Você está na página 1de 19

El Divino Narciso

Ana Carolina Barbosa


Sor juana Inés de La Cruz
Liana Carvalho da Silva (1648- 1695)

Raquel de Moraes
Kathlleen Tayane
Juana Ramírez de Asbaje (1648 - 1695)

Batizada em em 2 de dezembro de 1648. Calleja, e muitos


biógrafos desde então, afirmam que Juana Inés teria
nascido em 1651, mas sua certidão de batismo, onde
consta que o batismo ocorreu em 1648, mostra que isso
não seria possível.

Crioula, provavelmente de ascendência basca. (seu pai era


espanhol e sua mãe, americana de descendência
espanhola. )
Aos 7 anos pediu a mãe para ser enviada para O vice rei a submeteu a um teste com perguntas
universidade e diante da recusa da mesma, se de 40 homens, dentre eles: teólogos, filósofos,
contentou em diariamente ler os livros da matemáticos, historiadores e poetas. E todos
biblioteca de seu avô. ficaram surpresos com a inteligência dela ao
respondê-las.
Após a morte do avô em 1655, ela é enviada para
viver com sua tia materna, na cidade do México. Para poder continuar a ter liberdade para
O marido de sua era um homem influente, então estudar, ela adentra a vida religiosa. Indo
ela passa a frequentar a corte a partir dos 16 primeiramente para o convento das Carmelitas
anos, até os 20. Sendo muito respeitada por sua Descalças em agosto de 1667, mas ela deixou o
inteligência. convento pouco depois. Finalmente, se
decidindo pela Ordem dos Jerónimos, em 1669.
Obs. A autora trata de assuntos
Ela se dedicou aos estudos e escreveu teológicos, como o amor a Deus, da
peças, autos sacramentais, poesias e questão do lugar da mulher na
canções. E constrói uma biblioteca com atividade intelectual (tanto
4 mil livros. internamente quanto na sociedade e
na Igreja), e do conhecimento
Em 1693 ela para de escrever e se enquanto ideal de vida, mesmo que
atém unicamente aos serviços inalcançável.
religiosos. Falecendo em 1695 em uma
epidemia. É considerada um ícone feminista
muito antes da formação do movimento
Homens néscios, acusais
as mulheres sem ter razão, Com muitas armas em fundo
sem ver que sois a ocasião luta a vossa arrogância,
daquilo de que as culpais. com promessas e instância
juntais diabo, carne e mundo.
Se com ânsia sem igual
solicitais seu desdém, Sóror Juana Inés de la Cruz
como quereis que ajam bem
se as incitais para o mal?

Combateis-lhes a resistência,
em seguida com gravidade
dizeis que foi leviandade
o que fez a vossa diligência.
El Divino Narciso
É um auto sacramental que aborda a
conquista dos indígenas americanos no
contexto da colonização espanhola.
Foi publicado em 1689 por Sor Juana.
Auto sacramental:
Este termo faz referência a um tipo específico
de peça teatral que normalmente abordava
temas de cunho moral e religioso.
As peças eram encenadas durante as
festividades litúrgicas, especialmente o Corpus
Christi.
El divino narciso: o mito de Narciso e Eco
A obra "El Divino Narciso" faz alusão ao mito de
Narciso, um personagem da mitologia grega.
Esse mito é uma história clássica que destaca a
tragédia da auto admiração e do amor não
correspondido.
Sor Juana dá uma nova interpretação a essa
narrativa ao incorporá-la em um contexto religioso
no auto sacramental.
El divino narciso
A obra seria uma analogia da vida e da paixão
de Cristo, seus principais protagonistas estão
representados como personagens
mitológicos, são eles: a Natureza Humana, a
Soberba, a Gentileza, o Orgulho, o Amor
próprio e Eco (O Demônio).
Crônicas de Índias?
“El Divino Narciso” não faz parte das Crônicas de
Índias
Estrutura de texto teatral
Intenção de Sor Juana na escolha pelo auto
sacramental (peça de teatro) - público alvo
O barroco do "Novo Mundo", sob o prisma da
diversidade, resulta da "confluência de culturas,
inclusive as pré-hispânicas".
A obra combina o bíblico e o mitológico, podendo
caracterizá-la como uma combinação de
catolicismo e mitologia grega, em que existe o
empréstimo de textos bíblicos e literários.
A obra faz uma analogia entre a antropofagia
ritual pré-hispânica e a Eucaristia católica.
O enredo pode ser caracterizado também como
um exemplo de estética barroca do período, onde
o mundo era compreendido através de metáforas
complexas, e repletas de erudição clássica e
bíblica.
A obra reflete o contexto sócio-histórico da época,
marcado pela colonização espanhola e pela imposição
cultural e religiosa. A peça ainda aborda temas como a
colonização, a conversão religiosa dos povos indígenas
e a luta pelo poder.
Eurocêntrica ou Originária?
Essa obra possui um grande hibiridismo cultural
El peligro de una sola historia
Es imposible hablar sobre la historia única sin hablar del poder. Hay
una palabra del idioma Igbo, que recuerdo cada vez que pienso sobre las
estructuras de poder en el mundo y es "nkali", es un sustantivo cuya
traducción es "ser más grande que el otro". Al igual que nuestros mundos
económicos y políticos, las historias también se definen por el principio de
nkali. Cómo se cuentan, quién las cuenta cuándo se cuentan, cuántas
historias son contadas en verdad depende del poder.
El poder es la capacidad no sólo de contar la historia del otro, sino
de hacer que esa sea la historia definitiva.
A autora utiliza o formato do
texto e a língua do colonizador, SINAGOGA
Ya mi amor te reconoce,
para falar sobre o colonizado: oh Naturaleza, Madre
común de todos los hombres.

GENTILIDAD
Y yo también te obedezco,
pues aunque andemos discordes
yo y la Sinagoga, no
por eso te desconoce
mi amor, antes te venera.
La imaginación Colonizada
Pero en una sociedad colonizada no siempre es fácil que
el talento pueda expresarse. La imaginación está también coloniza-
da, es decir, no puede nutrirse de la experiencia inmediata, sino que
tiende a vivir parasitariamente de los derivados de la sociedad me-
tropolitana. No obstante, incluso en una cultura colonizada, la reali-
dad no puede acallarse por completo. Y aunque los escritores espa-
ñoles y los ya nacidos en América pero de origen español hicieron
grandes esfuerzos para encajar esta realidad dentro de las categorías
que les eran familiares, las circunstancias les obligaron a menudo
a seguir otros caminos.
A autora não tenta colocar um como melhor que o outro,
mas sim, mostra que ambos possuem elementos culturais,
iguais ou diferentes:

RELIGION AMERICA
Aunque su Esencia Divina Cuanto a aqueso , convenidas
es invisible e inmensa, estamos, porque a mi Dios
como Aquésta está ya unida no hay nadie a quien se permita
a nuestra Naturaleza, tocarlo, sino a los que
tan Humana se avecina de Sacerdotes Le sirvan;
a nosotros, que permite y no sólo no tocarlo,
que Lo toquen las indignas mas ni entrar en Su Capilla
manos de los Sacerdotes. se permite a los seglares.
Memoria, olvido, silencio
En su análisis de la memoria colectiva, Maurice Halbwachs enfatiza la fuerza de
los diferentes puntos de referencia que estructuran nuestra memoria y la
insertan en ta memoria de la colectividad a la que pertenecemos. Entre ellos se
incluyen, evidentemente, los monumentos, esos lugares de la memoria analizados
por Pierre Nora; el patrimonio arquitectónico y su estilo, que nos acompañan
durante toda nuestra vida; los paisajes; las fechas y personajes históricos, cuya
importancia nos hace recordar incesantemente; las tradiciones y costumbres;
certas reglas de interacción; el folclore y la música; y por qué no, las tradiciones
cutlinarias.

Você também pode gostar