(Gabarito Dia 1) Quarto Somos 2023

SIMULADO ENEM 2023 – JUNHO
Gabarito do 1o dia
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Ciências Humanas e suas Tecnologias
RESOLUÇÕES E RESPOSTAS
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção: inglês)
Questão 01 Resposta B
A) INCORRETA. O aluno que seleciona esta alternativa provavelmente não entendeu o texto, pois não há menção a essa
função (de proteção) do aplicativo.
B) CORRETA. O principal uso do aplicativo é para a localização. Os outros usos citados (com exceção da alternativa A)
podem ser aplicados, mas o aplicativo é, essencialmente, de localização. A texto explica que o aplicativo aponta para
um localização específica, e que os desenvolvedores dividiram o mundo em 57 trilhões de quadrados, cada um medindo
3 m por 3 m, e cada quadrado recebeu um nome aleatório gerado pela junção de 3 palavras – o exemplo dado é que o
endereço Downing Street, no 10 é referenciado como “slurs.this.shark”.
C) INCORRETA. O aluno que seleciona esta alternativa provavelmente focou no título do artigo, que diz que o app pode salvar
vidas.
D) INCORRETA. O aluno que seleciona esta alternativa provavelmente se prendeu ao fato de o criador do app ter tido a ideia
graças a seus problemas com entregas de documentos, mas esta não é a principal função do app.
E) INCORRETA. O aluno que seleciona esta alternativa provavelmente compreendeu que o app pode ser usado para iden-
tificar pontos turísticos, mas esse não é seu principal papel.
Questão 02 Resposta C
A) INCORRETA. O aluno que seleciona esta alternativa interpreta de forma equivocada o contexto em que a expressão em
foco foi utilizada e não compreende o texto-base. No texto em questão, não há menções ao processo de composição ou
cumprimento de prazos da gravadora.
B) INCORRETA. O aluno que seleciona essa questão interpreta equivocadamente a primeira parte do texto e não relaciona
o uso da expressão ao contexto em que ela é inserida. O texto informa que, embora a cantora não escute as próprias
músicas após o lançamento, isso não quer dizer que ela não tenha gostado do resultado. Além disso, a expressão não é
utilizada nesse momento do texto e não se relaciona com ele.
C) CORRETA. A expressão “wrap one’s head around something” significa chegar a compreensão de algo, habituar-se à
algo. Billie Eilish descreve sua dificuldade em assimilar que o público possui diferentes interpretações para o trabalho
lançado por ela, muito distantes de suas próprias percepções ao elaborá-lo.
D) INCORRETA. O aluno que seleciona esta alternativa interpreta equivocadamente o sentido da expressão e o sentido do
texto, que expressa as disparidades entre as percepções da própria cantora sobre seu trabalho e a reação do público ao
ter contato com ele.
E) INCORRETA. O aluno que seleciona esta alternativa não compreende o significado da expressão, tampouco interpreta
corretamente a última parte do texto, em que a cantora descreve que a razão pela qual trabalha com música está relacio-
nada às diferentes reações que seu trabalho provoca em seu público.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa foca no termo “sympathy” (compaixão), entendendo-o como simpatia
em português, além de interpretar erroneamente a força e a resistência do eu lírico como benevolência ou gratidão.
B) CORRETA. Praticamente todo o poema traz o pedido do eu lírico para que ninguém lhe tenha compaixão, revelado em
seus conjuntos de linhas que formam orações: a primeira e a segunda linhas; a terceira linha com três solicitações que
evidenciam o seu brio; a quarta linha; a quinta e a sexta linhas; a sétima e a oitava linhas, para concluir que, embora com
algumas marcas da idade (a little less hair; a little less chin; a lot less lungs; much less wind), é a mesma pessoa que era
antes e feliz por ainda poder respirar.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apoia-se erroneamente em seu conhecimento anterior sobre o enve-
lhecimento, que culturalmente é visto como doloroso, vivido com dores no corpo e na alma, além de interpretar passagens
como “I will only ask one favor” como falta de solidariedade, sendo que no contexto expressa o ímpeto de independência.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o ímpeto de autonomia como uma expressão de fraterni-
dade e/ou compreensão, mas o poema expressa justamente a falta dessas coisas por parte do interlocutor criado pelo eu
lírico. A falta de conforto é também mostrada nos últimos versos, mas sob a ótica de quem a supera diariamente.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente as expressões de pedido de independência
do eu lírico, principalmente na terceira linha, além de usar do senso comum para inferir o significado do que está sendo
expresso.
Questão 04 Resposta E
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atentou ao fato de que, apesar de ilustrar as queimadas, a charge
não faz menção especificamente às indústrias madeireiras, de maneira que esta alternativa está incorreta e o aluno que
a escolheu provavelmente se ateve à imagem das queimadas, e não a todo o contexto da charge.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente entendeu a essência da charge – porém, esta alterna-
tiva resume de forma muito simplista a crítica da charge, levando em conta apenas a linguagem não verbal. O aluno que
a escolheu provavelmente não refletiu sobre a fala dos industriais, que retrata seu comportamento predatório frente aos
problemas climáticos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente se apegou ao excesso de poluição mostrado na charge,
sem refletir sobre a fala dos personagens no centro. Também não há menção a recursos não renováveis na crítica da
charge.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa conseguiu interpretar apenas a parte não verbal da charge. Apesar
de ilustrar a poluição do ar, este não é o tema principal da charge apresentada. A charge critica o comportamento das
indústrias mesmo frente às inúmeras mudanças climáticas que estão acontecendo, o que é ressaltado pela fala do per-
sonagem, e uma destas mudanças é a poluição do ar.
E) CORRETA. A charge mostra uma série de problemas climáticos (poluição do ar, enchentes, desmatamento, queimadas)
e a fala dos personagens industriais é “enquanto nossa atividade puder continuar, não está tão ruim”, revelando a prin-
cipal preocupação das indústrias, que é o lucro, e não os impactos ambientais causados por suas atividades.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente não compreendeu o texto, pois este traz que há duas
interpretações dos trabalhos de Jane Austen, e que as possíveis críticas da autora a tais temas estão presentes, mas não
são o ponto principal de seus livros.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente não realizou uma leitura satisfatória do texto, pois não
há menção à simplicidade dos romances de Austen e há ainda o debate sobre estes incluírem questões mais profundas
à época, e não somente superficialidades aristocráticas.
C) CORRETA. O texto aponta que há duas versões de Jane Austen: a do leitor recreativo, que lê pelas histórias de amor, e
a do “professor de Inglês”, que traz à tona questões que podem permear a história, mas não são seu foco, como a escra-
vidão, o império, os direitos da mulher. O texto explica que há dicas do que acontece fora da “bolha” da alta sociedade de
Jane Austen nos livros, e que cada leitor projeta suas próprias visões sobre Austen, o que sustenta sua atmosfera mística.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente se confundiu, pois o texto não fala especificamente
sobre professores de Inglês, e sim chama uma categoria de leitores de Austen de “professores” por discutirem questões
mais aprofundadas de seus livros.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atentou ao fato de que não há este incentivo à reflexão sobre
o trabalho da autora no texto apresentado, e sim há uma comparação entre dois tipos de leitores de suas obras: o “pro-
fessor de Inglês” e o leitor recreativo.
Questões de 01 a 05 (opção: espanhol)
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração que o tema da valorização da heterogeneidade
americana aparece no texto, mas não leva em conta que a citação do pesquisador considera os dicionários de “ismos”
como um atraso a ela, uma vez que repõe estereótipos sobre a diversidade americana.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o texto problematiza algum grau de discriminação
quanto à variedade linguística do espanhol atual. No entanto, não leva em consideração que iniciativas como os dicioná-
rios de “ismos” terminam por inferiorizar a heterogeneidade americana, e não a espanhola.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que a menção à variante rio-platense é um dado de
variação americano esquecido ou desvalorizado, não se dando conta de que o texto mostra que o uso dos dicionários de
“ismos” sobrepuja a diversidade local, visando seu apagamento em prol de generalizações.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a reivindicação do pesquisador citado quanto aos ine-
xistentes dicionários de “espanholismos” sinaliza para uma tentativa de redução ou apagamento da variedade espanhola.
No entanto, a ideia é convocada justamente para mostrar o atraso que os dicionários de americanos ainda representam.
E) CORRETA. Os dicionários de “ismos” que vigoram desde o século XIX na lexicografia hispano-americana acabam por
restringir a heterogeneidade americana a listas de palavras frente ao padrão que seria a variante do espanhol peninsular.
Tal compreensão limitadora termina por dar uma posição coadjuvante ao continente europeu frente à Espanha, dado que
é questionado no texto.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que as frases finais do texto destacam a beleza do personagem,
no entanto, não percebe que esse aspecto do personagem não está relevado pelo significado do termo em destaque.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que as referências ao corpo do personagem ressaltam
sua coragem e força, no entanto, não leva em conta o significado do termo que lhe confere outra característica.
C) CORRETA. A palavra “listo” no contexto indica que o personagem não apenas goza de força e coragem, mas que,
segundo sua amada, está sempre de prontidão para usar tais atributos em sua defesa. Nesse sentido, o termo destaca
mais que atributos físicos, ressaltando o cuidado e atenção que ele confere à amada.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que as características destacadas pelo narrador lhe
atribuem justamente o contrário do que se esperaria de alguém resignado, destacando justamente sua força e senso de
proteção.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende o sentido romântico da cena, na qual o amor entre as perso-
nagens se destaca, mas não observa que o termo estabelece um recorte mais específico dos atributos do personagem.
Questão 03 Resposta A
A) CORRETA. A notícia em questão aborda a descoberta de poemas inéditos do poeta chileno Pablo Neruda. Ao fazê-lo,
informa ao leitor que esses escritos foram compostos após a publicação da obra mais importante do poeta, Canto general,
datando, portanto, de sua fase madura.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que Canto general é um marco na obra de Pablo
Neruda. No entanto, equivoca-se ao constatar que os escritos encontrados pertencem a essa reunião de poemas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os poemas encontrados não foram editados junto
às obras completas de Pablo Neruda. No entanto, equivoca-se ao constatar que isso se deu devido a uma decisão do
próprio poeta.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os poemas passaram por testes de autenticidade.
No entanto, equivoca-se ao constatar que o resultado a tais testes foi negativo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os poemas recuperados são parte da fase madura
do poeta. No entanto, equivoca-se ao constatar que estão entre suas principais composições, pois sequer chegaram a
ser editadas em vida.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a importância que a cidade dá ao papel dos cidadãos
na limpeza da cidade, no entanto, a propaganda não exclui a responsabilidade do estado em mantê-la.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a importância da figura do animal doméstico, no entanto,
releva o texto da campanha que apela para outra temática.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não verifica que o foco da campanha está justamente na responsa-
bilidade dos cidadãos, assumindo que o estado faz a sua parte na limpeza das cidades.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a campanha mobiliza o tema da limpeza, no entanto,
não tem como objetivo criticar a quantidade de lixo produzida, mas chamar atenção justamente para os dejetos que rece-
beriam menor importância no cotidiano.
E) CORRETA. A propaganda chama atenção para a responsabilidade individual dos cidadãos na manutenção da limpeza
das cidades, esforço somado aos do estado, visando ressaltar o compromisso de todos com a causa.
A) CORRETA. A quena é um instrumento musical muito presente nas músicas andinas, portanto, a paisagem retratada no
poema é de uma região andina, conforme os trechos: “es flauta cual paloma en agonía / la que en las noches de los Andes
suena” e “La quena en medio de la puna fría”, visto que a puna é um bioma típico de regiões andinas.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente se confunde com a informação do poema que diz
“soplo del alma convertido en viento” e da palavra “fría”, já que se trata de uma região com clima mais frio. No entanto, o
poema não descreve uma região nórdica.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente se confunde com a informação do poema que diz
“alegre avena”, confundindo a palavra “avena” com “arena”. No entanto, o poema não descreve uma região litorânea, não
fazendo maiores menções à paisagem litorânea.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente se confunde com a informação do poema que diz
“puna fría”. No entanto, o poema não descreve uma região da Antártida.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente se confunde com a informação do poema que diz
“bosque griego”. Ainda que o poema faça menção a um bosque grego, as imagens construídas para caracterizar o espaço
referido não apontam para a paisagem grega, e sim para a andina.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa identifica o uso da palavra de preferência do Manoel de Barros, e não o
trecho que encerra uma crítica ao uso da linguagem feito pelo mundo moderno.
B) CORRETA. Manoel de Barros costuma valorizar seres e coisas consideradas menos importantes no mundo moderno,
onde a notícia, o fato e a informação são privilegiados em detrimento da poesia. Ao afirmar “Não gosto das palavras /
fatigadas de informar” e, na sequência, indicar sua preferência por palavras mais raras no universo jornalístico-midiático
(água, sapo, pedra), o autor faz uma crítica a esse uso utilitário da palavra.
C) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece uma forma alternativa de utilização da palavra proposta por
Manoel de Barros. No entanto, essa alternativa não encerra a crítica ao uso da palavra no mundo moderno.
D) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece que “informática” e “invencionática” são dois opostos, sendo
o primeiro colocado em posição de crítica e o segundo, de alternativa. No entanto, essa crítica não está fundamentada na
crítica ao uso da linguagem especificamente, mas a posicionamentos ao encarar a vida.
E) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece os pontos de enaltecimento e valorização de Manoel de
Barros, sem atentar à crítica feita a um uso da linguagem também presente no poema.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa toma o conceito dicionarizado do conectivo “contudo”, cuja acepção
tende a significar oposição ou restrição a algo. Entretanto, no caso do fragmento, a expressão exprime ideia de ressalva.
B) CORRETA. Para Alberto Manguel, a leitura não corresponde apenas à decifração de textos escritos. Assim, ler as letras
de uma página é apenas uma forma de leitura, entre várias possibilidades.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta uma visão de que a coerência se encontra intrinsecamente
ligada ao uso de conectivos, o que não é verdade. No fragmento, a longa enumeração de distintos perfis pessoais sem o
uso de um explícito conectivo não prejudica a construção de sentidos do texto.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o conceito de “sequência de ideias”, pelo qual uma
imagem é conectada à outra. A expressão da afirmativa promove a conclusão de uma exposição/sequência de argu-
mentos sobre os tipos de leitura.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta uma visão de que a coerência se encontra intrinsecamente
ligada ao uso de conectivos, o que não é verdade. No fragmento, a longa enumeração de pessoas lendo, aparentemente
sem uma ligação direta entre elas, não confere nenhum tipo de incoerência ao texto. Ao contrário: é esse encadeamento
que torna o texto coeso e coerente.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente não compreendeu que o foco do trecho apresentado
não é discutir sobre a fome em si, e sim sobre a carência de nutrientes na alimentação da população em geral. Além
disso, não traz as PANCs como uma solução. O texto apresenta as PANCs e menciona as carências alimentares ligadas
à predominância da monocultura. Pode-se inferir que as PANCs podem ser uma alternativa a esta questão, e não uma
solução dada como certa.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente não entendeu o que são PANCs, que são plantas não
convencionais. Caso existam monoculturas dessas plantas, elas deixam de ser PANCs, pois passarão a ser convencio-
nais e disponíveis em escala comercial.
C) CORRETA. As PANCs são alimentos não convencionais muito nutritivos e que podem ajudar nesta questão da carência
de nutrientes e da pouca variedade nutricional, que acontece, segundo o botânico Kinupp, porque as pessoas comem a
mesma coisa todos os dias.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente não compreendeu o trecho lido ou foi influenciado a
pensar incorretamente pela porcentagem apresentada. O trecho afirma que 75% dos alimentos do mundo são gerados a
partir de somente 12 plantas, e o objetivo não é falar da eficácia das monoculturas, e sim apontar a pouca variedade de
alimentos que são mais comuns ao redor do mundo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atentou ao fato de que as PANCs podem ser, inclusive, “matinhos
espontâneos de calçadas que são supernutritivos; partes que se jogam fora de hortaliças tradicionais”, não sendo, por-
tanto, alimentos de difícil acesso.
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Questão 09 Resposta D
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se concentra no destaque da religiosidade grega, uma vez que a
escultura exibida representa Zeus. Entretanto, não se pode dizer que os gregos buscavam afastar os deuses e os homens
em aparência, uma vez que, como mostram as imagens, os deuses eram representados como homens. Além disso, é
incorreto afirmar que os egípcios buscavam aproximar os homens dos deuses.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera os avanços da escultura grega em relação à egípcia no que
concerne à anatomia e à proporção. Porém, isso não quer dizer que os egípcios não apresentavam conhecimentos bem
desenvolvidos, a exemplo de sua arquitetura e escrita, tão avançadas e reconhecidas quanto a sabedoria dos gregos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ser atraído pela menção ao domínio dos deuses, observando
que a escultura grega retrata Zeus, a divindade maior dos gregos, numa posição imponente. Porém, é incorreto consi-
derar que os gregos eram autoritários e os egípcios, moderados. Pelo contrário, os gregos desenvolveram o conceito de
democracia, enquanto os faraós egípcios detinham todo o poder.
D) CORRETA. Diferentemente dos egípcios, que consideravam os faraós como representantes terrenos dos deuses e
expressavam suas rigorosas crenças através da arte, os gregos eram antropocêntricos, ou seja, acreditavam que o
homem estava no centro de todas as coisas, o que se reflete na dedicação em representar o corpo humano e suas pro-
priedades de forma minuciosa.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera corretamente que os gregos prezavam pela beleza e per-
feição do corpo. Mas é incorreto considerar que os egípcios valorizavam a modéstia e humildade, uma vez que buscaram
representar o poder divino dos faraós de forma imponente e ostensiva, como se observa na escultura destacada.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa incorretamente a frase sobre começar praticamente do zero
com um descaso, interpretando que as pessoas acidentadas no trânsito não têm apoio para recomeçar suas vidas.
B) CORRETA. A imagem de uma pessoa com perna mecânica aliada às frases sobre a imprudência poder matar ou deixar
sequelas têm como objetivo alertar sobre as consequências de ser irresponsável no trânsito, incentivando as pessoas a
repensarem suas atitudes.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa incorretamente a imagem e a frase sobre repensar as ati-
tudes com a conscientização sobre como as pessoas portadoras de deficiências são tratadas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que a campanha tem como tema o trânsito e interpreta
incorretamente que seu objetivo é mostrar a importância de campanhas sobre o assunto, já que as consequências de
acidentes no trânsito são mortais ou graves.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as frases sobre repensar e começar do zero com as dificul-
dades enfrentadas pelos portadores de deficiência e interpreta incorretamente que o objetivo da campanha é incentivar
as pessoas a aderirem à causa dos portadores de deficiência.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se embasa no título do poema, “Não há vagas”, e deduz corretamente
que o texto trata também das condições miseráveis em que se encontrava a população, inclusive no tocante ao desem-
prego. Porém, não interpreta as expressões em destaque no enunciado nesse contexto, que apontam para a abordagem
de temas sociais em textos literários, principalmente as mazelas responsáveis pelo sofrimento da população, bem como
o indivíduo em situação de miséria.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o contrário do expresso pelas expressões, já que elas expli-
citam justamente a necessidade de a poesia abordar também temas sociais e cotidianos, aproximando-se da realidade
concreta de forma sensível.
C) CORRETA. O poema de Ferreira Gullar critica o fato de as coisas simples e concretas da realidade, as necessidades
sociais e humanas, muitas vezes não terem espaço na poesia, “não cabem no poema”; apontando, em contrapartida,
para a abordagem de temas ditos “mais elevados”, que se distanciam de situações de miséria (“o homem sem estômago /
a mulher de nuvens / a fruta sem preço”). Logo, o autor reconhece a necessidade de a poesia abordar também os pro-
blemas sociais de um contexto mais amplo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que a crítica feita no poema é a incapacidade da escrita de
mudar situações concretas, que fugiriam do seu escopo. Logo, ele não interpreta o texto devidamente, uma vez que o
poeta sugere a criação de uma poesia que dialogue com esses problemas mais “básicos”, usando as expressões “não
cabe no poema” e “só cabe no poema” para criticar uma escrita isenta de abordar tais assuntos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta devidamente o poema, em especial os versos “o
homem sem estômago” e “a mulher de nuvens”, entendendo que o primeiro ironiza uma pessoa que provavelmente não
tem estômago, pois não reivindica o preço dos alimentos, enquanto a segunda “vive nas nuvens”, ou seja, não raciocina
acerca de sua realidade para criticá-la. Logo, o aluno extrapola o conteúdo do poema, já que não lê as partes do texto
relacionando-as.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a estrutura auxiliar é fator determinante para ponderar
livros físicos e digitais, no entanto, esse fator se aplica aos livros digitais, que demandam dispositivos leitores.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a acessibilidade promovida pelos livros digitais, no entanto,
o autor confere aos livros físicos maior facilidade de transporte.
C) CORRETA. O autor pondera que os livros físicos têm uma vantagem que pode ser resumida em dois pontos: sua fácil
portabilidade, podendo ser carregado facilmente, além da autonomia com relação a dispositivos leitores, exigida pelos
livros digitais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a exigência de dispositivos para o uso de livros digitais,
no entanto, o autor atribui aos livros físicos o maior investimento monetário.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a busca de palavras-chave como um dos fatores diferentes
entre os dois tipos, no entanto, essa característica é atribuída aos livros digitais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece os aspectos da crônica, que narra, nesse caso, fatos
reais vividos pelo autor, de maneira poética.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que uma crônica não possui como objetivo apre-
sentar os costumes de determinada região, não sendo esse também o ponto do autor ao contar das variações regionais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que o narrador não está retratando o cotidiano dos
habitantes da região, e sim sua perspectiva diante do que está vivenciando.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde os aspectos do texto com os de uma notícia, que tem como
finalidade informar um fato que realmente ocorreu de modo objetivo. Uma crônica possui, essencialmente, um aspecto
subjetivo.
E) CORRETA. O narrador retrata a sua visão diante do que presencia ao estar no local em que a narrativa se apresenta,
sendo esta é uma característica proeminente do gênero crônica.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, possivelmente, considera o trecho: “podem ser abandonadas as mino-
rias”, inferindo que ao serem abandonadas, as minorias estão descontentes. Além disso, essa população está descontente
por conta da disputa eleitoral que não a favorece (“é caraterizado pela votação massiva e a concorrência eleitoral”),
pois se há uma “uma necessidade de representar tanto estes setores da população como os outros” significa que esses
setores menores não estão sendo representados.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, possivelmente, considera o trecho: “Sendo um sistema maioritário,
do mesmo modo não podem ser abandonadas as minorias”, inferindo que as minorias são abandonadas pela maioria,
sendo esse abandono um aspecto adverso do sistema atual da democracia. Além disso, esses aspectos negativos estão
ligados à maioria da população, pois é ela quem elege os governantes.
C) CORRETA. O texto demonstra que a cidadania faz parte da democracia já que esse sistema de direitos possibilita
“o direito à livre expressão, participação, etc.”, sendo assim, relaciona-se “participação” com uma atitude prática no contexto
democrático, o que pode ser inferido como cidadania. Além disso, faz parte do “processo democrático” que “todos os
cidadãos” participem dele por meio da “discussão e crítica das leis que regulamentam a convivência.”, ou seja, novamente
há a participação massiva da população na democracia, demonstrando, assim, que tal sistema e o exercício da cidadania
estão intimamente ligados.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, possivelmente, considera os trechos: “Deste modo, é necessário
dentro de um regime democrático legítimo que as minorias gozem de todos os direitos” e “podem ser abandonadas as
minorias”, inferindo que os regimes democráticos são injustos e ilegítimos porque abandonam as minorias. Além disso, o
objetivo do texto é desestabilizar os governos porque há uma “crítica das leis” desses governos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, possivelmente, considera o trecho “Embora a democracia atual
envolva a eleição de governantes por parte da maioria da população”, relacionando o termo “embora” a algo negativo,
que explicita uma oposição ao processo democrático de eleição dos governantes. Portanto, emite-se um alerta para que
as pessoas saibam disso.
A) CORRETA. No texto, a repetição dos termos “sobe” e “voa”, aliada à ausência de vírgulas, tem efeito de gradação, ou
seja, de continuidade dos fatos, dando intensidade à narração sobre o balão, criando uma progressão. Esse recurso
expressivo causa no leitor o sentimento de intensificação à medida que vai lendo o poema e os fatos vão progredindo e
se intensificando.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se detém demais na visão hipotética que a criança tem diante da
situação, interpretando-a como confusão. Porém isso não pode ser sustentando pela repetição dos termos e pela ausência
de pontuação, já que essas coisas implicam continuidade e intensificação lineares, e não incerteza.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica corretamente a pessoa do discurso usada no poema,
nem o sujeito usado nele. Isso porque é usada a terceira pessoa do singular para se referir especificamente ao balão, e
não ao leitor.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a repetição como uma imagem parada, sendo que os
verbos “subir” e “voar” implicam movimento, e sua repetição, a intensificação progressiva desses movimentos, inserindo
os objetos do poema em um espaço temporal de transformações.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa projeta nas “mãos pequenas” algo que não é citado no poema:
a hipótese de que o autor escreve sobre sua infância ou que o autor cria um eu lírico que analisa as próprias memórias.
Não há, no poema, indícios que sustentem essas afirmações.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente se confundiu durante a leitura do texto, pois este traz
que esta questão da constituição de um físico saudável equilibrado vem no século XX na educação física. Atualmente, há
muitas outras questões que são consideradas, sobretudo, conforme abordado no texto, a adaptação da educação física
para pessoas com deficiência.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entendeu que o texto traz esta afirmação, de que “As noções de corpo
perfeito e saudável se consolidaram no início do século XX sob influência do militarismo, que difundia a ideia de corpos
harmônicos.”, mas apenas como uma informação complementar. Essa não é a principal ideia apresentada no trecho, que
deve ser o foco da resposta da questão.
C) INCORRETA. O aluno que escolhe esta alternativa provavelmente não atentou para o fato de que o texto fala justamente
o contrário do que foi afirmado na alternativa em questão, que a educação física, inicialmente, não conseguiu englobar as
necessidades das pessoas com deficiência, pois tinha a ideia de corpos perfeitos realizando os exercícios.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente confundiu as informações. O texto afirma que em
1958 iniciou-se o desenvolvimento do esporte para pessoas portadoras de deficiência física, e não a educação física
adaptada em si. O texto não traz uma data específica para a criação da educação física adaptada, e sim afirma que
“A educação física começa a se preocupar com atividade física para essas pessoas apenas, aproximadamente, no final
dos anos de 1950, e o enfoque inicial para a prática dessas atividades foi o médico”.
E) CORRETA. A alternativa resume o que foi apresentado no texto, trazendo a principal noção do que é abordado e falando
sobre as atividades físicas para pessoas com deficiência e da necessidade da adaptação da educação física para inclusão
dessas pessoas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se confunde ao achar que o poema de alguma forma interpela o
leitor. Apesar de ser possível encontrar uma função da linguagem no texto, note que a resposta é incorreta, pois a função
fática tem como objetivo estabelecer ou interromper a comunicação, e o foco é o canal de comunicação. Logo, ela não
corresponde à função poética presente no texto.
B) CORRETA. Uma das marcas da função poética é a utilização das palavras no seu sentido conotativo, então, o elemento
comunicativo fundamental é a mensagem, cujo emissor, para o bom funcionamento da comunicação, dará ênfase à forma
como a mensagem é transmitida, utilizando figuras de linguagem, por exemplo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pressupõe a existência de determinado ideal no texto, o que não se
sustenta. A função apelativa, ou conativa, é caracterizada por uma linguagem persuasiva e, assim, buscaria convencer o
leitor acerca de algo, e aqui o foco da comunicação seria o receptor.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma leitura enviesada do poema e compreende incorretamente
que este é autorreferencial. Apesar de a metalinguagem ser um elemento que se volta para o próprio texto, esse aspecto
não pode ser confundido com a utilização de uma linguagem subjetiva, conotativa. Assim, a definição da metalinguagem
registra que ela acontece quando fala sobre si mesma, como seria a função de uma gramática ou um dicionário, por
exemplo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que, de fato, o poema é organizado de forma a criar uma
construção imagética, porém, confunde isso com a descrição de uma cena. Note que a linguagem denotativa procura ser
objetiva e se apropria dos significados próprios da palavra, isto é, a definição dicionarizada, de modo que não representa
a linguagem utilizada no poema, que é subjetiva e poética.
A) CORRETA. O romance A Esperança se passa na Guerra Civil Espanhola, sendo a personagem nomeada como “Guernico”
em referência à pacata Guernica, cidade espanhola que foi surpreendida pelo ataque de aviões alemães que apoiavam
as forças políticas de direita que queriam tomar o poder. O registro do contexto histórico fica evidente no romance
na medida em que faz referências que identificam a guerra, como aviões, bombas e fuzis, bem como faz menções a
“fascistas” e “milicianos”, marcadas por uso de linguagem direta e objetiva.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a menção a um carro de corrida no primeiro parágrafo do
fragmento e, sem considerar a interpretação de todo o trecho, infere que na época houve algum acontecimento relacio-
nado a isso. Porém, isso não pode ser depreendido do texto, no qual fica claro o contexto de guerra.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que, na cena narrada pela personagem, é mencionado o
fato de a cidade estar quase sem luzes. Porém, a ausência de eletricidade não explica por si só o contexto de Guerra Civil
Espanhola em que o romance se passa, mas é usada para caracterizar o clima de tensão vivido.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o início do fragmento, em que a personagem menciona que
havia um silêncio profundo. Porém, esse silêncio pode ser interpretado, no contexto do fragmento, como uma solidão da
personagem diante de todo o cenário de guerra, uma vez que havia barulho dos motores dos aviões, das bombas e dis-
paros de fuzis, por exemplo. Logo, o silêncio mencionado pelo personagem não explica o contexto histórico do romance.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que a personagem “Guernica” está perdido pelas ruas e,
por isso, vai andando e narrando o que vê. Porém, isso extrapola o que é exposto no fragmento, no qual, pela análise dos
elementos, fica claro que se trata de um contexto de guerra.
A) CORRETA. Ao seguir e documentar a viagem de um estranho e, depois, recriar as imagens com atores e reescrever os
textos do diário a fim de construir uma narrativa combinada com as imagens, a artista explora nessa obra os limites entre
realidade e ficção, registro e invenção e a impossibilidade de distinguir o que é documento e o que é simulação na obra
de arte.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, precipitadamente, que a artista seguiu o sujeito desco-
nhecido a fim de identificá-lo e conhecê-lo melhor para, depois, criar um personagem com um ator. Entretanto, não está
declarado no texto que seja um objetivo de a artista desvendar a identidade desse indivíduo ao persegui-lo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica na descrição da obra presente no enunciado que a artista
desenvolve o projeto ao longo de uma viagem; entretanto, não está declarado que o turismo que mesmo os registros de
viagem em si sejam uma temática desenvolvida na obra.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que Calle faz uso de documentos para fins artísticos;
entretanto, a artista não pretende demonstrar com a obra que registros documentais podem ser apreciados como objetos
de arte. Os registros documentais são utilizados como matéria ressignificada de forma criativa em um trabalho que
explora outras temáticas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, por meio de elementos do texto e do enunciado, que
a artista persegue o sujeito a fim de criticar questões relacionadas à segurança e à exposição de imagens privadas.
Entretanto, recriar o processo com os atores, de acordo com o texto, pode ter sido um recurso para não usar a imagem
de um estranho sem permissão, além de uma possibilidade de aprofundar a temática do real x ficcional.
A) CORRETA. Como colocado pelo próprio texto, o gênero tuíte ganhou dentro dos meios digitais um importante papel na
comunicação, sobretudo no campo político, em virtude da circulação rápida e em tempo real que o formato da rede pro-
porciona (mensagens curtas, facilidade de publicação e interação, etc.), além da notável interação entre pessoas públicas
diretamente com o público, sem intermédio de canais de comunicação, como nas mídias tradicionais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se atentou à informação de que há conteúdo relevante do ponto de
vista social e político na plataforma, entretanto, extrapola o texto ao inferir que há incremento de qualidade e confiabili-
dade nesse conteúdo, ao contrário, como não há regulação de um corpo editorial das informações, por exemplo, não há
uma verificação do que é publicado pelas partes.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende, corretamente, que há certo deslocamento da maneira como
se adquire informação, pois plataformas como o Twitter trouxeram uma nova maneira e opção de se manter informado,
entretanto, esse deslocamento não é integral, e a mídia tradicional se mantém até o momento como uma fonte ainda
sólida de informações.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inferiu do texto que há divulgação de propostas e ideias políticas na
plataforma, o que é correto, entretanto, se equivoca ao entender que antes elas eram feitas exclusivamente por meio
impresso, tendo em vista que outras mídias, como a TV e o rádio, também cumpriam esse papel.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se equivocou ao extrapolar o conteúdo do texto e inferir que a plata-
forma se tornou meio de divulgação de campanhas governamentais, por ele se referir a conteúdo de cunho político.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a aproximação da estrutura do poema de Drummond à cons-
trução feita por blocos como satírica, entretanto não há elementos dessa natureza que justifiquem essa afirmação, uma
vez que ele apenas transpõe o poema.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a intertextualidade proposta por Dede Laurentino quanto
a sua forma, entretanto não considera que a poesia de Drummond, reinserida em um novo modelo, adquire um novo
sentido. Dessa forma, o aluno compreende parcialmente o conceito de intertextualidade: reconhece que os textos dia-
logam entre si, porém desconsidera as inovações trazidas por Dede Laurentino em relação ao texto drummondiano.
C) CORRETA. A construção da poesia de Drummond permite que outras combinações de versos sejam feitas ao permutar
alguns elementos de seu poema. Dessa forma, Dede Laurentino reitera o poema de Drummond ao aproximar essa per-
mutação de versos do processo da construção com blocos de Lego, avizinhando ambos os “processos de construção”.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que, ao retomar um verso de um outro poema, Dede Lauriano
dialoga com a obra de Drummond, mas não afirma sua incompletude, uma vez que não há elemento algum que permita
essa leitura. O aluno, ao reconhecer um elemento que não aparece no texto de Drummond, associa, erroneamente, esse
novo elemento a uma falta que foi preenchida por Dede Laurentino: um título; uma explicação sobre a construção do
poema; uma referência externa capaz de “explicar” o poema.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona as frases representadas nas estruturas de Lego com dife-
rentes possibilidades de combiná-las e criar versos – algumas dessas combinações provavelmente não têm sentido.
Entretanto, essa ausência de sentido não pode ser sustentada quando se considera o contexto do desenho e a ordem
em que as peças estão encaixadas, uma vez que a ordem dos encaixes é um elemento fundamental para criar sentido no
texto.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a raiva e inveja nos pensamentos e nas ações da perso-
nagem, se engana, porém, ao dizer que ela aparece no fragmento de forma explícita, uma vez que a própria personagem
não parece reconhecer suas atitudes e seus pensamentos por esse viés.
B) CORRETA. No excerto reproduzido, a narrativa se constrói por meio da perspectiva interna do narrador-protagonista, o
que “contamina” todo o conteúdo narrado com sua subjetividade, ou seja, seu fluxo de pensamentos e seu juízo sobre a
realidade que o cerca. Dessa forma, maior parte das características da personagem só se revela por meio de um distan-
ciamento crítico por parte do leitor, que possui um acesso limitado e enviesado à ação.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe o fato de a narrativa estar centrada exclusivamente no
narrador-protagonista, que detém seu monopólio, porém, não há no texto indícios que sustentem a ideia de que os acon-
tecimentos estão em ordem cronológica.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o estado emocional precário em que se encontra o protago-
nista, porém, erra ao afirmar que a personagem lamenta esse estado, uma vez que ela nem parece se dar conta dele.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que há uma aparente falta de correspondência entre o que
a personagem pensa e sua realidade, como uma distorção, porém, não há uma alternância entre esses dois modos de
descrever e/ou narrar, permanecendo a narrativa sempre numa perspectiva interna e limitada.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere corretamente que a charge dissemina um discurso, porém
erra ao não perceber que não existe discurso “sem ideologia”, uma vez que, como propõem os autores, “Todo discurso é
ideológico, mesmo que se queira negar tal constituição.”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação errônea do trecho: “Uma leitura atenta das
charges serve para verificação de controle por intermédio de uma espécie de regulação de acesso ao discurso, principal-
mente no que diz respeito à mídia destinada às massas.”, pois manipular o pensamento geral das massas não é um dos
intuitos de uma charge.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que a charge faz uma crítica, porém, de acordo com o texto,
ela é implícita. Isso fica claro no trecho: “perceber a crítica que está implícita e que tal fato possibilite ao leitor um novo
acesso, outro olhar.”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere, com base no texto, que o objetivo da charge é alcançar a mate-
rialidade discursiva. Porém, não percebe que não existe “um discurso não ideológico”, pois isso não é possível, segundo
os autores.
E) CORRETA. De acordo com o texto, conclui-se que a charge, além de exigir que seus leitores possuam um conhecimento
histórico-social sobre o tema abordado, seleciona informações que circulam na mídia com o intuito de compreender que
discurso está chegando às massas. Isso pode ser comprovado por meio dos trechos “Os chargistas trabalham com o
contexto da notícia e se utilizam das informações que circulam na mídia” e “Uma leitura atenta das charges serve para
verificação de controle por intermédio de uma espécie de regulação de acesso ao discurso, principalmente no que diz
respeito à mídia destinada às massas”.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a qualidade da tradução é objeto de apreciação dos
textos. No entanto, equivoca-se ao presumir que divergem com relação a esse ponto, uma vez que ambos destacam a
excelência do trabalho de Josely Vianna Baptista.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a maturidade artística da obra é abordada pelos
dois textos. No entanto, equivoca-se ao presumir que divergem com relação a esse ponto, uma vez que ambos ressaltam
o caráter experimental e tateante da produção poética reunida no livro em questão.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a dimensão do projeto editorial é pontuada nos
textos. No entanto, equivoca-se ao presumir que divergem com relação a esse ponto, uma vez que ambos sublinham a
grandiosidade da edição, colocando em relevo sua vastidão e bilinguismo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a significação do título escolhido para a obra é alvo
de interpretações dos dois textos. No entanto, equivoca-se ao presumir que divergem em relação a esse ponto, uma vez
que ambos associam a escolha do nome ao aspecto investigativo e experimental da obra.
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E) CORRETA. Os textos abordam criticamente o livro A universidade desconhecida, reunião de poemas do escritor chileno
Roberto Bolaño. Convergindo em diversos pontos, os dois fragmentos de resenha apresentam, no entanto, visões distintas
sobre a relevância de todo o material publicado. O primeiro sustenta que a edição da obra em português vem preencher
uma lacuna editorial do escritor no Brasil, oferencendo uma face nova e complexa da obra do chileno. O segundo, por
sua vez, defende que a publicação, ampla e bilíngue, é um exagero editorial, não sendo relevante em sua totalidade, uma
vez que contém textos abandonados pelo próprio Bolaño que pouco interesse devem despertar no leitor brasileiro.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a associação feita entre a educação física e os esquemas
evolutivos do ser humano, mas não compreende que as características evolutivas estão relacionadas com a necessidade
de lutar, fugir ou caçar para sobreviver, e que a capacidade de endurance do ser humano foi desenvolvida após as adap-
tações corporais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a relação entre o desenvolvimento motor e os esquemas
evolutivos, mas não compreende que a coordenação motora fina se refere a uma habilidade manual, e não podal, por-
tanto, não está relacionada com a capacidade de corrida do ser humano.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a relação estabelecida no texto entre a capacidade motora
humana e os esquemas evolutivos, mas não compreende que a coordenação motora fina é apresentada como uma
consequência da bipedia, e não como uma necessidade de realizar outras tarefas.
D) CORRETA. O texto sugere que as necessidades básicas de sobrevivência na Pré-História promoveram adaptações cor-
porais importantes para a prática de atividade física atualmente e, portanto, têm relação com os estudos e os interesses
da educação física.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a relação entre as necessidades básicas do ser humano
pré-histórico e os esquemas evolutivos, mas não compreende que a necessidade do ser humano em disputar comida
com outros animais o fez desenvolver a capacidade de correr longas distâncias. O homem não é um bom corredor de
velocidade.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, possivelmente, considera uma ofensa um texto acadêmico ter pala-
vras utilizadas na linguagem informal, como a fala de Mário de Andrade que utiliza “pro”, “duma” e “pra”. Sendo um
escritor deveria saber escrever conforme a norma culta.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, possivelmente, considera apenas o texto, e não o enunciado, obser-
vando o trecho “Ainda a respeito da Raça, eu tenho uma séria contradição a fazer pro poema do Gui”, relacionando
“contradição” a “padronização”, interpretando que, por haver uma contradição no poema Raça, significa que houve uma
quebra na padronização de como deve ser escrito um poema.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, possivelmente, considera apenas o texto, e não o enunciado, obser-
vando que Mário de Andrade diz que Guilherme de Almeida fracassou, pois “A parte brasileira do poema”, Raça, “não
corresponde à verdade” da realidade brasileira.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, possivelmente, considera apenas o texto, e não o enunciado, obser-
vando o trecho “G.A., o autor demonstra indícios dessa tendência regionalista em sua literatura” e interpretando que o
autor Guilherme de Almeida quer caracterizar o regionalismo brasileiro em sua literatura.
E) CORRETA. A variedade linguística utilizada é a informal, com marcas de oralidade na fala de Mário de Andrade: “pro”,
“duma” e “pra”. Esses exemplos da variedade social coloquial reforçam a ideia de que é sim possível ter esse tipo de
linguagem mesmo em um contexto (tese) em que a norma culta é exigida, desde que sinalizada como sendo a fala de
alguém. O que caracteriza um exemplo do quão maleável são os gêneros que exigem a norma culta. Além disso, a fala
de Mário de Andrade fora feita em uma carta para seu amigo Manuel Bandeira, gênero em que usar a coloquialidade é
adequado.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente a afirmação “Minha pátria é a língua
portuguesa”, pressupondo que o sujeito lírico considere língua e país inseparáveis. Porém, ele revela, também, que
não se importaria nem mesmo se tomassem Portugal, mas se incomoda com os desvios gramaticais cometidos pelos
portugueses.
B) CORRETA. O sujeito lírico defende que a língua portuguesa deve ser usada a partir das regras da gramática normativa,
de acordo com a variante considerada culta. Além disso, exalta as origens do idioma, afirmando que “a gala da translite-
ração greco-romana veste-ma do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende de maneira equivocada o ataque presente no texto, que
não é às pessoas que escrevem “mal português”, mas à “página mal escrita, como pessoa própria”. Ou seja, o eu lírico
personifica a língua portuguesa e destina seu ódio a ela, quando fora dos padrões que ele considera corretos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a crítica colocada no texto não é destinada aos usuários
da língua, mas pressupõe, de maneira errônea, que a motivação para tal posicionamento vem da consideração da varie-
dade linguística, quando, na realidade, parte de uma personificação da língua.
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E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa conclui, de maneira incorreta, que os argumentos colocados no texto
são objetivos e evidenciam consequências concretas do uso distorcido da língua portuguesa. No entanto, o ódio revelado
pelo sujeito lírico é oriundo unicamente de sua subjetividade.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica, por meio do enunciado da questão, do título do poema e
dos elementos presentes nele, que o texto se passa em um contexto de guerra. Diante disso, pressupõe que o eu lírico,
por descrever os horrores vivenciados na guerra, é forte, valente perante a guerra, e expressa essa sua coragem nos
versos. Porém, no fragmento do poema, é evidenciado o quanto a população se torna incapaz e frágil diante da guerra,
o que pode ser depreendido por meio do trecho “Meus olhos são pequenos para ver”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o título do poema se refere a um dos anos da Segunda
Guerra Mundial. Porém, confunde-se e acha que em 1944 a Segunda Guerra Mundial já havia acabado. Uma vez que
o poema aborda justamente a descrição da guerra, inferir que o título faz referência ao ano em que a guerra já havia
acabado extrapola o que é exposto no texto.
C) CORRETA. Com base no título do poema, “Visão 1944”, é possível depreender o assunto que será abordado, uma vez
que nesse ano ocorria a Segunda Guerra Mundial. Em seguida, nos versos do poema, verifica-se a descrição da per-
cepção do eu lírico sobre os momentos de violência, brutalidade e intolerância presenciados durante o período. Neles, o
eu lírico expressa, por meio da metáfora “Meus olhos são pequenos para ver”, a vulnerabilidade e angústia da população
diante da potência da guerra.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o adjetivo “pequenos” no poema, que é usado no primeiro
verso das duas estrofes do fragmento. Porém, não interpreta a que se refere esse adjetivo, uma vez que ele indica,
conotativamente, a fragilidade e angústia da população diante da guerra. Logo, não se refere à guerra nem a trata como
irrisória, mas, ao contrário, como vultuosa.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o poema se passa em um contexto de guerra e iden-
tifica a menção aos soldados em “esperando a passagem dos soldados”. Porém, não verifica quem é o eu lírico, acredi-
tando se tratar de um soldado que relata suas ações na guerra. Isso não se comprova no fragmento, uma vez que o eu
lírico relata os horrores vividos pelos cidadãos, logo ele não é um militar.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o uso do laço; no entanto, o uso de laços de fitas asso-
ciados a campanhas de conscientização não é inovador – data de 1990, quando ativistas contra a Aids criaram fitinhas
vermelhas e as chamaram de laços de fita da consciência. Desde então, passou a ser recorrente na área da saúde: o laço
de fita rosa simboliza a conscientização contra o câncer de mama, o amarelo contra a depressão e o azul contra o câncer
de próstata, por exemplo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que elementos como a ilustração do bigode sejam inova-
dores. Porém, a diagramação do anúncio não apresenta inovações do ponto de vista gráfico, pelo contrário, é feita de
forma clássica.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a tentativa de diálogo com o público masculino, mas não
compreende que o desenho do bigode não pretende dar seriedade à peça publicitária.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o uso de linguagem objetiva no cartaz. No entanto, não com-
preende que não há uso de linguagem descritiva, tampouco detalhes dos procedimentos de saúde a serem realizados.
E) CORRETA. O objetivo do anúncio é desfazer o senso comum de que cuidados com a saúde ou o exame de próstata
devem ser motivo de vergonha para o homem. Ao utilizar a frase “vergonha é não se cuidar”, numa estrutura comumente
usada para rebater conceituações, coloca-se em xeque o que seria inicialmente tido como vergonha, pressupondo o dis-
curso existente de que cuidados com a saúde (em especial, o exame de próstata) são atos pouco másculos – “Cuidados
com a saúde não são vergonha. Vergonha é não se cuidar.”.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a presença na oralidade no primeiro texto, mas não nota
que o segundo texto vai na contramão desse procedimento, visando resgatar outro tipo de registro.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota que os textos divergem no tratamento, no entanto, não verifica
que os pronomes atuam justamente para reforçar o vínculo com a norma-padrão da língua.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende o valor de registro da experiência na cidade visto nos
poemas, no entanto, não percebe que ela se faz de modo diferente, abordando dois registros diversos.
D) CORRETA. Os dois textos divergem na medida em que o primeiro texto resgata um diálogo e, por isso, formas típicas
da oralidade, buscando representar graficamente, no uso dos acentos e da omissão de letras, a variedade linguística,
enquanto o segundo texto apela para a norma-padrão principalmente no uso dos pronomes átonos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a presença da oralidade no primeiro texto, mas não verifica
o contraste que pode ser estabelecido na comparação com o segundo texto, em que a colocação pronominal o vínculo à
norma-padrão.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o Texto II menciona que “Os orfanatos são um dos
destinos mais comuns dos voluntaristas” e conclui que essa seja uma sugestão. Porém, as informações seguintes são
uma tentativa de alertar sobre os prejuízos sociais provocados pelo voluntariado.
B) CORRETA. O Texto I, que foi retirado do site oficial da Organização das Nações Unidas (ONU), apresenta os benefí-
cios individuais e coletivos do trabalho voluntário, destacando apenas seus pontos positivos. O Texto II, por sua vez,
apresenta uma ressalva: nem todo voluntariado é benéfico, já que, por exemplo, há comprovação de que ele estimula o
crescimento de orfanatos, gerado pela retirada de crianças pobres de suas famílias, apenas para alimentar uma indústria
que lucra com iniciativas de caridade.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o Texto II faz referência a diferentes países que recebem
voluntaristas – Camboja, Sri Lanka, Indonésia e Libéria – e pressupõe, por isso, que essas informações exemplificam o
que foi mencionado no Texto I. Contudo, os pontos de vista defendidos nos dois textos são diferentes.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica, de maneira equivocada, que as informações contidas no
Texto II tratam de benefícios do voluntariado para a sociedade. Todavia, elas revelam um dos efeitos maléficos desse tipo
de iniciativa – o crescimento dos orfanatos em países carentes.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que os números apresentados no Texto II revelam que
os países mencionados necessitam de ajuda. Entretanto, o trecho da reportagem denuncia como o voluntariado tem
causado mais impacto negativo do que positivo nesses lugares, sobretudo pela influência no crescimento de orfanatos.
A) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa considera o trecho inicial do texto, que menciona estranheza, e também
se orienta pelo senso comum de que a cultura indígena seria excêntrica e espantosa. Mas o estranhamento de que trata o
texto é dos indígenas em relação ao hábito de colecionar objetos artísticos, pois, para eles, esses objetos não se separam
da vida cotidiana, tem tanto valor utilitário quanto estético.
B) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa observa que o texto menciona o ato de colecionar arte relacionado
à segurança. Entretanto, na cultura branca, essa relação é negativa: seguros estão os indígenas, que não separam o
belo do útil, ao contrário do branco colecionador, que faz essa distinção. O colecionismo, portanto, traz desconfiança em
relação à arte e aos artistas, pois não fazem parte do convívio diário.
C) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa considera a menção do texto à fé na capacidade do homem de criar
objetos belos. Mas essa crença está relacionada à cultura indígena, não à cultura branca. Pelo contrário, o texto sugere
que o ato de separar os objetos belos do uso corrente, hábito cultural branco, causaria a quebra dessa fé.
D) CORRETA. A questão central do texto é o hábito de colecionar objetos artísticos, vistos como “raros”, separando-os dos
objetos de uso cotidiano. A esse hábito dá-se o nome de colecionismo, característico da cultura branca eurocêntrica.
O texto estabelece claramente essa diferença em relação à cultura indígena, que não separa a beleza dos objetos de
sua utilidade.
E) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa verifica que essa afirmação está presente no texto, mas confunde a
cultura à qual se relaciona: o convívio cotidiano com os artistas é próprio da cultura indígena, pois, como o texto reforça
ao final, a cultura branca os despreza.
A) CORRETA. A presença dos termos “home office” e “lockdown” é motivada pela frequência de uso no contexto de pan-
demia. Os termos passaram a ser utilizados em uma acepção um pouco diferente da original, e passaram, de fato, a fazer
parte do vocabulário que compõe o VOLP como acréscimos motivados pelo uso.
B) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece que esse é um dos motivos plausíveis de acréscimo de
termos no dicionário. No entanto, a língua inglesa não tem histórico de negligência, e a própria presença de termos pro-
venientes de outro idioma demonstra uma visão menos hegemônica da linguagem.
C) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece que a globalização e o uso de palavras nos campos cien-
tíficos e tecnológicos são motivações plausíveis para o acréscimo de termos no dicionário. No entanto, os termos em
questão não são frutos dessa justificativa.
D) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece que a língua passa a ser permeada por outras línguas com
a dicionarização de estrangeirismos, mas equivoca-se ao pensar que se trata de um enfraquecimento da identidade
nacional, pois essa identidade é formada também pelo patrimônio linguístico, que pode ser enriquecido no contato com
outros idiomas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece que as palavras são originalmente pertencentes à língua
inglesa. Nesse contexto, no entanto, não se trata de um dicionário bilíngue, nem da definição dos termos como são no
inglês. A expressão “home office”, por exemplo, em português representa “trabalhar de casa”, enquanto que na língua
inglesa representa “escritório em casa” (“work from home” seria “trabalhar de casa”).
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A) CORRETA. Nesse trecho de conto realista de Machado de Assis, as atitudes do Diabo, ao criar uma instituição religiosa,
metaforizam as ações humanas, ora ruins, ora boas, expressas no primeiro e no segundo parágrafos, respectivamente.
Logo, a principal característica do Realismo verificada nesse trecho é a análise do ser humano, com suas fraquezas e
virtudes.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acha que as atitudes boas praticadas pelos seres humanos, expressas
no segundo parágrafo, evidenciam a mudança na personalidade deles. Porém, isso não pode ser inferido do texto, que
expõe, de modo crítico e levemente irônico, a humanidade, permeada pela bondade e maldade.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pressupõe que os fiéis da igreja do Diabo fazem parte dessa insti-
tuição por medo, tomando como base as boas ações deles no segundo parágrafo. Logo, não interpreta o texto devidamente,
que expõe justamente a dualidade maldade-bondade, inerente ao ser humano.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa o Diabo a um ser de classe hierárquica superior aos seres
humanos. Porém, essa característica de superioridade não é evidenciada no texto, mas sim as ações e características
humanas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona a criação de uma igreja pelo Diabo à aproximação das
características deste com as de Deus. Portanto, não reconhece que o objetivo da personagem Diabo é criar uma religião
diferente das já existentes para formalizar e espalhar as suas doutrinas próprias
A) CORRETA. Conforme pode ser percebido logo no início do texto, o autor destaca que a ampliação das formas de acesso
aos dispositivos móveis que acontece em todo mundo tem trazido mudanças nas formas de se produzir e compartilhar
informações, incrementando inclusive os processos de aprendizagem.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conseguiu perceber que a ampliação do acesso aos dispositivos
móveis causou justamente o efeito contrário ao da involução proposta erroneamente, isto é, o que houve foi uma evolução
das estratégias para compartilhamento de informações.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não se ateve ao fato de que o texto apresenta a justamente a ideia
oposta. Nesse caso, houve, sim, uma evolução nas estratégias de compartilhamento de informações.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conseguiu inferir que o incremento das formas de aprender
mediadas pelo digital, na realidade, mobilizou ainda mais os alunos no sentido de se engajarem em atividades não
apenas dentro, mas também fora da sala de aula, ampliando assim os espaços para a aquisição de conhecimento.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inferiu equivocadamente que o incremento das formas de aprendi-
zado acarretou a compartimentação da mobilidade dos aparatos tecnológicos, o que vai justamente contra a ideia de
expansão e ampliação do uso desses mesmo dispositivos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a publicidade é direcionada ao público brasileiro, porém
infere erroneamente que objetivo da campanha é conscientizá-lo sobre os riscos de se contrair o coronavírus. Não há
informações explícitas sobre os riscos, somente sobre a prevenção e os sintomas.
B) CORRETA. A função comunicativa da campanha contra o coronavírus divulgada pela Anvisa é informar os brasileiros
sobre a prevenção e os principais sintomas provocados por esse vírus, o que se pode verificar pelas instruções, como
“Lavar regularmente as mãos”, e por sintomas, como “febre alta”. Além disso, o aluno entende corretamente que a publici-
dade é direcionada ao público brasileiro, informação que pode ser inferida pelo idioma usado, o português, e pela autoria
da peça, a Anvisa.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere corretamente que a campanha mostrada diz respeito ao Brasil,
por associá-la à Anvisa, mas não percebe que não há informações sobre o alto grau de mortalidade do coronavírus, e sim
apenas sobre sua prevenção.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere erroneamente que a campanha abrange a população mundial
por não associá-la à Anvisa. Além disso, nos informes, há informações sobre a prevenção contra o vírus, mas não sobre
seus riscos, os quais provavelmente são confundidos pelo aluno com os sintomas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere corretamente que o objetivo da campanha é alertar os brasi-
leiros sobre a prevenção e os principais sintomas do coronavírus, uma vez que essas informações estão explícitas no
texto. Entretanto, infere erroneamente que a campanha tem alcance global, deixando de atentar ao nome da Anvisa e à
língua em que está o anúncio.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que lavor do verso seria a leitura dele, quando, na realidade,
se trata da escrita.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa incorretamente a oficina e o lavor ao próprio poeta e inter-
preta que a poesia sai da oficina quando é declamada por ele, quando, na realidade, a oficina seria a escrita.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que o poema é narrativo e, portanto, ele estaria metafori-
zando a escrita de uma narrativa.
D) CORRETA. O poema apresenta como o poeta encara a composição de seu poema: que as estrofes devem ser perfeitas
e que o verso deve se assemelhar à produção de um artefato delicado, como um vaso.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a comparação com o vaso a um diálogo entre obras clás-
sicas, sem considerar que se trata apenas da comparação entre a produção de um vaso e a composição de um poema.
A) CORRETA. Na reportagem em questão, predomina a função referencial da linguagem, isto é, aquela que se centra em
um referente específico, no caso, o amadurecimento das frutas. Entretanto, como é frequente, a linguagem é utilizada,
no texto, em outros papéis, como no poético, perceptível em “frutas são pacotinhos de açúcar”. Ao definir as frutas dessa
maneira, o autor demonstra preocupação com a forma como a mensagem é veiculada, valendo-se de uma metáfora para
chamar a atenção de seu leitor e facilitar a compreensão de sua produção textual.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que há preocupação, por parte do autor, de relacionar duas
palavras diferentes, mostrando sua ligação. No entanto, não compreende que este fragmento não demonstra especial
cuidado com o modo como a mensagem é veiculada, não sendo, portanto, ume exemplo da função poética da linguagem.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o trecho entre parênteses auxilia a compreensão da
reportagem por parte do leitor. No entanto, não compreende que este fragmento não demonstra especial cuidado com o
modo como a mensagem é veiculada, não sendo, portanto, ume exemplo da função poética da linguagem.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a expressão “para isso” organiza o enunciado, trazendo
mais fluidez ao texto. No entanto, não compreende que este fragmento não demonstra especial cuidado com o modo
como a mensagem é veiculada, não sendo, portanto, ume exemplo da função poética da linguagem.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o adjetivo “vivas” dá ênfase ao texto em questão. No
entanto, não compreende que este fragmento não demonstra especial cuidado com o modo como a mensagem é veicu-
lada, não sendo, portanto, ume exemplo da função poética da linguagem.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confundiu as características do romantismo. A mulher é exaltada e
vista com pureza, como um ser sublime, em alguns casos até mesmo inacessível. Um padrão de beleza em que a sen-
sualidade feminina é revelada, não é característica desse período.
B) CORRETA. Ao explorarem o campo das emoções e da imaginação, na busca pelo sublime, os artistas românticos acre-
ditavam que o amor era a única possibilidade de felicidade. A partir disso, reproduziam um padrão feminino idealizado,
puro, com atributos excessivos e sem imperfeições.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa enganou-se ao relacionar a pureza atribuída às mulheres, na arte
romântica, a uma interpretação religiosa. A intenção dos românticos era reproduzir uma mulher perfeita, devido à busca
por um amor ideal e sublime. Não havia um compromisso em seguir doutrinas ou preceitos religiosos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu o contexto do período artístico romântico. Como
buscavam uma realidade ideal, os artistas românticos não retratavam a mulher do mundo real, humana, com imperfei-
ções. Eles almejavam um padrão de beleza idealizado, da mulher pura e magnífica, pois imaginavam um amor imaculado,
puro, perfeito.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relacionou a perfeição almejada pelos românticos a uma reprodução
de um padrão de beleza elaborado matematicamente. A liberdade de criação, característica dos artistas românticos,
proporcionava a autonomia para se desprender de padrões preestabelecidos, principalmente os modelos greco-romanos
(conhecidos pela rigidez em simetria e proporção). O ideal era a expressão da personalidade de cada um, independente-
mente de qualquer regra.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a peça publicitária associa a cor comumente atribuída
à água, o azul, às cores usadas nos desenhos de motos, carros e caminhões no material. No entanto, não percebe que
essa associação visa apenas chamar atenção para o assunto principal da campanha, a economia hídrica.
B) CORRETA. A campanha publicitária em questão, promovida por uma empresa especializada em rastreadores de veí-
culos, busca convencer seu público-alvo a economizar água. Para tanto, elenca uma série de altos números relacionados
ao consumo hídrico no país, apresentado como absurdo o volume de água que seria gasto se todos os proprietários de
carros e motos do país resolvessem lavar seus veículos ao mesmo tempo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a peça publicitária utiliza a variedade coloquial da língua
para referir-se a seus interlocutores. No entanto, equivoca-se ao presumir que essa opção seja a principal estratégia argu-
mentativa do material, uma vez que, isolada, não constitui um recurso suficientemente forte para convencer o receptor da
mensagem de algo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a paisagem natural, mesclada a uma urbana, na parte
superior do anúncio, expressa a ideia de uma vida em harmonia com o meio ambiente. No entanto, equivoca-se ao pre-
sumir que o anúncio, de algum modo, associa o êxito da campanha de economia hídrica diretamente a essa imagem.
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E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o anúncio insere dados acerca do consumo hídrico no
Brasil dentro de uma forma que recorda a de uma gota de água. No entanto, equivoca-se ao presumir que esse recurso
visual seja a principal estratégia argumentativa da peça publicitária, uma vez que visa apenas chamar atenção para o
assunto principal da campanha, a economia hídrica.
A) CORRETA. O texto menciona como dica a necessidade de uma escrita clara e objetiva dos e-mails, relacionando mensa-
gens longas e repetitivas a uma falta de eficiência de transmissão de informações. Assim, fica implícito que esse tipo de
linguagem deve ser conciso para transmitir as informações com precisão.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o trecho “confundir (ou aborrecer) o destinatário” e associa
que a linguagem nesse meio de comunicação é ambígua, sem atentar que as dicas presentes no texto objetivam evitar
justamente a ambiguidade ao pedir uma linguagem clara e objetiva.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa incorretamente a facilidade de escrever com abrangência
lexical, sem atentar que o texto não apresenta essa relação.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o texto cita a informalidade e a associa à prática de
redigir e-mails, sem atentar que o texto não a aprova, orientando, inclusive, que é melhor evitar o desleixo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que a facilidade de escrever e enviar mensagens estimula
a informalidade, sem atentar que o texto recomenda evitar o desleixo, portanto, fica implícito que as regras convencionais
devem ser seguidas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde os conceitos com um distúrbio emocional resultado de
situações de excesso de trabalho. O treinamento de alta intensidade não necessariamente proporciona aumento da
massa muscular.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que o excesso do treinamento de força está relacionado com
um distúrbio cujo resultado é a queda de desempenho ou um maior risco a lesões.
C) CORRETA. O transtorno de distorção da autoimagem faz com que os indivíduos que o possui realizem exercícios exage-
radamente e outros procedimentos para aumentar massa muscular.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não sabe distinguir o conceito específico relacionado com a insatis-
fação constante com o corpo e o comportamento compulsivo por exercícios.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não distingue que a distorção da autoimagem não está relacionada
com fobias, mas com a insatisfação constante com o corpo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não verifica que a resenha segue a norma-padrão e, por ser um
gênero concentrado, se utiliza de recursos de coesão para uma abordagem mais efetiva de seu objeto.
B) CORRETA. A resenha se utiliza da norma-padrão para sustentar seu ponto de vista sobre o filme japonês Drive my car.
A autora se utiliza em dois momentos de construções adversativas que buscam ilustrar o tratamento da perda no filme,
ambas introduzidas pela conjunção “porém”, enfocando a complexidade com que o tema é tratado pelo diretor.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não observa que a resenhista não lança de formas concessivas no
texto, tampouco estabelece reparos ao modo como o filme conduz suas personagens.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a resenha sintetiza alguns elementos do filme para
apresentá-lo ao leitor, no entanto, não o faz por meio de construções causais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que a autora parte do comentário da obra do diretor, no
entanto, ela não oferece exemplos de outros filmes de sua carreira, concentrando-se no exame de Drive my car.
A) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa infere que, quanto mais belos os textos, mais atraentes serão. Entretanto,
ainda que seja uma suposição plausível, não corresponde ao que o texto sugere. Está claro que, para os árabes, a arte
da caligrafia se relaciona à sacralidade dos textos: quanto mais belos, mais divinos.
B) CORRETA. Ao afirmar que a arte da caligrafia surgiu da necessidade de criar uma caligrafia sagrada para o livro sagrado,
o texto sugere que a beleza da escrita a aproxima do divino. Ao tornar a escrita bela, é como se o próprio significado do
que está escrito fosse sublimado.
C) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa depreende que a beleza dos textos torna sua leitura mais agradável, o
que é coerente. Mas o objetivo expresso no texto é de elevar o caráter sagrado dos textos pela beleza da caligrafia.
D) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa considera, de forma lógica, que o desenvolvimento da caligrafia facili-
taria o entendimento, pois a leitura é o próprio intuito da escrita. Mas não há menção no texto sobre o esforço de facilitar
a leitura ou o entendimento dos textos, e sim de elevar sua sacralidade através da beleza.
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E) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa faz uma dedução precoce ao ler, no início do texto, que a caligrafia surgiu
como ornamento. Quando se fala em ornamentação, é comum associar logo à arquitetura e decoração de ambientes.
Mas essa função decorativa está relacionada às escrituras sagradas do Alcorão, como explica o decorrer do texto.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a campanha em questão busca convencer seu
receptor a livrar-se de elementos de sua infância. No entanto, equivoca-se ao supor que tais elementos estejam ligados,
de alguma maneira, a traumas vividos nesse período, o que não é aludido pelo material.
B) CORRETA. A campanha em questão mescla recursos verbais e não verbais a fim de convencer seu destinatário a doar
brinquedos novos ou usados a crianças carentes. Na peça, tanto a imagem de objetos ligados à infância quanto a polis-
semia da palavra brincadeira sustentam que contribuir com a campanha é positivo para o receptor.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a campanha em questão busca convencer seu
receptor a livrar-se de certos objetos vinculados à infância. No entanto, equivoca-se ao supor que a justificativa dada seja
a falta de espaço na casa do destinatário, o que não e aludido pelo material.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a campanha em questão busca convencer seu
receptor a contribuir com crianças que não têm acesso a brinquedos. No entanto, equivoca-se ao supor que o material
incentiva o compartilhamento de brinquedos com crianças vulneráveis, uma vez que fomenta a doação desses itens.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a campanha em questão busca convencer seu
receptor a doar brinquedos a crianças em situação de vulnerabilidade. No entanto, provavelmente influenciado pelo uso
da palavra brincadeira na parte superior do material, equivoca-se ao supor que essa doação é apenas uma simulação
pedagógica, e não uma campanha real.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

A) CORRETA. Um marco da 3a Revolução Industrial é a substituição da mão de obra humana por máquinas e equipamentos
industriais, assim como sistemas operacionais, sendo esses aspectos marcados pela música utilizada como suporte.
Podemos chamar esses sistemas, de maneira geral, de sistemas de automação, que substituem aos poucos as ativi-
dades mais manuais e também intelectuais, mas ainda dependem dos comandos e dos controles fornecidos pelo ser
humano.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode interpretar a menção aos sistemas de automação como uma
crítica à produção em larga escala, podendo também acreditar que a crítica aos processos industriais pressuponha um
retorno ao artesanato, porém, o artesanato é caracterizado pelo trabalho manual, e a própria canção indica que nada é
orgânico, mas sim programado. Logo, o artesanato tende a declinar com a modernização tecnológica ocorrida com as
revoluções industriais. O aluno, ao marcar esta alternativa, não teceu essa relação, além de não caracterizar correta-
mente elementos das revoluções industriais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o incremento tecnológico encarece o produto final, mas,
na realidade, a modernização das linhas de produção tem como objetivo central diminuir os custos de produção e do
produto final, o que facilita o consumo. O aluno entende que investimentos tecnológicos requerem gastos que não são
retornados para o fabricante, gerando, assim, elevação dos custos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a automação faz que o conhecimento técnico seja des-
prezível, já que as máquinas fariam os procedimentos mais complexos. Na realidade, a adoção de técnicas modernas de
produção requer profissionais altamente qualificados e especializados. O aluno que marca esta alternativa não entende o
conceito de mão de obra qualificada e o seu emprego em linhas de produção, características da 3a Revolução Industrial.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que a mão de obra especializada, que possui alta
demanda no atual cenário industrial, é essencial para a programação dos equipamentos operacionais, bem como para
dar sentido às suas funcionalidades, possibilitando que os mesmos desempenhem suas funções automatizadas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende os aspectos da filosofia cartesiana apresentados no
texto. Ele se fixa na menção à razão, entendida no sentido lógico-matemático, e o real, considerado em sua totalidade,
atribuindo a Descartes a questão sobre os limites da razão. No entanto, a filosofia cartesiana parte do pressuposto da
universalidade da razão, que, para ele, não possui limites.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o sentido do texto. Ele percebe que há uma relação
entre o pensamento matemático e o conhecimento do mundo, inferindo então que se trataria de uma justificação empírica
da matemática. Porém, a filosofia de Descartes está ligada ao racionalismo metafísico, que busca uma fundamentação
do conhecimento independente de considerações empíricas.
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C) CORRETA. O texto-base aponta que Descartes buscou converter a ciência físico-matemática em paradigma para todo
conhecimento humano. Assim, a filosofia cartesiana oferece um fundamento metafísico para o conhecimento físico-mate-
mático da realidade. Descartes buscou, por um argumento metafísico, que passa pela prova da existência de um deus
veráz, comprovar que a realidade exterior às sensações corresponde aos princípios da razão e pode, portanto, ser conhe-
cida por meio desta. Deus aparece no sistema cartesiano apenas como garantidor dessa correspondência, que, depois
de estabelecida, garante que a física-matemática possa prosseguir de forma independente. A filosofia de Descartes parte
de uma distinção entre a substância pensante, que constitui a mente, da substância extensa. Esta última, dotada de
propriedades matemáticas, possui portanto uma homogeneidade com o pensamento. Na medida em que toda realiade
exterior pode ser compreendida como extensão, a filosofia cartesiana busca justificar o conhecimento físico-matemático
por meio da correspondência metafísica entre as duas substâncias.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece a filosofia de Descartes. Ele se fixa na menção ao fato
da física proceder de forma materialista, sem necessitar da noção de Deus, inferindo então que Descartes teria buscado
rejeitar totalmente a ideia de Deus. No entanto, a fundamentação metafísica da física operada por Descartes atribui ainda
a Deus um papel bem central.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o sentido da passagem. Ele se fixa na menção feita
ao fato da física proceder de forma materialista, atribuindo essa característica à filosofia cartesiana em geral. Porém, a
obra filosófica de Descartes é sobretudo metafísica.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende corretamente as difíceis condições naturais dos desertos,
porém não percebe que a tecnologia torna essa dificuldade relativa, baseando-se em um senso comum. O texto – e os
vários exemplos que já existem – deixa claro a possibilidade de se modificar as condições naturais de determinadas
regiões para possibilitar o uso agrícola.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece que, desde o advento da Revolução Verde e os avanços
tecnológicos que a acompanharam, a quantidade de alimento produzida é necessária para erradicar a insegurança ali-
mentar no mundo. Porém, vários fatores, como a desigualdade socioeconômica, a má distribuição e o desperdício,
impedem que isso ocorra.
C) CORRETA. Principalmente a partir da década de 1950, com a Revolução Verde, é cada vez mais comum que regiões
pouco férteis prosperem. Isso acontece justamente pela capacidade técnica, tecnológica e científica desenvolvida ao
longo dos anos, de se criar “artificialmente” as condições desejadas. A possibilidade de se criar solo fértil em meio a um
deserto, como exposto no texto, é mais um desses exemplos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação pouco crítica da notícia. Principalmente pelo
alto custo (o que pode ser observado no fim do texto) e também pelo histórico do desenvolvimento tecnológico (onde já é
produzido alimento suficiente para garantir a segurança alimentar de todas as pessoas do mundo), essa pode ser consi-
derada uma pequena mudança se comparado à Revolução Verde, por exemplo. Portanto, essa nova tecnologia, mesmo
que seja em certa medida aplicada em um sentido social (o que é pouco provável), não terá poder para erradicar com a
fome dessas populações.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa peca na correlação entre o clima e o processo de lixiviação (desgaste
dos nutrientes do solo pela ação da água), restrito a ambientes úmidos. A tecnologia exposta é justamente para o clima
oposto (árido), comum a climas desérticos. Provavelmente faz uma relação errada, interpretando o solo arenoso do
deserto como resultado da lixiviação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera a falta de políticas estatais de inserção do negro,
recém-liberto do cativeiro, na sociedade brasileira. A abolição da escravização no Brasil não acompanhou qualquer forma
de assistência do Estado com essa população, que foi continuadamente vetada de acessar espaços como escolas, hospi-
tais e centros urbanos, invalidando a cidadania desta população que foi levada à margem da sociedade e impossibilitando
esta alternativa.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece o período da ditadura militar brasileira como um
período de fortalecimento das divisões sociais, econômicas e políticas que já existiam anteriormente. Embora o período
abordado no texto, como as décadas de 1970 e 80, correspondam ao período de vigência de parte dos governos militares,
o autor não menciona qualquer ação dessas Juntas Militares para possibilitar a inclusão da população negra no universo
educacional.
C) CORRETA. Os mecanismos legislativos e, consequentemente, estatais mobilizavam-se desde o período imperial para
garantir a exclusão da população negra a direitos civis como o acesso à educação. Conforme o texto informa, a partir da
década de 1970, uma série de conquistas, tanto no setor público como no setor privado, garantiram o acesso dessa popu-
lação ao ensino. Essas conquistas foram realizadas principalmente pelo movimento social do Movimento Negro Unificado.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera o que fora apresentado no texto-base para a resolução
da questão. Conforme é possível destacar, o texto demonstra que, durante o período do Império do Brasil, existiam
mecanismos legais que impediam o acesso da população negra à educação através de justificativas eugenistas como a
inerência da população negra em contrair doenças. Desse modo, o texto não menciona reformas que ocorreram desde o
período imperial para inserir a população negra na educação.
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E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na interpretação do texto-base. Embora o autor men-
cione a participação de setores públicos e privados no acesso da população negra à educação, os agentes transfor-
madores, ou seja, os que iniciaram a luta e a busca pela mudança, conforme o texto informa, foram os integrantes do
Movimento Negro Unificado que atingiram essas conquistas dentro desses setores. Assim, não foram os setores público
e privado os agentes das mudanças sociais citadas, segundo o texto.
A) INCORRETA. O aluno que marcou esta alternativa entendeu, equivocadamente, que os Creative Commons funcionam
fora da lei. O texto explica que essa a licença foi criada exatamente para ser um instrumento legal, ou seja, funciona
dentro da legislação vigente, como uma forma livre, porém correta, de permitir a cessão de direitos autorais. No caso
dessa licença, o autor da obra está de acordo com a reprodução e distribuição dela, cedendo seus direitos.
B) CORRETA. As iniciativas citadas são formas de compartilhar o conhecimento na era da informação. Com a expansão
do acesso à internet, e as obras (músicas, livros, filmes) existindo majoritariamente em meio virtual, o controle na repro-
dução torna-se cada vez mais difícil. Logo, é inevitável a democratização desses bens e meios, que encontram uma nova
maneira de se estabelecer dentro da lei.
C) INCORRETA. O aluno que marcou esta alternativa não compreendeu que a licença vai na contramão do uso de direitos
autorais por gravadoras, editoras, etc. Iniciativas como essa não são incentivadas pela maioria das empresas de mídias,
pelo contrário, elas buscam uma maneira de trabalhar dentro da lógica tradicional do direito patrimonial, restringindo-o
para que possa ser vendido ou comercializado com exclusividade. Creative Commons, ou softwares livres, obviamente,
não são lucrativos para essas empresas, que deixam de ganhar com a reprodução.
D) INCORRETA. O aluno que marcou esta alternativa juntou diferentes informações sobre os direitos virtuais. Equivocada-
mente, associam-se as licenças e softwares livres às empresas que coletam dados de usuários de internet, um problema
também bastante discutido e divulgado em relação ao ambiente virtual. Porém, softwares livres e licenças como o Creative
Commons referem-se, ao contrário, a um produto que vai ser utilizado e reproduzido livremente por qualquer usuário.
E) INCORRETA. O aluno que marcou esta alternativa entendeu, equivocadamente, que, por ser um marco legal, esse tipo
de licença provoca uma restrição. Essas iniciativas não resultam em proibição, censura ou elitização dos bens culturais,
pelo contrário, são uma maneira de democratizar, divulgar livremente e aumentar o acesso a eles.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa avalia a importância do Código Civil Francês e, principalmente, da
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão para o mundo desde a época da Revolução. No entanto, o texto não
enfatiza esse aspecto e isso também não explicaria como essas mudanças no campo do direito se espalharam para o
mundo.
B) CORRETA. Uma das transformações da Revolução Francesa ocorreu no exército e na forma da guerra. A revolução
criou o exército nacional ao unificar as forças regulares da época e a multidão em armas, incutindo entre os soldados
o sentimento nacional. Isso porque era necessário defender o governo revolucionário dos invasores estrangeiros que
ameaçavam nas fronteiras. A França revolucionárias venceu as tropas externas, e os opositores internos e o exército
passaram a realizar campanhas de expansão, principalmente com Napoleão. A partir dessas guerras de conquista, os
novos territórios eram apresentados às novas doutrinas e instituições inventados na Revolução. No trecho em questão,
esse exército como instrumento que gerou essa universalidade aparece quando o autor diz “Os soldados franceses que
guerrearam” da Espanha até a Rússia, chegaram até a Síria, estendendo “a universalidade de sua revolução”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a imprensa como uma forma de espalhar novas ideias
pelo mundo, fato que ocorreu também na época da Revolução Francesa. No entanto, o texto enfatiza o papel da guerra
na expansão dos ideais da Revolução “mais eficazmente do que qualquer outra coisa”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe do impacto que a Revolução Francesa teve no mundo da litera-
tura, tanto na França quanto no resto do mundo. No entanto, o trecho citado não faz menção à escrita como instrumento,
mas sim ao belicismo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a pregação pode ser um instrumento poderoso para
a perpetuação de ideais. Entretanto, acredita que pregar se relaciona, apenas, à oratória, quando, na realidade, ela se
relaciona a princípios religiosos. O texto, por sua vez, não expõe aspectos religiosos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter confundido a divisão Norte-Sul do globo, que corresponde
aos hemisférios Norte e Sul, com a divisão Leste-Oeste, que corresponde à divisão entre hemisfério ocidental e oriental.
B) CORRETA. O critério mais correto para se identificar as grandes zonas climáticas é a partir da separação latitudinal do
planeta em ambos os hemisférios em Zona Polar (entre as latitudes 90° e 66º), Zona Temperada (entre as latitudes 66º
e 23º) e Zona Tropical (entre as latitudes 23º e 0º). Essa divisão ocorre nos hemisférios Sul e Norte, por vezes se junta à
zona tropical Norte e Sul em uma única zona chamada de Zona Intertropical. As latitudes definem a forma como os raios
solares incidem no planeta; dentro da Zona Intertropical, ao menos em um dia do ano o Sol vai incidir de forma perpendi-
cular à superfície. Enquanto na Zona Temperada o Sol já incide de forma mais inclinada e dispersa, favorecendo a melhor
definição das estações do ano, os países em destaque correspondem ao Chile, à Argentina, ao Uruguai, à África do Sul
e à Nova Zelândia, que estão em latitudes superiores a 23º, portanto na Zona Temperada.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter associado a posição dos países para além dos trópicos à
ocorrência de florestas subtropicais, porém tal formação vegetal tem ocorrência muito pontual, não se associando de
forma massiva à zona temperada, trata-se de uma classificação utilizada para vegetações que se formam nos limites das
florestas tropicais que avançam para além dos trópicos. Um exemplo dessa formação são as florestas da província de
Missiones, na Argentina, e a Floresta de Araucárias, no Brasil, que misturam floras tropicais e temperadas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter associado a ocorrência dos países na faixa dos desertos à
inexistência de estação chuvosa, porém a Argentina e o Uruguai sofrem o efeito da umidade amazônica e do bloqueio
andino, que permite a ocorrência de maiores volumes de chuvas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter entendido que o predomínio de costa marítima é absoluto,
desconhecendo a existência de fronteiras da Argentina com o Brasil, por exemplo, e da África do Sul com a Namíbia.
Também pode ter utilizado a Nova Zelândia como referência da análise, visto que este país está inteiramente envolto em
águas.
A) CORRETA. Ao demonstrar que o funk sofre o mesmo preconceito de outros gêneros populares, o Texto II fundamenta
sua crítica em uma dimensão estrutural, ou seja, o preconceito de classes no Brasil.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona, de modo direto, duas dimensões que não se relacionam
de maneira direta. A criatividade artística está presente em qualquer contexto social, o que difere é o modo como cada
contexto interpreta tal criatividade.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a menção, no Texto II, da ocorrência de um fenômeno
social parecido para o funk e outro gêneros musicais, como o samba e a valsa. No entanto, essa semelhança não é esté-
tica, mas sim de recepção de público.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração a opinião descrita no Texto I, bem como a
afirmação no Texto II de que “segmentos da sociedade [...] vêem este movimento como inúmeros outros, nascidos das
chamadas classes subalternas” como inferiores. No entanto a autora do segundo Texto II critica essa perspectiva, não
questionando a qualidade musical produzida por classes mais pobres.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa ignora o ponto principal do argumento, que não está pautada em
gostos individuais, mas em uma dimensão estrutural, a saber, a estrutura de classes.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se em considerar que a partilha da África, representada na
charge, pode ter contado com a participação de lideranças africanas, entretanto, ao observar a charge, é possível per-
ceber que os participantes da conferência eram europeus, pelos seus trajes e pelas características físicas. A partilha do
continente ocorreu de acordo com o interesse das lideranças europeias e sem considerar a divisão política que já existia.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta equivocadamente os motivos que levaram à Conferência
de Berlim e a representação da partilha da África na charge. Durante a reunião, as decisões tomadas tinham como obje-
tivo dividir o continente africano para dominação colonial, e não para colaborar com os processos de emancipação de
antigas colônias.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa conclui que a partilha da África, por ter sido proposta pelo chanceler
alemão Otto von Bismarck, resultou em um maior domínio desse país no continente. Entretanto, a Alemanha teve acesso
a menos territórios na partilha, se comparados aos domínios obtidos por Inglaterra e França.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa erra ao analisar a charge que representa uma aparente relação
pacífica entre os líderes europeus, sem compreender o contexto em que ocorreu a Conferência de Berlim (1885), e as
rivalidades e os conflitos que surgiram a partir da divisão desigual da África entre as potências europeias.
E) CORRETA. Na charge, o chanceler alemão, que está em pé, divide o continente africano, representado como um bolo,
para as diversas potências europeias. Essa divisão resultou em inúmeras modificações no espaço geográfico europeu,
pois foi criada apenas a partir dos interesses dos participantes da Conferência e sem considerar as divisões geopolíticas
já existentes na África naquele momento.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica corretamente que todos os estados da região Sul do
Brasil apresentam números superiores a 60% no que toca ao abastecimento de água. O destaque da região é o estado
do Paraná que possui números superiores a 90% de domicílios com acesso à água.
B) CORRETA. O Norte do Brasil é a região com o menor volume de domicílios atendidos por rede de água. Os estados do
Pará, Amapá, Acre e Rondônia apresentam números muito baixos em termos de abastecimento.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece que a região Sudeste do Brasil é a que apresenta os
melhores números em termos de abastecimento de água no país. Os estados dessa região possuem índices satisfatórios
de abastecimento domiciliar de água.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica que a região Nordeste do Brasil apresenta números
medianos no que toca a rede de abastecimento de água domiciliar. O Maranhão, estado nordestino, é um dos que possui
os menores números de abastecimento de água do país.
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E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não avalia que a região Centro-oeste detém números medianos de
abastecimento de água. O destaque positivo é o Distrito Federal, que possui uma ampla rede de abastecimento domiciliar
de água.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa toma o fato de que certos países sejam mencionados no enunciado
como evidência de que o fenômeno em questão tenha se limitado a eles. Entretanto, o texto-base não expõe em momento
algum que o movimento democrático tenha se difundido exclusivamente pelos países citados.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica corretamente o escopo multinacional do movimento demo-
crático moderno, mas confunde-se quanto à sua natureza. O texto-base informa que ele se desenvolveu simultaneamente
em diversos países, mas em associação com suas respectivas pautas nacionalistas domésticas. Não houve, portanto, um
viés globalista.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deixa-se enganar pela alusão que o texto-base faz a alguns impérios
europeus. O que o texto expõe é que os movimentos democráticos emergiam no interior de alguns impérios europeus,
contudo, jamais se pautaram pelo objetivo de expandi-los, pelo contrário, lutavam pelo direito de sua autodeterminação
nacional, contra o domínio imperial.
D) CORRETA. O texto-base expõe a íntima associação existente, em certos contextos, entre a democracia radical e as
pautas nacionalistas, interligadas aos anseios de autodeterminação dos povos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa vale-se de conhecimentos prévios sobre o caráter popular e “de
massas” do movimento democrático moderno. Entretanto, tais movimentos jamais se opuseram ao liberalismo, pelo con-
trário, desenvolveram-se em associação a ele.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a pandemia à implantação do teletrabalho, porém trata-se de
um processo que vem se consolidando independentemente da existência da pandemia.
B) CORRETA. Com o aumento do uso das novas tecnologias de informação e comunicação, o trabalho remoto passou a
ser uma realidade para diversos trabalhadores. Assim, para abrigar aqueles que não podem ou não desejam trabalhar de
suas casas, surgiram os espaços de coworking, que fornecem infraestrutura para trabalhadores – sobretudo pequenos
empreendedores – desenvolverem suas atividades produtivas, ao mesmo tempo que criam relações com outros trabalha-
dores na mesma condição.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o espaço de coworking é também um espaço de
socialização e acredita que isso denote um aumento da solidariedade no mundo do trabalho. Entretanto, nem o texto
nem a realidade do mundo do trabalho – bastante competitivo – corroboram com essa interpretação, uma vez que esses
contatos são majoritariamente uma forma de expandir os negócios.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que os trabalhadores que utilizam os espaços de coworking
não possuem outros locais para trabalhar – associando, então, esses espaços a uma precarização do trabalho e uma
possível crise do capitalismo. Assim, a alternativa que fala sobre a crise de 2008, chama sua atenção.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o espaço de coworking depende das tecnologias
digitais para existir – como o acesso à internet. Assim, ele supõe que, para trabalhar dessa forma, é necessário que haja
um local especial, com mais recursos, que devem ser fornecidos nesses espaços. Entretanto, nesse caso, o espaço de
coworking não fornece mais recursos do que um escritório comum teria.
A) INCORRETA. O aluno assinala esta alternativa ao compreender, erroneamente, que o desenvolvimento das sociedades e
a superação da barbárie fazem parte de um direito natural e que atuam diretamente para a ampliação do tema ambiental,
fazendo uma associação incorreta do conceito de “direito natural” e confusão na organização das ideias apresentadas no
texto.
B) INCORRETA. O aluno assinala esta alternativa ao associar o protagonismo dos vencedores da II Guerra Mundial a uma
suposta necessidade de áreas de preservação, ideia não contida no texto.
C) CORRETA. O aluno assinala esta alternativa ao compreender, mediante uma leitura detalhada e correta interpretação
do texto, que o debate sobre o meio ambiente ganha contornos mundiais após a II Guerra Mundial, quando o processo
de globalização se acirra, apresentando a compreensão do texto e uma capacidade de relacionar o tema ambiental ao
processo de globalização.
D) INCORRETA. O aluno assinala esta alternativa faz uma leitura equivocada de que a mídia se torna global após a II Guerra
Mundial, estando antes restrita a notícias e a problemas locais.
E) INCORRETA. O aluno assinala esta alternativa ao associar a II Guerra Mundial e suas consequências para os países per-
dedores à necessidade de ganhar protagonismo mediante um tema que, supostamente, seria primário no debate político
mundial.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que a imagem indica que há um processo de urbani-
zação acentuado e, ainda, desordenado, na imagem em questão, que resulta na ocupação de áreas naturais instáveis,
geralmente menos valorizadas financeiramente, sem qualquer tipo de preocupação com o planejamento urbano.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica que a infiltração da água no ambiente urbano é difi-
cultada, sobretudo por meio da ação humana nesse ambiente, como a partir da impermeabilização do solo urbano e da
remoção da vegetação nativa local, dificultando assim a passagem da água para o meio subterrâneo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não avalia que a atuação de agentes internos do relevo, como o tec-
tonismo e o vulcanismo, ocorre de forma mais ampla e significativa, ao contrário da ilustração, que mostra um processo
pontual de transformação da paisagem provocado pro agentes externos do relevo, como a água.
D) CORRETA. A imagem apresenta um processo de remodelação do relevo local por meio do processo de erosão de
encostas em áreas urbanas, locais que possuem elevada instabilidade em termos geomorfológicos, logo, que não deve-
riam ser ocupados pelas atividades humanas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não analisa que a criação de políticas habitacionais diversas facilitam
o acesso à moradia, e por consequência, evitam a ocupação de zonas naturalmente instáveis, como as encostas dos
morros presentes em zonas urbanas altamente povoadas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende que a concepção da educação em Platão não estaria
voltada para o relativismo moral, que estaria mais apropriada à educação sofística.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o mundo sensível com o mundo inteligível. A verdade e a
justiça, de acordo com Platão, se encontram no mundo inteligível.
C) CORRETA. Platão compara a realidade iluminada pela luz do Sol com a ideia do Bem, que ilumina as coisas e lhes dá
sua inteligibilidade.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende que a concepção sofística é rigorosamente contrária ao
pensamento platônico e à concepção universalista da ideia do Bem, distinção que o estudante precisa saber para não
marcar tal alternativa.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende que as disputas em relação às sombras estavam res-
tritas à vida na escuridão da caverna, que representa um conhecimento inferior. Portanto, o estudante precisa diferenciar
a realidade da caverna e a do mundo subterrâneo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que, durante a Era Vargas, vários direitos trabalhistas
foram concedidos, sendo consolidados no Estado Novo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), em 1943.
Entretanto, a epifania mencionada pelo autor não se refere aos direitos trabalhistas.
B) CORRETA. O Estado Novo reconheceu a importância dos meios de propaganda, controlados e censurados pelo
Departamento de Imprensa e Propaganda, para conquistar o apoio político da população em geral. Neste contexto,
Wisnik reconhece que o departamento teve uma “epifania” – isto é, uma percepção – de que a imagem da seleção brasi-
leira podia ser aparelhada pelo Estado Novo para essa propaganda. Caso a seleção brasileira possuísse êxito esportivo
na Copa do Mundo de 1938, o governo poderia criar e divulgar uma suposta relação direta entre esse feito e a consoli-
dação política do regime.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa assimilou que o sucesso da seleção brasileira poderia ocorrer a partir
da renovação de seu elenco, como mencionado no próprio texto. No entanto, formar um bom selecionado para a copa
não foi a epifania mencionada por Wisnik.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que o Estado Novo permitia a manifestação política favorável
ao governo, como ocorria durante os comícios de Vargas. Entretanto, isso não implicava liberdade de expressão política
contrária ao governo, o que era proibido. Além disso, a expressão política não se relacionava à epifania mencionada pelo
autor.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa notou que a Copa do Mundo foi utilizada pela imprensa, censurada
pelo Estado Novo, para “educar a massa nos moldes da ideologia estadonovista”. O aluno ainda reconhece a existência
de reformas educacionais, realizadas durante o Estado Novo a partir de 1942. Entretanto, elas não possuem relação com
a epifania do autor em relação ao sucesso esportivo da seleção brasileira.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa concentra-se apenas no trecho do texto-base em que o autor destaca
a importância da liberdade, porém, ignora, assim, a importância de outros fatores nesse contexto.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas os direitos políticos, que Mandela também men-
ciona; no entanto, o texto-base destaca a importância da constituição democrática verdadeira, ou seja, aquela que
também considera as questões da pobreza, da desigualdade e das necessidades de acordo com os princípios indivisíveis
dos direitos do homem.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atenta apenas para a associação entre democracia e cidadania em
relação ao mercado e ao Estado. Entretanto, o texto-base vai além, mostrando que cidadania e democracia não podem
desvincular-se da questão igualitária dos cidadãos.
D) CORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece não somente os aspectos que constituem uma democracia,
mas também os aspectos que definem a cidadania na modernidade. Como indica o texto-base, a democracia e a cida-
dania também devem ser reconhecidas e garantidas pelos Estados.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a questão democrática e relativa à cidadania como
afastadas da relação sociedade e governo. Porém, o texto-base destaca o contrário, posto que cidadania é um sistema
atrelado ao indivíduo e ao governo que verdadeiramente exerce uma constituição democrática.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa corretamente Victor Brecheret ao movimento modernista do
Brasil, mas desconsidera o caráter político e social de sua obra. O Monumento às Bandeiras foi encomendado por inte-
lectuais do período para representar a importância política de São Paulo, não podendo, portanto, refletir em uma tentativa
de reduzir a presença política na arte.
B) CORRETA. Idealizado no período final da República Velha, mas inaugurado somente na década de 1950, o Monumento
às Bandeiras fez parte de um projeto mnemônico que objetivava resgatar a imagem dos bandeirantes com o intuito de
reforçar a importância política de São Paulo, tanto regional quanto nacionalmente. Isso ocorreu porque os bandeirantes,
oriundos em sua maioria de São Paulo, foram figuras relevantes no processo de interiorização da colônia, sendo consi-
derados “desbravadores heroicos” por parte da elite paulista, a qual, associando-se a essas figuras, elevava também sua
importância.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as figuras históricas representadas no monumento de
Brecheret, neste caso, os bandeirantes, ao processo colonizador brasileiro, contudo, confere à obra um caráter crítico
acerca dos conflitos entre esse grupo e os povos indígenas, o que não é representado pelo escultor.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a data de comemoração do centenário da Independência do
Brasil aos objetivos da construção do Monumento às Bandeiras, supostamente atrelados à preservação do conservado-
rismo português na região centro-sul do país. Entretanto, a idealização do projeto, ocorrido durante a República Velha,
estava atrelada a um esforço em reafirmar a relevância política do estado de São Paulo durante o período republicano.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a importância dos bandeirantes no projeto de interiorização
da colônia à construção de uma narrativa nacionalista baseada na unidade política dos estados, o que não se verifica no
período descrito, visto que o objetivo da construção do Monumento às Bandeiras era o reforço da importância política de
São Paulo, tanto no âmbito regional quanto nacional, no início do período republicano.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que há uma relação entre urbanização e inversão
térmica no sentido de se potencializar as consequências negativas, mas confunde esse conceito com o fenômeno da ilha
de calor e/ou interpretou o gráfico erroneamente, já que ele não apresenta a dinâmica de inversão térmica.
B) CORRETA. Ao se analisar a linha que traça a temperatura de acordo com o local, percebem-se que os picos se encon-
tram justamente onde há prédios, fenômeno conhecido como verticalização urbana. Isso ocorre por diversos motivos:
menor presença de vegetação, aumento da presença de materiais que retém o calor, poluição e a maior dificuldade de
circulação atmosférica e/ou ventos pela quantidade de obstáculos (no caso, os prédios).
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente o conceito de ilha de calor, mas falha na
aplicação, já que os maiores picos de temperatura estão na região com prédios, e não com casas. Isso ocorre no con-
texto de grandes metrópoles; as áreas prediais exercem maior influência quando comparadas a áreas onde predominam
casas térreas, isso pode ser diferente em áreas onde a zona urbana apresenta predomínio de casas e poucos ou nenhum
prédio, sendo as áreas onde predominam casas térreas as que registram os maiores picos de calor.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a emissão de gases poluentes agrava o problema
do aquecimento global. Há, porém, um erro quanto à análise de escala; nessa situação, o problema é restrito a essa
localidade, já que apenas o que é gerado de poluição em um núcleo urbano não possui o poder de aumentar significati-
vamente a temperatura média global.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a relação entre o afastamento dos centros urbanos e a
diminuição das temperaturas médias. Nesse caso específico, porém, há no centro um rio, que pode indicar a presença de
um parque, por exemplo. Consequentemente, há uma queda na temperatura mesmo estando próximo ao centro urbano,
sendo errado afirmar que há uma queda contínua da temperatura do centro para a periferia.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende, incorretamente, que a mescla das palavras “urbano” e
“rural” significaria a sobreposição daquele sobre este. No entanto, conforme está exposto no texto, a criação do espaço
“rururbano” traz funcionamentos da produção rural ao espaço urbano, portanto, não se busca a implantação de uma
lógica de dominação urbana.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a valorização do espaço rural na iniciativa dos movimentos
citados no texto. No entanto, o que se está discutindo não é o preconceito contra a área rural, mas sim a proposição a
novas formas de vida nas cidades a partir de elementos rurais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu a crítica feita pelo movimento social, que condena
a concepção de desenvolvimento presente no espaço urbano e propõe alternativas a ela.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que a proposta do movimento é trazer uma noção
de interdependência, e não de dependência.
E) CORRETA. O espaço urbano é organizado a partir de uma lógica capitalista, o que gera uma série de exclusões sociais.
A proposta de se repensar o espaço “rururbano” é uma tentativa de romper com a lógica capitalista dos centros urbanos,
buscando os valores comunitários da vida rural.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter interpretado equivocadamente que os homens que estão
sentados exercem o mesmo trabalho daqueles que estão trabalhando na água. Porém, a imagem demonstra os homens
sentados portando armas enquanto fiscalizam os escravos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece a importância da mineração de prata e ouro no contexto
colonial americano, tanto nas colônias espanholas, desde o início da Conquista, como na América portuguesa, durante o
século XVIII, assim como da importância do metalismo, durante o Mercantilismo Comercial.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a existência de ferramentas e técnicas tenha reduzido
a necessidade do trabalho braçal. Entretanto, a imagem logra em demonstrar que a mineração dependia da utilização de
um grande efetivo de mão de obra.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que, por se tratar de um tipo de exploração ocorrida em
tempos anteriores à Revolução Industrial, o impacto ambiental possa ser menor ou inexistente. Porém, nota-se que o
meio foi alterado, principalmente em relação ao relevo.
E) CORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece na imagem a existência de estruturas ligadas à explo-
ração mineradora, assim como da utilização de técnicas que podem ser reconhecidas através de mudanças no relevo
(em contraposição com as áreas verdes), nas ferramentas, e na constante vigilância dos homens armados à frente dos
trabalhadores.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que as espécies presentes na Caatinga estão alta-
mente adaptadas ao regime de escassez de chuvas que ocorre nesse bioma. A extinção de espécies nessa vegetação
dá-se principalmente por motivos antrópicos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não avalia que a criação de reservas indígenas, como em áreas de
Cerrado, possibilita a preservação de grandes áreas florestadas, visto que os modos de vida das populações tradicionais
buscam valorizar a preservação do meio ambiente.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não avalia que a região de vegetação do Pantanal vivencia uma
expansão das atividades agropecuárias, com destaque para o cultivo de soja e a criação de gado, não havendo assim
uma estabilização da exploração econômica dessa região.
D) CORRETA. O elevado percentual de espécies em extinção na Mata Atlântica é fruto da transformação acelerada do
espaço natural desse bioma, principalmente por meio dos processos de industrialização e urbanização, que ocorreram
sem preocupações com a preservação do meio ambiente.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que a industrialização na região de vegetação Amazônica
ainda é bastante incipiente e pontual, não sendo uma causa importante para a extinção de espécies animais e vegetais
desse bioma.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa contradiz o comando do enunciado. Exige-se que os alunos identi-
fiquem por quais meios os cercamentos contribuíram para o desenvolvimento do capitalismo. A alternativa, por sua vez,
afirma que os cercamentos teriam fortalecido o direito de propriedade herdado do feudalismo, uma modalidade do direito
francamente contrária ao desenvolvimento capitalista.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se deixa levar por uma interpretação muito literal do que foram os
cercamentos. Ao fazê-lo, presume que uma terra cercada seja uma terra tirada de circulação e, portanto, isolada das
dinâmicas de mercado.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente alguns dos conceitos apresentados pelo
texto-base. Embora o excerto descreva os cercamentos como um processo de privatização de terras, jamais se diz que os
camponeses passaram a usufruir desse direito de propriedade. Tampouco se fala em uma suposta vida independente ou
autossustentável por parte dos camponeses, pelo contrário, os cercamentos obrigaram os camponeses a abandonarem
suas terras e a viverem do trabalho assalariado.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica corretamente, com base na leitura do texto-base, que os
cercamentos redefiniram o mercado de terras na Inglaterra. Contudo, engana-se quanto às consequências do rearranjo
levado a cabo pelo processo: foram a burguesia e a aristocracia rural que se beneficiaram às expensas do campesinato,
e não o contrário.
E) CORRETA. Conforme indica o texto-base, o processo dos cercamentos “significou a extinção dos direitos de uso baseados
nos costumes”, os quais garantiam aos camponeses seu sustento. Despojados das condições necessárias para o livre
cultivo da terra, os camponeses foram forçados a trabalhar nas terras dos grandes proprietários como arrendatários ou
assalariados. Esse processo foi fundamental para o desenvolvimento do mercado de trabalho e do capitalismo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que, apesar da dificuldade de acesso à água constituir
uma realidade da região em questão, ele não é o elemento disparador do conflito. Assim, não há uma relação direta entre
esse elemento físico e o conflito histórico mencionado.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não analisa que a Turquia, sobretudo por questões históricas, é
um tradicional rival da Armênia em nível regional. Assim, não há a possibilidade de uma parceria bélica entre os países
citados para a construção de bases militares.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não avalia que não há grandes planos de construção de usinas nucle-
ares na região em questão. Os países envolvidos no conflito, principalmente o Azerbaijão, possuem grande tradição na
produção de combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que não há ocupação russa no território azerbaijano.
Atualmente, o território europeu que enfrenta uma ocupação russa é o ucraniano. Assim, não há registros da ocupação
da Rússia no Azerbaijão.
E) CORRETA. A ocupação histórica da região Cáucaso por diversos grupos étnicos, como armênios e azerbaijanos, indica
um processo histórico de relação entre o meio físico e a sociedade por meio da criação de assentamentos habitacionais
diversos. Essa diversidade de povos ocupando um mesmo território, ou territórios próximos, é um dos elementos dispa-
radores da tensão vivenciada nessa região do globo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a questão considerando apenas o princípio rawlsiano de
justiça. Rawls elabora uma teoria da justiça a fim de garantir uma distribuição totalmente justa entre os membros da socie-
dade, mas o autor apresenta uma discordância em relação à teoria rawlsiana.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a noção de “posição original”, mas esta não é criticada,
e sim defendida por Rawls. Este defende que os membros da sociedade devem deliberar sobre o seu princípio de justiça
por meio de uma posição hipotética na qual os indivíduos desconsideram seus interesses individuais.
C) CORRETA. O autor apresenta no texto uma discordância da teoria da justiça de Rawls. O ponto crítico de Sen é o de
que haja um único argumento isento de interesse capaz de dar conta, ao mesmo tempo, das exigências da justiça e das
demandas particulares.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a crítica do autor, mas essa não é a ideia apresentada no
texto. O argumento é uma crítica à teoria da justiça fundamentada na falibilidade de deliberar sobre um princípio justo com
base em uma situação que pode não se concretizar.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o indivíduo deve colocar-se em uma situação
hipotética de desconhecimento, e não que esse não saiba realmente a sua posição na sociedade. A “posição original” não
é uma prática comum, por isso Rawls considera como uma situação hipotética na qual os indivíduos devem abrir mão do
conhecimento de seu lugar na sociedade.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece o contexto em questão. Ele percebe que o texto afirma
a incapacidade do movimento sufragista de atender demandas das mulheres trabalhadoras, acreditando então que o
movimento não teve nenhuma conquista efetiva. No entanto, esse movimento teve, sim, conquistas importantes para e
época, como o direito ao voto.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a articulação traçada na passagem. Ele percebe a
oposição descrita entre as mulheres trabalhadoras e aquelas que compunham o movimento sufragista, de classe média,
concluindo que apenas mulheres da elite mais alta recebiam os direitos conquistados pelo movimento feminista. No
entanto, o direito ao voto, por exemplo, foi conquistado a todas as mulheres, independentemente de classe.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento da passagem. Ele percebe a menção
feita às mulheres de classe média, mas acredita que estas se opunham aos avanços na condição da mulher. No entanto,
o que o autor do texto apresenta é que as mulheres que compunham esses movimentos eram, em sua grande maioria,
provenientes da classe média.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o texto da questão. Ele percebe que o texto apresenta
uma ressalva quanto às melhorias na vida de mulheres trabalhadoras, acreditando então que os movimentos socialistas da
época se opusessem ao sufragismo. No entanto, os movimentos de esquerda não eram opostos ao sufrágio universal; na
realidade, seus membros acreditavam que esta política não suficiente para as mulheres pobres, caso fosse isolada.
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E) CORRETA. O movimento sufragista foi um importante movimento de mulheres, impulsionado por ideias feministas, que
lutou pela conquista do direito feminino ao voto. Esse movimento, no entanto, foi encabeçado sobretudo por mulheres da
classe média, falhando assim em atingir os problemas e demandas das mulheres mais pobres da classe trabalhadora.
Pois, para essas mulheres, o voto político apenas não era suficiente para atender suas necessidades ou resolver seus
problemas, que incluíam a sobrecarga de trabalho, somando-se o trabalho doméstico ao trabalho externo, e a renda mais
baixa que a masculina. Assim, embora o sufragismo tenha sido importante para garantir uma nova visão do papel da
mulher na sociedade e novos direitos, não foi capaz de alterar as condições de vida das mulheres mais pobres, perma-
necendo um movimento centrado em interesses da classe média.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa conclui corretamente que o cenário econômico e político dos últimos
anos (principalmente a partir de 2015) é um fator importante que explicaria o declínio industrial do país. O gráfico, porém,
vai até 2014, fazendo que este distrator fuja do enunciado.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inferiu bem que o gráfico trata de um tipo específico de indústria e
não dela como um todo, inferindo como provável causa o investimento em outro tipo. Porém, o investimento em indústrias
com tecnologia de ponta durante o período apresentado foi consideravelmente baixo e não explica a queda apresentada.
C) CORRETA. Principalmente após a Revolução Verde, a partir do fim da década de 1980, o Brasil passou a investir massi-
vamente no setor primário da economia, por exemplo, no plantio de soja, na criação de gado e na exportação de matérias-
-primas. Com isso, o setor secundário perde investimentos e, consequentemente, a representatividade no PIB.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona bem o aumento do trabalho informal com o declínio da
participação industrial no PIB. Porém, não podemos afirmar que foi uma busca natural, nem que são atividades mais
rentáveis, já que o crescimento do trabalho informal se deu, entre outros motivos, justamente pelo desemprego gerado
pela queda do setor secundário.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende o processo de terciarização industrial, porém erra na
relação de causa-consequência, demonstrando uma interpretação equivocada do enunciado. Ou seja, o processo desta-
cado é uma consequência do apresentado pela questão, já que, com a queda e somado com o processo de mecanização/
automatização, o setor secundário diminui consideravelmente a geração de empregos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a oposição apresentada no texto. Ele se baseia
numa ideia geral da democracia moderna, proveniente do Iluminismo francês, sem, no entanto, perceber a crítica apre-
sentada por Rousseau ao pensamento moderno.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o sentido da filosofia de Rousseau, o qual, em opo-
sição aos demais iluministas, era crítico e cético quanto aos potenciais progressistas das ciências e das artes modernas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente o texto, invertendo seu sentido. Pois,
segundo Rousseau, as sociedades antigas valorizavam mais a liberdade individual, enquanto que a sociedade moderna
se pauta pela autopreservação acima da felicidade dos indivíduos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o pensamento de Rousseau. Ele acredita que as
sociedades antigas deveriam ser mais desiguais que as modernas, e que Rousseau as admiraria com base nessa desigual-
dade, fundada na natureza humana. Rousseau, no entanto, acreditava que todos os seres humanos são iguais por natureza.
E) CORRETA. O pensamento de Rousseau, apesar de também se ligar a esta tradição, elabora críticas ao pensamento ilu-
minista de sua época. Segundo o Iluminismo, o progresso das ciências e das artes na modernidade seria uma condição
necessária e suficiente para o progresso geral da sociedade humana e garantiria a felicidade de todos. Rousseau, em
contrapartida, afirmava que as ciências e as artes, por pressuporem o ócio e um ambiente de luxo, seriam na verdade pre-
judiciais para a moralidade, levando a um enfraquecimento e deturpação dos indivíduos da sociedade. O Estado moderno,
ao pretender se fundar no conhecimento científico, pressupõe a desigualdade entre os indivíduos, a qual reforça nos seus
intentos de autopreservação. Em oposição a isso, Rousseau busca resgatar o ideal de virtude que ele acreditava ser o
fundamento das sociedades antigas em oposição à moderna. Rousseau admirava grandemente as sociedades antigas
por ver nelas modelos de sociedades livre e autogovernadas, não com base na ciência, que pressupõe a divisão social,
mas com base na virtude, entendida como a boa cidadania, a qual enxerga todos os seres humanos como livres e iguais
por natureza.
A) CORRETA. Com base na leitura do trecho da reportagem “Euforia com aplicativos de serviços dá lugar à frustração de
trabalhadores”, é possível identificar duas principais informações descritas. A primeira delas relaciona-se à questão de
que os aplicativos ampliaram a atividade para o alcance de qualquer um, ou seja, forneceram maiores oportunidades de
trabalho. A segunda, em contrapartida, diz respeito às más condições de trabalho (mal pagos e sem segurança previden-
ciária), apontando para a precarização de trabalhadores do ramo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde-se em relação à estruturação dos aplicativos de serviços.
Esses negócios são articulados por empresas privadas, logo, não apresentam uma elevação de renda substancial para
o setor público. Além disso, os trabalhadores do ramo, como citado no trecho, não possuem segurança previdenciária, o
que reduz, ainda mais, a arrecadação por parte do governo.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta informações básicas do texto, como a definição do
trabalho em aplicativos como “gig” ou “bicos”, funções que, historicamente, apresentam reduzido – ou nenhum – vínculo
empregatício. Para além, a afirmação de que inexistem leis trabalhistas para esses serviços é contraditória, pois há um
cenário de regulação de trabalhos freelancer pela lei trabalhista e há, também, em diversos estados da federação, movi-
mentos e ações que buscam determinar direitos claros a esses colaboradores.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde-se com a ideia de redução do número de desempregados,
pois os colaboradores de aplicativos não são formalmente contratados ou beneficiários de leis obrigatórias para contra-
tantes, ou seja, não são formalmente empregados. Além do mais, sabe-se que a interlocução dos aplicativos de serviços
com o Estado ainda é pequena, e a contratação “está ao alcance de qualquer um que aceitar termos e condições das
plataformas digitais”, ou seja, não perpassa normas governamentais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não depreende informações contrárias à alocação de trabalhadores
em aplicativos de serviço. Confunde-se também com a interpretação do termo “poder de compra”, que, nesse contexto,
pode ser favorecida para aqueles que trabalham no ramo, já que estes, de todo modo, recebem uma remuneração.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa o processo de chegada de imigrantes na França às “popu-
lações de baixo poder aquisitivo”, mencionado no texto. No entanto, a medida tomada pela prefeitura não visa impedir a
chegada de imigrantes, mas sim busca possibilitar que populações vulneráveis do país, sejam elas imigrantes ou não,
possam ter acesso à moradia adequada.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta imprecisão em relação ao significado do termo conur-
bação, que designa o processo de integração física das áreas urbanas de dois ou mais municípios diferentes. Nesse
sentido, o texto não faz menção a expansão e/ou união da zona urbana de Paris ou de outros municípios.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa baseia-se em uma interpretação superficial ou demonstra dificul-
dades em reconhecer as dinâmicas sociais e econômicas inseridas nos espaços urbanos, como no caso apresentado
na notícia. Nesse sentido, a urbanização, enquanto a transferência de pessoas das áreas rurais para as urbanas, não
configura a questão central da medida. No caso, a ação realizada tem o objetivo de atenuar a segregação socioespacial
verificada na cidade, resultado da especulação imobiliária sobre o uso e ocupação do solo urbano.
D) CORRETA. A gentrificação consiste na elitização de bairros ou espaços urbanos em razão da especulação imobiliária
que provoca o encarecimento dos serviços e aluguéis. Nesse sentido, a medida implementada visa valorizar o direito à
habitação, reduzindo os custos para permitir a permanência dos moradores mais vulneráveis mediante à lógica capitalista
de apropriação do solo urbano.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa estabelece uma relação entre a expulsão dos moradores com a
redução do ritmo de crescimento populacional, aspecto ligado ao processo de desmetropolização. No entanto, a
desmetropolização designa um processo complexo em que é observado o crescimento paralelo de cidades pequenas
e/ou médias. No texto, tal aspecto não é mencionado, além de ser apontado que os moradores continuariam na capital
francesa, ainda que em áreas periféricas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter se baseado no fato de os jogos esportivos terem sido ins-
pirados pelos exercícios bélicos no mundo greco-romano. No entanto, no texto, não há referências sobre as atividades
bélicas.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter se confundido com o fato de os jogos, no mundo greco-
-romano, se relacionarem com aspectos políticos. Entretanto, isso não ocorre na Idade Média.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode interpretar que, tanto no mundo greco-romano quanto na Idade
Média, os jogos esportivos tinham relação com a educação dos indivíduos. Entretanto, isso ocorre apenas no primeiro caso.
D) CORRETA. Segundo o autor do texto, o desenvolvimento dos jogos esportivos e a maneira como as sociedades no
mundo greco-romano e na Idade Média os praticavam estavam relacionados às suas respectivas práticas culturais coti-
dianas. Isto é, a prática política e cidadã, e a prática religiosa cristã.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas que durante a Idade Média havia uma relação direta
entre a prática religiosa e a prática esportiva. No entanto, segundo o texto, isso não ocorria no mundo greco-romano.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona erroneamente a Política de Uma China e a afirmação da
República Popular da China de que Taiwan é uma província rebelde com uma anexação formal do território insular da
República Chinesa. Porém, apesar de vários países não reconhecerem formalmente a soberania taiwanesa, mantém
laços comerciais e econômicos com esse território. Lembrando que, Taiwan é uma das maiores produtoras de chips do
mundo, atendendo demandas em escala global.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona erroneamente a Política de Uma China e a afirmação da
República Popular da China de que Taiwan é uma província rebelde com uma posição de isolamento total do território
insular da República Chinesa que levaria à disrupção da sua economia. Porém, Taiwan é considerado um Tigre Asiático
com um sistema produtivo dinâmico voltado para o mercado externo. A ilha é um dos maiores produtores de eletrônicos
e chips do mundo.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona erroneamente a Política de Uma China e a afirmação da
República Popular da China de que Taiwan é uma província rebelde como um sintoma de que os EUA perderam capa-
cidade de projetar poder no Pacífico. Entretanto, Taiwan não foi anexada pela China, e o governo taiwanês – apesar da
falta de reconhecimento da sua soberania por parte dos EUA – mantém diálogos com o governo estadunidense (inclusive
na forma de compra de armamentos). Além disso, apesar de a China ser uma potência em ascensão, ainda não tem
capacidade de afastar as forças armadas norte-americanas da Ásia.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona erroneamente a Política de Uma China e a afirmação da
República Popular da China de que Taiwan é uma província rebelde com a eliminação da noção de resistência nacional
e de autodeterminação. Porém, ao negar o reconhecimento a ilha taiwanesa e seus cidadãos, não ocorreu a eliminação
dessa noção, mas uma luta pela sua própria defesa. Os taiwaneses não desejam simplesmente ser anexados pela China
continental. Lutam e investem na defesa do seu território. Além disso, o caso de Taiwan é um exemplo claro de resistência
a um adversário com recursos materiais e de contingente militar maiores.
E) CORRETA. Apesar de sua importância econômica e dos crescentes laços comerciais e logísticos entre Taiwan e outros
países, a ilha sofre um isolamento por parte da China, que dispõe, atualmente, de maior poder bélico e econômico em
escala global. Com isso, dificulta as relações diplomáticas taiwanesas, isolando-a ao impedir que seja reconhecida como
um país soberano, conforme se lê no texto: “Dentro dessa diretriz, que é seguida pelo Brasil, EUA e pela maioria dos
países do planeta, os governos estabelecem laços formais com a China, e não com a ilha de Taiwan”.
A) CORRETA. A lei citada aboliu o tráfico de escravizados para o Brasil, ao impedir a entrada daqueles “vindos de fóra”,
no entanto, ela não foi colocada em prática e serviu apenas para amenizar as pressões da Inglaterra, que exigia a sua
abolição. Entre 1831 e 1850, foram trazidos em torno de 500 mil escravizados no Brasil, e só com as medidas adotadas
em 1850 é que o tráfico é de fato abolido. Por este motivo, a lei é conhecida como “lei para inglês ver”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa avaliou que a lei impedia a entrada de estrangeiros ao indicar que
deveriam ser “reexportados para fóra do Brazil”. Os escravizados eram estrangeiros no país, mas o objetivo da lei é o
impedimento do tráfico, e não da imigração.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa destacou o fato de escravizados de embarcações estrangeiras não
serem libertados, quando o país do navio permitisse a escravidão. No entanto, a medida servia a navios estrangeiros e
não tinha relação com a Marinha brasileira.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa concentrou-se na “reexportação” dos escravizados fugidos e misturou
com as exportações comerciais. E também misturou a abolição do tráfico com a abolição do trabalho interno, o que não
é citado no trecho nem o foco do documento.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relacionou a escravização e o pacto colonial e não se ateve ao fato
de que essa lei foi promulgada quando o Brasil já estava independente.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, por mais que a mudança da capital
federal – do Rio de Janeiro para Brasília – passasse a impressão de menor interferência do Estado em aspectos como a
economia, dado o afastamento das principais atividades econômicas – e agentes – à época, o próprio projeto de Brasília
insere-se em um contexto de forte presença estatal na condução do desenvolvimentismo econômico e representa o
centro político-administrativo do país. Assim, não é possível desassociar a construção da nova capital, a expansão do
modal rodoviário (mencionado no texto) e a na definição do modelo de desenvolvimento da ação estatal.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, por mais que houvesse, no contexto
da criação de Brasília, uma bipolaridade entre EUA e URSS, isso não foi um ponto na mudança da capital federal bra-
sileira. O próprio discurso apresenta um tom nacionalista, pautado no enaltecimento do projeto para o desenvolvimento
econômico e a integração política e territorial do país. Dessa forma, não há indícios de uma valorização ou enaltecimento
da interferência estrangeira, apesar da importância do capital externo no contexto econômico.
C) CORRETA. Localizada na porção central do território nacional, Brasília é apontada no texto como um ponto central e
estratégico para a integração do sistema rodoviário e para fomentar o projeto desenvolvimentista proposto pelo então
presidente Juscelino Kubitschek, contribuindo para interiorização do capital industrial que concentrava-se no sudeste e
ao longo da faixa litorânea.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, por mais que a mudança da capital
federal pudesse estimular ações estatais acerca da preservação da biodiversidade local, o discurso não faz referência à
criação de áreas de proteção ou manutenção das formações naturais presentes no Planalto Central, inclusive a utilização
do termo “deserto” evidencia um descaso à biodiversidade do próprio Cerrado, bioma característico da região. Ademais,
o projeto, ao estimular a ocupação da porção central do país, implicou aumento da degradação do bioma mencionado.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, por mais que o discurso contenha
uma ideia de superação do passado, o período de governo de JK foi o responsável por cunhar a ideia de nacional desen-
volvimentismo, posteriormente continuado pela ditadura militar. Dessa forma, Brasília constitui a síntese e o principal
símbolo dos princípios desenvolvimentistas que caracterizam o governo em questão, pautados no progresso e no incen-
tivo ao crescimento econômico do país.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a caracterização apresentada na passagem. Ele
inverte o sentido da definição de massas, inferindo que elas possuiriam interesses corporativistas em comum. Porém, o
ponto do texto é justamente enfatizar a falta de coesão existente nas massas, que, para a filósofa, não constituem uma
coorporação.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação equivocada do texto. Ele se fixa na menção
à articulação de classe, atribuindo ao conceito de massa apresentado as características de classe social. No entanto, o
ponto do texto é que as massas se definem por escapar as distinções tradicionais de classe social.
C) CORRETA. Hannah Arendt estudou as condições que levaram à ascensão dos regimes totalitários, como o nazismo
e o fascismo, rejeitando a ideia de que esses regimes poderiam se fundamentar apenas no engodo e manipulação da
população. Pois, segundo ela, o fascismo contou com um apoio ativo e decisivo das massas, de forma que só pode ser
explicado como a expressão de desejos e sentimentos latentes nessas. As massas são a parcela maior das populações
contemporâneas que, devido às transformações sociopolíticas, não se enquadram mais nas divisões políticas tradicio-
nais, de forma que não possuem uma unidade ideológica ou de interesses. Por isso mesmo elas acabam por expressar
um desejo autoritário por uma organização política que as integre, favorecendo o nacionalismo e autoritarismo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento da passagem. Ele associa correta-
mente a noção de massas apresentada com a ascensão do fascismo, porém ignora que, para a filósofa, as massas não
são irrelevantes na consolidação desse processo. Pelo contrário, colaboram com a legitimação desses governos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o sentido do texto. Ele se fixa na menção feita ao
fato das massas ficarem alheias à organização dos trabalhadores, inferindo daí uma oposição ativa por parte destas. No
entanto isso é incorreto, pois, como caracteriza a autora, as massas se definem pela indiferença com a política.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a causa principal do aumento do desmatamento na
Amazônia mostrado no gráfico é a retirada da vegetação para o crescimento das cidades. No entanto, apesar de isso
colaborar com o desmatamento, ela não é a causa em si da grande variação observada no gráfico entre 2019 e 2022.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o extrativismo, ou seja, atividades de coleta de produtos
naturais, como a principal causa do problema apresentado no gráfico. Entretanto, o extrativismo é a atividade humana
mais antiga para manutenção de sua sobrevivência, ela vem sendo realizada ao longo de todo período da história da
humanidade, e por si só não explica o crescimento da variação do gráfico no período.
C) CORRETA. As informações contidas no gráfico e no texto apresentam um aumento muito grande do desmatamento
da Amazônia desde 2019. Esse fenômeno coincide com o enfraquecimento das políticas de proteção ambiental, sendo
esta a melhor explicação da causa do aumento da degradação do bioma, dado que a região se tornou mais vulnerável à
exploração irregular.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a variação crescente apresentada no gráfico está
ligada à regulação da mineração e da agropecuária, ou seja, a uma diminuição e controle dessas atividades na região.
Nessa compreensão, além de desconhecer o crescimento e exploração ilegal dessas atividades na região, o estudante
as desconsidera como causas fundamentais do desmatamento, e provavelmente dá enfoque para outras causas mais
reconhecidas dessa prática no senso comum como a extração da madeira.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que o crescimento do desmatamento está vinculado ao
desenvolvimento social e econômico da região Amazônica. Entretanto, as análises sociológicas e econômicas demons-
tram que esse tipo de atividade não necessariamente denota em resultados para o desenvolvimento da região, sendo que
a riqueza gerada por ela é por vezes direcionada para outras regiões do Brasil e do mundo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, apesar de configurar uma das prin-
cipais divergências entre os blocos, a realização de subsídios governamentais constitui políticas econômicas importantes
para a manutenção das atividades produtivas dos países-membros. Dessa forma, não é possível apontar o acordo que
implicará a sua total suspensão, apenas em maior diálogos sobre a pauta.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que a liberação da circulação de pessoas
constitui uma política interna de cada bloco mencionado. No entanto, as negociações mencionadas pelo texto não se
destinam à criação de uma área de livre circulação de pessoas entre os blocos, sobretudo por não serem mencionados
elementos como mão de obra ou contingentes populacionais. No caso, as negociações estão restritas às pautas econô-
micas e comerciais.
C) CORRETA. O texto descreve a conjuntura de estreitamento das relações econômicas entre o Mercosul e a União Europeia.
Dessa forma, em prol da maior fluidez dos fluxos econômicos, financeiros e comerciais em meio a globalização, as nego-
ciações entre os blocos se direcionam à redução ou eliminação de barreiras alfandegárias, que constituem mecanismos
do protecionismo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se uma vez que o texto menciona a contribuição da globa-
lização para redução das barreiras em relação aos fluxos comerciais e financeiros, bem como o movimento em prol da
integração entre o Mercosul e a União Europeia. No entanto, tais aspectos não garantem a unificação do sistema mone-
tário em nível mundial, visto que ainda estão sob o controle de diversos Estados e instituições supranacionais.
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E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se uma vez que a integração buscada nas negociações
entre o Mercosul e a União Europeia promoverá a intensificação dos fluxos de mercadorias produzidos por setores estra-
tégicos de cada bloco. Assim, as medidas não garantem a elevação do nível tecnológico dos países sul-americanos ou
redução do nível dos países europeus. No caso, o acordo de livre-comércio poderá reforçar a especialização produtiva
entre os blocos.
A) CORRETA. O samba-enredo conta a vida de Luíza Mahín, destacando sua participação na Revolta dos Malês. Pelo
texto, é possível perceber a presença da religião muçulmana nesse conflito. Para além do islamismo, a historiografia já
demonstrou a presença de religiões de matriz africana como base cultural do conflito. Isso é mencionado brevemente no
samba-enredo, diante da formação de Luíza pelo Vodu. Além disso, há a menção de que ela foi “batizada” Luíza, ou seja,
influência católica.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa, possivelmente, os versos “vi a fúria do invasor” – a partir
da visão de Luíza Mahín – e “sou virtude do Daomé” e infere que o texto se trate da colonização portuguesa. No entanto,
esses versos se referem ao fato de que a narrativa sobre Luíza Mahín infere que ela nasceu na Costa da Mina.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o samba-enredo se refere à uma luta pela libertação
dos escravizados. No entanto, ela não se tratou da Conjuração Baiana, e sim da Revolta dos Malês. O aluno poderia
identificar isso pela presença do islamismo no texto.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe, no texto, as referências ao islamismo, mas não conseguiu
identificar a referência à Revolta dos Malês e também não reconhece que o quilombo dos Palmares não era marcado pelo
islamismo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observou a mobilização de símbolos religiosos no samba-enredo,
como “Allah”, assim como notou a presença do reino africano do Daomé. Entretanto, o samba-enredo se refere à Revolta
dos Malês, ocorrida no Brasil.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta que a biomassa não produz emissões elevadas de
poluentes, principalmente quando comparada as fontes fósseis.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que a biomassa não possui uma origem sintética, mas
sim, é produzida por materiais orgânicos, como restos de plantas e animais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica que a biomassa é uma fonte de energia renovável, uma
vez que utiliza recursos amplamente disponíveis na natureza.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não avalia que a produção de biomassa, principalmente de origem
vegetal, produz impactos ambientais significativos, como o desmatamento.
E) CORRETA. A biomassa utiliza como matéria-prima recursos orgânicos, inclusive muitos restos de vegetais, logo, é uma
fonte de energia mais ambientalmente responsável quando comparada as demais.
A) CORRETA. Os discursos que pregam a modernização produtiva muitas vezes servem para, sob a alegação do aumento
de produtividade, aumentar as relações de exploração no âmbito do trabalho.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se quanto as estratégias comprovadas sobre o aumento
do lucro dentro do sistema capitalista. O desenvolvimento capitalista é marcado justamente pela criação da mão de obra
assalariada, rompendo com as relações de servidão que antes vigoravam especialmente na Europa. Logo, o trabalho
assalariado pode ser conjugado com grandes lucros.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu a abrangência e complexidade do trabalho no
agronegócio, pois ainda que haja a ocorrência de trabalho escravo, este âmbito econômico apresenta relações de tra-
balho assalariada.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que, além do desenvolvimento tecnológico, a
modernização trouxe avanços no âmbito do direito do trabalho. A causalidade que pode haver é entre tecnologia e
aumento do trabalho assalariado e livre, e não o aumento de relações escravistas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que em áreas urbanas a fiscalização do trabalho
ocorre de forma mais fácil do que no meio rural, devido a maior facilidade para denúncias e a proximidade a autoridades
responsáveis. As relações de trabalho urbanas passam longe do trabalho escravo, logo, não se trata de uma influência
sobre o meio rural.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o fato de que, naquela época, não havia o interesse do
governo brasileiro em “exportar” suas empresas. Seu desejo era, na verdade, proteger as indústrias brasileiras da con-
corrência de empresas estrangeiras.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece as características econômicas do governo Vargas, vol-
tadas ao protecionismo e ao nacionalismo econômico. Por isso, seu interesse não era atender os interesses de empresas
multinacionais estrangeiras no Brasil.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o fato de que, no contexto atual, o Brasil é um dos maiores
exportadores de minério de ferro para a China. Entretanto, naquela época, essa parceria econômica ainda não existia.
Além disso, a Companhia Siderúrgica Nacional não foi fundada para este fim.
D) CORRETA. A Companhia Siderúrgica Nacional foi fundada com o objetivo de reforçar a indústria nacional, de modo que
ela apenas focasse na produção de manufaturados, enquanto o governo se encarregava da extração de minério de ferro
para a montagem das máquinas e para matéria-prima.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o papel da Companhia Siderúrgica Nacional, que obje-
tivava ampliar a fabricação de produtos industrializados brasileiros.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende que a situação apresentada acontece no entorno da
capital e possui como objetivo abastecer a cidade, e não gerar renda para o interior do estado.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atentou ao fato de que a produção orgânica próxima da capital
gerará maior volume e variedade, não sendo citado que ela gerará menores custos para os produtos, já que é sabido que
os produtos orgânicos apresentam custo alto e são inacessíveis à maior parte da população.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que os métodos tradicionais de agricultura foram
substituídos pelo orgânico em apenas uma parte do estado e que não houve uma substituição completa.
D) CORRETA. O texto apresenta uma situação de alteração no espaço rural, já que os produtores agrícolas modificaram
suas plantações, passando do método tradicional para o orgânico, para atender a uma demanda urbana, que é o consumo
de orgânicos, já que será para atender à capital que os produtores estão modificando suas produções.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que a produção de orgânicos acontecerá no entorno
da cidade, fazendo com que a distância não seja um empecilho.
A) CORRETA. Segundo o autor, o movimento tenentista conseguiu legitimidade política com a classe média por meio da
ideia de que eles estariam aptos a salvar a nação de seus problemas políticos e institucionais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a existência de movimentos sociais durante a Primeira
República e o papel do Estado Brasileiro na repressão. Entretanto, quem realizou a repressão foi o exército, e não o
movimento tenentista.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o movimento tenentista participou do golpe de 1930,
impossibilitando a posse de Júlio Prestes e retirando Washington Luiz do cargo. Entretanto, ele não foi responsável por
conceder a autorização para essa ação, sobretudo por ser composto de militares de patentes mais baixas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o movimento tenentista com os movimentos militares ante-
riores ao golpe de 1964. O movimento tenentista, embora tenha participado do golpe de 1930, não retirou o governo do
PRP para instalação de uma ditadura militar, mas sim de Getúlio Vargas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o movimento tenentista participou da Revolução de
1930. Entretanto, isso ocorreu por meio de um golpe, isto é, por meio da ruptura institucional. Então, o movimento não
recebeu autoridade institucional para alterar o sistema político. É importante mencionar também que o sistema político,
após esse movimento, não foi alterado, mantendo-se a República.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento da passagem. Ele parte de um senso
comum de que a democracia contemporânea garante a cidadania a mais indivíduos. No entanto, isso não significa que,
para o grupo de cidadãos gregos, existia menos direitos cívicos do que atualmente. Pelo contrário, ao expor aceca da
participação direta, o texto deixa claro que os direitos cívicos dos gregos eram mais extensos do que os direitos cívicos
dos contemporâneos.
B) CORRETA. O texto de Francis Wolff busca estabelecer as diferenças centrais entre o regime democrático da pólis
grega antiga e a democracia como entendemos hoje. De um lado, é certo que a concepção antiga nos parece hoje mais
restrita, pois limitava a cidadania apenas aos homens livres e filhos de cidadãos, uma parcela relativamente pequena
da população total da pólis. No entanto, segundo o texto, a diferença central entre os dois regimes consiste no fato da
democracia contemporânea basear-se no princípio de representação política por meio da eleição. Assim, a soberania do
povo na democracia contemporânea restringe-se ao seu poder de voto nas eleições. A democracia antiga, pelo contrário,
baseava-se na participação direta de todos os cidadãos nas decisões políticas, pois, ao mesmo tempo que todos os cida-
dãos podiam votar diretamente nas decisões tomadas na assembleia, também acontecia dos cargos públicos serem em
maioria ocupados por cidadãos sorteados ao acaso, não havendo uma classe distinguida de políticos representantes.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende corretamente o enunciado e se deixa levar pela
ideia de liberdade de expressão e da vívida discussão política prevista nas democracias contemporâneas. Entretanto,
desde a democracia grega os cidadãos podem discutir os aspectos políticos da cidade, como acontece nos dias atuais.
Nesse sentido, a discussão política é um ponto em comum, e não de distinção entre os contextos históricos apresentados.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende o argumento da passagem. Ele acredita que a caracte-
rística determinante da democracia contemporânea seja a de oferecer um número maior de cargos públicos. No entanto,
essa não é a principal diferença entre a democracia grega e a contemporânea, dado que também existiam numeroso
cargos públicos para os cidadãos gregos; inclusive, o texto menciona como esses cargos, como magistrados, poderiam
ser ocupados por eleição ou por sorteio. Como na democracia contemporânea tais cargos costumam ser ocupados pela
via técnica, o acesso aos cargos públicos era mais amplo na Grécia antiga do que atualmente.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a articulação da passagem. Ele se fixa na ideia de
representação política, acreditando que o governo no regime democrático contemporâneo seja composto de profissionais
escolhidos por sua qualificação, se opondo assim às decisões tomadas pelo povo em geral como ocorre no regime antigo.
No entanto, ainda que a democracia contemporânea seja representativa, suas decisões não são tomadas apenas por
“profissionais concursados”, mas sim por cidadãos eleitos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração apenas a parte do texto-base em que se diz
“Não havia uma base política nem um acordo com as grandes potências”, que é, no entanto, referente apenas ao contexto
relacionado à criação da Liga das Nações, e não à ONU. Além disso, o estudante pode escolher a alternativa ao descon-
siderar a União Soviética como potência internacional no pós-Segunda Guerra Mundial. Ao escolhê-la, ele também deixa
de considerar que a ONU, diferentemente da Liga das Nações, contou com a participação tanto da União Soviética quanto
dos Estados Unidos, fato que garantiu maior legitimidade às disposições por ela determinadas.
B) CORRETA. Tanto a criação da Liga das Nações quanto a criação da Organização das Nações Unidas ocorreram após
grandes guerras mundiais (Primeira e Segunda, respectivamente), que resultaram em perdas sociais e econômicas muito
significativas para as partes envolvidas. Nesse sentido, ambas as organizações foram criadas com o intuito de evitar
novos conflitos bélicos ao se apresentarem como instituições mediadoras de disputas internacionais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera o contexto em que a Liga das Nações foi criada, isto é,
como parte do Tratado de Versalhes. Ainda que tivesse sido idealizada para integrar a proposta dos 14 pontos de Wilson,
o mesmo não foi aprovado internamente nos EUA e o órgão passou a integrar o Tratado. O Tratado de Versalhes resultou
numa “paz punitiva”, em que a Alemanha, uma das principais nações derrotadas, foi responsabilizada pelos prejuízos
financeiros causados pela guerra, o que aprofundou o processo de crise econômica pela qual o país estava passando.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas o caráter punitivo do contexto do Tratado de
Versalhes, o qual a Liga das Nações integra, e não as determinações propostas pela ONU, que não seguem este modelo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera o fracasso da Liga das Nações em atuar como órgão
de resolução pacífica de conflitos internacionais, fenômeno que pode ser atribuído, entre outros fatores, à ausência das
principais potências (como a União Soviética, elemento que é indicado no texto-base).
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