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10ª CLASSE
HUAMBO, 2022
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ELABORADO POR: DRª CELINA YOLANDA DA SILVA, (COORDENADORA DO ITS)
DR.AUGUSTO DA SILVA MARQUES, DR ANTONIO NGUNZA, DRª AMALIA CHISSOCA, DRª
BENEDITA LUCAMBA, DR CARLOS NHANGA DR EMANUEL KUFUMA, DR DOMINGOS
URBANO,DR FREDERICO DINIS, DR JOSÉ CANDIMBA DRª ROSA CHISSINGUI,DR LEONARDO
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UNIDADE I- IEC (INFORMAÇÃO EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO)
1.1-Conceito
1.2-Importância
1.3- Processo de Comunicação
1.4- Tipos e Funções da Comunicação
1.INTRODUÇÃO
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Para a resolução tanto de problemas humanos quanto os problemas de saúde é
necessário que o profissional de saúde tenha o seguinte perfil;
1-Ser Bondoso (a); uma palavra de amizade, um sorriso, ou qualquer outro gesto de
bondade significa muitas vezes mais do que qualquer outra coisa que faças. O enfermeiro
tem que tratar os outros como pessoas iguais a ele.
2-Ensinar o que sabes: um técnico de saúde deve ter a obrigação de ensinar o que
sabe. Sobretudo deve ajudar as pessoas a aprender a promover a saúde e prevenir as
doenças.
3-Respeitar as tradições e ideias dos outros: nunca se deve dizer as pessoas que
estão erradas, sem que lhe expliquemos o porquê. Ajude as pessoas como devem fazer
as coisas diferentes e a construir uma vida melhor usando o conhecimento, a sabedoria e
a habilidade que possuem.
4-Reconheça suas próprias limitações: importa que o técnico de saúde faça só o que
sabe fazer do ponto de vista técnico, para não prejudicar ou mesmo matar outras
pessoas. Não tente fazer coisas para as quais não se sente seguro. Use o bom senso.
5-Aprender continuamente: Importa que o técnico de saúde (enfermeiro, analista,
radialista) estude os livros ou busque informações que lhe possa ajudar a se tornar um
excelente profissional. Nunca deixe de escapar a oportunidade de fazer cursos ou receber
treinamento adicional.
6-Pratique o que você ensina: Como líder da equipa de serviço de saúde, um bom líder
não diz o que as pessoas devem fazer, ele dá exemplo. As pessoas normalmente
prestam mais atenção ao que você faz do que ao que você diz.
7-Mostre alegria: havendo remuneração como não nunca recuse atender alguém, use o
bom censo, atenta todas pessoas de igual forma. Atenta bem o pobre que não pode
pagar-te, só assim ganharás o amor e o respeito das pessoas (utentes). Esse gesto vale
mais que o dinheiro. Torne o teu lugar de trabalho na comunidade o mais alegre e
divertido.
8-Pense no Futuro: um bom profissional de saúde não espera que as pessoas de sua
área de jurisdição enfermem, ele está sempre atento ao curso dos estados mórbidos,
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procura prevenir as doenças antes que surjam. Estimular as pessoas a agir agora para se
protegerem a sua saúde e o bem-estar no futuro.
No campo da saúde, o relacionamento assistencial é conhecido, frequentemente, como
um relacionamento terapeutico, por quanto constitui o principal elemento para permitir que
o profissional de saúde assista o paciente. Um elemento essencial neste relacionamento
é a empatia. Uma outra característica do relacionamento assistencial é o respeito
mútuo. É necessário que o profissional de saúde respeite o utente para de igual modo ser
respeitado, caso deseje um relacionamento eficaz.
Tanto a empatia quanto o respeito mútuo contribuem para a criação de um clima de
confiança. É necessário que o paciente seja capaz de confiar no profissional como uma
pessoa encarregada principalmente e sobretudo do seu bem estar, antes que possa
aceita-la sem restrições. A confiança desenvolve-se lentamente á medida que uma
pessoa conheça a outra.
A sinceridade ou autenticidade é outra característica do relacionamento assistencial útil
na criação de um clima de confiança. A espontaniedade da resposta, a falta de defensiva
da parte do profissional e a ausência de uma atitude superior contribuem, todos para um
clima de sinceridade. Tem que haver quantidade de abertura de ambos os lados, contudo
na sua maioria os pacientes estão muito mais interessados em si mesmo ou em seus
próprios problemas, do que em qualquer outra pessoa, e isso constitui o foco real do
relacionamento.
Tanto o profissional quanto o paciente preocupam-se principalmente com as razões pelas
quais o paciente buscou ajuda. Existe então uma especificidade de propósito, para o
relacionamento. O objetivo do profissional é ajudar o paciente a preencher suas
necessidades de saúde. Ele desempenha esse papel através da utilização do processo
de enfermagem, na avaliação de suas necessidades, de forma a identificar seus
problemas imediatos e trabalhar com o paciente no sentido de solucionar esses
problemas.
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1.1-CONCEITOS
►IEC; é uma estratégia de crescimento intelectual com ações assentes no humanismo,
modificando comportamentos não desejáveis á sociedade.
A IEC Informação, Educação e Comunicação em Saúde serve para divulger e planejar
ações e informações, com o objetivo de dar início ao processo de mobilização social. A
comunicação prepara o terreno para as acções educativas e de intervenção, informa e
denuncia, faz controle social, dá visibilidade às acções, ao programa e às acções relativas
à area de saúde.
►INFORMAÇÃO; é um processo contínuo através do qual o técnico de saúde faz a
transmissão de conhecimentos aos seus assistidos.
É um conjunto organizado de dados que constitui uma mensagem sobre um determinado
assunto ou fenómeno.
Ferreira (2008) define informação como “factos conhecidos ou dados comunicados acerca
de alguém ou algo; tudo aquilo que, por ter alguma característica distinta, pode ser ou é
aprendido, assimilado ou armazenado pela percepção e pela mente humana”.
►EDUCAÇÃO: é um processo de crescimento gradual e intelectual que começa com os
reflexos naturais as reações espontâneas e automáticas aos estímulos.
Educação Segundo Freire (2013) a educação não deve ser uma mera transmissão de
conhecimento, mas criar uma possibilidade do educando construir o seu próprio
conhecimento baseado no conhecimento que ele traz de seu dia-a-dia. Nesta concepção,
educação em saúde é um processo transformador que ocorre fundamentalmente, com a
troca de saberes/ conhecimentos, com a acção reflexão. Possibilita a compreensão da
situação de saúde local e a actuação de todos na resolução dos problemas e agravos
existentes.
►COMUNICACÃO:
De acordo com Andrade & Medeiros (2001), Comunicação é uma palavra derivada do
termo latino "communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum". é um
processo de troca de informação.
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È o acto de transmitir e receber mensagens pela utilização de sinais ou de símbolos.
Comunicar é o ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio de
métodos e/ou processos convencionais, que ocorre por meio da linguagem falada, escrita
e/ou sinais, símbolos; e aparelhos sonoros, eletrônicos, ou visuais.
► Emissor. É aquele que transmite a mensagem seja ela oral, escrita, gestual,
desenhos. O emissor pode ser um indivíduo, grupo, empresa uma organização
informativa ( sites, blogs T.V. Rádio).
► Canal. É o meio utilizado para transmissão da mensagem que pode revista, jornal,
livros rádio, internet, telefone, tv.etc.
► Receptor. É o que recebe a mensagem (lê, vê, ouve). Pode ser uma pessoa ou grupo.
Ruído ou Interferência
Algo que interfere na comunicação, prejudicando-a. Existem quatro tipos de ruídos que
podem ser: Fisico, fisiológico, psicológico e semântico.
Físico - é de origem externa que dificulta o receptor de ouvir o que está sendo falado. Ex:
construções, transito intenso, música alta.
Fisiológico: são questões fisiológicas que bloqueiam a comunicação Ex.: dor devido
alguma doença.
Psicológico: é um ruido presente na mente da pessoa, que acaba impendindo o
entendimento da mensagem.
Semântico: ocorre quando ouvimos algo que possui um significo diferente ou quando a
mensagem que está sendo dado tem muitos significados técnicos.
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1.4- RECURSOS USADOS PARA ANULAR RUÍDOS
● Observar os procedimentos adequados para uma boa orientação individual, com apoio
de meios visuais.
Disto resulta que há maior ou menor exatidão daquilo que se quer transmitir. A exatidão
na comunicação, por outro lado, se refere ao ponto até onde o sinal básico transmitido
pelo emissor é recebido, sem distorções pelo receptor. Esta comunicação não-verbal
pode ser:
a)- Gestual - usada na comunicação com pessoas com deficiência de audição e fala.
b)- Sonora; concretizada através de sons, como toque da campainha, sirene e outros.
c)- Icónica- feita através de ícones, numa relação de semelhança. Como placas na via
pública identificando o hospital, obras, etc.
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Tocar
Nos Estados Unidos, é comum alguém dar um tapinha na cabeça de uma criança como
um gesto carinhoso. No entanto, em algumas culturas asiáticas, isso pode ser
considerado inadequado porque eles acreditam que a cabeça é uma parte sagrada do
corpo. Em muitas culturas muçulmanas, o contacto entre pessoas do sexo oposto que
não são relacionadas é inadequado.
Contacto visual
Na cultura ocidental, o contato visual direto é entendido como sendo atento e honesto. Em
muitas culturas (hispânica, asiática e do Oriente Médio para exemplo), o contato visual
pode parecer desrespeitoso e rude. As mulheres em algumas culturas podem
especialmente evitar o contacto visual com os homens, uma vez que isso pode ser
considerado um sinal de interesse sexual.
- Quando você pensa em comunicação, as habilidades auditivas podem não vir
imediatamente à mente. No entanto, ouvir é um elemento fundamental em toda a
comunicação. Se você não receber a mensagem que está sendo enviada, a
comunicação não ocorreu.
Se você entende como ser um bom ouvinte, você será um trabalhador de saúde muito
melhor, cônjuge, amigo e comunicador.
Funções da comunicação:
1-Função Informativa- É uma comunicação neutra; é uma transmissão objectiva de
factos.
Exemplos:
• Vai ser atendido às 10 horas.
• A sua factura está pronta.
• O chefe já chegou.
2-Função Emotiva- Implica admiração, tristeza, alegria, surpresa, cólera. Estes
sentimentos aparecem mal controlados. O tom de voz é determinante nesta função,
Exemplos:
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• Lamento, mas enganou-se no dia da marcação.
• Alegro-me que esteja melhor.
3- Função Relacional- Neste tipo de comunicação estabelece-se uma relação agradável,
mas há temas que, o profissional não deve abordar, na relação com o cliente.
Exemplos:
. Futebol, telenovela, política, religião, racismo.
• Pode perguntar-se: Então essa saúde? Já se sente melhor?
4-Função Persuasiva- Esta função da comunicação é necessária quando se quer incitar
alguém à acção, fazer uma recomendação, modificar uma opinião ou agir sobre o
interlocutor.
Exemplos:
• Não se esqueça de telefonar para confirmar a hora da marcação.
• É importante que traga os documentos quando cá voltar.
Conceito de normas
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A norma pode ser tomada como um conjunto geral de principios que servem para todas
as línguas (entre esses principios estão as categorias distintas do discurso, como os
nomes, os verbos, etc. Bem como as regras fonológicas, os padroões de ordem das
palavras, a dupla articulação, a variação e mudança, e muitos outros)
E também pode ser pensada no que diz respeito aos parâmetros de uma língua particular
( a ordem sujeito-verbo-objecto, do português, a flexão comlexa dos verbos do português,
a concordância nominal e verbal das linguas românticas.
A variedade linguística não é erro ou desvio. É uma forma legitima de uso de uma língua
que sofreu processos naturais de variação e mudança no seu desenvolvimento. Essas
variações podem ocorrer nos níveis fonético e fonológico (a realização efectiva de um
determinado som na língua, por exemplo o R retroflexo morfológico ( a realização de
uma concordância de numero, em que apenas um termo recebe a marca do plural, como
em as menina).
A norma padrão deve ser utilizada em concursos, redações, tribunais, entrevistas (de
emprego ou não), currículos, e em certos locais de trabalho. Sendo um conjunto de regras
e prescrições da gramática da língua.
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Características de linguagem escrita
- Tem duração no tempo e pode ser relida inúmeras vezes porque tem registro escrito.
1.5.1-TIPOS DE LINGUAGEM
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compreenderem-se mutuamente, sejam eles de cultura rudimentar ou de elevada cultura.
Aproximam-se da língua padrão os textos dos manuais escolares, a linguagem do
professor e dos alunos nas aulas e todos os textos expositivos em que se vise a clareza e
a compreensão fácil.
Língua familiar A língua familiar é simples, não se afastando muito da língua padrão.
A língua padrão é constituída por um sistema de signos e regras próprias de uma
comunidade linguística, que permitem a todos os sujeitos falantes comunicarem entre si e
compreenderem-se mutuamente, sejam eles de cultura rudimentar ou de elevada cultura.
Aproximam-se da língua padrão os textos dos manuais escolares, a linguagem do
professor e dos alunos nas aulas e todos os textos expositivos em que se vise a clareza e
a compreensão fácil. Os níveis de fala compreendem o modo como o falante se manifesta
nas diversas situações vividas.
A linguagem é qualquer conjunto de sinais que nos permite realizar atos de comunicação.
Dependendo dos sinais escolhidos, teremos uma comunicação verbal visual, auditiva, etc.
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A linguagem que mais utilizamos para praticar actos de comunicação é a língua,
que é um conjunto de palavras e regras para a combinação dessas palavras, utilizado
pelos membros de uma comunidade.
Dá-se o nome de fala à utilização que cada membro da comunidade faz da língua,
tanto na forma oral quanto na escrita. A forma oral se caracteriza por maior
espontaneidade do que a forma escrita. Dessa forma, em decorrência do caráter
individual da fala, pode-se observar que ela possui vários níveis, segue abaixo os mais
utilizados:
“Sei lá! Acho que tudo vai ficar legal. Pra que então ficar esquentando tanto? Me
parece que as coisas no fim sempre dão certo.”
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“O céu jogava tinas de água sobre o noturno que me devolvia a São Paulo. O
comboio brecou, lento, para as ruas molhadas, furou a gare suntuosa e me jogou nos
óculos menineiros de um grupo negro.
2.2.1- Palestra.
2.2.4- Dramatização.
2.2.5- Entrevista.
4.2.5.1-Comunicacao Interpessoal.
Existem métodos e técnicas de ensino que o pessoal de saúde pode utilizar para a
realização das sessões de informação / educação /comunicação em saúde.
O conceito de métodos e técnicas são muitas vezes confundidos. Na elite académica não
existe consenso quanto a definição destes dois termos. As técnicas são componentes dos
métodos e várias técnicas são utilizadas dentro de alguns métodos.
Os métodos e técnicas em IEC em Saúde, são instrumentos que podem ser utilizados
para a efetivação de acções educativas.
O pessoal de saúde deve ser capaz de selecionar o método ou a técnica que mais se
adapta á realidade do grupo destinatário da mensagem, ao local, aos objectivos visados e
a sua própria capacidade de utilização.
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2.2- TIPOS E FORMAS DE UTILIZAÇÃO.
2.2.1- PALESTRA.
A palestra, consiste em reunir um grupo de pessoas com objectivo de transmitir noticia.
De caracter educativo ou aconselha-lo e modificar o ouvinte.
Na palestra também encontramos roteiro de trabalho que pode mudar nossos passos,
radicalmente muitas vezes, da estagnação aflitiva para o trabalho vibrante que garante a
paz. A palestra nos dá a possibilidade de sentir a vibração amorosa dos espíritos
presentes no ambiente, dispostos e preocupados, com nossa condição mental,
procurando tudo fazer para que nos sintamos mais felizes e receptivos.
VANTAGENS DA PALESTRA.
Palestras para grandes públicos requerem preparação continua e prática constante. Bons
palestrantes sabem como ninguem intercalar um assunto sério com alguma frase
espirituosa, sempre no contexto, dando a palestra uma sequência lógica.
MODO DE APRESENTAR A PALESTRA.
Antes de terminar a palestra deve-se perguntar aos ouvintes se tem duvidas ou querem
dar algum contributo, para isso dar-lhes algum tempo para pensarem. Se tiverem tudo
compreendido fazer algumas perguntas consideradas fundamentais para que ninguém se
esqueça do que se tratou.
As últimas palavras devem deixar a mais forte impressão emocional possível para que os
ouvintes se disponham a querer crer e ouvir.
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A demostração é muito utilizada nas sessões de educação em saúde porque acentua o
concreto ao visual. A memória visual é mais eficaz na maior parte das pessoas. Importa
sempre a ilustração visual sempre que possível.
Uma das habilidades mais uteis para os profissionais de saúde é fazer e usar figuras.
Uma figura vale (as figuras falam por si). Mas isso é válido se a figura diz o que voc~e
quer dizer, para aqueles que queres alcançar.
Quando usamos figuras para ensinar uma técnica, precisa haver pontos de referência que
as pessoas conhecem. É preciso ter cuidado para que as demostrações transmitam amor
e respeito. Para mostrar como se faz, algo ou como distinguir problemas de saúde, os
desenhos precisam ser reais com pormenores claros e precisos.
Desvantagem da demostração.
1- Quando for mal exibida cria confusão no auditório.
2- Quando o apresentador não for capaz de transmitir necessariamente a mensagem gera
monotonia.
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3- É muito delicada, requer cuidado redobrado na sua elaboração.
Definição: Mesa redonda é o exame de uma questão, no qual tomam parte algumas
pessoas de forma organizada. Destaca-se: um tema, um moderador e os participantes.
Numa mesa redonda todos aprendem uns com os outros. O jeito como algo é
apresentado é tão importante quanto aquilo que é apresentado. No jeito deeducar, o mais
importante é a atenção, o respeito e os interesses comuns. Infelizmente muitos
profissionais de saúde guardam cuidadosamente seus conhecimentos em vez de partilhar
com os outros. Muitas vezes usam seus conhecimentos em vez de partilhar com os outros
para ter poder e privilégios, ou então para cobrar caro pelos seus serviços.
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Segundo a OMS a discussão em grupo deve reunir aproximadamente 5 a 12 participantes
pertencentes ao universo de interesse de pesquisa, com determinadas características de
homogeneidade. Os participantes são conduzidos a discutir determinados assuntos, sob a
orientação do moderador. O objectivo é o de processar as informações, gerar uma
conversa, com cerca de duas horas de duração, a cerca do tema pesquisado,
desenvolver habilidades de comunicação e refinar seu raciocínio.
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6- Permite o entendimento das opiniões atitudes e comportamentos dos segmentos
pesquisados, desde uma ampla perspectiva.
2.2.4- DRAMATIZAÇÃO.
A dramatização é uma forma animada e relativa de participar alguma atitude habilidade
relacionada com pessoas. É um mecanismo valioso para ensinar pessoas que estão
acostumadas a aprender no dia-a-dia do que em livros. A dramatização pode ser uma
ferramenta de muito valor para incentivar uma aprendizagem participativa.
A dramatização pode criar uma situação onde as pessoas comuns se sentem livres para
compartilhar os seus verdadeiros sentimentos, criando-se condições para que as
organizações de desenvolvimento compreendam as suas motivações e preocupações.
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A dramatização na escola tem como finalidade buscar a participação, o estímulo, convívio
social, além do crescimento cultural e da linguagem oral e corporal. Na maioria dos casos
geram bons e satisfatórios resultados, desde que tenha um bom acompanhamento.
Vantagens da Dramatização.
1- Motiva o auditório nas diferentes formas de expressão.
2- Suscita o conhecimento dos formandos entre si.
3- Gera climas efectivos e pode conduzir a mudanças nos comportamentos. A comunicação
total, que pode desbloquear situações ou problemas.
4- O professor tem a oportunidade de avaliar a postura de cada aluno, especialmente
ligados ao comportamento desenvolvimento colectivamente ou individual.
A dramatização é útil:
Desvantagem da Dramatização
1- Cria climas muito emotivos que podem agravar as ralações interpessoais.
2- Não se deve utilizar no inicio de uma formação
3- Mudança no perfil do conteúdo
4- Dificuldade de sua execução por uma só pessoa
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5- Quando não bem explicita a mensagem não é compreendida como se prete mostrar.
Etapas da dramatização
2.2.5- ENTREVISTA.
Entrevista é uma conversa realizada entre duas pessoas com determinado objectivo. É
uma interação verbal de pessoas que entram em contacto, para conseguir um objectivo
comum, e também é um processo dinâmico.
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Uma da tarefa principal do profissional de saúde é de ganhar a confiança do entrevistado,
para que este se sinta à vontade e esteja disposto a colocar os seus problemas e a
responder as respostas que lhe são colocadas.
Um período adequado de tempo deve ser destinado à entrevista, cuja extenção depende
do propósito e da natureza da mesma. É necessário julgar tanto a extenção de tempo
reservado para entrevista e a hora que deve ocorrer.
Caso uma pessoa esteja gravemente enferma e passando por situações novas e difíceis,
ou caso acabe de ser admitida ao hospital e tenha que fazer muitos exames, poderá ser
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melhor adiar a entrevista, até que o período crítico termine. Além disso, se a pessoa
parece estar fatigada é conveniente interromper a entrevista e terminar a sessão outro
dia.
As entrevistas devem ser marcadas para a hora em que tanto o entrevistado quanto o
entrevistador estejam livres de compromissos, Não deve coincidir com a marcação de
exames radiológicos, laboratoriais, com os tratamentos ou horas de visitas ao paciente. O
entrevistador não deve também estar apressado por ter que fazer outras coisas. Em
resumo, é necessário uma atmostera relaxada e sem pressa.
É sempre melhor usar um ambiente quieto e privativo, para entrevistar uma pessoa, pode-
se usar o local de trabalho ou lar para a realização da entrevista.
1- O entrevistador deve estar bem claro com os objectivos que se tem em vista.
2- Se alguém conhece o entrevistado, será bom recolher alguns dados sobre ele.
3- Conduzir a entrevista de acordo o plano.
4- É conveniente anunciar as visitas, se possível por escrito, explicando o porque da
entrevista, quem dirige o trabalho que está a realizar e outros pontos que podem dar uma
reacção favorável.
5- Quando o entrevistador usa seus dotes de observação, pode obter muita informação sem
ter necessidade de perguntar muito, quando visita o entrevistado em sua casa.
6- O entrevistado tende a sentir-se melhor quando a entrevista se realiza em sua própria
casa, pois ai está em seus domínios.
7- A sua aparência pessoal, expressão do rosto, modo de cumprimentar, delicadeza,
contribuem de forma eficaz na colaboração do paciente.
8- Deverá haver um ambiente privado e o entrevistado deve saber que a informação que
fornece é confidencial.
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Técnicas da entrevista.
1- O entrevistador deve estar seguro de si mesmo para que se sinta bem e ajude o
entrevistado a sentr-se de igual modo.
2- Deve mostrar interesse naquilo que diz o entrevistado, ainda que se afaste do tema que
nos interessa. Se isto acontecer procura trazelo no tema inicial, dando-lhe a entender que
o assunto de que nos fala, nos interessa muitíssimo.
3- Um gesto de desaprovação ou um comentário que implique surpresa pode levar o
entrevistado a ter ideia de que criticamos a sua conduta, o que pode leva-lo a calar.
4- Colocar-se ao mesmo nível do entrevistado, usando uma linguagem adequada que ele
entenda e formulando perguntas bem claras.
5- Verificar convenientemente se este fala a mesma língua que entendemos aquilo que nos
diz e que ele entende.
6- Procurar pontos de interesses comuns, experiencias, pontos de vista, sem que
esqueçamos o nosso principal objectivo.
7- Ao fazer perguntas formula-las com franqueza, sem rodeios, evitando que pareçam
impertinentes, assegurar ao entrevistado de que se alguma pergunta lhe desagradar, tem
o direito de não responder.
8- Enfrentar as objecções que na faça, para que fique satisfeito.
9- Procurar não dar ordens, nem se mostrar autoritário.
10- Terminar a entrevista antes de cansar o entrevistado e no momento oportuno em que se
veja que esta satisfeito e bem-disposto.
Agradecimento a pessoa, pelo seu tempo tomado dizendo que o verá novamente e
assegurando-lhe que ele poderá procura-lo se estiver preocupado acerca de qualquer
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coisa; constitui uma forma de transmitir ao entrevistadoa sensação de que ele é uma
pessoa merecedora de respeito.
2.2.5.1-Comunicação interpessoal
A comunicação interpessoal consiste em:
1. Mostrar interesse explicito pelo utente
2. Dar-lhe informação
3. Promover a sua confiança
4. Prestar atenção
5. Favorecer uma consulta aberta
1- Interesse: o utente deve receber respeito, compreensão e sinceridade para poder falar e
confiar permitindo por sua vez que o prestador conheça seus problemas.
2- Informação: o utente deve compreender bem a informação que recebe, deve receber
informação correcta e clara mediante ilustrações ou matéria impresso.
1- As pessoas são diferentes, mas não desiguais. Isso quer dizer respeitar, valorizar os
nossos utentes como nossos semelhantes.
2- Apreciar as outras pessoas- ter sentimentos sinceros, apreciar, ser amável e amistoso, a
fim de estabelecer uma comunicação efectiva sem restrição alguma.
3- Afinidade- Colocar-se no lugar das outras pessoas e avaliar os problemas desde o seu
ponto de vista. Tratar de compreender o que a gente diz e sentir como eles.
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4- Manter uma atitude positiva e alegre- controlar as nossas emoções negativas e não a
expressas aos outros.
5- Escutar com atenção – ficar atento aos que os outros dizem e guardar a informação na
memória.
6- Criticar o menos possível- todo cometemos erros, alguns têm defeitos ao falar, ao
trabalhar ou ao comportar-se. Algumas vezes estes defeitos são importantes, devem
corrigir-se, mas quase nunca são graves. Há pessoas que gostam de criticar para
demostrar a sua superioridade. A critica nunca deve ser uma arma, se não for construtiva.
7- É preciso ter paciência – tem que se dar ao utente o tempo necessário e repetir
pacientemente a mensagem até que tenha compreendido.
8- Pensar logicamente e fomentar as relações de empatia e confiança – deixa que a
conversa tenha lógica. As relações devem basear-se na confiança mutua, dar crédito e
apreciar o que se desenvolve entre as pessoas.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
CONCEITO
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MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO FENÓMENO SOCIAL
A vida em sociedade sem os meios de comunicação seria possível, mas difícil. Basta
imaginar como poderiamos viver sem o correio electrónico, as redes sociais, a imprensa e
a televisão.
Como o homem é um ser social, pois vive em comunidade, ele precisa se relacionar com
seus semelhantes. O elemento fundamental desse relacionamento é a comunicação. No
trabalho, no lazer, no amor, nós nos comunicamos e interagimos.
É fazer com que a sociedade disponha de informação para o seu próprio interesse para
ter uma opinião formada.
Os meios de comunicação podem ser positivos pois permitem a cidadania tenha a sua
disposição uma informação valiosa e útil para tomar suas próprias decisões.
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EM Massa: os meios de comunicação de massa são mais amplos e externos. Têm o
intuito de comunicar um grande número de pessoas, por exemplo, jornais, revistas,
internet, televisão, rádio. Caracterizam se por terem três objectivos fundamentais para seu
público: educar, informar, propiciar entretenimento.
CLASSIFICAÇÕES DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Os meios de comunicação classificam-se em:
A comunicação em saúde é importante para uma vida saudável, diz respeito ao estudo e
utilização de estratégias de comunicação para informar e para influenciar as decis es dos
indivíduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua saúde. Assim, contribui
para a prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida. Como seres humanos, a
comunicação é o nosso jeito de trocar informações.
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A combinação estratégica da Tecnologia de Informação (TI) em saúde e processos
eficazes de comunicação em saúde, pode:
Profissionais de saúde também podem se comunicar mais com seus clientes por meio de
telefone, vídeos, aplicativos para smartphones, email, redes sociais.
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As qualidades pessoais do profissional, sua compreensão das pessoas e dos problemas
são muito importantes do que idade, sexo, experiencia, escolaridade e mesmo o local de
origem.
Mas as sementes precisam existir. É mais importante fortalecer as atitudes das pessoas
do que mudá-las. O interesse do profissional pela justiça social é uma importante
qualidade a ser levada em consideração. Ele trata as pessoas como iguais. Ele se
preocupa com os mais necessitados.
O auto ajuda bem orientada deve ser o objectivo principal de qualquer programa ou
actividade no campo de saúde. O homem comum que recebe instruções claras e simples
consegue prevenir-se e tratar a maioria dos problemas quotidianos de saúde em sua
própria casa mais cedo e de forma mais económica.
Nota: as pessoas com pouca educação formal devem merecerem tanta confiança e
atenção que aquelas que são mais instruídas e são igualmente inteligentes. Certamente o
conhecimento das próprias limitações constitui parte essencial de auto ajuda bem
orientada. No contexto geral a educação para saúde não ensina só o que fazer mas
também quando procurar ajuda.
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PAPEL DO ENFERMEIRO NA EPS.
O ENSINO E A APRENDIZAGEM
A aprendizagem pode ser definida como: aquisição de conhecimento, atitudes ou
habilidades.
A atuação do enfermeiro, nesta estratégia, deve englobar atividades preventivas e
curativas no âmbito individual e coletivo.
O ensino é definido como a ajuda a outra pessoa a aprender.
Essas definições indicam que o processo ensino-aprendizagem é uma atividade única,
requerendo o envolvimento do educador e do aprendiz no esforço de alcançar o resultado
desejado: a mudança do comportamento.
O educador não dá simplesmente o conhecimento para o aprendiz, mas, ao contrário,
serve como um facilitador da aprendizagem. Entendemos por ações educativas as
práticas de ensino-aprendizagem desenvolvidas junto á população com a finalidade de
debater e promover a tomada de decisão em relação a atitudes e práticas de saúde,
através da reflexão crítica de ambos os atores. O fenômeno educativo, é um fenômeno
humano, histórico e multidimensional, nele, está presente, tanto a dimensão humana
quanto a técnica, a cognitiva, a emocional, a sócio-política e cultural.
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A educação é um processo constituído de relações sociais, é preciso que se construa um
processo educativo que objetive uma formação para a autonomia e cidadania.
A educação em enfermagem deve oferecer caminhos que visem à construção do saber e
que possibilitem a formação de pessoas críticas, criativas e preparadas para atuarem de
forma efetiva nas diferentes comunidades, pautando-se na busca de soluções efetivas
para os problemas de saúde da população. Além disso, deve oferecer subsídios para que
o futuro profissional possa atuar na educação permanente da equipe de enfermagem. A
educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao
longo de toda a vida, promoverá de algum modo, para cada indivíduo.
1- Aprender a conhecer
2- Aprender a fazer,
3- Aprender a viver juntos.
4- Aprender a ser.
PILARES DO CONHECIMENTO:
A prontidão para aprender; O ambiente da aprendizagem; As técnicas de ensino
empregadas.
a) Prontidão para aprender:
Nos adultos, a prontidão para aprender está baseada na cultura, valores pessoais, status
emocional e físico e nas experiências de aprendizagem passadas.
Cultura compreende valores, ideais e comportamentos. As tradições dentro de cada
cultura são o arcabouço para resolver os problemas e preocupações do dia-a-dia.
Uma vez que as pessoas com passados culturais diferentes têm diferentes valores, os
estilos de vida e escolhas sobre atenção à saúde variam.
Nota Importante: a cultura é a principal variável que influencia a prontidão para aprender,
porque ela afeta o modo como a pessoa aprende e que informação é aprendida. Antes de
começar a ensinar saúde, é necessário que o (a) enfermeiro (a) promova uma avaliação
cultural individual, em vez de simplesmente se apoiar em suposições generalizadas sobre
uma cultura em particular.
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Os padrões culturais e sociais do cliente devem estar incorporados adequadamente na
interação ensino-aprendizagem. Os valores são as percepções do indivíduo sobre o que é
um comportamento desejável e indesejável.
A enfermeira precisa saber que valor ao cliente dá na saúde e na atenção à saúde. Nas
situações clínicas, os valores são expressos através de ações realizadas e pelo nível de
conhecimento que o cliente possui.
Quando o (a) enfermeiro (a) não tem conhecimento sobre os valores culturais do cliente
que está sendo instruído, podem ocorrer mal entendidos, falta de cooperação e resultados
negativos de saúde. Cada consciência de valores e comportamento das pessoas é tanto
uma habilidade como uma deficiência para a prontidão em aprender.
Dessa forma, nenhuma quantidade de educação em saúde será aceita pelos pacientes
sem que seus valores e crenças sobre saúde e doença sejam respeitados.
b) O ambiente da aprendizagem.
A prontidão emocional tem um impacto na motivação para aprender. Exemplo: a pessoa
que não aceita uma doença existente ou o fato de que a doença é uma ameaça possível
não estará motivada a aprender.
A pessoa que não aceita um esquema terapêutico, ou vê como um conflito com seu estilo
de vida, poderá conscientemente, evitar aprender.
Até que a pessoa reconheça a necessidade de aprender e admita uma habilidade de
aprender, os esforços de ensino são inúteis, entretanto, não é sempre prudente esperar
até que o paciente se torne emocionalmente pronto para aprender, já que essa hora
nunca pode chegar sem que a enfermeira empreenda esforços para estimular a
motivação do indivíduo.
Quando os aprendizes alcançam o sucesso e a sensação de realização, eles
experimentarão mais motivações para participar das oportunidades de aprendizagem
emocionais, a verificação do progresso também serve para motivar a aprendizagem, a
prontidão experimental refere-se a experiências passadas que influenciam a capacidade
da pessoa de aprender, experiências educativas anteriores e experiências de vida em
geral são determinantes significativos do acesso do indivíduo para o aprendizado, a
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pessoa que teve pouca ou nenhuma educação formal pode não ser capaz de entender o
material instrucional apresentado, e a pessoa que experimentou dificuldade na
aprendizagem no passado, pode estar hesitante diante de novas tentativas.
Antes de iniciar o programa de ensino aprendizagem, é importante avaliar a prontidão
física e emocional do aprendiz, assim como a sua habilidade para aprender o que está
sendo ensinado, essa informação, então, torna-se básica para as metas a serem
estabelecidas, metas estas que podem motivar as pessoas a aprenderem.
c) Atmosfera do ensino:
Aprender pode ser otimizado, minimizando-se as variáveis externas que interferem com o
processo de aprendizagem, por exemplo: a temperatura do quarto, sala de aula, a luz, os
níveis de barulho e outras condições ambientais devem estar apropriada para a situação
de aprendizagem, também o tempo selecionado para o ensino deveria estar de acordo
com as necessidades do indivíduo.
"Quando há um excelente ambiente físico é que se pode dar melhor atenção as
necessidades emocionais do cliente e prevenir as doenças.
d) Técnicas de ensino:
A interação interpessoal envolvendo o aprendiz e a enfermeira que está tentando
aprender às necessidades de aprendizagem do indivíduo pode ser formal ou informal,
dependendo dos métodos e técnicas de ensinos, considerados mais apropriados,
numerosas técnicas de ensino estão disponíveis, incluindo palestras, ensino em grupo e
demonstrações, todas elas podendo ser realçadas com materiais de ensino
especialmente preparados.
FASES DO PLANEAMENTO DA EPS.
A educação para saúde compreende quatro fases ou tipos de actividade:
1- Sensibilização- é um processo mediante o qual os indivíduos e a comunidade tomam
consciência da existência de certas ocorrências anômalas a sua saúde. Exemplos;
consultas medicas, a higiene, vacinas, curso de surtos epidêmicos (cólera).
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2- Publicidade- segunda fase de EPS intimamente relacionada com o programa das
relações da organização com o público. Exemplo; Faz-se através da radio, jornal e sobre
programas dos serviços de saúde.
3- Trabalho Educativo- e a fase de EPS que exige um trabalho mais íntimo e o contacto
pessoal entre a pessoa que facilita a informação com as que recebem.
PROMOÇÃO DA SAÚDE:
O homem e a mulher modernos têm hábitos que causam mais danos que benefícios à
sua saúde: vida sedentária, irritação no trânsito, perigo e inalação do ar poluído,
superalimentação de carboidratos e gorduras saturadas, automedicação, componentes de
cafeína e nicotina, falta de atividades de lazer, aquisição de produtos anti-higiênicos e
nocivos à saúde, ansiedade provocada pela mídia, repleta de notícias desagradáveis e
falta de tempo para cuidar da saúde - comer, dormir e se divertir.
O hábito de fumar, o consumo de álcool e a obesidade, estes últimos por meio da
elevação dos níveis de pressão arterial, são preditores da mortalidade por todas as
causas, as pessoas vivem tensas, excessivamente preocupadas e não se sentem
motivadas a cuidar devidamente de sua própria saúde assim o ensino da saúde e a
promoção da saúde estão ligados pela mesma meta comum.
Encorajar as pessoas a alcançar o maior nível possível de bem-estar de tal forma que
elas possam viver uma vida saudável prevenindo doenças evitáveis está educação pode
ser feita por meio da visita domiciliária como o objetivo de prevenir, promover a prevenção
das doenças e melhorar a qualidade vida.
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DEFINIÇÃO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE:
Promoção da saúde pode ser definida como atividades que ajudam as pessoas a
desenvolvem os recursos que irão manter ou aumentar seu bem-estar e melhorar sua
qualidade de vida.
O principal documento, pós "Declaração de Alma-Ata" (1978), com essas
recomendações surgiu na Primeira Conferência Internacional Sobre Promoção da Saúde
realizada em novembro de 1986 em Ottawa, Canadá.
A promoção da saúde foi definida como: o processo de capacitação da comunidade
para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior
participação no controle deste processo. Para atingir um estado de completo bem-estar
físico, mental e social os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações,
satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente.
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profissionais e os resultados tem sido uma demanda do público por informações de saúde
e uma resposta extraordinária dos profissionais de saúde e agências para fornecer
informações.
Os programas de promoção de saúde que eram limitados ao hospital agora se estendem
às comunidades, como: consultórios, escolas, igrejas, escritórios e indústrias, e até o local
de trabalho está se tornando rapidamente um importante local para programas de
promoção da saúde, enquanto os empregadores lutam para reduzir gastos associados
com absenteísmo, hospitalização, incapacidade, excessiva troca de pessoal e morte
prematura.
Descreve-se que, quanto a um estilo de vida saudável, o ser humano ainda está
"desinformado ou desinteressado nos efeitos a médio ou longo prazo da prática de
atividade física regular, de uma nutrição equilibrada e de outros comportamentos
relacionados à saúde.
O sedentarismo é cada vez maior na população e está associado a agravos
cardiovasculares, câncer, diabetes, hipertensão arterial e saúde mental.
O sedentarismo no lazer pode ser identificado como a não participação em atividades
físicas nos momentos de lazer. Neste sentido, destaca-se a importância da prevenção da
saúde e da qualidade, como um estímulo para a seleção de um estilo de vida. Nesta
direção, aponta que "o estilo de vida representa o conjunto de ações cotidianas que
reflete as atitudes e valores das pessoas. Estes hábitos e ações conscientes estão
associados à percepção de qualidade de vida.
Promover saúde significa capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua
qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo.
O enfermeiro pode e deve atuar através de atividades de educação para a saúde e de
práticas educativas, em diferentes espaços, mas principalmente em escolas. Portanto,
tem-se a educação para saúde como um processo que visa à promoção de saúde
escolar.
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PRINCÍPIOS DA PROMOÇÃO DA SAÚDE:
1- Auto-responsabilidade.
2- Consciência da nutrição,
3- Gerenciamento do estresse.
4- Importância de exercícios físicos.
5- Auto-responsabilidade.
Ter responsabilidade por si mesmo é a chave do sucesso da promoção da saúde, esse
conceito é baseado no entendimento de que os indivíduos controlam suas próprias vidas,
cada um de nós, podemos fazer escolhas que determinam o quanto nosso estilo de vida é
saudável, à medida que mais pessoas reconhecem o efeito significativo que o estilo de
vida e o comportamento exercem sobre a saúde, elas podem assumir responsabilidade
no sentido de evitar comportamentos de alto risco, como o uso do fumo, o uso de álcool e
drogas, um grande consumo de alimentos, o de dirigir embriagado ou intoxicado, práticas
sexuais de risco e outras práticas não saudáveis, elas também assumem a
responsabilidade de desenvolvimentos de práticas que têm influenciado positivamente a
promoção da saúde, de como aderir a exercícios regulares, bem como usar cinto de
segurança nos veículos e seguir uma dieta balanceada.
CONSCIÊNCIA DA NUTRIÇÃO.
A nutrição como um componente da promoção da saúde, tem se tornado centro de
considerável atenção e de publicidade. Numerosos livros e artigos de revistas existentes
consagram tópicos exclusivos sobre dietas especiais, alimentos naturais, alertando para o
perigo de certas substâncias, como açúcar, sal, corantes alimentares, colesterol e aditivos
nos alimentos. Uma boa nutrição tem sido sugerida como o fator mais simples e
significativo na determinação do status de saúde e longevidade. A consciência da nutrição
envolve um entendimento da importância de seguir uma dieta adequadamente
balanceada que forneça todos os nutrientes essenciais, entender a relação entre dieta e
doença é uma importante faceta do auto-cuidado da pessoa, é necessário reduzir a
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ingestão de açúcar, sal, gordura, colesterol, cafeína, álcool e aditivos e preservativos
alimentares, muitas vezes, essas mudanças são muito difíceis de se realizar.
Como profissional você deve procurar conhecer os hábitos de vida do doente e de sua
família, para incentivá-los a tomar as medidas necessárias para controlar a doença e,
consequentemente, melhorar a qualidade de vida.
Gerenciamento do estresse.
A administração do estresse e a sua redução são aspectos importantes da promoção de
saúde. O aumento do estresse interfere na qualidade de vida. O progresso das cidades
acarreta aumento competitivo no trabalho, causando ansiedade, depressão, distúrbios no
sono, consumo excessivo de drogas e álcool, acarretando diminuição da produtividade
pessoal, social e profissional.
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gradualmente, de acordo com a resposta do indivíduo.
Um programa de exercícios deveria ser elaborado especificamente para o indivíduo,
considerando a idade, a condição física e qualquer problema cardiovascular ou outro fator
conhecido, um programa apropriado de exercício físico pode ter um efeito significativo na
capacidade de desempenho do indivíduo, na sua aparência e estado geral de saúde física
e emocional.
SAÚDE E BEM-ESTAR.
Em saúde é entendida como uma possibilidade que o indivíduo tem de aproveitar a vida
de forma positiva, no sentido do uso de recursos pessoais e sociais, além da capacidade
física, não significando, tornar-se ou manter-se saudável seja um objetivo central e único
na vida das pessoas, mais sim um recurso para se fornecer qualidade a vida cotidiana.
O fenômeno qualidade de vida tem múltiplas dimensões, como, por exemplo, saúde a
física, a psicológica e a social, cada uma comportando vários aspectos. Entre eles, a
saúde percebida e a capacidade funcional são variáveis importantes que devem ser
avaliadas, assim como o em estar sujeito, indicado por satisfação, ou seja, a qualidade de
vida envolve aspectos que se referem às condições gerais da vida individual e coletiva:
habitação, saúde, educação, cultura, lazer, alimentação e outros sendo que o conceito se
refere, principalmente, aos aspectos de bem-estar social.
Bem - estar, como reflexo da saúde, envolve uma tentativa consciente e deliberada de
maximizar a saúde de alguém, o bem- estar não é o mesmo para todas as pessoas, uma
pessoa portadora de doença crônica ou incapacidade pode ainda alcançar um nível de
bem estar desejável, a chave para o bem-estar consiste em funcionar no seu potencial
mais alto dentro das limitações sobre as quais não se têm controle.
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transformação e construção de saberes, constituindo uma troca entre o profissional e o
paciente, que "passa a conhecer um mundo que muitas vezes lhe é ocultado". O
enfermeiro (a) consegue se aproximar do outro não com um olhar superior, de quem
detém um saber, mas sim com um olhar retilíneo, pois neste processo de educação ele
não é apenas educador, ele também é aprendiz, pois aprende a realidade de cada
indivíduo, com suas características sociais e culturais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O enfermeiro como educador necessita não apenas de formação teórica como também de
práticas que desenvolvam sua visão crítica e inovadora para que possa aplicar da melhor
forma os conhecimentos adquiridos de acordo com as dificuldades da comunidade,
agindo como agente de saúde e facilitador.
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PREVENÇÃO DE DOENÇAS
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NÍVEIS DE PREVENÇÃO
É difícil estabelecer unanimidade quanto ao número de NÍVEIS DE PREVENÇÃO a
distinguir e às “fronteiras” precisas que separam cada um deles. A posição mais
abrangente reconhece cinco níveis: Prevenção primordial, primária, secundária, terciária e
quaternária.
1. PREVENÇÃO PRIMORDIAL
Através destas medidas, prevê-se e pretende-se que o impacto na saúde pública seja
notável, já que os programas e políticas têm como alvo um grande número de indivíduos
e porque um mesmo “determinante positivo” ou comportamento saudável tem efeitos
benéficos múltiplos na saúde (protecção de várias doenças). Por exemplo, a prevenção
do tabagismo contribui para a prevenção de doenças respiratórias, oncológicas e
cardiovasculares.
2. PREVENÇÃO PRIMÁRIA
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ELABORADO POR: DRª CELINA YOLANDA DA SILVA, (COORDENADORA DO ITS)
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BENEDITA LUCAMBA, DR CARLOS NHANGA DR EMANUEL KUFUMA, DR DOMINGOS
URBANO,DR FREDERICO DINIS, DR JOSÉ CANDIMBA DRª ROSA CHISSINGUI,DR LEONARDO
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a grupos selecionados ou à população em geral. Desta feita, espera-se a diminuição da
incidência da doença pelo controlo de factores de risco ou causas associadas, bem como
a diminuição do risco médio de doença na população.
3. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
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4. PREVENÇÃO TERCIÁRIA
5. PREVENÇÃO QUATERNÁRIA
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É sabido que a população − concretamente dos países mais desenvolvidos − se encontra
em progressivo envelhecimento, e que tal facto determina o aumento de doenças crónico-
degenerativas, doenças do foro oncológico, com necessidade de cuidados assistenciais
de toda a ordem, designadamente continuados e paliativos. Nesse sentido, a alteração da
estrutura familiar e da dinâmica social também contribuem para a institucionalização dos
idosos, internamentos mais prolongados (até em fase terminal), decorrendo também uma
maior solicitação de assistência.
Conceitos
►Os meios de ensino ou materias de ensino são objectos ilustrados os quais têm
diferentes formas de utilização com frequência na aplicação de diferentes técnicas
educativas.
1- Objectos reais.
2- Meios audiovisuais.
- Maquetas.
- Manequins.
- Quadro preto.
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- Apagador.
- Flanelografos.
CARTAZES.
Cartaz é um quadro desenhado ou fixas as figuras, que se impõem para transmitir uma
mensagem ou ideia para criar uma impressão intensa e duradora.
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3- Captar atenção.
4- Comunicar uma ideia ou facto.
Um cartaz deve atrair a atenção das pessoas e tem de transmitir uma mensagem. Por
esse facto a mensagem deve ser interessante e a sua mensagem tem que ser clara.
Para o público-alvo que não esta acostumado a ver este tipo de material gráfico
recomenda-se:
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3- Ter cuidado de uso de fotografias, com má impressão, interpretação difícil longe da
realidade social, cultural, político e religioso.
4- Respeitar as suas crenças.
Flanelógrafo
São auxiliares pedagógicos dinãmicos que têm a principal vantagem de manter o auditório
interessado até ao final da demostração.
Album sereado
É um meio que consiste numa série de desenhos, fotografias ou cartazes ordenados que
focam um tema. As folhas do álbum estão fixados em ordem como um livro. Cada folha
ilustra um passo de cada aula.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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