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“Nós confiamos em Deus”

curso de formação
de operador
de guindaste

Treinamento presencial
teórico-prático

Carga horária: 160hs


Prevenção de Riscos em Movimentação de Cargas
EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
makro@makroengenharia.com.br

“ Acidentes não acontecem,


são construídos passo a passo,
ao longo do tempo.”

Marco Antônio F. da Costa e


Maria de Fátima Barroso da Costa
“Nós confiamos em Deus”

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Conteúdo Programático

1.0 - Introdução.......................................................................................................... 04
2.0 - Conceitos Gerais ................................................................................................ 04
3.0 - Guindastes 05
3.0 - Tipos de guindastes............................ ....................................................... 05
4.0 - Conceitos ........................................................................ 05
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OBJETIVOS

• Objetivo Geral

Formar operadores de guindaste com conhecimentos necessários para as boas práticas em movi-
mentação de cargas, demonstrando procedimentos seguros baseados em normas técnicas, dotando os
operadores em conhecimentos específicos para a pratica adequada no uso de guindastes.

• Público alvo.
Todas as pessoas que preencham os requisitos necessários para se tornarem operadores de guin-
daste e que queiram desempenhar tal função com o máximo de segurança visando a integridade de
pessoas, da carga movimentada dos equapamentos envolvidos.

2.0 - Conceitos Gerais

• Guindar uma carga:

Refere-se a operação de elevação da carga, movimentação no sentido vertical, através do seu


içamento utilizando um dispositivo chamado guincho. O guincho poderá estar instalado em diversos
equipamentos, destinados a movimentação de carga, tais como: guindastes, guindautos, pontes rolan-
tes, pórticos etc.

• Movimentar uma carga:

4 Trata-se da operação de deslocamento, isto é, posicionamento da carga ao ser retirada da sua


posição original para uma outra posição próxima previamente definida. Esta atividade é caracterizada
pelos movimentos de giro, vertical ascendente ou descendente e de translação (deslocamento) da carga
a uma curta distância visando o seu posicionamento final ou a preparação para o transporte. A movi-
mentação da carga poderá ser feita também por outros equipamentos além daqueles de guindar (equi-
pamentos que possuem guincho), como por exemplo: empilhadeiras, manipuladores telescópicos, etc.

Os dispositivos para movimentação de carga se dividem em:


• Equipamentos pesados para movimentação de carga
• Transportadores contínuos.
• Teleféricos
• Empilhadores
• Gruas Móveis
• Elevadores e escadas rolantes
• Talhas e Pontes rolantes

A seleção do tipo de equipamento para determinado tipo de movimentação de carga depende de


alguns fatores como:
• O que movimentar?
• Onde?
• Quando?
• Como?
• Durante quanto tempo?

Outros fatores são relevantes dentro do conceito de movimentação de cargas, como:


• Tipo e características da carga em si
• Se haverá intervenção humana
• Nível de inclusão de meios auxiliares de movimentação
• Ritmos e cadências desta movimentação.

• Transportar uma carga:

Corresponde a atividade de transitar com a carga de um ponto a outro percorrendo distâncias muito su-
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periores àquelas observadas quando da sua movimentação inicial. O transporte a curtas distâncias

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poderá ser feito utilizando-se equipamentos de guindar, exceto os guindastes. e os equipamentos de
movimentação obedecidas os limites das suas especificações técnicas.
O transporte a grandes distâncias é feito através de veículos próprios, preparador para esta finali-
dade e adequados a carga a ser transportada, como por exemplo: caminhões, carretas, pranchas,
linhas de eixo, etc.

3.0 - Guindaste - Definição

O guindaste é provavelmente uma invenção grega ou romana, da qual não existem registros
anteriores ao século I a.C. Os grandes monumentos de pedra anteriores a essa época, as pirâmides
do Egito, por exemplo, foram edificados sem auxílio de nenhum mecanismo de suspensão.
A maior parte do conhecimento sobre os guindastes antigos vem dos escritos do arquiteto
romano Vitrúvio (século I a.C.) e de Héron de Alexandria (século I d.C.). O mais simples dos guin-
dastes descritos compunha-se apenas de uma única estaca fincada no chão, que era erguida e sus-
tentada por um par de cabos amarrados em sua extremidade superior. Em seu topo, prendia-se a
roldana por onde corria a corda utilizada para suspender os materiais. Essa corda era normalmente
operada por um molinete fixo num dos lados da estaca, junto à base.
Os guindastes romanos apresentavam sérias limitações. Apesar da carga poder ser levantada
verticalmente, o ângulo em que ela podia girar, à direita ou à esquerda, sem o guindaste se desequi-
librar, era muito restrito. Além disso, só poderia ser erguida até a altura das estacas. Outro problema
era a imobilidade do equipamento, que precisava ser desmontado a cada etapa da construção. Os
construtores medievais conseguiram superar a maioria desses problemas.
A força humana, utilizada para fazer funcionar o molinete,permaneceu insubstituível até o
advento das máquinas a vapor.
Embora exista uma grande variedade de guindastes em uso essas máquinas podem ser divi-
didas em dois grupos principais: os guindastes de treliça e os de lança. Qualquer modelo, porém,
utiliza numerosos acessórios para os trabalhos de içamento e moviementação: nos ganchos de aço
adaptam-se redes, tramas, cordas, cabos de aço, etc. Para operar com materiais a granel, de pe-
queno porte, mas soltos e em grande quantidade (tais como minérios ou grãos), os guindastes são 5
equipados com uma garra (ou concha) composta de duas mandíbulas articuladas.
O funcionamento de um guindaste depende de uma relação matemática entre a força utilizá-
vel no cabo de aço e o ângulo em que se encontra o material a ser erguido. A segurança de toda a
operação, bem como a capacidade da máquina, subordinam-se sempre a essa relação matemática.

3.1 - Tipos de guinadstes

3.1.1 - Guindaste civil e gundaste portuário

Os guindastes são comumente empregados nas indústrias, construção civil, terminais portu-
ários e aeroportuários ou em qualquer outra movimentação de carga onde exige-se grande mobili-
dade no manuseio de cargas.
Pode descarregar e carregar contâiners, organizar materiais pesados em grandes depósitos,
movimentação de cargas pesadas na construção civil e nas indústrias de um modo geral.
Os guindastes são divididas em fixas e móveis.
O Guindaste Fixo, como o próprio nome indica, são equipamentos estáticos onde ficam mon-
tados numa determinada área onde só serão desmontados apos o término da obra, em sua maioria
seu corpo de sustenção é semelhante a uma torre.
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Guindaste Civil

Os guindastes portuários são responsáveis pela importante movimentação de cargas dos navios,
deslocam-se com movimentos laterais retilineos executados sobre trilhos ou sobre pneus, posicio-
nando-se conforme a posição do navio, do container ou da carga a ser movimentada.

Grua portuária

3.1.2 - Tipos de Guindates Móveis

Os guindastes móveis locomovem-se conforme sua necessidade indo e vindo onde a movimen-
tação de carga é necessária.
Esses equipamentos são autopropelidos e são classificados conforme seu tipo de locomoção:

GUINDASTES HIDRÁULICOS SOBRE RODAS

• Guindate veicular articulado (guindauto)


• Guindastes sobre caminhão comercial
• Convencional (truck Crane)
• Guindastes industriais
• Guindaste Compactos
• Guindastes para terrenos irregulares “RT”
• Guinadste todo terreno AT
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GUINDASTES HIDRÁULICOS SOBRE ESTEIRAS

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• Lança treliçada
• Lança hidráulica
• Tipo “ringer”

3.1.3 - GUINDASTES HIDRÁULICOS SOBRE RODAS

• Guindauto ou Guindaste Veicular Articulado

Lança teelscópica Lança articulada

É um equipamento utilizado para realizar trabalhos de elevação e movimentação de cargas por


meio de braço articulado hidraulicamente adaptado sobre o chassi de caminhão comercial.

Guindaste Veicular Articulado ou Guindauto

Utilizado para pequenas montagens, serviços que englobam cargas, descargas e transportes de
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voumes do interior para o exterior de instalações e vice-versa, equilibrando os fatores custo versus
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benefício.
Seu principal beneficio consiste na sua propria versatilidade, alem de poder movimentar a carga atra-
vés de seu braço mecânico-hidráulico, ele também transporta a mesma carga movimentada, realizando
assim duas operações distintas com o mesmo equipamento.

• Guindastes sobre caminhões Comerciais

Guindaste Sobre caminhão Comercial (Cortesia Makro Engenharia)

São construídos sob encomenda a partir do fornecimento de um caminhão comercial.


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O fabricante do guindaste adquiri o chassi (aqui chamado de transportador) adapta-o a grua à sua
estrutura concebendo assim uma perfeita combinação entre os dois, formando um guindaste hidráulico
sobre rodas.
São equipamentos bastantes versáteis pois tem dimensões compactas e possuem boa locomoção
em estradas.

• Guindastes hidráulicos para todo terreno “AT”

Guindaste todo terreno - AT (All Terrain) - (Makro Engenharia)

Combina as vantagens do guindaste sobre caminhão (maior velocidade em rodovias) com os guin'
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Direção coordenada Módulo caranguejo
(Cortesia Manitowoc)

Seu sistema de supensão hidro-pneumático ajustável confere a esse tipo de guindatse um ro-
dar macio inclusive em terrenos pouco acidentados adaptando aos deniveis quando necessário, por
esse motivo são chamados guindastes todo terreno ou guindastes AT (All Terrain).

• Guindastes hidráulicos sobre rodas convencional (Truck Crane)

Guindaste convencional (Makro Engenharia)

São projetados para transitar em rodovias, possui ótima flexibilidade operacional. Diferente-
mente dos guindastes AT os guindastes convencionais não possuem suspensão hidro-pneumática e
sim um sistema convencional de feixe de molas, além disso os eixos de tração do caminhão não são
direcionais como nos guindastes AT.
Alem destes fatores, eles possuem um quinto estabilizador montado na parte dianteira do equi-
pamento, em baixo da cabine do caminhão ou conjunto transportador, essa quinta patola é quem
possibilita a maioria destes modelos de guindastes a realizar içamentos em a 360°, ou seja em todas
as direções.

Quinto estabilizador embaixo da cabine do trasportdor


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• Guindastes hidráulicos sobre rodas Industriais

Compactos e fáceis de operar, são projetadas para superficies melhoradas, ou seja, superficies
preparadas para seu tráfego. Não transitam em estradas.
Tem dimensões bastante reduzidas em relação aos demais guindastes, isso o habilita a mo-
vimentar-se em ambientes sem muito espaço como galpões, armazens, docas ou qualquer outro
ambiente com retrição de espaço.
Outro fator importante é que este tipo de guindaste tambem é projetados para locomover-se
com carga suspensa.

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Guindaste Industrial (Cortesia Manitowoc)

• Guindastes hidráulicos sobre rodas para terrenos dificeis “RT”

Projetados para trabalhar em áreas com superfícies irregulares os guindastes da linha RT (ROUGH
TERRAIN) são empregados principalmente em inicios de obras onde o terreno ainda é inapropriado para
o acesso de um guindates convencional.
Não são projetados para o tráfego nas estradas e possuem apenas uma unica cabine de operação
que é montada em cima da superestrutura.
Assim como nos guindastes AT esta linha de equipamentos possuem suspensão hidro-pneumática
e modos de articulação de direção selecionáveis nos quatro eixos, tornando-o assim versátil e excelente
para posicioná-lo em qualquer solicitação de posição mesmo com pouco espaço. O modos selecionáveis
podem ser articulação somente na dianteira ou na traseira, módulo caranguejo e coordenada, tendo as-
sim articulação necessária para qualquer manobra difícil.
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Guindaste RT (Cortesia Makro Engenharia)

3.1.4 - Guindastes sobre esteira

Os guindastes sobre esteiras são aplicados em situação que requerem um equipamento com
maior capacidade, por estarem suportados por um par de esteiras eles podem locomoverem-se na
área de montagem com lança montada e com carga supensa, a estrutura de sua lança é treliçada,
umas das estruturas mais antigas e utilizadas.
As treliças ou sistemas triangulados são estruturas formadas por elementos indeformáveis, aos
quais se dá o nome de barras, ligadas entre si por articulações que se consideram perfeitas, os nós.
Nas treliças as cargas existem somente nos nós, ficando assim as barras apenas sujeitas a esforços
normais (alinhados segundo o eixo da barra) de tracção ou compressão.

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Guindestes de esteira (Makro Engenharia)

Os guindastes sobre esteiras com lança treliçada possuem inúmeros acessórios, por conta
disso a sua mobilização envolve uma quantidade elevada de equipamentos auxiliares para transporte
destes acessórios, por esse motivo o custo da mobilização deste tipo de equipamento custuma ser
mais elevada, envolvendo um número maior de pessoas, cavalos mecânicos e carretas envolvidas.
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Desenho esquemático de uma estrutura treliçada (Cortesia site Wikipédia)

• Guindastes tipo ringer

São guindastes sobre esteiras, quando montados para elevação de cargas ficam apoiados numa
estrutura em forma de anel que lhe confere grande capacidade de içamento. Estes guindastes são
empregados em obras de grande porte e tem como caracteristicas a içamento de cargas elevadas a
grandes alturas e em grandes raios de trabalho.
O custo de sua mobilização é muito elevada e demanda muito tempo para ser realizada.

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GUINDASTE VANTAGENS DESVANTAGENS

HIDRÁULICOS • Locomo-se em rodovias facilidade e • Menor capacidade


SOBRE rapidez na montagem • Somente alguns tipos locomo-
RODAS • Transita sobre pontes e interferências vem-se com carga
sobre o solo
• Alguns guindastes permitem estender
a lança com carga
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LANÇA • Locomo-se com carga • Demanda tempo e custo
TRELIÇADA • Tem maior capacidade pois tem a operacional para transporte ,
SOBRE lança mais leve montagem e desmontagem e
ESTEIRAS • Aalguns guindastes operam omo bate mudança do comprimento de
estaca, dragline, perfuratriz , com lança
eletro imã , crawshell e com caçambas • A lança esta mais sujeita a
de concreto danos no manueio e no trans-
porte .

3.1.5 - Componentes dos guindastes


Toda parte inferior do guindate responsável pela locomoção do equipamento é chamada de
carro transportador ou abreviadamente apenas transportador, para melhor compreensão podemos
chamar tambem de caminhão. Normalmente os guindastes possuem duas cabines, uma do operador
da grua e outro do transportador.

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Caminhão ou conjunto transportador (Cortesia Makro Engenharia)


A parte superior do equipamento, acima da mesa de giro esta a estrutura reponsável pelo
içamento da carga chamada de superestrutura ou simplesmente grua. Nos guindates convencionais
há na lateral da lança a cabine de operação da grua.

Superestrutura (Cortesia Makro Engenharia)


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• Tipo de lanças
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Os equipamentos de guindar possuem duas categorias de lanças, as telescópicas e as treliçadas.


As lanças telescópicas trabalham por deflexão enquanto que as treliçadas trabalham por compres-
são. As telescópicas são mais práticas quando necessita-se de praticidade e ganho em produtividade
porém, são as treliçadas que possuem capacidade superior para içamento pelo fato de serem mais
leves e sofrerem menos influência do vento.

• Lanças Telescópicas

Ela é assim chamada porque suas diversas secções de lança se encaixam ou se engavetam
umas nas outras, daí porque o ato do operador estender ou recolher a lança chama-se telespagem.
Esse movimento é executado através de um cilindro hidráulico localizado na parte interna da lança.
As secções de lança deslizam guiadas por calços internos feitos de material termoplástico macio e
lubrificados a graxa para facilitar o deslizamento.

14 Ponta de lança (Cortesia Liebherr) Secção transversal de uma lança telescópica


(Cortesia Manitowoc )

As secções de lança também são denominadas estágios, se uma lança possue 4 secções a secção
de lança com maior diâmetro será chamada de 1º estagio e assim sucessivamente.
Existem dois tipos de sistemas de telescopagem, o mais antigo utiliza sistema de cabos e rolda-
nas associados a dois cilndros hidráulicos.

Sistema de telescopagam simples utilizando dois cilindros hidráulicos, cabos e roldanas


(Cortesia Liebherr)

Uma das caracteristicas básicas dos guindastes modernos com lança telescópica é o seu siste-
ma de pinagem de seus estágios. Graças a esse sistema é possivel telescoparmos qualquer estágio e
em 3 configurações diferentes cada um deles 0%, 50% e 100% estendido, dessa maneira o operador
opta por diversas configurações de comprimento de lança, além disso teremos a certeza do correto
comprimento de lança que estamos trabalhando pois a pinagem dos estágios da lança só ocorrem
em posições já pré determinadas. O sistema de movimentação dos estágios é realizado por um único
cilindro hidráulico, com esse novo sistema o peso da lança diminuiu devido a ausência do segundo
cilindro aumentando, isso aumenta a estabilidade e capacidade do guindaste. Outro fator importante
é que o pino passa a sustentar a carga quando o estágio estiver pinado, no sistema de dois cilindros
quem desempenha o papel de segurar a carga é o próprio cilindro, esse é outro fator que justifica o
aumento de capacidade de sustentação de carga da lança.
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Sistema de telescopagem moderna utilizando sistema de pinagem e um único cilindro hidráulico
(Cortesia Liebherr)

Detalhe da Pinagem Detalhe externo da pinagem de um estágio Interior da lança


(Cortesia Manitowoc)

• Acessórios para lanças telescópicas


As lanças telescópica possuem alguns acessórios que adicionadas a elas dão novas caracterís-
ticas, desde a ganho de altura de içamento até a aumento de capacidade e resistência estrutural.
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• JIB

Os guindastes móveis sobre rodas normalmente são fornecidos com um acessório muito comum
chamado jib. Tratasse de uma peça contruidas com tubos de aço em forma de treliça, igual a os ele-
mento de lança dos guindastes treliçados.
É montado na ponta da lança (ou em conjunto com uma extensão de lança) e que possibilita
formar ângulos em relação à lança (ângulo OFF-SET). Os JIBS facilitam a colocação de cargas em
locais fechados ou em situações onde necessita uma lança maior, a capacidade do JIB geralmente
está limitada pela resistência estrutural do mesmo.

Jib com ponta abatível ou ponta de charneira (Cortesia Manitowoc)


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Em alguns guindastes é necessário verificar a estabilidade do guindaste nas tabelas de carga es-
pecificas para uso com jib.

Exemplo de inclinação do jib em trabalho

Os complementos de extensões de lança mais longas são colocadas módulo a módulo, neste caso
a montagem é feita com a o auxilio de outro guindaste.

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Montagem de complemente de extensão de lança com auxilio de um guindaste (Makro Engenharia)

O jib simples sem complemento de extensão de lança são montados sem a necessidade de auxilio
de outro guindaste auxiliar pelo simples fato de já virem atrelados própria lança. Siga corretamente o
procedimento de montagem, quando montados com porcedimento inadequado há riscos de acidentes.
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Momento da montagem de um jib com ponta abatível
(Cortesia Makro Engenharia)

Os jibs possuem outra estrutura como compemente de lança muito utilizado em içamento para
alturas superiores, são as pontas abatíveis ou ponta de charneira. São complementos do jib feitos de
estrutura não treliçada, confeccionadas em chapas de aço são estruturas inteiriças, ficam atreladas
ao próprio jib e montadas de forma dobrável ou rebatível ou deslizando dentro da própria estrututa
do jib. Em alguns casos que a configuração de montagem do necessite apenas de jib sem a neces-
sidade de ponta abatível a mesma deverá ficar atrelada a própria lança.
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Montagem do jib sem ponta abatível Sequência de montagem de jib e ponta abatível

• Luffing
O luffing é uma espécie de conector que é colocado entre a cabeça da lança, duas estruturas au-
xiliares reforçam todo o conjunto permitindo ângulos de inclinação de todo o conjunto de extensão
da lança. O luffing além de permitir trabalhos em raios maiores também confere a lança telescópica
maior capacidade de içamento.
Quando usamos o luffing com o jib o conjunto dos dois elementos é chamado luffing jib.
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Ângulo de trabalho do luffing jib

• Cavalete de ancoragem
Os equipamentos de maior capacidade possuem suporte adicional que permite que a lança tra-
balhe em sua máxima capacidade sofrendo o minimo de deformação possível, chama-se cavalete de
ancoragem ou simplesmente Y. O cavalete confere establidade e menos flambagem da lança permi-
tindo assim maior precisão de movimentos para movimentação e encaixe de peças de grande peso.
Com este acessório também há o aumento de capacidade do guindaste.

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Cavalete de ancoragem e luffing jib (Cortesia Makro Engenharia)

• Lanças treliçadas

As lanças treliçadas ao contrário das lanças telescópicas são montadas secção por secção, encai-
xadas e presas por pinos. Seu tamanho é determinado antes da movimentação de carga ser reali-
zada, antecipadamente os projetistas estipulam quantas secções de lança serão necessárias para a
movimentação, apesar de ser montável seu comprimento não é infinito, cada modelo de guindaste
possuem um comprimento máximo de lança definida pelo cálculo estrutural feito pelo fabricante.
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Secção de lança treliçada (Cortesia Liebherr)

A aplicação deste tipo de lança mais se resume a guindastes sobre esteiras, alem de serem
mais leves são mais resistentes e sofrem menos influência dos ventos, diversos cuidados sevem
ser tomados no transporte destes elementos quanto a o empenamento dos tubos que compoem
a treliça pode comprometer sua resistência estrutural, reparos devem ser providenciados quando
forem notadas amassados, trincas ou rupturas tanto dos tubos como das soldas de união de seus
componentes.

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Sequência de montagem de uma lança treliçada (Cortesia Guindastes Crane Handbook)

Vale salientar que reparos estruturais que requeiram solda devem ser feitos por profissionais
qualificados e realizado teste de ensaio não destrutivo da qualidade da solda realizada.

Danos causados em treliça devido a transporte inadequado


(Cortesia Guindastes Crane Handbook)

• Moitão principal e moitão auxiliar


O moitão é o elemento de interligação entre o cabo de içamento do guindaste e a linga que fará
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a amarração da peça.
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Os guindastes possuem geralmente mais de um moitão para cada faixa de carga os quais devem
ser escolhidos e considerados como parte integrante da carga bruta a ser içada.
Verifique o moitão adequado na tabela especificada pelo fabricante e considere o peso do mesmo
na composição da carga bruta.
Pelas leis da física quanto maior for a quantidade de pernas de cabo maior será a capacidade
de içamento do mesmo. A capacidade do moitão escolhido deve estar de acordo com a capacidade
bruta tabelada do guindaste , caso contrário a capacidade bruta do guindaste estará limitada pela
capacidade do moitão.

20 Os moitões podem ser montadas conforme a necessidade, alguns trabalhos em específico re-
querem o uso tanto do moitão principal como moitão auxiliar ou bolinha.
A passagem de pernas de cabo deve oferecer correta distribuição de carga e alinhamento,observe
na figura abaixo como devemos proceder na montagem do moitão. Nos guindastes de grande capa-
cidade há bem mais polias que nos demais, consulte o manual do equipamento para determinar a
correta quantidade de passagem de cabos.

Errado Correto
No exemplo abaixo observe que há uma preocupação em equilibrar a distribuição de pernas
de cabo de modo que não haja desproporcionalidade.
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Moitão com 3 polias e cabeça de lança com 6 polias (Cortesia Liebherr)

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Montagem da bolinha com 2 pernas de cabo (Cortesia Liebherr)

O alinhamento das pernas de cabo é essencial para o equilibrio correto das forças de tração
atuantes no cabo, observe na figura anterior a preocupação em manter este equilibrio.
Cada perna de cabo possui uma determinada capacidade de içamento, o moitão possue um
número de polias cuja a sua quantidade varia dependendo do modelo do equipamento como já co-
mentamos, se buscar um manual de equipamento obteremos a capacidade desde uma perna de caba
até várias delas. No exemplo abaixo temos a tabela de capacidade de içamento de um referido cabo
utilizado num guindaste Liebherr modelo LTM 1160-5.1.

Tabela de capacidade de içamento de um cabo de aço (Cortesia Liebherr)


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No exemplo da tabela do guindaste Liebherr aqui colocado, uma única perna de cabo pode içar
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8,8ton porém, se pegarmos essa mesma capacidade e multiplicarmos por 14 teoricamente teríamos
123,2ton. Note pela tabela que a o invés disso temos 112ton, essa dimunuição de capacidade se
deve devido ao atrito das polias com as pernas de cabo. Como conclusão, não podemos simples-
mente multiplicar o número de pernas de cabo que iremos utilizar para obtermos a capacidade de
içamento do número de pernas de cabo montados no moitão.
A maneira correta de determinarmos a quantidade de pernas de cabo é consultando a tabela de
carga do equipamento.

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Tabela de carga guindaste Liebherr modelo LTM 1160-5.1 (Coetesia Liebherr)

Perceba que a seta ao lado na tabela acima referente a mesma Liebherr LTM 1160-5.1 indica a
quantidade de pernas de cabo de uma determinada configuração. Fique atento a este detalhe.

Conexão do terminal do cabo de aço de elevação de carga

• Soquete com cunha

São usados na maioria dos guindastes. São dispositivos simples de ancoragem do cabo ,que
permitem montagem e desmontagem rápida ,deixando a ponta do cabo livre para facilitar a passa-
gem pelas roldanas. O tipo de cunha mostrado na figura tem uma extensão com furo para fixação
do cabo com grampo , oferecendo maior segurança.

• Terminal com luva de ancoragem

Alguns guindastes utilizam este tipo de terminal , onde a luva se ajusta em uma cela adequada,
a montagem deste tipo de terminal é mais pratica e rápida.
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Esquema de montagem soquete tipo cunha (Cortesia Crosby)

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Esquema de montagem terminal prensado e cela (Cortesia Liebherr)

• Limitador de fim de curso

Quando estamos levantando uma carga, devemos manter a atenção sempre voltada
para a ela, razão pela qual descuidamos de verificar se o moitão se aproxima da cabeça da
lança do guindaste.
Se o moitão entrar em contato com a cabeça da lança e continuar enrolando o cabo
este partirá fazendo com que a carga, o moitão e os acessórios de içamento venham a cair.
Para evitar este problema existe um limitador de fim de curso que impede este cho-
que.
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Limitador de fim de curso (Cortesia Makro Engenharia)

• Tensão do cabo
Além de evitar o choque do moitão o operador não deve descuidar do limite inferor do
moitão em relação ao solo, uma das funções adicionais do moitão é sempre manter uma
certa tensão no cabo impedindo-o de trabalhar frouxo, a falta de tensão no cabo causa seu
enrolamento desoordenado no tambor de carga, quando for necessário colocar o moitão
ao solo cuidado para não afrouxar o cabo demasiadamente e girar o tambor de carga sem
tensão no cabo.
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Cabo frouxo ocasiona mau enrolamento no tambor e pode gerar a perda de todo o cabo

• Tambor de carga
É o dispositivo responsável em alojar os cabos de elevação do guindaste, acoplado a
ele há um motor hidráulico rotativo responsável em imprimir rotação ao conjunto quando
houver a necessidade de recolher ou soltar cabo.
É essencial que haja um cuidado por parte do operador em sempre estar verificando o
correto enrolamento do cabo no tambor, um enrolamento desordenado causa avarias irre-
versíveis ao cabo.
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Tipos de falhas por enrolamento desordenado (Cortesia Liebherr)

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Tambor de carga (Cortesia Makro Engenharia)

• Contra-peso

Os contrapesos são divididos em fixos, montáveis e flutuantes.


Em guindastes de pequeno porte, principalmente em guindastes convencionais (truck
cranes), os contrapesos são fixos e presos ao chassi da superestrutura, ou seja, não neces-
sitam de configuração.

Contrapeso fixo na super estrutura (Cortesia Makro Engenharia)

Em máquinas maiores os contrapesos são adicionados ao berço da superestrutura con-


forme a necessidade de capacidade requerida pelo trabalho.Tais contrapesos são dospostos
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em placas com formatos especificos para encaixe e ajuste no equipamento.


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Placas de contra-peso guindaste Liebherr LTM 1500-8.1 (Cortesia Makro Engenharia)

26

Montagem de contrapeso de um guindaste Liebherr (Corteia Makro Engenharia)

Os contrapesos devem ser desmontados do equipamento sempre que for necessário


realizar deslocamento com o guindaste. A somatória do peso da máquina juntamente com
os contrapesos causa sobrecarga prejudicando a suspensão do guindaste, além disso, a
carga a mais adicionada pelos contrapesos pode superar o limite de 12ton contrariando a
legislação sobre circulação de veiculos e equipamentos vigente.
Os contrapesos flutuantes são utilizados em equipamentos sobre esteiras e tipo ringer,
neste caso, o contrapeso não fica atrelado ao chassi do equipamento, ele fica integrado ao
equipamento suspenso atraves de cabos pela contra-lança do guindaste.
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Contrapeso flutuante

• Anemômetro

É um instrumento utilizado para medir a velocidade do vento que fica instalada na


extremidade da lança. É necessário o acompanhamento da incidência da velocidade do ven-
to nas cargas, quanto maior a área da carga maior será a influencia do vento.
O modelo de anemometro mais preciso é o tipo rotor horizontal de conchas (Ane-
mômetro de Robinson). Um rotor com conchas hemisféricas aciona um mecanismo onde é
instalado um sensor eletrônico. A vantagem deste sistema é que ele independe da direção
do vento, e por conseguinte de um dispositivo de alinhamento.
27

Montagem de anemometro na ponta da extensão da lança (Cortesia Makro Engenharia)

Para avaliar a influência dos ventos nos corpos utilizamos a Escala Beaufort dos ventos
que quantifica a intensidade destes tendo em conta a sua velocidade e os efeitos resul-
tantes das ventanias no mar e em terra. Foi desenhada pelo meteorologista anglo-irlandês
Francis Beaufort no início do século XIX.

Escala Beautfort dos Ventos

Grau Designação km/h m/s Aspecto do mar Efeitos em terra


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0 Calmaria >2 >1 Espelhado Fumaça sobe na vertical

1 Bafagem 2a6 1a2 Pequenas rugas na superfí- Fumaça indica direcção do vento
cie do mar

2 Aragem 7 a 11 2a3 Ligeira ondulação sem As folhas das árvores movem; os


rebentação moinhos começam a trabalhar'

3 Fraco 13 a 19 4a5 Ondulação até 60 cm, com As folhas agitam-se e as bandeiras


alguns carneiros desfraldam ao vento

4 Moderado 20 a 30 6a8 Ondulação até 1.5 m, car- Poeira e pequenos papéis levan-
neiros frequentes tados; movem-se os galhos das
árvores
5 Fresco 31 a 39 9 a 11 Ondulação até 2.5 m, mui- Movimentação de árvores peque-
tos carneiros nas; superfície dos lagos ondula

6 Muito Fresco 41 a 50 11 a 14 Ondas grandes até 3.5 m; Movem-se os ramos das árvores;
borrifos dificuldade em manter um guarda
chuva aberto

7 Forte 52 a 61 14 a 17 Mar revolto até 4.5 m com Movem-se as árvores grandes; difi-
espuma e borrifos culdade em andar contra o vento

8 Muito forte 63 a 74 17 a 21 Mar revolto até 7.5 m com Quebram-se galhos de árvores;
rebentação e faixas de circulação de pessoas difícil
28 espuma

9 Duro 76 a 87 21 a 24 Mar revolto até 9 m; borri- Danos em árvores; impossível andar


fos afectam visibilidade contra o vento

10 Muito Duro 89 a 102 25 a 28 Mar revolto até 12 m; su- Árvores arrancadas; danos na estru-
perfície do mar branca tura de construções

11 Tempestade 104 a 117 29 a 32 Mar revolto até 14 m; Estragos abundantes em telhados e


pequenos navios sobem nas árvores
vagas

12 Furacão > 119 > 33 Mar todo de espuma; visi- Grandes estragos
bilidade nula

Esta tabela pode auxiliá-lo em campo em situação onde o equipamento que esteja operando
no momento não possua anemômetro. Nunca deixe de observar os limites de velocidade do vento
sugeridas na tabela.

• Extensões de patola

As extensões de patolas são partes importantes de um guindaste, são elas que proporcionam
estabilidade ao guindastes para sustentar cargas e realizar movimentos com a lança. As extensões
são estruturas retangulares corrediças dotadas de cilindros hidraulicos em suas extrimidades, na
ponta destes cilindros estão as sapatas, responsáveis por distribuir o esforço estrutural do guindaste
ao solo.
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Detalhe das extensões de patolas Detalhe do travamento das extensões
(Cortesia Makro Engenharia) (Cortesia Liebherr)

Principio físico de trabalho dos guindastes

Apoio do guindaste

Momento de carga: é o produto de uma força (massa ou carga) pela sua distância até um ponto
de apoio considerado.
A distância assim como o peso são fatores para obter equilibrio do guindaste.
A utilização de um guindaste é basicamente o uso de uma alavanca, colocada em um ponto de
equilíbrio.

29

Cálculos de momento de carga

Devido a extensão de patolas estar limitada pela resistência dos materiais, a distância e o peso
são fatores de estabilidade.
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Sistema de balança ou gangorra em equilíbrio

Nesta ilustração acima podemos ver claramente o que está sendo considerado carga e balança.
Tudo que está do lado direito da linha ponteada está atuando contra tudo o que está localizado do
lado esquerdo. Esta situação aplica-se para ambos os sentidos. Se tudo que está de um lado da linha
ponteada, tem maior peso e/ou momento de carga, o equilíbrio cederá a favor do lado que tem mais
peso e/ou momento de carga.
Por que um guindaste perde sua estabilidade? Devido a extensão de patolas estar limitada pela
resistência dos materiais, a distância e o peso são fatores de estabilidade do guindaste.

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Sistema de balança ou gangorra em desequilíbrio - guindaste tombado


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Observe que os pontos de apoio do guindaste mudam conforme a posição da lança

Quadrante de operação e ponto de apoio

Nos guindastes existem áreas de operação conhecidas como quadrantes, os guindastes sobre
caminhão comercial e convencionais (Truck Cranes) se baseiam em quadrantes. No capítulo sobre
tabelas de carga você verá que a estabilidade destes modelos de guindastes muda conforme seu
quadrante. Há tabela de carga para quandrante lateral e outra para a parte dianteira do equipamento

31

Quadrante traseiro e lateral Quadrante dianteiro

Os guinadaste AT normalmente trabalham com a mesma capacidade a qualquer direção, ou


seja, podemos aplicar a mesma tabela de carga a 360O. A patola de apoio cuja a lança estevir voltada
para ela a maior pressão sobre o solo, isso poderá ser observado em guindastes que possuem LMC,
os valores de esforço de patola são dispostos no display. Transdutores de pressão instalados em cada
patola acompanham os valore para monitoração do operador.

Detalhe da indicação da pressão de patola no display do LMC Liccon (Cortesia Liebherr)


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Observe os valores de pressão de patola, em situações próximas a risco de tombamento os


valores proximo a zero em alguma patola pode indicar perigo.
Verifique a capacidade do guindaste antes de realizar qualquer movimento com o mesmo.
Lembre-se que depois da carga suspendida pode ser tarde demais para qualquer correção.

• Sempre respeitar a capacidade do guindaste, a não observância desta regra haverá a exposição
do risco desde a tombamento à serias avarias estruturais.

Regras para guindar, movimentação e transporte

Fases da Operação Segura com Guindastes

Uma operação segura compreende diversas fases distintas e importantes dentro de uma movi-
mentação de carga, estas fases desde de que bem elaboradas dão total e completo suporte para a
realização com as melhores soluções tecnicas. Vamos estudar um pouco estas fazes de estruturação
32
de um bom projeto de rigging.

1. Planejamento:
1.1 - Vistoria do trajeto até o local de içamento (road survey)
1.2 - Vistoria ao local de içamento.
1.3 - Especificação do Equipamento
1.4 - Elaboração do Projeto de Rigging
1.5 - Elaboração do plano de mobilização

2. Mobilização do Equipamento e seus acessórios


2.1 - Carregamento dos acessorios do guindaste e dos acessorios de içamento
2.2 - Trajeto até o local de içamento

3. Execução do içamento dentro das normas de segurança


3.1 - Isolamento de área
3.2 - Patolamento
3.3 - Montagem do equipamento
3.4 - Execução da movimentação conforme o planejado

1.1 - Vistoria do trajeto até o local de içamento (road survey)

Antes de enviarmos o equipamento ao local de içamento é nescessário que uma equipa tecnica
percorra todo trajeto da maquina até o local de içamento, esse procedimento é essencial para antecipar
qualquer problema ou obstáculo que possa atrapalhar o percurso do equipamento.
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Road Survey de uma Liebherr LTM 1400/8.1 na execução de uma curva fechada

Respeitar os limites de peso da via

Deve-se conhecer quais são os limites de peso requeridos pelo estado e município por onde o
guindaste transitará, o limite medio tolerado por eixo gira em torno de 12ton.
É muito importante estar consciente de que certos terrenos, vias, estradas, estruturas e pon-
tes tem limites de sustentação de carga. Em alguns casos é necessário uma mudança de trajeto a
ser executada, alguns equipamentos devido a seu peso bruto veicular (PBT) podem danificar estas
estruturas de acesso ao equipamento.

• Peso Bruto Veicular

33

Riscos
• Danos as vias
• Danos as estruturas como pontes e viadutos.
• Danos ao equipamento

Ponte inadequada para acesso de máquinas pesadas


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• Respeitar os limites de altura das vias

O Road Survey (estudo do percurso) também deve identificar se há obstáculos para o livre
trânsito do equipamento, estruturas com altura máxima inferior a altura do equipamento ou que haja
raio suficiente em curvas de acesso. Dependendo da situação, quando não há alternativas de trajeto
faz-se necessário a- retirada de obstáculos tais como postes, placas, bancos de praça, inclinação de
terreno dentre outros para que haja espaço para trajeto, percurso ou manobra do guindaste.

34

1. Acesso ao local do site de montagem


Verificar a necessidade de remoção de muros, postes, valas, desníveis de solo ou qualquer outro
obstáculo.
2. Área para patolamento
3. Espaço por onde a peça passará
4. Base da peça

1.2 - Vistoria Técnica do Local de Içamento

As carcterísticas do local de içamento é muito importante para determinarmos se o local oferece


ou não condições ideais para realização da movimentação de carga, acima de tudo, o local de iça-
mento da carga deve prover condições ideiais nao só de movimentação como tambem condições
ideais de estabilização do equipamento, veja alguns fatores relevantes:

• Melhor condição de acesso, montagem e patolamento do guindaste.


• Local do depósito da peça a ser movimentada.
• Melhor condição do terreno, quanto à resistência e nivelamento.
• Possíveis interferências no solo: canaletas, bueiros, valas, tubulação, etc
• Possíveis interferências aéreas : redes elétricas, prédios, pipe rack, etc
• Possíveis interferências climáticas : ventos, chuvas, descargas elétricas,etc
• Possíveis providencias circunstanciais : iluminação da área, isolamento, aterramento,
etc
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• Verificar recursos e condições do guindaste, caso o mesmo foi selecionado “ a priori”

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Área de patolamento

Solo

O solo se divide em 4 categorias básicas:

• Rochas (terreno rochoso);


• Solos arenosos,
• Solos siltosos,
• Solos argilosos.

Esta divisão não é muito rígida, ou seja, nem sempre (quase nunca...) encontra-se solos que se
enquadram em apenas um dos tipos. Por exemplo, quando dizemos que um solo é arenoso estamos
na verdade dizendo que a sua maior parte é areia e não que tudo é areia. Da mesma forma, um solo
argiloso é aquele cuja maior proporção é composto por argila.
O principal critério para fazer a classificação acima é o tamanho dos grãos que compõem o solo.
O quadro a seguir mostra os diâmetros dos grãos (em mm) para cada tipo básico de solo:

Classificação dos grãos


Tipo de solo Argila Silte Areia fina Areia média Areia Pedregulho
Groassa
Diam. de Até 0,005 a 0,05 a 0,15 a 0,84 a 4,8 a
grãos (mm): 0,005 0,05 0,15 0,84 4,8 16

Com se pode deduzir da tabela acima, uma argila é formada por grãos extremamente pequenos,
invisíveis a olho nu. As areias, por sua vez, têm grãos facilmente visíveis, separáveis e individualizá-
veis, o mesmo acontecendo com o pedregulho. 35

• Solos arenosos

São aqueles em que a areia predomina. Esta compõe-se de grãos grossos, médios e finos, mas
todos visíveis a olho nú. Como característica principal a areia não tem coesão, ou seja, os seus grãos
são facilmente separáveis uns dos outros.
Por exemplo, pense na areia seca das praias, em como é fácil separar seus grãos. Quando a areia
está úmida ganha algo como uma coesão temporária, tanto que até permite construir os famosos
“Castelos” que, no entanto, desmoronam ao menor esforço quando secam. A areia areia úmida na
praia serve até como pista de corrida graças a essa coesão temporária. Mas os solos arenosos pos-
suem grande permeabilidade, ou seja, a água circula com grande facilidade no meio deles e secam
rapidamente caso a água não seja reposta, como acontece nas praias.

• Solos Argilosos

O terreno argiloso caracteriza-se pelos grãos microscópicos, de cores vivas e de grande imper-
meabilidade. Como conseqüência do tamanho dos grãos, as argilas:
• São fáceis de serem moldadas com água;
• Têm dificuldade de desagregação.
• Formam barro plástico e viscoso quando úmido.
• Permitem taludes com ângulos praticamente na vertical. É possível achar terrenos argilosos
cortados assim onde as marcas das máquinas que fizeram o talude duraram dezenas de anos.
Em termos de comportamento, a argila é o oposto da areia. Devido à sua plasticidade e capacida-
de de aglutinação, o solo argiloso é mais coeso permitindo melhor compactação e consequentemente
maior estabilidade superficial
Os solos argilosos distinguem-se pela alta impermeabilidade. Aliás, são tão impermeáveis que
tornaram-se o material preferido para a construção de barragens de terra, claro que devidamente
compactadas. Quando não há argila nas imediações vai se buscar onde ela estiver disponível, em
regiões que passam a ser denominadas “área de empréstimo”.

• Solos siltosos
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O Silte está entre a areia e a argila e é o “primo pobre” destes dois materiais nobres. É um pó
como a argila, mas não tem coesão apreciável. Também não tem plasticidade digna de nota quando
molhado.
Estradas feitas com solo siltoso formam barro na época de chuva e muito pó quando na seca.
Cortes feitos em terreno siltoso não têm estabilidade prolongada, sendo vítima fácil da erosão e da
desagregação natural precisando de mais manutenção e cuidados para se manter.
O mais importante de tudo é o reconheicimento da boa fundação do terreno onde será realizada
a estabilização do guindaste.

Compactação do solo

Quando o guindaste encontra-se apoiado ao solo e estabilizado através de suas patolas as sapatas
transmitem ao solo todas as forças envolvidas na movimentação. Em certos casos um certo cilindro
de apoio das sapatas pode suportar quase todo o peso do guindaste mais o da carga que eta sendo
içada e tem que transmitir isso ao solo.
Em qualquer dos casos o solo tem que suportar a pressão com segurança sem ceder, por esse
motivo a boa preparação, nivelamento e compactação do solo é essencial para a boa estabilização do
guindaste. Solo arenosos, pantanosos, não nivelados ou nao compactados adequadamente podem
ceder, roubando estabilidade do equipamento fazendo com que ele venha a tombar.

Inclinação do solo

Na maioria dos guinadastes o grau máximo de inclinação permissível para o equipamento é menor
que 1º, torna-se perigiso e extremamente instável estabilizar um guindaste em um terreno com grau
de inclinação acentuado ou superfície altamente irregular. Em algumas situações deve-se corrigir
tais imperfeições com terraplanagem e compactação.

Acesso do equipamento

36
Verificar os acessos da máquina ao local de içamento é fundamental, em decorrência de alguns
obstáculos podem ocorrer situações onde o acesso do equipamento ao site de montagem estão obs-
truidos. Em alguns exemplos de dificuldade de acesso podemos citar a necessidade de abertura de
passageens em um muros, portarias de fabricas, compactação de vias d acesso etc.

Rede eletrica

Sem dúvida um dos pontos mais importantes em movimentação de cargas próximo a redes elétri-
cas é estar seguro quanto a os cuidados essênciais. Nem todos os guindastes tem cabine isolada, e
como sabemos o material dos mesmos é condutor de eletricidade. Uma vez que um guindaste entra
em contato com uma rede elétrica, todo o guindaste se energizará e porá em contato direto com a
eletricidade tudo que estiver em contato com ele e próximo a ele.
Mantenha uma distância segura das redes elétricas. Devemos manter essa distância segura de
qualquer componente carregado eletricamente, não unicamente de cabos, existem outros compo-
nentes que também estão carregados eletricamente.
Recomenda-se deixar um espaço para que os cabos possam oscilar pela ação do vento.
Deve-se marcar uma distância segura e colocar um sinaleiro na qual sua única função será evitar
que o operador entre na área de perigo

Obstáculos aéreos

Observar possíveis obstáculos que venham a impedir ou ofereça perigo a livre movimentação da
carga,cabo de içamento ou lança do guindaste.

Obstáculos terrestres

Observar qualquer obstrução que impeça o correto posicionamento do guindaste no local de iça-
mento. Tais obstáculos podem obrigar a máquina a ter que mudar sua configuração obrigando-a a
trabalhar numa capacidade de içamento inferior a desejada.

1.3 - Especificação do equipamento

Terminologia Básica de Içamento


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Comprimento da Lança: A medida entre o parafuso de suporte da lança (Parafuso Pivot) e a
linha central das polias de carga da cabeça da lança.

Altura Máxima: A medida entre a superfície e a linha central das polias de carga da cabeça da
lança, NÃO DEVE SER CONSIDERADA COMO MEDIDA DE LIVRAMENTO DE ALTURA.

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Ângulo da Lança: O ângulo é medido desde o plano horizontal (0°) até a parte inferior da
seção base da lança.
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Raio de Carga: A medida entre o eixo de


rotação do guindaste (Linha Central de Rotação
“LC” ), até o centro da linha de carga vertical ou
ao centro de massa da carga.

• CARGA LÍQUIDA ESTÁTICA


É o peso real da peça , parada , a ser içada.

• CARGA BRUTA ESTÁTICA


É a somatória de todos os pesos reais , parados , que são aplicados no guindaste.

• CAPACIDADE BRUTA
É a capacidade real máxima do gundaste , conforme sua configuração , detrminado pelo fabrican-
te conforme as tabelas de carga.

• CAPACIDADE LÍQUIDA
É a capacidade do guindaste disponível para o objetivo a ser içado , deduzindo-se os pesos dos
acessórios, cabos e todos os dispositivos usados na operação.
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• CAPACIDADE NOMINAL
É a capacidade expressa nominal pelo fabricante a qual depende de condições especiais na ope-
ração tais como :

- Menor comprimento de lança


- Menor raio de operação
- operação na traseira
- Utilização de acessórios para grandes içamentos
- Maior número de passadas de caba

• CARGA BRUTA DINÂMICA


É a somatória da CARGA BRUTA ESTÁTICA e as cargas eventuais originadas pelo movimento da
peça.
Ao levantar a peça , girar ,frear pode originar um acréscimo na Carga Bruta Estática , devido à
inércia e ao movimento.
Este acréscimo poderá chegar a 50 % da Carga Bruta Estática
Por isso a aceleração , frenagem e giro do guindaste deve ser o mais lento possível.

• PORCENTAGEM DE UTILIZAÇÃO DO GUINDASTE


É a quantidade de capacidade do guindaste que está sendo utilizada na operação

Pode ser calculada como segue : % utilização = Carga bruta x 100


Capacidade bruta

Exemplo:

Capacidade Bruta = 100,00 t Carga Bruta = 73,00 t

% utilização =
73 x 100 = 73 %
100
No exemplo estamos utilizando 73 % da Capacidade Bruta tabelada
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IÇAMENTO EM NÍVEL INFERIOR AO GUINDASTE

Este tipo de operação requer cuidados especiais.


Conforme a carga vai descendo o cabo do guindaste vai saindo do tambor (peso resistente) e
vai acumulando na Carga Bruta .

Considerar :
Pc= Acréscimo no pêso do cabo do guindaste
Pc = A x nºpassadas do cabo x pêso do cabo/m x1,5

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Tabela de carga comercial - Guindaste Liebherr


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Informações disponíveis nas tabelas de carga

• Configuração de lança: indica o percentual de abertura de cada módulo de lança em


termos percentuais com 3 posições definidas em cada módulo ou secção de lança,
recolhida (0%), metade estendida (-+ 50%) e totalmente estendida (-+ 100%).
• Comprimento de lança: o comprimento total da lança desde o pino de articulação
de sua base até o pino de fixação da polia dos cabo de elevação.
• Raio de operação: Distâcia da linha de centro da mesa de giro do guindaste até
o centro de gravidade da carga.
• Abertura da patola: A maioria dos guindastes tem 3 configuração de abertu-
ra de patola: recolhida (0%), metade estendida (50%) e totalmente estendida
(100%).
• Giro ou quadrante de trabalho: informa a que quadrante os valores da tabela se
refere, os guinadstes AT por exemplo trabalham com qualquer valor da tabela
a 360º ou seja, a qualquer posição de giro. Alguns guindastes sobre caminhão
comercial possuem tabela de carga para quadrante dianteiro e outra para qua-
drante traseiro e lateral.
• Configuração de contrapeso:Indica a quantidade de placas de contrapeso utiliza-
da quando o mesmo é configurável.
• Coeficiente de segurança: Indica qual a margem de segurança que a tabela de
carga esta utilizando.
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Exemplo de aplicação de uma tabela de carga

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No exemplo mostrado, esta máquina Liebherr está com a seguintes configurção:


• Lança: 46,1m
• Raio de operação: 20m
• Patolas: Totalmente estendidas.
• Quadrante de trabalho: 360º ou seja em qualquer direção.
• Contrapeso: 112,5ton
• CAPACIDADE DO GUINDASTE: 30,5ton

A tabela abaixo é de um guindaste Madal modelo MD300 com capacidade máxima


de 30ton para operação frontal, note que no meio da tabela há uma linha em negrito
separando a tabela em dua áreas distintas, os valores encontrados acima desta li-
nha são os limites estruturais de carga do equipamento e abaixo da linha os limites
de carga para tombamento, ou seja, na parte superior se o operador ultrapassar
o valores da tabela o guindaste não tombará entretanto sofrerá danos estruturais,
para valores da parte de baixo da tabela o guindaste tombará imediatamente.
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Tabela de carga para quandrante dianteiro guinadste Madal MD 300

1.4 - Plano de Rigging

Etapas para elaboraçao de um plano de rigging


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Critério de observações para içamento

Exercícios

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INDICADOR DE MOMENTO DE CARGA


Como já explicamos, momento de carga é o produto da multiplicação do PESO
( ou Força) pela distância do ponto de apoio até a aplicação do peso.
Este principio físico norteia todos princípios de funcionamento dos equipamentos
de guindar, para realizar operações seguras os operadores devem ser fiéis na corre-
ta aplicação das tabelas de carga que por sua vez as tabelas de carga são baseadas
neste mesmo princípio de momento de carga.
Os fabricantes de guindastes visando aumentar a segurança nas operações ado-
tam sistemas computadorizados para monitorar os momentos de cargas nos guin-
dastes afim de orientar o operador na movimentação.
Estes dispositivos são chamados LMI – LOAD MOMENT INDICATOR (INDICADOR
DE MOMENTO DE CARGA) ou LMC (Limitador de momento de carga) , o LMC alerta
o operador quando o guindaste se aproxima de situações inseguras com alarmes
audiovisuais e bloqueia a operação no caso de atingir os limites.
O LMC configura o equipamento em condições seguras de acordo com a Tabela
de Carga.
LMCs no mercado geralmente fornecem ao operador as seguintes informações :
• Raio de Operação
• Comprimento da Lança
• Peso Real ( Carga Bruta ou Líquida)
• Número de passadas de cabo
• Contrapeso
• Velocidade do Vento
• Força da Sapata sobre o solo
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Liccon (Cortesia Liebherr) EKS/ECOS (Cortesia Grove)

46 LMC Guindaste Tadano LMC Guindaste Madal (Cortesia Hirschmann)


(Cortesia Tadano)
O operador tem que conhecer as tabelas de carga para aplicar no LMC.
Em alguns LMCs é possível configurar os limites conforme a exigência da opera-
ção.

Definições

• Centro de Gravidade
O centro de gravidade é o ponto relativo ao corpo onde pode-se supor que o peso
esteja concentrado, ou ponto onde o peso está distribuído por igual.
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• Carga Líquida:

É o peso da PEÇA a ser içada

Carga Bruta

É a SOMA dos pesos da peça a ser içada, do cabo da carga, do moitão, da lingada
e de todos os outros acessórios e equipamentos do guindaste que estão montados
e que podem não estar sendo utilizados, como jibe, moitão auxiliar, etc.
47
Para efeito de cálculo estes valores deven ser descontados na tabela de carga do
guindates.

Carga Bruta = Peça + Moitão + Lingada + Cabo Carga + Etc

Forma de identificar o peso do cabo de elevação

Os fabricantes de cabos e laços sempre colocam tabelas disponíveis para cálculo


do peso dos cabos. Esta tabela baseia-se pela massa do cabo por metro de um dado
diâmetro, na tabela abaixo um cabo de 19mm de diâmetro tem aproximadamente
1,336kg por metro, multiplique este valor pelo tamanho do cabo e obteremos o
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peso do cabo.
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Massa aproximada por metro para cabos Cimaf (Cortesia Cimaf)

Formas de identificar o peso da Lingada


48

Formas de identificar o peso da carga

Documentos Pesando a carga


Desenho Utilizando balanças
Catálogo Utilizando a balança do guindaste
Conhecimento de frete/nota

Identificação na carga Calculando a carga


Pintado Cálculo feito pelo volume
Placa
Gravado

Principais Componentes do Plano de Rigging

• Raio: Pegar • Altura


Soltar • Terreno
• Peso: Líquido • Interferências
Bruto • Entrada dos Equipamentos
(Guindaste(s)e Carreta/Peça)

INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS
• Capacidade do guindaste
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• Carga líquida

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• Carga bruta
• Raio
• Ângulo da lança
• Comprimento de lança
• Configuração de abertura de lança
• Jib ou luffing
• Altura total
• Contrapeso
• Velocidade do vento

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Tabela/Código/Página
• Coeficiente de segurança
• Tempo de montagem do equipamento
• Moitão utilizado
• Abertura de patola

INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS RELATIVO A ÁREA DE OPERAÇÃO

• Rede elétrica
• Obstáculos terrestres
• Obstáculos aéreos
• Compactação do solo
• Acessos para guindaste e equipamento de apoios 49

O plano de rigging pode ser auxiliado por softwares de desenho em computador


chamados CAD (desenho assistido por computador), nele são inseridos desenhos
em escala reduzida que podem representar desde plantas do local de içamento até
a forma de montagem de determinadas cargas a serem movimentadas e montadas.
Existem alguns softwares específicos para auxilio de plano de rigging, Liebherr e
Grove são exemplos de fabricantes que desenvolvem seus próprios aplicativos que
auxiliam desde a determinação de capacidade de um modelo específico de guindas-
te até a seleção de um equipamento através de dados como raio de trabalho, altura
de içamento e peso da carga.

Compu Crane (Cortesia Manitowoc) Liccon (Cortesia Liebherr)

1.5. Mobilização/Desmobilização do Equipamento


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Os locais de içamentos ou sites de montagens são diversos, variados e situ-


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ados em diversos locais diferentes, dentro de uma mesma obra podemos ter va-
rios sites de montagens obrigando que os guindastes móveis sejam deslocados e
montados constantemente e em diferentes locais conforme a necessidade. Nesses
deslocamentos a maioria dos guindastes tem que ser desmontados para poderem
locomoverem-se, seus acessórios são colocados em carretas para o transporte até
o novo local. A essa opereção de montagem e desmontagem juntamente com o
deslocamento do equipamento denominamos mobilização e desmobilização do equi-
pamento.
Os equipamentos de maior capacidade requerem um plano detalhado de mobili-
zação e desmoblização devido a grande quantidade de acessórios. O plano orienta
a colocação do acessório na carreta, tipo de amarração, carreta a ser utilizada, tipo
e potência do cavalo mecânico que puxará a composição.

50
Exemplo de plano de moblilização feito em CAD (Corteia Makro Engenharia)

Carregamento dos acessorios do guindaste e dos acessorios de içamento

• Carregamento
• Amarração
Cuidados com: • Descarregamento
• Transporte

O carragamento tanto dos acessórios do equipamento quanto dos acessórios de içamento devem
adotar cuidados em relação ao atendimento as normas do Contran e Dnit.
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Definições do Contran:

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• Peso Bruto Total (PBT) – peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma
da tara mais a lotação.

A resolução 11 do Dnit estipula os seguintes valores máximos:

• Peso máximo por eixo: 12ton


• Largura - 3,20 m;
• Altura - 4,40 m;

Ao veículo que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo CONTRAN,
poderá ser concedida pela autoridade com circunscrição sobre a via uma autorização para poder
circular chamada AET (autorização especial de trânsito).

2.2 - Trajeto até o local de içamento

• Travar o movimento de elementos da superestrutura antes do deslocamento.

Para a segurança de todos, a mesa de giro e as extensões de patola precisam estar travadas
antes de iniciar o deslocamento como o equipamento.

51

Nenhum elemento da superestrutura pode movimentar-se durante o trajeto.

Riscos
• Danos ao equipamento.
• Colisão da lança contra estruturas, veículos ou
construções.
• Colisão das extensões de patola contra estruturas,
veículos ou construções.
• Colisão das extensões de patola contra pessoas.

Travamento da mesa de giro


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Travamento das extensões de patola

52

Acidente causado devido a abertura indevida de uma extensão de patola

• Conduzir o equipamento adotando princípios de direção defensiva.


Os guindastes têm excesso de dimensões, especialmente para a frente. Deve-se deixar um
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espaço maior entre veículos, para assegurar que não haja contato com o veículo da frente.

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Riscos
• Colisão entre veículos

• Conduzir o equipamento adotando velocidade segura


Diante das modernas tecnologias os guindastes modernos dão ao operador a capacidade de
transitar a altas velocidades, más não se deve abusar. Usar sempre a velocidade compatível ao tra-
jeto e sinalização.

53

Riscos
• Colisão entre veículos.
• Capotamento.
• Atropelamento de pedestres

• Conduzir o equipamento utilizando os recursos de frenagem adequados

Os guindastes são equipamentos muito pesados, por consequência necessitam de um eficiente


sistema de frenagem. Os guindastes sobre caminhão comercial e os guindastes convencionais utili-
zam freios convencionais e freio motor. Já os guindaste AT que possuem suspensão hidropneumática
dispõem de um recurso a mais para frenagem, o retardo eletromagnético.
O freio de serviço quando utilizado inadequadamente pode falhar, nas decidas muito ingrimes
e muito longas como em decidas de serras utilize freio motor ou freio elétrico (retardo eletromag-
nético).
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Riscos
• Colisão entre veículos
• Capotamento
• Atropelamento de pedestres

O sistema de freio eletrico ou retardo magnético baseia-se na atuação de um campo magnético


gerado entre um núcleo de bobinas e dois volantes.
O sistema indutor é fixo e vai preso ao chassi por meio de suportes que lhes proporcionam
elasticidade (Silent–Blocks ou coxins). Os volantes, um de cada lado do sistema indutor, são acopla-
dos ao sistema de transmissão, girando com eles na mesma velocidade. Enquanto não se aplica o
retardador os volantes giram com a transmissão do veículo, transmitindo normalmente.

54

Retardador eletrico (Cortesia Telma do Brasil)


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Guindaste AT equipado com retardador eletrico (Cortesia Makro Engenharia)

2. Execução da movimentação da carga conforme planejado

• Cuidados operacionais básicos

1. Guindaste nivelado:
Guindaste sobre esteira – nivelar o terreno
Guindaste hidráulico – ajuste individual por sapata

2. As 4 sapatas extendidas de forma igual conforme determinação do fabricante


55
3. Solo resistente

4. Usar calços de madeira (dormentes ou mat´s) devidamente construídos e com área de suporte
adequado.

5. Usar estrado de madeira para guindaste sobre esteira, quando necessário.

6. Cabo de içamento na vertical

7. Carga livremente suspensa, não sacar, não extrair, não puxar.

8. Movimentos lentos - o guindaste não é uma maquina de produção

Os movimentos bruscos de giro do guindaste pode causar inclinação do cabo em relação à verti-
calidade da lança.
Aceleração rápida no levantamento da carga pode causar um acréscimo no peso da carga.
Desaceleração (frenagem) na descida da carga pode causar um acréscimo no peso da car-
ga.

PORCENTAGEM DE REDUÇÃO DACAPACIDADE DO GUINDASTE

Espaço de franagem
Velocidade da carga em 3m 2m 0,5m
m/min
30 0,4% 0,7% 2,2%
46 1,0% 1,6% 4,9%
61 1,7% 2,9% 8,6%
76 2,7% 4,5% 13,5%
91 3,9% 6,5% 19,4%
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106 5,3% 8,8% 26,4%


121 6,9% 11,5% 34,5%

9. Cuidado com o vento - atenção à velocidade máxima do vento permitido no guindaste

Anemômetro – instrumento de medição da velocidade do vento na lança do guindaste

Patolamento

56 Para uma operação segura o primeiro passo nasce num correto e perfeito patolamento.

Posicionamento Horizontal

• Nivelar através do dispositivo de nível.


Além do calçamento correto das sapatas o nivelamento da grua é essêncial, se a lança girar para
o lado que houver uma inclinação o guinadste pode, em alguns casos extremos, tombar.
Para se ter uma ideia a maioria dos guinadste AT apenas admitem valores aceitáveis de inclinação
na ordem de 1O. Exemplo: um guindastes com 50m de lança estendida e 10m de raio atuando com
um desnivelamento de 5O de inclinação, se a lança for girada para o lado do declive teremos um au-
mento de 4 metros no raio, o que significa que a capacidade do guindaste cairá consideravelmente.

Resultado da inclinação de um guindaste

• As rodas do caminhão nao devem estar em contato com o solo.


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Os guindastes possuem dispositivos diferenciados para nivelamento, alguns inclusive possuem
dispositivo de nivelamento eletrônico

57

Nivel de bolha (Cortesia Sany) Nivelador eletrônico (Cotesia Liebherr)

Riscos
• Tombamento do equipamento
• Queda da carga

Em situações onde os indicador de nivel eletrônico ou nivel de bolha estiverem avariados ou


sem confiabilidade utilize um nível de bolha circular ou tipo carpinteiro, coloque-o sobre a mesa de
giro e tente nivelar o guindaste, esse procedimento pode tambem ser utilizado para aferir o próprio
nivelador do equipamento.

Nível de bolha comum sendo colocado sobre a mesa de giro para nivelamento do gundaste

• Percentual de abertura das patolas

O percentual de abertura das patolas que mais dá estabilidade ao guindaste é sua abertura total,
porém, alguns equipamentos permitem configurações diferentes de abertura caso não haja espaço
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sufucientes para trabalho, tais configurações só devem ser adotados caso realmente não haja es-
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paço suficiente. Quando voce utiliza extensões de patolas não totalmente estendidas a capacidade
do guindaste decresce devido a perda da área de abertura das patolas, muitos acidentes acontecem
porque o operador por algum motivo utiliza extensões de patolas recolhidas porem não adota tabela
de carga referente a condição de patola real que se está trabalhando naquele momento, tal procedi-
mento implica em serios riscos de tombamento uma vez que o operador adota uma tabela de carga
no qual o guindaste estará muito abaixo da capacidade que se pensa que está. Basta apenas uma
das patolas estar recolhida para resultar na diminuição de sua capacidade, para tanto, a figura abai-
xo exemplifica tais situações e como deve ser configurada a tabela de carga do guinadate.

58

Configração real de capacidade do guindaste em realaçãoa aberura de patola (Corteia Liebherr)

Posicionamento Vertical

Em terreno macio ou com material de enchimento, é necessário ampliar a superfície de apoio


para evitar o afundamento das patolas no terreno.
Na figura abaixo o operador aplicou o apoio da sapata diretamente ao solo por se tratar de um
terreno esfaltado altamente compactado o suficiente para poder suportar a pressão das mesmas
sem o risco de ceder e ocasionar a desestabilização do guindaste.

Riscos
• Afundamento da sapata no solo
• Perca de estabilidade do equipamento
• Tombamento
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Pressão sobre o solo

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Pela fórmula já conhecida pelas leis da física quando voce aplica uma dada força sobre o solo
essa mesma força será distribuida no solo de maneira diferente se as área envolvidas forem dife-
rentes.
A figura abaixo representa as áreas de um mesmo objeto retangular porém disposto difente-
mente sobre o solo variando a área de contato sobre o mesmo, aplicando-se a fórmula matemática
que determina a pressão utilizando as grandezas força e área e considerando que o referido objeto
tem 50kg chegamos ao seguinte resultado:

Fórmula matemática de cálculo de pressão

• Força = massa do objeto = 50kgf


• Área 1: 10cm x 10cm = 100cm­2
• Área 2: 10cm 50cm = 500cm2

59

Área 1 Área 2
P= 50 = 05kgf/cm2 P= 50 = 0,1kgf/cm2
100 500
Resultados:
• PA1= 0,5kgf
• PA2= 0,1kgf

Sendo assim, concluimos que a pressão sobre o solo é menor na situação onde o objeto
tem maior área de contato com o solo, por conta disto o emprego de dormentes ou plataformas nas
patolas para aumentar sua area de contato é amplamente utilizado, evitando assim o risco de afun-
damento da sapata em terrenos com baixa compactação.
• Recomenda-se que a base da patola seja sólida e pelo menos 3 vezes maior que o tamanho da
sapata da patola, suportando-a completamente;
• O bloco sempre deve estar nivelado para assegurar um ângulo de 90° entre o cilindro e a base
da sapata;
• Se o cilindro e a base da sapata não são colocados em ângulo reto, o bloco pode sair causando
assim danos ao cilindro.
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Tome cuidado em patolamento sobre tubulações, galerias subterrâneas ou valas, com o pressão
exercida da sapata sobre o solo galerias e tubulações podem ceder e ocasionar o o tombamento do
guindaste.

60

Cuidado com valas, galerias e tubulações subterrâneas (Cortesia Sany)

Riscos
• Afundamento da sapata no solo
• Perca de estabilidade do equipamento
• Tombamento

No uso de dormentes averigue a condição correta de disposição dos mesmo, está proibido o uso
de dormentes curtos, dormentes com dimensões diferentes e muito desiguais e o uso de tábuas.
Para empilhamento de dormentes utilizes no máximo dois níveis.

Tábua utilizada como dormente Utlização inadequada de dormentes


(Cortesia Makro Engenharia)
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Para máquinas com capacidade superiores a 250ton são empregados plataformas metalicas cha-
chamadas mats que são usados em lugar dos dormentes para dar mais estabilidade.

Mats utilizados como base de sapata (Cortesia Makro Engenharia)

• Quando estiver patolando o equipamento afaste as pessoas das proximidades do raio de exten-
são das patolas.

61

Riscos
• Esmagamento de membros inferiores

Os dormentes podem compensar pequenos desníveis de solo, dispensando assim a necessidade


de pequenas correções de terraplanagem.

Compensação de desnível de solo com dormentes (Cortesia Liebherr)


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• Redução da capacidade do guindaste pelo denivelamento


O denivelamento do guindaste causa forças lateriais na lança reduzindo a sua capacidade. Em
alguns casos a perda de capacidade é muito grande como mostra a tabela abaixo.

Desnivelamento
Comprimento da lança/Raio de operação 1 O
2O 3O

Lança curta / Raio mínimo 10% 20% 30%

Lança curta / Raio máximo 8% 15% 20%

Lança longa / Raio mínimo 30% 41% 50%

Lança longa / Raio máximo 5% 10% 15%

• Posicionar as patolas em grupos de 2 sem cruzar a seleção, este procedimento evita torções pre-
judiciais ao chassi do equipamento causando deformações e empenamentos permanentes.

62

Riscos
• Torção prejudicial a estrutura do guinadaste

• Sempre trabalhar com sinaleiros experientes e que conheçam os sinais utilizados em movimentação
de carga conforme as normas de segurança;

• Deve-se obedecer somente a um sinalizador;

Riscos
• Colisão da carga contra estruturas.
• Colisão da carga contra pessoas.
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• Manter total atenção as normas de segurança na operação

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Sinais Manuais

• Nunca se deve operar um guindaste em situações onde sua visão é muito limitada e a única for-
ma de comunicação é por sinais, principalmente em grandes alturas.
63

Riscos
• Colisão da carga contra estruturas.
• Colisão da carga contra pessoas.

Comunicação via rádio


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• Se por algum momento a comunicação, via sinais, rádio ou até mesmo celular, entre operador e
ajudante for perdida, deve-se parar e esperar que a mesma seja restabelecida.

64

Riscos
• Colisão da carga contra estruturas.
• Colisão da carga contra pessoas.

• Procure manter a lança do equipamento a mais curta possível, as cargas instáveis podem causar
danos consideráveis à lança do equipamento.
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Riscos
• Danos a lança do guindaste.
• Tombamento do equipamento.

• Observar sempre a velocidade do vento, pois este é um outro fator de risco para qualquer ope-
ração com guindastes. Sendo necessário, pare a operação. Os fabricantes sempre recomendam
velocidades abaixo de 13m/s para trabalhos seguros e cargas com pouco volume, essa velocida-
de pode variar inclusive com a altura de içamento.
65

Riscos
• Colisão da carga contra estruturas.
• Colisão da carga contra pessoas.
• Perca de estabilidade do equipamento (tombamento)

• Deve-se manter sempre a atenção na carga e no guindaste, como também no sinalizador, evitar
distrair-se, lembrar que a sua vida e a dos outros estão em suas mãos.
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Riscos
• Colisão da carga contra estruturas.
• Colisão da carga contra pessoas.

• Deve-se tomar muito cuidado quando girar com as cargas. O uso de corda guia é necessário para
guiamos adequadamente a carga, a incidencia de ventos e o própria movimentação da carga
pode induzir a movimentos indesejáveis da carga. Dependendo do comprimento da carga pode
ser usada duas cordas guias, uma em cada extremidade.

66

Riscos
• Colisão da carga contra estruturas.
• Colisão da carga contra pessoas.

• Nunca manusear o cabo de aço ou estropos sem luvas. A fricção destes componentes podem
machucar as mãos, os cabos de aço danificados e com arames partidos podem causar perfura-
ções e cortes profundos.

Riscos
• Lesões, cortes ou perfurações nas mãos.
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• Em algumas situações para fazer a amarração os ajudantes terão que subir na carga, caso essa
altura seja superior a 2,0m torna-se obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista
com duplo talabarte conforme NR 18.23.3.

• Nunca fazer içamento de cargas com os cabos desalinhados, pois o guindaste é um equipamento
feito para içar cargas verticais.

67

Riscos
• Movimento pendular da carga causando danos a es-
trutura da lança.
• Perda da estabilidade do guindaste.
• Danos a polias e cabos de aço.

• Não permitir que nenhuma pessoa seja içada pelo cabo, moitão, bolinha, estropo, gaiola, etc.
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Riscos
• Queda de pessoas a altura superior a 1,80m.

• NR18-18.14.19 É proibido o transporte


de pessoas por equipamento de guindar.
(118.276-5 / I4)

• Jamais girar a carga por cima das pessoas. Esta regra é universal e é valida para todo e qualque-
requipamento de guindar.

68

Riscos
• Queda da carga sobre pessoas.
• Esmagamento.

• Assegurar que antes de qualquer içamento não hajam pessoas na área de risco e principalmente
ainda amarrando a carga;
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Riscos
• Esmagamento de membros superiores (mãos e de-
dos).
• Arrastamento de pessoas junto com a carga.
• Colisão da carga contra pessoas.

• Levantar carga uma de cada vez, nunca levantar várias cargas agregadas. 69

Riscos
• Queda da carga sobre o equipamento.
• Queda da carga sobre pessoas.

• Utilizar sempre acessórios próprios para içamento e amarração de cargas, nunca usar o próprio
cabo de elevação do guindaste para fazer lingada;
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Riscos
• Danos ao cabo de elevação do equipamento.
• Instabilidade da carga por amarração inadequada.
• Queda da carga.

• Nunca abandonar o equipamento com uma carga içada e com o motor ligado, pois é muito peri-
goso. Caso seja necessário, deve-se abaixar a carga e desligar o motor;
70

Riscos
• Operação do equipamento por pessoa não habilitada
• Movimento pendular da carga por ação do vento
• Carga ceder por causa de vazamentos hidráulicos.

• Nao trabalhe com a lança extendida quando o tempo estiver nublado ou chovendo e houver ocor-
rência de descargas elétricas.
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Descarga atmosférica em dia de chuva

• Em caso de trabalhos próximos a torres de transmissão de radio e televisão aterre o


equipamento. Essas zonas geram campos eletromagnéticos e podem coduzir a perigos
diretos e indiretos a os equipamentos e aos seres humanos. através de:

- Órgãos humanos através de aquecimento.


- Perigo de incêndio e perigo por inflamação através do aumento de temperatura.
- Farmação de faíscas ou arcos voltáicos.

O correto aterramento deve ser feito utlizando um cabo com secção minima de 16mm2
com comprimento médio de 2m. A ponta do cabo deve ser aparafusada numa estrutura só-
lida do guindaste, jamais em latarias ou em alguma parte isolada. Na outra ponta do cabo
deve estar uma haste de cobre de compimento minimo de 800mm que deve ser enterrada
71
ao solo.
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Evite contato com estruturas não aterradas Evite contato com outras cargas suspensas

Riscos
• Danos ao equipamento por descarga elétrica atmosférica
• Descarga elétrica atmosférica em operadores, ajudantes ou terceiros.
• Descarga elétrica eletrostática em operadores, ajudantes ou terceiros.

• Trabalhar sempre respeitando as distancias seguras as redes elétricas conforme as normas de


segurança
Até 1000 V 1m.
1000 v à 110 Kv 3m.
72 110 kv à 220 Kv 4m.
220Kv à 380 Kv 5m.
Acima de 380 Kv 6m.
Rede desconhecida 7m.

Os trabalhos realizados próximos a redes elétricas devem respeitar as distância regulamentares,


muitos acidentes acontecem pelo não comprimento destas distâncias exigidas, o operador não tem
noção ou não sabe que quando muito proximo a uma rede energizada um arco voltaico pode abrir-se
através do ar e conduzir eletricidade pelo guindaste mesmo não tendo ele tocado os cabos energizados.

A influência do vento tambem deve ser considerada pois o balanço da carga e dos fios de alta
tensão podem resultar numa descarga.
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Devemos manter essa distância segura de qualquer componente carregado eletricamente, não
unicamente de cabos, existem outros componentes que também estão carregados eletricamente.

73

Transformador Cone delimitando distância segura para operação

• Distancia de fossas e taludes

Ao patolar o equipamento perto de fossas ou taludes observe a distância da sapata mais próxima
da borda, certos terrenos tem pouca instabilidade podendo ceder com o peso do guinadste vindo a
tombar, siga a orientação e evite riscos.

Tipo de solo Distância de segurança


Terreno mole ou aterro 2 vezes a profundidade da fossa (A2 = 2 x T)
Terreno rijo ou natural 1 vez a profundidade da fossa (A1 = T)
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Riscos
• Descarga elétrica no equipamento.
• Queimaduras graves
• Morte

• Proceder a desmontagem de lanças treliçadas obedecendo o procedimento conforme manual da


máquina ou orientação do fabricante.

Muitos colaboradores acidentam-se todos os anos com lanças treliçadas

Riscos
• Esmagamento de membros inferiores e superiores.
74 • Prensamento de dedos e mãos.
• Morte por esmagamento.

• Tome cuidado com as partes moveis do equipamento, identifique todas as zonas de perigo no
equipamento antes de começar a trabalhar.
Riscos
• Esmagamento de membros inferiores e superiores.
• Amputação de membros.
• Prensamento de dedos e mãos.

• As passarelas devem ter superfícies anti-derrapantes, degraus de acesso, guarda-corpos e cor-


rimãos para evitar o risco de escorregões e consequentemente resultar em uma queda de altura
elevada. Já existe no mercado produtos específicos com esta finalidade, são produtos a base de
epoxi que após aplicados sobre a superficie deixam-a bastante rugosa.
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Produtos anti-deslizantes aplicados (Cortesia Guindastes Crane Handbook)

Riscos
• Risco de queda dos operadores, ajudantes ou pessoal da manutenção de al-
turas superiores a 2,0m.
75
• Deixar uma margem de folga de 60 cm do raio de giro do contrapeso a o obtáculo mais próximo.

Folga mínima de 60 cm do giro do contrapeso em relação a obstáculos (Cortesia Crane Handbook)

• Sinalizar e isolar a área da movimentação de carga


Outro fator importante é o isolamento de área, pela regra anteriormente aqui comentada nenhu-
ma movimentação de carga pode ser realizada sobre pessoas, para evitar acidentes e diminuir riscos
o isolamento da área terna-se crucial para a segurança das vidas envolvidas, procure isolar todo o
raio de alcance da carga e dos componentes do guindaste.
O isolamento deve deixar claro que ninguém pode adentrar o perímetro de isolamento, se preciso
for, deixe uma pessoa encarregada disto.
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Área de isolamento segura (Cortesia Crane Handbook)

Utilize EPCs adequados como cones de sinalização associados com fita zebrada, envolva toda
76 a região da movimentação sob influência do guindaste e da carga. Grades, cercas, correntes com
mastros também podem ser utilizados.

Proibido a permanência de pessoas em cima da carga ou embaixo dela (Cortesia Liebherr)

Riscos
• Queda da carga sobre pessoas.
• Batida da carga contra pessoas.
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• Ausência ou falha do limitador de fim de curso do guindaste

Limitador fim de curso Choque do moitão com a ponta da lança

- Golpes por oscilação de carga, devido a choques contra os topos ou moitão;


- Ruptura do sistema de elevação por sobrecarga e danos na estrutura do equipamento;
- Queda da carga por falta de manutenção adequada dos fins de curso;
- Danos irreversíveis as polias da lança.

Exemplos de Acidentes Ocorridos por Patolamento inadequado

77
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Exemplos de patolamento inadequado

78
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Ruptura da mesa de giro, falha na manutenção

79

Solo inadequado cedeu com o esforço da esteira

2.4.3 Check-list pré-operatório

CHECK-LIST DE INSPEÇÃO DIÁRIA


Responsabilidade do operador

1. Extintor de Incêndio (bom estado e com carga)


2. Estado de conservação (pintura)
3. Amperagem da bateria
4. Buzina e instrumentos do painel
5. Nível de fluidos dos freios
6. Freio de estacionamento
7. Freio de serviço
8. Freio elétrico (quando existir)
9. Folga nos pedais
10. Quantidade de combustível
11. Amperagem da bateria
12. Termostato de temperatura
13. Pressão de óleo do motor
14. Estender todos os lances do telescópico
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15. Inspecionar roldanas da ponta de lança


16. Inspecionar moitão, bola, soquetes e ganchos quanto a presença de trincas
17. Verificar enrolamento dos cabos de aço no tambor.

CHECK-LIST DE INSPEÇÃO DA MANUTENÇÃO

1. Efetuar troca do extintor de Incêndio


2. Verificar o estado de conservação (pintura)
3. Verificar cabos da bateria
4. Completar água do radiador
5. Completar nível do óleo do cárter
6. Completar nível do óleo hidráulico
7. Completar nível do óleo direção hidráulica
8. Completar nível do óleo hidramático
9. Trocar filtros de ar e hidráulicos
10. Checar os pneus (desgaste e pressão)
11. Verificar pinos e conexões das mangueiras hidráulicas
12. Inspecione os cabos de aço
13. Lubrifique os mancais de rolamento das roldanas
14. Deslocar o equipamento para área aberta e testar todas as funções
15. Lubrificar cabos de aços nos intervalos de tempo programados.

Documentação necessária da obra conforme NR 11

• Deve constar as seguintes informações:

1. Responsável pela obra

• Requisitos Obrigatórios
80 Razão social CNPJ e endereço
Telefone e fac-símile
Endereço eletrônico
Responsável técnico com registro no CREA

• Deve observar os seguintes itens de segurança


1. Aterramento da estrutura da grua
2. Implementação do PCMAT
3. Fiscalização do isolamento da área
4. Correta aplicação do plano de carga
5. Registro e assinatura do livro de inspeções de máquinas e equipamentos conforme item
18.14.24.11 da NR 18.

2. Responsável pela manutenção, montagem e desmontagem do equipamento

• Requisitos Obrigatórios
Razão social CNPJ e endereço
Telefone e fac-símile
Endereço eletrônico
Responsável técnico com registro no CREA e número de registro da empresa no CREA.

Designar pessoal com treinamento e qualificação que deverão executar:


1. Manutenção
2. Montagem e desmontagem do equipamento
3. Telescopagem
4. Ascensão e conservação do equipamento
5. Checagem dos dispositivos de segurança
6. Entrega técnica do equipamento
7. Manter registros destes eventos ou relatórios específicos.

3. Responsável pelo equipamento

• Deve fornecer o equipamento em perfeito estado de conservação e funcionamento como definido


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pela manual do fabricante observando o disposto do item 18.14.24.15 da NR 18 mediante emissão da
ART (anotação de responsabilidade técnica) referente a liberação técnica efetuada antes da entrega.

4. Pessoal Técnico

1. Qualificação mínima exigida


• Sinaleiro ou amarrador de carga.

• Qualificado de acordo com o item 18.37.5 da NR 18 a ser treinado conforme conteúdo programático
mínimo com carga horária de 8 horas. Deve estar qualificado a operar conforme normas de seguran-
ça e integrar cada Plano de Carga cuja as suas responsabilidades são:
• Amarração para o içamento da carga;
• Escolha correta para o material de içamento;
• Orientação ao operador referente a os movimentos a serem executados pela carga;
• Observância quanto as determinações do plano de carga.

• Operador da Grua

• Qualificado de acordo com o item 18.37.5 da NR 18 a ser treinado conforme conteúdo programático
mínimo com carga horária mínima definida pelo locador, fabricante ou responsável pela obra deven-
do ser capaz de operar conforme as normas de segurança e integrar cada Plano de Carga cuja as
suas responsabilidades são:
• Operação do equipamento conforme normas de segurança;
• Realizar lista de verificação de conformidades do equipamento.

5. Conteúdo Programático mínimo para operadores de grua, sinaleiros ou amarradores de


carga

• Definição, funcionamento, montagem e instalação do equipamento


• Operação
• Sinalização de operação 81
• Amarração de carga
• Sistemas de segurança
• Normas regulamentadoras NR-5, NR 6, NR 17, e NR-18

6. Documentação Obrigatória no Canteiro de Obra

• Contrato de locação (se houver);


• Lista de verificação do equipamento a cargo do operador;
• Lista de verificação do material de içamento a cargo do sinaleiro;
• Livro de inspeção da grua conforme disposto no item 18.22.11 da NR 18;
• Comprovante de qualificação e treinamento do pessoal envolvido na operacionalização do equipa-
mento;
• Cópia da ART assinado pelo engenheiro responsável nos casos previstos na NR 18;
• Plano de carga devidamente preenchido e assinado;
• Documentação sobre esforços atuantes na estrutura do edifício conforme item 18.14.24.3 da NR 18;
• Atestado de aterramento elétrico com medição ôhmica conforme NBR 5412 e 5419;
• Manual do fabricante.

4.0 REGRAS DE
CONDUÇÃO, CIRCULAÇÃO E SINALIZAÇÃO
DA UNIDADE

Interferências

Devem ser identificadas antes de iniciar o trabalho, pois com o equipamento instalado nem sempre
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poderemos movê-las.

• Regras de circulação – Responsabilidade da empresa

• Prover vias de circulação adequadas que comportem peso, largura e altura para os equipamentos
que circulam no interior da empresa.
• Prover iluminação das vias de acesso de modo a evitar colisões e atropelamentos no período no-
turno ou quando a iluminação diurna estiver prejudicada.
• Definir um plano de circulação interna e gestão do tráfego que deve ser visível, controlado e
respeitado pelos trabalhadores, fornecedores, clientes e visitantes (Ex: uso de batedores para
deslocamento de equipamentos).
• Comunicar aos trabalhadores, a partir do momento da sua entrada em funções na empresa, as
prescrições internas inerentes à circulação rodoviária.

• Regras de circulação – responsabilidades do condutor

• Conhecer o peso total do equipamento que esteja guiando bom como suas dimensões.
• Manter sempre uma distancia segura de cabos ou condutores aéreos.
• Verificar o espaço disponível para manobras ou circulação, mantendo uma distancia segura de
postes, edificações, desníveis, rampas e árvores.
• Tomar cuidado em seu trajeto ou manobra quando estiver próximo a qualquer equipamentos que
esteja trabalhando.
• Não permitir carona em equipamentos de movimentação de carga.
• Respeitar toda a sinalização e legislação vigente sobre trafego, inclusive as normas internas das
empresas.
• Somente circular em terrenos quando você tiver certeza de que o mesmo ofereça estabilidade
82 suficiente.

Sinalização da área
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ANOTAÇÕES

83

5.0 Acessórios para


5.1 Tipos de acessórios e suas inspeções

O QUE É UM CABO DE AÇO?

Cabos de aço são feitos de arames esticados a frio e enrolados entre si formando pernas. Essas
pernas são enroladas em volta de um núcleo, formando o cabo de aço.
Os cabos de aço sempre trabalham tracionados e têm a função de sustentar ou elevar cargas. Os
cabos de aço que trabalham como sustentação são submetidos a uma solicitação estática, devendo ser
dimensionados como elementos estruturais. Já os cabos de aço que se movimentam durante o ciclo de
trabalho sofrem desgaste por atrito e devem ser dimensionados como elementos de máquinas submeti-
dos à fadiga. Estes têm sua aplicação em pontes rolantes, elevadores, escavadeiras e guindastes, entre
outros equipamentos.
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• Içar
• Sustentar
• Fixar
• Tracionar

Referências Normativas

• NBR 6327 - Cabos de Aço para Usos Geral

• NBR 11.900 - Extremidade de Cabos de Aço

• NBR 13.541 - Movimentação de Carga - Laço de Cabo de aço.

• ISO 2232 - Round drawn for general purpose non-alloy steel wire ropes and for large diameter
84 steel wire rope - Specification

Estrutura de um cabo de aço

O cabo de aço se constitui de alma e perna. A perna se compõe de vários arames em torno de
um arame central, conforme a figura a seguir:
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Os cabos são classificados de acordo com o número de pernas e fios por perna.

Exemplo: 6 x 19 - é um cabo com seis pernas e dezenove fios por perna.

85
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Alma de aço

86

AA - Alma de aço formada por uma perna AACI - Alma de aço formada por um cabo independente

• Almas de aço
As almas de aço garantem maior resistência ao amassamento e aumentam a resistência à tração.
A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo de aço indepen-
dente (AACI), sendo esta ultima modalidade preferida quando se exige do cabo maior flexibilidade,
combinada com alta resistência à tração.

Alma de fibra
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AF - Alma de fibra natual AFA - alma de fibra artificial

• Almas de fibra
As almas de fibra em geral dão maior flexibilidade ao cabo de aço. Os cabos de aço CIMAF podem ter
almas de fibras naturais (AF) ou de fibras artificiais (AFA). As almas de fibras naturais são normalmente
de sisal, e as almas de fibras artificiais são geralmente de polipropileno.
As alma de Fibra tem maior flexibilidade, menor resistência a amassamentos e trabalha a uma tem- 87
peratura máxima de uso 82OC.

Almas de Fibra Natural ou Sintética?

As fibras naturais utilizadas normalmente são o A fibra artificial mais usada é o polipropileno
sisal ou o rami. (plástico).
Vantagens das fibras artificiais: Desvantagens das fibras artificiais:
• Não se deterioram em contato com agentes • São mais caras;
agressivos; • São utilizadas somente em cabos especiais
• São obtidas em maior quantidade;
• Não absorvem umidade.

• Acabamentos

- Polido: Arames sem proteção superficial. Envoltos em lubrificantes especiais.


- Galvanizado: Arames com camada de zinco.
- Inoxidável: Arames em aço inoxidável, sem proteção superficial. Alta resistência a corrosão.

• torção regular e torção lang

- No cabo de torção regular, os fios de cada perna são torcidos em sentido oposto à torção das pró-
prias pernas ( em cruz ).
- No cabo de torção Lang, os fios de cada pernas são torcidos no mesmo sentido que o das próprias
pernas ( em paralelo ). A torção lang aumenta a resistência à abrasão do cabo e sua flexibilidade. Por
outro lado, a torção regular confere maior estabilidade ao cabo.
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• Carga de Ruptura Teórica

A carga de ruptura teórica do cabo representa a resistência dos fios expressa em kgf/mm2,
multiplicada pelo total da área da seção de todos os fios. A carga de ruptura efetiva do cabo repre-
sentada a carga teórica do mesmo em uma determinada porcentagem, em virtude do acabamento
dos arames. Esta porcentagem varia conforme as diversas construções de cabos de aço. A carga de
ruptura prática ou real é constatada em laboratório no ensaio de ruptura do cabo de aço.

88

• Resistência à Tração Nominal

Os cabos de aço são fabricados com arames de resistência específica a casa aplicação, sendo
ela que caracteriza a qualidade da elasticidade, resistência a fadiga e à abrasão. Quanto maior for a
resistencia a tração do cabo melhor será sua qualidade e maior será sua capacidade a tração.
Esta capacidade a resistencia à tração do cabo é extratificada conforme denominação americana
constante no quadro abaixo:

Denominação Americana Correspondente


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220 Kgf/mm² “Extra Extra Improved Plow Steel” (E.E.I.P.S)

200 Kgf/mm² “Extra Improved Plow Steel” (E.I.P.S)

180 Kgf/mm² “Improved Plow Steel” (I.P.S)

160 Kgf/mm² “Plow Steel” (P.S)

• Pré-formação dos cabos de aço

No cabo pré-formado os arames e as pernas são submetidos a uma deformação elástica de tal forma
que eles têm a tendência de endireitar-se, quando a ponta de um cabo pré formado se rompe a tendecia
é sua forma original manter-se, ou seja, ele não não começa e desenrolar seus arames.
Nos cabos comuns ocorre a o contrário, a força necessária para mantê-los em posição provoca tensões
internas às quais se adicionam as tensões provocadas em serviço quando solicitado, essas tensões inter-
nas provocam pressões entre os arames e entre as pernas que se movimentam reciprocamente causando
fricções internas. No cabo pré-formado as tensões internas são mínimas, e, por conseguinte, a fricção
interna e o conseqüente desgaste interno do cabo é mínimo. Os cabos de aço pré-formados, por terem
tensões internas mínimas, possuem elevada resistência à fadiga.

89

Cabo pré-formado, não desenrola-se em sua extrimidade por não ter tensões interna

• Carga de trabalho ou capacidade

Carga de trabalho é a massa máxima que o cabo de aço está autorizado a sustentar. A carga de
trabalho de um cabo de uso geral, especialmente quando ele é movimentado, não deve, via de regra,
exceder a um quinto da carga de ruptura mínima efetiva do mesmo.

• Fator de segurança

O fator ou índice de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima efetiva do cabo e a carga
aplicada. Essa carga de ruptura em média é igual a 5 vezes a carga de trabalho do cabo. A tabela abaixo
indica os valores exatos para cada aplicação.

Aplicações Fator de segurança


Cabos e cordoalhas estáticas 3a4
Cabo para tração no sentido horizontal 4a5
Guinchos 5
Pás, guindastes e escavadeiras 5
Pontes rolantes 6a8
Talhas elétricas e outras 7
Derricks 6a8
Laços 5a8
Elevadores de baixa velocidade (carga) 8 a 10
Elevadores de alta velocidade (passageiros) 10 a 12
Valores referenciais - Fonte Cimaf
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• Cabos de aço de alta performance - compactados e não rotativos

Os cabos de aço compactados são inicialmente fabricados da mesma maneira que os não compac-
tados, porém a superfície externa é achatada por laminação, promovendo o alisamento da superfície,
achatamento das pernas externas e redução do diâmetro inicial.
Para impedir que os mesmos não estejam sujeitos a rotações por tensões internas as diversas
camadas de pernas serão torcidas na direção contraria a da camada anterior, isso lhe permite menor
tendência ao giro com carga aplicada. Estes tipos de cabos são usados como cabo principal de ele-
vação em guindastes.

Perfil de um cabo compactado não rotativo para guindaste

90
• Efeitos da combinação inadequada de cabo e roldana

A aplicação de cabos e roldanas de diâmetros diferentes podem resultar na baixa vida útil de
ambos os componentes. Se o cabo for muito fino para a roldana (1) vai desgastar o sulco da roldana
(e se colocarmos um cabo novo de bitola correta na roldana desgastada (3), o mesmo será seria-
mente danificado pelo sulco desgastado.
Neste aspecto só utilize cabos de mesmo diâmetros da roldana.

Desgaste de cabo e roldana por aplicação inadequada

• Olhais

A formação de olhais é muito empregada para aplicação de cabos em amarração de cargas para
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transporte em carretas ou para estaiamento e escoramento de estrututuras em construção.
A formação de olhais só é indicada para amarração de cargas em transporte, nunca para içamento.
A correta disposição dos grampos é essencial para a confiabilidade do olhal e para não danificar o cabo.
Faça a colação dos grampos conforme a figura.
Para cabos ate 5/8” use no mínimo 3 grampos. Para cabos maiores requer um número de grampos
maior, consulte uma tabela do fabricante para especificar esta quantidade.

Cortesia Cimaf

• Instalação de Soquetes

O soquete é o elemento estrutural que faz a interligação entre a ponta do cabo de elevação do guindaste
91
a lança do guindaste, é essencial sua correta instalação evitando danos ao cabo de aço.
Nunca faça o acabamento fixando a ponta morta do cabo ao cabo vivo. Também não se deve deixar a
ponta morta solta.
O travamento da ponta morta deve ser realizado conforme figura a baixo.

Métodos de instalação do soquete Instalação correta

Não é recomendável soldar a ponta morta do cabo de aço.


Ao montar cheque se o conjunto soquete e pino estão bem dimensionados para o cabo de aço ao qual
sera preso.
Use um martelo de madeira ou borracha para assentar o melhor possível o cabo dentro do soquete
antes de suspender a primeira carga.
Lembre-se: a extensão da ponta morta deve ter seis vezes o diâmetro do cabo e nunca menos que
15 cm.
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Inspecione regularmente o soquete, a cunha e o pino, verificando se as partes estão em bom


estado.
Nunca use partes que apresentem rachaduras ou trincas e nunca tente repará-las com solda
Montagens permanentes devem ser checadas pelo menos uma vez por ano, e em intervalos
menores se o cabo estiver operando sob condições severas de uso

• Como medir o diâmetro de um cabo de aço

O diâmetro de um cabo de aço é aquele que se mede sua circunferência máxima. Observe na
ilustração abaixo a forma correta de medi-lo:

Sempre a pontinha das pernas Duas pernas juntas sendo medidas.


Pode parar, está errado!!!

Este procedimento irá impedir que você solicite diâmetro de cabos menores.
92
Inspeção em cabos de aço

• Redução no Diâmetros em Cabos de Aço

Geralmente a redução do diâmetro do cabo pode ser causado por:


• Desgaste excessivo dos arames
O uso inadequado ou a falta de lubrificação pode causar desgates excessivos na perte externa do
cabo causando uma redução maior do que 10% de seu diametro.

• Deterioração da alma
A alma rompida pode causar redução abrupta do diâmetro do cabo, esta redução muita das vezes
é facilmente perceptível a alho nú. Cabos de aço com alma de fibra natural quando expostas a sol e
chuva sofrem rápida deterioração e fragilização, qundo o cabo estevir sob carga facilmente romperá.

• Corrosão interna ou externa


O manuseio inadequado de cabos pode começar antes mesmo do seu uso em trabalho, o mau
armazenamento pode provocar danos irreversíveis ao cabo, deixá-los expostos a intempéries pode
provocar a absorção de umidade, sujeira e fragmentos que ocasionam extrema oxidação inviabili-
zando seu uso.
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Sessão de cabo não avariada Sessão de cabo avariada
Disposição: Descarte Imediato

Observe que os cordões se engatam e tomam a forma oval quando a alma falha.
O cabo deve ser substituído quando houver uma redução de 10 % no valor de seu diâmetro nominal
devido a alterações estruturais.

Arames Rompidos

A ruptura de arames geralmente ocorre por abrasão, fadiga por flexão ou amassamentos gerado por
uso indevido ou acidente durante o uso do cabo. Para que possamos estudar melhor a questão do descarte
de cabos por ruptura de arames primeiramente devemos estudar a estrutura dos cabos. Pela própria geo-
metria dos cabos temos duas regiões distintas que podem evidenciar a ruptura de arames: a região do vale
e do topo.

93

• Quebra de topo: onde as rupturas dos arames são notadas no topo da perna.

• Quebra no vale: localizada na região entre pernas.

Ocorrência de arames partidos nesta área é normal

A presença de arames partidos nesta área é crítica e o cabo deve ser substituído se houver mais de um
num passo.
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Equipamento para inspeção interna de cabos são simples e podem ser fabricados pelo próprio
pessoal de campo ou da manutenção.
O rompimento de arames dentro do cabo é perigoso pois não o vemos.

94
Dispositivo para inspeção interior de cabos (Imagem NBR 4309)

A ruptura de arames no vale deve ser tratada com muito cuidado, a mesma é gerada através
do “nicking” formado pelo atrito entre pernas.

Disposição: Descarte Imediato

Geralmente, quando detectado um rompimento de arames no vale certamente outros estarão


rompidos ou na eminência de se romper. Quando verificado 2 arames rompidos nesta região reco-
menda-se a substituição do mesmo.

• Passo de um cabo
Define-se como passo de um cabo de aço a distância na qual uma perna dá uma volta completa
em torno da alma do cabo.
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.

Critérios de fios rompidos para laços de cabo de aço


CLASSE Fios rompidos aleatoria- Fios rompidos na perna em 1
(CLASSIFICAÇÃO) mente em 1 passo passo
6x19 e 6x25 6 3
6x37 12 4
Tabela baseada nas normas ASME B30.2 e B30.5

Rupturas por arames ocorrem por abrasão, fadiga de flexão ou algum amassamento localizado gerado
por uso indevido ou pelo desgaste de uso.

• Corrosão

Além de acelerar a fadiga, a corrosão também diminui a resistência à tração do cabo de aço através
da redução de área metálica. 95
A corrosão pode apresentar-se na parte interna ou externa do cabo.
Embora a detecção da corrosão interna seja mais difícil visualizar, alguns indícios como variações de
diâmetro ou perda de afastamento podem indicar sua existência.

Disposição: Descarte Imediato

É importante também verificar a existência de corrosão na região da base do soquete. Esta região se
mostra propícia para acúmulo de umidade e é uma região pouco inspecionado.
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Disposição: Descarte

• Danos por distorção

96

Perna Saltada gerada por alívio repentino de tensão (Imagem NBR 4309)
Disposição: Descarte Imediato

Gaiola de Passarinho gerada por alívio repentino de tensão (Imagem NBR 4309)
Disposição: Descarte Imediato
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Cabo retorcido durante a operação (Cortesia Cimaf)
Disposição: Descarte Imediato

Perna de cachorro gerado por manuseio indevido (Imagem NBR 4309)


Disposição: Descarte Imediato 97

Torção negativa do cabo (Imagem NBR 4309)


Disposição: Descarte Imediato

Torção positiva do cabo (Imagem NBR 4309)


Disposição: Descarte Imediato
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Achatamento do cabo ou rossamento em canto vivo (Imagem NBR 4309)


Disposição: Descarte Imediato

• Desgaste por Abrasão

Mesmo que um cabo não chegue a romper ele pode atingir ao um nivel de desgaste tal que
diminui consideravelmente seu coeficiente de segurança tornando o seu uso perigoso. É importante
observar que após seu desgaste deveremos proceder a substituição quando começar a aparecer os
primeiros arames rompidos na região de desgaste.

98

Detalhe de uma das pernas do cabo mostra desgaste abrasivo severo o que inviabiliza seu uso.

Desgaste abrasivo acentuado (Imagem NBR 4309)


Disposição: Descarte

• Ruptura
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Ruptura de pernas por rossamento em canto ou trabalho fora de acapacidade.
Disposição: Descarte Imediato

Cabo que atingiu seu limite de ruptura.


Disposição: Descarte Imediato

• Nós em cabos de aço


99
São estritamente proibidos

Disposição: Descarte Imediato


Os nós causam estragos severos na estrutura do cabo, todo cabo tem um diâmetro mínimo de dobra
que pode ser atingido em uso, caso o cabo trabalhe com dobras acentuadas ou nós teremos o enfraqueci-
mento da estrutura do mesmo podendo haver fadigamento na zona da dobra, trincas nos arames e futura
ruptura.

• Improvisação para segurar fios partidos

Jamais faça qualquer improviso para segurar arames partidos, muito menos realizar amendas em cabos.
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Proibida a execução de mendas em cabos de aço


Disposição: Descarte Imediato

Inspeção em cabos aço

• Exemplo 1:
O Cabo da ilustração a seguir apresenta alto grau de corrosão, além disso, seus olhais já apre-
sentam o tipo de defeito mais comum em laços de cabo de aço que é a alma saltando, os olhais
devem obedecer um raio de curvatura mínima, os cantos vivos são na maioria das vezes o grande
responsável pelo encurtamento da vida util dos cabos.
Consideramos canto vivo um raio de curvatura menor ou igual ao diâmetro do próprio cabo,
quando o cabo é dobrado num raio de curvatura igual ao seu diâmetro por exemplo sua resistência
cai 50%.

100

Alma Saltada (cortesia Makro Engenharia)


Disposição: Descarte Imediato

• Exemplo 2:
Cabo com bastante arames rompidos, inclusive apresentado arames rompidos na região entre
as pernas chamada vale. Este tipo de defeito indica que esta havendo muita fricção entre as pernas
do cabo, provavelmente devido a sobrecarga ou utilização do cabo em cargas com cantos vivos. Essa
falha pode indicar que internamente outros arames podem estar rompidos. Neste caso sugerimos
substituição imediata.
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Arames rompidos e saltados (cortesia Makro Engenharia)
Disposição: Descarte Imediato

Exemplo 3:

Olhais com altíssimo grau de deterioração.

101

Alma saltada (cortesia Makro Engenharia)


Disposição: Descarte Imediato

Alma saltada (cortesia Makro Engenharia)


Disposição: Descarte Imediato

• Exemplo 4:

Grande quantidade de arames rompidos


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Grande quantidade de arames rompidos (cortesia Makro Engenharia)


Disposição: Descarte Imediato

Grande quantidade de arames rompidos na mesma perna. A substituição deste cabo deve ser
imediata.

102

Cabo com perna de cachorro (cortesia Makro Engenharia)


Disposição: Descarte Imediato

Linga ou Eslinga
É um acessório de levantamento de cargas, que pode ser formado por, cabo de aço, correntes
ou material de fibras.

Normas sobre lingas ou eslingas


Independentemente do material de sua linga (cabo de aço, corrente ou cinta), é imperativo
evitar dobra-las ao redor de cantos ou extremamente agudas. Isso enfraquecerá severamente a
linga e freqüentemente resultará em sua falha. Material de condicionamento deve ser usado para
prevenir essas situações.

• Cintas

Linga constituída de poliéster ou fibra sintética, que possui dois olhais nas extremidades.

• Normas
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Referência NBR’s 15637-1 e 15637-2- Cintas Têxteis para elevação de cargas Parte 1 e Parte 2: cintas
planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamen-
tos. Outras normas internacionais de referencia são as normas européias prEN 1492 partes 1 e 2 de 1994,
e a norma DIN 61360 partes 1 e 2 de 1986. Ambas são tecnicamente parecidas, com apenas pequenas
diferenças. Abaixo apresentamos os detalhes mais importantes destas normas no aspecto de segurança no
trabalho, indicado com EN (européia) e/ou DIN, de qual norma se refere.

• Matéria prima
Os materiais aprovados são poliéster (PES), poliamida (PA) e polipropileno (PP). Vale salientar que
estes materiais têm propriedades mecânicas e químicas bastante diferentes. Em caso de dúvidas consulte
seu distribuidor ou a norma técnica. (EN/DIN).

• Cor da cinta
Para cada capacidade nominal de carga de trabalho existe uma cor de reconhecimento de capacidade,
vide tabela abaixo. Exemplo: Cor VERDE = capacidade 2 toneladas na forma vertical. Não é permitido usar
estas cores para identificação de outras capacidades, senão às indicadas na norma.

103

• Cinta Tipo Sling

Formas de trabalho

Vetical Forca Cesto


(Cortesia Levtec)
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• Cinta Tipo BAG



Forma de trabalho

(Cortesia Levtec)

• Cinta Tipo Anel

Formas de trabalho

104

Vertical Forca Cesto


(Cortesia Levtec)

Cinta Tipo GRAB

Formas de trabalho
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Vertical Simples Anel e duas lingas Anel pera + 2 aneis e 4
linças
(Cortesia Levtec)

• Cinta Tipo FLAT

Formas de trabalho

Vertical Forca Cesto


(Cortesia Levtec)
• Cinta Tipo CARGO

Formas de trabalho

105

Forca Cesto
(Cortesia Levtec)

• Cintas para Amarração

Sistema de catraca móvel conforme NBR 12195-2

(Cortesia Levtec)
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Este tipo de cinta são utilizadas única e exclusivamente para amarração de cargas, não utilizar
para içamento.

(Cortesia Levtec)

As cintas por norma são indentificadas por uma etiqueta com todas as informações necessárias.

Critérios básicos para inspeções de rotina

• Colocar a cinta em uma superfície plana;


• Examinar com atenção ambos os lados;
• Examinar cuidadosamente os olhais;
• Examinar cuidadosamente as proteções e os acessórios se houver.

106 Todo o pessoal envolvido com o uso e as inspeções deve ser treinado.

Inspeção em cintas

• Cinta gasta por abrasão

Mesmo que os fios externos não cheguem a romper-se podem atingir um ponto de desgaste
que diminui o coeficiente de segurança da cinta, tornando seu uso precário à segurança. Em situa-
ções de desgaste excessivo por abrasão, solicitar proteções. Não utilizar cintas onde o desgaste por
abrasão seja maior que 10% da espessura original da cinta.

Desgaste de olhal Desgaste lateral


(Cortesia Levtec)
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• Corte Total e Ruptura

Ruptura por sobrecarga Ruptura por corte


(Cortesia Levtec)

O corte total da cinta pode ocorrer quando cantos vivos da carga causam fricção suficiente até sec-
cionar a cinta. O uso de proteção adicional é necessário para evitar este contato, luvas de poliuretano ou
qualquer outro material que possa evitar este atrito deverá ser usado.
A ruptura acontece quando excedemos a capacidade de carga da cinta.

• Corte no sentido Transversal

Ocorre quando a cinta sofre tensão desequilibrada ou contato com cantos vivos, agudos ou abrasivos.
Nunca utilizar a cinta em contato com cantos vivos, agudos ou abrasivos sem proteções. Na ocorrência de
corte no sentido transversal, onde o corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a mesma deve ser retirada
de uso.

107

(Cortesia Levtec)

• Corte no sentido Longitudinal

(Cortesia Levtec)
Ocorre geralmente quando a cinta é utilizada em contato com área não plana da carga. Nunca utili-
zar cinta sem proteção em carga que tenha a largura inferior à da cinta. Na ocorrência de corte no sentido
longitudinal, onde o corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a cinta deve ser retirada de uso.
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• Puncionamento

Pinos, parafusos ou superficies salientes quando em contato com a carga podem perfurá-la,
comprometendo assim sua estrutura, observe que neste figura um objeto pontiagudo transpassou-a
desfazendo o traçado da malha comprometendo sua capacidade de içamento diminuindo seu fator
de segurança.

Puncionamento (Cortesia Levtec)

• Esmagamento

O esmagamento ocorre quando, em algum momento da movimentação de carga, deixamos a


carga sob a cinta causando danos. sempre que possível ponha suportes, lastros ou dormentes sobre
o solo para apoiar a carga deixando-a livre para ser retirada debaixo da carga evitando que a carga
não repouse sobre a mesma.

108

Esmagamento (Cortesia Levtec)

• Super exposição ao calor

Isso é indicado pelas fibras que assumem aparência “lisa e brilhante” e, em casos extremos,
pode ocorrer “fusão” das fibras. As cintas devem trabalhar dentro das temperaturas temperatura in-
dicadas pelo fabricante que varial entre 80OC a 110OC. Verifique a etiqueta de identificação da cinta.

(Cortesia Levtec)

• Deterioração Química
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Produtos químicos em contato com as cintas acarretam no enfraquecimento das fibras e apresentam
perda de área e amolecimento. A maioria dos fabricantes disponibiliza tabelas de compatibilidade química,
consulte essas tabelas antes de aplica-las ou no uso de algum produto químico para limpeza das cintas.
A identificação desse dano é a descamação na superfície e deve-se descartar toda cinta de poliéster
que apresentar significativa perda de área referente a esse tipo de dano.

(Cortesia Levtec)

Laços, ganchos e manilhas

• Inspeção em ganchos

109

Procure os locais indicados pela figura para inspecionar, busque desgastes excessivos ou deformações
acentuadas, cheque a trava de segurança.
Nos moitões dos guindastes verifique na parte indicada da figura informações das distacias dos pontos
de inspeções indicadas em plaquetas fixadas ou em baixo relevo, a maioria dos fabricantes disponibiliza
esta informação para que seja feita estas inspeções periódicas. Em alguns fabricantes esta informação
consta apenas em seu manual de instrução do equipamento.
Independente do fabricante a variação entre a medida original e a medida não deve ser superior a 10%,
acima disto significa que a deformação plastica do material já pode provocar fadiga.
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Inspeções em moitões (Cortesia Liebherr)

Verifique o giro livre das articulações dos ganchos, deformações e oxi-


110 dações podem dificultar o giro, isso pode não facilitar a orientação da carga
durante a movimentação.
Há pontos de lubrficação especifico para o giro do gancho que devem
ser aplicadas graxas especificas.

• Laços

São Produzidos obedecendo os critérios estabelecidos na norma NBR 11900

• Inspeção em Laços de cabos de aço


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• Presilhas

A maioria dos laços são produzidos através da confecção de laços tipo flamengo cujo a junção das pernas
são prensadas por presilhas para assegurar a confiabilidade do olhal.

(Cortesia Cimaf)

Cuidados especiais devem ser tomados nesta região do laço. Não deixe a presilha em contato com a
carga, tensões laterais nesta região podem provocar desgastes dos arames externos das pernas provocan-
do ruptura dos mesmos.

111

Presilha em contato com cantos da carga (Cortesia - manual de cabos Neade)

Situação de descarte:
01 arame rompido na base da presilha classe 6x19

Situação de descarte:
02 arames rompidos na base da presilha classe 6x37
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• Sapatilhos

São dimensionados para evitar a deformação e o desgaste do cabo de aço nos alhais. Apesar de proteger
a principal parte dos laços os sapatilhos podem sofrer avarias pelo uso e manuseio inadequado.

Danos nos sapatilhos


112
Cuidados com laços decabos de aço

• Quando o cabo de aço não estiver em uso os laços devem ser mantidos em: local limpo, seco
bem ventilado, à temperatura ambiente e mantidos em suportes adequados ou prateleiras. Não
devem ser deixado no chão onde podem ser danificados.
• É conveniente que os laços de cabo de aço que deixarem de ser usados durante algum tempo
sejam limpo, secos e protegidos contra corrosão.
• Ao ser descartados os laços devem ser cortados, pois no momento de necessidade, poderão ser
reutilizados, podendo causar acidentes.
• O laço de carbo de aço ou parte do mesmo não deve ficar preso sob cargas.

• O superlaço não pode ser arrastado pelo chão.


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Armazenagem de lingas

• Manilhas

São constituídas por um vergalhão recurvado em forma de “U”, tendo orelhas nas extremidades a fim
de receber um pino ou cavilha. O pino ou cavilha pode ter rosca, chaveta ou contra pino na extremidade
para fixá-lo junto a porca.

Manilha reta com pino rosqueado Manilha curva com pino rosqueado

113

• As manilhas devem cumprir todos os requerimentos da norma ASME B30.26 e RR-C271D: identifica-
ção, ductilidade, fator de desenho, cargas de prova e requisitos de temperatura.
Outra norma referencial é a NBR 13545.

• Formas de utilização

Área de trabalho da manilha é a zona ilustrada na


figura ao lado que compreende uma linha imaginária
a 45º a partir da linha de centro da mesma. Cargas
atuantes fora desta área de trabalho ocasionam de-
formações no corpo da maneira inviabilizando seu
uso posterior.

• Ângulo de aplicação da linga

Nunca aplique cargas em ângulo superior a 45O no corpo da manilha. isso irá produzir deformação per-
manente além de haver risco de rompimento da manilha vindo a derrubar a carga.
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Ângulos inadequados para utilização de manilhas e um exemplo correto(Cortesia Yoke)

114

Resultado da aplicação de carga excessiva lateral num ângulo acima de 45O


(Cortesia Makro Engenharia)

• Na utlização de mais de uma perna de cabo procure utilizar conjunto de laços com anelão ou
anel pêra, o excesso de olhais numa manilha pode acavalar um cabo sobre o outro provocando
avarias nos olhais, voce apoiá-los no pino sempre buscando um angulo reto em relação a sua
linha de centro e nunca utlize cintas com largura maior do que o corpo da manilha.

Aplicação de cabos inadequada Cinta com largura maior do que a ma-


nilha
(Cortesia Yoke)
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• Na aplicação entre duas manilhas não faça montagem pino com pico.

Nunca monte pino com pino Alterne pino e corpo e deixe-as alinhadas
(Cortesia Yoke)

• Nunca tente adaptar uma cavilha noutra manilha e tão pouco substitua a cavilha por elemento es-
trutural que não é destinado a aquele fim como um parafuso, se perdeu o pino descarte o corpo da
manilha.

115

Adaptação inadequada de um parafuso em manilha


(Cortesia Makro Engenharia)

• Aplicação em ganchos

Na aplicação da manilha diretamente no gancho cuidado com o alinhamento, não cause deformação na
mesma devido a cargas laterais.

Alinhamento adequado Desalinhamento pode causar danos


(Cortesia Yoke)
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• Inspeção em manilhas

As manilhas devem ser inspecionadas para identificação quanto a fissuras, trincas, deformações
do pino,rosca do pino ou desgastes acentuados em seu corpo.
Não faça nenhum tipo de tentativa para recuperar manilhas como por exemplo efetuar soldas
para reparar alguma fissura

Fissura Desgaste Deformação da cavilha Trinca

6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar

116

Uso de acessórios

Não faça nós nas cintas, pois isso re-


duz sua capacidade.

(Cortesia Levtec)
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Não opere com citas torcidas.

(Cortesia Levtec)

Verifique a esta-
bilidade da car-
ga.

(Cortesia Levtec)

117

• Preste atenção ao ângulo de levantamento, pois isso implica de forma direta no limite de carga
de trabalho.

Remova toda
cinta danificada
da área de ope-
ração e a des-
trua para evitar
a sua reutiliza-
ção.

(Cortesia Levtec)

Não tente conser-


tar uma cinta que
tenha sido danifi-
cada.

(Cortesia Levtec)
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Determine o peso e a forma


de elevação.

(Cortesia Levtec)

Se a dimensão da carga exigir


o uso de várias cintas, certifi-
que-se da distribuição unifor-
me do peso.

(Cortesia Levtec)

Evite vibrações ou choques


durante a operação.

118

(Cortesia Levtec)

Evite o contato direto


com extremidades afia-
das ou superfícies àspe-
ras sem o uso de prote-
tores.

(Cortesia Levtec)

Luvas de proteção (revestimento)

Utilizadas para proteger os lados da cinta quando estão expostas a danos causados por abrasão
ou cortes. Podem ser aplicadas em várias posições e comprimentos. Prolonga a vida útil da cinta e
dos olhais.

(Cortesia Levtec)
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(Cortesia Levtec)

Não arras-
te cintas pelo
chão ou ou-
tras superfícies
abrasivas.

(Cortesia Levtec)

Evite o trânsito de pessoas sob


a carga em elevação ou movi- 119
mento.

(Cortesia Levtec)

Não use cintas em tempera-


turas inferiores a 40º ou su-
periores a 100º.

(Cortesia Levtec)

Verifique na etiqueta o
limite de carga de traba-
lho da cinta e não a ul-
trapasse.

(Cortesia Levtec)
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Mantenha as cintas lim-


pas para evitar atrito en-
tre as fibras.

(Cortesia Levtec)

Não puxe a cinta


quando ela esti-
ver embaixo da
carga.

(Cortesia Levtec)

• Levantar uma única carga de cada vez, nunca levantar várias cargas agregadas.

120

Lingas e suas aplicações

Onde elas são aplicáveis:


• Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços de
cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga.

• Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou perfis.
Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga.

• Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou sensí-
veis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.

• Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou sensí-
veis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.
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• Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados.

Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o
cabo fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da Linga por baixo das
cargas.

Cuidados no Içamento

Posição correta do gancho

• Dê preferência à utilização de ganchos com trava de segurança.

121

• Na colocação das eslingas no gancho certifique do correto e seguro posicionamento das mesmas,
coloque-as após a trava de segurança do gancho.

• Não dê laçadas no gancho, o cabo ou a cinta deve estar livre para que a peça possa atingir seu ponto
de equilíbrio pelo centro de massa.

• Ao utilizar correntes proceda da mesma forma como se estivesse utilizando cabos ou cintas, não de
laçadas no gancho e não faça levantamento de carga utilizando um único elo da corrente
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Correntes utilizadas em movimentação de cargas devem ser inspecionadas pelo menos uma vez
por ano e, dependendo do tipo de trabalho, semestralmente.

Defeitos em correntes a serem observados (Cortesia Comercial Ari)

Correntes devem ser substituídas quando seu diâmetro médio (dm) em qualquer ponto tenha
sofrido redução superior à 10% do diâmetro nominal.
122 Para esta conclusão deve-se adotar a seguinte fórmula:

• Nao utilize ganchos apoiando diretamente na carga inadequadamente, a aplicação de


ganchos diretamente na carga é recomendado somente se ela for provida de estru-
turas próprias para içamento e encaixe, as formas de utilização descritas nesta figu-
ra são incorretas e podem provocar danos não só a carga como tambem ao proprio gancho.
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• Caso não utilize todas as eslingas de um conjunto de laços não deixe-os soltos, suas extremidades
podem enganchar em alguma ressalto e causar acidentes, prenda-os no próprio anel da linga.

• Os ganchos liberados da carga podem “chicotear” causando acidente grave. Mantenha as pessoas
afastadas afastadas na hora da descarga e liberação dos cabos e estropos.

123
(Cortesia Crane Handbook)

Nunca permita que alguem “pegue carona” na carga que está sendo suspensa ou baixada.

(Cortesia Crane Handbook)

• Sempre prepare o local de descarga para permitir que as cargas sejam descarregadas sem esmagar
as lingas.
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• Não aperte demasiadamente a garra pois poderia danificar o cabo de aço.

• Tome cuidado ao saltar as lingas de carga pois alguns tubos podem rolar.
Nunca faça lingada de
tubos de diferentes
diâmetro, isso gera
espaços vazios entre
os tubos deixando a
amarração da carga
estável e propensa a
cair e causar danos.

Nunca faça lingada de uma


mistura de materiais tubula-
124 res, cantoneiras, ferro cha-
to etc. (em ambos casos os
artigos menores resvalarão
para fora).

Nunca aperte o laço de for-


ca com martelo já que isso
aumentará o ângulo efetivo
da linga, enfraquecendo-a
assim.

• Cada linga deve ter um WLL aproximadamente igual ao peso bruto da carga.

• Escolha o clip de cabo de diâmetro certo para servir no cabo da linga.

Ganchos especiais para fardos ou laços (estropos) como estes são a solução correta
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Enganchar amarrações de arame é risco de vida

125

Cuidados com cabos de aço e cintas

O que é um canto vivo?

Considera-se canto vivo um raio de curvatura menor que o diâmetro do cabo de aço. Conforme
NBR 13543.

Quando o cabo é dobrado sobre seu próprio diâmetro, ele pode perder 50% da sua resistência
nominal.

A utilização de quebra–cantos é obrigatória para não danificarmos as lingas em cantos vivos das
cargas içadas.
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Ângulos de eslingas

126

Ao içar cargas com eslinga de pernas múltiplas, elas são classificadas conforme o ângulo de
montagem. Variações de ângulos diferentes da posição vertical implica na diminuição da sua capa-
cidade de içamento.

Ângulo de Trabalho Não Permissível

Ângulo de trabalho
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• Ângulo que se forma numa perpendicular a lateral da carga e linga.

• Este ângulo não pode ser maior que 60°.

Cuidados com o centro de gravidade

127
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O centro de gravidade deve ser observado, em alguns casos determinadas cargas já vem com
seu centro de gravidade já indicado. Caso isso não ocorra o centro de gravidade devera ser desco-
berto através de sucessivas tentativas de içamento ate encontrarmos seu equilíbrio.

Movimentação com travessões ou balancins

128

Com travessões ou balancins podemos fazer movimentações mesmo com pouca altura de ele-
vação, evitando total ou parcialmente a angulação das eslingas.
Devemos considerar como desvantagem do uso de balancins o seu próprio peso, pois quanto
maior seu peso maior será sua interferência na capacidade de carga do guindaste.

Tipos de balancins

Uso de balancins

Uso de balancim
de forma correta
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Se utilizarmos balancim
muito descentralizado
em relação ao centro
da gravidade da carga a
mesma poderá escorre-
gar e cair.

Em travessões com dois


pontos de fixação supe-
rior, se a carga é alocada
mais para um lado, esta
carga só estará sendo
suportada em uma das
fixações superiores do
Travessão.

A carga está no
centro, as duas fi-
xações superiores
estão igualmente
carregadas.

Movimentação
com angulação in-
vertida, as Lingas
129
podem escorregar
por baixo da carga.

anotações

NBR 13543/1995
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130

Outros exemplos de lingadas


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6.0 Equipamentos de
Proteção Individual
e Coletivo

6.1 Equipamentos de Proteção

Podem ser classificados em dois grupos:

• Equipamentos individuais (EPI)


• Equipamentos coletivos (EPC)

Conceito legal

Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo
trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
131
São regidos pela NR 6 portaria 3214 de 08 de junho de 1978.

Legislação trabalhista

É obrigação do empregador:

• Fornecer os EPI’s adequados ao trabalho;


• Instruir e treinar quanto ao uso do EPI;
• Fiscalizar e exigir o uso do EPI;
• Manter e substituir o EPI quando necessário.

É obrigação do colaborador:

• Usar e conservar os EPI’s.

6.1.1 Equipamentos de proteção intidividual -EPI

Tipos de EPI
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132

Capacete de Segurança

• Proteção da cabeça em atividades onde haja risco de quedas de materiais, impactos laterais ou
penetração de objetos, trabalho em altura, trabalho a céu aberto e choques elétricos;
• Norma Aplicável ABNT.NBR.8221:1983.

Óculos de segurança
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• Protege os olhos nas atividades com riscos de impactos por desprendimento de partículas, materiais
ou produtos químicos e radiações danosas;

Protetores auditivos

Apresentados em duas formas de uso:


• Tipo concha
• Pré-moldado de silicone ou tipo PLUG.

133

PREVINE:
• Surdez total ou parcial;
• Cansaço;
• Irritação e
• Problemas psicológicos.

Luvas de segurança

• Luva de raspa: evita algumas queimaduras, cortes e raspões.

• Luva de vaqueta: Promover a proteção das mãos em diversas operações , auxilia no manuseio de
pequenas peças ou ferramentas que requeiram precisão.

Botas de segurança
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Utilizada em todas as atividades operacionais com risco de acidentes nos pés por queda de
objetos e materiais, perfuração,compressão e trabalhos aquente.

Coletes refletores

Utilizado para proteção em locais onde necessitem de visualização diurna e noturna, dei-
xando o usuário mais visível, refletindo a luz com cores de alerta.

Cinto de Segurança para trabalho em altura

134

Cinto de segurança tipo pára-quedista com talabarte duplo. Para trabalho em altura, promo-
ve mais segurança ao colaborador ao evitar quedas.

Cinto Tipo Pára-quedista

• É obrigatório o uso de
cinto de segurança tipo
pára-quedista com du-
plo talabarte em ope-
rações com plataforma
aéreas.

Cuidados com o EPI


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• Lavar
• Guardar
• Manter
• Descartar

6.1.2 Equipamento de Proteção Coletiva- EPC

135

Conceito: Como o próprio nome sugere, o EPC diz respeito ao coletivo, devendo proteger
todos os trabalhadores expostos a determinado risco.
-

Atualmente diversos dispositivos são utilizados para isolar a área destinada a movimentação
de carga, quanto mais intransponível for essa barreira melhor, assim impediremos que terceiros
adentrem na área de risco.
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136

A colocação de cones de sinalização as


vezes não é o suficiente sendo necessário lançar mão de uma pessoa que fiscalize a área quanto a
entrada de alheios a movimentação.
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Sucesso da operação

Fator Humano

Aspectos humanos que contribuem para a CONSTRUÇÃO do Acidente:


137

Atenção

Os equipamentos só devem ser operados por pessoas capacitadas e autorizadas.

• Cuidado com resíduos

Podemos citar no mapeamento de aspectos e impactos ambientais das atividades com equipamentos
de guindar:

• Resíduos de graxa e óleo:


Redobrar os cuidados na lubrificação dos cabos de aço e outros componentes do guindaste. Evitar con-
taminação do solo com resíduos derivados de petróleo.
Os resíduos provenientes devem ser acondicionados em embalagens destinadas para este fim e dire-
cionadas para sua correta disposição final.
A lavagem dos equipamentos de guindar devem ser realizadas em locais exclusivos para este tipo de
atividade. Na hipótese de realização fora do local, devem ser tomadas todas as medidas para minimizar os
impactos ambientais.
Atividades realizadas em regiões litorâneas propiciam o acumulo de areia com locais lubrificados, como
a coroa de giro de um guindaste. A referida areia deve ser removida com espátula e em HIPÓTESE ALGU-
MA DEVE SER DEIXADA NO LOCAL DA LAVAGEM. Este resíduo é perigoso e pode causar danos severos ao
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meio ambiente.

Classificação dos Resíduos:


Classe I: Apresentam risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou
acentuação índice e risco ao meio ambiente quando gerenciado de forma inadequada.
• Baterias
• Pilhas
• Contaminados de óleo e graxa (estopa, fardamento, embalagens)
• Lâmpadas Fluorescentes
• Óleo lubrificante usado

Classificação dos Resíduos:


Classe II: Resíduos de restaurantes, sucatas de metais ferrosos, sucatas de metais não-ferrosos,
papelão, plástico polimerizados, borracha, madeiras, minerais não-metálicos, outros com proprie-
dade de biodegrabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
• Papel
• Papelão
• Plástico
• Metal
• Resíduos Orgânicos

Coleta Seletiva de Resíduos

Cores Resíduos
Azul Papel / Papelão
Vermelho Plástico
Amarelo Metal
Marrom Material orgânico
138
Verde Vidro
Laranja R. Perigosos
Cinza Não recicláveis

Regras Ambientais:
É interessante que sejam verificadas as condições de emissão de fumaça negra. Existem 02 méto-
dos medição:
- Escala Ringelmann (outorgada pela SEMAN), esta escala, produzida em papelão, possui um orifício
central e diversas graduações da cor preta. Esta medição é realizada a olho-nu.

Forma de medição de famuça (

Regras Ambientais:
A outra forma de ensaios de fumaça negra é a utilização do equipamento opacímetro digital onde é
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fornecido dado quantitativo da emissão da emissão de poluentes a atmosfera.

Kit de mitigação:
Para minimização dos impactos ambientais, faz-se necessário que em todo equipamento de guindar leve
um kit de mitigação para ser utilizado em caso de vazamentos.
Este Kit, normalmente é composto de:
Luvas e Avental de PVC
Óculos de Segurança
Mantas, esponjas e qualquer outro material com propriedade de absorção
Sacos plásticos para coleta dos resíduos

Baldes

Regras de condução e deslocamento de unidade:


No deslocamento de um equipamento de guindar, alguns cuidados são imprescindíveis para evitarmos aci-
dentes:
Travamento das extensões das patolas
Posicionamento correto dos retrovisores
Acomodação do moitão (no berço)
Trafegar em velocidade compatível com a via
Respeitar as normas de SMS das instalações dos clientes
Checar extintores
Conduzir os resíduos gerados na frente de trabalho
E outras pertinentes a segurança, saúde e meio ambiente

Nossa ATITUDE é:
139
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Glossário de termos tecnicos aplicados em guindastes

Automatic Indicador de momento Hoist Guincho


moment limiter de carga
Boom Lança Hook block Bloco do moitão

Boom angle Âgulo da lança Load Carga, peso

Carrier Caminhão Load chart Tabela de carga

Clamshell Caçamba Load radius Raio de operação

Core Alma do cabo de aço Net load Carga liquida

Counterweight Contrapeso Off-set Ângulo entre o JIB /


Lança

Crane Guindaste Outrigger Sapata, patola

Crane capacity Capacidade do guindaste Over front Sobre a dianteira

Crawlers Esteiras Over rear Sobre a traseira


140

Drum Tambor Over side Sobre a lateral

Front jack Sapata dianteira Overall height Altura total

Gantry Cavalete Overall length Comprimento total

Gradeability Rampa Overload Sobrecarga

Gross capacity Capacidade bruta Overrall width Largura total

Gross weight Carga bruta Parts lines Nº de passadas de cabo

Ground Solo Safety devices Sistemas de segurança

Ground pressure Pressão sobre o solo Safety factor Fator de segurança

Sheave Polia Shackle Manilha

Sling Eslingas Structural strength Resistência estrutural

Swing Giro SWL Carga de trabalho segura

Tire Pneu Travelling speed Velocidade rodoviária


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Glossário de termos tecnicos aplicados em guindastes

Weight Peso Working area Quadrante a operação

Wire rope Cabo de aço Without outriggers Sem sapatas (sobre


pneus)

Working radius Raio de operação

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sinalização manual para movimentação de car-
ga por meio de equipamento mecânico de elevação. NBR 11436 de Dez./1988. Rio de Janeiro-
RJ: ABNT, 2009.

____________. Movimentação de cargas - Manilhas. NBR 13545 de Dez./1999. Rio de Janeiro-


RJ: ABNT, 2009.

____________. Cintas têxteis para elevação de cargas. NBR 15637-1 de Nov./2008. Rio de
Janeiro-RJ: ABNT, 2009.

____________. Cintas têxteis para elevação de cargas. NBR 15637-2 de Nov./2008. Rio de
Janeiro-RJ: ABNT, 2009.

____________. Cálculo da carga do vento em guindaste. NBR 13129 de Abr./1994. Rio de


Janeiro-RJ: ABNT, 2009.

____________. Movimentação de cargas - Laços de cabo de aço - utilização e inspeção. NBR


13543 de Dez./1995. Rio de Janeiro-RJ: ABNT, 2009.

____________. Cálculo para verificação da estabiliade de guindastes automotores. NBR 13595


de Abr./1996. Rio de Janeiro-RJ: ABNT, 2009.

____________. Equipamentos de movimentação de carga - Cabos de aço - Cuidados, manu-


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CIMAF - Companhia Industrial e Mercantil de Artefatos de Ferro. Catálogo de Cabos de Aço -


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MADAL-PALFINGER - Documentação Técnica e Pós-Venda. Manual de Operação e Manuten-


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TADANO. Manual de Operação e Manutenção. Tókyo-Japão: Tadano Ltd., 1998.

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www.rscraneinspections.com

www.craneaccidents.com

www.protecao.com.br
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