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Melhoramento Florestal
CAPÍTULO 6
Shinitiro Oda1
Eduardo José de Mello2
João Flávio da Silva3
Izabel Christina Gava de Souza4
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Engenheiro-Agrônomo e Pesquisador da Suzano Papel e Celulose. E-mail: soda@suzano.com.br
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Engenheiro Florestal e Pesquisador da Suzano Papel e Celulose. E-mail: emello@suzano.com.br
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Engenheiro Florestal, M.S. e Pesquisador da Suzano Papel e Celulose. E-mail: joaoflavio@suzano.com.br
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Engenheira Florestal, M.S. E-mail: izcriga@ig.com.br.
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Figura 6.1 - Fluxograma do melhoramento genético sexuado como suporte à seleção de clones (PA- polinização aberta;
PC- polinização controlada).
Muitos estudos têm mostrado, tanto no caso utilizado, tendo sua produtividade maximizada
de espécies florestais como de plantas cultivadas, as quando bem adaptado às condições ecológicas locais.
interações entre materiais genéticos e diferentes Assim, as estratégias de melhoramento florestal
ambientes, observando-se que os genótipos devem considerar os efeitos da interação genótipo x
apresentam respostas diferenciadas às condições do ambiente (GxA), visando maior produtividade do
ambiente. Segundo Mori et al. (1986), a material genético, utilizando aqueles com maior
produtividade da floresta está diretamente capacidade de adaptação em diferentes locais.
relacionada à qualidade do material genético
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(MG); Carvalho (1989) com Eucalyptus grandis, curto e longo prazo, obtendo-se a partir dela materiais
na região de São Mateus (ES). Estes estudos mostram genéticos melhorados quanto à produtividade
que os efeitos da interação GxA devem ser volumétrica de madeira, à forma do tronco das
considerados nos programas de melhoramento, uma árvores, às qualidades desejáveis da madeira para
vez que podem ocorrer perdas nos ganhos esperados diferentes fins e à resistência a doenças, insetos e
na seleção dos genótipos. condições ambientais adversas. Esses materiais
Considerando o ambiente como a presença genéticos devem garantir a sustentabilidade dos
ou ausência de adubação fosfatada, pode-se citar o plantios comerciais e a continuidade do programa
trabalho de Gava (2001). O autor avaliou a interação de melhoramento mediante a seleção feita em
entre material genético e adubação fosfatada em gerações avançadas de árvores e clones superiores.
vinte clones de eucaliptos, visando agrupar os As estratégias de melhoramento genético de
materiais em classes de eficiência e responsividade espécies florestais exóticas têm sido baseadas na
ao fósforo. Os clones foram classificados em seleção de espécies/procedências e na seleção
eficientes responsivos, eficientes não-responsivos, individual dentro de populações-base, explorando-
ineficientes responsivos e ineficientes não- se a variabilidade natural existente entre populações
responsivos. Foram avaliados: a altura, o volume e entre indivíduos (Ferreira, 1992). Segundo
cilíndrico e a área basal das árvores aos dois anos Guldager (1975), nos países que possuem programas
de idade. Gava observou que não houve interação de reflorestamento intenso, a implantação ex-situ de
entre adubação (com e sem fósforo) e material populações de base genética ampla é o meio mais
genético, baseado em todas as variáveis estudadas. eficiente de assegurar o abastecimento com sementes
O desempenho de alguns clones, mesmo sem de boa qualidade em longo prazo.
fósforo, foi melhor do que o desempenho de outros
na presença de fósforo. Portanto, segundo o autor, O melhorista atua na seleção de indivíduos na
a presença ou ausência de fósforo não afeta de população-base para obter a população de cruzamentos
forma significativa a tendência de resposta dos e no controle dos cruzamentos entre indivíduos da
clones, ou seja, independentemente da adubação população de cruzamentos para originar a nova
fosfatada, os melhores clones são os mesmos em população-base (Higa et al., 1991). De acordo com os
ambas as condições. Essa metodologia permitiu autores, as combinações de diferentes métodos de
identificar genótipos estáveis e com potencial de seleção e delineamentos de cruzamentos são chamadas
se manterem entre os melhores na presença ou de estratégias de melhoramento.
ausência de fósforo. Entretanto, para Lin et al. Mori (2005) apresenta os esquemas das
(1986), esse tipo de estabilidade (o genótipo é estratégias utilizadas no programa de melhoramento
considerado estável se sua resposta ao ambiente é florestal: tradicional, condução de genótipos estáveis,
paralela ao desempenho médio de todos os materiais multipopulações e múltiplas populações endogâmicas.
genéticos avaliados no teste) é uma medida restrita A estratégia de multipopulações é dada por Namkoong
e relativa ao grupo de genótipos que foram e Barnes (1983), e a de múltiplas populações
avaliados, não podendo ser generalizada, ou seja, endogâmicas, por McKeand e Beineke (1980).
um genótipo estável em determinado grupo não
Como exemplo ilustrativo, a Figura 6.2 mostra
necessariamente o será na presença de outros
os ganhos na média de volume de madeira, por meio
materiais.
da seleção recorrente, nas gerações avançadas da
população por sementes. A mesma Figura mostra
Métodos de Melhoramento ganhos contínuos em seleções de clones nas gerações
Um programa de melhoramento genético deve recorrentes avançadas.
ter suas estratégias bem definidas, planejadas em
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Figura 6.2 - Exemplo da seleção recorrente em diferentes populações de gerações avançadas de melhoramento.
Fonte: Comunicação pessoal com Dr. G. Namkoong.
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Segundo Ferreira e Grattapaglia (1998), a aplicação a multiplicação em larga escala do material genético
dos marcadores moleculares, em médio e longo melhorado. As tecnologias aplicadas no
prazo, poderia ser extremamente útil no melhoramento florestal serão abordadas
desenvolvimento de linhagens em espécies florestais. posteriormente.
De acordo com os autores, a endogamia, em Em estudo da Cia. Suzano Papel e Celulose,
diferentes níveis, como mecanismo de fixação de clones de E. grandis foram autofecundados e
alelos favoráveis e remoção de carga genética, sementes dessas plantas S1 foram testadas
começa a ser utilizada no melhoramento florestal, juntamente com as sementes de polinização livre
por exemplo, no trabalho de Mckeand e Bridgwater (meios irmãos) dos parentais. O delineamento
(1992) com Pinus taeda. experimental foi o de blocos ao acaso com parcelas
De acordo com Ferreira e Grattapaglia lineares de 10 plantas, envolvendo 24 tratamentos e
(1998), distorções de segregação de marcadores 4 repetições. A Figura 6.3 apresenta o
moleculares oferecem a capacidade de identificar comportamento dos clones submetidos aos
locos letais de expressão tardia, facilitando seu tratamentos com relação ao IMA (Incremento Médio
expurgo, e, ao mesmo tempo, os marcadores Anual) aos 3,75 anos de idade. Os tratamentos em
poderiam ser utilizados para monitorar a herança e que foram feitas autofecundações estão identificados
a fixação de alelos favoráveis nos QTLs com o número do clone seguido de S1.
(Quantitative Trait Loci) desejados, em sucessivas O uso da endogamia (autofecundação)
gerações de autofecundação ou cruzamentos apresentou resultados diferentes entre os clones
consangüíneos. submetidos a este tratamento. Em algumas famílias
Di Ciero e Amaral (2002) afirmam que as de S1, encontram-se indivíduos que produziram
novas ferramentas biotecnológicas devem combinar progênies iguais ou até superiores ao clone de
o desenvolvimento de árvores superiores com origem. A autofecundação parece ter melhorado as
métodos clássicos de melhoramento, possibilitando famílias M36, M50, M07 e M52.
Figura 6.3 - Comportamento das progênies de Eucalyptus grandis submetidos aos tratamentos para IMA aos 3,75 anos de
idade.
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Segundo Wright (1976), a medição dos utilizados no melhoramento genético de plantas, por
estômatos é um modo rápido de determinar se todas exemplo: em programas de introgressão de genes por
ou a maioria das folhas de um galho são poliplóides. retrocruzamento; na detecção e no mapeamento de
Roth (1984), trabalhando com Eucalyptus urophylla QLTs (Quantitative Trait Loci); na avaliação da
S.T. Blake, com o objetivo de desenvolver uma diversidade genética com aplicações filogenéticas e
metodologia para induzir a poliploidia, verificou a evolutivas; no mapeamento genético, na clonagem
eficiência do tratamento e as modificações decorrentes de genes; e na caracterização de variedades,
da poliploidização. A autora concluiu que: a indução linhagens ou híbridos por meio de marcadores de
de poliploidia na espécie é viável; as plantas tratadas DNA na proteção do direito intelectual do melhorista,
apresentaram anormalidades morfológicas, nos países onde já vigoram as leis de proteção de
características de plantas poliploidizadas (algumas cultivares. No Brasil, no processo de proteção de
folhas tinham limbo deformado, com orifícios, clones de eucaliptos, os marcadores moleculares são
distorções e reentrâncias, bordas onduladas ou pontas descritores complementares, sendo sua apresentação
arredondadas, e as folhas das plantas tratadas com não-obrigatória. Ferreira e Grattapaglia (1998)
colchicina apresentaram coloração mais escura e detalham as aplicações de marcadores moleculares
maior espessura do que as folhas das plantas no melhoramento clássico de plantas em curto e
testemunhas); e ocorreu redução no número de médio prazo e no melhoramento transgênico.
estômatos por unidade de área foliar em média de Os principais marcadores moleculares
37,34%, das plantas diplóides não-tratadas para as utilizados na análise genética de plantas são:
plantas tratadas com colchicina. isoenzimas, RFLP – Polimorfismo no comprimento
Suzano (1998) utilizou o tratamento de de Fragmentos de Restrição, RAPD – Polimorfismo
sementes de E. grandis com colchicina, visando Amplificado ao Acaso, microsatélites e AFLP –
induzir a poliploidia. Do material obtido foram Polimorfismo de Comprimento de Fragmentos
selecionadas árvores classificadas em três grupos: Amplificados (Ferreira e Grattapaglia, 1998).
maior comprimento médio de fibras, comprimento Estudos da variabilidade isoenzimática nos
médio de fibras normal e menor comprimento médio eucaliptos foram realizados por Mori (1993), em E.
de fibras. Os materiais genéticos foram avaliados grandis, e por Martins-Corder (1994) em E. grandis
em diferentes idades, com a finalidade de se e E. urophylla. Sato e Mori (1996) aplicaram a técnica
encontrar os melhores resultados, a fim de otimizar de eletroforese de isoenzimas para detectar o nível de
o processo de polpamento industrial da espécie em endogamia em lote de sementes de um pomar de
estudo. Foram realizadas medições do comprimento sementes comerciais de E. grandis. Martins-Corder
da fibra e contagem do número de estômatos aos et al. (1996) quantificou a variabilidade isoenzimática
seis meses de idade. Os resultados mostram que de E. urophyla, procedência Ilha Flores, que foi
houve uma redução no número de estômatos nos submetida a uma seleção, visando o florescimento
materiais tratados em relação à testemunha, sendo precoce. Junghans (2000) identificou um gene de
14,5 e 19,9, respectivamente. O comprimento de resistência à ferrugem em uma progênie de Eucalyptus
fibra foi de 0,78 mm no material tratado e 0,73 mm grandis constituída de 994 indivíduos segregantes para
na testemunha. Na idade de um ano, o comprimento resistência à ferrugem. Foram identificados seis
de fibra foi de 1,13 e 0,97 mm, respectivamente, marcadores RAPD ligados ao gene denominado Ppr1
material tratado e testemunha. (Puccinia psidii resistence, gene 1), que confere
resistência à ferrugem, mediante o uso da técnica de
BSA. O marcador AT9/917 foi constatado apenas nas
Marcadores Moleculares plantas resistentes. Segundo o autor, tendo em vista a
De acordo com Guimarães e Moreira (1999), proximidade genética e provavelmente física, esse
como os marcadores moleculares possibilitam marcador poderá ser utilizado na clonagem posicional
análises genéticas mais detalhadas, eles podem ser de Ppr1.
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População-Núcleo (10 a 20 famílias) •Seleção nos talhões comerciais •Melhoramento assistido •SNPs
•Seleção por progênie das melhores monoprogênies •Genes (BAC) •OGMs
•Interação genótipo x ambiente •Pomar de sementes •Distância genética •Microarray
•Polinização controlada •QTLs
•Progênie (CGC e CEC) •Mosaico
•Autofecundação •Mapeamento
•Ganho de caracteres específicos
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