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sexta-fta 15 de Fevereiro dB 1929 I Série Número 37

e GOVERNO
PREÇO DÊSTE NÚMERO—8$40
- Toda a correspondência, quer oficial quo: As 3 séries . .1300
relativa a anúncios e à assinatura do Diário do A l.a série •484 Ano O preço dos anúncios (pagamentq adiantado) é de
A 2. a série • 2050 a linha, acrescido do respectivo imposto do
Governo, deve sor dirigida à Direcçao Geral
A 8.8 série . . • , 804 sêlo. Os anúncios a que se referem os 1.0 e 2.0 do
da Imprensa Nacional. As publicações artigo 2.0 do decreto n.0 10:112, de 24rx—1924, têm.
literárias de que so reoebam 2 exemplares Avulso : Número de duas páginas 080 ; de mais de
duas páginas 030 por cada duas páginag 40 por cento de abatimento,
anunciam-se gratuitamente.

Geral da National de Lisboa


Art. 3. 0 Fica revogada toda a legislação anterior
sobre processo penal não expressamente ressalvada
neste código.
S 1.0 Continuam em vigor as normas de processo
AV s O penal contidas nos tratados e convenções internacionais
e as relativas a processos por infracçOes de
responsabilidade ministerial, abuso do 'liberdade de
Para os devidos efeitos se comunica que, por
imprensa, quebra culposa ou fraudulenta, contrabando e
ordem superior, não serão aceites originais descaminho e por quaisqaor outras que' estiverem
destinados ao «Diário do Govêrno• qua não sujeitas jurisdicio da polfcia de investigação criminal,
tragam aposta a ordem para a publicação dos tribunais da infância, militares, comerciais ou
devidamente assinada, devendo ser autenticada fiscais.
a assinatura pelo respectivo sêlo em branco. S 2. 0 Continuarão também em vigor• as
Lisboa, 8 de Janeiro de 1928. disposições legais sobre exames médico-forenses e
outros sujeitos a leis especiais em tudo o que nio for
contrário às dispo. sições deste código.
Art. 4. 0 0 Código de Processo Penal aplicar-se há
SUMÁRIO aos processos pendentes e a todos os que
posteriormente se instaurarem, qualquer que seja o
momento em que a infracção tenha sido cometida.
S 1.0 Os prazos que tenham começado a correr
Ministério da Justiça e dos Cultos :
antes de entrar em vigor êste código completar-se
hão nos termos das leis anteriores, se estas
Decreto n.0 16:489— Aprova o Código de Processo Penal.
admitiam prazos maiores do que os prescritos neste
código.
S 2.0 Os recursos interpostos na vigência das leis
anteriores e que êsto código não admita seguirão os
FAINISTÉRO DA JUSTEÇA E DOS CULTOS termos estabelecidos nessas leis.
Direcção Geral da Justiça e dos Cultos S 3.0 0 processo a que se referem os decretos n. 0'
11:339 e 11:381, respectivamente de 10 de
Dezembro de 1925 e de 2 de Janeiro de 1926,
Decreto n.0 •16:489 seguirá os termos prescritos na legislação anterior a
Usando da faculdade que me confere o ñ. 0 2. 0 do êste código,
ar. tigo 2.0 do decreto n.0 12:740, de 26 de Novembro de Art. 5.0 Todas as modificaçOes que de futuro se
1926, por força do disposto no artigo 1. 0 do decreto n. 0 fizerem sobre matéria contida neste código sêrão
15:331, de 9 de Abril de 1928, sob proposta dos nêle mandadas inserir pelo Ministro da Justiça.
Ministros de todas as Repartições : hei por bem Art. 6. 0 Fica o Ministro da Justiça autorizado a
decretar, para valer como lei, o seguinte : rever este código, qaando for necessário, para
Artigo 1.0 É aprovado o Código de Processo Penal, que corrigir qu\ais. quer erros de redacçõo, coordenar a
faz parte do presente decreto com força de lei. numeraçao. dos respectivos artigos e eliminar as
Art. 2.0 As disposições dêste código começarao a referências a disposigoes suprimidas, a fim de
vigorar no dia 1 de Março do corrente ano no proceder a nova publicação oficial do mesmo.
continente e nas ilhas adjacentes, Art. 7.0 o Governo autorizado a tornar -o Código
de Processo Penal extensivo às colónias, ouvidas as
estaçOes competentes e fazendo-lhe as
modificações que as circunstancias especiais das S 2. 0 0 juiz poderá prorrogar o prazo da
mesmas colónias determinarem, Art. 8.0 Fica suspensão para aguardar o julgamento da acção,
revogada a legislação em contrário. quando se mostrar que a demora no julgamento não foi
Determina-se portanto a todas as autoridades a devida a culpa ou negligência do autor dela, não
quem o conhecimento e execuçao do presente decreto podendo esta prorroga cão exceder meio ano.
com força de lei pertencer o cumpram e façam
cumprir e guardar tam inteiramente como nêle se Art. 4.0 Sempre que em 'qualquer processo não
contém. penal ge mostre que é necessário decidir acêrca da
existência ou inexistência de qualquer facto que
Os Ministros de todas as Repartições o façam constitua crime pú blico, para se julgar a questão
imprimir, publicar e correr. Dado nos Paços do controvertida, pode o juiz suspender êsse processo
Govêrno da República, em 15 de Fevereiro de até que o tribunal criminúl decida.
1929.—ANTÓNIO CAB DE FRAGOSO S. 0 processo suspenso continuará os seus termos,
CARMONA —José Vicente de Freitae-— Mário de se a acção penal não for exercida no prazo de três
Figueiredo — António de Oliveira Salazar — Túlio meses ou se o processo penal estiver parado na
Ernesto de Morais Sarnpento•— Aníbal de secretaria por êste lapso de tempo.
Mesquita Guimarães — Manuel Car108 Quintao S Se o procedimento penal depender de
Meireles —José Bacelar. Bebiano — Gustavo participacão particular, o juiz só poderá suspender
Cordeiro Ramoa — Pedro de Caetro Pinto Bravo, o andamento do processo quando a participaçio
CODIGO DE PROCESSO tiver Bido apresentoda em juízo.
S Se o procedimento penal depender de
PENfl19 acusação particular, o processo só poderá
suspender-se quando a parte tenha promovido o
LIVRO 1 processo penal e n50 tiver deixado de lhe dar
Da acção e competência andamento durante três meses.

TÍTULO 1 SEcçXo 11
• Do Ministério Público e da parte aougadora
Dag acções emergente? do crime
Art. 5. 0 Compete ao Ministério Público exercer
CAPÍTULO 1 a acção penal com as restrições constantes dos
DB acção penal artigos seguintes. Art. 6.0 Nos casos em que a lei
SEcçXo 1
exige queixa, denúncia ou participação do
Disposições gerais ofendido, ou de outras pessoas, para haver
procedimento penal, é necessário que essas
Artigo la o A todo o crime ou contravençüo pessoas dêem conhecimento do facto em juízo para
corresponde uma acção penal, que será exercida que o Ministério Público promova.
nos termos deste código. S único, Quando a participação tiver sido feita a
S único. Nos casos omissos, quando as suas qualqner outra autoridadô e por esta enviada ao
disposiçOeg nao possam aplicar-se por analogia, tribunal, será notificado Q' participante paro declarar.
observar-se hão as regras do processo civil que se se a confirma ou alo.
harmonizem com o processo penal e, na falta delas, Arte 7.0 Quando a lei tornar a acção penal dependente
aplicar-se hão os princípios gerais do processo penal, de querela, acusação ou requerimento particular, é
Art. 2. 0 A acção penal pode ser exercida e julgada necessário que o ofendido, ou as outras pessoas, a
independentemente de qualquer outra acçio ; no quem a lei confere a faculdade de acusar, promovam o
processo penal resolver-se hão todas as questões andamento do processo.
que interessem à decisao da causa, qualquer que S 1. 0 0 Ministério .Público terá porém intervengio
seja a sua natureza, salvo nos casos exceptuados em todos os actos de processo em que possa intervir a
por lei. parte acusadora, poderá recorrer de todas as decisões
Art. 3. 0 Quando, para se conhecer da existência judiciais e deverá acusar conjuntamente com ela, não
da infracçio penal, seja necessário resolver lhe sendo lícito acusar por factos não alegados pola
qualquer questao civil, comercial, administrativa, parte.
fiscal on qualquer outra. de natureza não penal que S A intervenção do Ministério Público cessará com o
nio possa convenien• temente decidir-se no perdão ou a desistência da parte acusadora.
processo penal, pode o juiz suspendê-lo, depois de Art. 8. 0 No caso de acumulação de infracções, o
finda a instruçao, para que se intente e julgue a Ministério PúblicQ exercerá, desde logo, a acção penal,
respectiva acção no tribunal competente. por aquelas para que tiver legitimidade, se a infracção
S 1. 0 0 processo penal seguirá SQus termos, se a mais grave nio depender de participaçlo ou acusaçio
acção competente não for proposta dentro de três particular, ou se as infracções forem da igual
meses ou se estiver parada na• secretaria do gravidade,
tribunal mais de três meses on decorrido o S 1.0 Se a infracção por áue o Ministério Público
prazo de nm ano, a contar da suspensao. pode exercer a acção penal fôr do menor gravidade, as
15 DB 1929
pessoas a quem a lei confere o poder de participar on êste artigo se refere, se o crime tiver sido cometid6
acusar serdo notificadas para declararem, no prazo de depois de se ter ausentado o ofendido ou durante a
três dias, se querem ou nio usar dessa faculdade. Se os sua menoridade ou incapacidade seguida de
notificados declararem que nlo querem participar ou ausência.
acusar ou nada declararem, o Ministério Público S 2.0 Do disposto neste artigo exceptua-se a acção
exercerá a acçao penal pelas infracções que pode por crrme de adultério, que só pode ser requerida pelas
oficiosa. mente acusar. pessoas nêle indicadas, se o ofendido lhe tiver dado inf
S. 2. 0 Se os notificados, tendo declarado que querem cio.
participar ou acusar, o nio fizerem dentrQ de dez dias, S 3.0 Nos casos previstos neste artigo, se a acção
promoverá o Ministério Público o competente depender de participação ou de acusação particular,
procedimento pelas infracções que pode acusar poderio exercê-la, além das pessoas nêle indicadas,
independente• mente de participação ou acusação as referidas no S 2.: do artigo 11. 0
particular. O mesmo se observará quando a parte S 4. 0 Se mais que uma pessoa quiser exercer a
acusadora não der andamento. ao processo durante três acção penal, preferirá aquela que primeiro o declarar
meses, nos casos em que ele depende da sua acusação, em juízo.
devendo entender-se, em ambos os casos, que desistiu Art. 14. 0 Nos crimes de que resultar a morte do ofendido
da acção penal. podem promover a acção penal, mesmo simul-
S 3.0 0 disposto neste artigo e seus parágrafos aplicar- Eneamente, os ascendentes, os descendentes, o cônjuge
se há também quando o mesmo facto for previsto e sobrevivo que não estivesse separado ou não tenha
punido em duas ou mais disposições legais como pasSado.• a segundas núpcias, os irmãos do falecido e,
constituindo infracções diversas. sucespivamonte, os herdeiros testamentários e os
Art. 9. 0 0 Ministério Público poderá requerer e o colaterais em terceiro grau, preferindo aqueles a estes.
juiz poderá oficiosamente ordenar quaisquer S 1.0 Os herdeiros e os colaterais em terceiro grau
diligências que se julguem indispensáveis para o poderao requerer que sejam notificadas as pessoas
descobrimento da verdade, mesmo quando a acção que lhes preferem para, no prazo que o juiz lhes
penal depender de acusação particular, mas sem assinar, declararem se querem ou não exercer a acção
prejuízo do disposto nos artigos antecedentes. penal. A falta de declaração equivale à, negativa.
Art. 10.0 Quando uma decis50 judicial com transito S 2. 0 Se diversos herdeiros ou colaterais em
em julgado, indeferindo a promoçao do Ministério terceiro grau quiserem exercer a acçlo penal,
Público, ordenar que prossiga a acçio, será Oste sempre preferirá aquele que primeiro o declarar em juízo.
obrigado a promover em conformidade com essa Art. 15.0 Quanto aos crimes de peculato, peita,
decisão. suborno, concussão e corrupção, pode qualquer pessoa
Art, 11,0 Podem exercer a acção penal as pessoas exercer a acção penal.
particularmente ofendidas, considerando-se como tais Art. 16. 0 Todas as pessoas colectivas, que tenham
os titulares dos interêsses que a lei penal especialmente como fins estatutários promover ou auxiliar a
quis proteger com a incriminação. prevenNo ou repressão de certas infracções, podem
S 1.0 Sempre que neste código se empregue a expres exercer a acção penal por estas infracções.
«ofendido», entender-se há que ge refere pessoa S único. Poderao também exercer a acção penal
particularmente ofendida com a infracção. por contravenções ou transgressões os corpos
S 2. 0 Quando a lei penal tornar a acçao dependente administrativos de que provenham os regulamentos,
de participação ou acusação particular, poderão exercê- posturas ou editais infringidos e os corpos
la, nos termos dos artigos 6. 0 e 7.0 dêste código, aqueles administrafvos e outras pessoas colectivas a quem
que, segundo a lei penal, podem participar ou acusar, especialmente interesse o seu cumpri• mento.
Se mais de uma pessoa quiser exercê-la, preferirá b Art. 17. 0 Além das pessoas indicadas nos arfgos
ofendido e, na sua falta ou incapacidade, aqueles que antecedentes, poderão exercer a acção penal todas
primeiro declarar em juízo que quere usar dessa aquelas a quem leis especiais confiram asse direito.
faculdade.
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D? FEVEREIRO
Art. 12. 0 0 marido pode exercer a acção penal pelas Art. 18.0 Ninguém poderá renunciar faculdade de
infracções cometidas contra a mulher, salvo oposiçao promover a acção pepal, salvo o disposto nos SS 1. 0
desta. 2.0 e 3.0 do artigo 8. 0 e no S 1.0 do artigo 14. 0
Art. 13.0 No caso de morte, ausência sem notícias, S único. O disposto neste artigo não obsta extinção
menoridade ou outra incapacidade do ofendido para da acção penal pelo perdão da parte nos casos em que
reger a sna pessoa, podem exercer a acção penal os a lei o permite.
ascendentes, descendentes, o cônjuge não separado de Art. 19. 0 Nas acções em que ao Ministério Público
pessoas e bens, o viúvo, emquanto não passar a novas compete requerer procedimento criminal,
núpcias o, no caso de ausência ou de menoridade, oficiosamente ou mediante participação, poderão
também o legal representante do ausente ou do menor. constituir-se parte acusadora aqueles a quem a lei
S 1.0 No caso de ausência sem notícias, a acção confere esse direito, até terminar o prazo para o
sbmente poderá ser exercida pelas pessoas a quem Ministério Público deduzir a acusação.
S 1.0 Estas pessoas poderão todavia intervir S 1.0 Se um ou alguns dos réus houverem constituído
posteriormente no processo como parte acusadora e advogado e outros nNo, o juiz nomeará Qficiosamente,
promover os termos subseqüentes, desde que de entre os advogados constituídos, um on mais que
declarem conformar-se com a acusaçlo pública e o tomem a defesa dos outros réus, salvo o caso de
requeiram até cinco dias antes daquele em que a incompatibilidade de defesas.
audiência de discussao e julgamento se realizar. S 2. 0 Se nenhum dos réus houver constituído
S 2." O despacho que deferir o requerimento a que advogado, o juiz nomeará um defepsor oficioso para
se refere o parágrafo anterior será logo notificado ao todos.
Mi, nistério Público, ao réu e seu defensor. S 3. 0 Quando algum dos réus alegar
S 3.0 A constituição de parte acusadora poderá incompatibilidade entre a sua defesa e a dos outros, o
fazer-se por meio de declaração prestada no processo juiz nomear-lhe há um defensor diferente, se julgar
ou por meio de requerimento. justificada essa incompatibilidade.
Art. 20.0 A parte acusadora pode fazer-se represen, tar Art. 24.0 .Ao defensor oficiosamente nomeado será
por um advogado. notificada a nomeação, quando não estiver presente
S 1.0 A querela, a queixa e o requerimento da parte no acto dela.
para julgamento devem ser sempre assinados por S único. O defensor nomeado será dispensado do
advogado oa solicitador, se nio houver advogado no patrocfnio oficioso, se alegar causa que o juiz julgue
auditó, rio, e também pela parte acusadora, quando procedente e, ainda sem ela, poderá, com autorização
não juntar ou não tiver nos autos procuçaçao. do juiz, ser substitufdo por que voluntàriamente se
S 2.0 Na audiência do julgamento a parte acusadora ofereça a tomar o patrocínio do réu.
só pode intervir devidamente representada por
advoga, do, salvo se fôr advogado ou licenciado em
direito.
Art. 21.0 Se mais de um indivíduo se tiver
constitufdo parte acusadora, serio todos representados
na audiência de julgamento por um advogado.
S 1.0 Se forem também diferentes as infracções de
que o réu é acusado, cada grupo de pessoas a quem a
lei permite exercer a acção penal por cada uma dessas
infracções pode constituir um advogado, 1110 sendo
todavia lícito a cada pessoa ter mais de um
representante.
S 2.0 Na falta de acôrdo entre as pessoas que se
tenham constituído -parte acusadora na escolha
de.advogado que as deva representar, terá preferência
aquela que mostre um interesse maior e mais sério na
acusagio. Se os interêsses forem iguais, decidirá a
sorte.
S 3.0 0 advogado nomeado nos termos do parágrafo
anterior representá-las há a todas.
SEcçXo 111
Do rén e seu defensor
0
Art. 22. 0 réu é obrigado a estar pessoalmente em
juízo nos casos em que a lei o exige ou quando o juiz
ordenar • a sua comparência pessoal, podendo fazer-
se ossistir de advogado. Nos outros casos poderá
fazer-se representar por advogado.
S 1.0 Quando a lei determinar que o réu seja
assistiro de advogado, o juiz lho nomeará
oficiosamente, se êle o não tiver. Neste caso, o
advogado nomeado ficará a representá-lo nos actos
posteriores do processo.
S 2.0 Na falta de advogado, o juiz nomeará pessoa
idónea. S 3. 0 Em qualquer altura em que o réu
constitua defensor, cessario as. funçOes do que tiver
sido nomeado oficiosamente.
Arte 23,0 Sendo vários os réus, cada um poderá ger
representado no processo e até na audiência de
julgamento por um advogado.
466

SERZB—NüMERO 87
Art. abandon
25,0 0 ar o
defensor
poderá, patrocín
quando io do
fôr
réu sem
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io, ter sido
requerer devidam
algum
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tempo do.
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conferen S
ciar com único. A
o réu e substitui
para çito do
examina advogad
r os o
autos, o constitui
que lhe do far-se
será há logo
concedid que se
o sem junte
adiamen aos
to dos autos
actos do a0notific
processo ação da
em que recusa
deva do
intervir. mandato
e a do
Art.
defensor
26.0 0
nomead
juiz
o logo
poderá
que se
sempre
julgue
substitui
procede
r o
nte a
defensor
escusa.
oficioso,
a Art.
requeri 28. 0 0
mento defensor
do réu, oficioso
por que
causa recuse
justifica som
da. causa
justifica
Art.
da, nos
27.0 0 termos
defensor do S
único do
não artigo
pode, 24. 0, o
sob patrocfn
io do
pretexto réu, e o
algum, def6nsor
15 DB DB 1929
oficioso zação
ou por
constituí perdas e
do que o danos
abandon resultant
e, sem es de
ter sido um facto
devidam punível,
ente por que
substituí sejam
do, será responsa
suspens veis os
o do seus
exercíci agentes,
o da sua deve
profissã fazer-se
o de.um no
mês a processo
um, ano. em que
Se nao correr a
for accio
advogad penal e
o, será só
condena poderá
do em ser feito
multa de separada
1005 a mente
1.0005. em
S acção
único. A intentad
pena de a nos
suspens tribunais
ão será -civis
aplicada nos
pela casos
respecti previsto
va s neste
entidade código.
disciplin Art.
ar da 30,0 A
Ordem acção
dos civil de
Advoga perdas e
dos e danos
multa por
pelo juiz infracçi
no o penal
próprio que não
processo depende
. r de
acusaçã
CAPÍ o ou
TULO particip
11 açtto
Da particul
acçao ar pode
civil propor-
se em
Art. separad
29. 0 0 o
pedido perante
de o
indemni tribunal
468
civil, se- o
quando for,
a acçio ficará
penal por esse
não facto
tiver extinta a
sido acção
exercida penal.
pelo S 2. 0
Ministér Se se
io tiver
Público instaura
dentro do
de seis process
meses, a o penal
contar por
da infracç5
particip 0 que
ação em dependa
juízo, do
on particip
estiver ação ou
sem acusaçã
andame o
nto particul
durante ar,
esse somente
lapso de poderá
tempo, intentar-
quando se em
o separad
process o a
o tiver acção
sido civil
afiltliva quando
do ou o
quando process
o réu o penal
tiver esteja
sido sem
absolvid andame
o na nto por
acção seis
penal. meses
S 1. 0 ou mais,
Se a sem
acção
penal culpa da
depende parte
r de acusàdo
particip ra,
ação ou quando
acusaçã o
o process
particul o tenha
ar, a sido
acção arquiva
civil do ou o
pode sar réu
livreme tenha
nte sido
intentad absolvid
a, mas, o.
15 DB DB 1929
Art. público
31.0 A e dos
transacç incapaze
ão na s a
acção quem
civil seja
impede devida,
o quando
exercíci estej
o da am
acção represen
penal tados
que por
dependa advogad
de o no
particip processo
ação on .
acusa. S 2.0
gio 0
particul requeri
ar. mento a
Art. 32. 0 pedir a
0 pedido indemni
de zação
indemni por
zasio por perdas e
perdas e danos
danos será
'pode ser articula
feito no do.
processo S 3. 0
penal As
mesmo provas
por relativas
quem se indemni
não tiver zagio
constitui serao
do parte oferecid
acusador as nos
a. mesmos
S 1.0 0 prazos
.Ministé em que
rio o devam
Público ser as da
devérá acção
pedir a penal,
indemni nio
zaçüo podendo
por ser
perdas e dadas,
danos a além
favor do das da
Estado, causa,
se a ela mais de
tiver três
direito, testemu
o a nhas
favor pelos
das requeren
pessoas tes nem
colectiv pelos
as de réus.
interesse
470
Art. ção será
33. 0 A determina
extinçüo do
da acção segundo o
penal prudente
antes do arbítrio do
julgame julgador,
nto que
impedir atenderá
á qae o gravidade
tribunal da
continue infracçio,
a ao dano
conhece material e
r da moral por
acção ela
por causado, à
perdas e situacio
danos, económica
ía qual o condiçio
todavia social do
poderá ofendido e
ser do
proposta infractor.
no S 3.0 As
tribunal pessoas a
civil. quem for
Art. devida a
34.0 0 indemniza
juiz, no ção
caso de poderão
condenaçã requerer,
o, antes de
arbitrará proferida
aos sentença
ofendidos final em l.
a
uma instancia,
quantia que ela se
como liquide em
reparação execução
por perdas de
e danos, sentença
ainda que e, neste
lhe não caso, se
tenha sido procederá
requerida. liquidação
S 1.0 e
Quando a execuçüo
lei perante o.
conceder a tribunal
aparação civil,
civil a servindo
outras do título
pessoas, a exeqüível
estas será a sentença
arbitrada a penal.
rospectiva S 4.0 So
indemniza estiver
ção. S 2.0 pendente
0 ou tiver
quantitativ sido
o da julgada no
indemniza tribunal
15 DB DB 1929
civil accio es de
por perdas investig
e danos, açaq
nos casos criminal
em que a ;
Ici o 8. 0

permita, a Os
reparaçao juízes
civil não das
será transgre
fixada na ssões ;
acção 9. 0

penal. Os
TÍT juízes
de paz;
UL
10. 0
O 11 Os
Da tribunai
comp s
etênci especiai
s que
a conhece
Art. 35.0 m das
Têm causas
competê relativa
ncia s a
penal : menore
1. 0 0 s, de
Supre delitos
mo de
Tribu contrab
nal de ando e
Justiç descami
a; nho, de
2. 0 As quebras,
Relaç os
ões ; tribunai
3. 0 Os
s
tribun militare
ais s e
colect outros
ivos designa
das dos nas
comar leis.
cas; Art. 36.0
Compet
4. 0 Os
e ao
jurado Suprem
s; o
5. 0 Os Tribuna
juízes l de
de Justiça:
direit 1. 0
o das Conhecer
comar em
cas ; recurso
6. 0 Os das
juízes decisões
crimi proferidas
nais; nas
7.0 Os Relações ;
juízes
auxiliar
472
0
2. ia entre as
Preparar e antoridade
julgar os s judiciais
processos de
por distritos
infracções de
cometidas diversas
pelos Relações,
juízes do entre as
Supremo Relações,
Tribunal entre as
de Justiça autoridade
e das s
RelaçOes administra
e pelos tivas,
representa fiscais ou
ntes do militares e
Ministério as
Público judiciais,
junto entre
dêsses quaisquer
tribunais, tribunais
no especiais
exercicio ou entre
das suas estes e os
funçOes tribunais
ou por comuns ;
causa 5. 0

delas ; Conceder
0
3. a revisão
Julgar os de
processos sentenças
por penais e
infracções ordenar a
cometidas sua
pelos suspensão
juízes do e anulaçio
Supremo nos
Tribunal termos
de Justiça deste
e 'das código;
Relações e 6. 0

pelos Ordenar,
representa quando o
ntes do julgar
Ministério necessário
Público , que
junto qualquer
dêsses processo
tribunais, criminal
nos casos seja
não julgado
previstos om
no número comarca
anterior ; diversa
0
4. daquela
Conhecer que
dos competent
conflitos e, por
de proposta
jurisdição do juiz
e desta
competênc comarca
15 DB DB 1929
ou a por
requerime infracções
nto do cometidas
Ministério pelos
Público, juízes de
da parte direito de
a
acusadora l.
ou do réu; instancia
0
7. e agentes
Decidir do
acêrca da Ministéri
formação o Público
do júri junto
mixto ; deles, no
8. 0 exercício
Uniformiz das suas
ar a funções
jurisprudê ou por
ncia penal causa
nos delas ;
0
termos 3.
deste Julgar os
código; processos
9. 0 por
Exercer as infracções
demais , não
atribnigOe compreen
s didas no
indicadas número
na lei. anterior,
Art. 37. cometidas
0 pelos
Compet juízes de
e às direito do
a
Relaçõe l.
s: instancia
1. 0 e agentes
«Conhece do
r em Ministéri
recurso, o Público
nos junto
termos da dêles;
0
lei, das 4.
decisoes Decidir os
dos conflitos
tribunais de
colectivos jurisdição
e dos e
jufzes• de competên
direito cia entre
das as
comarcas, autoridad
dos juízes es
criminais judiciais
e dos de
jufzes das diversas
transgress comarcas
oes ; do mesino
2. 0 distrito ;
0
Preparar e 5.
julgar os Cumprir
processos as cartas
de ordem
474
e como
precatória crimes
s que lhes polfticos,
sejam - para os
dirigidas ; efeitos
0
6. deste artigo,
Exercer os
as demais cometidos
atribuiçO com um fim
es exclusivam
indicadas ente
na lei. político.
Art. Nao serio
38. 0
Os considerado
tribunais s políticos,
colectivo seja qual
s das for o seu
comarcas fim, os
julgam crimes
de facto, intencionais
definitiva ,
mente, e consumado
de s, frustrados
direito, ou tentados,
com de
recurso homicídio,
para a envenenam
Relação, ento,
as ofensas
infracçõe corporais de
s a que que resulte
correspon doença ou
da impossibili
processo dade de
de trabalho,
querela e roubo, fogo
que por posto e
lei forem aqueles a
exceptua que a lei
das da manda
sua aplicar as
competên disposições
cia. relafvas ao
Art. 39.0 fogo pôsto,
Os jurados quando nio
decidem forem
definitiva cometidos
mente, em durante
matéria de uma
facto, nos insurreição
crimes ou guerra
políticos civil; se o
nüo forem no
sujeitos a decurso de
tribunais qualquer
especiais e dêstes
nos acontecime
demais ntos, não
casos ser¿V)
previstos considerado
na lei. s políticos,
S único. se
São havidos representare
15 DB DB 1929
m actos de das suas
vandalismo funções
ou de ou por
barbaridade causa
odiosa, delas ;
proibia dos 3.0
pelas leis da Preparar
guerra, ou os
se não processos
forem por que
qualquer devam ser
dos partidos julgados
em luta e no pelos
interêsse da tribunais
sua causa. colectivos
Art. 40. 0 ou pelo
Aos juízes júri
de direito aqueles
de l.a em que
instância forem
competo : argüidos•
1. 0 Preparar os jufzes
e julgar os de direito,
processos das
por Relações,
infracções, do
cujo Supremo
conhecimen Tribunal
to não de Justiça
pertença a e agentes
outros do
tribunais ou Ministério
autoridades Público
; perante
0
2. eles, por
Proceder, infracções
por nio
delegação compreen
do juiz didas no
relator, às número
diligências anterior ;
necessária 4. 0

s nos Cumprir
processos as . cartas
contra os de ordem,
juizes de precatória
dilteito, s,
das rogatórias
RelaçOes, e
do requisiçõ
Supremo es que
Tribunal lhes
de Justiça sejam
e agentes dirigidas
do por
Ministério tribunais
Público ou
perante autoridad
êles, por es
infracgoes competen
cometidas tes ;
no 5.0
exercício Decidir
476
os cia dos
conflitos juízes
entre auxiliares
juízes de da
paz da investiga
mesma ção
comarca ; criminal :
0
6.
Manter 1. 0
a prisio Presidir
nos aos
delitos exames
de designad
contrab os pelos
ando e juízes de
descam direito ou
inho; por
7. 0 qualquer
Exercer outra
as autóridad
domais e
atribuiç competen
Oes te da
indicada circunscr
s na lei. içio
Art. médico-
41.0 Os legal
jufzes respectiv
criminais a e que
especiais, tiverem
nas de ser
comarcas feitos nas
em que comarcas
os há, de Lisba
têm e Pôrto
dentro pelos
das Institutos
respectiv de
as áreas, Medicina
nos Legal;
termos 2.0
estabeleci Mandar
dos neste proceder
oficiosame
código e
nte às
nas leit seguintes
de diligências
organizaç :
io a)
judiciária Autópsi
, a as dos
competên indivídu
cia os
atribuída falecido
tos juízes s nos
de direito hospitais
de 1. 0 civis de
instancia Lisboa e
no artigo POrto
anterior. sobre
Art. cuja
42. 0 É da morte
competên recaiam
15 DB DB 1929
suspeita exame
s de ter que lhes
resultad tiver
o de sido
crime ; espocial
b) mente
Autópsi ordenad
as de o;
cadávere 3. 0

s Decidir o
entrados resolver
na todas as
Morgue, dúvidas e
quando questões
haja de
suspeita natureza
de jurídica
crime; que se
c) A levantare
utópsias, m por
quando, ocasião
de dos exa-
docume mes a que
nto presidirem
assinado ;
por 4.0
médico Tomar
ou declaraç
participa ões aos
çto em queixoso
forma s, por
legal, ocasião
constar dos
que há exames,
sus-. quando
peita de requisita
crime; dos pelo
d) E juiz do
xames e respectiv
investiga o
ções processo
pericióis , e
no local ordenar
do a
crime, se notificaç
assim se ão dos
julgar mesmos
convenie queixoso
nte, ou s para os
se os examos
peritos dc
demonst sanidade
rarem a ou
necessid quaisque
ade de r outros
se que
proceder sejam
a essas necessár
pesquisa ios ;
s como 5.0 0
complo cumprime
monto nto das
do cartas
478
precatória es
s para os cometid
exames as nas
médico- áreas
legai8 dos
enumerad respectiv
os neste os
artigo. julgados,
Art. mandan
43.0 Aos do lavrar
juízes o
das respectiv
transgres o anto
sões de
compete notícia e
pre• proced.e
parar e ndo ao
julgar os corpo de
processo delito,
s por nos
todas as termos
contrave dêste
nções e código ;
pelas 2.0
transgres Prender
sões de os
regulam delinqüo
entos, ntes em
posturas, flagrante
editais, delito,
oa oa nos
quaisque outros
r outras casos em
normas, que é
publicad admissív
as pelo el a
Poder prisio
Executiv sem
o e pelos culpa
corpos e formada,
autorida ou ainda
des por
administ ordem
rativas do juiz
no compete
exercíci nte ;
o da 3.0
faculdad Proceder
e ao gorpo
regulam de delito
entar. ou a
Art. 44. quaisque
0
Aos r
juízes diligênci
de paz as que
compet devam
e: realizar-
1.0 se dentro
Tomar do
conheci respectiv
mento o
das julgado
infracçõ por
15 DB DB 1929
mandado facto ou
dos em que
juízes de cessou a
direito consuma
da ção.
comarca. S 3. 0
Art. 45.0 Se a
competent infracçao
e para tiver sido
conhecer cometida
de uma nos
infracgio limites
penal o de
tribunal diversas
em cuja comarcas
área ela se e houver
consumou dúvidas
. acêrca do
S 1. 0 Se local em
a que o foi,
infracção será
não compete
chegou a nte
consumar- qualquer
se, é dos
competent tribunais,
.e o preferind
tribunal o o que
em caja primeiro
área se tomar
praticou O conheci
último mento da
acto infracção
de , Art. 46.
execução 0
Se a
ou facto infracçao
puL1ível. se
S 2.0 praticou
Para só em
conhocer parte em
das. território
infracçO nacional,
es que se será
consoma compete
m por nte para
factos conhecer
sucessiv dela o
os ou tribunal
reiterado portuguê
s, ou por s em cuja
um só área se
facto praticou
susceptív o último
el de se facto de
prolonga consuma
r, é çito, -
compete execução
nte o ,
tribunal preparaç
em cuja ao ou
área so comparti
praticou cipaçao
o último quo seja
480
punível portugue
pela lei ses serão
portugue apenas
sa. com•
S 1.0 potentes
Se para
depois julgar os
SERIE NÚMERO

do encobrid
último ores.
facto Art. 47.0
praticad Sendo
o em desconhec
território ido o lugar
nacional onde a
tiverem infracelo
sido se
praticad cometeu,
os em será
território competent
estran• e para
geiro conhecer
outros dela o
que tribunal
digam ordem de
respeito quem ou
mesma em cuja
infracçã área o réu
o, os foi preso;
tribunais se houver
portugue diversos
ses réus
conhecer presos,
ão de será
todos competent
ales e e o
serão tribunal
compete ordem de
ntes para quem ou
julgar em cuja
todos os área foi
seus preso
agentes. o maior
S 2.0 número ;
Se a se o
infracçã número
o se for igual
cometeu ou não
em país houver
estrangei réus
ro e no presos,
território será
nacional competen
apenas te o
so tribunal
praticara que
m factos primeiro
de teve
encobri conhecim
mento, ento da
os infracção
tribunais .
15 DB DB 1929
Art. comarca
0
48. a que
compete pertence
nte para r o
conhece primeiro
r das porto
infracçõ nacional
es a que onde o
seja navio ou
aplicáve aeronav
l a lei e entrar
penal depois
portugu do facto.
esa Art.
cometid 49. 0 São
as a compete
bordo de ntes
navio para
portugu conhece
ês no r das
mar alto infracçõ
ou surto es
em contra a
porto seguran
estrange ça e o
iro ou crédito
de do
aeronav Estado
e portugu
portugu ês,
esa na cometid
zona as em
livre do país
ar ou em estrange
territóri iro e a
o que seja
estrange aplicáve
iro, o l a lei
juízo da penal
comarca portugu
a que esa, os
pertence juízos
r o porto criminai
nacional s da
para comarca
onde o de
agente Lisboa.
se Art.
dirigir 50.0 Para
on onde conhecer
desemba das
rcar; e, infracçõe
não se s
dirigind cometida
o para s por
porto Português
algum em país
portugu estrangeir
ês, ou o não
fazendo compreen
parte da didas no
tripulaçã artigo
o, o da anterior, a
482
que fôr Art. 52.
aplicável 0
Para os
a leipenal processo
portugues
a, é s em
competen que for
te o juízo ofendid
onde o oo
agente for
pncontrad juiz de
o. direito
Art. ou o
0
51. agente
Para. o do
julgamen Ministér
to das io
infracçõe Público
s contra o perante
exercício ele, por
dos infracçõ
direitos es
políticos contra
é êles
competen cometid
te o juízo as nas
da respecti
comarca vas
cuja sede comarca
fôr mais s, por
próxima factos
da do alheios
círculo às suas
elei-. funções,
toral ou em
ondo a que
infracção forem
foi partes
cometida ou
, ofendid
excluídas os suas
as que mulhere
façam s ou
parte algum
dêsse ascende
círculo. nte,
S único. descend
Se o ente on
círculo irmão
eleitoral se dêles, é
compuser compete
de ama Bó nte o
fregnesia, juízo de
não se direito
observará da
o disposto comarca
neste ' mais
artigo e próxima
aplicar-se .
hão as 1. 0
regras Nas
gerais de comarcas
competênc em que
ia. houver
15 DB DB 1929
mais que substitut
um juiz o,
de quando
dii•eito, em
será exercfci
competen o, ou
te o que pelo
não agente
estiver do
inibido, Ministér
se houver io
apenas Público
dois, e, perante
se forem ele, fora
mais de do
dois, exercfci
aquele o das
dos não suas
inibidos funções
que a e que
sorte lhes nao
designar. digam
respeito.
S 2.0 0
Art.
disposto
54. 0 Se
neste
os
artigo
process
aplica-se
os
aos
retorido
substitut
s nos
os dos
artigos
juízes de.
52.0 e
direito,
53.0
quando
dissere
em
m
exercício
respeito
.
a juiz
Art.
do paz,
53. 0 0
sua
juízo a
malher
que se
ou
refere o
algum
artigo
ascende
anterior
nte,
é
doscend
também
ente ou
compete
irmão
nte para
dele,
preparar
será
os
compete
process
nte o
os por
juiz de
infracçõ
direito
es
da
cometid
comarca
as na
respecti
respecti
va.
va
Art.
comarca 0
55.
pelo
Quando
juiz de
um réu
direito,
fôr
pelo seu
acusado
484
de várias minar a
infraccoe competê
s penais, ncia
o juizo para o
compete julgame
nte para nto.
o S 2. 0
julgamen Se o réu
toé o da tiver de
infracção respond
a que er por
correspo crimes
nder políticos
pena e
mais comuns,
g•ave e, será
no caso julgado
de separada
infracçõe mente
s de igual nos
gravidad tribunais
e, aquéle compete
em que o ntes
réu para
estiver dêles
preso, conhece
ou, nio o rem,
estando, mas a
o da última
infracção sentença
mais condena
recente e, tória,
sendo da tendo
mesma em
data, atenção
aquele as
em que anterior
primeiro es, apli•
tiver sido cará
proferido uma só
o pena por
despacho todas as
de infracçõ
pronúnci es e só
a ou essa se
eqniva- executar
lente. á.
S 1. 0 S 3. 0
Se se Quando o
tiverem agente de
instaura uma
do infracção
diversos cometa
process 011' tras
os, que
apensar- contribua
se hão m para
àquele retardar o
que julgamen
respeite to,
à infracç poderá o
%o que juiz,
deter" oficiosam
15 DB DB 1929
ente, a demais
requerim infracções
ento do , qualquer
Ministéri que seja a
o Público pena que
ou da lhes
parte correspon
acusador da, salvo
a, se o
ordenar conhecime
que nto da
responda infracção
em competir
separado ao júri ou
por a foro
alguma especial.
ou Art.
algumas 56. 0 Os
das agentes
infracçõe da
s e que a mesma
sentença infracçao
se responder
execute ão
desde conjunta
logo, mente no
excepto juízo
quanto competen
pena de te para o
degredo, julgamen
observan to
do-se nas daquele a
sentenças que
a proferir couber
o pena
disposto mais
no grave,
parágrafo salvo se
anterior, algum
mas dêles
levando- tiver foro
se em especial,
conta a porque
pena já Oste
cumprida responder
. á nesse
S 4.0 Se foro.
o réu, no S
caso do único. O
parágrafo juiz
anterior, poderá,
tiver sido oficiosa
condenado mente, a
em pena requerim
da ento do
competênc Ministéri
ia do o
tribunal Público,
colec2' da parte
tivo da acusador
comarca, a ou dos
conhecerá réus,
êste das ordenar,
486
em preso
despacho algum
fundame réu; se
ntado, o houver
julgamen diversos
to em réus
separado, presos,
quando aquele à
necessári ordem do
o para qual
não estiver o
prolongar maior
a prisão número;
preventiv e se o
a de número
algum for igual,
dos ou não
acusados houver
ou por réus
outro presos,
motivo responder
atendível. ão no
Art. juízo
57.0 onde
Respond primeiro
erão fôr
conjunta proferido
mente, o
no juízo despacho
competen de
te para o pronúnci
julgamen a ou
to da equivalen
infracção te.
mais S
grave, os único.
agentes Para
de todas as
diversas infracçOe
infracçõe s
s organizar
cometida -se há um
s na só
mesma processo,
ocaSião quando
reciproca praticada
mente ou s na
por mesma
várias comarca
pessoas e, se se
reünidas. tiverem
Se as instaurad
infracçõe o
s forem diversos,
de igual' juntar-se
gravidade hão, logo
, será que se
coma reconheç
petente o a a
tribunal c6nexio,
ordem do ao da
qual infracção
estiver mais
15 DB DB 1929
grave e, dif6rentes
no caso , quando
de serem umas
de igual sejam
gravidade causa ou
, àquele efeito das
em que outras e
primeiro sejam
for processad
proferido as no
despacho mesmo
de tribunal,
pronúnci se o juiz
a on o
equiva• entender
lente, convenie
Se as nte.
infracçõe S
s tiverem único. No
sido caso
cometida previsto
s neste
comarcas artigo,
diversas, apensar-
apensar- se hio os
se hão os processos
processos ao da
, depois infracção
de mais
transitar grave e,
em se forem
julgado o de igual
despacho gravidade
de , ao da
pronúncia infracçüo
ou mais
equivalen recente,
te, àquele Art. 59.
em que, 0
Poderão
nos ser
termos processad
deste as e
artigo, se julgadas
deva conjunta
processar mente as
o contraven
julgament ções e
o. transgress
Art. ões de
0
58. editais,
Podei•ão posturas
ser ou
julgados disposiçõ
conjul}ta es
mente os regulame
agentes ntares
de 'que
diversas constem
infracçõe do
s mesmo
cometida auto de
s em notícia
ocasiões levantado
488
contra gravidade,
diversos observara
infractore
s, ainda
que se
não
verifique
m as
condições
exigidas
nos
artigos
precedent
es.
Art. 60.
0
Havendo
num
processo
alguns
réus
implicado
s em
outras
infracçOes
penais que
não sejam
da
responsabi
lidade de
todos o
praticadas
em
comarcas
diversas,
cada um
deles será
julgado
pelo
tribunal
que for
competent
e para o
julgament
o da
infracçaa
mais
grave da
sua
responsabi
lidade, em
harmonia
com as
regras dos
artigos
que
antecedem
.
Se as
infracções
forem de
igual
15 DB FDVDRDIRO DB 1929 489
0 0
-se hão para cada réu as regras do artigo 55. , se tiver 6. Repreensüo ;
cometido mais de uma infracçao, e as do artigo 450 0 e 7. 0 Censura.
seguintes, se responder só por ama. Art. 66.0 Serão julgadas em processo de transgres• soes
S 1.0 Se as infracçôes tiverem sido cometidas na mesma as contravenções, qualquer que seja a disposição legal em
comarca, rcspondorio conjuntamente todos os seus que estejam previstas, e as transgFessOes de
agentes, embora alguns não estejam implicados em todas regulamentos, editais, posturas ou quaisquer disposições
elas, sendo julgados pelo tribunal competente para que, atendendo à entidade que ag formula, devam
conhecer da infracçüo mais grave, defendo para esse fim qualificar-se de regulamentares, .
apensar-se os processos, depois do despacho de pronúncia Art. 67.0 Serão julgadas em processo sumário as
ou equivalente, nos termos do S único do arfigo 57. 0 infracções a que forem aplicáveis penas a que
S 2. 0 0 juiz poderá no caso do parágrafo anterior usar corresponda processo de polícia correccional ou de
da faculdade que lhe confere o S único do artigo 56.0 transgressoes, sempre que o infractor for preso em
Art. 61. 0 Quando um tribunal deva conhecer flagrante delito e o julgamento possa realizar-se no
duma .acumulação de infracções, algumas das quais nio prazo prescrito neste código,
sejam da sua competência normal, conhecerá de todas, Art. 68. 0 Se qualquer crime vier a ser punido com
ainda que julgue improcedente a acusação por aquelas que penas diversas das indicadas nos artigos 63. 0, 64.0 e
deteriniaaram a sua competência. 65.0 e não fôr prescrito processo especial, determinar-
se há a forma de processo a seguir pelas seguintes
LIVRO 11 regras :
1.0 Se puder estabelecer-se equivalência entre a
Do processo nova pena e as indicadas nos artigos 63. 0 64.0 e 65.0,
por esta equivalência se determinará a forma do
TÍTULO 1 processo ; 2.0 Se, nao podendo determinar-se uma
Disposições gerais equivalência precisa, todavia puder determinar-se a
sua gravidade em relação às penas indicadas nos
CAPÍTULO 1 artigos 63.% 64. 0 e 65.0 seguir-se há o processo de
Das formas do processo querela» quando as novas penas forem de gravidade
superior à das enumeradas no ar, tigo 64. 0 ; o processo
Art. 62. 0 0 processo penal é comum ou especial. correccional, se forem de gravidade igual às do artigo
As formas de processo comam são : 64. 0 ou superior às do artigo 65. 0, e o processo de
1. 0 0 processo de querela; polícia correccional nos outros casos ;
2. 0 0 processo correccional ; 3.0 Se não puder estabelecer-se qualquer
3. 0 0 processo de polícia correccional; comparação entre a gravidade das novas penas e as do
4. 0 0 processo de transgressões; Código Penal, empregar-se há o processo de querela.
5. 0 0 processo sumário..
Art. 69.0 Se o emprêgo da forma do processo depen a
der da pena que couber à _infracçao, dtender-se há
S único. Estas formas de processo deverão empregar-se àquela que fôr aplicável, independentemênte de
nos termos dos artigos seguintes, quando nio haja processo quaisquer circunstancias agravantes ou atenuantes que
especial prescrito na lei. nela possam concorrer, exceptuando-se as agravantes
Art. 63.0 'Serão julgados em processo de querela os que forem especialmente previstas na lei e que alterem
crimes a que corresponder qualquer pena maior ou a pena a pena, porque, neste caso, a esta se atenderá.
de demissão.
Art. 64. 0 Serão julgados em processo correccional os CAPÍTULO
crimes a que corresponderem separada ou Dos actos judiciais
cumulativamente as seguintes penas:
1. 0 Prisio correccional por mais de seis meses ; Art. 70.0 0 processo p'enal é secreto até ser
2•. 0 Desterro por mais de seis meses; notificado o despacho de pronúncia ou equivalente ou
3. 0 Multa por mais de seis meses ou de mais de até transitar em julgado 0-que mandar arquivar o
5.000; quando a lei fixar quantia; proêesso.
4.0 Suspensão do emprego por mais de dois anos ou sem S 1. 0 0 processo deverá porém ser sempre facultado
limitação de prazo ; ao Ministério Público e poderá ser mostrado à parte
5. 0 Suspensão temporária de direitos políticos por mais acusadora ou ao seu advogado, com obrigaçgo de
de dois anos. gaardarem segrêdo da justiça.
Art. 65.0 Serão julgados em processo de polícia S 2. 0 0 argüido, por si ou por seu advogado, só
correccional os crimes a que corresponderem separada ou pode consultar o processo quando lhe seja lícito
cumulativamente as seguintes penas : requerer a instrução mas, emquanto não
1. 0 Priáão correccional até seis meses ; estiver ordpnada, o juiz sbme•nte o permitirá, quando
n50 houver conveniente para a instrução do
2. 0 Destêrro até seis meses ;
processo e com obrigacão de nao divulgarem o que
3. 0 Multa até seis meses ou até 5.0004, quando a lei fixar dêle conste, emquanto estiver em segrêdo da jastiça.
quantia ; Art. 71.0 0 juiz poderá dar conhecimento aos
4.0 Suspensão do emprêgo até dois anos ; peritos, intérpretes ou testemunhas dos actos do
5. 0 Suspensao temporária dos direitos políticos até dois processo ou do" cumentos que convenha mostrar-lhes
anos;
490
para melhor investigaçio da verdade e que êles não Ministério Público, quando intervenha, assinará os res-
poderão revelar. pectivos autos.
Art. 72. 0 Os escrivaes do obrigados a mostrar S único. Os peritos, tradutores, intérpretes,
quais. quer processos findos ou pendentes, que não tostemunhas e argüidos deverão assinar e rubricar as
estejam em • segrêdo de justiça, e a passar, mediante respectivas declarações e depoimentos, quando nao -
despacho, quaisquer certidões a quem mostre um sejam prestados em audiência de julgamento,
interêsse legítimo em as obter. declarando-se, no caso contrário, o motivo por que o
S único. O juiz pode proibir, sob pena de desobediên- nio fizeram. Os rela tórios dos peritos serão por êles
cia, que as certidões se publiquem, sempre que a assinados e rubricados.
publicidade possa ofender a moral, o interêsse oa a Art. 79.0 Os actos e certidões do processo serão est
ordem pública, critos em letra perfeitamente legível e não conterao e?-
Art. 73. 0 0 juiz' pode permitir que se passem certi* paços em branco que não sejam inutilizados, nem
d6es. de processos em segredo de justiça para serem entrelin.has, rasuras, ou emendas que não sejam res
juna tas a outros processos igualmente em segredo de salvadas.
justiça; quando pedidas pelo tribunal em que
pendentes estes últimos processos. Art. 80. 0 Os escrivães poderão usar máquinas de escrever,
mas, neste caso, devem rubricar todas as folhas, rever os
S único. Poderao também ser passadas, mediante
respectivos autos termos, e certidões disso fazer menção
degpacho, certidões do processos que tenham
expressa antes de assinarem.
aguardado por mais de três meses a prpduçao de
melhor prova; Art. 81.0 É proibido o uso de abreviaturas nos autos e
termos do processo e deverão sempre escrever-se por
extenso quaisquer números, quantias ou valores a que
quando os requerentes mostrem interêsse legítimo em as nêles se faça referência.
Z SERIE—NüMBRO 37

juntar a qualquer procésso, nio podendo, sob penà, de Art. 82.0 Poderão usar-se, para os diferentes actos do
desobediência, ser utilizadas para qualquer outro fim, processo, papéis com dizeres impressos que serao
Art. 74. 0 proibida, sob pena de desobediência, a devidamente preenchidos, rubricad& e assinados por
publicaçao nio autorizada pelo juiz de quaisquer actos ou quem os deva escrever.
documentos dum processo, integralmente ou por extracto, Art. 83. 0 0 chamamento a juízo será feito por meio de
antes . da audiência do julgamento ou de ser proferido notificação. judicial, podendo sê-lo também por aviso
despacho mandando arquivar o processo, e de quaisquer expedido0 pelo correio.
actos ou documentos, antes, durante ou depois da audiência S 1. Os avisos pelo correio sbmente poderio ser
de discussão e julgamento, quando esta fôr secreta. expedidos para lugares dentro da comarca e quando
Art. 75. 0
Os actos de expediente ordinário, a tenham sido autorizados pelo juiz, sendo isentos de
interpogiçüô de recursos e a apresentação de quaisquer porte e devendo levar o selo do tribunal e a rubrica do
requerimentos, articulados ou minutas, que deva ser juiz.
feita ao juiz, na secretaria ou no tribunal, podem ser A permissão do juiz pode ser dada, em forma geral,
praticados todos os dias, às horas em que a secretaria para toda a comarca ou para certos lugares.
do tribunal deve estar aberta, excepto aos domingos,
nas férias ou em dias feriados. S 2.0 Estes avisos serão entregues apenas aos
Art. • 76.0 Os actos judiciais praticados em destinatários, que, para prova) de que os receberam,
audiência, ou fora secretaria, podem celebrar-se desde deverão assinar o recibo, cujo modêlo será remetido,
o nascer ao pôr do sol. conjuntamente com o aviso, pelo tribunal o quo deverá
S 1. 0 As audiências de julgamento podem continuar ser a êste devolvido logo depois de assinado.
de noite, e até em domingos, férias ou dias feriados. S 3.0 Se o destinatário não quiser ou não puder assinar o
S 2. Podem realizar-se em férias os julgamentos de recibo, será' Osto devolvido ao tribunal com a declaragao
0

réus presos, e também os dos que estejam soltos, se o do ocorrido fêita pelo empregado do correio.
juiz o entender necessário. S 4.0 Qaando o aviso nio possa ser entregue ao
S 3. praticar-se em férias, e mesmo nos domingos e destinatário, será Idgo devolvido ao tribunal com essa
0

dias feriados, os actos necessários para garantia da declaraçio.


liberdade individual e para a soltura dos réus presos ou S 5. 0 Estes avisos terão o valor e os efeitos das
quaisquer outros impostos por necessidade urgente. notificaçoes, desde que sejam devidamente entregues aos
Art. 77.0 Os actos de instruçio do processo poderio destinatários, presumindo-se que a entrega se fez desde
praticar-se em qualquer dia; mesmo ao domingo, em que foi assinado o recibo pelo próprio ou feita a
dia feriado ou em férias, a qualquer hora do dia ou da declaraç50 da entrega pelo distribuidor, salvo se se provar
noite, salva a inviolabilidadb do domicílio do cidadão, a falsidade da assinatura ou da declaraçüo.
garantida por lei. S 6.0 Se a entrega tiver sido feita, efectuar-se hó 'a sua
Art. 78. Os actos de processo em que intervenha o juiz notificação.
0

e o escrivão valem, desde' que estejam por êles S 7.0 Às notificaçOes devem efectuar-se como as
assinados, e rubricados nas folhas que não tiverem as citacoes em processo civil, podendo porém realizar-se,
suas assinaturas, pódendo os advogados, o réu ou a parte desde logo, no lugar em que fôr encontrada a pessoa a
acusadora rubricar e assinar também, se quiserem. O notificar.
15 DB FDVDRÊIRO 1929 491
S 8.0 Se 0• empregado encarregado de fazer a conveniente, remeter novos mandados à respectiva
notificagio fôr informa.do de que a pessoa que tem de ser autoridade policial para que esta os faça cumprir pelos
notificada está ausente em parte incerta, assim o seus subordinados.
certificará, sendo a certidão assinada por duas S único. Se o agente da aatoridade policial realizar a
testemunhas que afirmem a ausência; e se o juiz, depois diligência requisitada, será instaurado contra o oficial de
de para êsse fim empregar todos os meios ao seu alcance, diligências que a não efectuou o respectivo processo
não conseguir averiguar o lugar onde se encontra essa disciplinar, oficiosamente ou a requerimento do Ministério
pessoa, seguirá o procôsso os seus termog sem novas Público, sempre que haja fundadas suspeitas de que o
diligências para a notificação, observando-se, porém, mesmo oficial procedeu com dolo ou culpa.
quanto aos réus ausentes o disposto neste código. Art. 88. 0 Serão admitidas a depor as testemunhas de fora
S 9. 0 Se o réu ou a parte acusadora tiverem indicado da comarca que o Ministério Público, a parte acusadora ou
determinada pessoa residente na sede do tribunal para o réu se prontifiquem a apresentar no dia da inquirição.
receber as notificações, ser-lhe hio feitas logo Art. 89. 0 Os actog que deverem ser praticados em juízo
pessoalmento ou com hora certa. diverso do da causa poderão ser requisitados por cartas de
S 10. 0 As notificações aos magistrados do Ministério ordem, precatórias ou rogatórias ou por meio de ofício ou
Público serão feitas pelos escrivães, e todas as outras telegrama.
poderio ser efectuadas pelos oficiais de diligências ou S 1. 0 Poderão requisitar-se por telegrama todas as
agentes da autoridado por ordem do tribunal. diligências urgentes que assim o exijam e far-se há a
Art. 84. 0 As notificações poderão ser feitas ao requisição por ofício, quando nao seja necessário
advogado do réu ou da parte acusadora, excepto quando a transcrever peças do processo.
lei exigir ou o juiz ordenar o comparecimento pessoal do S 2.0 As cartas de ordem, precatórias e mandados serão
notificado. expedidos e eumpridos nos casos e segundo os termos da
S único. Se a parte acusadora nio residir na sede do lei do processo civil. O juiz deprecado, quando o entenda
tribunal nem tiver constitufdo advogado ou escolhiio necessário, poderá pedir quaisquer esclarecimentos ou
pessoa af residente para receber as notificações, deixará documentos ao juiz deprecante.
de ser notificada, salvo nos casos especiais em que a lei S 3. 0 As cartas serão cumpridas nos seus precisos
exija, ou o juiz ordene que compareça pessoalmente ou termos pelo juízo que for competente. Se o juiz a quem fôr
que faça qualquer declaração necessária para o andamento dirigida a carta nao for o competente para a cumprir, mas
do processo. outro, para êste a remeterá, comunicando a remessa ao
Art. 85. 0 Quando houver de sér chamado a juízo juízo deprecante. O mesmo se observará quando a
qualquer funcionário público ou empregado de empresa diligência for requisitada por ofício ou telegrama.
concessionária de serviços públicos cujo comparecimento Art. 90. 0 Nao se passarão cartas de inquirição para país
dependa de licença do seu superior hierárquico, será estrangeiro nem para fora do continente ou arquipélago em
requisitado a êsse superior. A licença nao poderá ser que a causa correr, salvo quando passadas para o local
recasada, a não ser por imperiosa necessidade de serviço onde a infracçio tenha sido praticada on quando ao juiz
em que o funcionário não possa ser substituído, devendo parecer necessário para prova de algum facto essencial à
ser comunicado antecipadamente ao juiz o motivo dessa acusação ou defesa.
recusa. A falta de comunicação da recusa importa a pre• Art. 91. 0 Toda a pessoa devidamente notificada ou
sunçao de que a licença não foi negada e, no caso de não avisada que não comparecer no dia, hora e local
comparecimento do funcionário, determinará designados, nem justificar a falta nesse acto, incorrerá na
procedimento imediato contra este, nos termos do artigo multa de 1005 a 1.0005, quo Ibe será, desde logo, aplicada
91.0 S único. Se a licença for recusada e nào puder no respectivo auto, se a comparência for obrigatória.
dispensar-se a presença do funcionário ou empregado que S 1.0 A falta poderá ainda ser justificada dentro de cinco
se requisitou, o juiz designará novo dia para o dias, não se executando a condenação até que tenha

DD
comparecimento, mandando-o notificar e também decorrido êste prazo. Se a justificação so fizer, o juiz,
requisitar com a antecipaçao necessária. Se o requisitado ouvido o Ministério Público, declarará sem efeito a pena
ainda não comparecer e nao justificar a falta nem se imposta.
mostrar que lhe foi recasada a licença, ser-lhe bá imposta S 2.0 A justificação devorá fazer-se, no caso de doença,
a pena do artigo 91. 0 0 superior que recusar a licença por atestado médico, podendo porém o juiz ordenar que se
incorrerá na pena de desobediência qualificada. proceda a examc por dois facultativos, se os houver na
Art. 86. 0 Os oficiais de diligências deverão cumprir os comarca, ou só por um, se só um nela residir. Nos outros
mandados - que lhes forem entregues no prazo de cinco casos, poderá justificar-se a falta por docuinentos, ou por
dias, a contar da entrega, ou dentro dêsse prazo certificar a testemunhas em númerb não excedente a três, que serão
impossibilidade do cumprimento. Éste prazo pode ser inquiridas pelo juiz, escrevendo-se apenas um resumo dos
prorrogado pelo juiz, em caso de necessidade. seus depoimentos no respectivo auto.
S único. A inobservância dêste artigo sujeita o oficial à S 3.0 Se a falta fôr cometida por testemunha que
multa de 506 a 1,0005, imposta pelo juiz, sem outra forma deva ainda depor, decorrido o prazo marcado no S 1.0
de processo e salvas as sanções disciplinares. dêste artigo, passar-se hio contra ela mandados de
Art. 87. 0 Quando o oficial de diligências encarregado captura, para vir depor sob prisão, conservando se em
u
de cumprir quaisquer mandados certificar que nao pode custódia até prestar o seu depoimento, salvo se a parte
dar-lhes cumprimento, poderá o juiz, sempre que julgar que a produzin dela prescindir, não ficando, porém,
492
neste último caso isenta das penas estabelecidas neste desempenhar fielmente as funções que lhes são con•
artigo. fiadas, ao que deverão responder afirmativamente.
S 4. 0 Se a falta fôr cometida pelo réu, aplicar-se hao S 1.0 As testemunhas que depuserem no processo
tomarão compromisso idêntico, preguntando-lhes o juiz
as respectivas disposições deste código. se prometem pela sua honra dizer a verdade, ao que
S 5.-0 Se as pessoas que tiverem de depor on de deverão responder afirmativamente.
prestar declarações estiverem impossibilitadas de
comparecer no tribunal, poderõo ser ouvidas na saa
residência, provada essa impossibilidade nos termos do
S 2. 0 dêste artigo.
S 6. 0 Se a falta fôr cometida pelo representante do
Ministério Público, dar-se há conhecimento do facto ao
respectivo superior hierárquico e, se o for pelo
defensor do réu, aplicar-se hão as disposições dêste
código,
Art. 92. 0 Todos os juízes e magistrados do Ministério
Público poderão requisitar directamente de quaisquer
secretarias, repartições, funcionários ou autoridades e
seus agentes quaisquer esclarecimentos, documentos ou
diligências indispensáveis para qualqller processo e que
sejam da saa competência. Quando os actos requisita- dos
forem urgentes, preferem a qualquer outro sartiço.
Art. 93. 0 Aos juízes e presidentes dos tribunais compete
regular os trabalhos e manter a ordem nos actos judiciais a
que presidam, advertindo os perturbadores, podendo fazê-
los sair do tribunal ou do lugar onde qualquer diligência
se. realize e impor-lhes pena de prisão correccional,
até•três dias, sem outra forma de processo mais do que
mandar tomar nota na acta ou no auto da diligência. Se a
falta cometida constituir crime, mandá-10s há autuar e
prender.
Neste último caso, os infractores serão mantidos sob
custódia até responderem, o julgamento •efec• tuar.se
no prazo de oito dias. Quando o julgamento não possa
realizar-se dentro dêste prazo, serio soltos, findo Olé,
sob caução, salvo se o crime a não admitir.
S único, Os juízes e presidentes dos tribunais
poderão requisitar o auxílio da fôrçà pública, quando ó
julgarem necessário.
Art. 94. 0 Os juízes e representantes do Ministbrio Pú•
blico deverão, salvo nos casos de grande acumulação do
serviço ou quando seja necessário um estudo demorado
do processo e naqueles em que êste código estabelece
prazos especiais, proferir todos os sens despachos e fazer
as suas promoções dentro de cinco dias, a contar da
conclusão ou da vista, ficando sujeitos, no caso de
infracçao, às respectivas sanções disciplinares.
Art. 95. 0 0 escrivão deverá fazer os processos
conclusos ou com vista e passar os mandados no prazo
de dois dias, incorrendo. quando violar esta
disposição, na multa de 505 a 1.0005, imposta pelo
juiz sem outra forma de processo e salvas as sanções
disciplinares,
S 1. 0 SObre a falta serio ouvidos o Ministério
Público e escrivão, podendo o joiz, se a julgar
justificada, isentá-lo da pena.
S 2. 0 Quando houver réus presos, a conclupto e
vista do processo serão feitas imediatamente com
preteriçao de quaisquer outros serviços, sendo
aplicável ao escrivão negligente a pena deste artigo.
Art. 96. 0 Os peritos, os tradutores e intérpretes tomario
sempre perante o juiz o compromisso de, sob sua honra,
desempenhar c.om fidelidade as suá funções. Para êste
efeito o juiz lhes pfeguntará se prometem pela sua honra
S 2.0 0 juiz poderá sempre advertir as pessoas que aproxime, quanto possível, da forma estabelecida na
prestem compromisso de honra da pena em que lei.
incorrem se a •êle faltarem, S 4.0 A nulidade do n. 0 3. 0. ficará sanada, se, tendo
Art. 97. 0 Nunca prestarão compromisso de honra : Bido nomeado posteriormente intérprete, o réu
1. 0 Os menores de catorze anos; declarar, por seu intermédio, que ratifica o processado.
2. 0 Os ofendidos, os participantes e os que se S 5. 0 A nulidade do n.0 4.0, cometida antes de transitar
constitafrem parte acusadora, salvo quando a lei em julgodo o despacho de pronúncia ou equivalente,
expressamente o determinar ; ficará sanada, se fôr posteriormente nomeado ou consti•
3. 0 As demais pessoas que não podem ser testemu• tuido defensor e êsto a não argüir no prazo de cinco dias,
nhas. a contar daquele em que juntar aos autos a procuraçio ou
CAPÍTULO 111 em que for notificado da pomeaçio pelo juiz. Se o
processo chegou a julgamento e foi nomeado ou
Dos nulidades e do ilogitfmidnge
'Z
SÊÊZB—NÜMBRO3?
constituído advogado, a nulidade ficará sanada, se nao fôr
SEcçRo 1
argüida até o interrogatório do réu,
Das nulidades
Se esta nulidade se cometeu na audiência de
0
Art. 98. São nulidades em processo penal : julgamento, não poderá argüir-se, quando a sentença
1. 0 A falta ou insuficiência de corpo de delito e a for absolutória.
omissão posterior de diligências quo devam rep utar-se S 6.0 A nulidade do n.0 5. 0 ficará sanada se o réu tiver
essenciais para o descobrimento da verdade; recorrido do despacho de pronúncia ou equivalente ou se
2. 0 0 emprego de uma forma de processo nos casos lhe fôr notificado o recurso interposto pelo Ministório
em que a lei prescreve outra ; Público ou parte acusadora.
3.0 A falta de nomeação de intérprete idóneo ao réu, S 7. 0 A nulidade do n, 0 6. 0 ficará sanada se aquelos a
quando êste não fale pottuguês e o não compreenda ou quem deveria ser entregue o rol de testemunhas
não possa fazer-se compreender ; declararem que dispensam a entrega.
4. 0 A falta de nomeação de defensor ao réu, quando Art. 99.0 As nulidades a que se refere o artigo anterior
necessária ; que se nao deverem considerar sanadàs podem ser
5. 0 A falta de notificação do dcspacho de argüidas em qualquer estado da causa e os tribunais de
pronúncia, ou equivalente, ao réu e seu defensor; qualquer categoria devem conhecer delas,
independentemente de reclamação dos interessados,
6. 0
A falta de entrega do rol de testemunhas de salvo o disposto nos parágrafos seguintes.
acusa- S 1.0 A nulidade do n. 0 2.0 , quando consista no
emprêgo de uma forma do processo comum mais solene
em vez de outra menos solene, só pode ser argiiida até
gio ao réu ou seu defensor e a da entrega do rol das
o dia em que se realizo a audiência de julgamento.
testemunhas de defesa ao Ministério Público e parte
S 2. 0 As nulidades dos n." 5. 0 e 6.0 só podem ser
acusadora ou seu•advogado nos prazos legais, quando a
argüidas até o interrogatório do réu na audiência do
lei a ordenar ;
julgamento.
7.0 A falta do número legal dos jufzes ou jurados nos
julgamentos ; S 3.0 Os tribunais superiores poderão sempre julgar
8.0 A discussão e•julgarnonto da causa sem assistên• suprida qualquer nulidade que nao afecte a justa decisão
cia do Ministério Público ou sem a presença do réu, da causa.
quando a lei exija o seu comparecimento. Art. 100. 0 Qualqúer irregularidade do processo, não
S 1.0 As nulidades a que se refere êste artigo anulam compreendida no artigo 98.0, só poderá determinar a
o acto em que se verificarem e os posteriormente anulação do acto a que se refere e dós termos
praticados que elas possam afectar. A decisão que as subsequentes que ela possa afectar, quafdo tenha sido
declarar determinará os actos que se devem entender argüida pelos interessados no próprio acto, se a ele
'anulados e providenciará para que a nulidade seja estiveram presentes ou devidamente representados ou, se
suprida, nao esc tiveram, no prazo de cinco dias, a contar daquele
S 2.0 A nulidade do n.0 1. 0, quando cometida• antes em que foram notificados para qualquer têrmo do
de proferido o despacho de pronúncia definitiva ou processo ou intervieram em algum acto nele praticado,
equivalente, ficará sanada, se este despacho transitar depois de cometida a nulidade.
em julgado e, em qualquer caso, considerar-se há S 1. 0 0 juiz só deverá atender a argüiç%o das
sanada, se os actos omitidos já não puderem praticar-se nulidades a que êste artigo se refere, quando tenha
ou se a sna realização já não aproveitar ao havido reclamação no próprio acto em que se praticaram
descobrimeàto da verdade. ou se, tendo sido posteriormente argüidas, puderem
influir no exame e decisão da causa; mas poderá
S 3.0 A nulidade do n. 0 2.0 só determinará a an•ulação
oficiosamente mandar suprir qualquer falta oa
dos actos que nao puderem ser aproveitados e o juiz ou
irregularidade, quando o processo lhe for concluso pela
tribunal que a julgue procedente mandará praticar os
primeira vez depois de cometida.
estritamente necessários para que o processo se
494
S 2.0 Às nulidades a que se refere êste artigo é aplig 3.0 Quando tiver intervindo no processo como perito,
cável o S do artigo anterior, como representante do Ministério Público ou como
advogado constituído ou defenor oficioso ;
SEcç\o li 4.0 Quando contra elo tiver sido admitida acção por
Da ilegitimidadê perdas e danos ou acusação em acção penal por factos
cometidos no exercício das suas funções ou por causa
delas e seja par$cipante, parte acusadora, co-réu ou autor
Art. 101. 0 Quando a acção penal depender de acasa• na acção o argüido, o ofendido, a parte acusadora no
çao particular, se ao requerente não assistir o direito de processo penal, o cônjuge de qualquer dêles ou algum
acusar, será considerado parte ilegftima, oficiosa• mente ascendente, descendente, irmão ou afim nos mesmos
ou a requerimento do Ministério Público ou dos graus ;
interessados, em qualquer altura da causa, sendo o réu 5.0 Quando houver deposto ou tiver de depor como
abso)vido da instancia, se o processo chegar a julga„ testemunha.
mento. S 1. 0 Nenhum juiz pode intervir na decisão de recurso
S 1. 0 0 processo poderá seguir os seus termos, desde interposto de acórdão, sentença oa despacho proferido
que apareça em juízo a promovê-los quem legalmente o por êle ou por algum seu parente em linha recta, no
possa fazer. Neste caso, apenas serio anulados os actos segundo grau da linha colateral, ou afim nos mesmos
que o requerente nio ratificar. graus.
S 2.0 Se a acção depender de participação particular, o S 2. 0 Os impedimentos devem ser declarados
Ministério Público será julgado parte ilegítima, quando a oficiosamente pelo juiz o, quando o não sejam, deve o
não tenha havido, feita por quem de direito. O processo Ministé- rio Público promover a sua declaraçãio, podendo
séró porém validado,- se as pessoas que podem participar também requerê-la não' só a parte acusadora, mas também
declararem, em qualquer altura da cauda, que desejam o argüido, logo que seja admitido a intervir no pro-
que se tomo conhecimento do facto em jufzo. cesso.
Art. 102.0 Quando a acção nao • depender de acusaça•o
S 3. 0 Se o juiz tiver sido dado como testemunha,
particular, sa for admitido como parte acusadora quem o
deverá declarar, sob compromisso de honra, por
não deva ser, será julgado parte ilegítima, mos apenas
despacho nos autos, se tem conhecimento de factos que
serio anulados os actos do procosso qae exclusivamente
possam influir na decisão, da causa. No caso afirmativo,
lhe digam respeito. on os que, tendo sido por êle
verificar-se há o impedimento, não podendo prescindir-
reqlieridos, nao sejam ratificados pelo Ministério Público
se do sen depoimento, e, no caso negativo, deixará de ser
ou julgados necessários pelo juiz para o apuramento da
testemunha.
verdade.
DE DD

Art. 103.0 Se no processo tiver figurado como S 4.0 0 juiz que tiver qualquer impedimento deve.
representante do réu ou da parte acusadora quem não declará-lo imediatamente por despacho nos autos,
tenha sido oficiosamente nomeado nem legalmente remetendo logo a causa ao juízo competente, quando
constituído, serio declarados sem efeito os actos por êle deva correr noutro tribunal, ou passando-a a quem deva
requeridos. A parte acusadora e o réu podem, em substituí-lo, nos outros casos.
qualquer altura da causa até sentença final, ratificar esses S 5. 0 Se o impedimento fôr de jafzes da Relação ou do
actos ilegitimamente praticados em seu nome. Supremo Tribunal de Justiça, a causa passará ao juiz
imediato e, se fôr de juízes de um tribunal colectivo de
comarca, será chamado o juiz que deva substituí-lo.
CAPÍTULO IV Art. 105. 0 0 disposto no artigo 104. 0 n.0* 1.% 2.0 4.0 e
Dos incidentes
5.0, é aplicável ao representante do Mipistério Público,
que também não poderá funcionar em qualquer processo
SECÇX•-I penal quando nêle tenha sido advogado ou juiz.
S 1. 0 0 representante do Ministério Público que tiver
Dos impedimentos e suspeições qualquer impedimento deve declará-lo imediatamente
no processo, promovendo a sua remessa ao juízo
Art. 104. 0 Nenhum juiz, efectivo. ou substituto, poderá compe-
funcionar em um processo penal :
1.0 Quando ele ou o seu cônjuge for ofendido, argüido
ou possa constituir-se parte acusadora no processo e tente, se for caso disso, ou passando a causa a quem o
ainda quando tiver direito a reparação civil; deva substituir, nos outros casos.
2. 0 Quando fôr ofendido, argüido ou possa constitair- S 2.0 Se o impedimento não fôr declarado pelo
se parte acuqadora e ainda quando tiver direito a representante do Ministério Público, deverá o juiz
reparagio civil algum ascendente, descendente, colateral julgá-lo impedido oficiosamente, ou a requerimento da
até o terceiro grau ou afim nos mesmos graus, tutelado parte acusadora ou do argüido, depois de admitido a
ou curatelado. dêle ou do seu cônjuge ; intervir no processo.
S 0 disposto no S 3.0 do artigo 104.0 é aplicável aos
magistrados do Ministério Público.
15 FDVDRBIRO 1929 495
Arte 106.0 Aos escrivães é aplicável o disposto nos blico o seu cônjuge oa algum seu ascendente,

Z SERZE—NüMBRO
n.0S 1. 0 2. 0 e 4.0 do artigo 104. 0 , quando tenha havido descendente, irmão ou afim nos mesmos graus.
condenaçao ou pronúncia nas acçOes a que êste último S 1. 0 Se a nomeação do advogado on proctirador fôr
númbro se refere, e. aos peritos e intérpretes o disposto anterior à posse do- juiz ou do representante do
nesses números e ainda no n. 0 3.0 do mesmo artigo. Nao Ministério Público nessa comarca, continuarão aqueles a
poderão também sor nomeados peritos nem intérpretes intervir no processo e estes considerar-se hao impedidos;
o Chefe do Estado, os Ministros e os membros do o, se for posterior, o juiz, logo que tenha conhecimento
Congresso, com ofensa das suas imunidades, e nao do facto, julgará o advogado. ou procurador impedidos
po_derá sor nomeado intérprete o escrivão do processo. por despacho, oficiosamente, ou a requerimento do
S 1.0 A procedência dos motivos de impedimento, ou Ministério Público, do argüido, da parte acusadora ou do
seja declarada pelo impedido ou seja requerida a sua próprio impedido.
declaraçao pelo Ministério Público, parte acusadora ou S 2. 0 Quem tiver intervindo cómo juiz em qualquer
argüido, será sempre apreciada pelo juiz, que deverá processo não poderá ser nêle constituído advogado nem
também, oficiosamente, julgar procedente o nomeado defensor.
impedimento, se dele tiver notfcia. S 3.0 Nio poderão intervir como jofzes nas Relações ou
S 2. 0 Declarado o impedimento por despacho, ser a no Supremo Tribunal de Justiça os que tenham o
virá como escrivão do processo aquele que deva parentesco a que êste artigo se refere com qualquer advp.
substituir o impedido e, como perito ou intérprete, gado que tenha intervindo no processo, devendo declarar-
outro nomeado pelo juiz. se impedidos, logo que sejam chamados a intervir.
Art. 107.0 Nao podem ser jurados : Art. 110.0 Os mencionados nos n. 0S 1.0 e
0 0
1.0 Aqueles a respeito de quem se verificarem OB im a 2. do artigo 104. poderio ser deduzidos em qualquer
pedimentos a que se referem os n.os 1. 0 2. 0 3. 0 e 5. 0 do artigo altura do processo; os restantes só poderio ser argüidos
104.0 e ainda o do n. 0 4. 0 do mesmo artigo, quando tenha até ser proferida decisão final na instancia a que
havido condenação ou pronúncia; pertencerem ou em que exercerem funções aqueles
2.0 Os que tiverem participado a infracção; contra quem sejam opostos.
3. 0 Og que tiverem servido como peritos ; S 1.0 0 impedimento será oposto por meio de simples
4.0 Os que nio poderiam ser recenseados para êste fim. requerimento, juntando-se logo os documentos
S 1.0 0 juiz deverá declarar o impedimento, oficiosimente, comprovativos. Se o impedimento for oposto contra o
por promoção do Ministério Público, a requerimento do juiz, êste, por despacho nos autos, dirá se o reconhece ou
impedido, da parte acusadora ou do réu. não, ca. bgndo dêste despacho recurso, que será
S 2. 0 Se o jurado tiver sido dado como testemunha obrigatbriamente interposto pelo Ministério Público,
na instrução, mas nada tiver deposto sobre a causa, não quando o juiz so nao declare impedido, e subirá logo em
haverá impedimento. separado e sem efeito suspensivo. Se o impedimento não
S 3. 0 Se for oferecido como testemunha para depor fôr oposto contra o juiz, aste decidirá da sua procedência
na audiência de julgamento, ser-lhe há aplicável o por despacho de
disposto no S 3.0 do artigo 104.0, na parte em que o
puder ser. que cabe recurso, que apenas subirá ao tribunal superior
Art. 108.0 Não poderão fazer parta de qualquer com o que se interpuser do despacho de pronúncia ou
tribunal colectivo de comarca nem intervir em qualquer equivalente, se o impedimeuto foi deduzido antes, e com
decisão a proferir pela Relação ou pelo Supremo o que fôr interposto da decisão final, se for -deduzido
Tribunal de Justiça, em matéria penal, dois ou mais depois ou nio houver êsse despacho.
juízes que sejam parentes ou afins em linha recta ou no S 2.0 Se o impedimento for oposto a juiz da Relação ou
segundo grau da linha colateral. do Supremo Tribunal de Justiça e êste o nio reconhecer,
S 1.0 Quando exista a incompatibilidade dêste artigo, decidirão os juízes seguintes da respectiva secção.
se se tratar de um tribunal colectivo de comarca, S Quando o impedimento for julgado procedente, os
intervirá o juiz da comarca, se {br algum deles; se o actos praticados pelo impedido serio declarados nulos,
não for, intervirá o mais antigo, segundo a lista de mas, se iá nio puderem repetir-se, considerar-se hao•
antigaidades. Se a incompatibilidado fôr entre juízes da válidos, se o juiz entender que não há prejafzo para a
Relacio ou do Supremo Tribunal de Justiça, intervirá o descoberta da verdade.
juiz que for chamado em primeiro lugar, segundo a Art. 111.0 A argüiçao dos impedimentos susponde o
ordem por que devem votar, e substituir-se há o andamento do processo, mas, se o juiz entender que é nm
excluído por aquele que se lhe seguir. simples expediente dilatório, ordenará que o processo
S 2.0 0 disposto neste artigo é igualmente aplicável siga seus termos conjuntamente com os do incidente.
aos jurados, substituindo-se os que em último lugar S único. No decurso do incidente poderão praticar-se
tiverem sido sorteados. os actos cuja demora possa trazer prejuízo irreparável.
Art. 109.0 Nenhum advogado ou procurador poderá Art. 1±2.0 0 juiz nio pode declarar-se voluntàriamente
exercer as suas funções em uma acçho penal em que suspeito, mas podem o Ministério Público, a parte
intervier como juiz ou representante do Ministério Pá. acusadora ou o argüido, logo que seja admitido a intervir
496
no processo; recusá-lo como tal por algum dos fundamento da suspeição, por meio de requerimento em
fundamentos seguintes : que se articulem clara e especificadamente os factos que
1.0 Se existir parentesco on afinidade no quarto grau da a fundamentarem, juntando-se logo os documentos
linha colateral entre o juiz ou sua mulher o a parte comprovativos e o rol de testemunhas que n?to poderao
acusadora, o argüido ou o ofendido ; exceder três para cada facto.
2. 0 Se houver ou tiver havido qualquer acção, não S 1.0 0 requerimento e os documentos serao autuados
0 0 0
com. preendida no n. 4. do artigc 104. , em que seja ou por apenso, indo logo os autos conclusos ao juiz.
'tiver sido parte, ofendido, participante ou arguido o juiz, S 2. 0 0 juiz, se for êle o recusado, responderá sas
sua mulher ou algum parente de qualquer dêles em linha no prazo de cinco dias, findos os quais o escrivão
recta o_u no segando grau da linha colateral e fôr ou cobrará o processo. A falta de resposta equivale
tiver sido juiz dessa causa oa nela directamente confissão.
interessado o ofendido, a parte acusadora ou o argüido S 3. 0 Se o juiz nio responder ou confessar a'
ou algum ascendente, descendente ou o cônjuge de suspeição, o escrivao fará os autos conclusos ao juiz
qualquer deles ; 3.0 Se o juiz fizer parte da direcçõo ou substituto, a quem compete deferir aos ulteriores termos
administração de qualquer corpo colectivo ou sociedade do processo.
quo seja ofendida ou parte acusadora ou se for ofendido, S 4.0 Se o juiz negar os factos alegados pelo recusante
parte acusadora ou argüido algum dos outros membros ou declarar que não constituem fundamento de
da direcçio oa administração por factos a ela suspeição, poderá, desde logo, juntar documentos ou
respeitantes; indicar teste. muphas, até três a cada facto, e em
Se o juiz tiver recebido dádivas antes ou depois seguida irá o processo concluso ao juiz da comarca
5.0 Se o juiz, sua mulher ou algum parente oa afim na mais próxima para deferir aos ulteriores termos do
linha recta for credor ou devedor do argüido, do incidente, estendendo-se para este efeito a sua
ofendido ou da parte acusadora; jurisdição comarca-onde êle se tiver levantado. Se na
6.0 Se o juiz, sua mulher, ou algum ascendente ou comarca do jffiz argüido de saspeito houver outro juiz
descendent0) de um ou do outro, for herdeiro presumido de direito, a este será feito o processo concluso e, se
do ofondido, do argüido ou da parte acusadora ; houver mais de um, àquele que deve substituir o
7.0 Se houver graves motivos de inimizade entre o juiz suspeito.
e o ofendido, a parte acusadora ou o argüido. S 5.0 As testemunhas do incidente serão .inquiridas
S único. Quando se tenha proposto qualquer acção pelo juiz, escrevendo-se os seus depoimentos em
contra o juiz sem motivo sério, imicamente com o fim resumo, e, findos eles, irá logo o processo concluso
do o fazer declarar suspeito, ou quando, com o mesmo para o juiz profe$r sentença no prazo de dois dias.
intuito, se adquira um crédito contra êle, sua mulher, S 6. 0 Julgada procedente a suspeiçio, o juiz que deve
parentes ou afins na liuha recta, ou se use de qualquer substituir o suspeito deferirá aos ulteriores termos do
outra fraude para fundamentar uma suspeiçõo, o juiz processo.
argüido de suspeito declará-lo há nos autos o o processo S 7.0 Se o juiz declarar que se verifica algum dos casos
subirá imediatamelrte à Rolaç%o para, depois de indicados no S único do artigo 112.0, serão os autos
mandar proceder às diligências indispensáveis, decidir remetidos Relação no prazo de três dias e aí distribuí.
em conferência se há ou não fundamento para a dos e julgados como os agravos em matéria cível,
suspeiçio. procedendo-se todavia às diligências necessárias para a
0
Art. 113. As disposições do artigo anterior e seu averiguaçio da verdade, O juiz argüido deferirá os actos
parágrafo são igualmente aplicáveis, na parte em que o urgentes do processo principal.
puderem ser, aos substitutos dos juízes de direito, S 8.0 Se a suspeição tiver sido' oposta contra juiz qne
agentes do Ministério Público, escrivães, peritos e faça parte de um tribunal colectivo de comarca e que
intérpretes. não seja o daquela onde correr o processo, ser-lhe há
Art. 114. 0 A suspeiçio deverá ser deduzida no prazo remetido o incidente para êle responder argüiçao no'
de cinco dias, a contar daquele em que o recuéante prazo de cinco dias, seguindo.se os demais termos dos
interveio no procosso, depois de conhecido o SS 4.0 e 5. 0 e decidindo a final o juiz da comarca
de instaurado o processo e por causa dêle ; onde o processo correr.
15 1929 497
DB FEVEREIRO DB

S 9.0 inquiriçi
Se a o das
suspeiçã testemun
o tiver has e
sido decidind
oposta o a final
contra a
qualquer respectiv
juiz da a secção.
Relaçto Se a
ou do suspeiçã
Supremo o for
Tril)unal julgada
de proceden
Justiça, o te; o juiz
requerim será
ento será gnbstituf
dirigido do pelo
ao que se
president lhe
e do seguir,
respectiv segundo
o a ordem
tribunal, por que
que devem
ordenará votar.
que o S 10.0
recusado Se o
responda recusado
até a for o
primeira agente
sessão, do
seguindo Ministéri
-se os o
mais Público
termos ou
indicado qualquer
s nos SS outro
4. 0 e 5. 0, funcioná
na pase rio, o
aplicável juiz
, mandá-
exercend lo há
o o responde
president r no
e do prazo de
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as dias e
funções decidirá
de jaiz a final,
do produzid
incidente as as
, provas,
podendo quando
-delegar necessári
no_ juiz o. A falta
de de
qualquer resposta
comarca equivale
a
498
confissã entender
o. que a
S 11. 0 suspei
Se o ção é um
recusant simples
e ou expedien
recusado te
declarare dilatório,
m, no não
seu sustará o
requerim andamen
ento ou to do
resposta, processo,
que não que
puderam seguirá
ainda seas
obtei• os termos
documen juntamen
tos te com
precisos, os do
o juiz incidente
marcar- .
lhes há S 2. 0
um prazo Serão
para tal válidos
fim, se o todos os
julgar actos
justificad praticado
o. s pelo
Art. juiz ou
115. 0 funcionár
Oposta a io
suspeiçã recusado
o, até o
suspende momento
r.se há o em que
andamen foi
to do deduzida
processo a
até ela suspeição
ser .
julgada, S 3. 0
mas o No caso
juiz a do S 1. 0
quem dêste
competir artigo
conhecer aplicar-
dela se há o
poderá disposto
ordenar e no S 3.0
praticar
do artigo
quaisque
110.0 aos
r actos
actos
urgentes
do praticado
processo s
principal pelo.susp
. eito
S 1.0 depois de
Se o juiz argüida a
argüido suspeiçã
de o.
suspeito S 4. 0
Da
15 FDVDRBIRO 1929 499
decisão entender
final que com
sobre os
suspeiçO incidentes
es há se teve
recurso em vista
sem demorar o
efeito andament
suspensi o do
vo. processo,
Art. imporá na
0
116. decisio
Nem os final do
juízes incidente
nem os àquele
agentes que 'o
do tiver
Ministéri levantado
o Público , se nio
ou os for o
escrivães Ministéri
podem o Público,
declarar- a pena de
se malta de
impedido 2005 a
s, nem 5.0005
contra nos
êles pode processos
opor-se de
impedime querela
nto ou ou
suspeiçüo correccio
em nais e de
acçOes 1005 a
penais 1.0005
por nos
virtude de outros
ofensas processos
que lhes .
tenham
sido feitas S
na sua E
presença c
e no ç
X
exercício
o
das suas
funçbes 1
ou fora 1
delas,
mas por Da
causa das falsid
mesmas. ade
Das Art.
sentenças 118.0 0
finais incidente
interporá da
sempre falsidade
recurso o somente
Ministéri pode ser
o Público. levantado
Art. contra
117.0 Se o document
tribunal os ou
500
actos depois de
judiciais, admitido a
quando intervir, ou
possa pela parte
influir na acusadora.
decisão S
da causa. único. O
No caso tribunal
contrário, pode
o tribunal oficiosam
nio o ente
admitirá. declarar
S 1. 0 um
Da document
decisão o ou acto
que falso,
receber mesmo
ou rejeitar que a
o falsidade
incidente se não
haverá tenha
recurso, oposto, se
de que o' ela
tribunal constar
superior do
só processo,
conhecerá podendo
quando para tal
apreciar fim,
qualquer quando
decisio julgar
sobre a necessári
questio o, mandar
principal. proceder
S 2. 0 A às
rejeição diligência
do s
incidente convenie
pelo ntes.
tribunal Art.
não obsta 120.0
a que se Depoi
dê s da
participaç decisi
üo pelo o final
crime de gó
falsidade. poderá
Art. argüir-
119. 0 0 se a
incidBnte falsida
de de,
falsidade quand
pode ser o o
levantado seu
em conhec
qualquer imento
altura do for
processo posteri
pélo or a
Ministério essa
Público, decisã
pelo o e
argüido, dela se
15 FDVDRBIRO 1929 501
tiver rece,
interp podendo
osto produzir-
recurs se
o. testemun
S has em
único. número
O que nio
tribun exceda
al a três por
que cada facto
compe que possa
tir interessar
conhe à decisão
cer do do
recurs incidente,
o devendo
admiti apontar-
rá ou se os
rejeita factos a
rá o que
incide depõem.
nte e, O tribunal
se o não
admiti admitirá
r, prova
manda sobre os
rá factos que
baixar julgue
o desnecess
proces ários para
so à, l. a decisão,
a nem a
instan que possa
cia represent
para ar um
ali se expedient
proced e
er aos dilatório.
exame S 1.
0
s e à Os
inquiri docum
ção de entos
testem oferec
unhas, idos
quand para
o prova
necess devem
ários. ser
Art. juntos
121.0 A ao
falsidade requer
será iment
oposta o,
por um salvo
simples se o
requerime requer
nto, ente
indicando declar
-se, desde ar que
logo, a os não
prova que pôde
se ofe- ainda
502
obter, correr
porqu á no
e, própri
neste o
caso, proces
o so em
tribun que se
al levant
poderá ar e,
marcar findos
-lhe os
um prazos
prazo do
para parágr
tal afo
fim, se anteri
o or,
julgar será
justifi imedia
cado. tament
S 2. e
0
Finda julgad
a o.
produ Art.
ção 122. 0
das 0
provas incide
, irão nte de
os falsida
autos de,
com quand
vista o
ao levant
Minist ado
ério em l. a
Públic instan
o por cia,
dois antes
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serão, audiên
em cia de
seguid julga
a, mento
notific , se o
ados a juiz o
parte admiti
acusad r,
ora e o suspe
réu nde o
para, andam
em ento
igual do
prazo, proces
dizere so
m o sbmen
que se te pelo
lhes tempo
oferec indisp
er. ensáv
S 3. el para
0
0 a
incide produ
nte çao da
15 FDVDRBIRO 1929 503
prova Art.
e 124.0 É
decisã aplicável
o. a este
S incidente
único. o disposto
Quando o no artigo
incidente 117.0
fôr
lev.antado S
depois do E
despacho c
de ç
pronúncia X
definitivo o
, as
testemun 1
1
has que
1
não
tiverem Da
alienação
de ser mental do
inquiridas réu
por carta Art.
somente o 125.0
serão na Quan
audiência do se
de levant
julgament em
o, justifi
devendo cadas
depor dúvid
antes dag as
outras. sobre
Art. a
123.0 integri
Quand dade
oo menta
incide l do
nte fôr argüid
o, por
levant forma
ado na a
audiên poder
- suspei
cia de tar-se
julgam da sua
ento e irresp
o juiz onsabi
o
lidade
admiti
r; gerá ,
adiada dever
a á logo
audiên o juiz
cia, se orden
a ar o
prova exame
nio médic
puder o-
ser
nela
forens
desde e.
logo S 1.
0
produz 0
ida. exame
504
, a quais,
que para êste
êste fim, serão
artigo admitidos
se a intervir
refere, no
dever incidente,
á se o juiz
fazer- não
se em entender
qualq que é um
uer simples
altura expedient
do e
proces dilatório.
so, e S 3.0
até Éste
mesm inciden
o te será
depois process
do ado por
profdr apenso.
ida Art.
senten 126.0
ça 0
conde exam
natóri e
a. médic
S 2. 0 o-
Quando o forens
juiz não e do
ordene argüid
oficiosam o será
ente o orden
exame, ado,
deverá ainda
este que
fazer.se possa
logo que presu
o mir-se
promova que a
o sua
Ministéri falta
o Público de
ou o integr
requeiram idade
o argüido, menta
os seus l é
ascendent poster
es, ior à
descende prátic
ntes ou a da
cônjuge infrac
que não ção.
esteja Art.
judicialm 127.0
Z SERIE—NüMB80 37

ente se- Se do
parado de exam
pessoas e e se
bens, os concl
15 FDVDRBIRO 1929 505
uir a també
falta m
de escol
integr her
idade um
menta advog
l do ado
argüid que,
o de conju
que ntame
result nte
e com
irresp asse
onsab defen
ilidad sor,
e ou protej
dúvid a os
as interê
sobre sses
a sua do
respo mesm
nsabil o
idade, argüi
ser- do.
lhe há
no'me Quand
ado o os
imedi ascend
atame entes,
nte descen
um dentes
defen e
sor cônjug
oficio e não
so, sc estiver
não em de
tiver acôrdo
advog quanto
ado escolh
consti a de
tuído, advog
e os ado,
ascen preval
dentes ecerá a
, indica
desce ção do
ndent cônjug
es -ou e; na
cônju falta
ge dêste,
que a do
nao ascend
esteja ente
judici de
almen grau
te mais
separa próxi
do de mo e,
pesso na sua
as e falta, a
bens do
poderi mais
o próxi
506
mo r-se o
descen procosso
dente. do
Se incidente.
houver Art.
mais 128. 0
que Os
um ascend
ascend entes,
ente descen
on dentes
descen ou
dente cônjug
do e do
mesm argüid
o grau, o não
na separa
falta do de
de pessoa
acôrdo s e
g a bens,
sorte ainda
decidir que
á. não
S 2.0 tenha
Se o m
processo constit
estiver uído
em advog
sogrêdo ado no
de justiça, proces
o so,
represent serão
ante do oavido
argüido s pelo
ou dos tribun
ascendent al,
es, descen quand
dentes o
ou resida
cônjuge m na
apenas comar
será ca ou
ouvido e espont
poderá aneam
intervir ente se
para se aprese
tomarem ntem,
ou sempr
fazerem e que
cessar o juiz
quaisquer tome
providênc qualqu
ias er
determina medid
das pelo a
estado acerca
mental do do
argüido, argtiid
devendo o
para este consid
efeito erado
desapensa irrespo
15 FDVDRBIRO 1929 507
nsável que se
ou tenha
faça decidi
cessar do o
qualqu incide
er nte.
medid S
a jó 1. 0
0
tomad joiz,
a. ainda
Art. que
129. 0 tenha
Se a proferi
suspei do
ta despac
sobre ho de
a pronú
integri ncia
dade definit
mental ivo ou
do equiva
argüid lente
o se com
tiver trânsit
levant o em
ado no julgad
corpo o,
de poderá
delito, sempr
não e,
gerá oficios
sustad ament
o o e,
seu ordena
andam r no
ento ; proces
proced so
er•se novas
há, diligê
porém ncias
, com que
a julgue
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urgênc árias
ia ao para
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médic uar do
o- estado
forens mental
e e do
diligê argüid
ncias o e
que para
com habilit
êle se ar os
relacio peritos
nem e a
nio Torma
será rem o
pronu • seu
nciado juízo.
o réu Esta
sem s
508
diligê ncia
ncias ou
pode equi•
m valent
també e,
m ser sustar-
requer se hão
idas os
pelo termos
Minist do
ério proces
Públic so
o, depois
parte da
acusa prisao,
dora, se a
argüid ela
o, seu houve
defens r
or lugar,
oficio salvo
so, se o
advog incide
ado nte
dos repres
ascen entar
dentes um
, simple
desce s
ndente expedi
s ou ento
cônju dilatór
ge ou io.
pelos 3.
perito 0
Se o
s, mas réu
o juíz estiver
somen preso
te as sem
orden admis
ará, sio de
quand cauçã
o o, ou
necess se a
árias, não
S Se prestar
as ,
suspei contin
tas uará
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o prisio,
estado salvo
mental se o
do juiz
argüi• entend
do er
aparec que,
erem para a
depois realiza
do çio do
despac exame
ho de ou em
pronú vir.
15 FDVDRBIRO 1929 509
tude Se a
do irresp
estado onsabi
do lidade
argüid for
o, é declar
necess ada no
ário o julga
seu mento
intern , será
a. o réu
mento absolv
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um pena.
hospit S
al ou único.
estabe Quan
lecime do se
nto mostr
própri e que
o, a falta
onde de
perma intogr
necerá idade
sob menta
custód l do
ia. argüid
Art. o foi
130. 0 poster
Se o ior
arguid prátic
o for a da
declai infrac
•ado ção,
irresp será
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antes execu
do ção do
julga despa
mento cho de
, pronú
ficará ncia,
sem ou
efeito equiv
a alente,
acusaç bem
io, se t como
a tiver os
havid termo
o, e s
tomar- ulterio
se hio, res do
quant proces
o a so,
êle, as
medid a
as que execu
o seu ção da
estado senten
menta ça e
l cumpr
exija. iment
510
o da lidade
pena, pela
até infrac
quo o çio
argiiid pór
o que
recup foi
ere o conde
pleno nado,
uso poder
das á
suas requer
faculd er-se a
ades revisã
menta o da
is. senten
Art. ça nos
131. 0 termo
So as s
suspei dêste
tas códig
sobre o.
o Art.
estado 132.0 0
menta juiz,
l do quando
acusa averiguar
do que o
aparec argüido
erem julgado
durant irrespons
e a ável por
execu falta de
çao da integridad
senten e mental
ça e o pode ser
exame um perigo
médic para a
o- ordem e
forens segurança
e e pública,
mais ordenará
diligê o seu
ncias intername
orden nto em
adas um
revela hospital
rem ou estabe•
que a lecimento
sua próprio,
falta qualquer
de que seja a
integri infracção
dade cometida.
menta Ao
l Ministéri
poderi o Público
a ter incumbe
deter tornar
minad efectivo
o a êste
irresp intername
onsabi nto.
15 FDVDRBIRO 1929 511
S requerime
único. Se nto do
o argüido Ministéri
não o Público,
oferecer ofendido,
perigo parte
para a ore acusadora
dem e , argüido,
segurança ou
pública, cônjuge
mas o seu nEO
estado separado
exigir que de
seja' pessoas e
internado, bens,
poderá o ascendent
juiz e ou
autorizar descende
o nte, o
intername exame do
nto, intornado
cumprind com
o família peritos do
oa à estabeleci
autoridad mento oa
e de fora
administr dole e as
ativa demais
efectivá- diligência
lo, s que
Art. julgar
133.0 0 necessári
intername as,
nto decidindo
ordenado a final se
nos o
termos do internado
artigo deve ou
anterior, nio ser
quando o posto em
argüido é liberdade.
perigoso, S 2.0 A
só pode libertação
cessar por do
despacho internado
do juiz pode ser
que o ordenada
ordenou, ofi
quando o ciosament
internado e,
esteja promovid
curado ou a pelo
deva Ministéri
reputar-se o Público
inofensiv ou
o. requerida
S 1.0 0 pelo
juiz interessad
poderá o, seus
sempre ascendent
ordenar, es,
oficiosam descende
ente ou a ntéou
512
cônjuge poderá o
separado juiz
de autorizar
pessoas e a sua
bens e saída
por pros provisória
posta do , como
director experiênc
do ia, se lhe
estabeleci fôr
mento, requisitad
devendo a pelo
sempre director
ser do
ouvido estabeleci
êste, mento e
quando se houver
nio seja quem se
quem a obrigue a
requerer, prestar ao
o doente o
Ministéri tratament
o Público, o e
quando o amparo
não tenha indispens
promovid áveis, b a
o, o interná-lo
ofendido novament
e a parte e quando
acusadora haja
, e o ameaça
cônjuge, ou
descende pródromo
ntes e s da
ascendent repetição
es do do
argüido, acesso.
se não S 1. 0 A
forem os pessoa
requerent que se
es e encarrega
quando r do
residam alienado
na remeteró
comarca ao
ou director
espontane no fim de
amente se cada mês
apresente um
m. atestado
Art. médico
134.0 relativo
Quando, ao estado
embora do
incomplet doente,
a a cara com o
do visto do
internado, delegado
não haja do
todavia Procurad
receio de or da
acessos República
perigosos, da
15 FDVDRBIRO 1929 513
comarca, pessoas e
podendo entidades
o mesmo menciona
director das no S
ou o 2.0 do
agente do artigo
Ministéri 133. 0
o Público Art.
solicitar 135, 0

do juiz Quando o
que internado
ordene tiver de
exame ou sair por
proceda a estar
quaisquer curado ou
indagaçoe se
s ou considera
diligência r
s inofensiv
reclamad o, se não
as pelo tiver
estado família a
mental do quem se
libertado. entregue
S 2.0 Se e fôr
o doente indigente
voltar a ou
ser incapaz
perigoso de
para a adquirir
segurança meios de
e ordem subsistên
pública, cia pelo-
será de seu
novo e trabalho,
imediata deverá ser
mente posto à
internado. disposiçã
S 3.0 A o da
saída autoridad
provisória e
poderá administr
converter- ativa para
se em ser
definitiva admitido
quando a em
experiênc qualquer
ia estabeleci
demonstr mento de
e que beneficên
nisso nio cia ou
há colocado
inconvoni por outra
ente, forma
efectuand adequada
o-se esta ao seu
conversao estado.
oficiosam Art.
ente ou a 136. 0

requerime Quando
nto e com haja
audiência manicómi
das os
514
(Yiminais CAPÍTU
, o juiz LO V
determina Das
rá, com excep
prévio ções
parecer
dos SE
peritos, se CÇ
o argüido XO
declarado 1
irrespons D
ável e que ispo
siçõ
precisa de es
intername gerai
nto deve s
ser Art.
internado N13
nesses 8.0
manicómi Sio
os ou em exce
qualquer pçõe
s:
outro
1.0 A
estabeleci
incom
mento ou
petênci
secção
a do
especial.
DE DD

Art. 137.0 juízo ;


Se algum 2. a A
condenad litisp
o endê
ncia
aparecer ;
durante o 3. 0 0
camprim caso
ento da julga
pena com do ;
qualquer
doença 4. a A
ou presc
perturbaç fição
ao .
mental, Art.
139. 0 As
observar- excepçõe
se há o s a que se
disposto refere o
nas leis e artigo
regulame anterior
ntos - deverao
especiais, ser
deduzidas
em tudo
pelo
o que nio Ministéri
for o Público,
contrário e podem
ao sê-lo pela
disposto parte
neste acusadora
código. ou pelos
argúidos
15 FDVDRBIRO 1929 515
depois de oferecer
admitidos logo as
a intervir provas o
no o juiz
processo, poderá
devendo ordenar
também as
os diligência
tribunais s que
conhecer julgar
delas necessári
oficiosam as.
ente, S 3.0
ainda que Deduzida
não sejam a
deduzidas excepção,
. gerao
Art. ouvidos a
140.0 As parte
excepções contrária
serão e o
deduzidas
ou
Ministéri
conhecida o Público,
s em se nso for
qualquer o
altura do requerent
processo e, para,
até no
decisão prazo•de
final. dois dias,
S 1.0 A dizerem o
excepçõo que ge
de lhes
incompet ofereça,
ência com seguindo-
o se a
fundamen produção
to de que da prova.
o juízo Art.
competen 141.0 Não
te é o de poderão
outra requerer-
circunscri se exames
çao nem
territorial vistorias.
sbmente S
podo ser único. As
deduzida excepçõe
ou s de cago
declarada julgado e
até o dia de
em que se litispend
realizar a ência
audiência Bbmente
de poderio
julgament provar-se
o em 1, a por
instancia. documen
S 2.0 tos.
Quem Ari,
deduzir as 142.0 A
excepçõe prova
s deverá testemun
516
hal salvo se as
somente partes
será tiverem
admitida renunciado
em 1.0 ao recurso,
instância quando a
e se tiver renúncia ó
sido admissível.
oferecido
o rol com S 3.0 0
a juiz
antecedên poderá
cia dispensar
necessári esta
a para prova, se
que possa julgar
ser suficiente
notificado a
às partes constante
até três dos autos.
dias antes
daquele Art.
em que so 143. 0 0
realize a tribunal
audiência conhecer
de á da
julgament excepç5
o. 0 logo
S que se
Sbmente produza
poderão m as
produzir- provas
se três oferecida
testemun s.
has a
cada SEc
facto útil çXo
para se 11
decidir-a Da
inoo
excepção mpe
e, se for téno
deduzida ia
depois Art.
do finda 144. 0

a Poderá
instruçao deduzir-
, apenas se a
serão excopçao
inquirida de
s na incompet
audiênci ência
a de sempre
julgamen quo deva
to, antes conhecer
das qne da causa
deverem um
depor tribunal
sobre a de
causa. nacionali
S 2.0 Os dade,
depoiment natureza,
os scrio categoria
escritos, ou
15 FDVDRBIRO 1929 517
circunscr tenham
içao sido
diversa praticado
daquela s pelo
onde o juízo
processo incompet
está ente e
pendente possam
. influir na
Art. decisão.
0
145. 2. 0 Se
Julgada para
proceden conhecer
te a da
excepção infracção
; será o não forem
pro• competen
cesso tes os
remetido tribunais
para o portugues
tribunal es, será o
compete processo
nte, se arqui-
for de vado,
nacionali
dade SEcçXo 111
portugue Da
sa, e êste litispendênci
a
anulará
apenas Art.
os actos 146.0
qrue ee Mostr
nio ando-
teriam se que
praticado em
, se outro
perante juízo
êle corre
tivesse contra
corrido o o
processo mesm
e os que o réu
têm de um
ser proces
repetidos so
para ele penal
tomar pelo
conheci mesm
mento da o
causa. facto
S 1. 0 0 punfv
tribunal el,
compete sustar-
nte se hão
poderá os
ordenar a termos
repetição
de à
quaisque prisão
r actos ou
do cauçü
processo o
que como
518
conse al
qüênci todo o
a da proces
pronú so.
ncia, Art.
ou os 147.0
posteri Se em
ores qualqu
ao er
corpo tribun
de al
delito civil,
nos comer
proces cial,
sos admin
em istrati
que a vo ou
não fiscal
há, até estiver
que se pende
averig nte
úe em qualqu
que er
tribun acção
al onde
devo o se
proces discut
so ter am
andam facto?
ento. que
S sejam
único. eleme
Quand ntos
o se constit
averig utivos
úe que de
deve infrac
preferi ção
r outro que dê
tria lugar
banal a urna
ou penal,
qaand o juiz
o, no desta
caso poderá
de usar
conff.t da
o de faculd
jurisdi ade
çao e que
compe lhe
tência, confer
assim e o
se artigo
tenha 3. 0, nos
decidi armos
do, prescritos
será nesse
remeti artigo.
do
para SEc
esse çXo
tribun IV
15 FDVDRBIRO 1929 519
D penal
o
pelos
o mesm
a os
s factos
o contra
j
pessoa
u algum
l a.
g S
a único,
d
o Se
o .trib
Art. unal
148.0 julgar
Se em por
um decisã
proces o com
so transit
penal o em
se julgad
decidir o que
, por não hó
acórdã prova
o, bastan
senten te de
ça ou qualqu
despac er
ho eleme
com nto da
transit infrac
o em ção,
julgad nio
o, que poderá
os prosse
factos gair o
consta proces
ntes so
dos penal
autos com a
não mesm
constit a
uem prova
infrac contra
gio, qualqu
ou que er ar-
a giiido.
acçao Art.
penal 149. 0
se Quando
exting por
uiu acórdao,
quanto sentença
a ou
todos despach
os o, com
agente transito
s, nao em-
poderá julgado,
propor so tenha
-se decidido
nova que um
acção argüido
520
não infracç
praticou ão,
certos constit
factos, uída
que por no
êles não todo
é ou em
responsá parte
- vel ou pelos
que a mesm
respectiv os
a acção factos
penal se por
extingui que
u, não respon
poderá deu,
contra ainda
ele que se
propokse lhe
nova atribua
acção compa
penal rticipa
por ção de
infracNo divers
constituí a
da, no nature
todo ou za.
om Art.
parte, 151. 0
por êsses Se um
factos, argüid
ainda o nio
que se tiver
lhe sido
atribua pronu
comparti nciado
cipação ou fôr
de despro
diversa nuncia
na, do por
tureza. decisã
Art. o, com
150.0 transit
Se um o em
tribun jalgad
al o, por
absolv falta
er um de
réu provas
por ou so,
falta cm
de relaçã
provas o a êle
, ntio e pelo
poderá mesm
contra o
610 motiv
propor o,
-se tiver
nova sido
acçao proferi
penal da
por decisã
15 FDVDRBIRO 1929 521
o com nte,
transit para a
o em acção
julgad penal
o, que
equiva dessa
lente à decisã
da não o ficou
pronú depen
ncia dente.
ou Art.
despro 153.0
núncia A
, conde
poderá naçffo
contra definit
Ole iva
prosse proferi
guir o da na
proces acção
so penal
com a constit
mesm uirá
a caso
prõva. julgad
o,
Art. qaanto
152.0 existê
No ncia e
cao qualifi
previst caçbo
o no do
artigo facto
3.0 puníve
deste l e
código quanto
a determ
decisã inação
o dos
proferi seus
da agente
pelo s,
respec mesm
tivo o nas
tribun acçOe
al s não
constit penais
uirá em
caso que ge
julgad discut
o, am
relativ direito
ament s que
e depen
que.stt dam
o que da
nêle existê
tenha ncia
sido da
julgad infracç
a ao.
definit
ivame 1
522
1 SERIE—NüMDRO 37

Art. da sna
154. 0 A interrup
sentença çio sio
absolutóri os
a, estabele
profevida cidos na
em lei
matéria penal; a
penal e forma
com de a
transito deduzir
em e julgar
julgado é a
constitnir prescrita
ó nas nos
acç6es artigos
não 139. 0 e
penais seguinte
simples s.
presuuçio
legal da CAPÍ
inexistênc TUL
ia dos O VI
factos que Do
constitue impost
m a o de
infracçio, Jastiça
ou de que e
os multas
argüidos a
não Art.
praticara 156. 0 0
m, réu, no
conforme caso de
o que se condena
tenha ção,
julgado, pagará
presunçio ao
que pode Estado
ger ilidida am
por prova imposto
em de
contrário. justiça,
que o
S juiz
E arbitrará
C na
Ç sentença
X fóal
O dentro
V dos
Da prescrição
limites
Art. prescrito
155.0 Os s na lei,
termos, tendo
prazos e em
efeitos atençao
da o
prescriç processo
ão e as e a
causas situação
15 FDVDRBIRO 1929 523
material os, desde
do que se
infractor julguem
. conjunta
S Se mente.
responde S 3. 0
rem Se um
conjunta réu for
mente absolvid
vários o por
réus, a uma ou
cada um por
gerá algumas
arbitrado infracçO
o es e
respectiv condena
o do por
imposto outras,
de pagará o
justiça, imposto
dentro de
dos justiça
limites correspo
legais, e ndente à
a sua forma
responsa de
bilidade processo
sorá aplicáve
limitada l i
ao infracçã
imposto o mais
em que grave
foi por que
individu fôr
almente condena
condena do, o
do. qual lhe
S 2.0 será
Cada réu aplicado
pagará dentro
um só dos
imposto respecti
de vos
justiça, limites
qualquer legais.
que seja S 4.0
o Nos
número processos
de em que
infracçO houver
es por parte
que acusadora,
responda BB esta
na decair a
mesma final,
ocasito e pagará o
o imposto
número de justiça
de que o juiz
processo arbitrar
s contra dentro dos
ele limites
instaurad legais,
524
tendo em das
atenção o infracções
processo e de que o
a situação réu fôr
material absolvido
da parte. e para o
Se réu dentro
diversas dos limites
pessoas corrospon
se dentes
tiverem forma de
constitu processo
ído da
parte infracção
acusado mais grave
ra, cada por que
uma tar
pagará o condenado
respecti .
vo S 6.0
imposto Será
de também
justiça e devido
só por imposto
êle de
respond justiça
erá. nos
demais
S 5.0 Se casos
um réu, prescrito
acusado s na lei e
de várias a êle
infracções, acrescer
for ão as
absolvido quantias
por umas e que a lei
condenado fixar.
por outras, Art.
havendo 157.0
parte Serão
acusadora arbitrad
em os na
alguma ou sentença
'algumas ou
delas, será acórdão
cada um final os
condenado emolum
no entos
respectivo devidos
imposto aos
de justiça, defensor
que será es
fixado oficioso
para a s e a
parte indemni
acusadora zaçõo às
dentro dos testemu
limites nhas
legais chamad
correspon as a
dentes depor na
forma de audiênci
processo a de
15 FDVDRBIRO 1929 525
julgame e, no de
nto, que absolvigüo,
a pela parte
pedirem. acusadora,
havendo-a.
S 1.0 Se
Se as estas
testemu despesa
nhas s forem
tiverem comuns
deposto a vários
antes da réus ou
audiênci pessoas
a de que se
julgame hajam
nto, a constitu
indemni ído
zaçio parte
será acusado
arbitrad ra, por
a pelo elas
juiz no respond
auto da erao
inquiriçi solidàri
o, se a amente.
testemu TÍT
nha a UL
pedir
antes de O
encerrad 11
o. D
S 2.0 a
Às
i
testemun n
has e aos s
peritos t
serão r
u
também ç
pagas as ã
despesas o
de
viagem a CA
que hóia PÍ
lugar. TU
S 3.0 Os LO
emolument 1
os e
indemnizaç Disposições
ões gerais
devidos
aos Art.
defensores 158.0
oficiosos, A
testemunha instru
s, peritos, çüo
tradutores do
e proces
intérpretes so tem
serio por
pagos, no fim
caso de averig
condenaçã uar a
o, pelo réu existê
526
ncia ão
das econó
infrac mica e
ções, a
fazer condiç
a ão
invest social
igação deste
dos e do
seus infract
agente or,
s e para
deter se
minar poder
a sua deter
respo minar
nsabil a
idade. indem
S nizaçã
único. o por
Na perdas
instru e
çao danos.
dever Art.
üo, 159.0 A
tanto instrug
quant ao do
o proces
possív so é
el, dirigid
investi a pelo
gar-se juiz,
as que
causas poderá
e ordena
circun r
stanci oficios
as da ament
infrac e oa
ção, por
os promo
antece ção do
dentes Minist
e • o ério
estado Públic
. o, a
psíqui requeri
co dos mento
seus da
agente parte
s, no acusad
que ora ou
interes do
se à argüid
causa, o,
ainda depois
o de
dano admiti
causa do a
do ao intervi
ofendi r no
do, a proces
situaç so,
15 FDVDRBIRO 1929 527
qualqu ivo
or julgado
diligên ,
cia que indican
julgue do na
necess partici
ária pação
para o o qu•e
apura souber
mento das
da circuns
verdad tancias
e. relativa
s à
CA infracç
PÍT ão e
UL seus
O agentes
11 e os
Da nomes,
not morada
icia
s e
mester
dB
es das
infr
testem
acç
unhas.
ão
S
Art. Quand
160. 0 o for
Toda a compe
pessoa tente
que para
tiver conhec
noticia er da
de infrac
qualqu juíz
er o
infracç divers
ão o
penal daquel
poderó e em
partici que foi
pá-la cometi
ao juiz da, a
da ce partici
marca pagão
em que deverá
foi ser
cometi feita
da, ao ao juiz
respect ou
ivo agente
agente do
do Minist
Minist ério
ério Públic
Públic o do
o, ou tribuna
finalm l
ente ao compe
juiz de tente.
paz do S 2.0
respect Se a
528
partici partici
pacio par a
fôr infracç
dada ão,
ao juiz Art.
ou 161. 0
agente Se a
do partici
Minist paçio
ério fôr
Públic feita
o de ao
juízo Minist
incom ério
petent Públic
e para o, sê-
conhec lo há
er da por
infracç escrito
ão, e
não assina
deixar da
á de pelo
Ser partici
recebi pante
da, ou por
mas outre
será m a
logo seu
remeti rogo,
da ao e a
tribuna assinat
l ura
compe reconh
tente, ecida
sem por
prejuíz notári
o do o. Se
dispost for
o no S feita
único ao
do juiz,
artigo poderá
171.0 també
S 3. m ser
0
Nos verbal
casos e
em reduzi
que a da a
acção auto
penal pelo
'depen oscriv
da de üo,
acusaç depois
ão ou de
partici reconh
pação ecida
de a
certas identi
pessoa dade
s, só do
estas partici
podem pante,
15 FDVDRBIRO 1929 529
que tiver
deverá os
. requis
assina itos
r o legais,
auto, dever
declar á ser
ando- notific
se a ado o
razão partici
por pante
que o para
não declar
assina, ar se a
se não confir
souber ma ou
ou nio não e
puder compl
fazê- etá-Ia,
lo. se for
S 1. caso
0
disso,
Quand sendo
o a as
pessoa suas
que declar
fizer a ações
partici reduzi
paçõo das a
verbal auto.
não Art.
fôr 162.0
conhe Os
cida juízes
em de
juízo, paz,
será a assim
sua que
identi tivere
dade m
abona notici
da por a de
qualq qualq
uer uer
pessoa crime
idónea públic
que o o
seja. comet
S 2.0 ido no
Se a seu
parti julgad
o,
cipa
dario
ção dêLQ
escr conhe
ita cimen
for to ao
rece juiz
bida da
e comar
ca,
nto
envia
con- ndo-
530
lhe ue
també especi
m a ficada
partici mente
pação, a
se a infrac
tivere ção
m de
recebi que é
do, e argüi
o do,
corpo
de
delito,
a que
deve
m -
proce
der
em
confo
rnidad
e da
lei,
salvo
o
dispos
to no
artigo
172. 0
S
único.
Se
algum
dos
agent
es de
infrac
ção
for
preso,
nos
casos
em
que a
lei
admit
e a
prisio
, será
imedi
atame
nte
remet
ido a
juízo
acom
panha
do de
ofício
em
que se
indiq
15 DB FDVDRDIRO DB 1929 531
remetendo-se', logo que seja possível, a participação e Art. 167. 0 Os autos de notícia levantados nos
o corpo de delito. termos do artigo anterior serao remetidos para juízo
Art. 163.0 Todas as autoridades a quem a lei atribui no prazo de cinco dias; se, porém, disserem respeito a
competência especial para a investigação de contravençOes ou transwresOes de preceitos
infracções ou para receber a respectiva participação, regulamentaros a que corresponda ünicamente a
aceitarão as participações escritas ou mandarão pena de multa, aguardarão por espaço de dez dias na
reduzir a auto as participações verbais, nos termos do secretaria ou repartiçito pública onde possa efectuar-
artigo 161. 0 e seus parágrafos, e procederão às se o pagamento voluntório dessa multa; findo êste
investigações para que tive• rem competência, prazo, quando se nio tenha efectuado o pagamento,
remetendo. tudo ao Poder Judicial. será o auto de notícia remetido para juízo, dentro de
S único. Se houver presos, observar-se há o disposto cinco dias.
no S único do artigo anterior, salvo o disposto nas leis S único. Se fôr indispensável proceder a diligências
e regulamentos policiais. prévias ordenadas na lei, o prazo de cinco dias a que
Art. 164.0 Qualquer outra autoridade que, no se refere êste artigo começará a contar-se depois de
exercício das suas funções, descobrir uma infracção, findas estas diligências.
em relaçto qual possa ser livremente exercida acçao Art. 168.0 Nenhuma autoridade, agente da
pública, dará logo parte dela por meio de ofício ao autoridade ou funcionário público poderá anular ou
agente do Ministério Público que fôr competente para declarar sem efeito qualquer auto de notícia,
promover o respectivo processo penal. levantado nos termos do artigo 166. 0, deixar de fazer
0
S 1. Se em qualquer repartição ou serviço público ou obstar a que se faça a sua remessa para juízo nos
for cometida qualquer infracçio penal, deverá o chefe prazos legais.
da repai'tiçio ou serviço, ou quem suas vezes fizer, S 1.0 A inobservância do disposto neste artigo fará
mandar levantar o competente auto e prender o incorrer o infractor nas respectivas sanções disciplinares
delinqüente, se for caso disso. e penais, se houver lugar a elas, sem prejuízo do
S 2. 0 Se o Supremo Tribunal de Justiça, alguma das disposto no parágrafo seguinte.
Relações, ou juiz de direito descobrir em algum S 2.0 Se a infracção do disposto neste artigo disser
processo qualquer infracção, em relação à qual possa respeito a autos de notícia por contravenções ou
ser livremente exercida a acção pública, será dado transgressOes de preceitos regulamentares, a
conhecimento ao agente do Ministélio Público junto autoridade, agente da autoridade ou funcionário público
dolos. que não cumpriw incorrerá na multa de 505 a 1.0000,
Art. 165. 0 Ministério Público, junto de qualquer juízo que será imposta pelo tribunal competente para
0

ou tribunal, logo que tiver conhecimento de qualquer conhecer da res-. pectiva transgressio ou contravenção,
infracção, se fôr competente para requerer o res- em processo instaurado para êste fim, logo que haja
pectivo procedimento penal, promovê-lo há, e, se o não conhecimento da falta em juízo e sem prejuízo das
for, participará o caso ao magistrado do Ministério sanções discipli-
Público competente. nares.
0 0
Art. 166. Sempre que qualquer autoridade, agente da Art. 169. Os autos a que se refere o artigo 166. farao
0

autoridade ou funcionário público, no exercício das suas fé em juízo, quer na instruç%o quer no julgamento, até
funções, presenciar qualquer infracção, levantará ou prova em contrário, se forem mandados levantar pelo
mandará levantar auto de notícia, que mencionará os juiz por infracções que tenham sido praticadas perante
factos que constituírem a infracção, o dia, hora, local e as êle em actos judiciais ou que a êles digam respeito.
0
cir- cunstâncias em que foi cometida, o que puder S 1. Se êsses autos fôrem levantados por qualquer
averiguar acêrca do nome, estado, profissão, outra autoridade ou por um agente da autoridade ou
naturalidade e residência do infractor e do ofendido, o funcionário público, sbmente farão fé em juízo, se
nome, a qualidade e residência da autoridade, agente da disserem respeito a qualquer infracção a que
autoridade ou em. pregado público que a presenciou e os corresponder processo de polícia correccional, de
nomes, estado, profissão e residência ou outros sinais transgressão ou sumário, salvo nos casos especiais em
que as possam identificar de, pelo menos, duas que por lei se exijam outras diligências para a instrução
testemunhas que possam depor sObre esses factos. do proceseo.
0
S 1. 0 auto de notícia a que se refere êste artigo S 2. 0 Os autos a que êste artigo e seu S 1. 0 se referem
deverá ser assinado pela autoridade, agente da fazem fé ünicamente quanto aos factos presenciados
autoridade ou empregado público que o levantou ou pela autoridade, agente da autoridade ou funcionário
mandou levantar, pelas testemunhas, quando for público que os levantar ou maadar levantar.
possível, e pelo infractor, se quiser assinar. S 3. 0 0 juiz, mesmo que o auto de notícia faça fé em
S 2.0 Poderá levantar-se um único auto de notícia juízo, poderá mandar proceder a quaisquer diligências
por diferentes infracções cometidas na mesma que julgue necessárias para a descoberta da verdade.
ocasião ou relacionadas umas com as ontras, embora
CAPÍTULO 111
sejam diversos
os seus acentes. Do corpo de delito
532 Z
SEcçRo crime on quaigquer outros actos que possam prei udicar a
Dispbsições gerais descoberta da verdade. O mesmo detorá fazer qualquer
aatoridade on agente da adtoridade que para isso tenha
Art. 170.0 Entende-se por corpo de delito o conjunto competôncia.
de diligências destinadas à instruçao do processo, com S único. Se og vestígios deixados pela infracç&o se
excepção da instrução contraditória. encontrarem alterados ou tiverem desaparecido, o juiz
Art. 171.0 0 juiz, logo que lhe seja dada a participaNo, fará descrever o estado que encontrou, no acto do exame,
mandará proceder ao competente corpo de delito, ag cousas ou pessoas ern quo possam ter existido,
ouvido o Ministério Público, se não for o participante. procurando, quanto possível, reconstitui-los, descrevendo
S único. Se o juiz se julgar incompetente para o modo, o tempo e as causas por que se deti essa alteracio
conhecer da infracção, procederá às diligências urgentes ou desaparecimento.
e, em seguida, mandará remeter o processo ao tribunal Art. 177. 0 0 juiz, quando se proceda a exame no lugar
competente. da infracçio, pode sempro ordenar que ninguém se afaste
Art. 172.0 Nos crimes que nao admitem caução, o juiz dêle, sob pena de desobediência, e obrigar, com o auxílio
de direito presidirá sempre ao corpo de delito. da força pública, se for necessário, as pessoas que
Se o juiz de paz tomar conhecimento dêstes crimes, pretendam afastar-se que nêle se conservem, em. quanto
limitar-se há a proceder às diligências urgentes e a evitar for indispensável a sua presença.
que se alterem os vestígios do crime, dando de tudo Art. 178. 0 Ninguém pode eximir-se a sofrer qualquer
exame oa a facultar quaisquer cousas que devam ser
imediato conhecimento ao juiz de direito.
examinadas, quando isso for necessário para a instrução
S 1.0 Nas outras infracções, poderá o juiz de direito de qualquer processo, podendo o juiz tornar efectivas as
requisitar ao juiz de paz as diligências do corpo de delito suas ordens, até com o anxflio da força, sem prejuízo do
que não devam realizar-se na sede da comarca e, disposto nos artigos 209.0 e 210.0
quando o juiz de paz tomar conhecimento da infracção, S único. Os exames que possam ofender o pudor das
poderá proceder ao corpo de delito. pessoag examinadas só deverão realizar-se qnando forem
S 2.0 Concorrendo o juiz de direito e o de paz a formar indispensáveis para a instrução. Ao exame assistirão
o corpo de delito, preferirá aquele. sàmente o juiz e os peritos, podendo o examinando fazer-
Art. '173.0 0 corpo de delito pode fazer-se por se acompanhar de uma ou duas pessoas de sua confiança,
qualquer meio de prova admitido em direito. devendo ser prevenido de que tem esta faculdade.
S 1.0 Servirão de corpo de delito os autos a que se Art. 179. 0 Os exames serão feitos por dois peritos
refere o artigo 169.0 nomeados pelo juiz, devendo perante êle prestar
S 2.0 Nos crimes de falsidade, quando ela tiver sido compromisso de honra.

SERZB—ÑWfBRO 87

julgada provada em qualquer processo não penal, S 1.0 Nos casos de extrema urgência ou quando, pela
precedendo exame, o corpo de delito será constituído grande simplicidade das investigações ou pequena
pela certidüo do exame o da sentença. gravidade da infracção, o juiz julgue bastante a
Art. 174.0 A confissão do argüido desacompanhada de intervenção de am só perito', com êle.se fará o exame.
quaisquer outros elementos de prova não vale como S 2.0 0 exame será feito na presença do juiz e com a
corpo de delito. assistência do Ministério Público, podendo assistir os
S único. Ainda que o arguido tenha confessado a ofendidos, a parte acusadora e também os argüidos,
infracção, o juiz deverá proceder a todas as diligências depois de admitidos int(hvir no processo, salvo o caso
para o apuramento da verdade, devendo investigar, com previsto no S único do artigo 178. 0
todos os elementos de que dispuser, se a confissio é oa 3. 0 0 agente do Ministério Público, como o ofendido,
nio verdadeira. a parte acusadora e o argüido poderão requerer no acto
SECÇÃO ri do exame, e sem prejuízo do bom andamento da
diligência, o que convier para a descoberta da verdade,
Dos exames
devendo o juiz indeferir tudo quanto fôr inútil para a
0
Art. 175. Nos eorpos de delito verificar-se hyo, por causa. Se forem precisos quaisquer esclarecimentos, nos
meio de exames, plantas devidamente conferidas, exames a que se refere o S único do artigo 178.0 serão
decalques, fotogrúfas ou quaisquer outros processos, os pedidos e dados depois das respostas aos quesitos.
vestígios que possa ter deixado a infracção, estado do Art. 180.0 Quando os exames dependerem de
lugar em que foi cometida e todos os indícios relativos ao conheci» mento particular de qualquer sciência ou
modo como foi praticada e às pessoas que a cometeram. arte, serão nomeadas as pessoas com as habilitações
Art. 176. 0 Logo qllê tenha notícia da prática de necessárias para os efectuar.
qualquer infracçào que possa deixar vestígios, o juiz S 1.0 Se no lugar em que tenha de sa fazer o exame
pro«videnciará imediatamente para evitar, tanto quanto ou 5 quilómetros. em redor nao hotrver senao
possfvel, que êsses vestígios se apaguem ou alterem, perito, assim se declarará no auto e o exame será
antes de serem devidamente examinados, proibindo, válido apenas com a sua intervenção.
quando for necessário, sob pena de desobediência, a S 2. 0 Se no lugar onde deva fazer-se o exame e nos
entrada oa transitõ de pessoas estranhas no lugar do 15 quilómetros em redor nao houver perito algum, e o
15 DB FDVDRDIRO DB 1929 533
honver na sede da comarca, o juiz poderá otdenaf que S 1.0 Os peritos nomeados podem alegar como
o objecto que dêVa. ser submetido ao exame seja transo escusa a falta de conhecimentos especiais ou de
portado para ali, se o transporte puder efectuar•se sem material próprio para exame que 08 exija e podem com
prejuízo da averiguação da verdãàe ou da saúde o mesmo fundamento ser recusados pelo Ministério
pública, podendo para êste efeito requisitar as Público, parte acusadora e argüido, se tiver intervenção
diligências neces• sárias à autoridade administrativa ou no processo. A escusa com êste fundamento só poderá
policial, que a elas procederá imediatamento e com as ser alegada no prazo do quarenta e oito horas, a contar
cautelas devidas, do dia em que o perito for notificado da nomeagüo, e a
S 3. 0 No caso do parágrafo anterior, se o transporte recusa só poderá ser deduzida no mesmo prazo, a
nto pnder ter lugar e o juiz entender que é contar do momento em que aquele que a opuser tenha
indispensável a inteivençao de peritos especializAdos, conhecimento da nomeação.
poderá no• meá-los, se os houver na própria comarca, S 2. 0 Alegada a on oposta a recusa, o juiz decidi-la há
ou, se os não houver, reqaisitá-los a uma das comarcas imediatamente, sem recurso, ouvido o perito, se assim o
mais próximas. entender, tudo sem prejuízo da realização da diligência,
S 4. 0 Fora dos casos indicados nos parágrafos ante a se for. urgente.
riores, o juiz escolherá os dois indivíduos que lhe pare a Art. 184. 0 Se o juiz julgar procedente a escusa ou a
cerem mais competentes e estes servirão de peritos no recusa, ou se o perito falecer, estiver impossibilitado de
exame, declarando-se no auto o motivo por que foram comparecer ou for negligente, nomeará outro em
. nomeados. substituição ou procederá nos termos do artigo 182. 0 , se
f'Or caso disso.
Art. 181,0 Os exames médico-forenses, nas comarcas
Arte 185. 0 Todo o perito que for convenientemente
de Lisboa, POrto e Coimbra, serio feitos pelos
notificado para qualquer examo deverá comparecer no
institutos de medicina legal, onde se farão também og
dia, hora e local designados, sob pena de incorrer na
exames de reconhecimento de letra ou de documentos
sança,o do artigo 91. 0
qae se digam falsificados e quaisquer odtros que êsses
Art. 186. 0 0 juiz deverá formular quesitos, sempre
institutos estejam especialmente habilitados a realizar.
quo os peritos lho requeiram ou a natureza do exame o
S 1.0 Os serviços periciais de medicina forense que
exija.
exijam conhecimentos particolares de alguma
especialidade médica serao, nestas comarcas, feitos no S único. O Ministério Público, a parte acusadora e o
respectivo instituto oa clínica universitária dessa argüido, depois de admit ido a intervir no processo,
especialidade pe• 10s prof6ssores (3 assistentes poderão formular quesitos, mas o juiz não os admitirá,
respectivos e, na falta dêsses institutos ou clíniea, nos quando os julgue desnecessários para a descoberta da
hospitais consagrados a essa especialidade, pelq verdade.
pessoal médico a êles pertencente. Art. 187. 0 Se os peritos carecerem de quaisquer
S Nas outras comarcas, os exames cadavéricos e os diligências ou esclarecimentos para responderem
de alienação mental seüo Litos por dois médicos, da convenientemente, poderão requerê-los ao juiz, que
área da comarca, sempre que os haja, e, se os não ordenaró que essas diligências se pratiquem ou Ossos
houver, serão reqnisitados a uma das comarcas mais esclarecimentos lhes sejam fornecidos, se o julgar
próximas, nos termos do S 3. 0 do artigo 180,0 ; nos necessário.
outros exames médico-forenses observar-se há o S único. Poderio também ser mostrados aos peritos
disposto nos SS 1. 0 , 2. 0 e 3. 0 do artigo 180. 0, não quaisquer actos do processo ou documentos juntos, ge o
podendo intervir nêles sendo peritos médicos, juiz o julgar conveniente.
Art. 182. 0 0 juiz poderá ordenar que os exames se Art. 188.0 Se os peritos, para fazerem
façam em laboratórios ou estabelecimentos convenientemente o exame, precisarem de destruir
scientfffcos apropriados, quando a natureza das quaisquer objectos que devam examinar oa
investigações assim o exija, devendo tomar as comprometer gravemente a sua integridade, pedirão
precauções indispensáveis para assegurar o bom êxito pràviamente a necessária licença ao juiz que houver
da diligência. ordenado ou requisitado a diligência.
S 1.0 Quando os exames se realizarem nos termos S 1.0 0 juiz, ouvido o Ministério Público, a parte
dêsto artigo, não é permitida a assistência da parte acusadora e o argüido, se jó tiver sido admitido a intervir
acusadora, do ofendido ou do argüido, nem é no processo, deverá deferir, sempre que se mostre a
necessária a presença do Ministério Público nem do conveniência na destruição ou alteração do objecto a
juiz, que poderá limitar-se a entregar os quesitos a examinar, mas ordenará que no processo fique uma
quem tenha de responder e designar um prazo para descrição exacta dêsse objecto e, sendo possível, a sua
serem dadas as respostas. fotografia.
S 2. 0 Os exames podem ser directamente requisitados S 2. 0 Nos exames de documentos que seja necessário
ao director do laboratório on estabelecimento, ainda que destruir ou alterar ficará sempre o seu traslado e
seja fora da comarca, e para êles precisam os peris descriçao no processo e também a fotografia, que será
tos de prestar compromisso de honra. devidamente conferida com o original, por peritos, na
Art. 183.0 Não poderão ser nomeados peritos os impe• presenga do juiz e com a assistência do Ministério
didos nos termos deste código. Públicô, da parte acusadora e do argüido, se já tiver sido
534 Z
admitido a intervir no processo, ficando o traslado e ordenar que, até se confiai•om aos peritos, em vez de se
fotografia a valer como se fossem ó original. juntarem ao processo, sejam guardados com as
Art. 189.0 Os peritos no . exame descreverão com a precauções necessárias para não sofrerem atritos nem
minúcia necessária o estado do que examinaram, pressoes, evitando-se que quaisquer pessoas nêles
expondo em seguida as suas conclusões devidamente apoiem os dedos, que sejam manchados, dobrados, ou
fundamentadas, podendo o juiz, o Ministério Público, a por qualquer forma deteriorados e tomando-se todos os
parte acusadora ou o aRgüido que tenha sido admitido a demais cuidados indispensáveis para que não. sejam
intervir no processo, pedir quaisquer esclarecimentos. prejudicadas as pesquisas a fazer no exame.
Art. 190. 0 Feito o exame, se os peritos declararem que Art. 195. 0 Se o exame versar sobre o reconhecimento
podem dar logo as suas respostas, escrever-se hão no de letra, os peritos deverão compará-la com a de
respectivo auto, que será rubricado pelos peritos e por documentos autênticos ou mesmo com a de
êles assinado logo em seguida às suas respostas ou documentos particulares, reconhecidos como
declarações ou aos esclarecimentos que lhes sejam verdadeiros pela pessoa a quem fôr atribuída a letra, ou
pedidos. havidos judicialmente como reconhecidos.
S 1. 0 Se os peritos declararem que não podem S 1. 0 Para se fazer o confronto a que se refere êste
responder desde logo, ser-lhes há marcado um prazo artigo, o juiz poderá requisitar, para serem presentes no
dentro do qual apresentarão na secretaria do triDunal o acto do exame, quaisquer documentos arquivados em
seu relatório escrito, por êies rubricado e assinado, e que repartições ou estabelecimentos públicos, fazendo-se o
será também rubricado pelo escrivao e junto aos autos, exame nessa repartição ou estabelecimento, quando o
lavrando-se têrmo de apresentaçao e juntada. documento• dêle não puder, sair.
S 2. 0 Havendo discordancia entre os peritos, cada um S 2.0 Se os docamentos necessários para o confronto
dêles apresentará o seu relatório fundamentado. se encontrarem em pode.r de particulares, que não sejam
Art. 191. 0 A autópsia será sbmpre precedida do o cônj age, os ascendentes, descendentes e colaterais até
reconhecimento do cadáver e, se êste nio fôr logo o terceiro grau ou afins nos mesmos graus do argüido,
reconhecido, não se procederá ao exame senio passadas poderá o juiz ordeóar que sejam apresentados em juízo,
vinte e quatro horas, durante as quais, sendo possível, o sob pena de desobediência, salvo tratando-se de escritos
cadáver estará exposto em estabelecimento apropriado de natureza confidencial.
SERZB—
ÑüMBRO 87
ou em lugar público, a fim de ser reconhecido, salvo se S 3. 0 0 juiz ordenará, quando fôr necessário, que a
houver perigo para a saúde ou ordem pública ou se pessoa a quem é atribuída a letra escrova na sua presenga
houver urgência imediata no exame. e na dos peritos, quando êles o pedirem, as palavras que
S único. Se o cadáver não fôr reconhecido, descrever- lhe indicar. Se ela se recusar a escrever, incorrerá na pena
-se bao no auto as particularidades que o possam de desobediência qualificada, sendo presa imediatamente
identificar e só depois se procederá autópsia. e aguardando o julgamento sob prisão, se antes não
Art. 192. 0 Nos crimes de ofensas corporais, se os cumprir a ordem do juiz, fazendo-se de tudo menção no
peritos declararem no exame que o ofendido se encontra anto da diligência.
ainda doente ou impossibilitado de trabalhar por certo Art. 196.0 Os peritos poderão ser convocados pelo
espaço de tempo, proceder-se há, findo êste prazo, a juiz em qualquer altura da instrução, para prestarem
novo exame. esclarecimentos no processo.
S único. O segundo exame deverá ser realizado Art. 197. 0 0 Ministério Público, a parte acusadora on
imediatamente depois de terminado o tempo previsto o argüido, quando intervenha no processo poderão
pelos peritos para a doença ou impossibilidade de requerer, e o juiz oficiosamente ordenar, novos exames
trabalho e, se o ofendido então não estiver curado, será sobre o mesmo ou diversos objectos, mas, se o objecto
de novo examinado, quando terminar o prazo que lhe fôr o mesmo, os novos exames serão feitos por três
for assinado nesse exame. O mesmo se observará, se peritos nomeados pelo juiz, nenhum dos quais tenha
houver necessidade de nevos exames, até que o intervindo nos anteriores.
examinado esteja curado ou apto para o trabalho. S único. Se o' juiz entender que estas diligências,
Art. 193.0 Serão facultados por quaisquer repartições quando requeridas, nio têm interesse para a descoberta
ou estabelecimentos públicos os exames de papéis ou da verdade, indeferirá o pedido.
objectos aí existentes, quando necessários para a Art. 198,0 Se o exame se nio puder fazer por qualquer
instrucao de algum processo, observando-se o disposto motivo, a sua falta será suprida por outro meio de
nas respectivas leis e regulamentos, no que não for prova.
contrário às disposições deste código. Art. 199.0 Se fôr necessário determinar o valor do
S único. Nos papéis ou objectos que tiverem carácter objecto da infracção, êste valor será fixado por exame,
confidencial, o exame nio se realizará sem autorização quando seja possível ou, pelas declarações, sob
das estações superiores, se a repartição ou compromisso de honra, dos oiêndidos ou de, outras
estabelecimento assim o entender. pessoas, quando o não possa ser por aquele meio.
Art. 194, 0 Quando sejam presentes em juízo Art. 200. 0 Serão revistos pelo Conselho Médico-
documentos que devam ser examinados, o juiz poderá Legal todos os relatórios de exames microscópicos,
15 DB FDVDRDIRO DB 1929 535
químicos, bacteriológicos e mentais, e ainda todos os S 9. 0 Independentemente de recurso, pode o juiz ou o
outros exames médico.forenses relativos a processos Ministério Público fazer directamente ao Conselho
por infracções a que corresponda pena maior, Médico-Legal da respectiva circunecrição as consultas
efectuados nas comarcas da respectiva circunscrição. que julgarem necessárias.
S 1.0 Para este fim será remetida pelo juiz ao SECÇXO 111
respectivo Conselho Médico-Legal cópia dos Das buscas e apreensões
relatórios, no prazo de cinco dias, a contar da sua 0
junção aos autos. Art. 202 Serão apreendidas e examinadas todas as
0
S 2. Se os exames sujeitos a rovisio forem feitos armas e instrumentos que. serviram à infracção ou
pe10s institutos de medicina legal, serão directamente estavam destinadas para ela e bem assim todos os
remetidos pelo seu director ao Conselho Médico-Legal. objectos que forem deixados pelos delinqüentes no local
0
S 3. 0 parecer do Conselho Médico-Legal será reme. do crime, ou quaisquer outros cujo exame seja necessário
tido ao respectivo juiz no prazo de vinte dias, a contar para a instrução. Os objectos apreendidos serão juntos ao
da data em que fôr recebido o relatório a rever. processo, quando possível, e, quando o não seja,
Art. 201. 0
Haverá recurso para o Conselho confiados à guarda do escrivão do processo ou de om
MédicoLegal dos relatórios dos exames médicos-forenses, depositário. De tudo se fará menção no respectivo auto.
0
quando não estejam sujeitos a revisao obrigatória, nos Art. 203. Quando haja indícios de que alguma pessoa
termos do artigo anterior. tem em seu poder ou que se encontram em algum lugar,
S 1. 0 Não haverá lugar ao recurso a que êste artigo cujo acesso não seja livre, papéis ou outros objectos cuja
se refere, quando o processo for de polícia apreensão for necessária para a instrução do processo, ou
correccional, sumário ou de transgressões. quando o argüido ou outra pessoa que deva ser presa se
S 2. 0 0 recurso pode ser inferposto pelo Ministério tenha refugiado em lugares daquela natureza, o juiz, em
Público, pela parte acusadora ou pelo argüido admitido despacho fundamentado, oficiosamente, a requerimento
a intervir no processo, no prazo de cinco dias, a contar do Ministério Público, da parte acusadora ou do argüido
da junção aos autos do relatório dos peritos. admitido a intervir no processo, indicará as razões da
Se o argüido só passado Oste prazo for admitido a suspeita e mandará proceder busca e apreensão ou
intervir no proce"o, poderá recorrer no prazo de cinco prisão. 0
dias, a contar daquele em que for admitida a sua S 1. A busca e apreensão só poderão ser feitas pelo
interven ção. juiz de paz, quando possa haver dano irreparável na
0 demora ou quando forem autorizadas pelo juiz de direito
S 3. 0 recurso 'considerar-se há interposto pela da comarca. Poderão também efectuar estas diligências
simples apresentação de um requerimento dirigido ao as autoridades que, por lei, têm competência para tal.
juiz em que desde logo se indiquem as peças do S 2. 0 À busca e apreensão judiciais assistirá o
processo com que se quere instruí-lo. Ministério Público, 'e poderão assistir a parte acusadora
Ao recurso será sempre junta cópia do relatório dos e a pessoa que esteja na posse do lugar em que a
peritos. diligência se realiza. O réu será sempre presente à busca,
S 4.0 A interposição do recurso será notificada no quando o juiz entender que é necessário, ou se estiver
prazo de dois dias ao Ministério Público, parte preso na sede da comarca, podendo fazer-se assistir por
acusadora e ao argüido admitido a intervir no processo, defensor; fora disso, poderá assistir ou fazer-se
que não sejam os recorrentes. representar pelo seu defensor, se tiver sido admitido a
S 5.0 0 recorrente poderá apresentar quaisquer intervir no processo e o juiz entender que a sua
alegaçOes ou documentos para serem juntos ao assistência on do representante não é prejudicial à
recurso, no prazo de cinco dias, a contar da sua descoberta da verdade. Para êste fim, será notificado o
interposicao, e o mesmo poderão fazer os não defensor ou o réu, se tiverem domicílio na sede da
recorrentes em igual prazo, a contar da notificação. comarca, sem prejuízo da realização da diligência.
S 6. 0 Findo o prazo a que se refere o parágrafo S 3. 0 A estas diligências também, sendo
anterior, o escrivão fará o processo de recurso concluso possível, duas testemunhas.
ao juiz, que mandará notificar peritos, para em cinco Art. 204. 0 0 juiz não poderá proceder à busca e
dias responderem, querendo, acêrca do objecto do apreensão em casa habitada, on suas dependências
recurso, conjunta on separadamente, e juntarem fechadas, antes do nascer nem depois do pôr do sol,
quaisquer documentos, em seguida ao que o juiz, no salvo se a pessoa em poder de quem se encontra o
prazo de três dias, ordenará, com a sua informação ou edifício o consentir.
sem ela, que o processo seja remetido ao Conselho S 1.0 Emquanto a busca se não realizar, o juiz deverá
Médico-Legal no prazo de dois dias. tomar todas as cautelas necessárias, pela parte exterior
S 7.0 0 recurso subirá em separado e não tem efeito do edifício e dependências, para dêles não sair pessoa
suspensivo. alguma ou objecto, até se efectu•ar a entrada. Começada
0
S 8. Se o recorrente for a parte acusadora ou o a diligência, poderá continuar mesmo de noite.
argüido, o recurso somente poderá seguir os sens termos, S busca e apreensão poderão efectuar-se a qualquer
quando o recorrente tenha depositado o respectivo hora em casa sujeita por lei a fiscalização especial da
imposto de justiça, ficando com direito a havê-lo de polícia.
quem for condenado a final.
15 DB FBVBRBZRO DB 1929 536

Art.
205.0 Se, em qualquer lugar onde deva proceder-se indispensável instrução da causa, observando-se as
a uma busca e apreensão, não fôr facultada a entrada, o juiz disposigoes dêste código em tudo o que não fôr regulado,
adoptará as providências necessárias para que ela se na respectiva legislação especial.
efectue, podendo, em qualquer caso, requisitar o auxílio da' S único. As providências a que se refere êste artigo só
força pública ou das autoridades, quando o julgar excepcionalmente poderão ser ordenadas, devendo o
necessário para o bom êxito da diligência, incorrendo os juiz declarar prbviamente a sua necessidade em despacho
que se opuserem na pena de desobediência ou de fundamentado.
resistência, conforme os casos, Art. 211. 0 Se na busca efectuada em repartições ou
Art. 206. 0 Far-se há um auto da busca e apreensão, no estabelecimentos públicos se. apreenderem documentos
qual se mencionarão o número e qualidade dos papéis e ou livros que lhes pertençam, o juiz poderá autorizar o
objectos apreendidos, juntando-se aqueles ao processo, escrivao a passar certid06s dos livros ou documentos,
salvo o disposto no artigo 194. 0, e confiando-se estes à guando forem necessárias.
guarda do escrivão oa de um depositário, se o juiz o S único. Os livros ou documentos indispensáveis ao
entender conveniente. Quando o argüido ou qualquer serviço das repartições ou estabelecimentos onde
outra pessoa reconhecer por sens alguns dos papéis ou foram apreendidos serão retidos 8bmente pelo tempo
objectos apreendidos, dêste reconhecimento se fará necessário para se proceder ao exame nêles.
menção expressa no mesmo auto. Art. 212.0 Deve observar-se o disposto nos artigos
S 1. 0 As pessoas que assistirem busca, nos termos do S antecedentes, na parte aplicável, quando seja
2. 0 do artigo 203. 0, podem rubricar os papéis necessário penetrar em qualquer lagar que nao seja de
apreendidos, devendo fazê-lo o juiz, o escrivão, o réu ou livre acesso, para colhêr impressões digitais, fazer
o sen defensor, se assistir, e a pessoa em poder de quem quaisquer observacoes ou proceder a quaisquer outras
estiveran êsses papéis. Quando estes últimos nao diligências necessárias à descoberta da verdade.
queiram ou não possam rubricar, disto se fará mençao no Art. 213.0 As buscas para a captura de infractores
auto. serão feitas pelo oficial ou agente da autoridade
S 2. 0 Não sendo possível desde logo mencionar o número encarregado da captura e nos termos dos artigos 264.0
e qualidade dos papéis ou objectos apreendidos, ou rubricá- a 266.0
los, serão devidamente acondicionados, fecha- dos e
selados. SECÇXO IV
S 3.0 So da aposição das rubricas puder resultar qual. Da prova testemunhal e por declarações
quer prejnfzo para o exame a fazer nos papéis
apreendidos, o juiz poderá, em despacho fundamentado, Art. 214. 0 Serão ouvidas como testemunhas as
proibir que sejam rubricados, devendo, porém, adoptar as pessoas que forem indicadas pelo Ministério Público,
providências indispensáveis para assegurar a sua guarda pelo participante, ofendido ou parte acusadora, as
e inviolabilidade. referidas por estas e ainda quaisquer outras que o juiz
Art. 207. 0 Quando se tenham selado os objectos entenda poderem contribuir para a descoberta da
apreen. didos, devem assistir ao levantamento dos selos, verdade.
sendo possível, as mesmas pessoas que, nos termos do S Art. 215. 0 Ninguém poderá recusar-se a depor como
2.9 do artigo 203. 0, assistiram à sua colocação, e verificar testemunha, salvo nos casos expressamente
que não foram violados nem feita qualquer alteraçao exceptuados por lei.
nesses objectos. Art. 216. 0 Nao podem ser testemunhas:
Art. 208. 0 Os papéis e objectos que nao forem 1.0 Os interditos por demência;
necessários instruçao da causa não poderão ser 2. 0 Os menores de sete anos;
apreendidos, e, se posteriormente se reconhecer que o 3.0 Os ascendentes, descendentes, irmãos, afins nos
não deviam ter sido, serão imediatamente restituídos a mesmos graus, marido ou mulher do ofendido, da
quem de direito. parte acusadora ou do argüido ;
0
Art. 209. 0 Nas apreensões a realizar em repartições ou 4. Os que participarem o facto autoridade
estabelecimentos públicos de qualquer natureza pública, salvo os que o fizerem no exercício das suas
guardar•se há a forma que estiver estabelecida nas funções e no cumprimento de obrigaç50 legal ;
0
respectivas leis e regulamentos e, na sua falta, o disposto 5. Os ofendidos com a infracção penal, ou que
neste código. tiverem interêsse directo na causa ;
0
S único. Neste caso não se aplicará o disposto no 6. Os presos, salvo tratando-se de infracções
artigo 205.0 ; o juiz solicitará à autoridade ou estaçio penais cometidas na cadeia ou de factos que da cadeia
com• petente que seja facultada a busca e apreensüo. pudessem ser presenciados ou praticados antes da
Art. 210. 0 Nos correios, telégrafos e estacões prisão.
radiotele. gráficas poderão fazer-se buscas e apreensões S 1. 0 Quando haja diferentes argüidos da mesma in.
de cartas, encomendas, valores: telegramas e qualquer fracção, os ascendentes, descendentes, irmãos,
outra correspondência dirigida ao argüido, ou outras afins nos mesmos graus, marido ou mulher de um
pessoas que tenham relaçao com o crime, e poderá o juiz deles não poderao ser ouvidos como testemunhas em
ou qualquer oficial de justiça ou agente da autoridade, relação a qualquer dos outros.
por sua ordem, ter acesso às repartições telefónicas para S 2. 0 Às pessoas inábeis para testemunhas, nos
interceptar ou impedir comunicações, quando seja termos dos n.os 2. 0 , 3. 0, 4.0 5. 0 e 6. 0 deste artigo e
15 DB DB 1929 537

Art.
parágrafo anterior, poderão ser tomadas declarações fora do tribunal, sempre que o julgue conveniente para
quando o juiz o entenda conveniente, mas as indicadas esclarecimento da vérdade.
no n.0 3.0 e S 1. 0 não poderão ser obrigadas a prestá- Art. 227, 0 Se as testemunhas on declarantes forem
las, se nao forem participantes. moradores fora da comarca, serão inquiridos pelo juiz
Art. 217. 0 Não sao obrigados a depor nem a prestar da comarca em que rosidirem, passando-se para êste
declarações : fim carta precatória, oficio ou telegrama, salvo quando
1. 0 Os ministros de qualquer culto, legalmente as testemunhas sejam apresentadas nos termos do
permitido, os advogados, procuradores, notórios, artigo 88.0
médicos ou parteiras sobre os factos que lhes tenham Art. 228. 0 Finda a dilação marcada na carta para
sido confiados ou de que tenham conhecimento, no inquiriçüo de testemunhas ou declarantes, ou expirado
exercício das suas fungoes ou profissão ; o prazo da prorrogaçio que tiver sido concedida, a
2.0 Os funcionários públicos sobre factos que possam causa seguirá até final, juntando-se a carta a todo o
consütuir segrêdo de Estado ou que, segundo a lei, não tempo que volte cumprida.
puderem revelar sem autorização superior ; S 1.0 0 prazo da dilação será designado pelo juiz nos
3. 0 As demais pessoas que por lei estão obrigadas a termos da lei de processo civil e só poderá ser
guardar segredo profissional, sôbre os factos que nio prorrogado por uma vez, dentro dos limites aí
devem revelar. estabelecidos.
Art. 218. 0 As testemunhas não serão preguntadas S 2. 0 Se o juiz entender que a diligência é
por factos puníveis ou desonrosos por elas praticados indispensável para a descoberta da verdade, poderá
on por seus descendentes ou ascendentes, irmãos, ordenar, em despacho fundamentado, que o processo
afins nos mesmos graus, marido ou mulher. aguarde a devoluçio da carta.
único. O disposto neste artigo é aplicável aos Art. 229. 0 Os depoimentos das testemunhas e as
declarantes, excepto aos que tiverem participado a declaraçOes a fazer no processo pelas pessoas
infracção, quanto aos factos que participaram. obrigadas a prestá-las são actos pessoais, não podendo,
Art. 219. 0 Se o Chefe do Estado, •algum Ministro, juiz em caso algum, ser feitos por procurador.
do Sapremo Tribunal de Justiça ou da Relação tiverem Art. 230.0 As testemunhas serão sempre inquiridas
de depor como -testemunhas ou prestar declarações, pelo juiz e separadamente umas das outras, podendo
serão inquiridos nas suas residências. assistir o
Art. 220. 0 Durante o exercício das funções Ministério Público. O mesmo se observará quanto aos
legislativas nenhum membro do Congresso será declarantes.
obrigado a depor como testemunha ou prestar Art. 231. 0 As testemunhas serão pyeguntadas pelos seus
declarações com ofensa das imunidades parlamentares. nomes, estado, idade, morada, mesteres ou quaisquer
Art. 221.0 Se a pessoa a inquirir for algum repre outras circunstancias destinadas a estabelecer a sua
sentante de país estrangeiro, observar-se hio os identidade, se sio parentes, criados, domésticos ou por
tratados, convenções ou usos internacionais e, na sua qualquer forma dependentes do argüido, do ofendido
falta, o princípio de reciprocidade. on da parte acusadora, se são amigos ou inimigos de
Art. 222.0 No corpo de delito o núiero de qualquer dêles e, em seguida, acêrca de todos os
testemanhas é ilimitado. elementos e circunstâncias da infracção, tempo, lugar e
S único. Quando o juiz, depois de terem deposto modo como foi cometida, fim com que foi praticada,
cinco testemunhas nas infracções a que corresponda cansa que a determinou, dano moral e material por ela
processo de polícia correccional, oito naquelas a que produ. zidos e ainda sObre o carácter, antecedentes,
corresponda processo correccional e vinte naquelas a conduta e
que corresponda processo de querela ou espedial, e situacbo económicá e social do argüido o do ofendido.
julgue suficiente a prova p;odnzida, poderá indeferir o Aos declarantes serão feitas, além das preguotas
l$querimento ou promoção para se inquirirem novas necessúrias para os identificar, as uecessórias para a
testemunhas. instruçüo do processo,
Art. 223. 0 As testemunhas poderao ser inquiridas e as Artr 232. 0 Poderão mostrar-se às testomunhas- e
pessoas que devem prestar declarações poderio ser declarantes, quando tbr conveniente, quaisquer peças do
ouvidas as vezes que o juiz entender necessárias para processo, documentos que a êle respeitem, os
esclarecimento da causa. instrumentos com que a infracçio s6 cometeu e quaisquer
Art. 224. 0 As testemunhas e declarantes serio outros objectos apreendidos na instruçio da causa.
devidamente notificados, mas, em caso de urgência, o Art. 233. 0 Às testemunhas será preguntado o modo por
juiz pode ordenar verbalmente que deponham pessoas que souberam o que depõem. Se disserem que o sabem
presentes. de vista, serão preguntadas em que tempo e lugar o
Art. 225. 0 Se a testemunha ou declarante legalmente viram, se estavam af outras pessoas que também vissem
notificados nio comparecerem por legítimo e quais eram. Se disserem que o sabem de ouvido, serio
impedimento, pedorao ser inquiridos no lugar onde preguntadas a quem o ouviram, em que tempo e lugar, e
estiverem, a .seu requerimento ou por Urdem do juiz. se estavam aí outras pessoas que o ouvissem tambóm e
Art. 226. 0 0 juiz poderá ordenar que os depoimentos quais eram, escrevendo-se todas as respostas que
e as declarações sejam prestados em qualquer lugar interessem à instrução.
Z
S único. O juiz não mandará escrever a respbsta da para mostrar a existência do crime e responsabilidade
testemunha que não dê razio alguma da sciência dD que do seu agente, a fim de servir de base ao eompetente
afirma. processo.
Art. 234. 0 Se a testemunha na ocasiio do depoimento Art. 242.0 A testemunha que se recusar a responder às
apresentar algum objecto que possa servir fazer culpa aos preguntas que lhe forem feitas sera autuada e
argüidos ou para bem da sua defesa, far-se há no processada por desobediência qualificada, e recolhida à
dopoimento menção da sua apresentação e juntar-#e há cadeia, onde se conservará até que responda ou até
ao processo, sendo possível, salvo o disposto no artigo findar o corpo de delito. Se se prontificar a responder,
194. 0, ou guardar-se há devidamente. Se o objecto ou findo o corpo de delíto, poderá ser posta em
apresentado fôr algum escrito, será rubricado pelo juiz e liberdade mediante cau O mesmo se observará
pela testemunha que o ofereceu ou, n;lo sabendo esta quanto aos declarantes.
escrever, pelo escrivão, se não dover observar-se o Art. 243. 0 So houver dúvida sobre a pessoa do
disposto no artigo 194. 0 ou no S 3. 0 do artigo 206.0 0 culpado, de maneira que seja necessário o seu
mesmo se observará quanto aos declarantes. reconhecimento pela testemunha ou declarante, será
Art. 235. 0 Se a testemunha ou declarante não falar a êste feito, apresentando-se o culpado à teetemunha ou
língua portuguesa, ó juiz nomeará um intérprete que, sob declarante, conjuntamente com outros indivíduos, para
o compromisso de honra, lhe transmita as pregnntas e que de entre êles o reconheça.
traduza ao juiz as respectivas respostas. S 1.0 Sendo necessário o reconhecimento por mais de
S 1. 0 Na falta do intérprete que conheça a língua uma testemunha ou declarante, cada um dêles o faró
falada pela testemunha, o juiz nomeará a pessoa que separadamente.
melhor a possa compreender. S 2.0 DQ mesmo modo se procedevó, se houver
S 2. 0 0 mesmo se observará em relação ao surdo-mudo necessidade de proceder ao reconhecimento de outra
que souber ler nem escrever ; se souber ler e escrever, pessoa.
será preguntado e responderá por escrito; se apenas Art. 244.0 0 juiz, oficiosamente ou a requerimento do
souber ler, ser-lhe hio Litas por escrito as pregun. tas e Ministério Público ou da parte acusadora, poderá ouvir
responderá por meio de intérprete, sendo escritas as o argüido, sempre que o entenda conveniente, até se
respostas dêste para que o surdo-mudo ddlas se inteire e ultimar a instruçio, e poderá também confrontá-lo com
confirme ou desaprove. as testemunhas ou com os ofendidos.
S 3.0 0 intérprcto rubricará e assinará com a 1. 0 As declarações a que se refe;e êste artigo serão
testemnnha o depoimouto em que interveio. reduzidas a auto e prestadas pelo arguido, assistido
Art. 236. 0 As testemunhas e declarantes terio a pelo seu advogado ou defensor oficioso, perante o juiz,
faculdade de ditar os seus depoimentos, mas, . se nio podendo taxnbém estar presente o Ministério Público.
usarem dela ou o fizerem por forma inconveniente, S 2.0 Se o argVdo, devidamente notificado, 250
redigidos pelo juiz, conservando, quanto possível for, as comparecer, observar-se há o disposto nos artigos 317.0
próprias expressões dêles, de maneira que possam e seguintes, se estiver sob caução, e o disposto no
compreendor bem o que ficou escrito. artigo 294. 0 e seu S único, se estiver liberdade,
Art. 237. 0 Os depoimentos serão escritos em anto de mediante têrmo de identidade ou sem êle.
corpo de delito e rubricados e assinados, no fim de cada
um, pela respectiva testemunha, rubricando e assinando, SECÇXO V
as demais pesssoas que o devam fazer, no fim do auto. O Dos Qocumentos
mesmo se observará quanto declarações. 0
Art. 238. 0 Os depoimentos, antes de assinados, serao Art. 245. Serão juntos aos autos todos os
Lidos às testemunhas, fazendo-se menção, no auto, dessa documentos que possam servir para a instruçlo do
leitura e dc tudo o mais que lhes diga respeito. As processo, salvo o disposto no artigo 194.0
testemunhas podem confirmar 08 seus depoimentos, Art. 246.0 Se alguma testemunha no acto de depor
acrescentá-los ou deminuí-los, ou fazer-lhes qualquer oferecer algum documento para corroborar o seu
alteração, e de tudo se fará mençüo na seqüência do depoimento, juntar-se hó ao processo, se o juiz o julgar
depoimento, sem todavia se emendar o que estiver necesSário para a prova da verdade, salvo o disposto
escrito. no artigo 194. 0
O mesmo se observará quanto às declarações. Art. 247. 0 Se os documentos forem escritos em
Art. 239. 0 Havendo contradição entre os depoimentos língua estrangeira, serao acompanhados de tradução
das testt mnnhas ou entre êles e as declarações. dos réus, oficial sempre quo se mostre necessário, e, se a sua
dos ofendidos ou de outras pessoas, ou entre estas letra fôr pouco legível, será junta uma cópia que os
doclarações, far-se há a respectiva acareaçao. esclareça.
FPVBRDZ80

240. 0 Na.o são admissíveis contraditas em corpo Art. 248. 0 Se os documentos forem cifrados, deverão
de delito. ser submetidos a exame de peritos, para se obter a
Art. 241.0 Se a testemunha) fôr achada em perjúrio ou decifração.
se a pessoa obvigada a fazer decluraçÓes e que nio seja o Art. 249.0 Quando se não possa juntar aos aptos ou
argüido as fizer manifestamente falsas, será detida e nêles conservar o original de qualquer documento, mas
contra .ela se procederá, extraindo-se certidão do ünicamente a sua fotografia, esta terá o mesmo valor
depoi1Rento ou declarações e do mais que fôr necessário
15 DB DB 1929 539

Art.
probatório que o original, se com êle tiver sido Furto doméstico ou roubo;
devidamente identificada nesse ou noutro processo, 5.0 Furto, burla ou abuso de confiança praticados por
um reincidente ;
CAPÍTULO IV
6. 0 Fabrico, detençio ou emprêgo de mecanismos com
Da prisão explosivos destinados à destruiçio de pessoas ou
Art. 250,0 Em flagrante delito a que corresponda edificios ;
pena de prisão, todas as autoridades ou agentes 7. 0 Fogo posto;
eucarregados de manter a ordem pública devem o 8. 0 Falência fraudulenta ;
qualquer pessoa do povo pode prender 0$ infractores. 9.0 Nos casos especiais em que a lei autorizar a prisão.
S único. Se o facto punível uma contravenção, o S 1.0 São considerados crimes de alta traição os
infractor só poderá ser detido por qualquer autoridade ou cometidos contra a segurança exterior do Estado, os que
agente da autoridade, e apenas quando lhe fôr aplicável a ofenderem os interêsses do Estado em relação às nações
pena da prisão, ou quando não for couhecido o seunome estrangeiras, os atentados e ofensas contra o Chefe do
e residência, ou não puder ser imediatamente Estado e os crimes de rebelião.
determinado. Neste último caso, o infractor terá do S 2.0 A autoridade judicial poderá ordenar a prisão
acompanhar essa autoridade ou agente da autoridade ao preventiva, sem culpa formada, dos argüidos de
tri• bunal ou repartição competente on posto policial qualquer infracção a que corresponder a pena de prisão
mais proximo e aí, averiguada a sua identidade ou correccional por mais de seis meses ou qualquer pena
depositado o máximo da multa que corresponder à maior, quando o infractor seja vadio pu se prove que
infracçio, se esta fôr a pena aplicável, será posto em ameaça praticar novos crimes ou consumar os que tenha
liberdade.
Art. 251. 0 É flagrante delito todo o facto punível que
se está cometendo oa que se acabou de cometer. Reputa-
se também flagrante delito o caso em que o infractor é,
logo após a infracção, perseguido por qualquer pessoa,
ou foi encontrado a seguir à prática da infracção com
objectos ou sinais quo mostrem claramente que a
cometeu ou nela participou.
Art. 252. 0 Para a prisão dos réus em flagrante e
quando à infracção corresponder a pena de prisão, é
perniitida a entrada desde o nascer ao por do sol, tanto
na casa ou lugar onde o facto se está cometendo, ainda
que nio seja acessível ao público, como naquele a que o
infractor se ocolheu, independentemente do qualquer
{brmalidade. De noite, só torá lugar a entrada em casa
habitada ou dependência fechada, havendo reclamaçio
de dentro ou p&soa que seja habitante da casa.
S único. A entrada de noite poderá ter lugar, se a
prisão dever efectuar-se em casa sujeita •por lei a
fiscalizaçao especial da polícia.
Art. 253. 0 A entrega dos presos em flagrante delito ao
Poder Judicial deve ser feita em acto seguido à prisão,
ou no mais curto espaço de tempo possível, dadas as
circunstâncias, salvo o disposto nas leis de polícia, sob
pena de procedimento criminal, que será imediatamente
instaurado contra os que infringirem esta disposiçao.
S único. A entrega poderá ser feita em um posto
policial ou da guarda republicana, ou a qualquer
autoridade ou agente da autoridade encarregados de
manter a ordem pública, se não forem estes que tenham
ef6ctuado a capfura, devendo os presos ser remetidos
para juízo nos termos dêste artigo.
Arte 254.0 Fora de flagrante delito, ninguém pode ser
preso, sem culpa formada, a não ser nos seguintes
crimes, consumados, frustrados ou tentados:
Alta traiqto ;
2. 0 Falsificação de moeda, notas do Banco emissor e
títulos da dívida pública portuguesa ;
3.0 Homicídio voluntário ;
começado a executar ou que, por intimidação ou Art. 261. 0 Os mandados de captura são exeqüíveis em
corrupNO ou por qualquer meio fraudulento, tenta todo o território da República. Se porém o indiciado fôr
destruir ou desvalorizar as provas ou perturbar a achado em comarca diversa da do juiz que assinou o
marcha do processo. mandado, não será êste executado sem o cumpra-se do
S 3.0 Se infracção couber pena que não exceda juiz da comarca em que há-de efectuar-se a prisão.
aquelas a que corresponde processo de polícia S 1.0 Nenhum juiz pode recusar o cumprimento de
correccional on de transgressões, nio se poderá ordenar qualquer mandado de captura vindo de comarca
a prisão antes de sentença penal condenatória, salvo o diversa, salvo se tiver sido expedido sem as
caso de desobediência aos mandados da justiça e os formalidades legais.
demais designados na lei, S 2.0 Nas comarcas em que houver juiz criminal, será
Art. 255.0 Quando a acção penal depender de êste o competente para ordenar o cumprimento dos
acusação particular ou de participação de certas mandados de captura vindos de outra comarca e, se
pessoas, se os argüidos forem presos em flagrante houver mais que um juiz criminal, todos terio igual

delito, deverá o juiz fazer notificar ou avisar logo, competência.


mesmó verbalmente, as pessoas que podem participar Art. 262. 0 Os mandados de captara serão cumpridos
ou acusar a infracção, para . declararem se querem ou pelos oficiais de diligências do juízo dentro de quinze
não fazê-lo e, no caso negativo, mandará soltar dias, a contar da entrega pelo Ministério Público ou pela
imediatamente os argüidos. parte acusadora.
Art. 256. 0 Salvo o caso de flagrante delito, ninguém S 1.0 0 oficial de diligên'cias passará no mandado que
pode ser preso sem ordem escrita da aatoridade tiver de ser junto ao processo certidão da captura, onde
competente, devendo ser entregue ao detido, no acto da mencionará o dia, hord e local em que a efectuou e a
prisão, um duplicado do mandado de captura. entrega do duplicado do mandado de captura.
S 1.0 A falta de entrega do duplicado do mandado de S 2. 0 Quando não tenha sido possível efectuar a
captura ao detido não obsta prisão, quando o crime não captura, o oficial certificará a razão por que não pode
admita caução eo captor for uma autoridade ou agente cumprir os mandados, e restituí-los há ao Ministério
da autoridade competente para a eEctuar. Público ou à parte acusadora, se foi esta que lhos
S 2. 0 Efectuada a captara, deverá o detido ser entregou, para serem juntos ao processo.
imediatamente entregue à autoridade que a tiver S 3. 0 Os mandados de captura podem ser entregues a
ordenado. Se ao preso não tiver sido entregue cópia da qualquer autoridade ou agente de autoridade policial ou
ordem de captura, ser-lhe há dada nota da culpa no da fôrça 'pública, para que os cumpra ou faça cumprir,
prazo de vinte e quatro horas, depois de apresentadp à aplicando-se neste caso o disposto nos parágrafos
referida autoridade. Da entrega da nota se lavrará anteriores.
certidao, que será junta aos autos. Art. 263.0 A prisão fora de flagrante delito poderá ser
Art. 257.0 Quando fôr proferido despacho de pronúncia feita em qualquer dia e hora, salvas as restrições dos
em qualquer processo, nêle se ordenará a prisão dos artigos seguintes,
indiciados, contra os quais serão passados os respectivos Art. 264.0 De dia é sempre permitida a entrada em casa
mandados de captura. do argüi•lo ou em qualquer lugar que lhe pertença on
Art. 258.0 Se o argüido fôr o Presidente da República, esteja na sua posse, para o prender por crime que nüo
Ministro de Estado, ou membro do Congresso durante o admita cauçào.
período das sessões, não poderá contra êles passar-se S 1. 0 A entrada em casa alheia, seja ou não habitada,
mandado de captura sem autorização do Congresso, do ou suas dependências fechadas, qualquer que seja o
Senado ou da Camara dos Deputados, segundo os crime, ou em casa do argüido por crime que admita
casos, para o que lhes será comunicado o despacho de cauçao, somente será permitida com autorizaçüo dos
pronúncia. moradores da casa ou seus donos, ou quando o mandado
S único. Se o Congresso nao funcionar, a autorização de captura expressamente o ordenar.
deverá ser dada pelo Conselho de Ministros. S 2. 0 Se, no caso do parágrafo anterior, for recusada a
Art. 259.0 Os mandados de captura serão sempre entrada e o mandado de captura a não autorizar, o
passados em duplicado e assinados. pelo juiz, devendo oficial, autoridade ou agente, incumbido de efectuar a
indicar: a infracção a que respeitam, a Pessoa que há-de prisio, certificará o facto eos motivos da recusa e as
ser presa, mencionando o seu Qome, residência e sinais razões do conhecimento ou suspeita de que o acusado se
característicos que a possam identificar e facilitar a encontra acolhido nessa casa e, junto logo aos autos o
captura, se é on não admissível caução e, no caso mandado com a certidão, decidirá o juiz se deve on não
afirmativo, o valor desta, e ainda se é ou não permitida ordenar a entrada nessa casa e, em conformidade com
a entrada em casa dos indiciados, ou na das pessoas esta decisio, se passará novo mandado.
onde estejam acolhidos, para os prender. Art. 265. 0 De noite, a entrada em casa habitada ou
Art. 260.0 Os mandados de captura serão entregues suas dependências fechadas, para prisão de qnalquer
ao Ministério Público e à parte acusadora, se a houver, argüido, só será permitida, consentindo os moradores.
e renovar-se hão, quando qualquer dêles o requeira. Se o consontimento for negado, a autoridade ou agente
15 DB DB 1929 541

Art.
dela que deva efectuar a•captura tomará as precauções suficiente para evitar qualquer resistência do indiciado ou
necessárias para evitar a fuga do argüido. a sua evasão. Esta força será requisitada à autoridade civil
S único: A entrada, durante a noite, não poderá ser (ou militar mais. próxima do lugar onde houver de
negada nas casas e lugares sujeitos por lei a fiscalização efectuar-se a prisão.
especial da polícia.
Art. 266. 0 A autoridade on agente da autoridade quo S único. Todos os agentes encarregados da manutençño
precisar de entrar em qualquer casa ou suas da ordem pública sio obrigados, sem prejuízo do serviço
dependências fechadas, para efectuar uma prisão, deverá qúe desempenhem, a auxiliar o oficial incumbido de
mostrar a ordem de captura, sempre que lhe seja pedida. realizar qualquer prisão, quando êste lhes peça a sua
Se a entrada lhe fôr negada, nos casos em que a lei a intervençao e exiba o respectivo mandado de captura.
permite, poderá usar da força para a efectivar, passando Art. 272.0 Ninguém será conduzido à prisio, ou nela
nesse caso certidão da ocorrência. conservado, se oferecer caução idónea, quando a lei a
Art. 967. 0 Ninguém poderá dar entrada na prisão ou• admito, ou provar a sua identidade e .assinar o respectivo
dela sair sem ordem por escrito da autoridade competente. têrmo, nos casos em que pode livrar-se solto sem caução.
'Art. 268.0 Se o crime nio admitir cau'çho, o argüido Art.' 273.0 Nenhum arguido pode estar preso mais de
só poderá deixar de ser recolhido cadeia por doença que oito dias sem culpa formada, a contar da sua apresentaçao
ponha em risco a sua vida, comprovada por atestado em juízo.
médico, podendo o juiz mandar examinar o doente por S único. O juiz, quando for absolutamente necessário,
um ou mais médicos e resolver em face dos respectivos poderá prorrogar o tempo da prisid sem culpa formada por
pareceres. mais oito dias, nos casos em que é admitida cauçto, e por
mais quinze, naqueles que não a admitam, por despacho
S 1.0 Os médicos que tenham de examinar o doente ou fundamentQdo.
que atestem a sua doença deverão sempre indicar o espaço Art. 274. 0 Os presos apresentados em juízo nào po- derao
de tempo provável durante o qual a entrada na prisão põe comunicar com pessoa alguma antes do primeiro
em perigo a sua vida e, findo ele, se procederá a novo interrogatório. O juiz poderá ordenar, em despacho
exame. fundamentado, que o argüido continue incomunicável depois
S 2. 0 No caso previsto neste artigo, a autoridade de interrogado, contanto que a incomunicabilidade não
poderá tomar todas as precauções para evitar a fuga do exceda quarenta e oito horas.
arguido, devendo mandar guardar a casa onde êle se S único. A incomunicabilidade, depois do primeiro
encontra, ou ordenando a sua transferência para um interrogatório do argiiido, nao obstará a que este
hospital onde fique sob custódia. comunique uma hora pelo menos em cada dia com seus
FDVDRBIRO

269.0 Ninguém pode ser preso por crime que ascendentes, descendentes, irmãos ou cônjuge, sobre
admita caução : assuntos diversos do da culpa, com prévia licença do juiz
1. 0 Se, por motivo de doença, houver perigo de vida em e na presença de um agente da autoridade.
que o argüido recolha à prisão, e o médico o ateste, Art. 275,0 Quando a prisão se nio tiver realizado por
podendo o juiz mandar examinar o doente por outro mandado do tribunal, será o preso conduzido
facultativo e resolver se há ou não razões para adiar a imediatamente à presença do juiz, que o interrogará e,
prisãd, observando-se o disposto nós SS e 2. 0 do artigo pelas suas respostas e outros elementos de que disponha,
anterior ; averiguará se é ou não admissível caução, ou se o argüido
2.0 No dia em que tenha falecido o cônjuge ou qualquer pode livrar-se solto com simples têrmo de identidade. Se
ascendente, descendente ou afim nos mesmos graus e nos nio for admissível caução ou o argüido a não prestar, será
três dias imediatos ; logo mandado recolher cadeia, devendo o carcereiro
3.0 Se estiver tratando o cônjuge, ou algum ascendente, passar recibo, que será junto ,aos autos.
descendente, irmão ou afim nos mesmos graus, e o juiz Se for admissível .cauçüo, arbitrará o juiz o seu
entender que a assistência do argüido é indispensável ao quantitativo e, se o réu se oftrecer a prestá-la
doente, nao podendo, porém, adiar-se a prisão por mais de imediatamente ou se puder livrar-se solto sem ela, nio
um mês. dará entrada na prisio e, prestada cauçao ou assinado
Art. 270. 0 É, proibido a toda a autoridade ou agente da têrmo de identidade, será posto em liberdade.
autoridade, encarregados de efectuar qualquer prisão, Art. 276.0 Quando a prisão se tiver realizado por
maltratar ou fazer qualquer insulto ou violência aos ordem do tribunal, e do mandado constar que não é
presos, e só no caso de resistência, fuga ou tentativa de admissível cauçào, será o preso logo conduzido cadeia
fuga lhe sorá lícito usar da força ou dos meios do juízo que tiver ordenado a captura, e será junto aos
indispensáveis para vencer essa resistência ou para autos o respectivo mandado com certidio da diligência
efectuar ou manter a prisão. e o recibo do carcereiro.
Art. 271. 0 Todo o oficial encarregado de cumprir S úuico. Se fôr admissível caução, observar-se há o
qualquer mandado de captura ou remoção de presos se disposto na última parte do artigo anterior.
fará acompanhar, sendo necessário, de força militar
542
Art. 277.0 Quando a prisão fôr feita em comarca Nas preguntas feitas sobre circunstancias mais
diversa do juízo que a ordenou e nao fôr admissível pal'ticulares e factos mais remotos, dar-se há ao
caUcão ou o arguido a nio prestar, será conduzido à argüido o tempo conveniente para se recordar dos

i siRzB—NüMBR0

cadeia da comarca onde a prisao se efectuou, e daí factos com exactidão.


transferido directamente para a do juízo da culpa, Art. 284. 0 Se o argüido confessar a infracção, será
acompanhado de um oficial de diligências da comarca especialmente preguntado pelos motivos dela, tempo,
onde a prisão se fez. lugar, modo e meios emprogados para o seu cometimento.
S único. Se, no cago dêste artigo, fôr admissível Art. 285. 0 So o argüido negar a infracção, alegando
caução ou o argüido puder livrar-se solto sem ela, a qualquer facto que exclua a sua culpabilidade, oferecendo-
caução poderá ser prestada e o têrmo de identidade se logo a prová-lo por documentos, o juiz os receberá e
feito no juízo onde se efectuou a prisão. Neste caso, mandará juntar ao processo ou guardar nos termos do
remeter-se há logo ao juízo da culpa o processo da artigo 194.0
caucio ou o têrmo de identidade, bem como a certidão Art. 286.0 Se o argüido negar factos qne já constem dos
da notificação que será feita ao argüido, para que upoimentos de testemunhas, das respostas dos outros
compareça dentro de um prazo razoável, que o juiz lhe argüidos ou das declaraçàos dos participantes, ofendidos ou
assinará, no juízo da culpa. outras pessoas, poderá Q juiz ler-lhe êsscs de- poimentos,
CAPÍTULO V respostas ou deciara@es e instá-lo Bôbre êsses factos.
Das preguntas Art. 287.0 Se o argüido não souber a língua portugucsa
ou for surdo mudo, o' juiz nomeará um intérpreto,
Art. 278, 0 Dentro das primeiras vinte e quatro horas, a observando-se na parte aplicável o disposto no artigo
contar do momento da apresentação dos presos em 235. 0 e seus parágrafos.
juízo, Art. 288.0 0 argüido poderá ditar as suas respostas e,
não o fazendo, serão ditadas pelo juiz, conservando tanto
ser-lhes há feito interrogatório. quanto possível as próprias expressões do argüido, de
S 1. 0 Quando a prisão se não tiver realizado por maneira quo cada palavra possa ser bem compreendida
ordem do tribunal, observar-se há o disposto no artigo por Gle.
275.0 S 2. 0 As preguntas aos argüidos podem ser feitas, Art. 289.0 Às respostas serão lidas ao argüido antes de
sempre que ao juiz pareça conveniente para encerrado o respectivo auto que mencionará
esclarecimento da verdade, até se ultimar a instrução. expressamento essa leitura. So o argüido ratificar as
Arc. 279. 0 0 interrogatório dos argüidos será sempre respostas, serio acrescentadas toda•s as alterações que
feito pelo juiz na presença de advogado constituído lhes fizer.
pelo preso ou de defensor oficioso, podendo também CAPÍTULO VI
assistir o Ministério Público.
Art. 280.0 Os argüidos serão pregnntados pelos seus Da caução e do têrmo dc identidade
nomes, estado, profissão, idade, naturalidade, filiaçio, 0
Art. 290, Os argüidos poderio aguardar em liberdade
última residência, se já estiveram alguma vez presos, a decisão final, com ou sem cauçào, nos termos dêste
quando e porquê, se foram ou não condenados e em código, excepto nos soguintcs casos, cm que
que pena. A falta de resposta a estas preguntas fará mantidos sob custódia :
incorrer os aràüidos na pena de desobediência, e a sua 1. 0 Quando lhes fôr aplicável qualquer poua maior
falsidade na pena de falsas declarações. fixa de prisão ou degredo;
S único. Em seguida a estas preguntas, será o argi.iido 2. 0 Quando tiverom sido condenados duas ou mais
interrogado sobre a infracção que lhe é imputada. vezes por crimes de roubo, furto, burla, quebra
Art. 281.0 As preguntas não serão sugestivas nem fraudulenta ou abuso de confiança, e forem novamente
caVilosas, nom acompanhadas de dolosas persuasões, processados por qualquer dêstos crimes ;
falsas promessas ou ameaças. 3. 0 Quando tiverem fugido da pris?to;
S único. O juiz quo violar o disposto neste artigo 4. 0 Nos casos especialmente declarados na lei.
incorrerá na respectiva pena disciplinar. Art. 291. 0 Os argüidos preses em flagrante delito por
Art. 282. 0 Se houver co-réus na mesma infraccao, a infracções a que corresponda processo de polícia
cada um se farão separadamente os interrogatórios, correccional ou de transgressões, se uto deverem ser
findos os quais se procederá acareação de uns com julgados imediatamente em processo sumário, serão
outros ou com os ofbndidos, se for necessário para a postos em liberdade, desde quo provem a sua identidade,
melhor indagação da verdade. doclarem a sua .residência e se obriguem a compareccr
Art. 283. 0 0 argüido nunca será obrigado a responder em juízo, salvo o disposto no artigo anterior.
precipitadamente às preguntas, que lhe serao repetidas, Art. 292. 0 A identidade do argüido deverá considerar-
sempre que pareça que não as compreendeu; esta se provada:
repetição terá principalmente lugar quando a resposta 1. 0 Se {br conhecido do juiz, do Ministério Público
não concordar com a pregunta e, neste caso, nio se ou de qualquer dos oficiais do'justiça;
escreverá sento a resposta dada à pregunta repetida. 2. 0 Se mostrar o seu bilhete de identidade;
15 DB DB 1929 543

Art.
0
3. Se apresentar pessoa idónea, conhecida em juízo processo, ou a sentonqa absolutória, ou emquanto não
e que declare conhecê-lo. comecar a executar-se a sentença condenatória.
S 1.0 Provada a identidade do argüido, deverá de. clarar S único. A caução não assegura o pagamento de
a sua resi lência e que se obriga a indicar qualquer indemnização por perdas e danos nem o de multa ou
mudança e a comparecer em juízo, sempre que for para imposto de justiça, mas, se forem convertidos em prisão,
tal fim notificado. subsistirá até quo o réu seja preso.
S 2.0 Se o argüido residir fora da comarca onde o Art. 300. 0 Se o réu que tenha prestado caução fop a
pr•ocesso correr, deverá também indicar pessoa que, final condenado, poderá, no caso do recurso da
residindo na sede dela, tome o encargo de receber as sentouça, continuar em liberdade sob caução.
notificaçôes que lhe devam ser feitas. S único. Se, no caso dêste artigo, o réu for absolvido,
S 3.0 A prova da identidade e as demais formalidades mas da sentença for intorposto recurso, será dispensada
a que se roferom os parágrafos anteriores deverão a caucio e o réu posto em liberdade, mediante têrmo de
constar do respectivo têrmo dc identidade que será identidade.
lavrado no processo. No caso do S 2. 0 declarar-se há Art. 301.0 Se o réu que respondeu por crime que não
neste têrmo a residência da pessoa encarregada de admite caução, for a final absolvido ou condenado por
receber as notificações. infracção que a admita ou dispense, e houver recurso,
Art. 293.0 Se o juiz, quando lho fôr fcita a entrega de poderá sor posto em liberdade sob caução.
um preso ou em qualquer altura do processo, tiver Art. 302. 0 A cauçüo pode ser requerida em qualquer
fundadas razões para crer que não há Ecto punível ou altura do processo. Se fôr requerida na Relação ou no
que o argüido procedeu em legítima ou que existe Supremo Tribunal de Justiça, será concedida ou negada
qualquer outra justificaçü) do facto previsto na lei penal, pelo juiz relator.
so ainda nio houver prova para arquivar o processo, Art. 303. 0 Nas infracções que admitem caução, o juiz,
poderá mandar o argüido em liberdade, simples arbitrará sempre o seu valor no acto da apresentação em
têrmo de identidade, se a infracçio admitir cauGio, ou juízo, se o argüido se apresentar voluntàriamente ou
permitir que ele a preste, se a, não admitir, nos te•rmos tiver sido preso sem mandado do tribunal, e, se a prisão
do artigo 290. 0 for ordenada pelo tribunal, no despacho que a ordenar.
Art. '294. 0 Se o réu que ficar em liberdade mediante Art. 304. 0 A caução pode ser requerida no juízo onde
têrmo dc identidade, deixar de comparecer em juízo, pender o processo ou naquele em que o argüido fôr
quando para tal fôr notificado, e não justificar a falta, preso, observando-se neste caso o disposto no S único
nos termos dos SS 1. 0 e 2. 0 do artigo 91. 0, será preso e do artigo 277. 0
só poderá ser posto em liberdade medianto caução. Art. 305. 0 A cauçao póde ser prestada por meio de
S único. O mesmo se observará se o réu estiver em depósito, penhor, hipoteca ou fiança pelos argüidos que
liberdade, sem têrmo de identidade nem cauçao. já tenham sido interrogados.
Art. 295. 0 Se o réu que puder livrar-se com têrmo de
identidade for condenado a final em priszü) ou mqlta
logo convertida em prisàQ, e houver recurso, terá de
prestar cauçüo pari se mantor em liberdade. Se a
condenação fôr só em multa logo convertida em prisão,
nio será obrigado a cauçio, se depositar a sua
importância.
Art. 296.0 Os argüidos a quem {Or eplicável pena a
que corresponda procosso correccional ou de querela
poderão conservar-se .ou ser postos em liberdade, desde
que, prestem caução, se não estiverem compreendidos
nos n. 0S 1, 0, 2. 0 Q 3. 0 0 4. 0 do artigo 290.0 dêste código.
Art. 297.0 0 valor da cauçao sprá arbitrado pelo juiz,
tendo em atencàQ a gravidade •da infracção, o dano
causado e as circunstancias do argüido.
Art. 298. 0 Se, posteriormente ao despacho que
arbitroa o valor da caução, for proferida, antes da
sentença final, qualquer decisão que julgue ser a
infracção de gravidade diversa, deverá ser a dccla•rada
sem efeito, dispensada ou reforçada, segundo os casos.
Art. *99. 0 A caucio tem por fim somente assegurar a
comparência dos argüidos a todos os termos do processo
em que ela soja necessária e o cumprimento das
obriga@es impostas pelo juiz, e subsiste emquauto nao
transitar em julgado o despacho que mandar arquivar o
15 DB 1929 544

Art.
PEVBRBZRO DD

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15 DB 1929 545
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0
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15 DB 1929 547
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548 Z
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15 DB 1929 549
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550 Z
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15 DB 1929 551
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552 Z
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15 DB 1929 553
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dias, quo
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554 Z
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ndo entrega
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artigoy suficie
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318.0 , para
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1.0 0 custas
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15 DB 1929 555
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em a
primeir algum
o lugar acto do
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se da
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movido a final,
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556 Z
valor exoner
desta ado da
não fónça,
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da causa.
primeir O
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Art. será
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comete cessan
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corresp abonad
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ou de a
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termos jufio o
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Art. o juiz
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15 DB 1929 557
argüido execuç
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em o. Art.
juízo e 324. 0
prestar Do
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quiser. ou
Se a conced
não er a
prestar caução
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prazo, arbitrar
será o valor
imediat desta e
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preso. a julgar
Quand quebra
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argüido compet
não e
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não fôr restrito
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ado, conhec
será imento
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proced decidia
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há Art.
contra 325.0
os Termin
herdeir ada a
os do caução
fiador à por
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execuçi motivo
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do, nos
servind artigos
o de 293. 0 ,
base o 298. 0 e
despac 299.0,
ho que proferir
quebro -se há
u a despac
fiança. ho
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558 Z
r o crimina
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o feito, essões,
se a a
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S 2. 0
Art. Em
326.0 É qualqu
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a em altura
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15 DB 1929 559
o, argüido
todavia que
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argüido em ao
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solicita o.
r do Art.
Ministé 327. 0 0
rio pedido
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que instruçl
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va contrad
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para requeri
que mento
tenha em que
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mas o m os
Ministé factos
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Público pretend
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e dará provar,
seguim juntand
ento ao o:se
pedido, logo
quando todos
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a que docum
essas entos
diligên que
cias devam
poderio ser
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uir para dos,
a indican
descob do-se
erta da outros
verdad meios
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juntand prova
o, que se
porém, pretend
aos a
autos,n produzi
o prazo r e
proscrit oferece
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junção das
de testem
docum unhas
entos, dom a
todos menç5
os 0 dos
papeis factos a
recebid que
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560 Z SERZE NüMBRO
devem dilig
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S s
único. reque
Se o ridas
juiz pelo
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alguma Públi
s das co e
diligên pela
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requeri acusa
das dora,
pelo ou as
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não nada
têm s
import ofici
ancia osam
para o ente
esclare pelo
ciment juiz
o da no
verdad corp
e e o de
servem delit
apenas o.
para S
protela únic
r o o.
andam Pode
ento do rio
process toda
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deverá efect
indefer uar-
i-las se
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despac iata
ho ment
fundam e as
entado. dilig
Ar ência
t. s,
328. requ
0 Só erida
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se a que
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ução não
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depoi orar,
s de sem
concl preju
uída* ízo
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15 DB 1929 561
o ofici
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ment em
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verd acho
ade. finda
Ar ment
t. ado,
329. nova
0
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Depo dilig
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ria, pens
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dilig reça.
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562 Z
uçao S 1.0
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caso poderá
s indicar
esl)e testem
cial unhas
ment até o
e limite
desig fixado
nado neste
s. artigo.
neste S
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go. Sbm
Ar ente
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0 adas
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ero s de
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teste rição
mun ,
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nao o é
pode indis
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ser ável
supe para
rior o
ao escla
das reci
inqui ment
ridas o da
por verd
parte ade.
da Ar
acus t.
ação 332.
e não 0

exce o
derá juiz
o de pode
três rá
por inqui
cada rir as
facto teste
, mun
has
15 DB 1929 563
que preg
inter untas
roga , se
das as
acêrc julga
a dos r
facto nece
s ssári
indic as ao
ados escla
pelo reci
argüi ment
do, o da
pode verd
ndo ade.
assis S
tir únic
êste o. As
ou o teste
seu mun
repre has
senta pode
nte, rão
o ser
Mini contr
stéri adita
o das,
Públi find
co e o o
a seu
parte depo
acus imen
ador to,
a, e pelo
requ Mini
erer, stéri
findo o
o Públ
inqu ico
érito, ou
que parte
o acus
juiz ador
faça a,
quais nos
quer term
preg os da
untas lei
para do
com proc
pleta esso
r ou civil.
escla Ar
recer t.
os 333.
seus 0

depo Qua
imen ndo
tos. for
O requ
juiz erido
fará algu
estas m
564 Z
exa resp
me, ostas
o pelo
argüi s
do perit
indic os,
ará pode
os rá o
ques juiz,
itos ofici
a osa
que ment
os e ou
perit a
os requ
deve erim
m ento
resp do
onde Mini
r, stéri
pode o
ndo Públ
o ico e
Mini das
stéri parte
o s,
Públ pedir
ico, -lhes
a os
parte escla
acus reci
ador ment
aeo os
juiz que
form fore
ular m
os nece
que ssári
julgu os.
em S 3.0
nece Os
ssári perit
os. os
S 1.0 serã
0 juiz o
poderá sem
rejeitar pre
os nom
quesito eado
s que s
não pelo
fórem juiz.
úteis Ar
para o t.
esclare 334.0
ciment As
o da dilig
verdad ênci
e. as
S requ
2.0 erida
Dad s na
as as
15 DB 1929 565
instr poderá,
ução quando
contr o
aditó julgue
ria indispe
seÑo nsável,
reali prorrog
zada ar estos
s prazos
dentr por
o de igual
dois espaço
mese de
s, se tempo.
à
infra 2. 0
cção Se
coub fore
er m
pena vári
corre os os
spon argüi
dent dos,
e ao e as
proc dilig
esso ênci
de as
quer requ
ela, erida
um s em
mês, instr
se ução
for cont
pena radit
corre ória
spon por
dent um
e ao dêle
proc s se
esso conc
corre lufre
ccio m
nal, ante
e s das
vinte que
dias, os
SA outr
fôr os
pena requ
corre erere
spon m,
dent deve
e ao rá 0
proc juiz
esso apre
de ciar
políc as
ia prov
corre as
ccio prod
nal. uzid
S 1.0 as
0 juiz por
566 Z
aque rrido
le o
para praz
que o
m para
term se
inou reali
a zar,
instr será
uçao notif
, se icad
não o o
fôr argüi
abso do
luta para,
ment no
e praz
indis o de
pens dois
ável dias,
agua dizer
rdar o
a que
conc se
lusã lhe
o de ofer
toda ecer,
s as e,
inve em
stiga segu
ções. ida,
Ar gerá
t. notif
335. icad
0
Se a a
ante parte
s de acus
orde ador
nada a e
a conti
instr nuad
ução o o
cont proc
radit esso
ória com
tiver vista
sido ao
prof Mini
erid stéri
o o
desp Públ
acho ico
de para,
pron em
únci igual
a ou praz
equi o,
vale mant
nte, erem
find ou
a ela não
ou a
deco acus
15 DB 1929 567
ação apreci
, ada
depo conju
is do ntame
que nto
o com a
juiz do
prof corpo
erirá de
desp delito.
acho Art.
, 336. 0
apre Quan
cian do for
do admiti
as da a
prov instru
as ção
prod contra
uzid ditória
as, e depois
mant de
endo profer
ou ido o
não despa
o cho de
desp pronú
acho ncia
de ou
pron equiv
únci alente,
a ou o
equi prazo
vale para a
nte. interp
S osição
úñico. de
a recurs
instru o
ção dêsse
contra despa
ditória cho
se começ
realiz ará a
ar contar
antes se
de desde
profer a data
ido o em
despa que
cho fôr
de notific
pronú ado
ncia aos
ou argüid
equiv os o
alente despa
, a cho
prova que a
nela apreci
produ ar, nos
zida termo
será s do
568 Z
artigo dois
anteri meses
or. , se
lhe
C corres
A ponde
PÍ r
T proces
U so
L correc
O cional
V ; no
II de um
I mês,
D se o
o de
en políci
ce a
rr
correc
cional
a
ou de
m
transg
en
ressio.
to
1. 0
d
Éste
B prazo
In poderá
str ser
uç prorrog
ao ado por
Art. igual
337. 0 espaço
A de
instru tempo
çao do por
proces despac
so ho
deverá fundam
ultima entado.
r-se S
no 2.0
prazo Quan
de três do se
meses tiver
, a proce
contar dido a
do instru
conhe ção
cimen contra
to da ditória
infrac , aos
ção prazos
em estabe
juízo, lecido
se lhe s
corres neste
ponde artigo
r acresc
proces erão
so de os
querel prescr
a ; no itos
de no
15 DB 1929 569
artigo s que
334.0 nao
S 3. possa
0
m
Quan ultima
do a r-se
instru nos
ção se prazos
não referi
puder dos no
concl artigo
uir anteri
nos or, on
prazos quand
prescr o
itos nesses
neste prazos
artigo não
e seas fôr
SS 1. junto
0
e 2.0 , ao
o juiz proces
fará so o
consta relatór
r dos io da
autos revisã
os o de
motiv qualq
os ner
justifi exame
cativo , nos
s da casos
demor em
a, que a
para o lei a
que o prescr
escriv eve,
ão lhe seguir
fará o á o
proces proces
so so
imedi seus
atame termo
nte s sem
concl essas
uso. diligê
Art. ncias,
338. 0 se não
Se forem
tiver absolu
de tamen
proce te
der-se indisp
a ensáv
qualq eis
uer para a
exame averig
que uacio
exija do
demor facto
adas punív
averig el,
uaçõe desco
570 Z
berta do
dos proces
seas so ao
agente Minist
s e ério
deter Públic
minaç o o
ao da notific
sua ar a
respo parte
nsabil acusa
idade. dora
S para,
único. no
O prazo
relatór de
io do dois
exame dias,
ou da refor
revisã mare
o será m a
sempr acusa
e gio.
junto Em
ao soguid
proces a, o
so e, juiz
quand profer
o irá
aprese novo
ntado despa
antes cho de
da pronú
audiên ncia
cia de ou
discus equiva
são e lente,
julga em
mento harmo
, se o nia
juiz com a
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er que produ
influi zida,
na declar
qualifi ando
cação sem
do efeito
facto todos
punív os
el ou actos
na que
respon tenha
sabilid m de
ade repetir
dos -se.
seus Art.
agente 339. 0
s, Os
manda corpos
rá dar de
nova delito
vista organiz
15 DB 1929 571
ados artigo,
pelo incorr
juiz de erá na
paz ou pena
por de
qualqu multa
er outra de 505
autorid a
ade que 1.000
para 5, que
isso lhe
tenha será
compet impos
ência, ta no
serão proéos
enviad so
os, pelo
depois compe
dé tente
findos, juiz de
ao direito
compet . Na
ente
mesm
juiz de
a pena
direito,
incorr
no
prazo erá o
de escriv
cinco ão,
dias. quand
S 1. o a
0
Se o falta
juiz de lhe fôr
paz imput
exced ável.
er na S 2.
0
instru Do
ção os despa
prazos cho
design que
ados impus
no er a
aftigo pena a
337.0, que se
sem refere
motiv êste
o artigo
justifi poder
cado, á
ou não interp
orden or-se
ar a recurs
remes o com
sa do efeito
corpo suspe
de nsivo,
delito que
no subirá
prazo logo
a que em
se separa
refere do.
Oste
572 FBVBRBIRO DD Z
Ari. ao
340. 0 Mi
Os nist
corpos ério
de Púb
delito a lico
que se par
refere o a,
artigo ded
anterio uzir
r a
poderã acu
o ser saç
reform ao
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comple pro
tados mo
ou ver
escla- • o
recidos que
, tive
oficios r
amente por
, a con
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mento ient
do e,
Ministé nos
rio ter
Público mo
ou da s
parte dos
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ora, gos
realiza seg
ndo-se uint
novas es,
diligên e,
cias ou par
repetin a o
do-se mes
as já mo
fim
A ,
rt. será
341 ,
.0 em
Co seg
ncl uid
uíd a,
a a noti
inst fica
ruç da
ao, a
irio part
os o
aut acu
os sad
co ora,
m hav
vist end
a o-a.
15 DB 1929 573
S S
1.0 2.0
Nas Os
infr pra
acç zos
ões esta
que bele
dep cid
end os
ere nest
m e
de cód
acu igo
saç par
ão a
part ser
icul ded
ar, uzi
con da
cluí acu
da saçi
a o
inst são
ruç os
ao, mes
ser mos
á que
noti par
fica a se
da pro
a mo
part ver
e que
acu o
sad pro
ora cess
par o se
a os arq
efei uiv
tos e
dês ou
te agu
arti ard
go e a
e, pro
em duç
seg ao
uid de
a, mel
ser hor
á pro
dad va,
a aten
vist den
a do-
ao se à
Mi for
nist ma
ério de
Púb pro
lico cess
. o
que
574 Z
corr pra
esp zo
ond de
eria três
à dias
infr ,
acç salv
ão o o
de disp
que osto
fôi. no
dad arti
o go
con 329
heci . 0
me Rea
nto liza
em das
juíz as
o. dili
A gên
rt. cias
342 req
. 0 ueri
Se das,
o volt
Min ará
isté o
rio pro
Púb cess
lico o
ou co
a m
part vist
e a ao
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sad isté
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ente Púb
nde lico
rem ,
que par
há a
nec ded
essi uzir
dad a
e de acu
se saç
real ão e
izar par
mai a o
s mes
alg mo
um fim
a será
dili ,
gên em
cia, seg
req uid
yer a,
ê-la noti
hão fica
no da a
15 DB 1929 575
part istér
e io
acu Púb
sad lico
ora. ou
S pela
1. 0 part
Se e
a acu
infr sad
acç ora
ão sio
dep des
end nec
er essá
de rias
acu para
saç a
ão des
part cob
icul erta
ar, da
obs ver
erv dad
ar- e,
se assi
há, m o
na decl
part arar
e á
apli em
cáv des
el, pac
o ho
dis fun
pos dam
to enta
no do,
S inde
d feri
o ndo
arti o
go pedi
341 do e
.0 ord
S ena
2. 0 ndo
Se que
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juiz pro
ente cess
nde o
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as com
dili vist
gên a ao
cias Minist
req ério
ueri Público
das e se
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Min ue a
576 Z
parte ntes
acusad ,
ora arq
para - uiv
os fins ar-
do se
artigo há o
anterior pro
. cess
A o.
rt. A
343 rt.
. 0 344.
0
Se Se
pela pela
inst instr
ruç uçã
ão o se
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veri trar
fica que
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que m
os dos
fact argü
os idos
que não
dos é
aut age
os nte
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sta infr
m acçã
não o,
con ou
stit que
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m ela
infr não
acç é
ão resp
pen ons
al, ável
ou , ou
que que
se a
exti resp
ngu ecti
iu a va
acç acçã
ão o
pen pen
al al
em se
rela exti
ção ngui
a u
tod qua
os nto
08 a
seu êle,
s assi
age m
15 DB 1929 577
se acç
decl ao
arar ou
á de
nos que
auto m
s fora
por m
des os
pac seus
ho age
fun ntes
dam ,
enta agu
do, arda
man rá o
dan pro
do- cess
o o a
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ime duç
diat ão
ame de
nte àlel
em hor
•lib pro
erda va
de, e,
se se
esti hou
ver ver
prês grg
o, üid
salv os
o o pres
disp os,
osto serã
nos o
arti ime
gos diat
132. ame
0
e nte
seg solt
uint os.
es. S
A únic
rt. o.
345. No
0
Se caso
não prev
hou isto
ver nest
pro e
va arti
bast go,
ante o
dos proc
ele esso
men pod
• erá
tos pros
da seg
infr uir
578 Z
log uir
o no
que pro
apar cess
eça o,
m assi
nov m o
os decl
ele arar
men á
tos em
de des
pro pac
va. ho
A fun
rt. dam
346, enta
0 Se do,
o ord
Min ena
istér ndo
io que
Púb volt
lico e
tive com
r vist
pro a ao
mo Min
vid istér
o io
que Púb
o lico,
pro para
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o se uzir
arq a
uive acu
on saça
agu o.
arde S
a únic
pro o.
duç Se,
ão no
de cas
mel o
hor pre
pro vist
va e o
o nest
juiz e
ente arti
nde go,
r a
que part
há e
ele acu
men sad
tos ora
para ded
se uzir
pros a
seg acu
15 DB 1929 579
saçã Púb
o e lico
o assi
juiz m o
se dirá
con na
for sua
mar resp
com osta
ela, ,ea
não part
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luga sad
r a ora
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Púb uer
lico er o
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ser- tive
lhe r
há por
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noti ient
fica e.
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o rt.
des 348
pac .0
ho Se,
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juiz cas
. o
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rt. arti
347 go
.0 ante
Se a rior,
acç a
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pen e
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end ora
er req
de uer
acu er
saç que
ão o
part pro
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ar, o se
o arq
Min uiv
isté e, o
rio juiz
580 Z
assi arquiv
mo ar-se
SERZB—NüMBRO

ord há o
ena proces
rá. so.
Se TÍTU
req
LO
uer
er 111
que Da
o acusaç
pro ão e
defesa
cess
o CA
agu PÍT
ard UL
e O1
pro
duç
io Disposiç
5es
de
gerais
mel
hor Ar
pro t.
va, 349.
pod 0
Se
erá da
o instr
juiz ução
def resul
erir tare
ou m
ord indíc
ena ios
r sufic
que iento
o s da
pro exist
cess ência
o se do
arq facto
uiv puní
e, vel,
se de
for que
cas m
o fora
diss m
o. seus
Se agen
a tes e
parte da
acusa sua
dora resp
nada onsa
requer bilid
er no ade,
prazo o
de um Miui
mês, stél'i
15 DB 1929 581
o indeEr
Públi indo a
co se sua
para promo
isso güo,
tiver ordena
legiti r que
mida o
de, proces
dedu so lhe
zirá volte
acus corn
ação. vista
A para a
parte deduzi
acus r,
ador deverá
a, promo
have vê-la,
ndo- em
a, harmo
sorá nia
em com
segui êsse
da despac
notifi ho, no
cada prazo
para de
dedu dois
zir a dias,
acus seja
acào, qnztl
send for a
o lho forma
para do
este proce8
fim so.
facul S
tado únic
o o. O
exam mes
e do mo
proc se
esso. obse
Ar rvará
t. 350, quan
0
Se o do
Minist em
ério recur
Públic so se
o não deci
tiver dir
deduzi que
do a há
acusaç moti
io e vo
não para
tiver a
recorri acus
do do ação.
dospa Ar
cho t.
que, 351.
582 Z
0
Se o quali
juiz ficar
enten diver
der same
que nto
se os
prov facto
am s
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s, ados
diver pelo
sos Mini
dos stério
apopi Públi
ados co ou
pelo julga
Miui r
stério prov
Públi ados
co, facto
do s que
que nio
result altere
e m
uma subst
altera ancia
ção lmen
subst te a
ancia acusa
l da cão,
acusa assi
ção, m o
assi fará
m o const
decla ar do
rará seu
em desp
desp acho
acho de
fund pron
amen úncia
tado, ou
orde equiv
nand alt•nt
o que e,
o receb
proce endo
sso todav
lhe ia a
volte acusa
com qào.
vista Ar
para t.
dedu 352.0
zir a Se,
acusa nos
ção. casos
S dos
único artig
. Se o os
juiz 350.0
apen e
as 351.0
15 DB 1929 583
houv para
er Osse
acnsa fim
çio lhe
partí for
cular, feita,
o o e, em
juiz segui
com da,
ela se irá o
conf proce
orma sso
r, n? com
to vista
haver ao
á Mini
lugar stério
a Públi
nova co
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ao prom
Mini over
stério o que
Públi tiver
co e por
ser- conv
lhe enien
há te, de
sbme harm
nto onia
notifi com
cado o
o dispo
desp sto
acho. no S
Art 1.0 do
. 353. artig
0
Se a o 7. 0
acção Art
penal .
depe 334,0
nder Os
de proce
acusa ssos
ção •em
da que
parto houv
, er
dedu argüi
zirá dos
esta a proe
sua sos
acusa serão
ção feitos
no com
prazo vista
legal, ao
a Mini
conta stério
r da Públi
notifi co
cação três
que dias
584 Z
antes acusa
de ção,
termi se
nar o para
prazo isso
a que houv
se er
refer indíci
e o os
artig sufici
o entes,
273.0 ou
e seu prom
S overá
único que
ou o os
de argüi
três dos
mese sejam
s so!
após tos,
a se os
prisã não
o dos houv
argüi er.
dos, No
salvo mes
se mo
houv prazo
er poder
diligê á a
ncias parte
reque acusa
ridas dora,
por indep
êles e ende
que ntem
se ente
nio de
possa notifi
m cação
uitim ,
ar prom
dentr over
o o que
dêsso tiver
prazo por
. conv
S enien
1-0 te.
Nos
prime 2.0
iros Nas
dois vinte
dias e
o quatr
Minis o
tério horas
Públi 8egui
co ntos
dedu profe
zirá a rirá o
sua juiz
15 DB 1929 585
despa
cho 4.0
de Se,
pronú por
ncia culpa
ou do
equiv juiz,
alente do
, ou agent
despa e do
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mand tério
ando Públi
soltar co ou
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preso escri
s, se vao,
não se
houv demo
er rar a
indíci soltur
os a dos
sufici preso
entes s,
para serio
a aplic
pronú áveis
ncia. aos
S respo
3.0 nsáve
()s is as
proce penas
ssos disci
a que plinar
êste es de
artig multa
o se ,
refer transf
e erênc
serão ia ou
apres suspe
entad nsão
os c, no
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magi de
strad reinci
os dênci
pelo a, a
respe de
ctivo suspe
escri nsüo
vão ou
que outra
os mais
infor grave
mará ,
de segun
que do
hi os
réus casos
preso .
s. Art
.
586 Z
355.0 gradu
0 ar a
Minis respo
tério nsabi
Públi •
co, lidad
ou e dos
quan geus
do a agent
acção es, oa
depo aprec
udor iar a
de legiti
acnsa mida
çio de
partic para
ular, a
a aceit
parte o
acusa penal
dora ,
instru deve
irá o ndo
proce fazê-
sso lo até
com dedu
o zir a
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icado ção
do oa
regist nesse
o acto,
crimi semp
nal re
dos que
argüi seja
dos e possí
tamb vel.
ém O
com juiz no
a de despac
idade ho de
dos pronún
argüi cia ou
dos equival
ou ente
dos ordenar
ofend á a
idos, jançao
quan dêsses
do docum
neces entos,
sária se
para ainda
se não
classi estiver
ficar em no
a process
infrac o.
qio, S 1. 0
deter A falta
minar dos
ou docum
15 DB 1929 587
entos a vista ao
que Ministé
êste rio
artigo Público
se ro para,
fere nio no
prejudi prazo
cará o de dois
andam dias,
ento do promo
process ver o
o, que
mas,. tiver
se não por
pu'dore conven
m ser ionte:
juntos de
até a harmon
audiên ia com
cia de o
julgam dispost
ento, o nos
deverã artigos
o ficar 98.0,
constan 3. 0 , e
do dos 145. 0,
autos o, para
os o
motivo mesmo
s dessa fim,
falta. será,
0 0
em
Se da seguida
junção ,
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artigos 350. e 354. , c em seguida será notificada a parte ser confirmada ou reformada, finda a inRtruqão, ou
acusadora, havendo-a, para o mesmo fim e em igual decorridos três meses após a prisão dos argüidos, salvo se
prazo. houver diligências por Cies requeridas e que se não
Art. 359.0 A querela será articulada e deverá conter: possam ultimar dentro dêsse prazo.
1. 0
0 nome do acusador, sua profissão e morada, se S 2. 0 Considerar-se há também provisória a querela
não for o Ministério Público ; dada depois de concluído o corpo de delito, se
2. 0
0 nome do argüido, sua profissio emorada, posteriormente se proceder a instrução contraditória.
quando conhecidos, e quaisquer outras indicações S 3. 0 A qucrela provisória será deduzida nos termos do
necessárias para determinar a sua identidade ; artigo 359. 0
3. 0
A narraçüo discriminada e precisa dos factos que Art. 363.0 Quando se tonha dado querela provisória,
constituem a infracçao, indicando, se possível for, o lugar será o processo continuado com vista ao Ministério Pú•
e tempo em que foram praticados, o mot:vo por que o blico, logo que esteia encerrada a instrucio, para, no
foram, o grau de participação que nêle tiveram os prazo de cinco dias, manter ou modificar a sua acusação;
acusados e as circunstâncias quo precederam, e para o mesmo fim será notificada parte acusadora.
acompanharam on seguiram a infracção e que possam Se tiver havido instrução contraditória, será ouvido
constituir agravantes ou atenuantes ; o réu, antes do Ministério Público e da parte
4.0 A indicaçño da lei que proibe o facto e o pune ; acusadora, em igual prazo.
5. 0
0 rol de testemanhas, com os seus nomes, S único. Quando a querela provisória tiver sido
mesteres e moradas ou outros sinais necessários para a dada contra um •argüido preso, será dada vista ao
sua identificacüo, e a indicaçao das demais provas ; Ministério Público três dias antes de findar o prazo h
6. 0 A data e assinatura do querelante. que se refere o S 1.0 do artigo anterior. O Ministério
S único. Deduzir-se há urna só qnerela contra todos os Público deverá manter ou modificar a acusaq,ào
argüidos que devam responder conjuntamente, e por todas dentro de dois dias, findos os quais se,rá o processo
as infracções que constem do processo e dos apensos, imediatamente concluso ao juiz para proferir o Seu
quando a apensaçio tenha sido feita antes de deduzida a despacho nas vinte e quatro horas seguintes.
acusação. Art. 364. 0 A parte acusadora sbmento poderá
Art. 360. 0 0 número de testemunhas de acusaçao nio querelar provisbriamente, se as infracções não
pode exceder a vinte por cada infracçüo a qua corresponda dependerem de acusação da parte, e quando o
processo do querela, seja qual for o número dos argüidos, Ministério Público também der querela provisória.
podendo ser indicadas t<unto as qud já depuseram no S único. Quando a parto acusadora tiver dado
processo como quaisquer outras. querela provisória, deveyá confirmá-la on modificá-la
S 1. 0 Se acusarem conjuntamento o Ministério Público e no prazo de dois dias, para o que será notificada logo
a parte, o número de testemunhas oferecidas por ambos após a respogta do Ministério' Público. No cago do
não poderá exceder o indicado ndsto artigo. O Ministério único do artigo anterior, a parto acusadora deverá
Público poderá indicar até catorze e a parte acusadora mais manter ou modificar a sua querela no prazo prescrito
seis. para o Ministério Público, sendo para isso priviamente
notificada.
Se forem dois os acusadores o não estiverem de acôrdo,
cada dêle,s poderá oú?recer mais três testemunhas e, se SEcçXo 11
forem mais de dois, cada um poderá oferecer mais duas,
ainda que o número total exceda seis. S 2. 0 So.a acção Da pronúncia
penal depender de acusação particular, só a parto 0
Art. 365. Deduzida a querela pelo Ministério Público e
acnsadora pÔderá.oferecer testemunhas. pela parto acusadora, havendo-a, irá o processo
S 3.0 Se o réu fôr acusado de outras infracções a que imediatamento concluso ao juiz para, no prazo do oito
corresponda diversa forma de processo, quanto a elas, dias, lançar o seu despacho de pronúncia ou não pronúncia.
somente poderá ser produzido o número de testemunhas S único. Se houver argüidos presos, o despacho de
que a lei estabelece para esse processo, pronúncia ou pronúncia será prof'erido no prazo e
Art. 361. 0 0 rol de testemunhas dado na querela pode ser termos do artigo 354 0 , S
alterado ou adicionado, contanto que a alteraçao ou o Art. 366. 0 0 despacho de pronúncia conterá :
adicionamento possa ser notificado aos réus até três dias 1.0 0 nome, profissio e morada, quando conhecidos,
antes daquele em que se realizar a audiência de julgamento. ou as indicações necessárias para se conhecer a
identidade dos argüidos ;
S único. Nao podem oferecer-se, em aditamento ou em 2. 0 A indicaçio precisa dos factos por que sio
substituição do' rol, testemunhas residentes fora da responsáveis e em que qualidade ;
comarca ondo o processo correr, salvo se quem as 3 0 A lei quo proíbe e pune esses factos;
oferecer se prontificar a apresentá.las no dia do 4. 0 A declaraç¿lo de ser admissível caucao ou nüo o ser;
julgamento. 5.0 A ordem dc prisio dos indiciados, se ainda nio
Art. 362. 0 Logo que no processo existam indicios estiverem presos ;
bastantes de culpabilidade, poderá querelar-se daqueles
que so mostrem suficientemente indiciados, podendo 6. 0 As determinações prescritas nos artigos 355, 0,
prosseguir-se na instruçü). 356. 0 e 357. 0 , quando necessárias, e a ordem de
S 1. 0 A querela dada contra qualquer argüido, nos remessa para o registo criminal dos boletins relativos
termos dêste artigo, será considerada provisória e deverá aos indiciados ; 7 0 A data e assinatura do juiz.
15 DB 1929 593
S único. Se o Ministério Público ou a parte acusa caução, e do despacho de nio pronúncia podem recorrer
ora tiverem deixado de indicar na sua querela as o Mi nistério Público e a parte acusadora.
provas a produzir na audiência de julgamento, o juiz S 1.0 Sbmente cabe recurso do despacho de
fá-los há notificar para, no prazo de dois dias, as pronúncia definitiva ou como tal considerado.
oftrecerem. S 2.0 Não haverá férias para a interposição de
0
Art. 367. 0 despacho de nio pronúncia devo recurso do despacho de pronúncia relativo a argüidos
declarar, nos termos dos artigos 343. 0 e seguintes, se o presos. O recurso relativo a estes indiciados subirá, se
processo deve aguardar a produçao de melhor prova assim o requererem, ao tribunal superior, logo que
ou se deve arquivar-se, e os findamentos da dccisao. decorram trinta dias, sem terem sido presos ou
S único. Se os arg(iidos estiverem presos, o caucionados os outros indiciados, nos termos do artigo
despacho do nio pronúncia ordenará que sejam 662. 0 e seus parágrafos.
imodiatamente postos Brn liberdade. Art. 372.0 0 recurso do despacho de pronúncia
Art. 368,0 Se o juiz entender qne há indícios sabirá nos próprios autos, aguardando-se para isso que
suficientes para a pronúncia de algum dos argüidos, - termine o prazo em que pode recorrer o último dos
mas que a instrução deve continuar, poderá pronunciá- réus presos ou caucionados, salvo quando o recurso
los à, medida que forem querelados e determinar que a deva subir imediatamente, nos termos do S 2.0 do
instrução con tinue. artigo anterior.
S 1.0 Os despachos de pronúncia a quo se refero Art. 373.0 0 recurso do despacho de
este artigo serio provisórios, devendo ser proferido pronúncia•snspende o andamento do processo,
despacho definitivo quando esteja finda a instrução, mantendo se porém a prisio ou cauç?L0 ordenadas na
ou, se houver réus prosos, depois de decorridos três pronúncia.
meses, a coutar da prisüo com relaçio a cada um Art. 374. 0 0 recurso do despacho de não pronúncia
deles, salvo se houver necessidade de proceder a não tem efeito suspensivo e subirá nos próprios autos,
diligências por,êles requeridhs e que se não tenham se nio houver inconveniente para o regular andamento
podido ultimar dentro dêsse prazo, Observando-se o do processo quanto a outros agentes da mesma
disposto no artigo 354.0 e seus parágrafos. infracçLo.
S 2.0 Considerar-se há provisório o despacho de pro- Art. 375. 0 Se tiver subido um recurso do despacho
núncia, se posteriormente for requerida instrução de pronúncia e posteriormente se interpuserem e
contraditória. subirem à Relaqao novos recursos da pronúncia ou
3. 0 No caso dêste artigo, depois da qnerela definitiva n50 pronúncia de outros co-réus no mesmo processo,
do Ministério Público e da parte acusadora, havendo-a, antes, do julgamento do primeiro recurso, apensar-se
ou de decorrido o prazo estabelecido para êsse fim, será hio todos, nos termos do S 2.0 do artigo 662.0
imediatamente feito concluso o processo para o juiz, no Art. 376.0 Do despacho que despronunciar os
prazo de cinco dias, proferir despacho definitivo, argüidos, reparando o recurso interposto do despacho
confirmando ou modificando a pronúncia provisória. de pronúncia, cabe recurso com efeito meramente
S 4.0 Se o juiz confirmar o despacho de pronúncia devolutivo ; e do despacho que pronunciar, reparando
provisória, bastará declará-IÓ no novo despacho ; se o recurso interposto do despacho de não pronúncia,
omodificar, deverá proferir novo despacho de pronúncia, cabe recurso com efeito suspensivo.
nos termos do artigo 366.0 Art. 377. 0 Do acórdão da Relaçio que julgar o recurso
0
S 5. A pronúncia provisória dos argüidos presos interposto do despacho de pronúncia ou 1150 pronúncia,
converter-se há de direito em definitiva, quanto a êles, cabe recurso para '0 Supremo Tribunal de Justiça.
logo que haja 'decorr.ldo o prazo estabelecido no S 1. 0 S único. O recurso a que este artigo se refere, terá
deste artigo, sem que o juiz a tenha confirmado on efeito suspensivo, se o acórdão da Relacio tiver
alterado, No caso de ter havido diligências requeridas pronunciado o argüido, e meramente devolutivo, se o
pelos indiciados que se nio tenham podido realiiar tiver despronunciado.
dentro dêsse prazo, a conversão da pronúncia Art. 378.0 A pronúncia passada em julgado torna o
provisória em definitiva dar-se há logo que tenha acusado que exercer funções públicas, inábil para as
decorrido o prazo de cinco dias depois de concluso o continuar exercendo até decisio final, salvo o direito de
processo ao juiz, findas essas diligencias. acesso.
Art. 369. 0 Quando no decurso da instrução se provar SECÇXO 111
a inocência de algum indiciado, será imediatamente Da contestação
despronunciado e posto em liberdade, se estivor preso. 4rt. 379. 0 Logo que transite em julgado o despacho de
Art. 370.0 0 despacho de pronúncia será notificado pronúncia, o juiz mandará dar ao acusado cópia da
ao Ministério Público, parte acusadora e também aos in querela e do rol de testemunhas com indicação dos
diciados, depois de presos oa de haverem prestado documentos produzidos, nomeando-lhe advogado, se
cauçtto. O dospacho de nao pronúncia será notificado ao ainda o não tiver constituído ou nomeado.
Mi nistério Público. à parte acusadora o aos argüidos que S único. A nomeaçao do advogado será notificada ao
tenham intervindo no processo. acusado, quando lhe for entregue a cópia da querela,
único. As notificações a que êste artigo se refere indicando-se-lhe o seu nome e morada ou• sede do
deverão ser feitas mesmo em férias. escritório. Ao advogado nomeado será notificada a
Art. 371.0 Do despacho de pronúncia podem • nomeação no prazo de dois dias.
recorrer o Ministério Público, a parte acusadora e os
indicia dos, depois de presos ou de haverem prestado
594 Z 37
Art. 380. 0 Se o acusado não for notificado Art. 388. 0 0 número de testemunhas de acusação não
pessoalmente, será entregue ao soa advogado ama cópia da poderá exceder a oito por cada infracçto soja qual fôr o
querela e do rol de testemunhas, com indicação dos número de argüidps.
documentos produzidos. S 1. 0 Se acusarem conjuntamcnto o Ministério
Art. 381. 0 Dentro de quinze dias, a contar da entrega da Público e a parte, o número de testemunhas oferecidas
cópia (ia quorela ao acusado, sorá apresentada na por ambos não poderá exceder o indicado neste artigo. O
secretaria do tribunal a contestaçüo com o rol de Ministério Público poderá indicar ató seis e a parte
testemunhas e os documentos que queira produzir em sua acusadora mais duas. Se diversas pessoas se tiverem
defesa. consti- tuido parte acusadora, cada uma delas poderá
S 1.0 ( ) número de testemunhas de defesa não poderá oferecer mais duas testemunhas.
exceder para cada infracçüo o que a acusaçü) pode 2. 0 Se a acção penal depender de acusaçio parti.
produzir. cular, só a parte acusadora poderá ofôrecer testemunhas.
0
S 2. 0 Se forem vários os acusados, cada um poderá R 3. Se o réu for acusado conjuntamente do outras
produzir testemunhas até êsse número. infracções a quo corresponda diversa forma de
Art. 382. 0 0 acusado poderá contestar na audiência processo, quanto a elas, sbmonte poderá ser produzido
de julgamento, devendo fazê-lo por escrito ; mas, neste o número do testem unhas quo lei estabelece para êsse
caso, apresentará o rol de testemunhas de defbsa no prazo processo.
designado no artigo anterior para a contestação. Art. 389.0 0 despacho do pronúncia ou de não pro-
S único. Se entre as testemnnhas indicadas houver núncia sora profevido no prazo de cinco dias, salvo o
alguma que tenha de sor inquirida por carta, mencionar.se disposto no artigo 354. 0, e o despacho que mantém ou -
hão logo os factos a qne deve depor. nio a pronúncia provisória será proferido no prazo de
Art. 383. 0 Dentro de três dias, depois de findo o prazo a três dias.
que se refere o artigo 381. 0 , será entregue pelo escrivão Art. 390. 0 A contostaçüo do acusado e o rol das suas
uma cópia da conteáação, se tiver sido apresentada, e do testemunhas, bem como os documentos que queira
produzir em sua defesa, deverão ser apresentados na
rol de testemunhas. com a indicaçio dos documentos
secretaria do tribunal no prazo de oito dias, a contar da
oferecidos, ao Ministério Público, e outra parte acusadora,
data da entrega da cópia da queixa.
se residir na sede da comarca ou aí tiver escolhido pessoa
S 1.0 0 número de testemunhas de defesa não poderá
para receber as notificações, ou constituído advogado.
exceder para cada infracçto o que a acusação pode
Art. 384.0 0 rol de testemnnhas de defesa pode ser
produzir.
adicionado on alterado, contanto que o adicionamento ou
S 2.0 Se forem vários os acusados, cada um poderá •
alteração possa ser notificado ao Ministério Público e à
produzir até êsso número.
parte acusadora até três dias antes daquele em que se
S 3. 0 0 acusado poderá contestar na audiência do
realizar a audiência do julgamento.
jul«amonto, devendo fazêlo por escrito ; mas, neste
S úoico. Depois de oferecido o rol, nào poderão dar.se
caso, deverá apresentar o rol de testem unhas de defesa
novas testemunhas de fora da comarca, salvo se quem as
no prazo designado neste artigo, e, se houver alguma
oferecer se prontificar a apresentá-las na andiência do
que deva ser inquirida por carta, indicará logo os factos
julgamento.
a que deve depor.
CAPÍTULO 111
CAPÍTULO IV
Da acusação e defesa no processo correccional Da acnsnçao c defeso no processo de polícia correccional
0
Art. 385. Observar-se hão no processo correccional as Art. 391. 0 0 Ministério Público deduzirá a acusaçio
disposições que regulam a acusação e defesa no processo no prazo do três dias, a contar da data em que o
do qnerela, em tudo o que não fôr especialmente regulado processo lhe fôr continuado com vista. A parte
neste capítulo. acusadora, havendo-a, será em seguida notificada para
Art. 386. 0 0 Ministério Público deduzirá a sua queixa no o mesmo fil.n e em igual prazo.
PDVBRDIRO DB

prazo de cinco dias, a contar da data em qne o processo lhe Art. 392.0 A acusação a que se refere o artigo anterior
for continuado com vista para êsse fim, salvo o disposto no será deduzida sem dependência de artigos e indicará o
artigo 354. 0 infractor, os factos que lhe são imputados, a Ici que os
A parte acusadora, havendo-a, será em seguida proíbe e pune, o rol dc testemunhas e mais provas.
notificada para a deduzir em igual prazo, a contar da Art. 393.0 0 número de testemunhas de acusação nio
notificaçio. poderá exceder a cinco por cada infracçüo, seja qual fôr
S único. Se tiver havido pronúncia provisória, o o número de argüidos.
prazo para o Ministério Público o a parte acusadora S 1.0 So acusarem conjuntamente o Ministério
mantorem ou modificarem a sua queixa será do três Público e a parte acusadora, o número oferecido por
dias, a contar da data, da vista ou da notificação. ambos nio poderá exceder o indicado neste ártigo; o
Art. 387. 0 A queixa dbverá conter as indicações Ministério Público poderá indicar até três e a parte
exigidas no artigo 359. 0, mas poderá ser deduzida acusadora mais duas.
independentemente de artigos,
15 DB 1929 595
Se mais de uma pessoa se tiver constituído parte TÍTULO IV Do
acusadora, cada uma delas poderá indicar mais duas julgamento
testemu• nhB86 CAPÍTULO 1
S 2. 0 Ó aplicável a este processo o disposto no S 2. 0 do
Disposições preliminares
artigo 388. 0
Art. 394. 0 Depois da promoção do Ministério Público Art. 400.0 Realizadas as diligências a que se referem
e da parto acusadora, havendo-a, será o processo feito os artigos anteriores, irio os autos conclusos ao juiz para
concluso ao juiz para, no prazo de três dias, designar dia ordenar o julgamento dos acusados.
para julgamento ou rejeitar a acusação. S 1.0 Antes de dosignar dia para julgamento, o juiz
S 0 despacho que rejeitar a acusação indicará os motivos conhecerá das nulidades, ilegitimidade, excepções e de
SERIE—NüMBRO

por que a rejeita. quaisquer outras questões prévias quo possam obstar à
S 2. 0 Se tiver; havido instrução contraditória depois apreciacü0 do mérito da causa e de que possa; desde
do despacho quo designar dia para julgamento, o juiz logo, conhecer'
apreciá-la há no prazo de dois dias, depois de ouvidas a S 2. 0 Nos processos de polícia correccional o dia para o
defesa o a acusaçüo em iguais prazos. julgamento será designado nos termos do artigo 394. 0 o o
Art. 395. 0 Não se poderio realizar novas diligências de juiz poderá deixar a apreciação das quostüos a que se refere
instrução depois do despacho que designar dia para o parágraft) anterior; para a audiência de julga-
julgamento, salvo no caso do ser requerida instruçüo mento
contraditória depois dêsse despacho. Art. 401.0 Se houver necessidade de inquirir fora da
Art. 396. 0 0 dcspacho que designar dia para o comarca algumas testemunhas que ali residam ou de af
julgamonto será notificado ao acusado no prazo de três tomar declaraçües aos ofendidos ou a outras pessoas,
dias, entregando-se-lhe nesse acto uma cópia da expedir-se hão para êsse efeito as competentes cartas
acusaCio com o rol de testemunhas e indicaçio dos precatórias on rogatórias, oficios ou telegramas, a fim de
documentos produzidos. serem inquiridos antes de se designar dia pata o jul-
Art. 397.0 Do despacho que designar dia para julgamonto «amonto.
cabe recurso com o fundamento de não ser punível o facto, S 1.0 Nos processos de polícia correccional designar-se
de o agento não ser por Cle responsável ou de sc achar há dia para o julgamento com o intervalo necessário para
extinta a acção penal. poderem ser cumpridas as cartas, ofícios ou telegramas a
S único. Êstc recurso tem efeito suspensivo o subirá expedir.
nos próprios autos, mas, se o juiz entender que Ole 6 S 2.0 A expediçüo das cartas, ofícios ou telegramas
apenas úm expediente dilatório, poderá ordenar quo o deverá ser notificada ao Ministério Público e às partes ou
processo siga seus termos. Neste caso, o recurso subirá seus representantes, so residirem na sede da comarca ou af
ao tribunal superior com o que se interpuser da sentença tiverem pessoa que receba as notificações.
final, o scrá instruído, minutado e julgado S 3.0 Nas cartas, ofícios ou telegramas irio declarados os
conjuntamente com êlo. nomes, moradas, mesteres e os demais elomentos
Da decisio da Relação nao cabe recurso algum. necessários para a identificação, e os factos sobre que há-
Art. 398. 0 No prazo do cinco dias, a contar da de ser ouvida cada uma das pessoas nas mesmas indicadas.
notificação, o acusado poderá entregar na socretaria do Art. 402.0 Dentro de dez dias, a contar do recebimento
tribanal a sua contestaeüo com o rol de tcstemunhas o os da carta; serão inquiridas as testemunhas o tomadas
docamontos quo quiser produzir em sua defrsa, podendo declarações aos peritos e aos of6ndidos, em audiência,
também indicar as testemunhas de defesa, no acto da no. com intervenção dos representantes da acusaçio e da
tificação ao oficial, quo as notificará logo, defesa. O juiz nomeará defensor ao réu, se o não houver
independentemento do despacho. constituído.
S 1.0 0 número do testemunhas de defesa nio poderá Art. 403.0 Se alguma das testemunhas oferecidas para
exceder para cada infraccio o que a acusaçio pode prova da . acusação e da defesa estiver impossibilitada de
produzir. Sc forem vários os acusados, cada um poderá comparecer na audiência por idade, moléstia on qualquer
produzir até esse número. outra causa justificativa, poderá ser no seu
S 2.0 0 acusado poderá contestar na audiência do domicilio, sondo interrogada por quem a oferecer e instada
julgamento, devendo fazê-lo por escrito ; mas, neste nos termos do artigo 433. 0 0 mesmo se observará, se
caso, deverá apresentar o rol de testemunhas de defesa estiver impossibilitado de comparecer em audiência o
no prazo designado neste artigo, e, se houver alguma que ofendido ou outra pessoa que deva prestar declara900s,
deva ser inquirida por carta, indicará logo os factos a que competindo porém ao juiz tomá-las nos termos do disposto
deve depor. nos artigos 429.0 e 440.0
S 3.0 sq entregará cópia da contestaçio nem do rol dc Art. 404. 0 Os documentos poderio ser juntos pelos
testeinunhas de defesa. iaterossados até dez dias antes daquele em que se realize a
Art. 399. 0 Os róis de testemunhas poderio ser audiência do julgamento nos processos de querela, o até
alterados ou adicionados nos termos prescritos nos três dias antes nas outras formas de processo.
artigos 361.0 e 384.0 e seus parágrafos, mas as alterações
ou 9dicionamentos nio sorao notificados.
596 Z 37
S 1.0 0 juiz poderá ordenar oficiosamente até à, salvo se for substituto, pois neste caso presidirá o juiz
audiência de julgamento a junção de quaisquer efectivo mais antigo.
documentos que. possam esclarecer a verdado. Art. 410. 0 Quando neste código se disser quo
S 2.0 • Se a acusaçio ou defesa só posteriormente aos compcto ao tribunal tomar qualquer deliberação,
prazos estabelecidos neste artigo puderem obter quaisquer entender-se há que essa competência pertenco Ños
documentos, serio apresentados, aptes de começar o juízes que compõem o tribunal colectivo, so êste
interrogatório do réu em audiência, e juntos por linha aos intervier na causa, e ao juiz singular nos outros casos.
autos. O juiz ou tribunal decidirá prbviamente se eles sio Art. 411.0 As pessoas que assistirem à audiência
indispensáveis para a decisão da causa e, neste caso, os devem guardar o maior acatamento e respeito, não
mandará encorporar no processo -e apreciará manifestaudo aprovaçio 011 reprovação por sinais
conjuntamente com as demais provas. públicos, nio excitando tumultos ou violências, nem
S 3. 0 0 Ministério Público, aparte acusadora e os réus perturbando, por qualquer outra forn)a, o sou regular
que não tenham oferecido os documentos poderão examiná- funcionamento.
los, sendo-lhes concedido o prazo de dois dias para tal fim S único. Se alguém infringir o disposto neste artigo,
e para dizerem o que se lhes ofereça, mas, se da concessao o presidente do tribunal proccdorá nos termos do ar.
dêste prazo puder resultar o adiamento da audiência de tigo 93.0
discusg{o e julgamento, o juiz só o autori zaré, quando o Art. 412.0 Se os advogados ou defensores nas suas
julgue absolutamente indispensável para o exame do alegações ou requerimentos se afastarem do respeito
documento. dovido ao tribunal, oa manifesta e abusivamente
Art. 405. 0 Nem a acusação nem a dofesa podem fazer procurarem protelar 'ou embaraçar o regular andamento da
qualquer referência a documentos que se não encontrem causa, usarem do expressões injuriosas, violentas ou
juntos ao ptocesso ou nio estejam guardados pelo tribanal agressivas contra a autoridado pública ou quaisquer outras
nos temos do artigo 194. 0 pessoas, ou fizerem explanações ou comentários sôbre
Art. 406.0 0 processo deverá estar patente na secretaria assuntos alheios ao processo o que de modo algum sirvam
do tribunal nos três dias anteriores ao julgamento, durante para esclarecê-lo, serio advertidos com urbanidade pelo
as horas de expediente, para as partes o examinarem, presidente do tribunal; sc, depois de advertidos,
querendo? continuarem, poderá retirar-lhes a palavra e confiar a t
CAPÍTULO 11 defesa a oütro advogado ou pessoa idónea, sem pre- juízo
Da audiência de JGlgmnont0 de procedimento criminal o disciplinar, se houver lugar a
êle.
SECÇÃO 1 Art. 413.0 Se o réu foltar ao respeito devido ao tribu•
Disposições gerais nal, será advertido e, se reincidir, poderá ser mandado
recolher, sob custódia, a qualquer dependência do
Art. 407. 0 A audiência de julgamento é pública,
tribunal ou cadeia. O tribunal poderá fazê-lo
salvo se o tribunal entender que a publicidade pode
comparecer de novo na sala da audiência, para ouvir
ofender a moral, o interêsse oa a ordem pública,
ler a decisão final ou mandar-lha comunicar prisão. So
porque nestes casos declarará a audiência secreta.
fôr indispensável que o réu volte ao tribunal antes da
S 1.0 A dcclarac.üo a quo êsto artigo se refere será
decisão, virá sob custódia.
foita no princípio da audiência, podendo porém fazer-
se depois, quando ulteriormente so julgar necessária.
S único. Se a falta cometida pelo réu constituir
FEVEREIRO DE'

S 2.0 So a audiência for secreta, apenas poderio infracçüo penal? ser-lhe hó levantado o col.npetente
assistir, além daqueles que devam inter.vir no auto, nos. termos dos artigos 166. 0 e 169, 0
processo, os advogados, ou outras pessoas quo nisso Art. '414.0. A audiência será contínua; o juiz presidente
tenham interosse profissional e que o presidente do *bmente a poderá interromper quando fôr absolutamente
tribunal admita.
necessário.
S 3. 0 A leitura da decisio do júri, quando intervier, e a
da sentença serão feitas publicamente. S Quando a audiência se interromper, será, desde logoj.
Art. 408.0 Não poderão assistir à audiência de designada a hora do mesmo dia ou de qualquer outro em
julgamento menores que aparentem ter menos de que há-de continuar.
dozóito anos, quando nio sejam chamados ao processo. S 2. 0 Se houver júri, aquele que tiver sido sorteado é o
Os me. nores dossa idade que tiverem do intervir na competente para continuar a intervir no processo, e núO
causa, da sala da audiência, logo quo soja se repetirão os actos praticados, ainda quo alguns jurados
desnecessária tenham sido substituídos.
a sua presença. S 3.0 Nas causas submetidas a tribunal colectivo, se
Art. 409.0 A audiência sorá presidida pelo juiz da algum dos juízes quo tenha assistido a uma oú a algumas
comarca ou juízo onde o processo for julgado, o qual sessões estiver impossibilitado de tomar parte nas
dirigirá os trabalhos e manterá a ordem o disciplina seguintes e fôr substituído, o tribunal decidirá se devem
necessárias ao sca funcionamento. ou nãb repetir-se os actos já praticados. So a
S único. Ao tribunal colectivo prosidirú o juiz da impossibilidade for temporária, poderá ser adiado o
comarca ou juízo onde se proceder ao julgamento, julgamento pelo tompo indispensável.
15 DB 1929 597
0 0
S 4. Se algum dos juízes do tribunal colectivo fôr Art. 421. A audiência nao poderá ser adiada por
transferido oü promovido, só deixará do intervir no falta de qualquer pessoa quo, estando inibida de depor
julgamento, se nio for possível concluí-lo dentro de trinta como testemunha, tenha de prestar declarações em
dias, a contar da data da transferência ou da promoçao. audiência, salvo se o tribunal entender que a sua
S 5. 0 Nas causas julgadas por juízes singulares, se o juiz presença é indispensável para esclarecimento da
estiver impossibilitado de continuar a presidir audiôncia, verdade.
apenas se repetirá a produçao da prova teste. munhal, o
interrogatório do réu e do ofendido e as declaraç.Oes dos Art. 422. 0 Faltando alguma testemunha que tenha
peritos, quando tenham sido prestadas oralmente na sido devidamente notificada, se aquele que a produziu
audiência. Se a impossibilidade do juiz fôr temporária, dela não prescindir, adiar-se há o.julgamento e, se não
poderá ser adiada a audiência por prazo nio superior a um comparecer no dia novamente designado, 'será lido o
mês. depoimento, se o houver escrito nos autos. Se, neste
Art. 415. 0 0 juiz ouvirá sempre o Ministério Público e caso, quem ofereceu a testemunha julgar necessário o
os representantes da parte acusadora sobre os seu depoimento oral, assim o declarará, indicando as
requerimentos dos representantes da defesa e estes sobre o razões, e o tribunal, antes de apreciar a causa, decidirá
que tenham requerido aqueles. se julga ou não necessário êsse depoimento, para
Art. 416.0 0 réu será assistido na audiência por um defensor completo esclarecimento da verdade. Se decidir
por Ole constituído ou nomeado pelo juiz, nos termos dos afirmativamente, poderi adiar a audiência por espaço
artigos 22. 0 e seguintes. não superior a trinta dias.
Art. 417.0 Aberta a audiência, será feita chamada dos S 0 mesmo se observará quando a testemunha não
representantes da acusação e da defesa, do réu, do tiver sido notificada e a parte que a produziu não tenha
ofendido, das testomunhas, peritos e outras pessoas cuja culpa da falta da notificação, e ainda quando o
comparência tenha sido ordenada. Ministério Público, a parte acusadora ou o réu
S 1. 0 Se o Ministério Público nio estiver presente, o juiz insistirem na necessidade do depoimento oral ou da
nomeará quem o substitua. Neste caso, será concedido ao confrontação de alguma testemunha que tenha sido
nomeado algum tempo para examinar os autos, se ele o inquirida por carta, ou que, impossibilitada por doença
requerer. ou outra causa porária, não possa comparecer na
S 2.0 Quando o representante da defesa não comparecer, audiência.
o juiz substituí-lo há devidamente e concederá também ao S 2. 0 A audiência ntto so adiará por falta de
nomeado algum tempo para examinar o processo, testemunha não notificada, se a parte que a produziu
conferenciar com o réu e deduzir a defesa, quando êle o fôr culpada da falta de notificação, ou quando se tiver
requeira. prontificado a apresentá-la.
S 3. 0 Se faltar o representante da parte acusadora, S 3. 0 Se a testemunha *tiver falecido ou estiver
prosseguirá o julgamento, mas será admitido a intervir absolatamente impossibilitada de comparecer e o
logo que compareça. motivo da falta tiver ocorrido depois de oferecida, não
Nos crimes que dependam de acusação de parte adiar- se adiará o julgamento, mas• será lido o seu
se há o julgamento, mas, se nio comparecer no dia depoimento, se o houver prestado, ou, no caso
novamente designado, entender-se há que a parte desistiu. contrário, poderá ser substituída por outra apresentada
Art. 418. 0 É obrigatória a presença do réu na audiên• no acto do julgamento por quem a tiver oferecido,
cia do julgamento, salvo o disposto no artigo 547.0 S 4. 0 Nio poderá haver outro adiamento por falta das
Art. 419. 0 Se o réu, devidamente notificado, nio mesmas ou de outras testemunhas ou de quaisquer
comparecer na audiência do julgamento nos casos em que pessoas que hajam de prestar declarações.
a sua comparência é obrigatória, e nio justificar a falta, Art. 423. 0 A contestação do réu, quando deduzida na
observar-se há o disposto .nos artigos 317.0 e seguintes oa audiência de julgamonto, será apresentada por escrito
294. 0 e S único, conforme os casos. pelo seu defensor.
S único. Faltando qualquei• réu por motivo de doença S único. Se o defensor do réu tiver sido nomeado ou
comprovada por atestado médico, espaçar-se há o constituído nesse acto, poderá requerer que lhe seja
julgamento da causa até que Cle possa comparecer concedido algum espaço de tempo para conferenciar
pessoalmente, observando-se, na parte aplicável, o com o réu e redigir a contestação, o que lhe será
disposto no S 2. 0 do artigo 91.0 concedido, sem quo por Osse motivo se adie a
Art. 420. 0 0 ofendido, ainda que seja parte, não 6 audiência.
obrigado a comparecer pessoalmente, salvo se isso for Art. 424.0 0 tribunal, antes de começar a produção
expressamente determinado, das provas, conhecerá das nulidades, legitimidade,
S 1.0 0 réu pode requerer a comparência pessoal do excepcoes ou quaisquer questões que possam obstar
ofendido, mostrando que é indispensável ao esclareci. apreciaçio do mérito da causa, acêrca das quais ainda
mento da verdade. nao tenha havido decisio, e qu•e o tribunal possa, desde
S 2.0 Se o oidndido nio comparecer, tendo sido logo, apreciar.
devidaniente notificado, observar-se há o disposto no ar- S único. Se houver testemunhas a inquirir sobre
tigo 91. 0 deste código acêrca das testemunhas, na parte ap qualquor excepção ou incidento, o tribunal deverá
licável. julgá-los, finda a respectiva prova. Se o tribunal não
S 3. 0 A audiência poderá ser adiada por falta de tiver elementos para decidir desde logo, apreciará as
comparência do ofendido, quando obrigatória, por questões a que se refere êste artigo na sentença final.
espaço de tempo superior a um mês.
598 Z 37
Art. -425.0 0 réu gorá interrogado pelo presidente do irmãos ou afins nos mesmos graus, marido ou mulher
tribunal e preguntado primeiramente pelo seu nome, de qualquer dos ofendidos ou dos réus, que nüo serão
estado, filiaçio, idade, naturalidade, residência, se sabe obrigados a prestá.las, se não forem participantes ou
SÉRIE —NÚMERO

ler e escrever, se já esteve preso ou respondeu e, no parte acusadora, e somente serio ouvidos quando o
caso afirmativo, quando e por que motivo. Em seguida, juiz o entender indispensável para o esclarecimento da
será interrogado sobre os factos de que é acusado. verdade.
A falta de resposta a estas preguntas fará incorrer o ; 2.0 0 juiz poderá ordenar que os peritos
réu na pena de desobediên.cia o a sua falsidade na pena comparegam na audiência de julgamento para prestarem
de falsas declarações. degla raçoes.
S 1. 0 Antos de começar o interrogatório do réu Art. 432. 0 Emquanto não depuserem, estarão as
acêrca dos factos de qao é acusado, deveí•á o juiz testemunhas recolhidas numa sala, de onde sairão
adverti-lo do que nio ó obrigado a responder às à medida que forem chamadas para depor.
pregnntas que lhe vao ser feitas, pois têm apenas por S único. Tomar-se hão as cautelas precisas para que
fim proporcionar-lhe o ensejo de se defender e as testemunhas, antes de deporem, não comuniquem
contribuir para o esclarecimento da verdade e não o- de umas com as outras acêrca dos factos discutidos no
obter elementos para a sua condenação. processo.
S 2. 0 Observar-se hio no interrogatório do réu as dis Art. 433. 0 Serão inquiridas em primeiro lugar as
posições dos artigos 281.0, 283. 0 284. 0 e 286.0 a 288. 0 S 3. tesa temunhas produzidas pelo Ministério Públicoy em
0
0 presidente do tribunal poderá também, em qualquer seguida, as da parte acusadora, e as do requerente de
altura, durante a produção da prova, oficiosamente ou a perdas e danos, e por último as do réu. A ordem da
requerimento da acusagüo ou da defesa, quando o entcnda inquirição será a do respectivo rol, mas poderá ser
conveniente, fazer ao réu quaisquer preguntas sobre alterada por acôrdo dos representantes da acusaçõo e
qualquer facto ou circunstancia que interesse descoberta da da defesa.
verdade, ou confrontá-lo com tus testemunhas, com os Art. 434. 0 Antes de depor, cada testemunha prestará
outros réus ou com o ofendido. compromisso de honra perante o presidente do tribunal e,
Art. 426. 0 Na ocasiao do interrogatório poderão ser em seguida, serú por êle preguntada pelo seu nome,
mostrados ao réu os documentos juntos ao processo e os estado, profissüo, idade, naturalidade, residência e
papéis, instrumentos ou quaisquer outros objectos quaisqhor outras circunstancias destinadas 'a identificá-la;
apreendidos que se relacionem com a infracçio, quando se é parente, criado, doméstico ou por qualquer outra
haja necessidade do que ele os reconheça, ou dê quais forma dependente dos réus, dos ofendidos ou da parte
quer esclarecimontos ou explicações. acusadora ou se é amigo ou inimigo de qualquer dêles.
Art. 427. 0 Sc hoaver vários réus, poderio ser Art. 435. 0 As testemunhas serão pregantadas, s0bre os
interrogados separadamente, ou uns na presença dos factos quo tiverem sido alegados, pelo representante da
outros, segundo parecer mais conveniente para a acusação ou da defrsa que as tiver produzido e, finda ela,
descoberta da verdade. poderio os representantes da parte contrária, o presidente
Art. 428.0 Aos ofendidos poderio ser tomadas do tribunal e os jurados ou juízos que compuserem o
declarações em qualquer altura, durante a produçffo da tribunal fazer-lhes as preguntas que• entenderem
prova, depois do interrogatório do réu e todas as vezes necessárias para o esclarecimento da verdade.
quo se tornem necessárias. S 1.0 Se, para esclarecimento da verdade, se mostrar
necessário interrogar qualquer testemunha sobre um facto
Art. 429. 0 As preguntas ao réu, aos ofendidos, aos novo, não alegado, poderá ser preguntada sobre êlc, se o
peritos.o a quaisquer outras pessoas que devam prestar presidento do tribunal o autorizar.
declarações serão sempre feitas pelo presidente do tri S 2. 0 Quando acusarem conjuntamente o Ministério
bunal, mas tanto a acusação como a defesa poderio pedir Público e a parte acusadora, qualquer deles pode fazer às
quo os interrogados esclareçam as suas respostas ou que testemunhas que não tiver oferecido, depois de inquiridas,
se lhes façam novas preguntas, no intuito de esclarecer a as preguntas quo entender necessárias para o
verdade, podendo o presidento indeferir, so on. tender esclarecimento da verdade.
que as preguntas são desnecessárias ou pro'lbidas por lei. Art. 436. 0 A redacçãto dos depoimentos, quando
Art. 430.0 A inquiriçio das testemunhas em audiência escritos, pertencerá, em primeiro lugar, testemunha e em
do julgamento será regulada pelas disposições deste seguida ao presidente do tribunal ou, com seu
código sobre a prova testemunhal na instrução, consentimento, aos representantes da acusação ou da
naquilo em, que forem aplicáveis e não fôr defesa que a tiverem interrogado, observando-se o
especialmente previsto neste capítulo. disposto no artigo 236. 0
Art. 431. 0 Não poderio depor como testemunhas em Art. 437.0 0 presidente do tribunal obstará a que so
audiência de julgamento as pessoas inibidas de o façam às testemunhas preguntas sugestivas, capciosas,
serem, nos termos do artigo 216. 0 , o não serão impertinentes ou vexatórias, advertindo os que as fize• rom
obrigadas a depor as indicadas no artigo 217.0 o, se insistirem; pondo têrmo ao interrogatório, ou
S 1.0 Poderio todavia ser tomadas declarações determinando que as preguntas sejam por êle feitas.
àqueles que as podem prestar, nos termos do artigo Art. 438. 0 serão lidos às testemunhas os seus
216.0 S 2. 0, salvo aos ascendeates, descendentes, depoimentos escritos na instruçio, salvo depois de elas
15 DB 1929 599
haverem deposto, a fim de esclarecerem ou completarem
os depoimentos prestados na audiência do julgan)ento.
Art. 439.0 Se alguma testemunha não tiver comparocido
na audiência de julgamento, poderá ler-se o respectivo
depoimento, se o houver escrito nos autos, e quando quem
o produziu o requeira ou o tribunal o ordene.
Art. 440.0 As declarações dos peritos, quandm prestadas
em audiência, serüo tomadas pelo presidente do tribunal,
depois de ouvidas as testemunhas, mas o tribunal poderá
determinar que lhe sejam podidos quaisquer
esclarecimentos, antes ou durante o depoimento das
testemunhas.
Art. 441. 0 As testemunhas e pessoas chamadas a prestar
declarações, depois de interrogadas, deverão permanecer
na sala da audiência até terminar a produçüo da prova,
salvo se o presidente, ouvidos os representantes da
acusação e da defesa, autorizar que so retirem antes e salvo
também o disposto no artigo 408. 0
Art. 442 0 Quando se mostre que qualquer testemunha ou
outra pessoa obrigada a prestar declarações em audiência
as prestou 'falsamente sobre factos essenciais da causa, o
tribunal ordenará a prisão do culpado e que contra êle so
levanto o respectivo auto.
S 1.0 Ao júri competirá decidir se há ou nio lugar ao
procedimento prescrito neste artigo, nas causas em quo
intervier.
S 2.0 0 auto a quo Oste artigo se refere conterá os
elementos indicados no artigo 166, 0 0 os mais necessA•
rios para mestrar a existência do crime,
15 1929 600
DÊ FBVDRDIRO DB

S 3.0 se, se
Ficará necesSá
sem rio for, a
efrito o audiênci
procedi a pelo
mento tempo
determi indispen
nado sável.
neste S 1. 0
artigo o 0
será tribunal
posto poderá
em pronunc
liberdad iar-se
e o sobre a
detido, admissã
quando o das
so novas
retratar provas)l
antes do ogo quo
termina lhe soja
da a requerid
discussã o ou
o da roservar
causa e -so para
so decidir,
mostre depois
que diz de
a produzi
verdade. das as
Art. outras
443. 0 Se provas.
durante S 2. 0
a Ao júri
discussã compete
o da decidir
causa sobre a
sobrevie admissã
r o o das
conheci provas a
mento que êste
de artigo se
novos refere
element nas
os de causas
prova em que
quo intervier
possam .
manifest S 3.0
amento Se a
influir prova
na oferecid
decisão, a fôr de
poderá o testemu
tribunal nhas que
ordenar sp
que eles encontre
se m
produza presente
m, s na
adiando-
601
audiênci se o
a, o tiverem
tribunal, sido por
ouvida a escrito,
acusaça para
o e a instaurar
defesa, o
resolver respectiv
á se o
devem procedim
ser logo onto ou
admitida remeter
s a êsse auto
depor oa e as
se deve certidões
adiar-se que
a julgue
discussi convenie
o da ntes ao
causa. agente
Art. do
444.0 Se Ministéri
durante a o Público
discussü compete
o o réu nte, se o
se processo
mostrar dever
culpado seguir
de outras em outro
infracçõe tribunal.
s que não S 1.0 No
depender caso
em do prev.isto
participa nosto
çüo ou artigo,
acnsaçao ainda que o
particular réu devesse
, poderá ser posto
o em
Ministéri liberdade,
o Público em virtude
requerer da
que se sentença,
levante o nüo o será,
réspectiv quando
o auto e pudor ser
nêle se preso sem
escrevam culpa
os formada
depoime pelas novas
ntos que infracçües
provem que se
essas descobrire
infracçõe m, e o
s, se Ministério
tiverem Público
sido requeira a
prostado sua
s detenção.
oralment S 2. 0
c, ou que Se o réu
so tiro fôr
certidão, preso,
602
nos Art.
termos 446.0 0
do tribunal
parágraf apreci ará
o sompre
anterior, especifica
e dever damento
responde na
r noutro sentença
juízo, final os
para êle factos
será alegados
remetido pela
s
sob acusaçüo
custódia. o pela
Art. defesa,
445. 0 Se relativos à
durante a infracç¿o
audiênci ou a
a o réu quaisquer
se circunstan
mostrar • cias
impossib dirimente
ilitado s,
por atenuante
doença s ou
do agravante
continua s.
r a S único.
assistir a Os jurados
ela, o e o juiz
juiz, se on*
for tribunal
obrigatór colectivo,
ia a sua na decisio
assistênc a proferir
ia, sôbre
mandá- matéria do
lo há facto,
examinar poderao
por am tomar em
ou mais consideraç
facultati ão os
vos e, se factos que
a resultem
enfermid da
ade for discussão
verdadei da cansa,
ra, embora
suspende não
rá a tenham
audiênci sido
a. alegados
Verifican pela
do-se acusaçüo
porém nem pela
ser defesa,
fingido o desde que
acidente, tenham o
prossegu cfeito de
irá a dirimir
causa. responsabi
lidade e
603
diminuir a de
pena. infracções
Art. , que
447. 0 0 resultarem
tribunal do registo
poderá criminal
condena ou das
r por declaraçõe
infracÑo s do réu,
diversa serio
daquela sempre
por que tomadas
o réu foi em
acusado, consideraç
ainda io, ainda
que seja que não
mais tenham
grave, sido
desde alegadas.
que os Se, por
seus efeito
element delas, so
os dever
constitut apliear
ivos uma pena
sejam que
factos exceda a
quo competênc
constem ia do
do tribunal,
despach proceder-
o de se hú nos
pronúnc tormos do
ia ou artigo
equivale 145.0
nte. Art.
S 1. 0 448. 0 0
A tribunal
decisão poderá
a que se condena
refere r por
êste infracçã
artigo o
nunca diversa
pode daquela
condena por quo
r om o réu
pena foi,
superior acusado
à , com
competê fundam
ncia do ento nos
respecti factos
vo alegado
tribunal. s pela
S 2. 0 As defesa
circunstân dos que
cias resul-
agravantes tem da
da discussõo
reincidênc da causa,
ia o da se, •ncste
último
sucessão
604
caso, tiver penal
por eftito aplicáv
dominuir a el;
pena.
5.0 A
Art.
condenaç
449.0 A
ao na
sentença
pena
final será
aplicada,
lida pelo
indemniza
presidente
ção por
do
perdas c
tribunal
danos e
püblicame
imposto
nto em
de justiça;
audiência. 0
6.
Art.
A ordem
450.0 A
de
sentenç
remessa
a
do
conden
respectivo
atória
bolotin
deverá
para o
conter_
registo
:
criminal;
1.0 0 7. 0
nome, A data e
idade, assinatura
profissüo, do juiz ou
naturalida juízes que
do e a
residência proferire
do réu; m.
2. 0 A S 1.0 Na
indicaç sentença
ão dos final se
factoS observará
de que o disposto
é no artigo
acusado 157.0
; S 2.0 0
Os juiz
factos ordenará
que so na
julgaram sentenea
provados final que
, sejam
distingui entrogues
ndo os aos
que ofendidos
constitue os
m a objectos
infracção do que o
dos que réu pelo
são seu crime
circunstâ os tiver
ncias privado.
agravant Se a
es on restituiçio
atenuante não puder
s; ser feita,
4. 0 A pagará o
citação réu o seu
da lei valor, quo
605
será assim o
compotad ordenará.
o na Art.
indemniza 451. 0 Se a
çbo de sentença
perdas e suspender
danos. a
Será execução
também da pena,
ordenada assim o
a entroga declarará,
a quem de indicando
direito, as razões
por desta
simples medida e
têrmo nos o prazo da
autos, do suspensão
quaisquer .
objectos S 1.0 A
apreendid suspensão
os e que da pena
não pode
devam tornar-se
considerar dependent
-se e do
perdidos a pagament
favor do o da
Estado. respectiva
S 3.0 Se indemniza
a pena çao por
aplicada perdas €
fôr a do danos,
multa, dentro de
poderá um prazo
sor logo fixado na
convertid sentença.
a em S 2. 0
prisito, Gando o
quando so tribunal
verificar suspender
algüm dos a
casos execuçüo
previstos da pena,
no S 6. 0 advertirá
do artigo o réu das
639. 0 obrigaçõe
Q s que lhe
uando o são
réu impostas
condenad o das
o, em sançües
conseqüê cm que
ncia da incorre, se
decisão, nio as
deva scr cumprir.
recolhido Art.
cadeia ou 452. 0 A
posto em sentença
liberdado, absolutóri
a a devorá
respectiva conter,
sentença além dos
requisitos
606
indicados seguida
nos n. os | 0 leitura da
, 2. 0 e 7. 0 sentença.
do artigo O
450.0 , a quantitati
absolviçã vo da
o e os indemniza
seus q,io scrá
fundamen desdo
tos. logo
S 1'. 0 fixado,
Se o réu quando o
estiver tribunal
preso, a tenha
sentença elementos
ordenará para isso
quo seja ou será
posto em liquidado
liberdade, na de
S 2. 0 sentença,
Se. se os nüo
houver tiver.
parte S 1. 0
acusadora Ao júri
, a competirá
sentença decidir
conterá a sobro a
sua indemniza
condenaç ção e
üo no fixar o
imposto quantitati
de justiça vo,
e o mais quando
que se intervier,
dispo nos R 2.
0
artigos Se o réu
156. 0 0 nio
157. 0 requerer a
Art. indomniz
453.0 No açio nos
caso de tore mos
absolviçio dêste
, so artigo,
houver poderá
parto pedi-la
acusadora nos
, o tribunais
tribunal civis.
condená- Art.
la há na 454•. 0 0
indemniza tribunal
cüo de poderá
perdas o ordonar a
danos ao publicaç
réu, se üo da
julgar que sentença
houve condenat
dolo ou ória cm
culpa na dois
acusação, periódico
c o réu o s do
requerer lugar que
cm for
607
determin publicaçã
ado, se a o.
pessoa Art.
com 455. 0

direito à Publicad
reparaçã a a
o civil o sentença,
requerer, o juiz,
em acto quando o
seguido julgar
leitara da convenie
sentonga, nte,
o o dirigirá
tril)unal ao réu
entender uma
quo ossa breve
publicaç alocuçào,
üo se exortand
justifica. o-o, se
S 1. foi
0
No caso condenad
previsto o, a
neste conforma
artigo, o r-sc com
réu sorti a decisto
conde nad e a
o a pagar corrigir-
as se; e, se
despesas foi
da absolvid
publicaçã o, a que
o que so com o
liquidare pÔsterior
m na comporta
execuçito mento
do justifique
sentença. a
SERID—IVÜMDRO

S 2.0 Se absolviçñ
a sentença o.
fôr Art.
absolutóri 456.0
a, poderá Depois
o tribunal do
ordenar a proferida
sua a
publicaçã sentença,
o nos os
termos represent
dêste antes da
artigo, a acusagao
requerime e da
nto do réu defesa
e à custa poderão
da parte +equerer
acusadora na
, quando audiência
entender que o
que é tribunal
justificada esclareça
a ou supra
608
qualquer júri e suas
deficiênc respostas,
ia, se que serio
entender escritos em
em que separado o
ela juntos ao
contém proçesso.
lacunas
ou Art.
obscurid 458. 0
ades. Todos os
Art. roquerime
457. 0 Da ntos on
audiência protestos
de verbais
julgamen constarão
to lavrar- da acta da
se há audiência,
uma acta mas serao
que feitos
mencion directame
ará os nte ao
factos presidente
nela do
ocorridos tribunal,
e que que
sejam de poderá or
interêsse denar que
para a a
causa. transcriçã
S 1. 0 o na acta
Os se faça
depoime sbmente
ntos das depois da
testemun sentença,
has e as se
declaraç entender
Oes dos que se
ofendido tem por
s e dos fim
réus, protelar o
qúando andament
deverem o da
ser causa.
escritos, Art.
constarão 459. 0
da Conclufd
própria o o
acta. julgament
S 2.0 Na o, serão
acta não onviados
serão pelo
transcrito agento do
s nem a Ministério
Público
contostaç
ao
ao Instituto
de
do réu, nem Criminolo
a sentença, gia do
nom os respectivo
quesitos ao distrito
609
judicial os g
a
boletins
m
relativos e
aos réus, n
para a t
organizaci o
o da d
estatística o
criminal. s
S 1. 0
p
Para o
r
preenchi o
mento c
dêsses e
boletins, s
s
poderá o o
Ministério s
Público,
durante a d
audiência, e
pedir, q
directame u
nte ou por e
intermédi r
e
o do l
presidente a
do
tribanal, SUB•SECÇAO r

os Do
esclareci julgamento
mentos c@m tribunal
necessário colectivo
s aos réus, blvrsRo r

às Actos
preliminures
testemunh
as, aos Art.
ofendidos 460.0 0
e aostribnnal
peritos. colectivo
S 2. 0determinará,
Será juntocom a
ao eonvoniente
processo antecipação,
um os dias em
duplicado que deverá
de cadaproceder aos
um dosjulgamentos
bolotins. em cada um
dos juízos ou
S comarcas de
E
que se
c
ç
compoo Q
R respectivo
o círculo.
Art.
0
1 461.
1 Preparado
.
o
D processo
o para
julgament
j
o, o juiz o
u
l mandará
610
com vista notificado
por cinco s na
dias a prisao e
cada um no dia do
dos dois julgament
juízes que o
com Ole conduzido
fazem s, sob
parte do custódia,
tribunal. • ao
S tribunal,
único. Se por
não mandado
houver o do juiz.
número S 3.0
de jufzes Não será
efectivos notificada
necessário a parte
para acusadora
constituir que não
o tribunal, residir na
o juiz do sede da
processo comarca
comunica nem tiver
rá o facto constituíd
ao o
Conselho advogado
Superior ou
Jud:ciário escolhido
, a fim de pessoa
êste nela
providenc residente
iar. para
Art* receber as
462.0 notificaçõ
Findo o es.
prazo dos S 4. 0 0
vistos e dia
recebido designado
o pro• para o
cesso, o julgament
juiz o será
designará comunica
dia para do aos
julgament juízes que
o, fazem
mandando parte do
notificar tribunal,
os por ofício
representa registado
ntes da o com
acusacio e aviso de
da dcfrsa, recepção*
os réus, as com a
testemunh antecedên
as de cia de
acusação quinze
e de dias, pelo
defesa, menos,
moradora para que
s verem êles
presos, possam
serão destinar o
611
sorviço remeterá
nas suas o
comarcas, processo
por forma ao juiz da
quo não comarca
sofra onde
prejuízo. dever
S 5. 0 0 realizar-se
serviço de o
julgament julgament
os em o. Logo
tribunal que o
colectivo processo
prefere a seja
qualquer recebido
outro por êste
serviço juiz,
judicial examiná-
que a lei lo há,
consid dentro do
ero prazo de
urgente. cinco dias
Art. e mandá-
463. 0
lo há com
Quando vista, por
um igual
processo prazo, aos
da juízes que
competên com Ole
cia de um fazem
tribunal parte do
colectivo tribunal,
deva ser para se
julgado pronuncia
em rem sobre
comarca a
diversa necessida
daquela de da
em que presença
{Ui de
organizad algumas
o, o juiz testemunh
desta as ou de
última quaisquer
comarca outras
mandará pessoas
notificar na
os audiência
representa do
ntes da julgament
acusação o ou de
e da quaisquer
defdsa outras
para, no diligência
prazo de s a
três dias, realizar
requerere na
m o que comarca
tiverem onde o
por processo
convenien correr ou
te e, em naquela
seguida, em quo o
612
julgament prestados
o se há-de nos ter•
ofictuar. mos do
S 1. 0 parágrafo
Devolvid anterior
o o serão
processo escritos,
ao juiz da pertencen
comarca do a
onde foi redacçio,
organizad em
o com o primeiro
parecei' lugar, ao
dos outros depoente
juízos, ou
mandará declarante
aquele e; em
proceder seguida,
imediata ao juiz
mente às ou, com
diligência sua
s anuência,
nocessária aos
s, xepresent
procederá antes da
inquirieüo acusação
das ou defesa,
testemunh observand
as e o-se o
tomará disposto
declaraçO no artigo
es às 236,0
pessoas S 3. 0
que as Efectuad
devam as as
prestar diligênci
em as a que
audiência so
de referem
julgament os
o, com parágraf'
assistênci os
a dos anteriore
representa s, o juiz
ntes da faró a
acusaçño devida
e da comunic
defesa, acio com
nomeando a maior
defensor urgência
ao réu, se ao juiz
nüo da
comparec comarca
er o onde
constituíd deva
o ou efrctuar-
nomeado. se o
q 2. 0 julgamen
Os to, para
depoimen êste
tos e designar
declaraçõ o dia em
es que deve
613
realizar- ão das
se. pessoas
S 4.0 0 cuja
dia do comparê
julgamen ncia seja
to será nea
imediata cessária
mente na
desi• audiênci
gnado e a de
comunic julgamen
ado ao to e a
juiz da conduçã
comarca o dos
onde o réus
processo presos
{Ui para a
organiza comarca
do por onde
oficio devem
que será ser
junto aos julgados,
autos. remetend
Igual o, om
comunica seguida,
ção será o
feita aos processo
outros para esta
juízes que comarca.
de. vam DIVISÃO
fazer
parte do Da
tribunal. audiên
S 5. 0 0 cia
juiz da
comarca Art.
onde 464.0
correr o Aberta a
processo audiênci
ordenará a, feita a
a chamada
notificaç das
na área da comarca,
o quaisquer outras
possoac que pessoas
para êsse acto
convocadas e
apresentada a
contenham de
prestar declarações.
testaçào pelo
defensor do réu,
quando ô não tenha
sido S 1. 0 Os
representantes da
acusação e da
defesa, bem antes,
proceder-se há à
leitura do processo.
como os réus, serão
notificados do dia
do julgamento com
614
S único. Serio lidos
a querela do
Ministério Público e
dez dias de
antecedência, pelo
menos. da parto
acusadora, o
despacho de
pronúpcia, a contesS
2. 0 Os réus soltos
sob caução serão
notificados na taçao
do réu, as
conclusões dos
exames periciais e
tamsua residência
ou. na pessoa por
êles escolhida, Se
esti- bém os
documentos juntos
ao processo e
necessários para Z,
DD FEVEREIRO
DD 1929

o es das
clarecime testemunha
nto da s o
causa, se declarações
a dos peritos,
acusaç$to acareações
ou defesa e demais
o diligências
requerere exigidas
m ou o pela
tribunal produçio da
oficiosam prova,
ente o podondo
ordenar. proceder-se
Art. a novas
465.0 preguntas
Depois da aos réus e
leitura do aos
processo e ofendidos,
recolhidas depois de
as ouvidas as
testemunha testemunha
s, sorá feito s c peritos,
o sempre quo
interrogatór sc julguem
io do réu, o necessárias.
tomar-se So deverem
hilo ler-se
declarações depoimento
ao ofendido s ou
o domais declarações
pessoas que de pessoas
devam que não
prestá Ias. estejam
Em presentes,
seguida, sc far-se hó a
procederá leitura dos
inquirição que digam
615
respeito à salvo
acusação, quando a
depois da lei
inquirição determina
das r o
respectiva* contrário.
testemunha Art.
s, e dos quo 467. 0

digam Finda a
respeito à produção
defesa, das
depois de provas,
deporem as será dada
testemunha a palavra
s por ela para
oferecidas. alcgaç5cs
S orais
único. sucessiva
Qualquer mente aos
dos juízes represenfa
que fazem ntes do
parte do Ministério
tribitnal Público,
poderá da
fazer ao acusação
réu, ao particular
o da
testemunh defesa,
as ou Podor-so
quaisquer há
pessoas replicar
que uma só
doçam vez às
prestar alegaçOes
declaraçõ orais,
es, as sendo
preguntas porém o
que advogado
julgue do réu o
necessária último a
s para falar.
esclareci S
mento da único.
verdade. Cada um
Art. dos
466. 0 0 representa
interrogat ntes da
ório do acusação
réu, os e da
depoimen defesa
tos das nito
testemunh poderá
as e as falar nas
declaraçõ suas
es dos alcgacOos
ofendidos , de cada
ou outras vez, mais
pessoas, de uma
feitos na hora; mas
audiência, o
serão presidente
prestados do
oralmente tribunal
616
poderá consciênc
permitir ia, com
quc plena
continue liberdade
no uso da de
palavra apreciaçã
por maior o, o do
cspaço de direito,
tempo, se com
a natureza recurso
da causa para a
o oxigir. respectiva
Art. Relação.
0
468. Art.
Findas as 470. 0 0
alegaçOcs presidcnto
, o do
presidente tribunal
do dirigirá a
tribanal discussio
preguntar e votação
ó ao réu da
so tom matéria
mais de facto e
alguma de direito,
cousa a devendo
alegar em exprimir a
sna sua
defesa, opiniao c
ouvindo.o votar em
•em tudo primeiro
o que Ingar os
disser a juízes
bem dela. mais
Em novos,
seguida, o segundo a
presidente ordem da
dcclarará respectiva
encorrada lista de
a antiguida
discussüo des.
da causa e S
os juízes único. As
passario decisões
sala serao
destinada tomadas
às por
deliberaç unanimid
ões, a fim ade ou
de maioria,
proftrirem mas não
a sua de. so fará
cisão. declaraçã
Art. o alguma
469. 0 0 a tal
tribunal respeito.
colectivo Art. 471.
0
julga de A
facto, deliberação
definitiva e votaçio do
monte tribunal são
segundo a ri,
sua gornsament
617
e secretas e das
nenhum dos decisões
juízes pode condenató
revelar o rias quo
que nelas se impusere
passar ou m
omitir a sua qualquer
opiniao a tal das penas
respeito, maiores
sob pena do fixas dos
incorrer nas n.0 s | 0 2.0 ,
respectivas 3.0 e 4.0 do
sanções artigo 55.0
disciplinare ou dos n.0s
s. 1.0 2.0 3. 0
Art. e 4. 0 do
472. 0 A artigo 57.0
decisao do
será Código
tomada Penal,
por tendo o
acórdão recurso
lavrado efeito
pelo suspensiv
presidente o.
SUB
o -
assinado SEC
pelos ÇA
O
outros 11
vogais,
sem Do
julg
qualquer am
declaraçã ent
o. o
Art. co
473. 0 Da ma
inte
sentcnça, rve
absolutóri nçã
a ou o
condenató do
júri
ria, cabe
recurso A
para a rt.
Relacio 47
do 4.
0
distrito, e
desta para Pr
o ep
Supremo ar
Tribunal ad
do o
Justiça, o
sendo o pr
recurso oc
restrito à. es
matéria so
de direitó. pa
S ra
único. O ju
Ministéri lg
o Público a
recorrerá m
sempre en
618
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1.0 será
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form respectiv
ação o juiz no
do prazo de
júri trinta
mist dias, a
o contar da
tiver apresenta
sido ção do
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erida Se o nio
pela for,
parte continuar
acus á o
ador i)rocesso
a ou os seus
pelo termos
réu e como se
nüo
senta tivesse
r sido
mani requorida
festa a
ment formação
e um do júri
expe mixto.
dient O prazo
e a quc se
dilat refere
ório, Oste
pode parágrafo
rá o corro em
Supr férias.
emo Art.
Tribu 485. 0 Se
nal o
cond Supremo
enar Tribunal
o de
requ Justiça
erent permitir a
e, no formação
acór de júri
dão mixto, o
que juiz de
indef direito
erir o requisitar
pedi á, com a
do, maior
em urgência e
mult até
a de tclcgràfic
1005 amente,
637
aos forma que
respectivo os quatro
s jüízes os primeiros
nomes jurados
dos seto que se
primeiros sorteiem
jurados da pertençam
pauta, às
podendo comarcas
desdo vizinhas
logo pedir daquela
a sua onde é
notificaçt julgado o
o para o processo,
dia do para o
julgament que, até
o, a que ser
sc deverá sorteado
proceder êsse
com a número,
maior só
brevidade entrario
. na urna os
Art. bilhetes
486. 0 A quo
pauta do contenha
júri misto m os
será números
formada de jurados
com os daquelas
soto duas
primeiros comarcas.
jurados Depois de
das pautas sorteados
de cada os quatro
uma das primeiros
três jurados,
comarcas, serão
e uma lançados
cópia na urna os
daquela bilhetes
será que
entregue contenha
ao m os
Ministéri núóeros
o Público, dos
outra à jurados da
parte comarca
acusadora onde o
e outra ao processo
réu, é julgado,
quando e de entro
forem êsses e os
notificado das outras
s do dia comarcas
do que ainda
julgament restarem
o. so fará o
Art. sorteio
487.0 0 dos outros
sorteio do três
júri será jurados e
feito por
638
do por
suplente. outro,
S mandand
único. o
Quando continuar
faltarem o sorteio
alguns até se
jurados completa
das duas r o júri
comarcas nos
estranhas, termos
organizar- dos
se há a artigos
pauta com antoriorc
os s.
presentes Art.
0
c, se nao 489.
fbrem em Organiza
número do o júri,
bastante o juiz lhe
para com deferirá
êles o comprom
com os da isso de
comarca honra
se pela
constituir maneira
o júri, seguinte:
observar- Vós
sc há, na prometei
parte s pela
aplicável, vossa
o disposto honra
no artigo examinar
477. 0 com a
Art. mais
0
488. escrupul
Concluíd osa
o o atenção a
sorteio, o cansa
juiz quo so
preguntar vos
á aos apresenta
jurados , não trair
sc algum nem os
dêles tem interôsse
algum s da
impedim sociedad
ento ou e nem os
quere direitos
alegar da
escusa inocência
legal o, e proferir
se julgar a vossa
proceden decisão
te o sem que
impedim vos
ento on deixeis
escusa, mover
substituir por ódio
á o ou
impedido afeiçüo,
ou não
escusado escutand
639
o senão refere o
os artigo
ditamos 424.0, se
da vossa as houver,
consciên terá
cia e lugar . a
intima produçio
convicçã da prova
o com o
aquela disdussão
impar• da causa,
cialidade. no que se
e firmeza observará,
de na parte
carácter aplicável,
que é o disposto
própria nos
do artigos
homem 465.%
livre e 466. 0 0
honrado 467.0,
salvo o
Cada preceituad
o nos
dos artigos
jurados seguintes.
dirá pela Art.
0
saa 491.
ordem: c Cada um
Assim o dos
prometo jurados
pela poderó
minha fazer ou
honra». pedir ao
Art. president
0
490. e do
Constituí tribanal
do o júri e quo faca
prestada ao réu,
pelos ofendido,
jurados a testemun
declaraçã has ou
o dc pessoas
honra, chamada
será s a
apresenta prestar
da a declaraçõ
contestaç es, as
ão pelo pregunta
defensor s que
do réu, so julgue
o não necessári
tiver sido as para o
antes, e esclareci
feita a mento da
leitura do verdade.
processo. Art.
Em 492.0
seguida, Findas as
decididas alegaçõe
as s, o juiz
questões a pregunta
que se rú ao réu
640
sc
tem .mai
s alguma
cousa
que
alegar
em sua
defesa,
ouvindo
o em
tudo o
quo
disser a
bom
dela.
Feito
isto, o
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declarará
encerrad
a a
discussã
o da
causa e
organizar
á os
quesitos,
que por
êle serao
ditados e
lidos em
voz alta.
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SERIB—
NÜMBRO

S 6.0 S 6.0
0 dêste
recibo artigo, o
do réu
pagam juntar
ento da aos
multa autos o
será recibo
junto do
aos pagame
autos nto da
no multa,
prazo ser-lhe
de dez há
dias, levado
sob em
pena conta
de se pelo
prosseg juiz.na
uir nos pena
tcrmos que lhe
do al)licar.
process Art.
o e de 554.0
o Os
requore actos o
nte termos
perder, do
a favor process
dos o serao
respect reduzid
ivos os ao
cofres, mínimo
a indispe
quantia nsável
já para o
paga. conheci
S 7.0 mento
Se jú da
estiver cansa.
marcad S
o dia único.
para A
julgame sentenç
nto, a
êsto poderá
realizar- conter
se há, apenas
so ató a
então a identifi
guia cação
não for do réu
junta. o a
S 8.0 decisão.
sc,
decorrid Art.
o o 555. 0
prazo a Nestes
que sc process
refere o
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 771
os só há n
t
recurso o
da
sentenç e
a final m
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despach r
o que, o
nao c
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receben
s
do a s
acusaçã o
o, não
designar s
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dia para m
julgame á
nto. r
S i
o
único.
Contra as Art.
decisões 556. 0
não Os
mencionada infracto
s neste ar- res
tigo poderá presos
reclamar. se em
no prazo de flagrant
dois dias, e, por
mas o infracçã
tribunal o a que
superior só corresp
conhecerá onda
da process
reclamação, o de
quando se polícia
pronuncio correcci
sobre o onal on
recurso de
interposto transgre
na decisão ssões,
final. serão
julgado
TÍ s
TU sumària
LO mente,
nos
VI termos
D
a dos
artigos
a seguint
c es.
u
s
Art.
a 557. 0 A
ç autorid
ã ade ou
o
agentc
e da
autorid
j ade que
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l
efectua
g r a
a prisão
m ou a
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772 Z SÊRIB—NüMBRO 37
quem m para
for compar
entregu ecerem.
e o S 1.
preso, 0
A
notifica autorid
rá ade ou
verbal agente
mente, da
nesse autorid
acto, as ado
testemu notifica
nhas da rá o
ocorrên ofendid
cia, em o para
número compar
não eccr,
superio quando
r a três, julgue
para necessá
compar ria a
ecerem sua
no compar
tribunal ência.
respecti S 2.0
vo hora Se a
que captura
logo se fizer
lhes a horas
indicar em quo
á, e o
avisará tribunal
o esteja
argüido aberto
de quo e possa
pode desde
apresen logó
tar tomar
testemu conheci
nhas de mento
defesa do
també facto,
m etn as
número testemu
nüo nhas o
superio o
r a três. ofendid
Se o o,
argüido quando
as a sua
apresen presenc
tar a seja
nesse necessá
acto, a ria,
autorid serão
ade ou notifica
agente das
da para
autorid compar
adc as ecerem
notifica em
rá acto
també seguido
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 773
no ento,
tribunal efectua
, ondo r.so há
será no
imediat primeir
amente o dia
entregu útil,
e o salvo o
infracto dispost
r ao o nos
respecti parágra
vo juiz. fos
Art. seguint
558. 0 es.
Aprese S 1.0 0
ntado o julgament
preso o podorá
em adiar-se
juízo o por dois
dada a dias, so
particip faltarem
açao do testemunh
facto as de
por acusaçüo
escrito do que o
ou Ministéri
manda o Público
da nao
transcr prescinda,
ever na ou por
acta falta dc
pelo testemunh
juiz, as de
quando defesa
feita que o réu
oralme se
nfe, prontifiqu
estando e a
present apresentar
es as . Não
testemu poderá
nhas e haver
també adiament
m o o por falta
ofendid do
o, 'ofendido.
quando S 2.
preciso 0
Se for
, necess
proced ário
er-se há proced
ao er a
julgam algum
ento. exame
Se não directo
fôr ou
possíve outra
l diligên
proced cia que
er o juiz
desde julgue
logo ao essenci
julgam al para
774 Z SÊRIB—NüMBRO 37
e, que
descob não
erta da possa
verdad realiza
e o que r-se no
possa prazo
realizar referid
-se o no
dentro artigo
de oito anterio
dias, r, ou se
adiar•s reconh
e há o ecer
julgam que ao
ento, facto
marcan imputa
do-se do ao
novo argüid
dia o nio
nesse cor.
prazo. respon
O de
mesmo proces
se so de
observ polícia
ará correcc
quando ional
faltare ou de
m transgr
testem essões,
unhas assim
qne a o
acusaç declara
ão rá nos
julgue autos e
indispe limitar
nsáveis -se há
e nio a
houver interro
auto do gar o
notícia acusad
quo o e o
faça fé of6ndi
em do, so
juízo. estiver
#resent
q 3.0 e, a
Se o tomar
juiz os
julgar depoi
necess mentos
ário das
algum testem
examo unhas
on de
ontra acusaç
diligên ão e
cia tambél.
essenci n das
al de
descob defesa,
erta da sc o
verdad argüid
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 775
o o sido
requer apresenta
er, da por
seguin escrito,
do-se depois
depois do que
os interroga
ulterior rá o
es acusado
termos e o
do ofondido
proces , se
so quo estiver
fôr presente,
aplicáv as
el. testemun
Art. has de
559. 0 No acusação
julgamen o defesa,
to, o juiz, podendo
so o fazer-
represent lhes as
ante do pregunta
Ministéri s que os
o Público represent
não antes da
estiver acusaçao
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nem defesa
puder requerere
compare m e que
cer julgue
imediata necesàári
mente, as para o
nomeará esclareci
um ad mento da
hoc, verdade.
nomeand Finda
o a
igualmen
te um da prova,
defensor será
oficioso, concedid
se o réu a a
o não palavra
tiver por uma
constituí só vez
do. Em aos
seguida, represént
conceder antes da
á a acusaêao
palavra e da
ao defesa,
defensor, os quais
para dela
deduzir a poderio
defesp, usar por
que será espaço
resumida de
mente quinze
escrita na minutos,
acta, se que o
nio tiver juiz
776 Z SÊRIB—NüMBRO 37
poderá seu S
prorrogar qnico.
por mais Art.
tempo, 560.0 0.
se a réu
natureza preso,
da causa que deva
o exigir, ser
depois julgado•
do que o em pro•
juiz cesso
proferirá sumário,
a aguardar
sentença. á sob
S 1.0 0 custódia
ofendido o
poderá julgamen
fazer-se to, salvo
represent quando
ar no não se
acto do realizar
julgamen no
to por próprio
advogad dia da
o. captura,
S 2.0 porque,
Se o réu neste
for caso, se
absolvid observar
ão as
o e o disposiçõ
ofendido es do
se tiver artigo
feito 291. 0 0
seguintes
represent
,
ar nos S 1.0
termos Se o réu
do preso em
parágraf flagrante
tiver de
o responde
antecede r, por
nte, qualquer
pagará o contrave
nção ou
respectiv
transgres
o são, em
imposto processo
de sumário,
justiça. e não fôr
imediata
S 3. 0 É mente
aplicável julgado,
a êsto poderá
processo ser posto
em
o
liberdade
disposto , desde
no artigo que
554. 0 0 depositd,
na
repartiçã
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 777
o pública só há
compete recurso
nte ou da
nas mãos sentença
do final ou
escrivão, do
uma despacho
quan tia que o
igual ao mandar .
máximo arquivar.
da multa, Só
se fôr pode
esta a recorrer-
pena se da
aplicável sentença
, ou final, se
mediante a
têrmo de acusação
identidad ou a
e e defesa
residênci declarare
a. m antes
q
2. 0 do
Se o réu interroga
nao tório do
compare réu que
cer na não
audiênci prescind
a do em do
julgamen recurso e
to, o
perderá o interpuse
depósito rem logo
a que se em sn
refere o guida
parágraf leitura da
o sentença.
anterior, S 1.0
a favor Quando
do a
Estado e acusaçio
será ou a
julgado à defesa
revelia, declarare
seja qual rg quo
fôr a não
pena que prescind
correspo em do
nder recurso,
infracção a
, proe,ugã
tornando o da
-se prova
executóri será por
a a escrito,
sentença, devendo
so nao constar
houver resumida
recurso. mente da
Art. acta e
561.0 pertence
Neste ndo a
processo
778 Z SÊRIB—NüMBRO 37
redacção não
ao juiz. serem
S 2.0 A encontra
êsto dos ou
processo por
é terem
aplicável faltado a
o qualquer
disposto acto em
no S que a sua
único do comparê
artigo ncia seja
555.0 necessári
Ti a, serão
r
r processa
üL dos e
0
julgados
VI
nos
I
termos
dos
D artigos
o
s
següintes
p .
r
o
Art.
c 563. 0 So
e o réu,
s acusado
s
o
em
s processo
correccio
e nal,
s
p
tendo
e sido
c devidam
i ente
a notificad
i
s o para o
julgamen
to, não
compare
CAPÍTUL cer nem
O justificar
Dos a falta,
proce observar•
ssos se há o
do disposto
argen nos
tes artigos
317. 0 0
Art. seguintes
562.0 Os e, se,
réus decorrid
acusados os seis
de meses,
qualquer nio tiver
infracçff sido
o penal, preso,
cujos será
processo julgado
s nio revelia
possam no
prossegu mesmo
ir por
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 779
processo, infracç
designan ão de
do-se que é
logo acusad
novo dia o;
para o 3. 0

julgamen 0 dia
to. em
S 1.0 0 que sc
julgamen há-de
to será realiza
anunciad r o
o com julgam
dez dias ento.
de S 2. 0
antecedê Uma
ncia, cópia do
pelo edital
menos, com a
por um certidão
edital da
afixado à afixação
porta do juntar-se
tribunal e há aos
também autos.
por outro S 3. 0
afixado Todas as
porta da notificaç
igreja do oes que
lugar da deveriam
última fazer-se
residênci ao réu
a do réu, serto
se fôr feitas ao
conhecid seu
a. defensor.
Nestes S 4. 0
editais As
indicar- diligênci
se hão : as para o
0
1. julgamen
0 to não
nome, suspende
estado m a
, captura
profiss do réu.
io o Se êstc
última for preso
morad ou se
a do apre.
acusad sentar até
o ou o dia
quaisq designad
uer o para o
outros julgamen
sinais to,
necess seguir-se
ários hão os
para o ulteriores
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2. processo
A
780 Z SÊRIB—NüMBRO 37
correccio a e será
nal. notificad
S 5.0 Se a ao réu,.
o réu nio logo que
comparec seja
or na preso ou
audiência
se
de
julgament apresente
o, voluntà.r
observar iamente
se hão as em
disposiço juízo ;
es do 3. 0
respectiv 0 réu
o poderá
processo recorrer
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modificaç da
ões sentença
seguintes condenat
: ória no
1. 0 prazo de
Os cinco
depoime dias, a
ntos das contar da
testemun data do
has e as julgamen
declaraç to.
ões dos S 6. 0 0
ofbndido réu
s, dos poderá
peritos recorrer
ou outras da
pessoas sentença
quo condenat
devam ória
prestá- ainda
las serao depois de
escritas decorrid
resumida o o prazo
mente na a que se
acta o, se refere o
já n.0 3. 0 do
tiverem parágraf
sido o
prestadas anterior :
na 1. 0 Se
instruçño tiver sido
, apenas notificad
se dirá o com
se as hora
confirma certa do
m ou dia
aquilo designad
em que o para o
as primeiro
alteram; julgamen
2. 0 to e 1150
A se
sentença mostrar
será lida que teve
püblicam conheci
ento em mento
audiênci dessa
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 781
notificaç contar da
ão ou do data da
edital pronúncia
que , será
designou notificado
o dia no
para mesmo
julgamen processo
to à por um
revelia ; edital
2. 0 Se afixado à
tiver porta do
estado tribunal e
impossib também
ilitado de por oatro
justificar afixado à
no prazo porta da
legal a igreja do
falta ao lugar da
primeiro sua última
julgamen residência
to e de , se for
compare conhecida
cer no , para se
julgamen apresentar
to feito à no prazo
fevelia. de dez
Em dias, sob
qualquer pena de
dêstes prosseguir
casos, o o
recurso processo à
poderó sua
ser revelia.
interpost S 1.0 0
o no edital
prazo de conterá o
cinco nome,
dias, a estado,
contar da profissão
notificaçi e morada
o da do
sentença. acusado
Art. e
564.0 Se quaisque
um réu, r outros
pronuncia sinais
do, Por necessári
infracção os para o
a que identifica
correspon r, a
da infracçio
processo do que é
correccion acusado
al, nao for e a
preso nem indicaçio
se do prazo
apresentar em que
voluntària deve
mente no apresenta
prazo de r-se em
seis juízo,
meses, a com a
782 Z SÊRIB—NüMBRO 37
cominaç correc
ão de ciottal
que, nio com as
o modifi
fazendo, caçi.)e
prossegu s
irá o consta
processo ntos
à sua dos SS
revélia. 1. 0 a
S 2. 0 do
Findo o artigo
prazo 563. 0 ,
indicado mas o
neste réu
artigo, o poderá
juiz recorre
nomeará r da
defensor senten
oficioso ça quo
ao réu, se o
ainda conden
não ar
estiver revelia
constituf no .pra
do ou zo de
nomeado cinco
, ao qual dias, a
será contar
entreguc daquel
a cópia e cm
da que
queixa e lhe foi
do rol de notific
testemun ada,
has do depois
acusação de
, no preso
prazo do ou
três dias, volunt
e serão àriame
feitas nte
todas as aprese
notificaç ntado.
ões quo e Art.
deviam 565.0
ger ao Se
acusad@ algum
b acusad
S o por
3.0 infracç
Qbserv ao a
ar-so quo
hão no corresp
mais onda
as process
disposi o de
ções policia
quo correcc
regula ional
m o ou
proces process
so o
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 783
correcc 563. 0
ional começ
so ando a
evadir contar-
da se o
prisão prazo,
antes para o
do recurso
julgam da
ento o sentenç
não fôr a
recaptu proferi
rado da b
dentro rovolia
de três , da
mesos, data da
sc«niró sua
o publica
process ção em
o seus audiên
termos cia.
à So o
revelia, réu
nomea fCn'
ndo-
recaptu
lho o
juiz rado,
defens não lhe
or será
oficios admiti
o, sc da
ainda cauçüo
não .
estiver
Arti
constit
566. 0
uído
Sc o
ou
réu não
nomea
compar
do, ao
ecer na
qual
audiên
serão
cia do
feitas
julgam
as
ento do
notific
process
ações
o
que o
sumári
deviam
o, nem
ser ao
provar
réu,
ncsse
observ
acto
ando•s
legítim
c no
o
mais as
impedi
disposi
mento,
çoes
sorá
dos SS
logo
1. 0 , 2.
0 julgado
3. 0 ,
revelia.
4.0 0 5.
0 S
, n. 0 !
único.
1. 0 0 2.
0 Nestes
, do
process
artigo
os, o
784 Z SÊRIB—NüMBRO 37
prazo ado
para a 110
interpos mesmo
ição de proces
recurso so por
começa éditos,
a para se
contar- aprese
se da ntar
data da em um
sentenç prazo
a, salvo não
so p réu excede
provar nte a
quo nio dois
foi meses,
devida sob
mente pena
notifica de se
do para prosso
o guir no
julgame proces
nto, so sua
l)orquc, revelia.
neste. S 1. 0
caso, Os
começa éditos
rá a conterã
correr o:
dosdo a 1.0
notifica Nome,
ç,io da estado,
sentenç profissão
a ao o última
réu. residênci
Art. a do réu
567. 0 ou
Se o quaisque
réu r outros
pronun sinais
ciado quo o
cm identifiq
process uem;
o do 2. 0 A
quorela infracç
nao fôr ão do
preso que é
nem se acusad
aprese o;
ntar 3.0 A
em cominaç
juízo ão do
dentro quo, se
de seis nio se
meses, apresenta
a r no
contar prazo
da assinado,
prongn seguirá o
cia, processo
será à sua
notific revelia ;
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 785
0
4. sede da
A comarca,
declara onde
ção de correr o
quo, processo,
decorri se o
do o houver.
prazo Esta
dos publicaç
éditos, ão será
poderá requisita
o réu da
ser oficialme
preso nte e setá
por obrigatór
qualqu ia para o
er jornal a
pessoa que fôr
do pedida,
povo o sendo as
o despesas
deverá abonadas
ser por pelo
qualqu cofre do
er juízo,
oficial para
de sorem
justiça pagas a
ou final.
agente S 3.0
da Juntar-
aatorid se há
ado, ao
para process
ser o uma
entrog cópia
uc em dos
juízo. éditos
S 2. 0 com a
Os éditos certidã
afixar-se o da
hão um afixaçã
na porta o, bem
do como
tribunal, um
outro na exempl
porta da ar de
igreja do cada
lugar da um dos
última jornais
residênci em que
ado réu, se fizer
se for a
conhecid publica
a, e çüo do
publicar- anúnci
se hão o.
anúncios S 4.0 0
em dois prazo
números para a
dc comparê
aualqner ncia do
jornal da réu em
786 Z SÊRIB—NüMBRO 37
juízo testem
começar unhas
á a e
contar-se fazend
da o-se-
publicaç lhe
ão do todas
último as
anúncio. notific
Art. ações
568.0 que
Decorr deviam
ido o ser
prazo fritas
marcad ao réu.
o nos S
éditos 1.0 0
para a process
compar o será
ência julgado
do réu pelo
sem juiz da
êle comarc
compar a e a
ecer, produç
ser-lhe io da
há prova
nomea na
do audiên
defens cia de
or julgam
oficios ento
o, se será
ainda redozid
não a a
estiver escrito.
constit S 2.0
uído A
ou sentença
nomea será
do, e o notificad
process a ao réu,
o quando
seguirá preso
os ou se
termos aprosent
do de ar em
querela juízo.
, S
prescrit 3.0 0
os réu
neste poderá
código, recorre
entrega r no
ndo-se prazo
ao de
s cinco
or a dias, a
cópia contar
da da data
querela da
e do notific
rol de ação
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 787
da , nos
senten termos
ça, e, estabelec
no idos para
mesmo o
prazo, processo
poderá de
reqüer quorela.
er que S Se o
se. réu não
proced compare
a a cer no
novo dia
julga' novamen
mento, te
deduzi designad
ndo o,
logo •a proceder
sua -se hó ao
defesa julgamen
e to à sua
indican revelia e
do as o prazo,
provas para o
que transito
oferece em
. julgad.o
S 4.0 da
So o réu sentença,
requerer contar. -
novo se há
julgamen 'desde a
to, o juiz, data da
apresenta publicaç
do o ão, nilo
requerim podendo
ento, em caso
suspende algum
rá requerer-
imediata se novo
mente a julgamon
execução to.
da Art.
sontonca 569. 0 So
e, ouvido algum
o réu sob
Ministéri caução
o Público em
e a parte processo
acusador de
a, querela
havendo- deixar de
a, compare
designar cer
á dia audiênci
para o a do
julgamen julgamen
to, a que to e não
se justificar
proceder a falta, se
á com não for
tribunal preso
colectivo dentro de
788 Z SÊRIB—NüMBRO 37
seis poderá
meses, também
será recorrer
julgado à ou
revelia requerer
no novo
mesmo julgamen
procosso, to no
seguindo prazo' de
se os cinco
demais dias, a
termos e contar da
observan prisüo ou
do-se o da
disposto aprescnta
no artigo çào em
503 0 , SS juízo, sc
1. 0 , 2.0 tiver sido
3. 0 4. 0 e condena
5.0 n.0 s 1. do em
0
e 2.0 S pena
1. 0 0 maior.
julgamen Art.
to será 570.0
feito pelo Observar
juiz da -se há o
comarca, disposto
observan no artigo
do-se as anterior e
disposiç seus
Oes do parágraf
processo os,
de quando o
querela, réu,
mas a acusado
produçüo em
da prova processo
será feita de
por querela,
escrito. se tenha
S 2. 0 0 etadido
réu, da prisão
condena antes do
do julgamen
revelia to o
nos tiverem
termos decorrid
dêste o seis
artigo, meses
poderá sem ter
recorrer sido
da recaptura
decisão do.
final no Art.
prazo 571. 0 Se
de.cinco houver
dias, a recurso
contar da da
sua sentença
publicaç que
ão em condenar
audiênci o réu
a, e revelia
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 789
on for elas, ou
requerid se deve
o novo adiar-se
julgamen a
to, audiênci
observar- a por
se hao as algum
disposiçõ tempo.
es dos S
artigos único.
205. 0 e No caso
seguintes previsto
, na parte neste
aplicável artigo
. nio
Art. poderá o
572.0 Se, réu
em requerer
qualquer novo
dos casos julgamen
previstos to, mas a
neste Relaç,io,
capítulo, cm
o réu recurso
compare da
cer na decisão
audiênçi final.
a do poderá
julgamen ordenar
to, será que a êle
adñitido se
a deduzir proceda,
a sua se nio
defesa, tiverem
se ainda sido
o não admitida
tiver s as
feito, e a provas
oferecer oferecida
as provas s pelo
que réu.
julgar Art;
necessári 573. 0 Se
as. O o réu
tribfinal, estivor
ouvidos impossib
os ilitado de
represent compare
antes da cer em
acusação audiênci
, deci a de
dirá so julgamen
deve to por
prossegu causa
ir-se no logítima
julgamen e tiverem
to, decorrid
produzin o mais
do-se do seis
logo as meses
provás desde o
oferecida dia para
s ou sem CIO
790 Z SÊRIB—NüMBRO 37
designad s nos
o em artigos
processo anteriore
correccio s para o
nal ou do processo
querela, seguir,
será como de
julgado ausentes,
no dia começar
que para ão a
êsse fim correr
for desdo a
designad data do
o, depois pedido
de de
decorrid extradiçã
os êsses o.
prazos, Art.
ainda 575.0 A
que nio impossib
compare ilidade
ca, da
devendo captura
ser do
notifiead acusado,
o para o nos casos
julgamen em que
to com deva tor
essa lugar,
cominaç deverá
ão. sor
S provada
úuico. A nos autos
sentença pela
condenat junçao
ória, dos
proferida respectiv
à revelia os
do réu, mandado
ser-lho s com a
há certidio
notificad comprov
a, ativa de
podendo se terem
ele emprega
interpor do as
o diligênci
respectiv as
o recurso necessári
no prazo as para a
legal, a captura,
contar da e só
notificag depois
io. disso
Art. poderá o
574,0 processo
Quando seguir
haja revelia
Ingar do réu.
extradiçã Art.
o do réu, 576.0
os prazos No
prescrito segund
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 791
o ordená-
julgam la
ento do oficios
réu que a.
tenha mente,
sido Art.
julgado 577. 0
revelia, Em
valer recurso
%o, da
para decisio
todos que
os tiver
efeitos, conden
as ado
provas qualqu
produzi er réu à
das no revelia,
primeir a
o Relaçã
julgam o
ento e conhec
sbment erá de
e serão facto e
produzi de
das as direito
que de e
novo se poderá
oferece ordenar
rem. A que SB
acusaçã proced
o ou a a a
defesa novo
poderã julgam
o, ento, se
porém, o
requere julgar
r a necessá
compar rio.
ência Aro
de 578. 0
alguma Em
das qualqu
testemu er dos
nhas casos
que já previst
tenham os
sido neste
ouvidas ca.
, ou de pítulo,
outras quando
pessoas o réu
que não
tenham compar
de ecer
prestar em
dec! juízo
aragOe no
s e o prazo
tribunal assinad
poderá o nem
també tiver
m advoga
792 Z SÊRIB—NüMBRO 37
do ausente
constit ,
uído, mostra
poderá ndo a
tomar a imposs
sua ibilida
defesa de de
o conj compar
uge ou ecer no
qualqu prazo
er assinad
ascend o. O
ente, juiz,
descen ouvido
dente o
ou Minist
irmão, ério
os Públic
quais o e a
poderio parte
, para acusad
êste ora,
fim, havend
constit o-a;
uir conced
advoga erá um
do que prazo
os razoáv
represe el, se o
nte. julgar
S justific
único. ado.
O Art.
advoga 579. 0
do A
constit sentenç
uído a
pelo conden
ausente atória
, pelo proferi
cônjug da à
e ou revelia
por execut
qualqu ar-se
er dos há
parente desde
s a que logo
se quanto
refbre multa,
Oste impost
artigo o de
poderá justiça,
requere indemn
r que ização
se e
aguard quaisq
e uer
algum outras
tempo quantia
a s em
aprese que o
ntação réu for.
do
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 793
conden os
ado. conjunt
Art. amente
580. 0 diverso
Quand s réus,
o alguns
algum dos
réu quais
tenha esteja
sido m
conden presos
ado ou sob
rovelia cançio
o e
depois outros
fôr nio
absolvi tenham
do, ser- *ido
lhe hão encontr
restituí ados,
dos o decorri
impost dos
o de três
justiça, meses
a após a
multa, prisio
a ou
indemn cauçio
ização do
e primeir
quaisq o,
uer seguirá
outras o
quantia proceg
s em so seus
que termos
tenha contra
sido todos,
conden S
ado e único.
que Os réus
tenha que não
pago. forem
A encontra
indemn dos serão
ização pro•
será cessados
restituí revelia,
da por nos
quem a termos
tiver dos
recebid artigos
o e as anteriore
outras s,
quantia
s pelo e
Estado. julgados
conjunta
Art. mente
581. 0 com os
Se outros.
forem Art.
acusad 582.0 Se
794 Z SÊRIB—NüMBRO 37
houver lugar a
no novo
mesmo julgam
processo ento
diversos dos
réus, réus
ncnhum que
dos quais tenham
egteja respon
preso ou dido
sob revelia,
caução, só estes
mas uns serão
tenham de
sido novo
notificad julgado
os do dia s.
do Art.
julgamen 584. 0
to e Depois
outros de
não, designa
adiado o do dia
julgamen para
to e julgam
decorrid ento,
os seis nenhu
meses m acto
após a judicial
notificaç interro
ão dos mperá
primeiro a
s, prescri
seguirá' çio do
o procedi
processo mento
contra judicial
todos, , a não
'correndo ser a
à revelia notifica
dos não ção
notificad pessoal
os, nos do réu
termos ou a
dos sua
artigos captura
anteriore .
s, e Art.
sendo 585. 0 A
todos prescri
julgados ção da
conj unta pena,
monte. impost
Art. a a um
583. 0 réu
Se, no conden
caso ado
dos revelia,
dois começa
artigos rá a
anteced contar-
entes, se
houver desde a
15 DB PBVDRBIRO DB 1929 795
data em ausente
que foi s, nio
proferi se
da a aplicam
sentenç aos
a crimes
conden polífico
atória. s nem
S aos de
único. impreA
A ga,
interpo
siçio de
recurso
ou o
pedido
de
novo
julgam
ento
interro
mpem
a
prescriç
ao da
pena,
que
começa

novame
nte a
correr,
dosàe
que o
recurso
se
decida
ou que
transite
em
julgado
a
sentenç
a
conden
atória
proferi
da no
novo
julgam
ento.
Art.
586. 0
As
disposi
ções
dêste
capítul
oo
sobro
julgam
ento de
réus
15 DB DB 1929
796

PBVBRBIRO
CAPÍTULO 11 Art. 594. 0 Se tiver sido admitida a prova da verdade
Do processo por difamaçüo, calúnia e injúria dos factos imputados, as testemunhas oferecidas polo réu,
para fazer esta prova. serio inquiridas antes das ofeArt. 587. 0 Nos processos por crimes de difamação, ca- recidas
para contestação das imputaLes. lúnia e injúria, concluída a instrução, irá o processo com vista ao Ministério
Público para deduzir a no
acusação, S Se a acgüto depender de acusação do parte, será
prazo de cinco dias, e, para o mesmo fim o cm igual primeiramente notificada a parte acusadora e, depois de
prazo, será, em seguida, notificada a parto acusadora, h oferecida a sua contestação, irá o processo com vista ao
avondo-a. Sc a acçio depender do acusacio Ministério Público. Neste caso, só a parte acusadora
particulQt•, o Ministério Público assim o declarará na poderá oferecer testemunhas.
sua resposta, sondo, em seguida, notificada a parto S 3.0 Uma cópia da contestação e do rol de testemu-
acusadora para deduzir a acusação no prazo de cinco CAPITULO 111
dias, voltando dopois o processo coni vista ao
Ministério Público, por igual prazo o para o mesmo Do processo por fr.fr:zccões cometidas pe:os juízes dc
fim. direito dc instancia e ;aagistradog do Ministério Pú'JIico,
0
Art. 588. 0 réu será notificado para, no prazo de junto dêles, no excrcício das suas fi:nçGes ou por canso
delas,
oito dias, deduzir a sua contestação c oferecer o rol de
tostomunhas, para o que lho será facultado o examo do Art. 595.0 A participaçio por qualquer crime
processo na secretaria do tribunal. No acto da
notificação será entregue ao réu uma cópia da acusac.io praticado por um juiz do direito ou niagistrado do
do Ministério Público o da parto acusadora e respectivo Ministério Público, junto dêle, no exercicio das suas
rol funções ou por causa delas, será dirigida ao presidento
de testemunhas, com indicaçüo dos documentos da Relaçüo, acompanhada dc todos os documentos o
apresentados. com a indicação dos demais elementos de prova.
S único. So o acusado pretender provar a verdade das Art. 596. 0 A participação a que se refero o artigo
imputações, deduzirá por artigos a sua defesa, anterior será distribuída, por sorteio, entro os juízes da
oferecendo logo as provas, mas não poderá Relaçüo, e aquele a quem pertencer será o compete,nto
produzir mais de três testemunhas a cada facto. para a instt•uçüo do processo, devendo inquirir as
Art. 589.0 Em seguida, será o procosso concluso ao testemunhas residentes na área da comarca da sedo da
juiz, o qual dentro de três dias profUriró despacho, Relação ou que lhe se.jam apresentadas, presidir aos
declarando se ó admissível ou não a prova da verdade exames quo na mesma so realizem e 'ordenar todas as
flas imputações feitas e designando logo dia para o'julga dilig0ncias quo jt}lgar necessárias, comotendo as quo
• mento, quando a nio admitir. dovam efectuar-se fora da sede da Relaçào ao juiz de
Art. 590.0 0 despacho a quo o artigo anterior se refere direito que escolher, marcando-lho prazo para as
sorá notificado aos representantes da acusacüo e da efectuara
defesa, e dêle caberá recurso, com efeito suspensivo, Art. 597. 0 Finda a instrução do processo e ouvido o
interposto no prazo de cinco dias, quo subirá Ministério Público. o juiz instrutor comunicará ao
imediatamente ao tribunal superior. argüido os factos quo lhe são imputados, mandando.o
Art. 591. 0 Se tiver sido admitida a prova das responder por escrito, em prazo quo para Osse fim lhe
imputaçoes, o processo irá com vista ao Ministério assinará, não excedente a quinze dias.
Público, logo que transite em julgado o despacho a quo S único. O argüido poderá examinar o processo na
so refrre o artigo 589. 0, para no prazo do oito dias as secretaria da Relação, durante o prazo que lhe fôr
contestar por artigos, oferecer logo o rol de testemunhas concedido, para responder às argüições.
que nào poderão oxcodcr a três para cada facto, o Art. 598. 0 Junta aos autos a resposta do argiiido a quo
requorer quais-. quor outros meios de Prova. Em so yefero o artigo antorior ou decorrido o prazo que para
seguida, será notificada a parte acusadora para o mesmo Osso fim tiver sido designado, irá o processo com vista
fim e em igual ao Ministério Público para os efeitos dos artigos 341. 0 e
prazo.
349.0 0 seguintes c, para o mesmo fim, sorá notificada a
S 1. 0 Se acusarem conjuntamente o Ministério parte acusadora, havendo-a.
Público e a parte acusadora e articalar.em factos Art. 599. 0 Depois da promoçio do Ministério Público
diversos, cada um poderá oferecer três testemunhas a e requerimento da parto acusadora, será o processo feito
cada facto. concluso ao juiz instrutor, para ordenar quaisq•uer
Se os factos forem os mesmos, o Ministério diligências necessárias e, em seguida, fazer o sen
Público poderá oferecer duas testemunhas e a parte relatório no prazo de dez dias, findo o qual o
mais pma, se não estiverem de acordo. presidente da Rela. designará dia para ser
Se diversas pessoas so tiverem constituído parte apreciada a acusaçüo, dentro dos quinza dias se o•uintcs.
acusadora o nito estiverem do acordo, cada uma poderá
Art. 600.0 No dia tlesignado, tem audiência secreta,
oferecer mais uma testemunha a cada facto.
reünidas as secções de que se compõe o tribunal, serão
15 DD DB 1929 797
0
pelo escrivão lidos os depoimentos das testomunhas, as Art. 601. So a acusação for julgada improcedente e
respostas do acusado, a promoção do Ministério o tribunal entender quo o participante, se não for o
Público o parto acusadora, havendo-a, o relatório do Ministério Púl)lico, procedeu de mó fé, condená-lo há
juiz instrutor o as mais peças do processo que se na quantia que fixar como indemnização por perdas e
julguem necessárias, depois do que o tribunal so danos
pronunciará sobre a procedência ou improcedência da
acusaçüo.

nhas será entregue ao réu, no prazo de três dias. Relação serao inquiridas por carta, so quem as tiver
Art. 592.0 0 juiz mandará, cm seguida, proceder a ofcrecido as nio apresentar.
quaisquer diligências que tenham sido requeridas e, se S 2. 0 Na audiência de julgamento observar-so hão as
nenhuma houver requerida, designará logo dia para o disposições do processo dc transgressões no que forem
julgamento, que se efectuará dentro dos quinze aplicáveis..
imediatos, salvo se não fôrpossível, por acumulação de Art. 608. 0 As disposiqOr.s dos artigos anteriores
serviço. observar-so 1150, ainda quo o juiz de direito ou o
Art. 593.0 No julgamento e termos ulteriores magistrado do Ministério Público tenham deixado de
observar-se hão as disposições do processo do polícia oxerccr os seus cargos data da instauraçio do processo
correccional, em tudo o quo nio fôr especialmente ou durante GIO, e aplicar-se hão também aos substitutos
regulado neste capítulo, qualquer que seja a pena dêsses maois-
aplicável.
S único. Ao julgamento assistiÑo sbmpntp as trados, quanto às mcsmas infracções.
pessoas CAPÍTULO IV
Phamadas a intevyir no processo,
Do procCNSO por intran çõcs cometidas pelos juizes de
em multa de 5005 a 1.000b, ou comunicará o direito de i.' ingtàucia c magistrados do Ministério
facto ao agento do Ministério Público respectivo, para Páb2ico,junto dêlcs, estranhas ao excrciclo das fenções.
instaurar procedimento criminal por participação ou
denúncia caluniosa, se assim o entender. Art. 609. 0 Se um juiz de direito ou magistrado do
Art. 602.0 Se a acusação for julgada procedente, o Ministério Público, junto dê)e, forem acusados de
acusado sorá imediatamente suspenso das suas qualquer infracq•io ao exercício das suas funções,
funções e preso, se o crime não admitir cauçao. procedor-se há à instruçio do processo no juízo
S único. O acusado será notificado da suspensão o competente e, depois de proferido o despacho de
mandado apresentar imediatamente ao juiz instrutor, pronúncia ou equivalente, serio .os autos logo
se não dever ser proso. remetidos ao presidente da respecti.va Rolacio. Nos
Art. 603.0 0 acusado, depois de preso ou de processos em que nüo houver pronúncia o juiz, om
comparecer perante o juiz instrutor, será por este vez de designar dia para julgamento, declarará que a
interrogado e ser-lho há cntreguo a cópia da acusação acusação é de receber o rometerá o processo ao
do Ministério Público' c da parte, bem como do acórdão presidente da Relaçio.
que a julgou procedento. S único, Se o processo fôr mandado arquivar ou
Art. 604.0 0 acusado poderá contestar a acusação no aguardar a produç,io de melhor prova, só subirá so
prazo dc oito dias. hou-
ver recurso.
Art. 605. 0 0 acusado será julgado pelo tribunal cm
socc.ões reünidas, presidido pelo respectivo presidente. Art. 610.0 Logo que o presidente da Relação receba o
S único. Se a acusação for julgada improcedente, o processo, nos termos do artigo anterior, procederá à sua
tribu oal resolverá em harmonia com o disposto no distribuiçüo, nos termos do artigo 596.0, e o juiz a
artigo (501.0 Art. 606. 0 Em tudo o que não fôr quom for distribuído poderá ordenar quo se realizem
especialmente provisto nesta secção, sc observarNo, na quaisquer diligências que julgue necessárias para o
parte aplicável, as disposiQôos quo rogalam o processo esclarecimento verdade, encarregando delas o juiz quo
do querela, com intervençào do tribunal colectivo, da instrn.fu o processo na l.a instancia ou qualquer outro,
decisü) final caberá recurso, restrito à matéria de direito, quando devam ofoctuar-se fora da comarca da sede da
para o Supremo Tribunal do Justiça, que decidirá em Relação.
tribunal pleno. S único. O acusado poderá ser ouvido, quando se
Art. 607. 0 So o magistrado for argüido dc uma jul. cue indispensável para esclarecimento da verdade.
contravoncio ou trans crressio, observar-se hüo os Art. 611.0 Concluídas as diligências a que se refiro o
artigos 595. 0 598. 0 0, om seguida promocüo do artigo anterior, o juiz quo instruir o processo, ouvido o
tério Público e da parto acusadora, sorá o processo Ministério Público, fará 0 seu relatório no prazo de dez
foito concluso ao juiz instrutor que ordenará as dias, findo o qual o presidente da Relaqio designará dia,
diligências necessárias. Concluídas estas diligências, o dos quinze seguintes, para ser apreciada a acnsaqtio,
presidente da Relação designará, para o julgamento, observando-se o disposto nos artigos 609.0 0 seguintes,
um dia de sessão da respectiva secção, quo decidirá parte aplicável'
som recurso.
S 1.0 As tostemullhas dc fora da comarca da sedo da
798 Z SÊRIB—NüMBRO 37
S único. O acusado só será suspenso das suas onde constem alguns actos do processo ou a sentença,
funções se lho for aplicável qualquer das ponas seÑo considera. dos com o mosmo valor dos
indicadas nos artigos 63. 0 e 04. 0 dêste código. originais.
Art. 612. 0 Se o magistrado fôr acusado de uma ; único. Se os documentos a que se refere êste
contravençào ou transgressão, observar-se há o artigo estiverem arquivados em qualquer ropartiçio
disposto nos artigos 609.0 e 610.0 , mas, feita a pública do ondo não possam retirar-se, será dêles
distribuiçào a que se refere êste último artigo, será o extraída urna cópia autêntica pelo escrivão do
processo feito concluso ao juiz relator, seguindo-se os processo de re• forma.
demais termos do artigo 607. o Art. 619. 0 So não honver os documentos a que se
CAPÍTULO V refere o . artigo anterior ou se não forem bastantes
para reconstituição de todo o processo, proceder-se há
Do processo por infracções cometidas pelos juízes das
Relações on (Io Supre'no. Tribunal de Justiça, pe:.os à sua ref'ornia, reünindo-se todas as provas qae forem

FBVDRBIRO

magistrados do Ministério Público, junto ãêlcs, ou outros oferecidas pelo Ministério Público, réu o parte
de iguak categoriu. acusadora para se rcstabelecer o teor do processo.
Para êste fim, po¿az rio oferecer-se tegtemunhas e
Art. 613. 0 A participação por infracções• cometidas documentoa,
por juízes da Relação ou do Supremo Tribunal de S único. O, Ministério Público e o jaiz poderio, para
Justica, pelos magistrados do Ministério Público, os efeitos dêste artigo, requisitar os documentos e
junto dêles, ou por outros dc igual categoria, no informações necessários de qualqaer funcionário on
exercício das suas funções ou por causa delas, será reparticão pública.
dirigida ao presidente do Supremo Tribunal dc
Art.• 620. 0 0 juiz poderá declarar encerrada a instru
Justiça.
par» a reforma do processo, logo que repute
S único. O instrutor do processo será o juiz do suficientes as provas produzidas. EIR seguida, mandará
Supromo Tribunal do Justiça a quem fôr distribuída a dar vista dos autos por oito dias ao Ministério Público.
participaçüo por sortoio, e ao Tribunal, em sessão
plena, compete decidir sObre a admissibilidado e único. Recebida a resposta do Ministério Público,
procedência da acusação, observando-se, na parto serão notificados a parte acusadora e o réu para, dentro
aplicável, o disposto nos artigos 593. 0 e seguintes. dos oito dias seguintes, dizerem o que se lhes ofereça,
Art. 614. 0 Se a infracção for estranha ao exercício sendo-lhes facultado o • exame do processo no cartório,
das fungões dos magistrados argüidos, a instrução dentro dêste prazo,
será feita nb juizo competente e, proferido o despacho Art. 621.0uTerminado o prazo a que se refere o artigo
de pronúncia ou oquivalente, serão os autos remetidos anterior, serão os autos imediatamente conclusos ao
ao prosidento do Supremo rl'l'ibunal do Justiça, que juiz para, no prazo de oito dias, decidir se o processo
procederá saa distribnlçño, por sorteio, polosjuízos se deve julgar ou não reformado. Da decisão que
do mesmo Tribunal. O Tribunal decidirá em sessio proferir podera interpor-se recurso, que subirá nos
plena sobre a admissibilidade e procedência da próprios autos.
acusação, obsorvando•so em tudo o mais, na parte Art. 622. 0 Quando se julgar reformado um processo
aplicável, o disposto no capítulo anterior. por decisão com transito em julgado, a reforma
Art. 615.0 Quando o Procurador Geral da Rcpública substituirá o original para todos os efeitos. Se o
for o acusado, exercerá as funções de Ministério original apa.. recer, prevalecerá Obre a reforma, que se
Público o magistrado quo o Conselho Superior apensará.
Judiciário nomear para Osto fim. Art. 6'23.0 Se constar de documento autêntico o teor
Art. 616.0 Tratando-se de uma contravencio ou da sentença de condenação, proferida em um processo
transoressño, observar-so há, na parte aplicável, o que se perdeu, desencamihhou oa destraíu ou, pelo
disposto no artigo 607,0 ou 612.% segundo os casos. menos, se dêle constar a pena que na referida sentença
se impôs, proceder-se há à sua execução, como se
CAPÍTULO VI fosse o original; emquanto se não fizer a reforma do
processo.
Art. 624. 0 Se alguém tiver culpa na perda,
Do processo da rcfo-mna dc autos perdidos, extraviados descaminho ou destruição do processo, pagará o
destruídos imposto de jastiça devido pela sua reforma, podendo,
além disso, ser condenado em multa de 1005 a 1.00%
Art. 617. 0 Quando por qualquer causa se perder,
imposta no próprio processo de reforma, se nao tiver
desencamiuhar ou destruir qualquer processo,
cometido crime a que corresponda pena mais grave.
proêeder-se há sua reforma no tribunal em que tiver
corrido seus termos.
S único. Ainda quo no processo tenha havido TÍTULO VIII
qualquer recurso, proceder-se há à reforma no juízo Das execuções
da instância.
Art. 618. 0 Sa existirem certidõo autêntica do CAPÍTULO 1
processo ou du sentença, ou documento autêntico de Disposlç5eg gerais
15 DD DB 1929 799
0
Art. 625. A execução das decisões proferidas em Público da comarca, onde tiver de ser cumprida a
processo penal correrá nos próprios autos e no juízo de pena, a fim de êle fiscalizar o seu cum u primento,
l. a instancia em que o processo tiver corrido. devendo essa guia ser também apresentada ao juiz
respectivo. O cumprimento da pena começará a
S 1.0 Se o julgamento tiver sido feito em comarca contar -se da data do visto posto na guia por esses
diversa daquela em que o processo correu seus termos, magistrados ou pelo primeiro dêles, se o não for no
nesta correrá a execução, logo que os autos para ela mesmo dia.
forem remetidos, depois de transitar em julgado a S único. Na sentença que condenar qualquer réu
decisão final, salvo os actos urgentes, que poderao na pena a que se refere êste artigo, deverá sempre
praticar-se no juízo do julgamento. ser-lhe marcado um prazo razoável para comparecer
S 2.0 Se a causa fôr julgada em instancia pela perante o juiz e o agente do Ministério Público da
Relaç5b ou pelo Supremo Tribunal de Justiça, a comarca para onde for desterrado; se o réu não
execução correrá na:comarca do domicílio do comparecer no prazo marcado, será preso onde se
executado, salvo se fôr juiz de direito em exercício, encontrar e conduzido sob prisio ao lugar de
porque neste caso se observará o disposto no artigo 52. destêrro, instaurando-se-lhe também processo crime
0 por desobediência na comarca desse Ingar, onde
Art. 626. 0 Se, na execução de qualquer decisão aguardará sob custódia o julgamento.
proferida em processo penal se suscitar algum Art. 632. 0 Se a pena de destêrro não for para lugar
incidente, será resolvido pelo juiz competente para a certo e determinado, o réu deverá declarar para onde
execução. vai residir, e ser-lho hão passadas guias e marcado
Art. 627. 0 Chmpete ao Ministério Público promover prazo para se. apresentar, nos termos do artigo
a execução das penas, imposto de justiça, anteriór e seu parágrafo.
indemnização de perdas' e danos e mais quantias S 1.0 Se o réu mudar de residência para outra
devidas ao Estado. comarca, comunicá-lo há ao agente do Ministério
Público da comarca onde foi condenado e fará visar
CAPÍTULO 11 a guia pelo juiz e agente do Ministério Público da
Da execução das penas corporais comarca para onde mudar a residência.
S 2. 0 Se o réu nao cumprir o disposto neste artigo
Art. 628. 0 0 cumprimento das penas sbmente e S 1. 0, não lhe será levado em conta o tempo
começará depois' de transitar em julgado a sentença durante o qaal estiver em falta e, se for encontrado
ou acórdão condenatório, salvo se a pena aplicada fôr na comarca donde foi desterrado, será logo preso e
a de prisão correccional, porque, neste caso, será processado por desobediência nessa comarca.
levada em conta a prisão preventiva, desde a primitiva Art. 633. 0 A pena poderá ser suspensa nos termos da
detenção, seja quem for que a tenha ordenado. lei.
S único. Se o réu fôr condenado em pena de prisão S 1. 0 Quando a pena for suspensa, será averbada no
• ou degrêdo, dará logo enfrada na prisão, podendo registo criminal com esta declaração.
toda. via aguardar em liberdade a decisão do recurso, S 2.0 Se a pena suspensa nio tiver de executar-se,
mediante caução, nos termos em que êste código a o Ministério Público, findo o período da suspensao,
admite. promoverá no processo que seja declarada sem
Art. 629. 0 Se o condenado em qualquer pena efeito, para o que os autos lhe serão continuados
corporal enlouquecer depois da condenação, a pena com vista, independentemente de despacho.
só começará a cumprir-se quando recobrar a
O registo criminal será trancado, para o que se
integridade mental.
enviará à repartição competente a devida
S 1.0 Se a loucura sobrevier durante o
comunicação, logo que transite em' julgado o
cumprimento da pena, sobrestar-se há na execuçao,
respectivo despacho,
até que o condenado recupere a sua integridade
S Se o réu tiver de cumprir a pena suspensa, o
mental.
Ministério Público assim o promoverá no respectivo
S 2. 0 Nos casos previstos neste artigo e seu S 1. 0 ,
firocesso, requerendo também que se envie para o
será levado em conta na duração da pena o que o
registo criminal a competente nota para af ser
condenado passou no manicómio, depois do frânsito
averbada do definitiva a condenação.
em julgado da sentença que o condenou, salvo no.
Art. 634.0 A liberdade condicional poderá ser
caso de simulação de loucura.
concedida e revogada nos termos prescritos na lei
Art. 630.0 Os réus condenados em pena de prisão penal.
dario entrada na cadeia por mandado do respectivo S único. Deverá sempre constar do processo nota
juiz. da concessão da liberdade condicional, da sua
S único. Se o estabelecimento penal onde o réu conversão em definitiva ou da sna revogação, para o
tiver de cumprir a pena não for a cadeia comarca, que serio enviadas ao Ministério Público as
enviar-se há também ao director da cadeia uma cópia necessárias informações pelo director do
da sentença e os mais elementos que forem estabelecimento, onde o condenado se encontrava
necessários.
quando foi libertado condicionalmente.
Art. 631. 0 Aos réus condenados em pena de
Art. 635.0 Os réus que estiverem sofrendo pena de
desterro para lugar certo e determinado, será passada
prisao serão soltos, terminado o cumprimento da
gaia assinada pelo juiz da respectiva comarca,
pena, por mandado do respectivo juiz, e, aos que
para .se apresentarem ao agente do Ministério
800 Z SÊRIB—NüMBRO 37
estiverem cumprindo a iena de destêrro ou degrêdo, S No tempo de prisio a que se refere o parágrafo
será notificada a cessaç%o da pena por mandado anterior não será levada em conta a prisão
mesmo juiz. preventiva.
Para os efeitos dêste artigo, será feito o processo S 5. 0 0 réu pode ser autorizado a pagar a malta, o
com vista ao Ministério Público com a antecedência imposto de justiça e quantias acrescidas com trabalho
necpssária, independentemente de despacho. nos serviços do Estado ou corpos administrativos, na
Art. 636. 0 0 Ministério Público promoverá, no forma determinada no respectivo regulamento.
respectivo processo, a aplicação da amnistia aos S 6.0 Quando o réu nio for conhecido em jufzo,
réus cujas infracções tiverem sido amnistiadas, e a não residir na comarca, on fôr notoriamente havido
remessa das competentes notas para o registo como ocioso oa vadio, ou houver fundadas suspeitas
criminal. de que pretende ausentar-se ou, por qualquer fôrma,
S único. Observar-se há o disposto neste artigo, esquivar-se ao pagamento, poderá o juiz exigir que
quando aos réus tenha sido perdoada ou comutada a ele pague imediatamente a multa, o imposto de
pena. justiça e quantias acrescidas, ou preste caução
Art. 637.0 Os directores dos estabelecimentos idónea, sob pena de ficar, desde logo, detido e lhe
penais deverb comunicar ao Ministério Público do ser convertido o imposto de jusfça ou a multa em
tribunal, onde tenham corrido os respectivos prisão, nos termos dêste artigo.
processos, o falecimento réus presos, a sua fuga, S 7.0 Se, no caso do parágrafo anterior, o réu oferecer
qualquer interrupção que haja na execução da pena e logo fiador idóneo, conhecido em juízo 'como tal,
a soltura, sendo juntas ao processo estas poderá a fiança ser prestada imediatamente por um
comunicaçOes e fazendo o Ministério Público as simples têrmo, assinado pelo juiz e pelo fiador.
promoções necessárias, S 0 réu poderá a todo o tempo pagar a parte da multa
ou imposto de justiça correspopdente ao tempo de
CAPÍTULO 111 prisão ainda não cumprida, observando-se o disposto no
S 1.0 dêste artigo.
Da execuçEo por multa, imposto de justiça e S 9.0 Se a multa ou imposto de justiça forem
indemnização por perdas e danos convertidos em prisão, não poderá prosseguir a
execaç50 nem mesmo pelas quantias acrescidas a que
Art. 638.0 A execuéao por multas, imposto de se refere o artigo 638.0
justiça e demais quantias a que se referem os artigos Art. 640. 0 Se o réu, a quem for convertida a mnlta ou
156. 0 e 157.0 correrá nos próprios autos e seguirá os imposto de justiça em pristto, tiver de cumprir outra
seus termos no juízo da condenaçio. pena de prisão ou degrêdo fora da comarca em que foi
S único. Se a decisão a executar tiver sido condenado, será enviada ao juiz da comarca onde se
proferida -num tribunal superior, a execução será encontra o respectivo estabelecimento prisional uma
promovida logo que baixe o processo ou seja certidão do despacho que efectuou .a conversao, para
remetida a certidão do Fespectivo acórdão. que o réu cumpra nesta comarca o tempo de prisão em
Art. 639.0 Se o réu, condenado em imposto de que lhe foi convertida a multa ou imposto de justiça.
justiça ou em multa, não pagar no prazo de dez dias, Igual certidao se .enviará ao director do respectivo
será êsse ime posto ou a multa convertida em prisão, estabelecimento prisional.
nos termos da lei. Art. 641.0 Se o réu, a quem for convertida em prisao a
S 1.0 0 imposto de justiça nyo poderá ser pago sem %ulta ou imposto de justiça, tiver de cumprir outra pena
que se paguem conjuntamente as demais quantias a de prisão ou degrêdo, não deverá ser posto em
que se refere o artigo anterior. liberdade, depois de cumprir estas duas penas, sem ter
S 2. 0 0 prazo a que se refere êste. artigo começará a pago ou depositado aquela multa e imposto de justiça,
ou cumprido as penas de prisão em que foram
éontar-se desde a publicação da sentença ou convertidos.
acórdão, quando o réu a ela tenha assistido ou Art. 642.0 A prisio, por falta de pagamento de multa
quando nao deva ser notificado, e desde a ou imposto de justiça cessará logo que se apresente
notificação, quando não tenha comparecido e a lei a docamento comprovativo do respectivo pagamento.
mande fazer, S 1. 0 Se o preso se encontrar fora da comarca onde
Se o processo tiver de ir à conta para pyévia correu o processo em que foi condenado, a multa,
liquidaGIO, o prazo começará a contar-se depois de imposto de justiça, e demais quantias a pagar serio
decorridos dois dias, dentro dos quais o contador depositados ordem do jaiz dessa comarca, para lhe dar o
fará a liquidaçao. destino competente.
S 3.0 A prisão em que for convertido o imposto de S 2, 0 Se, no caso do parágrafo anterior, for necessário
justiça não poderá exceder cento e oitenta dias nos fazer qualquer liquidação, será efectuada pelo contador
pro-_ cessos de querela, noventa nos processos do juízo da comarca onde o condenado se encontry a
correccionais e trinta nos de polícia correccional, cumprir a pena.
sumários e de tranggressões, e deverá ser 'cumprida, S 3. 0 Logo que o réu exiba• documento comprovativo
quando seja possfvel, no estabelecimento penal onde do depósito, feito nos termos dos parágrafos anteriores,
tenha sido cumprida a pena de prisão imposta na o juiz da comarca onde o preso estiver cumprindo a
sentença. pena de prisao em que foi convertida a multa ou
imposto de justiça, ordenará que seja posto em
15 DD DB 1929 801
0
liberdade e comunicará o facto ao juízo onde correu o S 3. 0 réu não poderá recorrer das decisões que lhe
processo. sejam favoráveis.
S 4. 0 No caso. do S 1. 0 deste artigo, se o pagamento S 4. 0 0 réu não pode recorrer da pronúncia, sem
da multa ou imposto de justiça se efectuar na comarca estar preso ou caucionado, nem do despacho que
onde o processo corre, logo que esteja junto aos autos julgar quebrada a cauçao, sem ter dado entrada na
documento comprovativo do pagamento, será dada cadeia.
imediata ordem de soltura ao preso que esteja S 5. 0 A parte acusadora não poderá recorrer das
cumprindo a pena em que foi convertida essa multa ou decisões que tenham condenado o réu em pena ign41
imposto de justiça. ou superior àquela que tiver pedido na sua querela,
Art. 643. 0 Se a parte acusadora condenada em queixa ou requerimento, ou em perdas e danos em
imposto de justiça não pagar no prazo de dez dias, a quantitativo não inferior ao que houver pedido.
contar da publicaçao da respectiva sentença, contra ela S 6. 0 Aqueles que forem condenados em
se seguirão, nos próprios autos, os .termos da execuçao quaisquer penas, por infracção das disposições dêste
por custas em processo civil, não sendo, porém, código, têm legitimidade para recorrer das decisões
convertível em prisao a quantia exeqüenda. que lhas impuserem, ainda que nao sejam partes
Art. 644.0 A execução por indemnizaç50 por perdas e principais na causa, salvo o disposto no n. 0 2. 0 do
danos, movida contra o réu ou parte acusadora, seguirá artigo anterior.
os termos da execução por custas e indemnizaçao em Art. 648. 0 A renúncia ao recurso na audiência do
processo civil no juízo da condenação e por apenso, julgamento, nos processos em que é permitida
salvo o disposto no S 3.0 do artigo 34.0 por .êste código, inibe a acusação e a defesa de
FEVEREIRO

TÍTULO IX recorrerem de qualquer despacho ou sentença nêles


Dos recursos proferidos.
S 1. 0 Se houver recursos interpostos de decisões
0
Art. 645. É permitido recorrer dos despachos, anteriores renúncia, ficarão sem ef@ito. Se êsses
sentenças ou acórdãos, proferidos por quaisquer recarsos já tiverem subido, ficarão sem efeito e os
juízes oa trbiunais, em matéria penal, que nio forem processos baixarão, logo que seja conhecida a
expressameqte exceptuados por lei. renúncia; se tiverem sido julgados, a decisão não
Art. 646.0 Não haverá recurso;: invalidará a sentença final.
I . 0 Dos despachos de simples expediente ; S 2. 0 A declaração feita por um]dos representantes
2. 0 Das decisões' sôbre polícia da audiência ou de da acusação ou da defesa de que não prescinde de
quaisquer outros actos judiciais, ainda que imponham recurso, dó a todos os outros o direito de recorrer.
qualquer pena, se nelas se não excederem os• limites Art. 649. 0 Os recursos em processo penal serio
prescritos na lei; interpostos, processados e julgados como os agravos
3. 0 Das decisões que ordenarem actos que de peti- çao em matéria cível, salvas as disposições
dependam da livre resolução do juiz ou ; em contrário dêste código.
4.0 Das decisões sobre matéria de facto tomadas pelas S único. Os recursos das sentenças ou de
Relações, pelos tribunais colectivos:e pelo júri, salvo o quaisquer outras decisões proferidas em audiência
disposto no artigo 517, 0 • poderão ser interpostos por simples declaração na
5. 0 Da decisão do juiz que anular por iníqua a acta.
deliberaçao do júri ; Art. 650. 0 Nos recursos interpostos da sentença
6. 0 Dos acórdãos das Relações proferidos sobre final em l.a instancia, o juiz, quando responder Obre
recarsos interpostos em processos de polícia o recurso, poderá esclarecer os fundamentos da sua
correccional, de transgressões ou sumários, salvo o decisão, mas não poderá alterá-la, devendo devolver a
disposto nos artigos 669. 0 e 670.0 • apreciaçao do recurso ao tribunal competente.
7. 0 Dos acórdios do Supremo Tribunal ae Justiça, S único. Se a decisão tiver sido proferida por tribunar
salvo o disposto no artigo 668. 0 • colectivo, ao juiz da comarca onde se efectuou o
8. 0 Nos casos especiais determinados na lei, julgamento compete deferir aos termos do recurso e
Art. 647.0 Podem recorrer : esclarecer os fundamentos da decisão.
1. 0 0 Ministério Público de quaisquer decisões, Art. 651.0 0 prazo para a interposição de qualquer
ainda que o recurso seja interposto no exclusivo recurso é de cinco dias, a contar daquele em que foi
interêsse da defesa ; publicado o despacho, sentença ou acórdão, salvo se o
0
2. 0 réa e a parte acusadora das decisões contra êles recorrente não tiver assistido à publicação e a lei
proferidas. ordenar que seja ,notificado, porque, neste caso, o
0
S 1. obrigatório o recurso para o Ministério prazo começará a correr desde a notificação, salvo o
0 0
Público nos casos dos artigos 110. , S 1. , 116. , 0 disposto nos artigos 336. 0 e 372. 0, quanto ao recurso
473.0 , S único, 526. 0 \670. 0 e nos demais prescritos interposto do despacho de pronúncia 0a equivalente,
na lei. S único. No processo sumário, o recurso da
0
S 2. 0 agente do Ministério Público deverá recorrer sentença final só pode interpor-se em seguida à sua
mesmo das decisões com que se tenha conformado, se leitura, nos termos do artigo 561.0
lho ordenar o seu superior hierárquico. Art. 652. 0 Se o juiz on tribunal obstarem à
interposiçao de qualquer recurso, o interessado
802 Z SÊRIB—NüMBRO 37
poderá requqrer por escrito ao presidente do tribunal
para onde pretenda recorrer, no prazo de cinco dias,
que o mande admitir, não podendo para tal fim valer
se de qualquer outro meio.
S 1. 0 No caso previsto neste artigo, o presidente a
quem fôr dirigido o requerimento poderá, se assim o
entender, ouvir o juiz ou tribunal recorrido.
2. 0 Se o presidente ordenar a admissio do recurso,
remeterá ao juiz recorrido o requerimento com o
competente despacho. O juiz recorrido mandará
imediatamente notificar o recorrente de que lhe foi
admitido o recurso, e os prazos, que por lei começam
a contar-se da sua interposição, começarão a correr
desde 8 data em que a notificação se fizer.
Art. 653. 0 Em processo de querela ou correccional,
os recursos interpostos das decisões anteriores ao
despacho de pronúncia ou não pronúncia apenas
subirão ao tribunal superior com o que se interpuser
deste despacho, e os recurios dag decisões posteriores,
proferidas antes da sentença ou acórdão final,
sbmente subirão com o recurso que se interpuser desta
decisão, salvas. as •excepçOes expressamente
estabelecidas neste código.
Art. 654. 0 Em processo de polícia correccional, os
recursos das decisões anteriores ao despacho que
designar dia para julgamento, apenas subirão ao
tribunal superior com o que se interpuser deste
despacho e, se êste último recurso não subir logo, nos
termos do S único do artigo 397. 0 , apenas poderão
subir com o recurso da decisão final.
S único, Aos recursos interpostos neste processo
das decisões posteriores ao despacho que designar dia
para julgamento e anteriores à sentença final é
aplicável o disposto na seganda parte do artigo
anterior.
Art. 655. 0 Subirão logo ao tribunal superior os
recursos que se interpuserem :
0
1. De decisões que ponham têrmo à causa ;
0
2. Do despacho de pronúncia ou nio pronúncia e
do que designar dia para julgamento no processo de
polícia correccional, salvo o disposto no S único do
artigo 397.0 •
0
3. Dos despachos a que se referem os artigos
350. e 351.0 ;
0
0
4. De despachos que não admitam qualquer
pessoa como parte acusadora ou que neguem ao
Ministério Público legitimidade para promovbr a acção
penal;
5.0 De decisões que imponham qualquer pena por infracção
das disposições dêste código, salvo o disposto no n. 0 2.0 do
artigo 646.0 •
6.0 Dos despachos que ordenem oa mantenham a
prisão dos argüidos ;
7.0 Dos despachos que nao admitam a prestação de
cauçao, dos que fixarem o seu quantitativo e dos que
803 Z 37
SÉRZZ—
NüMBRO

julga inde
rem ferir
nao o
idón pedi
ea a do
ofer de
ecid exa
a, ou me
queb méd
rada ico-
a fore
que nse
se do
prest argü
on ; ido
8. susp
0 Da eito
deci de
sao alien
que açao
orde men
ne a tal, e
prisa do
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qual orde
quer ne o
pesg seu
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bedi no
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ça ; e .in
tern
Do ame
desp nto ;
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que .0 Do
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uçao ferir
cont o
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ória do
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0
Do julg
desp ame
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581. o
0
• 5
12 9
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D 0

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5.0 Das
so decisO
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O 656. 0
es Se um
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nheç al
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zido do e
; julgad
1 o com
4, o
0 recurs
D o de
o que
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ac devolu
15 DD DB 1929 805
çao do
àquele artigo
tribun 561.0
al. Art
.
A
65
rt. 8,0
657.0 Te
Nos m
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15 DD DB 1929 807
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659. r e,
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15 DD DB 1929 809
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único. inte
Se a rpos
decisao to
recorrid do
a tiver des
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proferid ho
a em de
process pro
o nún
apenso, cia
seró subi
este rá,
remetid qua
o ao ndo
tribunal ter
superior min
, ar o
podend praz
o juntar- o
se em
quaisqu que
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certidO e
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s do o
process últi
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principa dos
l e réus
ficando pres
no os
tribunal ou
recorrid cau
o cion
ado os
s, subi
nos rá
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mos o
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arti pró
go prio
372 s
.0 S auto
1.0 s,
Se fica
tive ndo
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mai inst
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trint a o
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dias ado
dep das
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algu o
ns que
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réus Min
, istér
sem io
tere Púb
m lico
sido indi
pres car,
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cion des
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outr de
os, pro
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rso para
da serv
pro ire
nún m
cia de
dos bas
que e ao
- inte
esti rrog
vere atór
m io
pres dos
15 DD DB 1929 811
indi próprios
ciad autos, e
os serio, em
que todo o
aind caso,
a julgados
nao pelos
tenh mesmos
am jufzes.
sido S 3. 0 0
pres disposto
os nesto
nem artigo e
tenh seus
am parágrafo
pres s é
tado igualmen
cau te
çao. aplicável
S 2. 0 em
Se, no processo
caso do de
parágrafo polícia
anterior, correccio
os réus nal,
que nio quando
tenham houver
sido réus
presos presos.
nem Art.
prestado 663. 0 Se
cauçao responde
vierem a rem
recorrer diversos
da réus e for
pronúnci interpost
a, o recurso
quando da
presos ou decisio
cauciona final,
dos, ainda
serao que só
apensado relativam
s ao ente a
processo alguns
principal deles, o
• os tribunal
respectiv de
os recurso
traslados, conhecer
se á da
chegare causa em
m rolaçao a
Relaçao todos.
antes do S 1. 0
julgamen Os nao
to do recorren
recurso tes nio
que tiver serio,
subido em caso
nos algum,
condena anteriore
dos em s. Se,
imposto porém,
de as
justiça. decisoes
S 2. 0 forem
0 inconcili
mesmo óveis, o
se Ministér
observar io
á nos Público,
recursos a parte
interpost acusador
os do a e
despach qualquer
o de dos réus
pronúnc poderao
ia, nao recorrer
pronúnc para o
ia ou Suprem
equivale o
ntes. Tribunal
S 3. 0 de
Se Justiça,
houver que
diversos decidirá
recursos em
do tribunal
mesmo pleno,
despach indepen
o de denteme
pronúnc nte de
ia e nao vistos, o
{orem quanto a
todos todos os
julgados féus.
conjunta O
mente, prazo
nos para a
termos interposi
do S 2. 0 çao
do dêste
artigo recurso
anterior, começar
o á a
tribunal contar-
que se da
conhece baixa do
r dos acórdao
recursos que
posterio decidir o
res úlümo
julgá-los recurso,
há e o
livreme Suprem
nte, o
quaisqu Tribunal
er que julgará
sejam as de facto
decisoes
15 DD DB 1929 813
e de processo
direito. s em que
Art. intervenh
664.0 Os a o júri,
recursos salvo o
, antes disposto
de irem no artigo
aos 517. 0
jufzes Art.
que tem 666.0 0
de os Suprem
julgar, o
irao com Tribunal
vista ao de
Ministér Justiça
io conhece
Público, rá da
se a nlo matéria
tiver de facto
tido e de
antes. direito,
Art. nas
665. 0 As cansas
Relações qno
conhecer julgue
%o de em
facto e única
de instanci
direito, a e
nas ainda no
causas caso do
que S 3.0 do
julguem artigo
em 1.8 663.0
instancia Em
e nos todos os
recursos outros
interpost casos,
os das conhece
decisoes rá
proferida apenas
s pelos da
jufzes de matéria
8
1. de
instancia, direito.
e Art.
conhecer 667. 0
ao só de Quando
direito, um
nos tribunal
recursos dê
interpost provime
os das nto ao
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finais interpos
dos to de
tribunais um
colectivo despach
s e das o de
proñridas pronúnc
nos ia ou
equivale recurso
nte ou a que se
de uma refere
sentenç êste
a ou artigo
acórdao será
final, interpos
poderá to,
alterar a process
incrimin ado e
açao, julgado
nos como o
termos recurso
dos idêntico
artigos em
447. 0 e matéria
448. 0 cfvel, a
Art. sua
668.0 Se decisao
o terá os
Suprem mesmos
o efeitos,
Tribunal e a
de alteraçü
Justiça o
proferir jurispru
um dência
acórdão fixada
que pelo
esteja tribunal
em pleno só
oposiça poderá
o com fazer-se
outro do pela
PBVBRBIRO

mesmo mesma
Tribunal forma.
sobro a Art.
mesma 669.0 Se
matéria qualquer
de Relacio
direito, proferir
poderá um
o acórdao
Ministér que
io esteja em
Público, oposiçao
o réu ou com
a parte outro
acusado dessa ou
ra de
recorrer diversa
para o RelaçSo
tribunal sôbre a
pleno. mesma
S matéria
único. de direito
O e dêle
15 DD DB 1929 815
não e seu S
puder único.
interpor- Art.
se 670. 0 0
recurso Ministér
ordinário io
para o Público
Supremo recorrer
Tribunal á
de obrigatb
Justiça, riament
deverá o e de
Procurad todas as
or da decisões
Repúblic proferid
a janto de as
qualquer contra a
delas, jurispru
oficiosa dência
mente ou fixada
a pelo
requerim Suprem
ento da o
acusação Tribunal
ou da de
defesa, Justiça
recorrer em
extraordi tribunal
niriament pleno,
e para o sendo
Supremo sempre
Tribunal admissí
de vel este
Justiça, a recurso.
fim de se Art.
fixar a 671. 0
jurisprud Quando
ência. o
S Suprem
únicb. O o
Suprem Tribunal
o de
Tribunal Justiça,
de em
Justiça recurso
decidirá de
o decisao
recurso final,
em mandar
tribunal repetir o
pleno, julgame
observa nto,
ndo-se, poderá
na parte ordenar
aplicáve que êle
l, o se
disposto realize
no em
artigo determi
anterior nada
comarca
, diversa julgame
daquela nto, só
onde poderá
primeiro ser
teve adiado
lugar, se para se
ocorrere aguardar
m a
circunst decisão
ancias do
que Suprem
tornem o
necessár Tribunal
ia esta , quando
medida. a
S 1.0 0 medida
Suprem a que se
o refero
Tribunal este
de parágraf
Justiça o for
poderá pe&ida -
tomar pelo juiz
delibera ou pelo
ção Ministér
idêntica io
à dêste Público.
artigo, Se
quando forem
lhe fôr outros
solicitad os
a pelo requeren
juiz de tes, não
direito se
da suspend
comarca erá o
onde anda
pender do
qual* processo
quer .
processo S 2.0 A
, pelo petição
Ministér a qüe se
io Pú refere o
blico, parágraf
pela o
parte anterior
acusado será
ra ou dirigida
pelo réu ao
e se presiden
justifiqu te do
e a sua Suprem
necessid o
ade. Se Tribunal
já fver de
sido Justiça,
designa seguind
do dia o-se os
para o demais
15 DD DB 1929 817
termos de 1003
do a
artigo 1.000b,
484.0 e que lhe
seus será
parágraf aplicada
os. pelo
Art. presiden
672.0 te do
Proferid respecti
o vo
acórdão Tribunal
final ,
sobre oficiosa
recurso mente
interpos ou a
to para requeri
um mento
tribunal do
superior Ministér
, baixará io
o Público
process ou de
o ao qualque
juízo r
onde o interess
acórdão ado.
deva
cumprir
TÍT
-se, no
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vinte X
dias, a D
contar a
do r
trânsito e
em v
julgado, i
s
indepen
ã
denteme o
nte de
despach d
o ou a
s
promoç
ão. s
S e
único. n
O t
e
funcion n
ário de ç
justiça a
que der s
causa à e
demora
da baixa d
do e
process s
p
o a
incorrer c
á na h
multa
o entos,
s
declaraç
Art. ões de
673.0 peritos
Uma ou
sentenç docume
a com ntos que
transito possam
em ter
julgado determi
só nado a
poderá decisão
ser absolut
revista : ória ou
1. 0 condena
Se os tória;
0
factos 3.
nela Se
invocad reshltar
os como de uma
fundam sentenç
ento a com
para a trânsito
condena em
ção de julgado
um réu que a
forem decisão
inconcil absolató
iáveis ria ou
com os• condena
que tória foi
constem proferid
de outra a por
sentenç peita,
a e da subOrn
oposiç5 o,
0 entre corrupç
êles, ão ou
possam prevaric
resultar ação
graves dos
dúvidas juízes
sobre a ou
justiça jurados
da ;
0
condena 4.
çao ; Se, no
0
2. caso de
Se uma condena
sentenç ção, se
a descobr
passada
em irem
julgado novos
conside
rar factos
falsos ou
quaisqu element
er os de
depoim prova
15 DD DB 1929 819
que, de A
per si rt.
ou 674.
combin 0 4
ados revi
com os são
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ou e
provas pedi
aprecia r-se,
dos no aind
process a
o, que
constitu a
am acça
graves o
presunç pbn
ões da al se
inocênc tenh
ia do a
acusado exti
; 5. 0 ngui
Quando do
, por ou a
exame pen
médico. a
forense estej
feito em a
qualque pres
r réu crita
que ou
esteja com
cumprin prid
do pena a.
e, por A
quaisqu rt.
er 675.
outras 0
A
diligênc revi
ias são
necessá da
rias, se sent
mostrar ença
que a será
sua sem
falta de pre
integrid requ
ade erid
mental a
poderia pelo
ter Min
determi istér
nado a io
irrespon Públ
sabilida ico,
de pela qua
infracça ndo
o por para
que foi isso
condena hou
do. ver
fund A
ame rt.
nto, 676.
0
e 0
tam requ
bém erim
o ento
pod a
erá pedi
ser r a
pelo revi
réu são
con será
dena apre
do sent
e, ado
qua no
ndo tribu
este nal
tiver ond
fale e se
cido prof
, eriu
pelo a
s sent
seus ença
asce que
nde deve
ntes, ser
desc revi
ende sta,
ntes, deve
cônj rá
uges logo
, indi
irmã car a
os prov
ou a
herd ofer
eiro ecid
s. A a e
part ser
e aco
acus mpa
ador nha
a só do
pod dos
erá doc
requ ume
erer ntos
a que
revi se
sãO quei
de ram
deci junt
sões ar.
abso A
lutór rt.
ias. 677.
0
Se
15 DD DB 1929 821
a que se
revi refere
são este
for 'artigo,
pedi só
da poderá
com produzir
o -se
fund prbva
ame docume
nto ntal.
nos A
n.08 rt.
1.0 , 678
2.0 e .0
3.0 Se
do o
artig fun
o da
673. me
0
, o nto
requ da
erim revi
ento são
tem for
de o
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aco n.0
mpa 4. 0
nha do
do arti
da go
certi 673
dão . 0e
da se
sent tive
ença rem
em ofer
que ecid
se o
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revi unh
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seu req
tran ueri
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em exa
julg mes
ado, ou
sem qüa
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nao será outr
recebido as
. dili
S gên
único. cias
Nos , o
casos a juiz
pre nhas
gun quando
tará justifiq
as ue que
test ignorav
em a a sua
unh existên
as, cia ao
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uzi da
ndo decisao
a , oa que
escr estivera
ito m
os impossi
seu bilitada
s s de
dep depor,
oim e não
ent poderá
os, exceder
e o
ma número
nda das que
rá lhe. era
pro lícito
ced apresen
er tar na
às audiênc
de ia de
mai julgam
s ento.
dili S
gên 2.0
cias 0
, se juiz
as pod
julg erá,
ar ofic
indi iosa
spe me
nsá nte
veis ou
par a
a a req
des ueri
cob me
erta nto
da do
ver Mi
dad nist
e. ério
S 1. 0 Púb
0 lico
requere , da
nte só part
poderá e
indicar acu
novas sad
testemu ora
15 DD DB 1929 823
ou 673.
0
do ,
réu pode
que rá o
não juiz
ten orde
ha nar
m os
soli exa.
cita mes
do médi
a co-
revi fore
são, nses
pro e
ced dem
er a ais
qua dilig
isq ênci
uer as
outr que
as julg
dili ue
gên nece
cias ssári
que as,
julg ante
ar s de
indi fazer
spe segu
nsá ir o
veis pedi
par do
a de
escl revis
are ão.
cim Art.
ent 680.0 A
o revisão
da será
can processa
sa, da por
A apenso
rt. aos
679. autos
0
Se onde se
a proferiu
revis a
io decisio
for que
requ deve ser
erida revista.
com A
fund rt.
ame 681
nto . 00
no juiz
n.0 5. que
0
do rec
artig eba
o o
req er
ueri dili
me gên
nto cias
da ,
revi nos
são ter
rem mos
eter dos
á o arti
pro gos
ces ante
so rior
em es,
que o
ela pra
se zo a
ped que
ir, se
no refe
pra re
zo este
de arti
cin go
co co
dias meç
, ao ará
pre a
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nte tar-
do se
Sup des
rem de
o que
Tri ten
bun ha
al m
de ter
Just min
iça, ado
co .
m a A
sua rt.
info 682
rma . 0
ção. Rec
S ebi
úni do
co. o
Qua pro
ndo cess
se o
ten no
ha Sap
de rem
pro o
ced Trib
er a una
qua l de
isqu Just
15 DD DB 1929 825
iça, vel,
irá nos
co cas
m os
vist dos
a ao n. 08
Min 4. 0
isté e 5.
0
rio do
Púb arti
lico go
e 673.
0
dep ,
ois pro
a ced
tod er a
os qual
os que
juíz r
as, dili
pel gên
o cia
pra para
zo escl
de arec
dois ime
dias nto
, da
con ver
voc dad
and e,
o-se pod
em erá
seg ord
uid ená-
a o la,
trib ofic
anal iosa
ple men
no, te
par ou a
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deci ueri
dir men
sob to
re a do
revi Min
sao. istér
S io
1.0 Púb
Se o lico.
trib S
unal 2.0
ente Se
nde hou
r ver
que de
é se
indi pro
spe ced
nsá er a
qua deli
lqu ber
er ar,
dili sem
gên nec
cia, essi
nos dad
ter e de
mos nov
do os
par vist
ágr os.
afo S 3.0 0
.ant acórdão
erio do
r, Suprem
será o
rem Tribunal
etid de
o Justiça
de que
nov conceda
o o ou
pro negue a
cess revisão
o será
ao sempre
616 Z SERIB—NüMBRO 87

Sup fundam
rem entado.
o Art.
Trib 683.0 Se
una for
l de autorizad
Just a a
iça, revisão, o
dep Supremo
ois Tribunal
de de
cu Justiça
mpr mandará
ida, baixar os
e autos ao
con juízo da
voc cansa em
ado que se
ime proferiu
diat a decisão
ame que deve
nte ser
o revista,
trib ou
una dêtermin
l ará que
ple se
no proceda
par revisão
a em jnfzo
15 DD DB 1929 827
diverso, revisi
se assim o de
o julgar sente
convenie nça
nte. conde
S natóri
único a e o
. Se a rén
revisã estive
o for r a
orden cump
ada rir
por qualq
qualq uer
uer pena
dos de
funda prisão
ment ou
os degrê
dos n. do, o
08
1. 0 Supre
e 3. 0 mo
do Tribu
artigo nal de
673. Justiç
0
, o a
Sapre deter
mo minar
Tribu á se
nal de êle
Justiç deve
a ou
deter não
minar passa
á r
sempr imedi
e que atame
se nte ao
proce regim
da à e de
revisi prisio
o em preve
juízo ntiva,
divers poden
o do,
daque quand
le em o haja
que grave
se s
pronu presu
nciou nções
a da
decis sua
ão a inocê
rever. ncia,
Art. autori
684.0 zar
Se for que
autori êle
zada seja
a posto
em dar o
liberd novo
ade julga
media ment
nte o sob
dauça custó
o. dia,
S ou se
único. é
Quan admis
do o sfvel
réu cauça
ainda o; se
nao tiver
tenha sido
cump conde
rido a nado
pena a
em qualq
que uer
foi outra
conde pena,
nado o
e lhe Supre
tiver mo
sido Tribu
conce nal de
dida a Justiç
revisã a
o, não resolv
se erá se
execu a
tará a cauç
sente &o
nça pode
conde ou
natóri não
a, ser
mas, dispe
se a nsada
pena .
impos Art.
ta for 685. 0
a de Se a
prisão revisã
ou o for
degrê autori
do, o zada,
Supre com
mo funda
Tribu mento
nal de no n. 0
Justiç 1. 0 do
a artigo
deter 673. 0 ,
minar por
á se haver
êle senten
deve ças
aguar penais
15 DD DB 1929 829
inconc ctivos
iliávei proce
s que ssos,
tenha segui
m ndo-
conde se os
nado ulteri
réus ores
divers termo
os s da
pelos revisa
mesm o em
os qualq
factos, uer
•o dêles.
Supre Art
mo .
Tribun 686.0
al de Se o
Justiça Supre
as mo
anular Tribu
á, nal de
ordena Justiç
ndo a
que se negar
proced a
a a revisã
novo o
julga pedid
mento a pelo
conju réu
nto de ou
todos parte
os acusa
acusad dora,
os, em conde
um nará o
juízo reque
divers rente
o no
daqnel respe
es que ctivo
os impos
conde to de
naram. justiç
S a e, se
único enten
. Para der
os que
efeito houve
s do má fé,
dispo na
sto multa
neste de
artigo 1005
apens a
ar-se 1.000
hão 5.
os Art
respe .•
687.0 o juiz
Se for enten
autori der
zada que
revisã as
o, o diligê
juiz, ncias
logo reque
que ridas
baixe pelo
o Minis
proce tério
sso Públi
que co,
deve parte
ser acusa
revist dora
o, ou
mand réu
ará são
dar desne
vista cessár
ao ias
Minis para a
tério desco
Públi berta
co da
para, verda
no de,
prazo assim
de o
três declar
dias, ará
declar em
ar se despa
tem cho
algu funda
ma menta
diligê do,
ncia a indef
reque erind
rer e o o
qual. pedid
Para o.
o 2.0
mesm Findo
o fim o
será prazo
notifi a que
cada se
a refere
parte êste
acusa artigo
dora, , o
haven jGiz
do-a, orden
e o ará,
réa. nó
S prazo
1. 0 Se de
15 DD DB 1929 831
dois termo
dias, s do
as respec
diligê tivo
ncias proces
reque so.
ridas S
e' as único.
demai Se a
s que revisã
julgue o for
absol autori
utame zada
nte com o
neces funda
Bária ment
s ao o do
esclar n. 0 2.
ecimo 0
do
nto da artigo
causa. 673.
Art. 0
, não
688.0 poder
Efectu ão
adas depor
as as
diligê teste
ncias munh
a que as
se conde
refere nadas
o pelo
artigo crime
anteri de
or ou perjúr
decorr io,
ido o nem
prazo interv
para ir
se como
requer perito
erem s os
e que
orden tenha
arem, m
será sido
design conde
ado nados
dia por
para o falsas
julga declar
mento ações
, no
obser proce
vando sso
-se revist
em o.
tudo Art
os . 689.0 Se
demai a decisão
s final
revista da
tiver sido úlfima
condenat residên
ória e a cia do
sentença réu e à
ou porta
acórdão do
proferido tribuna
s no l:onde
juízo de ienha
revisio sido
julgarem proferi
a da•a
acusação conden
improced açio,
ente, será sendó,
aquela além
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anulada, publica
trancado da em
o três
respectiv númer
o registo os
criminal consec
e utivos
restituído de um
o réu ao jornal
seu da sede
estado de da
direito comarc
anterior a dêste
último
condenaç tribuna
ão, logo l ou
que a
sentença mais
ou próxim
acórdão a, se
passe em naquel
julgado, a não
S 1.0 houver
A jornais.
sentenç S
a que 2.0 A
absolve pnblica
r o réu çao a
no juízo que se
de refere
revisio o
será parágra
afixada fo
por anterio
certidão r será
i porta paga
do pela
tribunal parte
da acusad
comarc ora e,
a não a
havend
15 DD DB 1929 833
o, pelo a e
cofre fixand
do o-se,
juízo desde
que logo, a
tiver indemn
proferi ização
do a pelos
conden danos
ação. morais.
Art. S 1.
0
690.0 Se
Na houver
sentenç parte
a ou acusad
acórdio ora,
de será
revisão paga:
que por ela
tiver a
absolvi indem
do o nizaçio
réu e, se a
conden não
ado houver
pela , ou for
sdnten insolve
ça nte,
revista, será
ser-lhe paga
há pelo
arbitra Estado
da uma .
justa S 2.
indemn 0
Se o
ização réu
pelos tiver
prejuíz pago
os qualqu
materia er
is e multa
morais on
que impost
houver o de
sofrido justiça,
, ser-lhe
podend hao
o, restituí
quanto dos e
aos exigid
danos: os
materia parte
is, acugad
deixar• ora,lqu
se a ando a
liquida houver
ç%o .
para Art.
execuç 691.0
ão da Se a
sentenç decisa
o final decidir
revista que a
tiver acusaç
sido ão
conden proced
atória e,
e a conden
proferi aró o
da no réu na
juízo respect
de iva
vevisa pena e
o impost
julgara o de
acusaç jusfiça
io e
proced demais
ente quanti
conden as,
ará o arbitra
réu na ndo a
pena respect
que iva
lhe indem
couber nizaçã
, no o de
respect perdas
ivo e
impost danos,
o de nos
justiça termos
e dos
demais artigos
quanti 34. 0 e
as e, 450.0,
quand n.0 5.0
o se S 1.0
averig Se o
ue ter réu
procod tiver
ido de recebi
má fé, do
na indem
multa nizaçã
de o de
100b a perdas
1.0005 e
. danos
Art. da
692. 0 parte
Se a acusad
decisã ora,
o final será
revista conden
tiver ado a
absolvi restituí
do o -la e,
réu e a se for
de insolve
revisão nte,
15 DD DB 1929 835
restituf multa
.la há o de
Estado 1005 a
. 1.0005
S 2. 0 , se
A parte houver
acusador proced
a ido de
receberá má fé.
o Art.
imposto 694. 0
de justiça permiti
que da a
houver revisão
pago. do
Art. despac
693.0 ho com
Se a trânsit
decisã o em
o final julgado
revista que
tiver tenha
absolvi manda
do o do
réu e a arquiva
proferi r o
da no process
juízo o ou
de declara
revisio do que
julgar o
que a argüid
acusa o não
imp foi
rocede, agente
• da
conden iufracç
ará a ao, por
parte algum
acusad dos
ora, se funda
a mentos
houver dos n,0s
, no 2. 0 e 3.
0
respect do
ivo artigo
impost 673.%
o de devend
justiça o
e observ
demais ar-se o
quanti dispost
as, o nos
indem arti
nizaça 676.0 ,
o de 677.0,
perdas 680. 0 a
e 683. 0 e
danog 686. 0 a
ao réu 689. 0
e
Art. não
695. 0 poderá
Se, no haver
caso segund
do a
artigo revisão
anterio , se
r, o não a
Supre requer
mo er o
Tribun Procur
al de ador
Justiça Geral
ordena da
r a Repúbl
revisão ica.
, Art.
declara 697. 0
rá logo Se o
sem juízo
efeito onde
o se fez
despac a
ho a revisão
que o fôr
mesmo diverso
artigo daquel
se e que
refere proferi
e u a
prosse decisã
guirão o
a revista,
instruç será o
ão do proces
proces so
so e os remeti
demais do a
termos êste
, como último
se êsse jufzo,
despac depois
ho nao de
tivesse transita
sido r em
proferi julgad
do. o a
Art. senten
696.0 ça ou
Sempr acórdã
e que a o de
revisão revisão
fôr .
negada S
ou úQico.
mantid Se a
a a revisão
decisã se
o fizer;
revista, em
15 DD DB 1929 837
mais ica,
do que oficios
um amente
proces ou a
so, nos requeri
termos mento
do do réu,
artigo requere
685.0 , rá,
juntar- antes
se h50 de
aos julgado
proces s os
sos recurso
apenso s, que
s os
certidõ respect
es da ivos
decisã process
o final os se
e, reúnam
depois , e a
de respect
desape iva
nsados, Relaçã
serão o, se
remeti julgar
dos ao que as
respect sentenç
ivo as não
juízo. podem
Art. concili
698. 0 ar-se,
Se na as
mesma anulará
Relaçã ,
FBVBRDIRO

o remete
pender ndo os
em conden
recurso ados
s de para
duas jufzo
ou diverso
mais daquel
sentenç e em
as que
inconci foram
liáveis, proferi
nos das as
termos conden
do n.0 ações.
1. 0 do S 1.0
artigo Se
673. 0 , *houver
o recursos
Procur de
ador da sentenças
Repúbl inconcili
áveis em que, após
Relações a
diversas, distribuiç
poderá o ão e
Procurad independ
or da entement
Repúblic e de
a junto vistos, se
de reünirá
qualquer em
delas tribunal
requerer pleno,
ao para
Supremo decidir.
Tribunal Se o
de tribunal
Justiça julgar
que a que as
êste sentenças
Tribunal são
subam inconcili
imediata áveis, as
mente os anulará e
respectiv mandará
os proceder
processo a novo
s, julgamen
juntando to em
logo ao juízo
requerim diverso
ento as dàqaele
certidões em que
comprov foram
ativas. proferida
S 2.0 s as
No caso condenaç
do ões.
parágrafo Art.
anterior, 699.0 Se
o quaisque
president r
e do testemun
Supremo has ou
Tribunal peritos,
de cujos
Justiça depoime
ordenará ntos ou
logo que declaraçõ
se suste o es
andamen possam
to dos ter
recursos, determin
avocará ado a
os condenaç
processo ão de um
s ao réu,
Supremo forem
Tribunal pronunci
de ados por
Justiça, crime de
15 DD DB 1929 839
perjúrio testemunha
ou falsas s e, com a
declaraçõ informaçb
es, o dele, será
poderá o enviado ao
Procurad Procurador
or Geral Geral da
da República,
Repúblic para os
a, efeitos
oficiosa dêste
mente ou artigo.
a pedido O
do réu, Sapremo
requerer Tribunal
ao de
president Justiça,
e do distribuíd
Supremo o o feito
Tribunal e
de independ
Justiça entement
que se e de
suspenda vistos,
a deliberar
execução á em
da tribunal
sentença pleno se
condenat a
ória, até execução
ser de
decidido sentença
o deve ou
processo não
intentado suspende
contra as r-se e se
testemu deve ou
ou não ser
peritos, admitida
juntando caução
logo os ao réu.
documen S 2. 0
tos Se as
comprov testemun
a- has
tivos. pronunci
S 1.0 0 adas
requerimen forem
to do réu condenad
será as a
apresentad final,
o ao seguir-se
magistrado há o
do disposto
Ministério nos
Público da artigos
comarca 676.0 e
onde seguintes
foram .
pronunciad S 3.0 0
as as mesmo -
se dos
observar Cultos,
á quando Mário
tiver sido de
pronunci Figueire
ado do.
qualquer
dos
juízes ou
jurados C
por peita, ó
suborno,
corrupça di
o ou g
prevarica
ção, se o
o
réu por d
êles e
julgado
houver P
sido r
condenad
o. o
Art. c
700. 0 Se
o réa, a e
favor de ss
quem for o
pedida a
revisgo, P
estiver e
preso,
todos os n
actos al
judiciais
que
devam
praticar- Da
se por acção
êste
e
motivo
compe
preferirã
tência
o a
qualquer Títul
outro o 1.

serviço,
Das
Paços acçõ
do es
Govêrno emer
da gent
Repúbli es
do
ca, 15
crim
de e.
Fevereir Capít
o de ulo
1929. — 1.—
O Da
Ministro acçã
da o
Justiça e
15 DD DB 1929 841
penal LIVRO
. 11
S
e
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ç proces
ã so
oTítul
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11.— C
Do a
Minis p
tério í
Públi t
co e u
da l
parte o
acusa .
dora.
Secçã 1
o 111. .
—Do —
rén e
seu D
defen a
sor. s
Capft
nlo f
11.— o
Da r
acção m
civil. a
Títul s
o 11.
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Da o
com
petê p
ncia. r
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IV.—Dos
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VII.— Da e
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VIII.—— o
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111. s
—Da s
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Capítulo .
1.—

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