Você está na página 1de 36

ERA COLONIAL

QUINHENTISMO (1500-1601)
LITERATURA DOS VIAJANTES
LITERATURA JESUÍTICA
Classicismo
• Arte do Renascimento;
• Ciclo das Grandes Navegações;
• As tartarugas ninjas;
• Rabelais, Cervantes e Shakespeare;
• Aspectos formais;
• Valorização da cultura
greco-latina;
• Racionalismo.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Monalisa Homem Vitruviano

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Sagrada família
Escola de Atenas

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Pietá Afrescos da Capela
Sistina

LITERATURA – Prof. Washington Luís


A criação de Adão

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Madalena Arrependida Tabernáculo de São Jorge
ÉPICA CAMONIANA
https://www.youtube.com/watch?v=O7vkxjWRrNw&t=170s

LITERATURA – Prof. Washington Luís


ÉPICA CAMONIANA
A obra Os Lusíadas é um clássico da literatura, escrito por Luís Vaz de Camões.
Trata-se de uma obra poética que retrata uma epopeia portuguesa, ou seja, uma
história de heroísmo.
Acredita-se que a obra tenha sido concluída por volta de 1556 e publicada em 1572,
durante o período literário chamado de Classicismo. Ao todo, Os Lusíadas tem: 10
cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos em oitavas decassílabas.
O conteúdo da obra retrata a descoberta da rota marítima para a Índia, por Vasco da
Gama. Ao longo da narrativa, o autor descreve episódios da história de Portugal e
ressalta as qualidades e glórias do povo português.
Os Lusíadas é considerado uma das obras mais importantes da literatura escrita em
língua portuguesa. Também é a obra mais relevante de Luís Vaz de Camões.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


LÍRICA CAMONIANA
• Mistura de tendências;
• Poesia tradicional x poesia da Renascença;
• Peça chave: o desconcerto
do mundo, desajuste dos
valores humanos e a realidade;
• Conceptismo como como
característica básica;
• Sobre o amor: neoplatonismo como
a busca do mundo ideal, o mundo das
essências, dos valores absolutos. LITERATURA – Prof. Washington Luís
ERA COLONIAL
QUINHENTISMO (1500-1601)
LITERATURA DOS VIAJANTES
LITERATURA JESUÍTICA
Índio roendo osso (Candido Portinari)

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Contexto histórico
• Grandes navegações;

• Auge do Renascimento;

• Ruptura na Igreja
(Reforma, Contrarreforma e
Inquisição);

• “Descoberta do Brasil”.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Literatura Informativa

• Relatórios;

• Cartas;

• Diários;

• Crônicas de viagem;

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Literatura Informativa

• Padre Fernão Cardim –


Tratados da Terra e gente do
Brasil (1583-1061);

• Gabriel Soares de Souza –


tratado descritivo do Brasil ou
Notícia do Brasil (1587).

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Literatura Informativa

• Pero Vaz de Caminha – Carta


a El Reiy D. Manuel (1500);

• Pero de Magalhães Gândavo –


Tratado da Província do Brasil
(1570) Tratado da Terra do
Brasil (1570) História da
província da Santa Cruz a que
vulgarmente chamamos Brasil
(1576);

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Certidão de nascimento do Brasil

• Minuciosidade na descrição;

• Nudez das Índias;

• Antropofagia (canibalismo);

• Rituais.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


LITERATURA – Prof. Washington Luís
Escritos catequéticos

• Literatura Jesuítica:
• Criação da Companhia de
Jesus;

• Relação com a
Contrarreforma.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Pe. José de Anchieta
• Encenação de cenas bíblicas;

• Vida de Jesus;

• Vida dos Santos;

• Passagens do Velho
Testamento.
Poemas; autos; cartas;
sermões; gramática tupi.
LITERATURA – Prof. Washington Luís
Contexto histórico

LITERATURA – Prof. Washington Luís


O Barroco no Brasil

• Bahia;

• Ciclo da cana-de-açúcar;

• Invasões holandesas.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Características
• Conflito entre o corpo e a alma;

• Materialidade VS espiritualidade;

• Efemeridade da vida e do tempo;

• Tensão;

• Angústia existencial;

• Preocupação com a morte;

• Contraste entre claro e escuro/ luz


e sombra.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Estilos ou tendências
Cultismo ou gongorismo Conceptismo ou quevedismo
• Linguagem • Raciocínio e do
rebuscada pensamento lógico

• Jogo de palavras • Persuasão do


interlocutor

• Jogo de ideias

LITERATURA – Prof. Washington Luís


LITERATURA – Prof. Washington Luís
Gregório de Matos Guerra
• Lírico/amorosa
(elogio/enaltecimento)
À mesma dona Ângela
Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós, se
uniformara:

LITERATURA – Prof. Washington Luís


• Religiosa
(pedido de perdão)
A Jesus Cristo, Nosso Senhor
Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Antes, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto pecado,


A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


• Satírica
(críticas)
Epílogos
A Câmara não acode?...................Não pode
Pois não tem todo o poder?...........Não quer
É que o governo a convence?........Não
vence.

Que haverá que tal pense,


que uma Câmara tão nobre
por ver-se mísera, e pobre
Não pode, não quer, não vence.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Pe. Antônio Vieira

• Profecias;

• Cartas;

• Sermões;

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Pe. Antônio Vieira
• O Mago da Palavra;

• Imperador da Língua;

• Peculiaridades:
• Defensor dos judeus (1641);
• Contra à escravidão indígena.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Sermões
• Função ética;

• Função educativa;

• Função manipulativa;

• Função de atrair fiéis.

LITERATURA – Prof. Washington Luís


Pe. Antônio Vieira
• Sermão da Sexagésima: próprio
ato de pregar;

• Sermão de Santo Antônio aos


Peixes: escravidão dos
indígenas brasileiros;

• Sermão pelo Bom Sucesso das


Armas de Portugal contra as de
Holanda: Invasão holandesa

• Sermão do Mandato: amor


místico a Deus e à fé. LITERATURA – Prof. Washington Luís
Pe. Antônio Vieira
Sermão das Lágrimas de São Pedro

Assim é, e estes são os nossos olhos: choram porque


vêem, e vêem para chorar. O chorar é o lastimoso fim do ver, e o
ver é o triste princípio do chorar. Chorou hoje S. Pedro, e chorou
tão amargamente, como logo veremos. E donde nasceu este chorar?
Nasceu do ver. Naquela trágica noite da Paixão de Cristo, entrou
Pedro no átrio do pontífice Caifás, e o fim com que entrou foi para
ver: Ut videret finem. E vós, Pedro, entrais aqui para ver? Pois vós
saireis para chorar. Quisestes ver o fim? Vereis o fim do ver.
Egressus foras flevit amare.
LITERATURA – Prof. Washington Luís
Sermão XIV da Nossa Senhora do Rosário
• Ano: 1633;

• Igreja de Nossa Senhora do


Rosário dos Pretos. Salvador,
Bahia;

• Tema: a escravidão do africano


em terras brasileiras.

• Reflexão:
• Não rebelião dos negros
contra o cativeiro; LITERATURA – Prof. Washington Luís
Sermão XIV da Nossa Senhora do Rosário
• Escolhidos da Virgem Maria;

• Separar o joio do trigo;

• Conhecer a fé cristã através do


sofrimento da escravidão;

• Garantia da salvação por meio


da escravidão.

LITERATURA – Prof. Washington Luís

Você também pode gostar