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PARA

R EA LIZA Ç Ã O

VI CONFERÊNCIA
ESTADUAL DE
PROPOSTA DE TRABALHO
Veja sugestões para condução das atividades durante a
Conferência Municipal de Cultura:

SUGESTÃO DE PROGRAMAÇÃO
1º MOMENTO

Plenária
7h Credenciamento
8h Abertura do evento (1h) - Composição da mesa, Hino Nacional e
apresentações culturais
9h Diálogo sobre Leis de Fomento (30min.)

2º MOMENTO

GRUPOS DE TRABALHO - Divisão dos Grupos de Trabalho


9h30min Identificação das necessidades do município (15min)
9h45min Leitura e priorização das propostas municipais elaboradas
anteriormente(15min.)

10h Lanche Apresentações musicais

10h 15min Elaboração de novas propostas que serão transformadas em


projetos (1h)
Plenária
11h 15min Compartilhamento de resultados (30min)
11h 45min Escolha de delegados(as) - 5% do total de participantes
(15min)
12h Orientações sobre os próximos passos e encerramento com
celebração cultural. (10min)
DETALHAMENTO DA PROPOSTA DE TRABALHO
CREDENCIAMENTO
7h - Momento de recepção e inscrição dos(as) participantes, fornecendo
seus principais dados e identificando se representa a sociedade civil ou a
área governamental, além de escolher qual dos 6 (seis) grupos temáticos irá
fazer parte. Sugerimos que no credenciamento sejam distribuídos o
Regulamento da Conferência Municipal e o texto base para as discussões
em grupo. O credenciamento deve contar com colaboradores(as) e, nas
grades cidades, a orientação é usar computadores e formar equipe de 4 a 6
pessoas que ficarão responsáveis pelo cadastro. Isso agilizará a inscrição
e facilitará a contagem de participantes. Esta é também uma oportunidade
para, através do preenchimento da Ficha de Inscrição (a ser definida pelo
município), recolher informações para compor um banco de dados, que
pode auxiliar no mapeamento dos(as) agentes culturais do município.

ATENÇÃO!
O cadastramento das pessoas é muito importante, pois o número de
delegados municipais para a etapa territorial será definido aplicando
percentual do número de participantes na Conferência Municipal.
Observa-se que a Conferência Municipal só será validada perante a
Conferência Estadual com a comprovação de quórum mínimo de 25
(vinte e cinco) participantes.

PLENÁRIA - ABERTURA DO EVENTO


8h - O(a) dirigente municipal pode realizar um momento político, com a
presença de autoridades locais e uma fala inspiradora de algum(a) artista,
educador(a) ou personalidade da cidade sobre o tema central da
Conferência. Além disso, este espaço pode ser aproveitado para que o(a)
dirigente estabeleça um diálogo com a sociedade civil sobre as
proposições de âmbito municipal coletadas nas Conferências anteriores, e os
encaminhamentos dados pelo Poder Público municipal.
ATENÇÃO!
Após as orientações iniciais, cada participante deve apresentar sua
compreensão e dúvidas sobre a metodologia e os eixos temáticos da
Conferência, discutindo com os demais participantes, visando promover
a ampliação do conhecimento sobre o tema.

GRUPOS DE TRABALHO
10h - Identificação das necessidades do município. Antes de iniciar a
elaboração das propostas de projetos, os(as) participantes devem
identificar as necessidades do município no campo da Cultura a partir da
Matriz FOFA. Para melhor entender como aplicar a Matriz FOFA nos
grupos de trabalho, veja o detalhamento e a sugestão para condução
desta etapa inicial:

a) Dívida o “grupão” em 4 sub-grupos e distribua, para cada


participante, uma tarjeta (folha de papel ofício);

b) Os participantes deverão identificar nas tarjetas as Forças, as


Oportunidades, as Fraquezas e as Ameaças do município, de acordo
com o eixo do seu grupo temático.

Nisso consiste a Matriz FOFA, em identificar as Forças, Oportunidades,


Fraquezas e Ameaças de determinado ambiente. Neste caso, o(a)
mediador(a) pode solicitar que cada grupo fique responsável por
identificar um dos itens acima, os participantes deverão:

FORÇAS OPORTUNIDADES
Identificar nas tarjetas Identificar nas tarjetas
as forças do as oportunidades do
município nesta área município nesta área

FRAQUEZAS AMEAÇAS
Identificar nas tarjetas Identificar nas tarjetas
as fraquezas do as ameaças do
c) Em um painel colado na parede, reserve um espaço para cada um
destes itens, da seguinte forma:

FORÇAS
OPORTUNIDADES FRAQUEZAS AMEAÇAS

d) Cada subgrupo deverá eleger um(a) representante que irá


compartilhar as contribuições do grupo colando as tarjetas no painel.

e) O(a) mediador(a) deverá auxiliar no agrupamento das tarjetas,


sugerindo eliminação de tarjetas com informações duplicadas ou
reformulação da informação, caso se trate de algo de difícil
compreensão. É importante que o(a) mediador(a) seja imparcial e não
utilize o critério “certo” ou “errado”.

f) Após agrupar as tarjetas, os(as) participantes retornaram aos sub-


grupos. A partir dos resultados expostos no mural, os(as) participantes
deverão:

 No grupo 1: identificar nas tarjetas o que é preciso fazer para


fomentar os itens listados como “forças”;
 No grupo 2: identificar nas tarjetas o que é preciso fazer para
aproveitar os itens listados como “oportunidades” ;
 No grupo 3: identificar nas tarjetas que é preciso fazer para minimizar
ou eliminar os itens listados como “fraquezas”;
No grupo 4: identificar nas tarjetas o que é preciso fazer para tornar o
município preparado o suficiente para lidar com os itens listados como
“ameaças”.

Obs: O ideal é que nesta etapa cada sub-grupo apresente apenas uma
resposta (tarjeta), totalizando ao final da dinâmica 4 tarjetas.

g) Novamente, o(a) representante de cada sub-grupo irá compartilhar


a contribuição do grupo (desta vez em apenas uma tarjeta por sub-
grupo) colando a tarjeta em um novo mural, da seguinte forma:

MURAL 2

RESULTADO DAS PROPOSTAS


(Critérios para escolha das propostas)
Tarjeta 1 Tarjeta 2
Tarjeta 3 Tarjeta 4

h) Após o compartilhamento das tarjetas, os subgrupos podem ser


desfeitos. No mural 2 há o subsídio para realização da próxima etapa da
atividade no grupo temático/eixo.

LEITURA DAS PROPOSTAS ELABORADAS ANTERIORMENTE

11h - Momento de considerar os resultados das Conferência anteriores.


Nesta etapa os(as) participantes irão ler, no “grupão”, todas as propostas
que foram elaboradas para o tema do seu GT/eixo. O ideal é que, durante
a leitura das propostas, o(a) mediador(a) já auxilie os(as) participantes a
identificar as propostas que atendem as demandas identificadas através
da Matriz FOFA (que estão dispostas no Mural 2). Aquelas propostas que
não tiverem relação com as necessidades listadas podem ser descartadas
pelo grupo. Isso vai resultar na redução do número de propostas
disponíveis. Nos municípios onde não ocorreu Encontro Municipal (em
2007) nem Conferência Municipal (em 2009 e 2013), o(a) dirigente do
município pode optar por:

Realizar a conferência somente para coletar propostas de estratégias


(conforme metodologia das conferências anteriores). Neste caso, solicite
ajuda ao Representante Territorial de Cultura da Secult para saber como
foram conduzidas as atividades nas conferências anteriores.

OU

Já partir para a elaboração de propostas de projetos com base nas


necessidades identificadas através da Matriz FOFA.

PRIORIZAÇÃO DAS PROPOSTAS QUE SERÃO


TRANSFORMADAS EM PROJETOS

Este momento é muito importante, pois cada GT/Eixo deverá elaborar


apenas 4 propostas de projetos:

a) 3 (três) que irão compor os Planos Municipais de Cultura;


b) 1 (uma) que poderá compor o Plano Territorial de Cultura.

Por isso, os(as) participantes de cada GT/Eixo deverão escolher, entre as


propostas elaboradas anteriormente, três propostas para o Plano
Municipal de Cultura e uma para o Plano Territorial. Estas propostas
serão, posteriormente, detalhadas e transformadas em projetos que
poderão compor estes planos.

ATENÇÃO!
Para elaborar propostas de projetos territoriais os(as) participantes
devem considerar demandas que contemplem o conjunto de municípios
do seu Território de Identidade, e não somente questões referentes ao
seu município. Por isso, é muito importante que o(a) mediador(a) do
GT/Eixo esteja atento(a) à esta necessidade, alertando os participantes
quando necessário.

FIQUE ATENTO TAMBÉM!


A Secult sugere uma quantidade de propostas a serem priorizadas para
facilitar as próximas etapas da elaboração do plano, já com prioridades
definidas. Contudo, o(a) gestor(a) municipal pode optar por indicar a
elaboração de mais de 3 propostas de projetos para o Plano Municipal.

ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS DE PROJETOS

11h20 - Os(as) participantes dos GT 's/Eixos irão iniciar a elaboração de


projetos para executar as propostas priorizadas. Este detalhamento
deve ser feito no Formulário, sugerido pela SECULT para otimizar e
equiparar os resultados dos GT 's/Eixos. Ao final da atividade, cada
GT/Eixo deverá indicar um(a) representante para reunir as propostas de
projetos elaboradas e apresentá-las na plenária final. As instruções para
o preenchimento deste formulário constam no DVD (material que será
disponibilizado pela SECULT, cujo local de exibição pode ser a plenária
inicial da conferência, logo após a cerimônia de abertura).

ATENÇÃO!
O(a) mediador(a) deve ficar atento(a) em relação à indicação, do âmbito
da proposta de projeto. Além disso, o(a) mediador(a) deve solicitar que
o grupo indique um(a) participante para apresentar os resultados do
GT/Eixo na Plenária Final.
PLENÁRIA FINAL
COMPARTILHAMENTO DE RESULTADOS

15h30 Os(as) representantes dos grupos temáticos/eixos irão apresentar


as propostas de projetos elaborados.
As propostas de projetos municipais deverão ser aprimoradas
posteriormente para compor o Plano de Cultura do Município.

As propostas de projetos territoriais irão para a etapa territorial da VI


CEC, onde será conduzido o processo de elaboração dos Planos
Territoriais de Cultura.

Para apresentação dos resultados em plenária, o formulário com as


propostas de projetos podem ser visualizados com auxílio de
computador e datashow e em registro aberto.

ESCOLHA DOS MEMBROS DO GRUPO DE ARTICULAÇÃO MUNICIPAL

16h30 - Para dar continuidade a elaboração do Plano Municipal de


Cultura, a plenária pode eleger um grupo com representatividade da
sociedade civil e do Poder Público local. Nos municípios onde há Conselho
de Cultura, a plenária poderá optar por uma das seguintes deliberações:

Opção 1: O Conselho de Cultura dará continuidade a elaboração do


Plano Municipal (dispensando a eleição do Grupo de Articulação). Neste
caso, a coordenação da VI CEC sugere que, no mínimo, um delegado
eleito para Conferência Territorial participe deste processo junto ao
Conselho.

Opção 2: O Grupo de Articulação Municipal deverá dar continuidade


à elaboração do Plano Municipal de Cultura. Neste caso, a eleição deste
Grupo pode ser feita na plenária final da Conferência Municipal.
Sugerimos alguns critérios para composição do GT Municipal:

COMPOSIÇÃO - GRUPO DE ARTICULAÇÃO MUNICIPAL


3 representantes da sociedade civil (1 delegado(a) e 2 participantes
comuns);

2 representantes do Poder Público local.

Sugerimos ainda que, na escolha dos(as) membros do Grupo de


Articulação Municipal, sejam considerados os seguintes aspectos:

 Comprometimento com a elaboração do Plano Municipal de


Cultura;

 Efetiva participação na área cultural;

 Boa capacidade argumentativa;

 Experiência na elaboração de textos;

 Disponibilidade para reunir-se com os demais membros do


grupo, quando necessário;

 Facilidade em participar de processos de construção coletiva.

ELEIÇÃO DOS(AS) MEMBROS DO GT DE ARTICULAÇÃO MUNICIPAL


PODE SER FEITA DE TRÊS FORMAS:
1. Contraste: o(a) candidato(a) que tem interesse em compor o grupo
se inscreve. Na plenária, o(a) candidato(a) se apresenta e os(as) demais
elegem os(as) candidatos(as) inscritos através de crachás ou levantando a
mão. Os(os) 5 candidatos(as) mais votados comporão o Grupo de
Articulação Municipal.

2. Aclamação: quando a plenária anuncia/proclama quem é membro


do grupo.

3. Votação: através de inscrição de candidatos e confecção de cédulas.

ESCOLHA DE DELEGADOS

18h - A conferência validada com 25 participantes elege 1 delegado(a)


direto para Conferência Estadual, porém, é obrigatório a participação
do(as) delegado da Conferência Territorial.

A escolha de delegados(as) titulares e suplentes deverá respeitar a


proporção de 2/3 (dois terços) sociedade civil e 1/3 (um terço) poder
público, de acordo com o critério abaixo:
UANTIT
Nº DE DEEGAS(AS) ELEITOS(AS) PARA A CONFERÊNCIA ESTADUAL
Sugerimos que na escolha de delegados(as) sejam considerados alguns
aspectos:

 Efetiva participação na área cultural;

 Boa capacidade argumentativa;

 Facilidade em participar de processos de construção coletiva;

 Disponibilidade para viajar;

 Comprometimento com a difusão dos resultados das conferências;

O conjunto de delegados(as) deve contemplar segmentos diversos, bem


como procurar atender a diferentes áreas geográficas do município, tanto
na área urbana quanto na rural.

OS(AS) DELEGADOS(AS) PODEM SER ELEITOS POR:

1. Contraste: o(a) candidato(a) se inscreve e através de crachás ou


levantando a mão é possível ver, por contraste, quem tem a maioria dos
votos da plenária.

2. Aclamação: quando a plenária anuncia/proclama quem e o(a)


delegado(a).

3. Votação: através de inscrição de candidatos(a) e confecção de cédulas.

Os(as) delegados(as) titulares e suplentes deverão preencher uma Ficha


de Cadastro (Formulário VI) e assinar um Termo de Compromisso
reconhecendo ser o(a) representante do município, se comprometendo a
participar ativamente e difundir os resultados das Conferências.

ORIENTAÇÕES SOBRE OS PRÓXIMOS PASSOS

18h30 - Pode ser realizada pelo(a) Dirigente Municipal e/ou Representante


Territorial da Secult. Neste momento, é importante que seja apresentada a
próxima etapa da VI CEC/BA - a Conferência Territorial - e os
encaminhamentos que o(a) Dirigente dará, junto com o Grupo de
Articulação Municipal eleito, às propostas de projetos municipais coletadas.
ENCERRAMENTO COM CELEBRAÇÃO CULTURAL
18h40 - A critério de cada Dirigente Municipal.][

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