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AULA 2

VETORES DE FORÇA
P R O F. ME . L E T ÍC IA R O S AS
ESCALARES E VETORES

Um escalar é qualquer quantidade física positiva ou negativa que


pode ser completamente especificada por sua intensidade.

Exemplos de quantidades escalares:

▪ Comprimento
▪ Massa
▪ Tempo
ESCALARES E VETORES

Um vetor é qualquer quantidade física que requer uma intensidade


e uma direção para sua completa descrição.

Exemplos de vetores:

▪ Força
▪ Posição
▪ Momento
OPERAÇÕES VETORIAIS
OPERAÇÕES VETORIAIS

Adição de vetores
Todas as quantidades vetoriais obedecem à lei do paralelogramo da
adição.
OPERAÇÕES VETORIAIS

Adição de vetores
Também podemos somar B a A usando a regra do triângulo:
OPERAÇÕES VETORIAIS

Adição de vetores
No caso especial em que os dois vetores A e B são colineares, a
lei do paralelogramo reduz-se a uma adição algébrica ou escalar
R = A + B:
OPERAÇÕES VETORIAIS

Subtração de vetores
R' = A – B = A + (–B)
DETERMINANDO UMA FORÇA
RESULTANTE

Podemos aplicar a lei dos cossenos ou a lei dos senos para o triângulo
a fim de obter a intensidade da força resultante e sua direção.
DETERMINANDO AS COMPONENTES
DE UMA FORÇA

Algumas vezes é necessário decompor uma força em duas


componentes para estudar seu efeito de ‘empurrão’ ou ‘puxão’ em
duas direções específicas.
DETERMINANDO AS COMPONENTES
DE UMA FORÇA

As componentes da força Fu e Fv são estabelecidas simplesmente


unindo a origem de F com os pontos de interseção nos eixos u e v.
DETERMINANDO AS COMPONENTES
DE UMA FORÇA

Esse paralelogramo pode então ser reduzido a um triângulo, que


representa a regra do triângulo.
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE

Problemas que envolvem a soma de duas forças podem ser


resolvidos da seguinte maneira:

Lei do paralelogramo:
▪ Duas forças ‘componentes’, F1 e F2 se somam conforme a lei
do paralelogramo, dando uma força resultante FR que forma a
diagonal do paralelogramo.
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE

▪ Se uma força F precisar ser decomposta em componentes ao


longo de dois eixos u e v, então, iniciando na extremidade da
força F, construa linhas paralelas aos eixos, formando, assim, o
paralelogramo. Os lados do paralelogramo representam as
componentes, Fu e Fv.
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE

▪ Rotule todas as intensidades das forças conhecidas e


desconhecidas e os ângulos no esquema e identifique as duas
forças desconhecidas quanto à intensidade e à direção de FR ou
às intensidades de suas componentes.
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE

Trigonometria
▪ Redesenhe metade do paralelogramo para ilustrar a adição
triangular ‘extremidade-para-origem’ das componentes.

▪ Por esse triângulo, a intensidade da força resultante é determinada


pela lei dos cossenos, e sua direção, pela lei dos senos. As
intensidades das duas componentes de força são determinadas
pela lei dos senos.
PONTOS IMPORTANTES

▪ Escalar é um número positivo ou negativo.

▪ Vetor é uma quantidade que possui intensidade, direção e sentido.

▪ A multiplicação ou divisão de um vetor por um escalar muda a


intensidade do vetor. O sentido dele mudará se o escalar for
negativo.

▪ Como um caso especial, se os vetores forem colineares, a resultante


será formada pela adição algébrica ou escalar.
EXEMPLO 01

▪ O gancho da figura está sujeito a duas forças F1 e F2. Determine a


intensidade e a direção da força resultante.
EXEMPLO 01

Lei dos cossenos

Lei dos senos


EXEMPLO 02

▪ Determine a intensidade da força componente F e a intensidade da


força resultante se FR estiver direcionada ao longo do eixo y
positivo.
EXEMPLO 03

▪ Determine a intensidade da força resultante que atua sobre a argola


e sua direção, medida no sentido horário a partir do eixo x.
Fr = 2² + 6² − 2.2.6.cos105 = 6,8kN
6,8 6
=
EXEMPLO 03 sen105 sen
 = 58, 46
 =  + 45 = 103, 46

▪ Determine a intensidade da força resultante que atua sobre a argola


e sua direção, medida no sentido horário a partir do eixo x.
EXEMPLO 04

▪ Duas forças atuam sobre o gancho. Determine a intensidade da


força resultante.
EXEMPLO 04

▪ Duas forças atuam sobre o gancho. Determine a intensidade da


força resultante.
EXEMPLO 05

▪ Determine a intensidade da força resultante e sua direção, medida


no sentido anti-horário a partir do eixo x positivo.
EXEMPLO 05

▪ Determine a intensidade da força resultante e sua direção, medida


no sentido anti-horário a partir do eixo x positivo.
ADIÇÃO DE UM SISTEMA DE FORÇAS
COPLANARES

Quando uma força é decomposta em duas componentes ao longo dos


eixos x e y, as componentes são, então, chamadas de componentes
retangulares.

▪ notação escalar.

▪ notação de vetor cartesiano.


NOTAÇÃO ESCALAR

Como essas componentes formam um triângulo retângulo, suas


intensidades podem ser determinadas por:
RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES

O método descrito pode ser usado para determinar a resultante de


várias forças coplanares. Por exemplo:
RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES

Se for usada a notação escalar, temos então


(→ + ) FRx = F1x – F2x + F3x
(+ ↑) FRy = F1y + F2y – F3y

As componentes da força resultante de qualquer número de forças


coplanares podem ser representadas simbolicamente pela soma
algébrica das componentes x e y de todas as forças, ou seja,
RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES

Uma vez que estas componentes são determinadas, elas podem ser
esquematizadas ao longo dos eixos x e y com seus sentidos de direção
apropriados, e a força resultante pode ser determinada pela adição
vetorial.
RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES

Pelo esquema, a intensidade de FR é determinada pelo teorema de


Pitágoras, ou seja,

Além disso, o ângulo θ, que especifica a direção da força resultante, é


determinado através da trigonometria:
PONTOS IMPORTANTES

▪ A resultante de várias forças coplanares pode ser determinada


facilmente se for estabelecido um sistema de coordenadas x e y e
as forças forem decompostas ao longo dos eixos.

▪ A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua linha de


ação forma com um dos eixos, ou por um triângulo da inclinação.

▪ A orientação dos eixos x e y é arbitrária.


PONTOS IMPORTANTES

▪ As componentes x e y da força resultante são simplesmente a soma


algébrica das componentes de todas as forças coplanares.

▪ A intensidade da força resultante é determinada pelo teorema de


Pitágoras e, quando as componentes são esquematizadas nos eixos
x e y, a direção é determinada por meio da trigonometria.
EXEMPLO 01

▪ Determine as componentes x e y de F1 e F2 que atuam sobre a


lança mostrada. Determine a intensidade e a direção da força
resultante.
EXEMPLO 02

▪ O olhal está submetido a duas forças F1 e F2. Determine a


intensidade e direção da força resultante.

Fr = 629,10 N
 = 67,89°
EXEMPLO 03

▪ A ponta de uma lança O na figura está submetida a três forças


coplanares e concorrentes. Determine a intensidade e a direção da
força resultante.
Fr = 484,7 N
 = 37,76°
EXEMPLO 04

▪ Decomponha cada força que atua sobre o poste em suas


componentes x e y. Determine a intensidade e a direção da força
resultante.

Fr = 1098,99 N
 = 87,82 °
EXEMPLO 05

▪ Determine a intensidade e a direção da força resultante.

Fr = 567,26 N
 = 38,1 °
EXEMPLO 06

▪ Determine a intensidade da força resultante que atua sobre a


cantoneira e sua direção, medida no sentido anti-horário a partir do
eixo x positivo.

Fr = 6,27 kN
 = 78,68°
EXEMPLO 07

▪ Se a força resultante que atua sobre o suporte for 750 N


direcionada ao longo do eixo x positivo, determine a intensidade de
F e sua direção .

F = 236 N
 = 31,76°
EXEMPLO 08

▪ Se a intensidade da força resultante que atua sobre o suporte for


400 N direcionada ao longo do eixo u, determine a intensidade de F
e sua direção .

F = 312,5 N
 = 14,29°
EXEMPLO 09

▪ Determine a intensidade da força resultante e sua direção , medida


no sentido anti-horário a partir do eixo x.

Fr = 31,2 kN
 = 39,8°

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