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A graça de Deus é soberana. Seu chamado é irresistível. Os propósitos de Deus não podem ser frustrados.
Ele leva a cabo tudo o que determina fazer. Agindo Deus, ninguém o impedirá. O apóstolo Paulo declara :
“Aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que
justificou, a estes também glorificou” (Rm 8.30).
Daniel, no capítulo 4, mostra a luta de Deus na salvação de Nabucodonozor. Deus move os céus e a terra
para levar esse soberbo rei à conversão.
coloca pessoas crentes em sua companhia
mostra para ele que só o Reino de Cristo é eterno
mostra para ele que só Deus liberta
mostra para ele que só o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens
monstra sua paciência generosa, não derramando seu juízo antes de chamar o homem ao arrependimento.
A auto exaltação
torna o homem cego, tolo e endurecido.
A dureza do homem rejeita ouvir a voz de Deus.
A sentença vem do céu. Quando o homem não escuta a voz da graça, ouve a trombeta do juízo.
A humilhação é terrível, O rei ficou louco.
A humilhação é irremediável, Ninguém pôde ajudar o rei
A humilhação finalmente é proposital. É cheia de esperança, Visa o arrependimento.
Deus o mandou comer capim para não o mandar para o inferno.
Como Deus operou a conversão de Nabucodonozor? Não foi exaltando-o, mas humilhando-o. E assim que
Deus converte as pessoas.
Nabucodonozor confessou a soberania de Deus. Testemunhou sua restauração e adorou a Deus
Após a morte de Nabucodonosor, seu descendente Belsazar reina em seu lugar (v.1-12). Belsazar não quis
servir a Deus como Nabucodonosor, que reconheceu a existência do Deus Altíssimo (Daniel 4.1-3). O rei
Belsazar oferece um banquete a mil convidados (v.1) e manda trazer os utensílios de ouro do Templo de
Jerusalém (v.2,3), onde beberam, adoraram imagens e se prostituíam (v.4).
No meio da festa, de repente uma mão apareceu escrevendo na parede (v.5). Todos ficaram apavorados
(v.6). O rei Belsazar ficou transtornado ao ponto de ”as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus
joelhos batiam um no outro” (v.6).
A rainha mãe falou sobre Daniel para o rei Belsazar (v.10-12), primeiramente sobre o seu caráter como
quem “tem o espírito dos deuses santos”, que “se achou nele luz e inteligência”, também “sabedoria como a
sabedoria dos deuses”, um “espírito excelente”, com “conhecimento e inteligência”, além da capacidade de
“interpretação de sonhos” ou “declaração de enigmas e solução de casos difíceis” (v.11,12).
O profeta Daniel foi chamado para falar com o rei Belsazar (v.13-23), mas de imediato se recusa a receber
os presentes (v.17). Daniel lembra a história de Nabucodonosor, avó de Belsazar, de como se humilhou
diante de Deus (v.18-21).
Existem mistérios que só pertencem a Deus (Deuteronômio 29.29) e somente Deus pode revelar para quem
quiser (Daniel 2.27 e 47). Precisamos buscar a Deus e pedir que nos ensine a sua vontade para nossas vidas.
A sabedoria de Daniel provinha de seu temor a Deus (Salmo 111.10).
Somente Deus revela mistérios!
Embora não se saiba em que língua o texto foi escrito, em hebraico a escrita seria: ְמ ֵ֖נא ְמ ֵ֖נא ְּת ֵ֥ק ל ּוַפ ְר ִֽסין׃,
que se pronuncia MENE MENE TEQUEL PARSIM.
A tradução foi:
MENE: “Contou Deus o teu reino e deu cabo dele” (v.26). Mene significa tanto “contar” como fixar o
limite de algo”. De modo que a repetição sugere que Deus havia fixado o limite do reino de Belsazar. Os
dias de Belsazar estavam contados. Deus decidiu trazer o fim de seu reino. O período de seu governo havia
terminado. Durante todos aqueles anos, Deus lhe deu oportunidades, mas ele se recusou. Agora Deus diz:
“Basta! Acabou!” (v. 26). Deus o pesou na balança e o achou em falta (Dn 5.27).
TEQUEL: “Pesado foste na balança e achado em falta” (v.27). ser leve ou falto de peso. Deus pesou cada
ato de sua vida. Ele tomou notas das oportunidades que Belsazar rejeitara desde sua juventude. Anotou
todos os convites que ele desprezara. sua rejeição às coisas santas e resistência às coisas espirituais foram
todos pesados na balança de Deus. O Senhor pesou seu orgulho e sua soberba. Tudo foi pesado na balança.
Deus ponderou sua vida do princípio ao fim e o achou em falta!
PARSIM ou PERES: “dividido foi o teu reino e dado aos Medos e aos Persas” (v.28). significa “romper”,
“dividir”. O Reino de Belsazar foi dividido. Seu reino seria dividido e destruído. Isso aconteceu pelo poder
dos medos e dos persas. O mesmo Deus que dera o reino a Nabucodonozor (v. 18), agora o dará aos medos
e aos persas (v. 28).
E não foi somente aquele reino que Belsazar perdeu, ele perdeu também o Reino de Deus. O rei atravessou
a linha divisória da paciência de Deus. Tudo que o espera agora é “uma expectação terrível de juízo, e um
ardor de fogo que há de devorar os adversários” (Hb 10.27).
As portas da cidade eram bem protegidas, mas havia o rio Eufrates e seus canais que irrigavam toda a
cidade da Babilônia. Então, à noite quando ninguém esperava, o exército de Dario, rei da Pérsia entra na
cidade pela água. O império Medo-Persa conquista a Babilônia naquela mesma noite (v.30).
Naquela mesma noite cumpriu-se a primeira parte da profecia da estátua vista por Nabucodonosor (Daniel
2.39), onde os dois braços representam as duas partes do Império Medo-Persa formado pela Média
(Mesopotâmia) e a Pérsia, cujo domínio perdurou entre 539 a 331 a.C. Dario o Medo assume o Império
Babilônico incorporando-o ao seu reino (v.31).
Deus manifesta o seu juízo sobre a desobediência (Colossenses 3.6), pois embora Deus seja amor (I João
4.8), também revela sua severidade sobre o pecado (Romanos 11.22). Não podemos brincar com coisa
séria, porque “de Deus não se zomba” (Gálatas 6.7). Cuidado com as coisas de Deus!
Eclesiastes 12.13 “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: teme a deus e guarda os seus mandamentos;
porque isto é o dever de todo homem”.
Daniel foi honrado na Babilônia, sobrevivendo mesmo depois da queda deste império (v.29). Isso mostra
que Deus preserva os seus servos mesmo em meio a este mundo tão terrível (Efésios 6.12).
Talvez Deus está te dando um tempo. Não se esqueça das obras de Deus (Salmos 103.1,2). Seja grato pelo
que Deus te dá e “se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de
cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação” (I Pedro 1.17). Podemos aprender
com o exemplo dos servos de Deus (Hebreus 12.1).