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"REGULAMENTO GERAL DOS DEVERES MILITARES"

DEVER E DISCIPLINA

Definições

Entende-se por dever o conjunto de obrigações impostas a um soldado por sua


situação dentro do Exército. Subordinação, obediência, coragem, ousadia, lealdade,
altruísmo, abnegação, etc., são vários aspectos sob os quais ela normalmente se
apresenta. O cumprimento do dever é muitas vezes duro e difícil, e não raro requer
sacrifícios dolorosos; Mas é o único caminho ao dispor do soldado consciente de sua
dignidade e da importância da missão que a pátria lhe conferiu. Cumpri-la com
morosidade, por fórmula, é algo que conflita com o verdadeiro espírito da profissão. Os
militares devem encontrar em sua própria honra, o estímulo necessário para cumpri-la
com excesso.

A disciplina é a norma à qual o militar deve sujeitar sua conduta; baseia-se na


obediência, e em um elevado conceito de honra, justiça e moralidade, e por objeto, no fiel
e exato cumprimento dos deveres prescritos pelas Leis e Regulamentos Militares.

O SERVIÇO DE ARMAS EXIGE QUE O MILITAR LEVE O CUMPRIMENTO DO


DEVER ATÉ O SACRIFÍCIO, E QUE COLOQUE O INTERESSE PESSOAL, A
SOBERANIA DA NAÇÃO, A LEALDADE ÀS INSTITUIÇÕES E A HONRA DO EXÉRCITO
EM PRIMEIRO LUGAR.

TÍTULO I

DEVERES COMUNS A TODOS OS MILITARES.


CAPITULO I

Disciplina

ARTIGO 1.- O interesse do serviço exige que a disciplina seja firme, mas ao
mesmo tempo fundamentada. Qualquer rigor desnecessário, qualquer punição não
determinada pelas leis ou regulamentos que seja suscetível de produzir um sentimento
contrário ao cumprimento do dever, qualquer palavra, cada ato, cada gesto ofensivo, bem
como as exigências que excedam as necessidades ou conveniências do serviço e, em
geral, tudo o que constitua um excesso por parte do superior hierárquico para com seus
subordinados, Eles são estritamente proibidos e serão severamente punidos.

ARTIGO 2.- O princípio vital da disciplina é o dever de obediência. Todo soldado


deve ter em mente que é tão nobre comandar quanto obedecer e que quem souber
obedecer melhor comandará melhor.

ARTIGO 3.- As ordens devem (sic) ser executadas com precisão e inteligência,
sem demora ou murmúrio; Aquele que as recebe, só pode pedir que sejam esclarecidas,
quando parecerem confusas, ou que sejam dadas por escrito quando, por sua natureza,
assim o justificarem. Abster-se-á de emitir qualquer opinião, exceto no caso de prestar
esclarecimentos respeitosos. Para não atrapalhar a iniciativa do inferior, as ordens
apenas expressarão, geralmente, o objeto a ser alcançado, sem entrar em detalhes da
execução.

Artigo 4º - É vedado aos militares, qualquer que seja a sua hierarquia, dar ordens
contrárias às leis e regulamentos, que prejudiquem a dignidade ou o decoro de seus
inferiores, ou que constituam crime. Neste último caso, o superior que os dá e o inferior
que os executa responderão de acordo com o Código de Justiça Militar.

Artigo 5º - A subordinação deve ser rigorosamente mantida entre grau e grau da


hierarquia militar; A exata observância das regras que o garantem, manterá cada um
dentro do justo limite de seus direitos e deveres.

Artigo 6º - Entre indivíduos de igual grau, também poderá existir subordinação,


desde que um deles seja investido de comando especial. Essa regra ocorre
principalmente quando um militar executa um comando interino ou acidental.

Artigo 7.º - O exercício normal do comando exige, por parte de todo militar, o
perfeito conhecimento dos seus deveres e direitos; Mantendo sempre o espírito das
prescrições estatutárias, nenhum militar que o exerça deve hesitar em tomar a iniciativa e
aceitar as responsabilidades de seu emprego.

Artigo 8º - Todo militar com comando deve conhecer seus subordinados: sua
mentalidade, sua origem, suas aptidões, sua saúde, suas qualidades e defeitos.

Artigo 9º - Os militares são obrigados a exercer as comissões de serviço que lhes


forem designadas de acordo com seus cargos ou com as funções que desempenhem no
Exército.

Artigo 10 - Para que não ignorem as responsabilidades em que incorrem se


cometerem qualquer omissão, culpa ou crime, devem conhecer a fundo as leis e
regulamentos militares que se relacionam com sua situação no Exército.
Artigo 11 - É vedado ao militar, sob severa punição, qualquer conversa que
manifeste mordacidade no serviço ou desagrado pelo cansaço que sua obrigação exige.

Artigo 12 - Aceitarão com dignidade e satisfação as obrigações que lhes forem


impostas pelo serviço prestado no Exército, prestando, sempre que possível, sua
assistência moral e material aos seus inferiores e companheiros que dela necessitem,
pois jamais devem esquecer que a solidariedade e a entreajuda, Facilitam a vida em
comum e o cumprimento dos deveres militares, constituindo o esprit de corps, um
sentimento das coletividades que todos os militares têm o dever de promover.

Artigo 13 - Todo militar fará pelos canais regulares, a começar pelo seu superior
imediato, os pedidos que apresentar e só poderá salvá-los, quando se tratar de assuntos
alheios ao serviço ou de reclamações contra superior; nesse caso, ocorrerá ao superior
imediato da pessoa que deduziu o agravo ou que não atendeu à sua denúncia e ainda
tem o direito de ir ao Presidente da República.

ARTIGO 14.- Os superiores têm a obrigação de cumprir exatamente e fazer


cumprir com seus inferiores, as ordens que receberam, não podendo pedir desculpas de
forma alguma com a omissão ou descuido destes, entendendo que, pela dissimulação, a
responsabilidade recairá sobre eles.

Artigo 15 - Todo soldado que der uma ordem tem o dever de exigir que ela seja
cumprida, e os oficiais e classes inferiores têm o dever de supervisionar sua execução;
Tolerar que uma ordem não seja executada, é falta de firmeza, e colocar-se no caso de
anulá-la sem razão, é prova de fraqueza e de pouco caráter, ambas as coisas são
contrárias à disciplina.

Artigo 16 - O soldado que de qualquer forma se manifestar mal de seus superiores


será severamente punido. Se ele tiver uma queixa deles, ele a produzirá a quem puder
remediá-la, e por nenhum motivo dará um mau exemplo com sua fofoca.

Artigo 17 - Quando os militares fizerem denúncias infundadas, fizerem falsas


acusações contra seus superiores hierárquicos ou cometerem indiscrições em matéria de
serviço, serão punidos de acordo com o disposto no Código de Justiça Militar.

Artigo 18 - Utilizarão suas roupas na forma prevista no Regulamento de Uniformes


e Moedas, sem misturar as vestes dos diferentes uniformes entre si ou com as de
paisana, devendo mantê-las sempre limpas e sem quebras.

Artigo 19.- A fim de demonstrar, com seu porte, ar marcial e bons costumes, o
espírito de dignidade que deve distinguir todos os membros do Exército, eles têm a estrita
obrigação de sempre se apresentarem perfeitamente arrumados, tanto em sua pessoa
quanto em suas roupas, armas e equipamentos; Eles usarão cabelos curtos, barba
raspada e sem costeletas. Quando trafegam em vias públicas mantêm a cabeça erguida,
não desabotoam o guerreiro, não leem nem levam as mãos nos bolsos. Eles nunca
causarão escândalo, seja falando alto para atrair a atenção, proferindo palavras obscenas
ou insolência, ou cometendo atos que possam provocar desprezo por sua pessoa.

Artigo 20 - Não poderão participar de espetáculos públicos, exceto esportivos e


culturais e com autorização do Chefe de quem dependam.

Artigo 21.- Não poderão entrar em cantinas, clubes ou outros locais de


prostituição; não serão expostos publicamente em união com prostitutas, ou mesmo
VESTIDOS de homens civis, se neste caso algum indício denunciar sua identidade militar;
nem os introduzirão ou receberão em quartéis ou dependências militares.

Artigo 22 - Todos os membros do Exército, qualquer que seja a sua patente ou


situação, terão a obrigação de estudar constantemente para poderem desempenhar com
toda a eficiência a missão que lhes corresponda.

Artigo 23 - Salvo os casos de manobras ou exercícios em campo, jamais se


sentarão no chão, e em todas as ocasiões de suas vidas, mesmo nos atos mais
conhecidos, tentarão não cometer qualquer ação que possa resultar em descrédito ao
Exército. em detrimento de sua corporação ou para causar desprezo por sua pessoa.

ARTIGO 24.- Uma das atenções a que devem dar preferência sob sua mais estrita
responsabilidade, é não deixar de dar curso, por qualquer motivo ou pretexto, aos pedidos
que através dos devidos canais os alcancem, de modo a não prejudicar minimamente os
interesses daqueles que lhes são subordinados.

Artigo 25 - Qualquer instância que tenha sido negada pela Superioridade só


poderá ser repetida depois de desaparecida a causa da recusa.

Artigo 26 - Em nenhuma razão manifestarão em suas conversas repugnância em


obedecer ordens superiores, não os censurarão ou permitirão que seus inferiores o
façam, mesmo quando causarem maior cansaço.
Artigo 27 - Os militares terão a obrigação de certificar serviços de pessoas físicas
de seu emprego e de grau inferior, sem necessidade de autorização, quando tiverem
conhecimento pessoal dos fatos a que se referem, e sempre sob sua responsabilidade.

Artigo 28 - É vedado a qualquer militar exercer funções de polícia urbana ou


invadir as funções do mesmo, devendo emprestar seu contingente somente em casos
especiais em que o Secretário de Guerra assim o ordenar. Quando intervir diretamente,
em caso de flagrante delito, nos termos do artigo 16 da Constituição da República, tal
intervenção cessará a partir do momento em que um membro da autoridade policial ou
outra autoridade se apresentar. Também não impedirá, de forma alguma, a polícia de
exercer a sua autoridade, funções e instruções.

Artigo 29 - Os militares de qualquer patente jamais intervirão em assuntos de


competência das autoridades civis, cujas funções não lhes seja permitida impedir, mas
respeitarão suas determinações e prestar-lhes-ão a assistência necessária quando
necessário, desde que recebam ordens da autoridade militar competente.

ARTIGO 30 - É terminantemente proibido o serviço de outrem, por qualquer


remuneração ou acordo prévio, sem que haja motivo jurídico poderoso para que o
superior hierárquico se qualifique, uma vez que o serviço militar não deve ser motivo de
comércio. Os motivos para um militar ser dispensado do serviço que lhe corresponde para
desempenhar são: doença grave que impossibilite, inutilidade temporária ou definitiva
para realizá-lo; ser convocado para um processo judicial ou outros motivos na opinião do
superior.

Artigo 31 - Todos os militares têm o direito de expressar suas ideias em livros e


artigos de imprensa, desde que não tratem de assuntos políticos e religiosos ou que
afetem a moral, a disciplina ou os direitos de terceiros.

Podem também, de acordo com as exigências constitucionais, professar a crença


religiosa que mais lhes agrada; mas é proibido frequentar, usando uniforme, templos ou
locais onde sejam praticadas cerimônias religiosas de qualquer natureza.

Artigo 32 - Os militares respeitarão o exercício do direito de petição de seus


inferiores, desde que o exerçam de forma comedida e atenta. Qualquer pedido deve ser
aceite pela pessoa a quem foi dirigido, que é obrigado a comunicá-lo prontamente ao
requerente.

Artigo 33 - É vedado a qualquer militar efetuar deduções de bens, ressalvado o


disposto no artigo 65 deste Regulamento, fazer empréstimos e praticar qualquer ato de
agitação ou comércio com seus inferiores, qualquer que seja sua origem e montante.
Recomenda-se que todos os Chefes, e exigidos pela honestidade que deve caracterizá-
los, reprimam com mão forte tais abusos, remetendo os infratores às autoridades
competentes.

Artigo 34 - Todo militar em serviço deve comunicar seu domicílio particular ao


Chefe de que dependa e, na sua falta, à autoridade militar do lugar em que reside.

ARTIGO 35 - Os militares terão profundo respeito pela justiça, consideração e


deferência aos inferiores a quem jamais farão observações, nem correções na presença
de inferiores, nem de estranhos e manterão a atenção aos civis.

Artigo 36 - É terminantemente proibido aos militares, qualquer que seja a situação


em que se encontrem no Exército, exercer pressão moral ou material sobre os indivíduos
ou ELEMENTOS de que disponham para inclinar a opinião pública em determinada
direção e, assim, burlar a eficácia do voto e a liberdade de sufrágio.

Os membros do exército têm todas as obrigações, prerrogativas e direitos que as


leis prescrevem para os cidadãos; de modo que o exercício desta última não terá outras
limitações senão as indicadas pelas próprias leis ou quando a subordinação e a disciplina
forem afetadas ou tenderem a contrariar as ordens de serviço, seja em tempo de paz ou
de campanha.

ARTIGO 37 - Não é permitido aos militares aceitar presentes de seus inferiores.


Evitar-se-á, assim, que promovam ou recolham subscrições para esse fim, sem fugir às
atenções sociais e urbanísticas que mutuamente merecem.

Artigo 38 - Quando, no momento de receber ordens para executar uma operação,


o superior que deve comandá-la não estiver à frente da força, aquele que o seguir na
categoria certamente tomará as medidas necessárias para proceder ao seu cumprimento.

ARTIGO 39.- Quando algum soldado for marcado o STOP! QUEM VIVE! por uma
sentinela, ele parará e responderá: MÉXICO!, o número de sua Corporação ou
dependência em que serve; em qualquer outro caso, responderá à sua patente e terá a
obrigação de identificar-se extensivamente, para o que os Generais, Chefes e Oficiais
levarão constantemente o seu bilhete de identidade ou carteira de identidade emitida pelo
Secretário da Guerra e os indivíduos das tropas utilizarão, da mesma forma: outro
expedido pelo Comando de sua corporação ou dependência.
Artigo 40 - Quem tiver comando e for responsável por posto militar zelará pelo
cumprimento de todas as ordens e disposições; Em caso de ser atacado, ele se
defenderá até o último momento para deixar a honra das armas bem posta. À frente do
inimigo ele sempre tentará infundir aos seus inferiores a coragem e o entusiasmo
necessários para obter a VITÓRIA, evitando ou reprimindo duramente conversas que
possam levar à desmoralização.

CAPITULO II

Ética militar

Artigo 41 - O soldado que ocupa um lugar nas fileiras do exército e recebe como
remuneração um salário da nação, tem a estrita obrigação de colocar toda a sua vontade,
toda a sua inteligência e todo o seu esforço, a serviço da pátria.

Artigo 42 - O soldado poderá pedir sua exoneração do Exército quando não


estiver satisfeito com a orientação que o Governo Supremo dá à política do país, mas de
modo algum enquanto estiver em serviço, dará mau exemplo com seus murmúrios
exteriorizando seu desagrado; Neste caso, ele será severamente punido.

Artigo 43 - Os membros do Exército, sem exceção, têm o dever de recusar


qualquer compromisso que implique desonra, falta de disciplina ou prejuízo da reputação
do Exército e jamais prestarão penhor de sua palavra de honra, quando não tiverem a
certeza absoluta de poder cumpri-la. A palavra de honra deve ser imaculada para todo
soldado que saiba respeitar a si mesmo e à instituição a que pertence.

Artigo 44 - A honra das famílias deve merecer o mais profundo respeito aos
militares, que são obrigados a respeitá-las, tanto quanto gostariam que os seus fossem
respeitados. Se é uma grave falta de moral e honestidade atacar as famílias de civis, é
ainda mais grave quando se trata de um camarada; tendo os agravantes da falta de
consideração, se for superior, e os de COVARDIA E BAIXEZA se for o de inferior.

Artigo 45 - Todo soldado tem a obrigação essencial de emprestar seu contingente


pessoal em auxílio dos membros do Exército, quando estes estiverem comprometidos,
qualquer que seja a situação em que se encontrem, ainda que não os conheçam
pessoalmente. Isso não implica, de forma alguma, que tal ajuda se estenda ao caso em
que se trate de promover ou encobrir qualquer culpa ou crime cometido por (sic) quem
precisa da ajuda.

Artigo 46 - O soldado que tomar conhecimento de que algo está sendo tentado
contra os interesses da Pátria ou do Exército tem a estrita obrigação de comunicá-lo aos
seus superiores imediatos, e se estes não derem a devida importância às suas
informações, poderá dirigir-se aos superiores imediatos dos primeiros; Ele deve insistir em
suas advertências até que esteja ciente de que os esforços da Superioridade foram
iniciados para evitá-lo. Quem, por indolência, apatia ou falta de patriotismo, ocultar
conscientemente relatos dessa natureza, será acusado como cúmplice do delito inicial e
punido de acordo com o Código de Justiça Militar.
TÍTULO II
DEVERES DE ACORDO COM A HIERARQUIA
CAPÍTULO I
Pessoal da tropa
a) . Do soldado

Artigo 64 - O cidadão ingressará no Exército, mediante requerimento verbal ou


escrito e devidamente ciente do compromisso que contrair com a Nação e das obrigações
e direitos que adquirir com esse fato; Ele assinará um contrato especificando sua filiação
e circunstâncias pessoais, de acordo com as formalidades previstas nas disposições
legais.

Artigo 65.- A partir do momento em que justificar a sua inscrição na Secretaria da


Fazenda correspondente, terá direito a receber vestuário e equipamento, bem como o
valor integral que lhe for atribuído pelo Orçamento da Despesa em vigor, salvo no caso de
extravio de vestuário, em que estará sujeito a um desconto que nunca excederá um
quarto do seu crédito. Esses descontos só podem ser feitos pelas Pagadurías e ordens
anteriores do Secretário de Guerra.

Artigo 66 - Reconhecer como superiores todos os generais, chefes, oficiais,


sargentos e cabos do Exército e seus equivalentes na Marinha, a quem terá a obrigação
de respeitar e obedecer no que diz respeito à disciplina e cumprirá com exatidão as
ordens daqueles a quem se reportar diretamente. relativo ao serviço.

b) . Cabo

Artigo 67 - O Cabo, como superior imediato do Soldado, tem a obrigação de dar o


exemplo por sua conduta, amor ao serviço e seriedade com que todos os assuntos
militares devem ser tratados. É o primeiro passo da hierarquia, e seu desempenho fiel e
leal dependerá de seu aprimoramento para alcançar as notas que o seguem na escala
hierárquica.

Artigo 68 - Conhecer as Leis e Regulamentos, na parte que lhe corresponder; as


funções de Soldado, Cabo Segundo Sargento e Primeiro Sargento.

Artigo 69 - Tratará os seus inferiores com afabilidade e fará cumprir as suas


ordens, bem como as que receber dos seus superiores. Ele não os tuitará, nem permitirá
que o chamem por atos de serviço, nunca os chamará por apelidos e em seu tratamento
será sempre digno, a fim de preservar a subordinação e manter sua autoridade.

Artigo 70 - Cuidará para que os soldados sob seu comando saibam desempenhar
suas funções; Ele os ensinará a se vestir corretamente; Aprenderá com eles que a
subordinação, a coragem e a prontidão no serviço são qualidades que deve possuir e que
constituem o verdadeiro espírito da profissão.

Artigo 71 - Não tolerará entre seus inferiores, murmúrios contra o serviço ou


conversas desrespeitosas sobre seus superiores, e se ocultar alguma culpa ou não der
parte dela, será severamente punido.
c) . Do Segundo Sargento

Artigo 72 - O Segundo Sargento será subordinado ao Primeiro Sargento.


Conhecerá as Leis e Regulamentos na parte relativa ao seu emprego e aos seus próprios
deveres, bem como os dos seus inferiores e os dos superiores até ao Tenente.

Artigo 73 - Não impedirá ou dificultará o exercício das funções dos Cabos, nem os
maltratará por palavras ou não, mas terá a obrigação de impor as medidas corretivas
necessárias quando cometerem alguma falta. Reportando-se imediatamente ao seu
superior imediato, para que informe o Comandante da Unidade ou Unidade, que,
qualificando a falta, providenciará o que corresponder.

Artigo 74 - O Segundo Sargento observará com seus subordinados um tratamento


afável e digno, não usará de familiaridades que relaxem a disciplina; Ela será respeitada e
obedecida e exigirá cuidadosa limpeza em seus inferiores, para que, em todos os atos de
serviço, sua apresentação seja correta.

Artigo 75 - Ele será exato no cumprimento de seus deveres para poder exigir o
mesmo de seus inferiores, e também será responsável pelas deficiências que possam
existir nos homens sob seu comando, e deve exercer vigilância absoluta em tudo o que
lhes diz respeito.

d) . Primeiro Sargento

Artigo 76 - O Primeiro Sargento é, na classe de tropa, o que tem maior comando e


respeitabilidade e o mais imediato ao Segundo-Tenente. Por isso, deve fiscalizar
efetivamente os soldados, cabos e segundos sargentos, fazendo-os cumprir todas as
ordens do serviço, que ele determinar, bem como as de seus superiores.

Artigo 77 - Conhecerá as obrigações dos inferiores, e as dos superiores até o


tenente; Desempenhará as funções do serviço que lhe for confiado, sem prejudicar as de
seus subordinados, visto que em todas as circunstâncias se mantém a ordem e a
disciplina. Ele apoiará seus inferiores nas determinações que fizerem, quando forem
justas; Ele não os maltratará de forma alguma, e se eles cometerem faltas, ele os
prenderá notificando seu superior imediato.

Artigo 78 - O Primeiro Sargento que ocultar qualquer desordem, ouvir conversas


impróprias ou transcendentes, contra a subordinação ou a disciplina e não contiver ou
remediar violentamente o que puder por si mesmo, reportando-se ao seu Chefe imediato,
Comandante da Guarda ou superior que, mais cedo encontrar, contrairá grave
responsabilidade pelo descumprimento de seus deveres.

Artigo 79 - Cuidará especialmente de atender às queixas de seus subordinados,


sanando as que estiverem ao seu alcance e transmitindo ao superior imediato, sem
modificá-las, as que não forem de sua competência.

Artigo 80 - O Primeiro-Sargento não se limitará ao cumprimento de seu dever, mas


fará de sua parte todos os esforços ao seu alcance, dentro de seu raio de ação, para
manter sempre a boa reputação do Exército, fazendo com que todos os seus
subordinados observem um comportamento decente e digno em todas as circunstâncias.

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