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Por outro lado, nos versos 7 a 13: “O sol doura / Sem literatura. / O
rio corre, bem ou mal, / Sem edição original. / E a brisa, essa, / De tão
naturalmente matinal, / Como tem tempo não tem pressa.” e nos versos 21
a 23: “Mas o melhor do mundo são crianças, / Flores, música, o luar, e o
sol, que peca / Só quando, em vez de criar, seca.” vê-se que ele valoriza a
simplicidade, a naturalidade, a espontaneidade e a liberdade dos elementos
da natureza, características estas que são intensificadas pelo uso de recursos
expressivos, como a personificação da brisa no verso 11, caracterizando-a
como não tendo pressa, ou a enumeração presente na quarta estrofe, que
surgem como forma de destacar a independência que os elementos naturais
têm das regras e deveres que regem a vida dos seres humanos.
Temos ainda nesse mesmo verso 21: “Mas o melhor do mundo
são As crianças,”, o elogio e apreciação das crianças, que são inocentes,
ingénuas e não pensam, sendo inconscientes e representando uma idade de
total liberdade, por isso, são muito valorizadas pelo sujeito poético.
ESTRUTURA EXTERNA