal, contendo
as seguintes informações:

1. RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS CASOS — Lista completa de


todos os processos administrativos iniciados nos termos deste
documento, incluindo as datas, locais e partes envolvidas, situação
atual e prazo estimado para sua conclusão, bem como recomendações
para a sua eficiente e célere disposição, se houver.

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2. LISTA DE ITENS APREENDIDOS E CONFISCADOS — Lista
completa de todos os itens apreendidos e detidos, com descrições
específicas de cada item, estado atual e local de detenção/guarda. Será
apresentada uma segunda lista que reflicta todas as transmissões
temporariamente libertadas nos termos do presente regulamento,
indicando os nomes dos respectivos destinatários, com o estado e os
montantes das obrigações que lhes digam respeito. Da mesma forma,
será apresentada uma terceira lista para todos os itens confiscados que
aguardam disposição final de acordo com o presente documento,
descritos com precisão com recomendações quanto à disposição final
dos mesmos, se houver.

3. ITENS NÃO RECOMENDADOS PARA DISPOSIÇÃO — Os


Relatórios Trimestrais especificarão quais itens confiscados que
aguardam disposição final não são recomendados para esse fim porque:
(a) os mesmos foram apresentados em evidência a um tribunal ou outro
órgão governamental em conexão com a acusação de infratores em
processos judiciais ou outros, informando detalhes completos dos
mesmos; ou (b) os mesmos são recomendados para o uso do DENR
para uma finalidade ou atividade específica; ou (c) os mesmos são
recomendados para doação a uma instituição de caridade para uso em
conexão com um propósito ou atividade humanitária.

4. ITENS QUE REQUEREM DISPOSIÇÃO URGENTE — No caso


de itens apreendidos que não possam ser retidos para guarda até que a
disposição final dos mesmos seja determinada de acordo com os
procedimentos anteriores, devido (a) ao caráter altamente perecível dos
mesmos, ou (b) que não possa ser fornecido um local para guarda
adequada, ou (c) porque a detenção continuada até a disposição final
nos termos deste documento é impraticável; e no caso de itens
confiscados em favor do Poder Público quando a detenção/guarda
continuada/prolongada dos mesmos enquanto se aguarda disposição
final de acordo com este documento não for recomendada por qualquer
das razões acima, todos esses itens serão discriminados em uma Lista
separada de Itens para Disposição Urgente.

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5. A Lista de Itens para Disposição Urgente deverá ser apresentada ao
Subsecretário de Operações de Campo sem demora e, em qualquer
caso, dentro de 48 (quarenta e oito) horas a partir da descoberta da
urgência das circunstâncias. A referida lista deve indicar: (i) as
informações gerais sobre o caso citadas na alínea (a) desta Seção, (ii)
uma descrição particular do(s) item(ns); iii) o seu valor estimado; (iv)
o(s) motivo(s) para recomendar a disposição urgente; e (v) modo de
disposição recomendado para evitar danos irreparáveis ou prejuízos
ao(s) item(ns). Ouvido o Subsecretário para Assuntos Jurídicos e
Legislativos e o Diretor da Secretaria de Manejo Florestal, e com a
aprovação do Secretário, o Subsecretário de Operações de Campo
expedirá diretrizes para a disposição célere de todos esses itens, em
conformidade com a lei, a justiça e a equidade.

Parágrafo 12º. Disposição de itens confiscados em favor do


governo.

1. Os bens confiscados em favor do Poder Público em processos


administrativos sumários conduzidos nos termos deste documento
serão alienados na forma da lei.

2. A disposição dos bens confiscados administrativamente em favor do


Poder Público nos termos deste Regulamento será regida pelas mesmas
regras de procedimentos aplicadas pelo Comitê Central de Licitações e
Prêmios do DENR do Gabinete do Secretário. Neste contexto, o
Comité Central reproduzirá os seus requisitos e regulamento interno
para adopção e o seu estrito cumprimento.

3. Para a implementação deste Regulamento, somente os Comitês


Regionais de Licitações e Prêmios do DENR estão autorizados a dispor
de itens confiscados administrativamente em favor do Poder Público
nos termos deste Regulamento, desde que o valor de cada um ou de
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todos os itens a serem alienados em cada instância não ultrapasse a
500.000,00 (quinhentos mil pesos). Nos casos em que o valor de
qualquer item, ou quando o valor total dos itens programados para
alienação em qualquer instância, exceder o valor citado, a disposição
será encaminhada ao Comitê Central de Licitações e Prêmios, que
conduzirá os procedimentos em relação a eles.

Nesse sentido, os Comitês Regionais de Licitações e Prêmios do DENR são


constituídos da seguinte forma:

Presidente- Diretor Executivo Regional ou, na sua ausência, o


Diretor Técnico Regional (RTDF);

Membro - Diretor Jurídico Regional;

Membro - Representante do Governo Local do lugar do Escritório Regional do


DENR em causa; e outros membros designados pelo Diretor Executivo
Regional.

O representante do Comissariado da Auditoria (COA) é designado observador.

Todos os Diretores Executivos Regionais apresentarão ao Gabinete do


Subsecretário de Operações de Campo os nomes dos Membros de suas
respectivas Comissões Regionais de Licitações e Prêmios no prazo de 20
(vinte) dias corridos, contados da data de vigência deste Regulamento.

4. De acordo com as disposições da Lei da República nº 6713, (Código de


Conduta e Padrões Éticos para Funcionários Públicos e Empregados),
os funcionários do DENR e seus parentes dentro do quarto grau civil
de consanguinidade ou afinidade não poderão de forma alguma, direta
ou indiretamente, participar ou se interessar por qualquer parte de
qualquer processo para a disposição de itens confiscados sujeitos a este
Regulamento.

5. Em nenhuma hipótese o(s) mesmo(s) indivíduo(s) do(s) qual(is) os


itens para alienação foram confiscados será qualificado/admitido como
licitante neste processo.
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Seção 13. Despesas com transferência, guarda, manutenção e
entrega de itens apreendidos, apreendidos e apreendidos.

1. Todas as despesas incorridas pelo DENR na transferência de itens


apreendidos para o local de guarda, na manutenção necessária dos
mesmos e na entrega em qualquer outro local ou pessoa, conforme
exigido pelas circunstâncias e/ou na implementação dos procedimentos
aqui descritos, serão adicionadas ao valor das mesmas. Tais despesas
serão anexadas como ônus primários sobre tais itens em favor do
Departamento e serão deduzidas e reembolsadas ao DENR como
custos administrativos do produto da venda dos mesmos, se houver.
Neste contexto, o Departamento atribuirá um fundo para permitir que
os oficiais de campo avancem rapidamente as despesas de transporte e
evitem a deterioração e/ou perda de valor econômico dos
produtos/transportes.

2. Nos casos de produtos florestais, ferramentas, equipamentos,


implementos e transportes que sejam perdidos em favor do Governo e
alienados por mandato judicial ou outro ofício, o Diretor Executivo
Regional responsável fará representações oficiais junto ao Tribunal ou
Órgão Governamental interessado para fins de recuperação do referido
gravame primário.

3. O Subsecretário de Operações de Campo poderá promulgar outras


diretrizes, normas e regulamentos que, de tempos em tempos, forem
considerados necessários ou apropriados nas circunstâncias, a fim de
assegurar a recuperação das despesas incorridas pelo Departamento a
esse respeito.

Seção Remessa do produto das vendas.


14.

Todos os rendimentos da venda ou outra disposição de qualquer item


confiscado de acordo com este documento são propriedade do Governo das
Filipinas. Os recursos em dinheiro revertem para o Fundo Geral e serão

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aplicados em estrita conformidade com as leis, regras e regulamentos
aplicáveis.

Imediatamente após o recebimento do pagamento, ou de qualquer parte


dele, para qualquer item vendido ou de outra forma alienado de acordo com
este Regulamento, o(s) montante(s) total(is) assim recebido(s) será, na forma
de Cheque de Caixa ou Cheque de Gerente, e juntamente com documentação
completa e explicação concisa para tal, remetida pelos Presidentes dos Comitês
Regionais de Licitações e Prêmios ao Escritório Central do DENR, quando for
criada uma conta separada para o efeito.

O Relatório Trimestral de todos os fundos remetidos ao Escritório


Central nos termos do parágrafo anterior será apresentado pelo Diretor ao
Secretário; Os relatórios trimestrais serão consolidados em um relatório anual a
ser apresentado da mesma forma no final do exercício social.

SEÇÃO 15. Secretaria do Escritório Central para


Processos Administrativos.

1. O pessoal será designado pelo Subsecretário de Operações de Campo


para constituir uma SECRETARIA DE CASOS DE CONFISCO
ADMINISTRATIVO encarregada da coleta, armazenamento,
processamento, monitoramento, análise e apresentação de Relatórios
Trimestrais e Anuais do Escritório Central sobre os mesmos. Os
Relatórios Trimestrais e Anuais Centrais serão apresentados ao
Secretário por intermédio do Subsecretário de Operações de Campo.

2. Todos os relatórios exigidos por este Regulamento serão elaborados


através da Secretaria assim constituída para assegurar a mais eficiente
administração dos mesmos.

3. O Subsecretário de Operações de Campo poderá exigir que a Secretaria


e todos os demais funcionários do DENR envolvidos elaborem outros

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requisitos de relatório que, de tempos em tempos, possam ser
necessários para a efetiva implementação deste Regulamento.

4. GAZETA - Todas as políticas, diretrizes, instruções de execução e


diretrizes expedidas nos termos deste Estatuto ou em conexão com este
Regulamento serão coligadas, desde a mais ampla divulgação, e
publicadas em Diário Oficial pela Secretaria. Além disso, todas as
Decisões em processos administrativos transitados em julgado e
executórias serão publicadas no Diário da República, podendo ser
fornecidas cópias a outras repartições públicas e Unidades Autárquicas.

Seção 16. Diretrizes e Instruções de Implementação.

Os Subsecretários de Operações de Campo e de Assuntos Jurídicos e


Legislativos poderão, de tempos em tempos, expedir outras diretrizes,
diretrizes e instruções de execução para a implementação ordenada e efetiva
deste Regimento.

Seção 17. Cláusula penal.

Além e sem prejuízo de outros recursos que possam ser aplicáveis por
lei nas circunstâncias, os Diretores e Funcionários da DENR considerados
culpados de violação culposa destas Regras, direta ou indiretamente, sofrerão
as penalidades que puderem ser impostas pelo Secretário de acordo com a lei.

Seção 18. Cláusula revogatória.

Este Despacho revoga a DAO n.º 59, Série de 1990, a DAO n.º 54 e 67,
ambas Série de 1993, e a DAO n.º 19, Série de 1994. Todas as ordens,
circulares e emissões que sejam inconsistentes com este documento são
revogadas e/ou modificadas em conformidade.

Seção 19. Provimento Transitório.

O presente Regulamento regulará todos os processos administrativos


que envolvam produtos florestais ilegais e as máquinas, equipamentos,

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ferramentas e meios de transporte utilizados em relação aos mesmos, iniciados
após a sua vigência, bem como os processos subsequentes nos casos então
pendentes, excepto na medida em que, na opinião do Secretário, ou do Tribunal
nos casos adequados, uma aplicação do presente regulamento não seja viável
ou possa ocasionar injustiça, nesse caso, serão aplicados os procedimentos
anteriormente aplicáveis.

Seção 20. Cláusula de separabilidade.

Se qualquer parte deste Regulamento for declarada inconstitucional ou


defeituosa por qualquer motivo, as restantes partes não afectadas permanecerão
válidas e eficazes.

Seção 21. Efetividade.

Este Decreto entrará em vigor 15 (quinze) dias após sua publicação,


uma vez por semana, durante três semanas consecutivas, em jornal de grande
circulação.

RECURSO PROVIDO.

(Sgd.) VÍTOR O. RAMOS


Secretário

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