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DE SPDA – SISTEMA DE
PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA
ATMOSFÉRICA
Data: 18/09/2023
CLIENTE:
VIANA & MOURA CONSTRUCOES S/A.
LOCALIZAÇÃO:
São Vicente III (loteamento) Imóvel denominado Alto Grande – Área desmembrada 01C, da propriedade
Papa Terra, 1 Distrito S/n Garanhuns S/n
TÍTULO:
MEMORIAL DESCRITIVO
ESPECIALIDADE:
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA
AUTOR:
ENGº ANTONIO EDUARDO DA SILVA MELO
CREA – / PE 053137
Tabela E. 4
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor Referência
AD = LxW+2x(3xH)x(L+W)+πx(3xH)² = 51223m²
3. Riscos apresentados:
Perdas Associadas:
R2= Rb e RC RV, RW
R3 = Rb RV
Os componentes de riscos a serem considerados para cada tipo de perda na estrutura são
listados a seguir:
¹. Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais com equipamentos
elétricos para salvar vidas ou outras estruturas quando a falha do sistema internos
imediatamente possa por em perigo a vida humana.
Sem SPDA:
Fonte: Tupã (Software de análise de risco para proteção contra descargas atmosféricas)
Tabela
E.19
Resultado Referência
Símbolo Equação
1 / ano (Equação)
Tabela
E.20
Tipos de
Símbolo Z1 Estrutura
danos
D1 RA 0,002 0,002
Ferimentos
devido a
RU= R U/P + R U/T
choque
D2 RB
Danos
físicos Rv= R V/P + R V/T
Total 0,002
Tolerável R1>RT: proteção contra descargas atmosférica RT=1
é necessária.
Porque R1= 3,722 x 10^-7 é menor que o valor tolerável RT=10^-5, a proteção contra
descargas atmosféricas não seria necessário porém o fenômeno na região não é algo
impossível e faz-se necessário termos proteção em virtude da essencialidade do serviço
prestado ao público pela edificação.
4. Onde houver gases corrosivos na atmosfera, o uso de cobre será obrigatório nas
instalações.
5. É proibido o uso de captores radioativos ou outro sistema que tenham como objetivo
o aumento da área de proteção prescrita pelos métodos da NBR 5419. As edificações
existentes que utilizam este modelo deverão substituí-los de acordo com as recomendações
do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).
6. Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir “queda” de uma descarga
em determinada região. Não existe “atração” as longas distâncias, sendo os sistemas
prioritariamente receptores. Assim sendo, as soluções internacionalmente aplicadas buscam
tão somente minimizar os efeitos destruidores a parti da colocação de pontos preferenciais
de captação e condução segura da descarga para a terra.
10. No pavimento térreo ou no subsolo e a cada 20 metros de altura devem ser feita a
equalização de potenciais, sendo assim deve ser feita a interligação do sistema elétrico,
telefônico e massas metálicas consideráveis tais como: incêndio, recalque, tubos de gás,
tubos de cobre, central de gás, guarda corpos, etc. à malha de aterramento do SPDA.
13. A edificação conforme o cálculo foi classificado pelo nível de proteção IV.
ATERRAMENTO
MÉTODO ADOTADO
Neste Projeto foi adotado método de ângulos (também conhecido como méto de
Franklin) definido na NBR 5419/2015 Parte III ítem 5.2.2. Aonde os captores posicionados
sobre mastros projetam ângulos em relação ao de acordo com a sua classe de Proteção e
altura tendo como referência a altura da ponta do captor ao solo. O ângulo formado forma
um cone de Proteção aonde a edificação ficará protegida contra descargas atmosféricas
diretas. A determinação do ângulo segue a tabela a seguir:
É de caráter obrigatório a leitura do item 5.22 da norma citada acima para que executores
compreendam melhor e possam conferir os ângulos aproximados formados indicados em
projetos.
Cálculo :
Para um mastro de 18m de altura a qual quase 2m de altura ficaram enterrados, deixando
uma altura livre de 1 metro de altura o mesmo projetará ângulo de 55 graus segundo o
gráfico e uma distância radial de cobertura de 50,09m provocado pela base do cone de
proteção.
OBSERVAÇÕES
6. Quando for necessário em virtude da altura da edificação deverá ser feito um anel de
equipotencialização em altura Pré estabelecida e possível desde que não exceda o
nível calculado, este anel deverá ser feito em material condutor e preso as paredes
da edificação por isoladores ou presilhas em material que não sofra corrosão em
contato com o condutor.
DETALHES CONSTRUTIVOS
1. Sistemas de captação
O que resulta em 0,60m de distância da parte edificável mas próxima a fim de evitar
centelhamentos em caso de descargas. No Projeto essas distâncias são bem extrapoladas
uma vez que os mastros são projetados para estar no limite do terreno e deve ser sinalizada
como perigo de alta tensão em caso de tempestades.
Figura 1:
Os postes devem ser engastados no solo conforme figura 1 acima. Em um buraco com ± 60
cm de largura e 10% da comprimento livre do poste.
Na figura 2: É possível ver o içamento do poste para que o mesmo fique em uma posição
perpendicular ao solo.
Figura 2
Figura 3:
E por fim o poste deverá ser centralizado, nivelado e fixado no local conforme figura 4
Nota técnica: A melhor e mais correta fixação muitas vezes dependerá da expertise do profissional
que terá que trabalhar com diversas variáveis como tipo de solo, espaço para realizar tarefas e
possíveis adaptações que poderão surgir. O Profissional deverá seguir o projeto à risca.
DESCRIÇÃO
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ENGº ANTONIO EDUARDO DA SILVA MELO
CREA – / PE 053137