Você está na página 1de 136

Física 121 81

Módulo 1: Grandezas físicas


As medidas acompanhadas de uma unidade são chamadas de grandeza física.
As grandezas físicas podem ser escalar ou vetorial.

1. Grandeza escalar
Uma grandeza física é chamada escalar quando ficar completamente caracterizada por uma intensidade mais a corres-
pondente unidade de medida.

2. Grandeza vetorial
Uma grandeza física é chamada vetorial quando ficar perfeitamente caracterizada por uma intensidade, acompanhada
pela correspondente unidade, direção e sentido.


Sentido Direção Intensidade: módulo do vetor mais a unidade (aou a )
  
a a Direção: reta suporte do vetor
Sentido: seta do vetor
Módulo Extremidade 
Origem do vetor do vetor

Exercícios de Aplicação

1. Cite três exemplos de grandezas escalares e três exem- 2. Um tijolo cai do alto de um prédio em construção e sua
plos de grandezas vetoriais. queda é vertical. Num dado instante, a velocidade desse tijo-
lo é de 10 m/s. Determine a intensidade, a direção e o senti-
Resposta: do do vetor velocidade desse tijolo no instante considerado.
Escalares: distância, pressão e densidade.
Vetorial: deslocamento, força e velocidade. Resposta:
Intensidade: v = 10 m/s
Direção: vertical
Sentido: para baixo

Exercícios Extras

3. Faça a representação do vetor aceleração de um corpo 4. A figura abaixo mostra o vetor velocidade de um avião
de intensidade 5 m/s2, na direção horizontal e no sentido durante seu vôo entre duas cidades. Determine a intensida-
para a direita. de, a direção e o sentido da velocidade desse avião, usando
as coordenadas geográficas.
N

O L 900 km/h

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 1, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 1, 2

Reforço Questão 3
Tarefa suplementar
Aprofundamento Questão 4
EM1D-08-12
82

Módulo 2: Tipos de vetores e soma vetorial


1. Tipos de vetores

1.1. Vetores iguais 1.3. Vetores ortogonais


 
a e


b
 
a = b (mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido)
a = b (mesmo módulo)

1.2. Vetores opostos



 f
c  
ex f

d
2. Operações com vetores: regra do polígono
 
c≠d
  d2 = 6 m
c=−d

d1 = 8 m
d

d2 = d21  d22 = 82 + 62 = 64 + 36 = 100 \ d = 10 m

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo recebe a ação de apenas duas forças: F1 = 10 N Resposta:


e F2 = 10 N. Essas forças são iguais? Justifique. Não necessariamente. Apesar de terem o mesmo módulo,
elas podem ter diferentes direções ou diferentes sentidos.
Física 121 83

2. Uma cidade planejada tem seus quarteirões todos com a forma geométrica de um quadrado de lado 100 m. Uma pessoa
percorre um quarteirão, a seguir dobra a esquina e percorre mais um quarteirão. Calcule o módulo do deslocamento vetorial
realizado pela pessoa.

Resposta:

d2 = 1002 + 1002
d = 100 2 m

Exercícios Extras

3. Uma pessoa anda 120 m para o leste, 80 m para o sul 4. No quadriculado abaixo, estão representados três veto-
e, em seguida, 60 m para o oeste. Calcule a intensidade do res. Cada quadriculado corresponde a um centímetro. Cal-
vetor deslocamento sofrido nesse percurso. cule o módulo do vetor soma desses três vetores.


a 
c


b

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 1, itens 3 e 4

Tarefa proposta Questões 5, 6, 7, 8, 9, 10 19, 20, 21

Reforço Questões 11, 12, 13, 14, 15, 17


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 16, 18, 22, 23, 24
EM1D-08-12
84

Módulo 3: Regra do paralelogramo


  
 s  ab
a
a → ângulo formado pela origem dos vetores
A 
s s2 = a2 + b2 + 2 · a · b · cos a


b

Exercícios de Aplicação

1. A figura mostra dois vetores de intensidades d1 = 12 m e 2. Com relação ao exercício anterior, calcule a intensidade
d2 = 10 m, que formam entre si um ângulo de 60°. Obtenha do vetor soma.
graficamente o vetor soma.
Resposta:
d2 = d12 + d22 + 2 · d1 · d2 · cos 60º

d1 1
d2 = 122 + 102 + 2 · 12 · 10 ·
2
60°
d ≈ 19,1 m

d2

Resposta:


d

d1

60°

d2

Exercícios Extras

3. Um corpo recebe a ação de duas forças de intensidades 4. Dois vetores deslocamentos formam um ângulo entre si
10 N e 20 N que formam entre si um ângulo de 120°. Calcule de 60º de forma que o módulo do vetor soma vale 14 m. Se
a intensidade do vetor soma dessas duas forças. o módulo de um dos vetores vale 10 m, calcule o módulo do
outro vetor.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 1, item 5

Tarefa proposta Questões 25, 26, 29, 31, 33, 36

Reforço Questões 27, 30, 32, 34


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 28, 35, 37
Física 121 85

Módulo 4: Casos particulares da regra do paralelogramo


1. Para a = 0º 3. Para α = 120° e a = b
  
    s  ab
a s  ab s=a=b
 
s=a+b s
b 
 b
s
120°
A

a

2. Para a = 90o 4. Para α = 180º



   a   
s  ab s  ab
 
 s2 = a2 + b2 b s ab
a s

s


b
5. Para α desconhecido
smín. ≤ s ≤ smáx. |a – b| ≤ s ≤ a + b

Exercícios de Aplicação

1. Dois vetores velocidades ortogonais, isto é, perpendicu- 2. Dois vetores deslocamentos possuem intensidades 12 m
lares entre si, têm intensidades de 24 m/s e 32 m/s. Calcule e 16 m.
a intensidade do vetor velocidade resultante da soma des- Obtenha as possíveis intensidades do vetor soma desses
ses dois vetores. deslocamentos.

Resposta: Resposta:
v2 = 242 + 362 smín = 16 – 12 = 4 m
v = 40 m/s smáx = 16 + 12 = 28 m
4 m ≤ s ≤ 28 m

Exercícios Extras

3. Um corpo de pequenas dimensões recebe a ação de duas 4. A intensidade da soma de duas forças perpendiculares
forças de intensidades iguais a 25 N cada e que formam um entre si é de 5 · 17 N. Se uma das forças tem o quádru-
ângulo de 120° entre si. Calcule a intensidade da resultante plo da intensidade da outra, calcule as intensidades dessas
dessas forças. duas forças.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 1, item 6

Tarefa proposta Questões 38, 39, 41, 42, 45

Reforço Questões 40, 43, 46, 48


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 44, 47
EM1D-08-12
86

Módulo 5: Decomposição vetorial


y


F


Fy

A

Fx x

Fx = F · cos a
F y = F · sen a

Exercícios de Aplicação

1. As componentes ortogonais de um vetor velocidade são: 2. Um avião possui velocidade de 250 m/s inclinada de
v x = 12 m/s e v y = 16 m/s. Calcule a intensidade do vetor 60° em relação à direção horizontal. Determine as compo-
velocidade. nentes da velocidade na horizontal e na vertical. Adote o
eixo x na horizontal e o eixo y na vertical.
Resposta:
Resposta:
v x = v · cos a
v x = 250 · cos 60º
v x = 125 m/s
v y = v · sen a
v y = 250 · sen 60º
v y = 125 3 m/s

v2 = 122 + 162
v = 20 m/s

Exercícios Extras

3. Uma força de intensidade 4 10 N é decomposta de 4. O vetor deslocamento de um móvel possui a intensidade


forma que suas componentes ortogonais têm intensidades de 20 m. As componentes ortogonais desse vetor medem
uma o triplo da outra. Calcule as intensidades dessas com- 10 3 m e 10 m. Calcule o ângulo que o vetor forma com a
ponentes. sua componente de maior intensidade.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 1, item 7

Tarefa proposta Questões 49, 50, 51, 52, 60

Reforço Questões 53, 54, 57, 59


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 55, 56, 58
Física 121 87

Módulo 6: Outras operações com vetores


1. Produto de um escalar por um vetor

x

2x

– 2x

2. Diferença vetorial
 
s d

a 
a
Q
A
 A
b 
–b
 
s=a+b    
s = a + b + 2 · a · b · cos a
2 2 2
( )
d = a − b = a + −b
  
d = a−b
d2 = a2 + b2 + 2 · a · b · cos θ

Exercícios de Aplicação

1. Uma bola rola numa mesa plana e horizontal,


 e, num de- 2. Dois vetores deslocamentos têm mesma direção, senti-
terminado instante, a velocidade dela é v de intensidade dos opostos e intensidades 6 N e 4 N, respectivamente. Cal-
5 m/s, na horizontal e para
 a direita. Determine as caracte- cule a intensidade da diferença entre estes vetores.
rísticas do vetor (– 2 · v ).
Resposta:
Resposta: a=4N
Intensidade: 10 m/s Direção: horizontal b = 6 N 
Sentido: para a esquerda d=a−b
d = 10 N

Exercícios Extras

3. Dois vetores velocidades de intensidades 10 m/s e


10 m/s , têm suas origens formando um ângulo entre si de  
a b
60º. Calcule a intensidade do vetor diferença entre eles.

4. Na figura à direita, o lado de cada quadrinho correspon-


de a um metro. Calcule
  
a intensidade do vetor diferença entre os ve-
tores d = a − b .

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 1, itens 8 e 9

Tarefa proposta Questões 61, 63, 66, 68

Reforço Questões 62, 67, 69, 70, 71


Tarefa suplementar
EM1D-08-12

Aprofundamento Questões 64, 65, 72


88

Módulo 7: Introdução à Dinâmica


Dinâmica é a parte da Mecânica que estuda as causas dos movimentos dos corpos.

1. Força 2. Resultante das forças


É fruto da interação entre dois corpos. A soma vetorial dessas forças determina o vetor soma.
É uma grandeza vetorial; portanto, para ser caracteriza- A esse vetor soma damos o nome de resultante das forças
da, ela necessita de intensidade, direção e sentido. aplicadas no corpo.
Medimos a força em Unidades do Sistema Internacional    
em newton (N). F R  F 1  F 2  ...  F n
Para medir força, usamos o dinamômetro, que é cons-
tituído de uma mola que sofre deformação ao ser puxada
(tracionada).

Exercícios de Aplicação

1. A figura abaixo mostra um corpo recebendo a ação de 2. Uma partícula está sujeita à ação de três forças, confor-
duas forças cujas intensidades estão indicadas. Calcule a me mostra o esquema:
intensidade, a direção e o sentido da resultante das forças
aplicadas nesse corpo. F2 = 12 N
F2 = 12 N F1 = 8 N
F3 = 4 N F1 = 20 N

Resposta: Sendo as três forças coplanares (estão contidas num


Intensidade: 4 N mesmo plano), calcule a intensidade da resultante das for-
Direção: horizontal ças aplicadas na partícula.
Sentido: para a esquerda
Resposta:
F R2 = 122 + 162 
F R = 20 N FR
12 N

16 N

Exercícios Extras

3. A componente no eixo y de uma força de intensidade Calcule a intensidade da resultante dessas duas forças.
10 N vale 5 3 N. Calcule o ângulo que essa força faz com
o eixo x. F1 = 500 N

60°
4. Duas pessoas arrastam, por meio de cordas, um carro.
As forças aplicadas nele apresentam intensidade de 500 N
e 600 N, e as direções dessas forças formam, entre si, um F2 = 600 N
ângulo de 60º.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 2, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 73, 74, 75, 77, 83

Reforço Questões 76, 78, 81, 82, 84


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 79, 80, 85, 86
Física 121 89

Módulo 8: Primeira Lei de Newton (lei da inércia)


1. Equilíbrio
Um corpo encontra-se em equilíbrio toda vez que a resultante das forças aplicadas nesse corpo for nula.
O equilíbrio pode ser estático (repouso) ou dinâmico (movimento retilíneo e uniforme).

2. Inércia
Todo corpo em repouso tende a permanecer em repouso. Todo corpo em movimento retilíneo uniforme tende a perma-
necer em movimento retilíneo e uniforme.

3. Primeira Lei de Newton (lei da inércia)


Num referencial inercial, um ponto material encontra-se em equilíbrio quando a resultante das forças aplicadas nele
for nula.

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo de massa 3 kg é arrastado numa mesa plana, 2. A figura abaixo mostra um sistema de forças. Calcule a
horizontal e em trajetória retilínea, com velocidade cons- intensidade da força que equilibra esse sistema de forças.
tante de 2 m/s. Calcule a intensidade da força resultante
que atua no corpo. F2 = 8 N

Resposta:
v = constante F3 = 10 N F1 = 16 N
\a=0
FR = 0
Resposta:
 
Feq = − F

Feq = F = 10 N F
8N

6N

Exercícios Extras

3. Uma partícula está sujeita a um sistema de forças de 4. Calcule a intensidade, a direção e o sentido da força
forma que a resultante das forças aplicadas nela é nula. equilibrante do sistema de forças indicado abaixo.
Nessas condições, explique quais tipos de movimento essa
partícula está descrevendo. F2 = 5 N

30°
x
30°

F1 = 5 N

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 2, itens de 3 a 5

Tarefa proposta Questões 87, 91, 92, 95

Reforço Questões 88, 89, 90, 96


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 93, 94
EM1D-08-12
90

Módulo 9: Segunda Lei de Newton


(lei da proporcionalidade)
Massa é uma medida quantitativa da inércia de um corpo.
Na sua segunda lei, Newton analisou a resultante das forças aplicadas num corpo e comparou-a com a aceleração ad-
quirida por esse corpo.  
m  FR = m · a
FR  

a F r e a possuem a mesma direção e o mesmo sentido.
Como unidades do Sistema Internacional de Unidades,
FR temos:
 constante
a F R → N (newton)
Essa constante da razão da resultante das forças pela m → kg (quilograma)
aceleração, é a massa do corpo. a → m/s2

Exercícios de Aplicação

1. Num movimento retilíneo, a velocidade de uma 2. Um corpo de massa 5 kg, inicialmente em repouso, é
partícula de massa 4 kg aumenta uniformemente de puxado por uma força horizontal de 30 N, sobre uma super-
18 km/h para 90 km/h em 4 segundos. Calcule a intensida- fície plana horizontal, sem atrito.
de da resultante das forças aplicadas nesse corpo. a) Calcule a aceleração constante do corpo.
b) Calcule a velocidade desse corpo depois de 4 s de ação
Resposta: da força.
18 km/h = 5 m/s FR = m · a
90 km/h = 25 m/s FR = 4 · 5 Resposta:
F R = 20 N a) F R = m · a b) v 0 = 0
a = 25 − 5 = 5 m/s2 30 = 5 · a v = v0 + a · t
4 a = 6 m/s2 v=6·4
v = 24 m/s
Exercícios Extras

3. O corpo de massa 10 kg, representado abaixo, recebe a 4. O gráfico abaixo representa a velocidade de um móvel
ação das forças coplanares indicadas. Nas condições da figura, de massa 5 kg em função do tempo. Calcule a intensidade
calcule a intensidade da aceleração adquirida pelo corpo. da resultante das forças aplicadas no corpo.

F2 = 28 N v (m/s)

F3 = 14 N 20
F1 = 20 N

F4 = 20 N
0 5 t (s)

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 2, item 6

Tarefa proposta Questões 97, 98, 102, 104, 106

Reforço Questões 99, 100, 103, 107


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 101, 105, 108
Física 121 91

Módulo 10: Terceira Lei de Newton


(lei da ação e reação)
A toda ação corresponde uma reação:
→ de mesma intensidade;
→ de mesma direção;
→ de sentidos contrários;
→ na mesma linha de ação;
→ aplicadas em corpos diferentes;
→ mesma natureza (tipo).

Exercícios de Aplicação

1. Um jogador de futebol chuta uma bola que se encontra 2. Um corpo de massa 5 kg, apoiado numa superfície pla-
inicialmente em repouso, imprimindo a ela uma determina- na, lisa e horizontal, recebe uma força horizontal de uma
da velocidade. A bola recebe do pé do jogador uma força de pessoa que o empurra, elevando sua velocidade de zero a
ação de intensidade 20 N. Onde está a força de reação? Qual 4 m/s em 10 segundos. Calcule a intensidade da força que o
a sua intensidade? corpo exerce na pessoa.

Resposta: Resposta:
No pé do jogador. F = 20 N
4
a= = 0, 4 m / s2
10
Fpessoa = Fcorpo = 5 · 0,4

Fcorpo = 2 N

Exercícios Extras

3. Um cavalo puxa uma carroça com uma força horizontal, 4. Um ímã de massa 2 kg e um corpo de ferro de massa 5 kg
constante e de intensidade 500 N. Obtenha a intensidade e estão apoiados numa mesa plana, horizontal e sem atrito.
a direção da força que a carroça puxa o cavalo. Ao serem abandonados, devido à atração magnética, um
vai ao encontro do outro. Num certo instante, nota-se que
a aceleração do ímã é de 0,4 m/s2. Nesse mesmo instante,
calcule a aceleração do bloco de ferro.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 2, itens 7 e 8

Tarefa proposta Questões 109, 110, 111, 116

Reforço Questões 112, 113, 114, 117, 118


EM1D-08-12

Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 115, 119, 120
92

Módulo 11: Força peso e força normal


 
1. Força peso P 2. Força normal N
 
P N


P


 N
–P
C


P=m·g –N

g = 9,8 m/s2 @ 10 m/s2 (na superfície da Terra) 


N


P

Exercícios de Aplicação

1. A figura abaixo mostra um corpo em repouso e apoiado Resposta:


numa superfície plana

e horizontal. Marque, na figura, as
forças de reação a P e a N .

N


P
Física 121 93

2. Um corpo de massa 2 kg é pesado na Terra (gT = 10 m/s2) Resposta:


e na Lua (gL = 1,6 m/s2). Para esse corpo, calcule: a) P T = m · gT
a) seu peso na Terra; P T = 2 ·10 = 20 N
b) sua massa e seu peso na superfície da Lua. b) m L = m = 2 kg
P L = m · gL
PL = 2 · 1,6 = 3,2 N

Exercícios Extras

3. Um corpo de massa 5 kg encontra-se em repouso e apoia- 4. Um idoso de massa 70 kg sobe numa balança de banhei-
do numa superfície plana e horizontal, conforme mostra a ro que está funcionando corretamente. Temendo desequi-
figura abaixo. Se esse corpo for puxado verticalmente para librar-se sobre a balança, ele apóia-se sobre uma bengala.
cima por uma força constante de intensidade 20 N, calcule Nessas condições, a balança indica 62 kg. Calcule a inten-
a intensidade da força normal que a superfície aplica no sidade da força que o idoso está fazendo na bengala. Adote
corpo. Adote g = 10 m/s2. g = 10 m/s2.

F = 20 N

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 3, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 121, 122, 123, 127, 133

Reforço Questões 124, 125, 126, 129, 130, 134


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 128, 131, 132
EM1D-08-12
94

Módulo 12: Tração, força elástica e dinamômetro



1. Força de tração T 


T2
 T'
T1

Corda ideal: T1 = T2 = T

 T T
T
 m m
–T

P P

T’ = 2 · P = 2 · T (no equilíbrio)

2. Força elástica F e  3. Dinamômetro
Dinamômetro, aparelho utilizado para medir força, uti-
liza a deformação de uma mola.


Fe

Fe = k · x

Exercícios de Aplicação

1. Sobre a barra rígida abaixo, na figura 1, atuam em cada uma de suas extremidades uma força de intensidade 60 N. Na
figura 2, uma das extremidades da barra está presa à parede e na outra extremidade atua uma força de 60 N. Calcule as
intensidades das forças de tração na barra em cada figura.

Figura 1
60 N 60 N

Figura 2
60 N

Resposta:
T1 = T2 = 60 N
Física 121 95

2. Um corpo comprime uma mola de constante elástica 2.000 N/m. Calcule a intensidade da força elástica que atua no
corpo, sabendo que a deformação da mola é de 5 cm.

Resposta:
x = 5 · 10 –2 m
F=k·x
F = 2 000 · 5 · 10 –2
F = 100 N

Exercícios Extras

3. Um bloco de massa 10 kg, apoiado numa superfície ho- 4. Um corpo de massa 5 kg está suspenso por uma mola,
rizontal, é tracionado por um fio horizontal com uma força conforme mostra a figura. Sabendo-se que o corpo se en-
de intensidade 50 N. Supondo a superfície lisa, isenta de contra em equilíbrio e que g = 10 m/s2, calcule a intensida-
atrito e g = 10 m/s2, faça uma figura marcando todas as for- de da força elástica que atua nesse corpo.
ças aplicadas e calcule a aceleração adquirida pelo bloco.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 3, itens de 3 a 5

Tarefa proposta Questões 135, 136, 137, 138, 142

Reforço Questões 139, 140, 141, 144


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 143, 145, 146
EM1D-08-12
96

Módulo 13: Forças: exercícios


Forças
A soma vetorial das forças aplicadas no corpo determina a resultante das forças. Se essa soma vetorial for nula, o corpo
encontra-se em equilíbrio e, se for diferente de zero, encontra-se em movimento com aceleração.

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo de massa 8 kg está apoiado numa superfície 2. Um fio puxa um corpo de massa 20 kg, arrastando-o
plana, horizontal e sem atrito. Esse corpo recebe a ação numa superfície plana e horizontal, conforme mostra a fi-
de uma força de tração na horizontal de intensidade 32 N, gura abaixo. Adotando g = 10 m/s2 e sabendo que a intensi-
conforme mostra a figura. Calcule a aceleração adquirida dade da força de tração no fio é de 50 N, calcule a aceleração
pelo corpo. adquirida pelo corpo e a intensidade da força normal.
sen θ = 0,8 cos θ = 0,6

T 
T
Q
Resposta:
T = FR = m · a
32 = 8 · a Resposta:
a = 4 m/s2 Tx = 30 N Ty = 40 N Tx = F R = m · a
P = 200 N 30 = 20 · a
F N = P – Ty = 200 – 40 a = 1,5 m/s2
F N = 160 N

Exercícios Extras

3. A figura abaixo mostra um corpo de massa 2 kg apoiado na 4. A figura mostra um corpo preso a uma mola vertical e
superfície plana e horizontal e que pode escorregar sem atrito. apoiado numa balança. A mola tem constante elástica de
Calcule a aceleração adquirida pelo corpo quando o fio que 200 N/m e encontra-se esticada e deformada de 20 cm sob a
passa pela roldana for tracionado com uma força F = 20 N. ação do corpo A cuja massa é de 10 kg. Nessa situação, cal-
cule a indicação da balança, graduada em newtons. Adote
F = 20 N g = 10 m/s2.

A
Balança

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 3, item 6

Tarefa proposta Questões 148, 149, 150, 155

Reforço Questões 147, 151, 152


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 153, 154
Física 121 97

Módulo 14: Sistemas de blocos na horizontal


 
F B F
A A B

  
 NB NA NB
NA   
  
F f f T T F
A B
A B
   
PA PB PA PB

F RA = F – f = m A · a F RB = f = m B · a F RA = T = m A · a F RB = F – T = m B · a

Exercícios de Aplicação

1. Numa superfície plana, horizontal e perfeitamente lisa, 2. A figura mostra dois corpos de massas m A = 7 kg e
estão apoiados dois blocos de massa m A = 2 kg e mB = 6 kg. O m B = 12 kg, interligados por um fio ideal. O bloco B recebe
conjunto recebe a ação de uma força horizontal e constante a ação de uma força constante de intensidade F = 114 N.
de intensidade F = 40 N. Calcule a aceleração adquirida pelo Sabendo que a superfície é perfeitamente lisa, calcule a
conjunto e a intensidade da força de contato trocada entre aceleração adquira pelo sistema de blocos e a intensidade
os corpos. da força de tração no fio que liga os blocos.

F = 40 N F = 114 N
B A B
A

Resposta: Resposta:
40 = (2 + 6) · a 114 = (12 + 7) · a
a = 5 m/s2 a = 6 m/s2
f=6·5 T=7·6
f = 30 N T = 42 N

Exercícios Extras

3. Dois blocos, A e B, de massas 3,0 kg e 5,0 kg, respectiva- 4. A figura mostra dois blocos de massa mA = 10 kg e mB = 2 kg
mente, e ligados por um fio, estão em repouso sobre um plano apoiados numa superfície plana, horizontal e sem atrito. A
horizontal. Quando puxado para a direita pela força F mostrada intensidade da força trocada entre os blocos é de 12 N. Cal-
na figura, o conjunto adquire aceleração de 3,0 m/s2. Nestas con- cule a aceleração adquirida pelo conjunto e a intensidade
dições, calcule a intensidade da resultante das forças que atuam da força F.
em A e a intensidade da resultante das forças que atuam em B. 
 F
F B
A
A B

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 1

Tarefa proposta Questões 156, 157, 160, 161, 167

Reforço Questões 158, 159, 164, 165


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 162, 163, 166
EM1D-08-12
98

Módulo 15: Sistemas de blocos na vertical



NA

T2
A

PA


T1
B

PB

F RA = T = m A · a

F RB = PB – T = m B · a

Exercícios de Aplicação

1. O sistema abaixo contém dois corpos A e B de massas iguais a m A = 30 kg e m B = 10 kg. O sistema é abandonado a partir
do repouso, os atritos são desprezíveis e o sistema roldana e fio são ideais. Adotando g = 10 m/s2, calcule a aceleração do
sistema e a intensidade da força de tração no fio que liga os corpos.

Resposta:
PB = (m A + m B) · a
100 = (30 + 10) · a
a = 2,5 m/s2
T = FRA
T = 30 · 2,5
T = 75 N
Física 121 99

2. No exercício 01, qual força deveria ser aplicada horizontalmente no bloco A para manter o sistema em repouso?

Resposta:
 

F = − PB
F = PB
F = 100 N

Exercícios Extras

3. Dois blocos A e B, de massas m A = 1 kg e m B = 8 kg, 4. Dois blocos de massas m A = 3 kg e m B = 4 kg estão pre-


caem em queda livre e ligados por uma corda ideal. Calcule sos por um fio ideal, e o conjunto é erguido por uma força
a intensidade da força de tração nessa corda. constante de intensidade 140 N. Sendo g = 10 m/s2, calcule
a aceleração dos blocos.
A
F = 140 N

A
B

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 2

Tarefa proposta Questões 168, 169, 176, 178

Reforço Questões 170, 171, 174, 175, 179


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 172, 173, 177
EM1D-08-12
100

Módulo 16: Aplicações das leis de Newton: elevadores


• O elevador estará subindo em movimento retilíneo e
uniforme.
• O elevador estará descendo em movimento retilíneo
e uniforme.

2. N > P ⇒ FR = N – P e a → para cima


 • O elevador estará subindo em movimento acelerado.
N • O elevador estará descendo em movimento retardado.

3. N < P ⇒ FR = P – N e a → para baixo


• O elevador pode estar subindo em movimento retardado.
 • O elevador pode estar descendo em movimento ace-
P
lerado.
1. N = P ⇒ FR = 0 e a = 0
• O elevador estará em repouso. 4. N = 0 ⇒ FR = P e a = g → para baixo

Exercícios de Aplicação

1. Um jovem de massa 60 kg está apoiado numa balança de 2. Apoiada no piso de um elevador, encontra-se uma balança
molas que mede a intensidade da força normal e esse conjunto de banheiro, graduada em newtons. Um corpo é colocado sobre
encontra-se no interior de um elevador. Se a balança indicar, a balança e, quando o elevador sobe acelerado com aceleração
num certo instante, 480 N e sendo g = 10 m/s2, calcule, no de 2 m/s2, a mesma indica 120 N. Sendo a aceleração local da
instante considerado, a aceleração do elevador e diga quais os gravidade igual a 10 m/s2, calcule a massa do corpo.
possíveis movimentos que ele pode realizar.
Resposta:
Resposta: N>P
P>N N–P=m·a
600 – 480 = 60 · a 120 – m · 10 = m · 2
a = 2 m/s2 m = 10 kg
O elevador estará subindo em movimento retardado ou
descendo em movimento acelerado.

Exercícios Extras

3. Uma pessoa de 60 kg de massa está sobre uma balança 4. Uma pessoa de massa 80 kg encontra-se no interior
de molas dentro de um elevador. Se o cabo do elevador se de um elevador em movimento. Apoiada numa balança de
romper, calcule a leitura da balança em newtons. molas, ela verifica que a indicação da balança, que está
devidamente calibrada, é de 960 N. É possível saber para
onde está o movimento do elevador? Justifique. Calcule a
aceleração do elevador. Considere g = 10 m/s2.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 3

Tarefa proposta Questões 181, 182, 183, 184, 185

Reforço Questões 180, 186, 187, 188


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 189, 190, 191
Física 121 101

Módulo 17: Polias e máquina de Atwood


F RA = PA – T = m A . a

F RB = T – PB = m B . a

 
T T

A B
 
PA PB
PA > P B

Exercícios de Aplicação

1. Dois corpos de massas iguais a m são unidos por um fio de massa desprezível através de uma roldana, conforme a figura.
O sistema encontra-se em repouso, e os atritos são desprezíveis. A aceleração da gravidade é 10 m/s2. Calcule a aceleração
do conjunto e a intensidade da força de tração no fio que liga os blocos.

Resposta:
Como as massas são iguais, a força resultante é nula. Portanto:
a=0
T = P = 10 · m
EM1D-08-12
102

2. Um fio ideal que passa por uma polia cujo atrito pode ser desprezado sustenta dois corpos: m A = 2 kg e mB = 8 kg, num
local em que g = 10 m/s2. Abandonando a partir do repouso, calcule a aceleração adquirida pelo sistema e a intensidade da
força de tração no fio que liga os corpos.

A
B

Resposta:
PB – PA = (m A + m B) · a T – PA = m A · a
80 – 20 = (2 + 8) · a T – 20 = 2 · 6
a = 6 m/s2 T = 32 N

Exercícios Extras

3. A figura abaixo mostra um sistema de blocos cujos atri- 4. No exercício anterior, calcule as intensidades das forças
tos podem ser desprezados. As polias e os fios são ideais. de tração nos fios 1 e 2.
Adotando g = 10 m/s2, calcule a intensidade da aceleração
adquirida pelo sistema de blocos.

2 kg
Fio 1 Fio 2

8 kg 10 kg

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 4

Tarefa proposta Questões 192, 193, 198, 199, 200

Reforço Questões 194, 195, 196, 197, 201


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 202, 203
Física 121 103

Módulo 18: Plano inclinado sem atrito


y


N

Px
A P
y

x P
A

F R = P x = P sen a
N = P y = P cos a

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo de massa 2 kg desliza, sem atrito, por um plano inclinado de 30º com a horizontal. Calcule a intensidade da
aceleração desse corpo. Adote g = 10 m/s2.

Resposta:
F R = P x = P · sen a
m · a = m · g · sen a
a = g · sen a
a = 10 · sen 30º
a = 5 m/s2
EM1D-08-12
104

2. A figura abaixo mostra um plano inclinado e dois corpos A e B que se encontram nesse plano ligados por um fio ideal.
A polia também é ideal e o atrito pode ser desprezado. Sendo m A = 10 kg, m B = 20 kg e g = 10 m/s2, calcule a intensidade
da aceleração adquirida pelo conjunto e a intensidade da força de tração no fio que liga os corpos.

B A

30°

Resposta:
PB – PA · sen 30º = (m A + m B) · a
1
200 – 100 · = (10 + 20) · a
2
150 = 30 · a
a = 5 m/s2
PB – T = mB · a
200 – T = 20 · 50
T = 100 N

Exercícios Extras

3. Um corpo de massa 10 kg se encontra apoiado num pla- 4. Uma mola ideal de massa desprezível, cuja constante
no inclinado de 60° com a horizontal e mantido em repouso elástica k = 400 N/m, aplica uma força F em um bloco.
devido ao atrito entre ele e o plano. Calcule a intensidade Sendo a massa do bloco 10 kg, essa força faz com que ele
da força normal trocada entre o corpo e o plano inclinado. suba uma rampa inclinada de 30º com aceleração
 de 3 m/s2.
Adote g = 10 m/s2. Se os atritos forem desprezíveis e a força F paralela ao plano,
calcule a deformação dessa mola. Adote g = 10 m/s2.


F

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 5

Tarefa proposta Questões 204, 205, 206, 210, 211

Reforço Questões 207, 208, 212, 213


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 209, 214, 215
Física 121 75

Módulo 19: Conceito de atrito e atrito estático


Força de atrito: opõe-se ao escorregamento ou à ten- A reação da força de atrito estático está na superfície de
dência de escorregamento do corpo numa superfície. Existe apoio e dirigida para a direita.
devido à interação do corpo com a superfície de apoio.
Força de atrito estático: opõe-se à tendência de escor- Para v = 0: F = f ae
regamento do corpo.
0 ≤ f ae ≤ f a máx. (força de atrito estático máximo)
 v=0 
f ae F f a máx. = me · N

O corpo só entra em movimento se a intensidade da for-


ça horizontal for maior que a intensidade da força de atrito
estático máximo.

Exercícios de Aplicação

1. A figura mostra um corpo em repouso numa mesa plana 2. Um corpo de massa 10 kg está apoiado numa superfície
e horizontal. Aplica-se uma força constante F = 10 N na ho- plana e horizontal. Sabendo que esse corpo permanece em
rizontal e para a direita, e o corpo permanece em repouso. repouso, calcule a intensidade máxima de uma força hori-
Calcule a intensidade da força de atrito no corpo. zontal que ele pode receber. Considere que o coeficiente de
atrito estático vale 0,4 e g = 10 m/s2.
F = 10 N
Resposta:
F = f a máx.
Resposta: F = me · N = me · m · g = 0,4 · 10 · 10
Como o corpo permanece em repouso, a resultante das F = 40 N
forças aplicadas nele é igual a zero. Portanto, atua nesse
corpo uma força de atrito estático na horizontal e para a
esquerda, de intensidade 10 N.

Exercícios Extras

3. A figura abaixo mostra um sistema de blocos em repou- 4. Na figura abaixo, calcule a aceleração adquirida pelo
so. Calcule a intensidade da força de atrito no bloco A. sistema de blocos e a intensidade da força de atrito entre o
bloco A e a superfície de apoio. O fio e a polia são ideais.
A
A

mA = 5 kg mA = 10 kg
mB = 6 kg mB = 4 kg
g = 10 m/s2 B
g = 10 m/s2
B
Me = 0,5

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 5, item 1

Tarefa proposta Questões 216, 217, 218, 219, 220, 221

Reforço Questões 222, 223, 224, 225


Tarefa suplementar
EM1D-08-22

Aprofundamento Questões 226, 227


76

Módulo 20: Força de atrito cinético ou dinâmico


Um corpo que escorrega quando apoiado numa super- f a = md · N
d
fície áspera fica sujeito a uma força de atrito de escorre- md = coeficiente de atrito dinâmico. Na prática: md < memáx..
gamento, ou seja, de atrito cinético. Essa força se opõe ao
Alguns exercícios consideram como sendo iguais. En-
escorregamento e não depende da velocidade do corpo.
tão: md ≤ memáx..

vx0

 F
fa
d

Exercícios de Aplicação

1. A figura mostra um corpo que escorrega numa superfí- 2. Um corpo de massa 5 kg escorrega numa superfície pla-
cie plana e horizontal com velocidade constante. No cor- na e horizontal com atrito. No instante t0 = 0, a velocidade
po atua uma força horizontal e constante de intensidade desse corpo é de 10 m/s, e no instante t = 5 s, o corpo pára.
20 N. Calcule a intensidade da força de atrito dinâmico Sendo g = 10 m/s2, calcule o coeficiente de atrito dinâmico
que atua nesse corpo. entre o corpo e a superfície de apoio.

v Resposta: Módulo da aceleração:
 v − v0 0 − 10
F a= = = 2 m/s2
t − t0 5−0

FR = fa ⇒ m · a = md · N
d
Resposta: Mas:
Como o corpo escorrega com velocidade constante, a re- N = P = m · g = 5 · 10 = 50 N
sultante das forças aplicadas nesse corpo é igual a zero. Então: 5 · 2 = md · 50
md = 0,5

F = f ad ⇒ f ad = 20 N

Exercícios Extras

3. Os corpos em movimento ficam sujeitos a uma força de 4. Um bloco de massa 10 kg encontra-se em repouso numa
resistência do ar que pode ser considerada como sendo uma superfície plana, horizontal e áspera. Sendo g = 10 m/s2, os
força de atrito. Consideremos um corpo de massa 2 kg que coeficientes de atrito estático me = 0,4 e dinâmico md = 0,3, cal-
cai com velocidade constante devido à resistência do ar. cule a intensidade da aceleração adquirida pelo corpo quando
Considerando g = 10 m/s2, calcule a força de resistência ele for puxado por uma força horizontal de intensidade:
oferecida pelo ar nesse corpo. a) F = 35 N b) F = 50 N

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 5, item 2

Tarefa proposta Questões 228, 229, 230, 231, 232, 233

Reforço Questões 234, 235, 236, 237


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 238, 239
Física 121 77

Módulo 21: Atrito: exercícios


Um corpo só entra em movimento(escorregamento) se for puxado com uma força mais intensa que a força de atrito
estático máximo.
0 ≤ f ae ≤ f a máx.
f a máx. = me · N
No escorregamento: f ad = md · N
f ad ⇒ é constante para qualquer velocidade de escorregamento.

Exercícios de Aplicação

1. No sistema abaixo, o bloco A, de massa 10 kg, escorrega 2. Um bloco escorrega num plano inclinado de um ângu-
com atrito. Sendo g = 10 m/s2, a massa de B, 20 kg, e o coe- lo a com a horizontal com velocidade constante. Calcule
ficiente de atrito dinâmico de A com a superfície de apoio, o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a super-
0,5, calcule a aceleração do conjunto e a intensidade da fície de apoio.
força de tração no fio que liga os corpos.

mA = 10 kg
A
mB = 20 kg
g = 10 m/s2 sen a = 0,6
B
Md = 0,5 cos a = 0,8

Resposta: Resposta:
Marcando as forças aplicadas nos corpos: Marcando as forças:

sen a = 0,6
cos a = 0,8
Velocidade constante: P · sen a = f ad
P · cos a = N
PB = m B . g = 20 · 10 = 200 N
P · sen a = md · N ⇒ P · sen a = md · P · cos a
f ad = md · NA = md · m A · g = 0,5 · 10 · 10 = 50 N
T – f ad = m A · a sen a 0, 6
md = = ⇒ m d = 0, 75
cos a 0, 8
PB – T = mB · a
P B – f ad = m A · a + m B · a
200 – 50 = 10 · a + 20 · a
150 = 30 · a ⇒ a = 5 m/s2
T – f ad = m A · a ⇒ T – 50 = 10 · 5
EM1D-08-22

T = 100 N
78

Exercícios Extras

3. A figura mostra dois blocos sendo puxados por uma for- 4. Na figura abaixo, calcule os possíveis valores das massas
ça constante F = 60 N. Os blocos escorregam com atrito. do corpo A para que o sistema permaneça em equilíbrio.
Sendo g = 10 m/s2, o coeficiente de atrito dinâmico entre Entre A e a superfície inclinada, há atrito.
os blocos e a superfície de apoio igual a 0,2, calcule a ace-
leração adquirida pelos corpos e a intensidade da força de
tração no fio que os une.


F A
10 kg 5 kg
B
B A

mB = 11 kg
m = 0,5
sen a = 0,8
cos a = 0,6
g = 10 m/s2

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 5, item 3

Tarefa proposta Questões 240, 241, 242, 243, 244, 245

Reforço Questões 246, 247, 248, 249


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 250, 251, 252
Física 121 79

Módulo 22: Fontes de energia


A energia não pode ser criada e nem destruída. A energia pode ser apenas transformada.
A principal fonte de energia para o nosso planeta é o Sol. Reações nucleares que ocorrem no interior do Sol transfor-
mam parte da massa envolvida na reação em energia e esta é emitida para o espaço.
O grande desafio para o mundo atual é o armazenamento da energia. Ainda não temos uma forma eficaz de armazenar
energia em quantidade para que ela possa ser utilizada num momento oportuno.
No estudo da mecânica, usamos duas energias: a cinética e a potencial.
A energia cinética é aquela que o corpo possui quando está em movimento em relação a um determinado referencial. Já a
energia potencial é aquela que o corpo pode armazenar, e a qualquer momento ela se manifesta realizando um trabalho.
Energia potencial:
• gravitacional – o corpo armazena energia devido à sua posição (altura) em relação ao referencial no campo gravita-
cional;
• elástica – o corpo armazena energia quando preso a uma mola (comprimida ou distendida).

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo de massa m é lançado verticalmente para 2. No passado as crianças usavam um instrumento deno-
cima a partir do solo. Explique que transformações de ener- minado estilingue para lançar pedras nos pássaros e tentar
gia acontecem na subida e na descida. Despreze a resistên- abatê-los. O estilingue usa duas tiras de material elástico
cia oferecida pelo ar. que, no lançamento, são esticadas e impulsionam a pedra.
Explique o processo energético utilizado para fazer o lan-
Resposta: çamento da pedra.
As energias envolvidas nesse movimento são: cinética e
potencial gravitacional. Resposta:
Na subida, a energia cinética diminui e a energia poten- O operador, ao esticar as tiras do estilingue, fornecia a
cial gravitacional aumenta. Na descida, a energia potencial energia que era armazenada pelas tiras na forma de energia
gravitacional diminui e a energia cinética aumenta. potencial elástica. Ao abandonar a pedra, as tiras se resti-
tuem e voltam para seus comprimentos originais. Dessa for-
ma, a energia potencial elástica era convertida em energia
cinética para a pedra.

Exercícios Extras

3. Numa usina hidrelétrica, a água é represada e, ao ga- 4. Numa usina nuclear, utiliza-se, como combustível
nhar os ductos, desce e aciona a turbina do gerador de ele- para produzir energia elétrica, materiais radioativos, por
tricidade. Cite as transformações de energia que ocorrem exemplo, o urânio. Explique de onde provém a energia
durante esse processo. liberada pelo urânio.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 1

Tarefa proposta Questões 253, 254, 255, 256, 257, 258

Reforço Questões 259, 260, 261, 262


Tarefa suplementar
EM1D-08-22

Aprofundamento Questões 263, 264


80

Módulo 23: Trabalho de uma força


1. Força constante 2. Força variável
Dada uma força constante aplicada num corpo Só podemos calcular o trabalho pelo método gráfico.

F F (na direção do movimento)

A d
A1
O trabalho realizado pela força é dado por: d
e = F · d · cos a A2

Unidades no SI: F → N (newton)


d → m (metro)
e → J (joule)
Se 0° ≤ a < 90° ⇒ cos a > 0 ⇒ e > 0: trabalho motor (a e N±A
força fornece energia ao corpo.)
Se 90° < a ≤ 180° ⇒ cos a < 0 ⇒ e < 0: trabalho resis- e N A1 – A2
tente (a força retira energia do corpo.)
Se a = 90° ⇒ cos a = 0 ⇒ e = 0

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo realiza um movimento numa superfície plana 2. Dado o gráfico da força na direção do deslocamento em
e horizontal devido à ação de uma força constante de in- função do deslocamento, calcule o trabalho realizado por
tensidade 20 N que forma um ângulo de 60° com a direção essa força no deslocamento de zero a 12 m.
do deslocamento. Calcule o trabalho realizado pela força
durante um deslocamento de 100 m. F (N)

Resposta: 10
e = F · d · cos 60° = 20 · 100 · 0,5
e = 1.000 J
0 d (m)
5 10 12
–8

Resposta:
O trabalho é dado pela área abaixo do gráfico.

N
e
eN= A +A
e = A1 + A 2
1 2
10 + 5 2·8
e = 10 + 5 · 10 − 2 · 8 = 75 − 8
e
e = 2 · 10 − 2 = 75 − 8
2 2
e = 67 J
e = 67 J
e = 67 J
Física 121 81

Exercícios Extras

3. Um corpo de massa 5 kg escorrega numa superfície 4. A figura mostra um corpo escorregando numa superfí-
plana, horizontal e áspera. Sendo sua trajetória retilínea, cie plana e horizontal. Esse corpo está sujeito a ação das
g = 10 m/s2 e o coeficiente de atrito dinâmico de 0,4, cal- forças marcadas na figura abaixo. Para um deslocamento
cule o trabalho realizado pela força de atrito num deslo- de 20 m, calcule:
camento de 10 m.
N = 70 N

F = 50 N
fa = 30 N A
d = 20 m

sen a = 0,6
cos a = 0,8 P = 100 N

a) o trabalho da força F;
b) o trabalho da força peso;
c) o trabalho da força normal;
d) o trabalho da força de atrito;
e) a soma dos trabalhos de todas as forças;
f) o trabalho da resultante. Compare com o item anterior.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 2

Tarefa proposta Questões 265, 266, 267, 268, 269, 270

Reforço Questões 271, 272, 273, 274


Tarefa suplementar
EM1D-08-22

Aprofundamento Questões 275, 276


82

Módulo 24: Energia cinética


A energia cinética de um corpo é a energia que ele pos-
v0  v 
sui devido à sua velocidade em relação a um determinado FR  FR
referencial. d
m ⋅ v2
Ec = m ⋅ v 2 m ⋅ v 02
2 eeF(F ) = Ec − Ec = DEc = −
RR f i 2 2
Teorema da energia cinética (TEC) O TEC pode ser aplicado em qualquer tipo de movimen-
Para um corpo sujeito a um sistema de forças que deter- to. Caso a resultante das forças aplicadas no corpo seja va-
minam uma resultante das forças diferente de zero. riável, seu trabalho pode ser determinado pela área abaixo
do gráfico F x d.

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo de massa 2 kg move-se com velocidade cons- 2. A velocidade de um corpo de massa 4 kg aumenta de
tante de 5 m/s em relação à Terra. Calcule a energia cinéti- 10 m/s para 20 m/s. Calcule o trabalho da resultante das
ca desse corpo em relação ao referencial citado. forças aplicadas nesse corpo.

Resposta: Resposta:
m ⋅ v 2 2 ⋅ 52 m ⋅ v 2 m ⋅ v 02 4 ⋅ 202 4 ⋅ 102
Ec = = e(FR) = − = − = 800 − 200
2 2 2 2 2 2

Ec = 25 J e(FR) = 600 J

Exercícios Extras

3. Num trecho plano, a resultante das forças aplicadas num 4. O diagrama abaixo mostra como varia a intensidade da
corpo é constante e de intensidade 20 N. A direção dessa resultante das forças aplicadas num corpo de massa 10 kg
resultante coincide com a direção do deslocamento retilíneo que se encontrava inicialmente em repouso. A direção da
do corpo. Sendo de 2 kg a massa desse corpo e sabendo que resultante é constante e coincide com a do deslocamento.
a sua velocidade aumentou de 5 m/s para 10 m/s, calcule o Calcule a velocidade do corpo após ter se deslocado de 20 m.
deslocamento realizado pelo corpo durante essa variação
da velocidade. FR (N)
72

A1
0 20 d (m)

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 3

Tarefa proposta Questões 277, 278, 279, 280, 281, 282

Reforço Questões 283, 284, 285, 286


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 287, 288
Física 121 83

Módulo 25: Trabalho da força peso


A força peso é do tipo conservativa, ou seja, o seu tra- realizar esse movimento. Se o corpo parte do repouso da po-
balho não depende da trajetória seguida pelo corpo. Ele vai sição A e chega no repouso na posição B, sem que atue outras
depender do desnível vertical entre o ponto de partida e o forças além daquela do operador e da força peso, o trabalho
ponto de chegada. do operador é dado por:
ep = ± P · h eop = – ep
Use (+) se o corpo realizar um movimento de descida e
(–) se o corpo realizar um movimento de subida. A altura h Energia potencial gravitacional
mede o desnível entre os pontos de saída e chegada. É a energia armazenada que um corpo possui quando se
encontra a determinada altura, no campo gravitacional, em
Trabalho do operador relação ao nível de referência.
Para que o corpo realize um movimento de subida, deve Epg = m · g · h
haver a ação da força de um operador ajudando o corpo a

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo de massa 10 kg encontra-se em repouso sobre 2. Um corpo de massa 5 kg é elevado do solo até uma al-
uma plataforma que se encontra a 10 m de altura acima da tura de 8 m. Supondo g = 10 m/s 2 e que o corpo iniciou e
superfície da terra. Sendo g = 10 m/s2, calcule a energia po- terminou seu movimento com velocidade nula, calcule o
tencial gravitacional que esse corpo armazena em relação à trabalho realizado pelo operador nesse transporte.
superfície da terra.
Resposta:
Resposta: eop = – ep = – (– m · g · h) = 5 · 10 · 8
Epg = m · g · h = 10 · 10 · 10 ep = 400 J
Epg = 1.000 J

Exercícios Extras

3. Para subir do térreo de um prédio até o primeiro andar, 4. Um corpo desce escorregando por um plano inclinado,
cujo desnível é de 4 m, uma pessoa pode fazê-lo pelo eleva- conforme a figura abaixo. Calcule o trabalho realizado pela
dor, que sobe verticalmente, ou pela escada, que está incli- força peso na descida do plano.
nada de 30° com a horizontal. Considerando g = 10 m/s2 e Dados: m = 10 kg; g = 10 m/s2
que a massa da pessoa é de 60 kg, calcule o trabalho da força
peso em ambos os casos.

10 m
h

30º

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 4

Tarefa proposta Questões 289, 290, 291, 292, 293, 294

Reforço Questões 295, 296, 297, 298


Tarefa suplementar
EM1D-08-22

Aprofundamento Questões 299, 300


84

Módulo 26: Trabalho da força elástica


Para um corpo preso a uma mola deformada: F
k·x
Mola no seu estado natural

A
 d
x
 0 x
F
Mola deformada k ⋅ x2
e
τ=±
2
F = k · x (módulo da força elástica) Energia potencial elástica
Como F varia com a deformação, então, o trabalho só É a energia que o corpo armazena quando preso a uma
pode ser encontrado pela área abaixo do gráfico F x d. mola deformada.
k ⋅ x2
Epe =
2

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo está encostado numa mola deformada de 10 cm 2. Calcule o trabalho realizado por um operador para com-
e de constante elástica 2.000 N/m. Calcule a energia poten- primir de 20 cm uma mola de constante elástica 1.000 N/m.
cial elástica armazenada nesse sistema.
Resposta:
Resposta:
 k ⋅ x 2  1.000 ⋅ (0, 2)2
k ⋅ x 2.000 ⋅ (0,1)2 e
τop ==–−eτ = −  − = = 500 ⋅ 0, 04
Epe = = = 1.000 ⋅ 0, 01 op  2  2
2 2
Epe = 10 J e
τop =
op
= 20
20 JJ
Física 121 85

Exercícios Extras

3. Uma mola de constante elástica 5.000 N/m encontra-se 4. Uma mola de constante elástica 400 N/m sustenta, numa
deformada de 20 cm. Calcule a energia potencial elástica ar- de suas extremidades, um corpo de massa 8 kg. A figura
mazenada na mola. Essa mola está disposta verticalmente. mostra a situação de equilíbrio. Sendo g = 10 m/s2, calcule:

2m
Solo

a) a energia potencial gravitacional armazenada pelo cor-


po em relação ao solo;
b) a energia potencial elástica armazenada pelo sistema;
c) a energia total do sistema. Despreze a massa da mola.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 5

Tarefa proposta Questões 301, 302, 303, 304, 305, 306

Reforço Questões 307, 308, 309, 310


Tarefa suplementar
EM1D-08-22

Aprofundamento Questões 311, 312


86

Módulo 27: Trabalho da força de atrito


A força de atrito realiza um trabalho resistente, ou seja, ela retira energia do sistema. Portanto, o seu trabalho
é negativo.
Para um corpo escorregando numa superfície:
e(fa) = f a · d · cos 180° = – f a · d
Para a resistência do ar, o trabalho pode ser calculado da mesma forma.

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo escorrega numa superfície plana e horizontal 2. Um corpo de massa 5 kg cai verticalmente e, nos últi-
com atrito constante de 20 N até parar. Se o deslocamento mos 10 m de queda, sua velocidade permanece constante
do corpo foi de 10 m, calcule o trabalho da força de atrito devido à resistência oferecida pelo ar. Sendo g = 10 m/s 2,
que atua no corpo. calcule, nesses 10 últimos metros de queda, o trabalho da
força de resistência do ar.
Resposta:
e(f ) = – f a · d = – 20 · 10 Resposta:
e(f ) = – 200 J
a

R ar = P = m · g = 5 · 10 = 50 N
e(R ) = – R ar · d = – 50 · 10
a

e(R ) = – 500 J
ar

ar

Exercícios Extras

3. Um corpo de massa 2 kg é impulsionado numa superfície 4. Um corpo de massa 4 kg escorrega o plano abaixo com
plana e horizontal, recebendo a velocidade inicial de 10 m/s. velocidade constante. Sendo g = 10 m/s 2, calcule o trabalho
Após escorregar 5 m, o corpo pára. Calcule o trabalho da realizado pela força de atrito no deslocamento de 10 m.
força de atrito nesse escorregamento.

10 m

30º

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 6

Tarefa proposta Questões 313, 314, 315, 316, 317, 318

Reforço Questões 319, 320, 321, 322


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 323, 324
Física 121 87

Módulo 28: Trabalho e energia: exercícios


Trabalho de uma força: Trabalho do operador:
e = F · d · cos a e(op) = –e(p)

Energia cinética: Energia potencial gravitacional:


Epg = m · g · h
m ⋅ v2
Ec =
2
Trabalho da força elástica:
Teorema da energia cinética:
k ⋅ x2
e= ±
m⋅v m ⋅ v 02
2
2
eFR = Ecf – Eci = DEc = −
2 2
Energia potencial elástica:
Trabalho da força peso:
k ⋅ x2
ep = ± P · h Epe =
2

Exercícios de Aplicação

1. Numa superfície plana e horizontal, um corpo de 2. Um corpo de massa 2 kg é abandonado de uma altura de
massa 8 kg escorrega com atrito. No início, sua veloci- 20 m acima da superfície da Terra. Adotando g = 10 m/s 2 e
dade é de 10 m/s e, no final, ele pára. Calcule o trabalho desprezando a resistência do ar, calcule:
realizado pela força de atrito nesse deslocamento. a) a energia potencial gravitacional do corpo no ponto
mais alto da sua trajetória, em relação ao nível da Terra;
Resposta: b) a energia cinética do corpo ao atingir o solo;
8 ⋅ (10)
2 c) compare os itens a e b.
m ⋅ v 2 m ⋅ v 02
eτ(fFa) = τeFfr R = − =0−
2 2 2
Resposta:
τ = − 400 J
e(fFaa) = – 400 J a) Epg = m · g · h = 2 · 10 · 20
Epg = 400 J
b) v2 = v02 + 2 · g · h = 0 2 + 2 · 10 · 20 = 400
v = 20 m/s
m ⋅ v 2 2 ⋅ ( 20)
2
Ec = =
2 2
Ec = 400 J
c) A energia potencial gravitacional no ponto mais
alto da trajetória converte-se em energia cinética no ponto
mais baixo da trajetória.
EM1D-08-22
88

Exercícios Extras

3. Um corpo de massa 2 kg é mantido preso a uma mola de 4. Numa superfície plana e horizontal, um corpo de massa
constante elástica 1.800 N/m. Ao abandonar o sistema, o 5 kg recebe um impulso de forma que adquire uma velocida-
corpo é impulsionado e adquire velocidade. Calcule a velo- de de 10 m/s. Devido ao atrito, esse corpo pára após escor-
cidade que esse corpo adquire ao abandonar a mola. Consi- regar 10 m. Calcule o trabalho realizado pela força de atrito
dere que a deformação inicial da mola é de 20 cm, o corpo e o coeficiente de atrito dinâmico entre as superfícies do
escorrega numa superfície plana e horizontal e os atritos corpo e do apoio. Adote: g = 10 m/s 2.
são desprezíveis.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 7

Tarefa proposta Questões 325, 326, 327, 328, 329, 330

Reforço Questões 331, 332, 333, 334


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 335, 336
Física 121 89

Módulo 29: Potência


A potência mede a rapidez da realização de um trabalho. Pm = e
e = F ⋅ d ⋅ cos a = F · v · cos a
= m
1) Potência média: Dt
Dt Dt
Pm = ee Se a força tiver a mesma direção e o mesmo sentido do
Dt deslocamento:
Unidades: e → J (joule)
F⋅d
Dt → s Pm = = F · vm
Dt
P → W (watt)
2) Potência em função da força: 3) Potência instantânea:
P=F·v

F

A d

Exercícios de Aplicação

1. No intervalo de tempo de 10 s, uma máquina realiza um 2. O motor de um automóvel aplica no carro uma força de
trabalho de 1.000 J. Calcule a potência média dessa máquina. 2.000 N quando a velocidade dele é de 72 km/h. Calcule a
potência do motor do carro no instante considerado.
Resposta:
Resposta:
PP m== e =
e 1.000 v = 72 km/h = 20 m/s
m =
Dt 10 P = F · v = 2.000 · 20
PPm ==100 W
100 W P = 40.000 W
m

Exercícios Extras

3. No intervalo de tempo de 20 s, a velocidade de um carro 4. Um motor elétrico eleva um bloco de concreto de massa
de massa 800 kg aumenta uniformemente de 10 m/s para 200 kg do solo até uma altura de 100 m no intervalo de tem-
20 m/s. Calcule a potência média do motor desse carro no po de 50 s. Adotando g = 10 m/s 2 e considerando constante
intervalo de tempo considerado. a velocidade do bloco, calcule a potência desenvolvida por
esse motor.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 8

Tarefa proposta Questões 337, 338, 339, 340, 341, 342

Reforço Questões 343, 344, 345, 346


Tarefa suplementar
EM1D-08-22

Aprofundamento Questões 347, 348


90

Módulo 30: Energia mecânica e conservação da energia


• Energia mecânica é a energia total do corpo. • Conservação da energia mecânica
E m = E c + Ep Desprezando as dissipações, temos:
Ep = Epg + Epe Emf = Emi
Ecf + Epf = Eci + Epi

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo cai, a partir do repouso, de uma altura de 2. Na rampa abaixo, o corpo inicia seu movimento a partir
20 m, num local onde g = 10 m/s 2. Desprezando a resis- do repouso e escorrega sem atrito. Calcule a velocidade desse
tência oferecida pelo ar, calcule a velocidade desse corpo corpo ao chegar na base da rampa. Considere g = 10 m/s2.
ao tocar o solo.

Resposta:
Emf = Emi
Ecf = Epi 45 m
m⋅ v2
=m·g·h
2

v2 = 2 · g · h = 2 · 10 · 20 = 400
v = 20 m/s Resposta:
Emf = Emi
Ecf = Epi
m ⋅ v2
=m·g·h
2

v2 = 2 · g · h = 2 · 10 · 45 = 900
v = 30 m/s

Exercícios Extras

3. Um jogador chuta uma bola no solo e ela sobe descre- 4. Na pista abaixo, considerando nulos os atritos e
vendo uma trajetória parabólica. No ponto mais alto da sua g = 10 m/s 2, calcule a altura do ponto A.
trajetória h = 40 m, sua velocidade é de 10 m/s. Adotando
A
g = 10 m/s2 e desprezando-se a resistência do ar, calcule a vA = 10 m/s
velocidade de lançamento dessa bola.

hA

B
vB = 30 m/s
hB = 10 m

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 7, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 349, 350, 351, 352, 353, 354

Reforço Questões 355, 356, 357, 358


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 359, 360
Física 121 91

Módulo 31: Sistemas dissipativos


Na maioria dos sistemas, temos dissipações de energia. No entanto, uma força pode realizar trabalho motor ou
Nesse caso, a energia dissipada é dada pela diferença en- trabalho resistente. Podemos, então, escrever que o traba-
tre energia mecânica inicial e a energia mecânica final. No lho de uma força não conservativa é igual à energia mecâ-
caso, o trabalho da força dissipativa é negativo. nica final menos a energia mecânica inicial.
Edis = Emi – Emf eF não cons. = Emf – Emi
efa = – Edis

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo de massa 2 kg, abandonado do repouso de uma 2. Um corpo de massa 1 kg é lançado verticalmente para
altura de 30 m, chega ao solo com velocidade de 20 m/s. Cal- cima, a partir do solo, com velocidade inicial de 40 m/s. Sa-
cule a energia que foi dissipada nesse movimento devido ao bendo que g = 10 m/s2 e que, para chegar ao ponto de altura
atrito com o ar. Adote g = 10 m/s 2. máxima, 20% de sua energia mecânica inicial foi dissipada
devido ao atrito com o ar, calcule a altura máxima atingida
Resposta: pelo corpo.
Edis = Emi – Emf = Epg – Ec
Resposta:
2 ⋅ ( 20)
2
m ⋅ v2
Edis = m · g · h – = 2 · 10 · 30 – = 600 – 400
m ⋅ v 2 1 ⋅ ( 40)
2
2 2
Eci = = = 800 J
2 2
Edis = 200 J
Edis = 20% 800 = 160 J
Emf = 800 – 160 = 640 J = Epg
640 = m · g · h ⇒ 640 = 1 · 10 · h
h = 64 m

Exercícios Extras

3. Um corpo de massa 2 kg escorrega numa superfície pla- 4. Na figura abaixo, o corpo de massa 5 kg inicia o escor-
na e horizontal. Devido ao atrito, ao passar pelo ponto A regamento a partir do repouso e chega na base do plano
sua velocidade é de 20 m/s e, ao passar pelo ponto B, sua com velocidade de 6 m/s. Adotando g = 10 m/s 2, calcule a
velocidade é de 10 m/s. Calcule a energia dissipada nesse energia dissipada nesse processo.
movimento entre os pontos A e B.

20 m

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 7, item 3

Tarefa proposta Questões 361, 362, 363, 364, 365, 366

Reforço Questões 367, 368, 369, 370


Tarefa suplementar
EM1D-08-22

Aprofundamento Questões 371, 372


92

Módulo 32: Impulso e quantidade de movimento


• Impulso de uma força constante • Quantidade

de movimento
Os vetores impulso e força têm a mesma direção e o Q = m⋅v
mesmo
 sentido. A quantidade de movimento tem a mesma direção e o
I = F ⋅ Dt mesmo sentido da velocidade.
Impulso de uma força variável: Unidades (SI)
F→N m → kg
F Dt → s v → m/s
I → N·s Q → kg·m/s
Num sistema de partículas, a quantidade de movi-
mento total será igual à soma vetorial das quantidades
A
t de movimento de todas as partículas que compõem esse
sistema.
INA

Exercícios de Aplicação

1. Um corpo recebe, durante 20 s, a ação de uma força 2. Um perito constata que a quantidade de movimento de
constante de 10 N na vertical e para cima. Caracterize o um carro imediatamente antes de sofrer uma colisão era de
vetor impulso que o corpo recebe. 24.000 kg · m/s. Se a massa de carro é de 800 kg, calcule
sua velocidade antes de sofrer a colisão, em km/h.
Resposta:
I = F · Dt = 10 · 20 Resposta:
I = 200 N · s Q = m · v ⇒ 24.000 = 800 · v
Direção: vertical v = 30 m/s ⇒ v = 108 km/h
Sentido: para cima

Exercícios Extras

3. Duas partículas sofrem colisão. A figura mostra suas mas- 4. O diagrama abaixo mostra como varia a intensidade de
sas e velocidades imediatamente antes de colidirem. No ins- uma força de direção constante que é aplicada a uma partí-
tante mostrado na figura, calcule a intensidade da quantida- cula. Calcule o impulso recebido pela partícula no intervalo
de de movimento do sistema formado pelas duas partículas. de zero a 10 s.
m1 = 3 kg F (N)
v1 = 4 m/s 10

v2 = 4 m/s 0 4 7 10 t (s)
– 10

m2 = 4 m/s

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 8, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 373, 374, 375, 376, 377, 378

Reforço Questões 379, 380, 381, 382


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 383, 384
Física 121 93

Módulo 33: Teorema do impulso


O impulso da resultante das forças:
   
I(FR ) = Qf − Qi = DQ

Se o movimento for numa única direção:


I(F ) = Qf – Qi = DQ
R

O teorema do impulso vale para qualquer tipo de movimento. Caso a resultante das forças tenha intensidade variável,
seu impulso pode ser obtido pela área abaixo do gráfico F x t.

Exercícios de Aplicação

1. Numa trajetória retilínea, a velocidade de um corpo de 2. Um projétil de massa 0,1 kg é lançado contra um pedaço
massa 2 kg aumenta de 10 m/s para 15 m/s. Calcule o im- de madeira com velocidade de 20 m/s. Ao atravessar a ma-
pulso da resultante das forças aplicadas no corpo. deira, sua velocidade é de 10 m/s. Calcule a intensidade do
impulso que o projétil recebe da madeira.
Resposta:
I F = Q f – Q i = m · v – m · vo = 2 · 15 – 2 · 10
R
Resposta:
I F = 10 N · s
R
I F = Q f – Q i = m · v – m · vo = 0,1 · 10 – 0,1 · 20
R

|I F | = 1 N · s
R

O significado de ter encontrado na equação o impulso


negativo é que o seu sentido é contrário ao da velocidade.

Exercícios Extras

3. O gráfico abaixo mostra como varia a intensidade da 4. Uma partícula de massa 2 kg descreve um movimento
resultante das forças aplicadas num corpo de massa 20 kg. circular uniforme com velocidade de 5 m/s. Calcule a in-
Sabendo que a direção da força é constante, e que o corpo tensidade do impulso da resultante das forças aplicadas na
estava inicialmente em repouso, calcule sua velocidade no partícula entre os pontos A e B da figura abaixo.
instante t = 20 s.
A
F (N)

20 B

0 20 t (s)

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 8, item 3

Tarefa proposta Questões 385, 386, 387, 388, 389, 390

Reforço Questões 391, 392, 393, 394


Tarefa suplementar
EM1D-08-22

Aprofundamento Questões 395, 396


94

Módulo 34: Dinâmica impulsiva: exercícios


Impulso: O impulso da resultante das forças:
     
I = F ⋅ Dt IFR = Qf − Qi = DQ

Quantidade de movimento: Se o movimento for numa única direção:


 
Q = m⋅v IF = Qf – Qi = DQ
R

Exercícios de Aplicação

1. A energia cinética de um corpo de massa 4 kg é de 2. Um corpo de massa 2 kg é abandonado de certa altura,


200 J. Calcule a intensidade da quantidade de movimento a partir do repouso, e sua velocidade ao chegar ao solo é de
desse corpo. 10 m/s. Desprezada a resistência oferecida pelo ar, calcule
o impulso recebido pela força peso.
Resposta:
Resposta:
m · v2 4 · v2 I F = I P = Q f – Q i = m · v – m · v0 = 2 · 10 – 2 · 0
Ec = ⇒ 200 = ⇒ v = 10 m/s R

2 2 I P = 20 N · s
Q = m · v = 4 · 10
Q = 40 kg · m/s

Exercícios Extras

3. Uma partícula de massa 0,5 kg inicia seu movimento 4. Um corpo de massa 2 kg move-se com velocidade de 5 m/s
a partir do repouso no instante t 0 = 0 em movimento re- quando recebe a ação de uma força que muda a direção do seu
tilíneo e uniformemente variado. No instante t = 5 s, ela vetor velocidade em 60° sem alterar o módulo dessa veloci-
se encontra a 25 m da posição de partida. Nesse instante, dade. Nessas condições, calcule a intensidade do impulso da
calcule a quantidade de movimento da partícula. resultante das forças aplicadas nesse corpo.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 8, item 4

Tarefa proposta Questões 397, 398, 399, 400, 401, 402

Reforço Questões 403, 404, 405, 406


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 407, 408
Física 121 59

Módulo 35: Sistemas isolados


Num sistema de corpos mecanicamente isolados, o im- Num
 sistema
 mecanicamente isolado:
pulso da resultante das forças externas é igual a zero. Nessas IR = 
Q − Q0 = 0 (no sistema)
condições, a resultante das forças aplicadas no corpo é nula. Q = Q0
F R interna = 0 “A quantidade de movimento do sistema permanece
F R externa = 0 constante.”

Exercícios de Aplicação

1. Dois jovens de massas 40 kg e 50 kg estão sobre patins, 2. Na figura abaixo, comparecem dois corpos em repouso, de
numa quadra de piso plano e horizontal, parados e de mãos massas m1 = 2 kg e m2 = 3 kg, com uma mola de massa des-
dadas. Num certo instante, eles se empurram mutuamente, prezível comprida entre eles. Quando os corpos são libera-
de forma que o jovem de massa 40 kg adquire velocidade de dos, eles se afastam um do outro, impulsionados pela mola, e
2 m/s. Desprezando os atritos, calcule a velocidade adqui- atingem velocidades máximas, cujos módulos são v1 = 3 m/s
rida pelo jovem de massa 50 kg. e v2, respectivamente. A figura representa essa situação.

Resposta: m1 m2
Q1 = Q2 → m1 · v1 = m2 · v2
40 · 2 = 50 · v → v = 1,6 m/s

Supondo que não sejam exercidas forças externas sobre


o sistema, calcule o módulo da velocidade v2.

Resposta:
Q1 = Q2 → m1 · v1 = m2 · v2
2 · 3 = 3 · v2 → v2 = 2 m/s

Exercícios Extras

3. Uma arma de massa 2 kg dispara um projétil de massa 4. Uma bomba de massa igual a 5 kg é lançada vertical-
10 g, com velocidade de 400 m/s. Calcule a velocidade de mente para cima e, quando ela atinge o ponto mais alto
recuo da arma. da trajetória (velocidade igual a zero), explode em dois
fragmentos. Um dos fragmentos, de massa 3 kg, é lançado
na horizontal e para a direita, com velocidade de 4 m/s.
Determine a intensidade e o sentido do segundo fragmento
dessa bomba.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 8, item 5

Tarefa proposta Questões 409, 410, 411, 412, 413, 414

Reforço Questões 415, 416, 417, 418


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 419, 420
EM1D-08-32
60

Módulo 36: Dinâmica


 
impulsiva: mais exercícios
Quantidade de movimento: Q = m⋅ v  I N A1 – A2   
Impulso de uma força constante: I = F ⋅ ∆t Teorema do impulso: IFR = Q − Q0  
Impulso de uma força variável: Sistema mecanicamente isolado: Q = Q0

F(N)

A1

A2 t(s)

Exercícios de Aplicação

1. Uma bola de tênis de massa m = 100 gramas e velocida- 2. Um carrinho de massa igual a 5 kg se move com veloci-
de v1 = 20 m/s é rebatida numa parede e retorna com uma dade de 6 m/s numa superfície plana, horizontal e de atrito
velocidade v2, de mesmo valor e direção que v1, porém, em desprezível. Num dado instante, começa a chover e a água,
sentido contrário. Calcule a variação da quantidade de mo- que cai verticalmente, se acumula no carrinho. Calcule a
vimento da bola? nova velocidade do carinho após ele acumular 7 kg de água
no seu interior.
Resposta:
m = 0,1 kg Resposta:
v1 = – 20 m/s Q1 = Q2 ⇒ m1v1 = (m1 + m2 ) v 2
v2 = + 20 m/s 5 · 6 = (5 + 7) v 2 ⇒ v 2 = 2, 5 m/s
∆Q = Q2 – Q1 = mv2 – mv1
∆Q = 0,1 · 20 – 0,1 (– 20) = 2 + 2
∆Q = 4 kg · m/s

Exercícios Extras

3. A figura mostra dois blocos encostados numa mola com- 4. Uma bola de futebol de massa 0,5 kg cai na vertical e
primida. O atrito pode ser considerado desprezível. Em de- atinge o solo com velocidade de intensidade 5 m/s. Após
terminado momento, a mola é liberada de modo a impulsio- o choque, retorna com velocidade de 3 m/s. Calcule a va-
nar os corpos. Calcule a energia cinética adquirida por um riação da quantidade de movimento dessa bola na colisão
dos corpos de massa m2 = 2 kg, sabendo que o outro corpo, com o solo.
de massa m1 = 3 kg, adquiriu energia cinética de 6 J.

m1 m2

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 8, item 5

Tarefa proposta Questões 421, 422, 423, 424, 425, 426

Reforço Questões 427, 428, 429, 430


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 431, 432
Física 121 61

Módulo 37: Choques mecânicos (I)


Numa superfície plana e horizontal, dois corpos mo- a) Choque inelástico ou perfeitamente inelástico
vendo-se com determinada velocidade sofrem uma colisão vafastamento = 0
frontal e central. Nessa colisão, o sistema é considerado v’2 = v’1
mecanicamente isolado, tendo em vista que a quantidade e=0
de movimento do sistema mantém-se constante. Ecapós < Ecantes
Antes do choque:
m1  m2  b) Choque parcialmente elástico ou parcialmente
v1 v2
inelástico
v’2 ≠ v’1
vaf ≠ 0
Após o choque: 0<e<1
m1  m2  Ecapós < Ecantes
v1' v2'
c) Choque perfeitamente elástico ou choque elástico
v’2 ≠ v’1
Qantes = Qdepois vaf ≠ 0
m1 · v1 + m2 · v2 = m1 · v’1 + m2 · v’2 e=1
v afastamento v '2 − v '1 Ecapós = Ecantes
e= =
v aproximação v1 − v 2

Exercícios de Aplicação

1. Dados dois corpos: um deles, de massa 3 kg, desloca-se 2. Um projétil de massa 100 g, com velocidade de 500 m/s,
com velocidade de 15 m/s e outro, de massa 2 kg, está ini- atinge um bloco de madeira de massa 1 kg, que se encontra
cialmente em repouso. Esses corpos sofrem colisão frontal e em repouso e apoiado numa superfície plana e horizontal.
unidirecional de forma que, após a colisão, os corpos seguem O projétil atinge o bloco de madeira e aloja-se no seu inte-
juntos. Calcule a velocidade do conjunto após a colisão. rior. Devido ao impacto, o conjunto escorrega na superfície.
Desprezando-se os atritos, calcule a velocidade adquirida
Resposta: pelo conjunto, após o impacto.
Q i = Q f ⇒ m1 · v1 = (m1 + m2)v
3 · 15 = (3 + 2) · v ⇒ v = 9 m/s Resposta:
Q i = Q f ⇒ m1v1 = (m1 + m2)v
0,1 · 500 = (0,1 + 1) · v ⇒ v ≅ 45,5 m/s

Exercícios Extras

3. Um corpo de massa 3 kg escorrega sem atrito numa su- 4. Duas partículas, de massas m1 = 300 g e m2 = 100 g,
perfície plana e horizontal, com velocidade de 12 m/s, quan- movem-se sobre uma mesma reta, em sentidos opostos, com
do colide frontalmente com outro corpo de massa 9 kg e em velocidades escalares de módulos v1 = 2 m/s e v2 = 3 m/s,
repouso. Após a colisão, os corpos seguem juntos. Calcule a respectivamente, indo uma de encontro à outra. Nessas
velocidade desses corpos após a colisão. condições, calcule a intensidade da quantidade de movi-
mento do sistema constituído pelas duas partículas ime-
diatamente após a colisão.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 9, itens de 1 a 3

Tarefa proposta Questões 433, 434, 435, 436, 437, 438

Reforço Questões 439, 440, 441, 442


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 443, 444
EM1D-08-32
62

Módulo 38: Choques mecânicos (II)


Qantes = Qdepois Choque Coeficiente Velocidade Energia
m1 · v1 + m2 · v2 = m1 · v’1+ m2 · v’2
elástico e=1 v’1 ≠ v’2 Ecf = Eci
v afastamento v '2 − v '1
e= = parcial 0<e<1 v’1 ≠ v’2 Ecf < Eci
v aproximação v1 − v 2
inelástico e=0 v’1 = v’2 Ecf < Eci

Exercícios de Aplicação

1. Uma partícula de massa m e velocidade v colide elasti- 2. Uma partícula A de massa m movimenta-se em linha reta,
camente com outra bolinha de massa m em repouso. A co- com velocidade v, e colide frontalmente com outra partícula
lisão é frontal e central. Calcule a velocidade das bolinhas, B também de massa m, que estava em repouso sobre sua tra-
após a colisão. jetória. Após a colisão, as partículas A e B movimentam-se
unidas. Considerando que, inicialmente, o sistema formado
Resposta: pelas duas partículas tinha energia cinética de 60 J, calcule
Sendo m1 = m2 = m e e = 1, as velocidades permutam: a energia cinética do sistema após o choque.
v1 = 0 e v2 = v
Resposta:
mv 2
Ec i = = 60 J
2
Q f = Q i → 2mv’ = m · v

v
v' =
2
2
2m ⋅ ( v ')2  v
Ec f = = m⋅  =
2  2

m ⋅ v2 1 m ⋅ v2 1
= = = ⋅ 60
4 2 2 2
∴ Ec f = 30 J

Exercícios Extras

3. Numa superfície plana e horizontal, isenta de atritos, uma 4. Com relação ao exercício anterior, calcule a energia ci-
bola de massa 1 kg rola com velocidade constante de 8 m/s nética perdida no choque.
quando, então, colide frontalmente com outra bola de massa
2 kg, que rola na superfície, com velocidade também cons-
tante de 4 m/s, no mesmo sentido da velocidade da primeira
bola. Sendo o choque parcialmente elástico, cujo coeficiente
de restituição vale 0,5, calcule as velocidade das duas bolas
após a colisão.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 9, itens de 1 a 3

Tarefa proposta Questões 445, 446, 447, 448, 449, 450

Reforço Questões 451, 452, 453, 454


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 455, 456
Física 121 63

Módulo 39: Choques mecânicos: exercícios (I)


Exercícios de Aplicação

1. Duas partículas de massas iguais a 2 kg, movem-se numa 2. Uma esfera de massa m1 = 2 kg move-se a 36 km/h e
mesma trajetória e em sentidos opostos, com velocidades de colide frontalmente com outra esfera de massa m2 = 3 kg,
módulos: 3 m/s e 1 m/s. Essas partículas sofrem uma colisão movendo-se na mesma direção e sentido, com velocidade
frontal e central, cujo coeficiente de restituição vale 0,5. Cal- de 18 km/h. Se a colisão foi perfeitamente inelástica, cal-
cule a velocidade de cada partícula, após a colisão. cule a energia cinética do sistema que foi dissipada sob
forma de calor.
Resposta:
Q i = Qf Resposta:
m1v1 + m2v2 = m1v’1 + m2v’2 Q i = Q f ⇒ m1v1 + m2v2 = (m1 + m2) · v
2 · 3 + 2 · (– 1) = 2v’1 + 2v’2 2 · 10 + 3 · 5 = (2 + 3)v ⇒ v = 7 m/s
v’1 + v’2 = 2 m1v12 m2 v 22 2 ·102 3 · 52
Ec i = + = +
v '2 − v '1 v '2 − v '1 2 2 2 2
e= = = 0, 5 Ec i = 100 + 37, 5 = 137, 5 J
v1 − v 2 3 − ( −1)
v '2 − v '1 = 2 Ec f =
(m1 + m2 ) v 2 = (2 + 3)· 72 = 122, 5 J
2 2
Resolvendo o sistema: Ed = 137, 5 − 122, 5 ⇒ Ed = 15 J
v’1 = 0
v’2 = 2 m/s

Exercícios Extras

3. Um automóvel de massa 1.000 kg bate na traseira de 4. Uma partícula de massa m1 = 3,0 kg, movendo-se com
outro automóvel de massa 800 kg, que estava inicialmente velocidade constante v1 = 2,0 m/s, colide frontal e elasti-
parado. Após a colisão, os veículos permanecem unidos e camente com outra partícula de massa m2 = 1,0 kg, inicial-
seguem com velocidade de 36 km/h. Calcule, em m/s, a mente em repouso. Calcule as velocidades das partículas,
velocidade do primeiro automóvel antes da colisão. imediatamente após o choque.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 9, itens de 1 a 3

Tarefa proposta Questões 457, 458, 459, 460, 461, 462

Reforço Questões 463, 464, 465, 466


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 467, 468
EM1D-08-32
64

Módulo 40: Choques mecânicos: exercícios (II)


Exercícios de Aplicação

1. A figura abaixo mostra duas esferas antes e após sofre- 2. Com relação ao exercício anterior, calcule a energia me-
rem uma colisão frontal e unidirecional. Suas velocidades cânica dissipada no choque.
estão representadas em módulo. Nesse choque, calcule o
coeficiente de restituição. Resposta:
Antes m1v12 m2 v12
Ec i = +
m m 2 2
8 m/s 4 m/s
m · 82 m · 42
Ec i = + = 32 · m + 8 · m
2 2
Ec i = 40 ⋅ m
Após
m1v1 '2 m2 v 2 '2
m m Ecf = +
2 m/s 6 m/s 2 2
m · 22 m · 6 2
Ec f = + = m · 2 + m ·18
2 2
Ec f = 20 ⋅ m
Resposta: Ed = 40 ⋅ m − 20 ⋅ m
E d = 20 ⋅ m
v '2 − v '1 6 − ( − 2) 8
e= = =
v1 − v 2 8 − ( − 4) 12
2
e=
3

Exercícios Extras

3. A figura mostra a esfera A, com velocidade 6,0 m/s, que 4. A figura mostra duas esferas A e B. A esfera A é aban-
colide com a esfera B, em repouso. Após a colisão, as esferas donada do repouso e atinge B na parte mais baixa da tra-
se movimentam na mesma direção e no mesmo sentido, pas- jetória. Sendo a colisão perfeitamente elástica, calcule, em
sando a ser a velocidade da esfera A, 4,0 m/s e a da esfera B, função de L, a altura atingida pela esfera B, sabendo-se que
6,0 m/s. Calcule a relação entre as massas m A da esfera A e as massas das duas esferas são iguais.
mB da esfera B.
A
A  B
vA

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 9, itens de 1 a 3

Tarefa proposta Questões 469, 470, 471, 472, 473, 474

Reforço Questões 475, 476, 477, 478


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 479, 480
Física 121 65

Módulo 41: Deslocamento e velocidade vetorial


Para uma partícula que descreve a trajetória indicada 1. Velocidade vetorial média

na figura abaixo, em que ela parte da posição inicial A e  ∆r
chega à posição final B, a trajetória seguida está represen- Intensidade: v m =
∆t
tada pela linha azul. 
Direção: a mesma de ∆r
$s
Sentido: o mesmo de ∆r

2. Velocidade vetorial instantânea


Intensidade: módulo da velocidade escalar instantânea
Direção: tangente à trajetória
Sentido: o mesmo do movimento
A B 
 v2
$r

O comprimento da linha azul determina o deslocamen- 


to escalar (Ds) da partícula. O deslocamento vetorial ( ∆r ) 
v1 
é encontrado pelo segmento de reta que liga o ponto de v3
partida ao de chegada, independentemente da trajetória
seguida pela partícula.
∆s ≥ ∆r

Exercícios de Aplicação

1. Um móvel descreve uma trajetória circular de raio 20 m, 2. Com relação ao exercício anterior, calcule a intensidade
perfazendo metade da circunferência, num intervalo de tem- da velocidade vetorial média desse móvel.
po de 5 s. Para esse móvel, calcule a velocidade escalar média
no intervalo de tempo citado. Resposta:

 ∆ r 2 ⋅ R 2 ⋅ 20
Resposta: vm = = =
∆t ∆t 5

∆s π ⋅ R π ⋅ 20 vm = 8 m s
vm = = =
∆t ∆t 5
vm = 4π m s

Exercícios Extras

3. Uma pessoa percorre numa rua um deslocamento reti- 4. Com relação ao exercício anterior, considerando que o
líneo de 80 m. A seguir, dobra a esquina e, perpendicular- intervalo de tempo gasto no percurso foi de 3 minutos e 20
mente ao primeiro deslocamento, a pessoa percorre outro segundos, calcule a velocidade escalar média e a intensida-
deslocamento retilíneo de 60 m. Calcule o deslocamento de da velocidade vetorial média.
escalar realizado pela pessoa.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 10, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 481, 482, 483, 484, 485, 486

Reforço Questões 487, 488, 489, 490


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 491, 492
EM1D-08-32
66

Módulo 42: Cinemática vetorial: exercícios


1. Deslocamento
 vetorial 2. Velocidade vetorial média

∆s ≥ ∆r  ∆r
Intensidade: v m =
∆t

Direção: a mesma de ∆r
Sentido: o mesmo de ∆r

Exercícios de Aplicação

1. A figura mostra um trecho de uma cidade planejada em 2. Com relação ao exercício anterior, para o automóvel
que as suas quadras medem todas 100 m de comprimento. deslocar-se de A até B, calcule seu deslocamento vetorial e
As setas mostram os sentidos do trânsito das ruas. sua velocidade vetorial média.

Resposta:
B 2
∆r = 4002 + 2002 = 200000

∆r = 200 5 m

 ∆r 200 5
vm = =
∆t 72

v m ≅ 6, 2 m s
A

Calcule o deslocamento escalar mínimo realizado por um


automóvel para ir do ponto A até o ponto B obedecendo as
Leis de Trânsito. Supondo que esse deslocamento tenha sido
feito no intervalo de tempo de 1 minuto e 12 segundos, cal-
cule a velocidade escalar média desse automóvel em km/h.

Resposta:
∆s = 600 m
∆t = 1 min e 12 s = 72 s
∆s 600
vm = = ⋅ 3, 6
∆t 72
v m = 30 km/h
Física 121 67

Exercícios Extras

3. Uma partícula descreve uma trajetória circular de raio 4. Na figura abaixo, está representada a trajetória de um
10 m, com velocidade de intensidade constante, dando uma móvel que se desloca passando, sucessivamente, pelos pon-
volta completa em 20 s. Nessa volta completa, calcule a ve- tos A, B e C. Cada quadriculado apresenta 1 m de compri-
locidade escalar média e a intensidade da velocidade veto- mento. No percurso de A até C, calcule a velocidade es-
rial média dessa partícula. calar média e a intensidade da velocidade vetorial média,
sabendo-se que o intervalo de tempo gasto de A até C foi
igual a 10 s.

A B

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 10, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 493, 494, 495, 496, 497, 498

Reforço Questões 499, 500, 501, 502


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 503, 504
EM1D-08-32
68

Módulo 43: Aceleração vetorial



O vetor aceleração pode ser decomposto em duas com- 1. Aceleração tangencial a t
ponentes:
 uma tangencial (paralela ao vetor velocidade)  ∆v
at e outra centrípeta (perpendicular
 ao vetor velocidade e Intensidade: at = aescalar =
∆t
dirigida para o centro da curva) ac.
Direção: a mesma do vetor velocidade (tangente à
 trajetória)
v
 Sentido: o mesmo do vetor velocidade nos movimentos
at acelerados e contrário ao do vetor velocidade nos movimen-
tos retardados

2. Aceleração centrípeta ac
 
ac a v2
Intensidade: ac = (R = raio da trajetória)
R
Direção: radial (coincide com o raio da trajetória)
Sentido: dirigido para o centro da curva

Exercícios de Aplicação

1. Uma moto parte do repouso e descreve uma trajetória cir- 2. Uma bolinha de pequenas dimensões passa por uma de-
cular de raio 36 m, em movimento uniformemente variado, pressão, com velocidade constante v = 3gR, em que R é
com aceleração escalar de 3 m/s2. Para esse movimento, cal- o raio de curvatura e g é a aceleração local da gravidade.
cule a intensidade do vetor aceleração no instante t = 4 s. Calcule a intensidade da aceleração centrípeta da bolinha,
no ponto mais baixo da depressão, em função de g.
Resposta:
v = v 0 + a ⋅ t = 0 + 3 ⋅ 4 = 12 m s Resposta:
v2 122 144 v 2 3 gR
ac = = = = 4 m s2 ac = = ⇒ ac = 3 g
R 36 36 R R
a2 = ac 2 + at 2 = 42 + 32 = 25
a = 5 m s2

Exercícios Extras

3. Uma partícula descreve um movimento curvilíneo e acele- 4. Com relação ao exercício anterior, se a trajetória descri-
rado, cuja aceleração total, num dado instante, possui inten- ta possuir raio de 16 m, calcule a velocidade da partícula no
sidade 8 m/s2 e o ângulo entre os vetores velocidade e acelera- instante considerado.
ção é de 30°. No instante considerado, calcule as intensidades
das componentes da aceleração: tangencial e centrípeta.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 10, itens 3 e 4

Tarefa proposta Questões 505, 506, 507, 508, 509, 510

Reforço Questões 511, 512, 513, 514


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 515, 516
Física 121 69

Módulo 44: Composição de movimentos



Considere um barco fazendo a travessia de um rio. v B,T: velocidade do barco em relação à Terra.
  
v B, T = v B, A + v A , T

Para o barco atravessar o rio perpendicularmente à


margem, temos:
 
vB, A vB, T


vA, T 
vB, T

vB, A
 
v A ,T: velocidade da água em relação à Terra. vA, T

v B,A : velocidade do barco em relação a água.

Exercícios de Aplicação

1. Um barco imprime uma velocidade de 4 km/h para atra- 2. Deseja-se atravessar um rio perpendicularmente a suas
vessar um rio. Essa velocidade está disposta perpendicular- margens. Para isso, dispõe-se de um barco cujo motor con-
mente à correnteza. Nesse trecho do rio, a velocidade das segue imprimir uma velocidade de 10 km/h em relação às
águas é de 3 km/h. Nessa travessia, determine a velocidade águas. A velocidade da correnteza do rio é de 6 km/h. Cal-
do barco em relação à Terra cule a velocidade do barco em relação à Terra.

Resposta: Resposta:

v2 = 42 + 32 = 25
v = 5 km/h 102 = v2 + 62
100 – 36 = v2
v2 = 64
v = 8 km/h
EM1D-08-32
70

Exercícios Extras

3. Um avião em vôo posiciona-se na direção norte-sul, no 4. Uma roda rola sem escorregar, com velocidade constante
sentido do norte para o sul, e suas turbinas lhe imprimem de 5 m/s, num solo plano e horizontal. Calcule a velocidade
uma velocidade de 600 km/h. Esse avião recebe a ação de dos pontos A, B e C da roda em relação à Terra.
ventos na direção leste-oeste, no sentido de leste para oes-
te, com velocidade de 200 km/h. Calcule a velocidade do A
avião em relação à Terra.
v = 5 m/s
C

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 10, item 5

Tarefa proposta Questões 517, 518, 519, 520, 521, 522

Reforço Questões 523, 524, 525, 526


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 527, 528
Física 121 71

Módulo 45 – Noções de Astronomia


1. 1a lei de Kepler 3. 3a lei de Kepler
Todo planeta gira ao redor do Sol, em órbita elíptica em O quadrado do período de translação de um planeta ao
que o Sol ocupa um dos focos dessa elipse. redor do Sol é diretamente proporcional ao cubo da sua
distância média até o Sol.
T2 = k . R 3

Sol

d1 d2
Planeta

d1 + d2
R=
2
2. 2 lei de Kepler
a

O segmento que liga o planeta ao Sol varre áreas iguais


em intervalos de tempos iguais. 4. Lei da gravitação universal
“Matéria atrai matéria na razão direta de suas massas
e na razão inversa do quadrado da distância que separa o
seus centros de massa”.

A1 A2 G⋅M⋅m
F=
R2
F → intensidade da força de atração entre os corpos
R → distância entre os centros dos astros
M, m → massas dos astros que estão interagindo
Se A1 = A2 então: Dt1 = Dt2 G → constante da gravitação universal
G = 6,67 · 10 –11 N · m2/kg2.

Exercícios de Aplicação

1. A Terra de massa 6·1024 kg está distante do Sol em 150 milhões de km. Sendo a massa do Sol de 2 · 1030 kg e a constante
gravitacional 6,7·10 –11 N · m2/kg2, calcule a intensidade da força de atração entre esses dois astros.

Resposta:
R = 150·106 km = 150·109 m
GMm 6, 7 ·10 −11 · 2 ·1030 · 6 ·1024
F= =
R2 (
150 · 109 )
2

80, 4 ·1043
F= ⇒ F ≅ 3, 57 · 1022 N
22500 ·1018
EM1D-08-32
72

2. O raio médio de órbita da terra é R e o seu período de translação é de 1 ano. Calcule o período de translação, em anos
terrestres, de um asteróide que gira ao redor do Sol numa órbita de raio 4 R.

Resposta:
TT 2 kR3 1 R3
= ⇒ 2 =
TA 2 k ·( 4R)3 Ta 64R3
Ta2 = 64 ⇒ Ta = 8 anos

Exercícios Extras

3. A Lua tem massa de 7·1022 kg e a Terra, massa de 6·1024 kg. Esses astros estão separados pela distância de 380 mil km.
Sendo a constante gravitacional 6, 7 · 10 –11 N · m2/kg2, calcule a intensidade da força de atração entre esses dois astros.

4. O planeta Júpiter está a aproximadamente 5 vezes mais distante do Sol que a Terra. Calcule, em anos terrestres, o
período de translação do planeta Júpiter.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 11, item 1

Tarefa proposta Questões 529, 530, 531, 532, 533, 534

Reforço Questões 535, 536, 537, 538


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 539, 540
Física 121 73

Módulo 46: Medidas astronômicas


1. Unidade astronômica (UA) 3. Parsec

A distância média da Terra ao Sol é de 149.600.000 km. Terra


Essa distância passou a ser denominada de unidade astronô-
mica, então, a distância média da Terra ao Sol é de 1 UA.

2. Ano-luz d = 1 UA

v = c = 3·108 m/s
A
Dt = 1 ano = 365 dias = 365 · 24 h = 8.760 h
Dt = 8.760 · 3.600 s = 31.536.000 s 1 pc
Observador
∆s Sol
v= ⇒ d = v . Dt = 3.108 . 31.536.000
∆t
d @ 9,5·1015 m a = 1’’ grau = (1/3·600)°
1 pc = 206.266 UA

Exercícios de Aplicação

1. Com exceção do Sol, a estrela mais próxima do sistema 2. Supondo que uma nave espacial viaje com velocidade
solar é a Alfa, na constelação de Centauro. Essa estrela dis- constante de 100.000 km/h da Terra à estrela Alfa, calcule,
ta da terra 4,3 anos-luz. Calcule a distância entre a Terra e em anos terrestres, a duração dessa viagem.
a estrela Alfa em metros.
Resposta:
Resposta: d = 4,1·1013 km
d = 4,3 anos-luz
∆s d 4,1·1013
d = 4,3 · 9,5·1015 ⇒ d ≅ 4,1·1016 m v= ⇒ ∆t = =
∆t v 100.000
∆t ≅ 4,1·108 h (1 ano = 8760 h)
∆t ≅ 46.804 anos

Exercícios Extras

3. A estrela Eta Carinae, pertencente à nossa Galáxia, dis- 4. Com relação ao exercício anterior, calcule a distância
ta 7.500 anos-luz da Terra. Expresse essa distância em UA, entre a estrela Eta Carinae e a Terra, em parsecs.
sabendo que 1 UA corresponde à distância de 150.000 km.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 11, item 2

Tarefa proposta Questões 541, 542, 543, 544, 545, 546

Reforço Questões 547, 548, 549, 550


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 551, 552
EM1D-08-32
74

Módulo 47: Estrelas e galáxias


1. Estrela 2. Galáxia
Astro que contém grande quantidade de gases, na sua Aglomerado contendo um número muito alto de estre-
maioria hidrogênio. Reações nucleares de fusão atômica las, da ordem de alguns bilhões delas. Essas estrelas reuni-
ocorrem no seu interior, onde há liberação de energia. Po- das giram em torno de um centro comum.
demos citar como exemplo o Sol.

Exercícios de Aplicação

1. Explique de que forma uma estrela libera energia. 2. Qual é a diferença entre estrelas e galáxias?

Resposta: Resposta:
Reações nucleares de fusão ocorrem no seu interior e Estrela: um astro que emite luz.
parte de sua massa é convertida em energia. Galáxia: trata-se de um aglomerado de milhões ou bi-
lhões de estrelas.

Exercícios Extras

3. Qual é a diferença entre um planeta e uma estrela? 4. A galáxia de Andrômeda dista 2 milhões de anos-luz
da Terra. Um astrônomo, ao observar essa galáxia, estará
vendo-a como ela é hoje? Explique. Calcule a distância des-
sa galáxia até a Terra, em quilômetros.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 11, itens de 3 a 6

Tarefa proposta Questões 553, 554, 555, 556, 557, 558

Reforço Questões 559, 560, 561, 562


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 563, 564
Física 121 75

Módulo 48: Nascimento, vida e morte das estrelas


1. Nascimento mentos mais pesados. A reação mais comum é a fusão de
Uma estrela nasce a partir do momento que uma imensa átomos de hidrogênio que formam o gás hélio.
quantidade de gases (hidrogênio, na sua maioria) se junta
numa determinada região do espaço, devido à atração gra- 3. Morte
vitacional. Ao chegar próximo do término do combustível nuclear, a
estrela encontra-se na sua fase mais quente. Isso provoca uma
2. Vida grande explosão conhecida como “supernova”. Nessa expan-
A vida da estrela ocorre enquanto ela estiver realizando são, o tamanho da estrela aumenta significativamente e, de-
no seu centro reações nucleares de fusão atômica. Nessa pois, reduz-se para formar, dependendo de seu tamanho, uma
reação, elementos mais leves juntam-se para formar ele- estrela anã branca ou estrela de nêutron ou buraco negro.

Exercícios de Aplicação

1. Explique o que ocorre num buraco negro. 2. Uma das fases das estrelas é chamada de “supernova”.
Essa fase está associada ao início da emissão de luz pela
Resposta: estrela? Justifique a resposta.
A morte de uma estrela bem maior que o Sol forma um
corpo de pequenas dimensões e de gravidade altíssima, de- Resposta:
nominado buraco negro. Não, “supernova” é a fase final de emissão de luz da
estrela.

Exercícios Extras

3. É possível ver um buraco negro com telescópio? Explique 4. Qual é a diferença entre uma anã branca, uma estrela de
sua resposta. Como se sabe da existência desses corpos? nêutron e um buraco negro?

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 3 – Capítulo 11, item 7

Tarefa proposta Questões 565, 566, 567, 568, 569, 570

Reforço Questões 571, 572, 573, 574


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 575, 576
EM1D-08-32
Física 121 55

Módulo 49: Equilíbrio de um ponto material


Um corpo será considerado um ponto material quando pudermos desprezar o seu tamanho.
Equilíbrio de um ponto material ⇒ Resultante das forças igual a zero

F1

F3

F2

   
F1 + F2 + F3 = 0 ⇒ FR = 0

Exercícios de Aplicação

1. Na figura, o ponto material de peso 50 N está em equi- 2. A figura mostra um corpo de massa 10 kg em equilíbrio
líbrio. Calcule as intensidades das forças de tração nos fios quando preso pelos fios 1 e 2. Sendo g = 10 m/s2, calcule as
ideais 1 e 2. intensidades das forças de tração nos fios ideais 1 e 2.

30° 60°
Fio 1
Fio 1 Fio 2
45°

Fio 2

Resposta: Resposta:

T1
P = 50 N T2
30°
45° P = m · g = 10 · 10
T2 P = 100 N

P T1
tg 45° = =1
T2
T1 1
T2 = P ⇒ T2 = 50 N sen 30° = ⇒ T1 = 100 ·
P 2
T12 = T22 + P2 = 502 + 502 = 2 · 502 T1 = 50 N

T1 = 50 2 N cos 30° = T2 ⇒ T2 = 100 · 3


P 2

T2 = 50 3 N
EM1D-08-42
56

Exercícios Extras

3. Na figura abaixo, os corpos A e B estão em equilíbrio e livres 4. A figura abaixo mostra um corpo em equilíbrio quando
de atrito. Sendo g = 10 m/s2 e a massa do corpo A igual a 50 kg, preso por dois fios ideais. Nessas condições, calcule as in-
calcule a massa do corpo B. Dados: sen q = 0,6 e cos q = 0,8 tensidades das forças de tração nos dois fios.

45° 45°

T1 T2
A
B

Q P = 100 N

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 12, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 577, 578, 579, 580, 581, 582

Reforço Questões 583, 584, 585, 586


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 587, 588
Física 121 57

Módulo 50: Momento de uma força


O momento de uma força corresponde à grandeza física M=±F·d
associada ao movimento de rotação de um corpo. Os sinais de mais ou menos estão associados ao sentido
de rotação da barra.
O = ponto de articulação F Unidades no SI:
u(F) = N
u(d) = m
u(M)= N · m

Momento resultante
d
F F1 F3
O
O

O → ponto de articulação da barra que recebe o nome F2 F4


de pólo da força. Esse ponto representa o ponto em torno do
qual a barra pode realizar o movimento de rotação. MR = M1 + M2 + M3 + M4
F → força aplicada na barra. Exercícios de Aplicação
d → distância do pólo ao ponto de aplicação da força.

1. Para fazer uma porta girar, deve-se aplicar sobre a maçaneta, colocada a uma distância d da dobradiça, uma força de
módulo F perpendicular à porta.

2. Uma chapa retangular, representada na figura abaixo,


possui 40 cm de comprimento e 20 cm de largura. Calcule o
momento da força F em relação ao ponto de articulação O.

Se a força fosse aplicada a uma dis- F = 20 N


tância d da dobradiça desta porta,
2
calcule, em função de F, a nova inten- 20 cm
sidade da força aplicada para que o
efeito seja o mesmo que o anterior.
0 40 cm
Resposta:
M1 = M2 ⇒ F · d = F’ · d
2 Resposta:
F’ = 2 · F M = F · d = 20 · 0,4 ⇒ M = 8 N · m
EM1D-08-42
58

Exercícios Extras

3. Uma placa retangular está sustentada por um pino em 4. Uma caixa cúbica apresenta aresta de 1 m e massa de
seu centro O, tendo a possibilidade de girar. Nela são apli- 20 kg. Ela se encontra num local onde g = 10 m/s2. Calcule
cadas três forças, conforme o esquema a seguir. a mínima intensidade da força F, horizontal e aplicada na
aresta superior da caixa, conforme a figura, para que ela
F1 = 30 N F2 = 50 N gire (tombe), sabendo que o atrito não permite haver es-
corregamento da caixa na superfície.

0
20 cm

F3 = 40 N
20 cm

Calcule o momento resultante no centro O dessa placa.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 12, itens 3 e 4

Tarefa proposta Questões 589, 590, 591, 592, 593, 594

Reforço Questões 595, 596, 597, 598


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 599, 600
Física 121 59

Módulo 51: Equilíbrio de um corpo extenso


Equilíbrio de translação: ocorre quando a resultante das forças aplicadas nesse corpo for igual a zero.
Equilíbrio de rotação: ocorre quando o momento resultante for igual a zero.

m1 N m2

P
N1 N2

Estando o sistema em equilíbrio de translação, temos:


F R = 0 ⇒ N = P + N1 + N2

Estando o sistema em equilíbrio de rotação, temos:


MR = 0 ⇒ MN + MN + MN + M = 0
1 2

Exercícios de Aplicação

1. A figura mostra uma barra homogênea mantida em equi- 2. Uma barra rígida, homogênea e mantida na horizontal
líbrio na horizontal, de peso 200 N, apoiada num suporte possui comprimento de 6 m e peso de 240 N. Uma de suas
e contendo dois blocos fixos nas posições mostradas, cujas extremidades está apoiada num suporte fixo e a outra está
massas são m1 = 20 kg e m2 desconhecida. Calcule a massa m2 sustentada por um fio ideal. Calcule a intensidade da força
para que essa barra permaneça em equilíbrio e a intensidade de tração no fio que sustenta a barra e a intensidade da
da força de reação normal do suporte na barra. Considere os força trocada entre a barra e o suporte.
blocos na iminência de cair da barra. Adote g = 10 m/s2.

m1 2m m2

6m
1m

Resposta:
MP = MP + MP Resposta:
1 2
P1 · d1 = P · d + P2 · d2 M T = M P ⇒ T · bT = P · bP
m1 · g · d1 = 200 · d + m2 · g · d2 T · 5 = 240 · 3 ⇒ T = 144 N
20 · 10 · 2 = 200 · 1 + m2 · 10 · 4 N + T = P ⇒ N + 144 = 240 ⇒ N = 96 N
400 – 200 = 80 m2
m2 = 2,5 kg

N = P1 + P2 + P = 200 + 200 + 25
N = 425 N
EM1D-08-42
60

Exercícios Extras

3. Uma gangorra de comprimento 5 m está sustentada pelo 4. Uma barra rígida, horizontal, de peso 800 N e compri-
seu centro de gravidade num suporte rígido. Uma crian- mento 5 m encontra-se apoiada em dois suportes, conforme
ça de massa 25 kg está sentada numa das extremidades a figura abaixo. Calcule o máximo comprimento X para que
da gangorra. Calcule a que distância da outra extremidade uma criança de massa 20 kg possa ficar em pé sobre a barra,
deve sentar-se uma pessoa de massa 62,5 kg para que o na extremidade da esquerda, sem correr o risco de a barra
sistema permaneça em equilíbrio sem que os pés de ambas girar. Adote g = 10 m/s2.
toquem o solo.
X

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 12, item 5

Tarefa proposta Questões 601, 602, 603, 604, 605, 606

Reforço Questões 607, 608, 609, 610


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 611, 612
Física 121 61

Módulo 52: Exercícios de Estática


Resumo
Equilíbrio de um ponto material: F R = 0
Equilíbrio de um corpo extenso: translação: F R = 0
rotação: M R = 0

Exercícios de Aplicação

1. O corpo com peso de 300 N, mostrado na figura abai- 2. Uma barra rígida de peso 200 N está apoiada em dois
xo, está em equilíbrio quando sustentado por fios e mola suportes que a mantém em equilíbrio horizontal. Calcule a
ideais. Sabendo-se que a deformação da mola é de 5 cm, intensidade das forças aplicadas pelos apoios na barra.
calcule a constante elástica dessa mola.

45° 4m

300 N 1m
Resposta:
M 2 = M P ⇒ N2 · d 2 = P · d
Resposta: N2 · 3 = 200 · 2 ⇒ N2 = 133 N
T N1 + N2 = P ⇒ N1 + 133 = 200
P = 300 N
N1 = 67 N
45°
tg 45o = P = 1 ⇒ F = P = 300 N
F
F = k · x ⇒ 300 = k · 5 · 10 –2
k = 6.000 N/m

Exercícios Extras

3. Uma barra de comprimento 5 m e peso 200 N está sus- 4. Dois blocos, A e B, estão apoiados sobre planos lisos,
tentada por dois fios ideais, como mostra a figura abaixo. ligados entre si por uma corda inextensível, sem peso,
Nela estão dois corpos de pesos iguais a 100 N cada. Calcule que passa por uma polia sem atrito. Sendo m A = 24 kg,
as intensidades das forças de tração nos fios 1 e 2 que pren- g = 10 m/s2, sen α = 0,8 e cos α = 0,6, calcule a massa do
dem a barra no teto. bloco B para que o sistema permaneça em equilíbrio.

5m
Fio 1 Fio 2
2m
A B

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 12, itens de 1 a 5

Tarefa proposta Questões 613, 614, 615, 616, 617, 618

Reforço Questões 619, 620, 621, 622


Tarefa suplementar
EM1D-08-42

Aprofundamento Questões 623, 624


62

Módulo 53: Densidade e pressão


1. Pressão 3. Densidade (d)
Para uma chapa de área A que recebe a ação de uma força de Para um corpo heterogêneo ou oco.
intensidade F aplicada perpendicularmente à sua superfície:

F m
F
p= m
A V d=
A V

Unidades:
1 atm = 760 mmHg = 76 cmHg = 1,013 · 105 Pa = 10,3 mca Parte vazia

2. Massa específica ( µ)
Para uma porção de matéria maciça e homogênea: Unidades:
1 g/cm3 = 1 kg/ d = 103 kg/m3

m m
M
V V

Exercícios de Aplicação

1. Durante uma apresentação, uma bailarina de massa 2. Num recipiente apropriado misturam-se um líquido A,
60 kg fica apoiada na ponta de um único pé cuja área de de volume 40 cm3 e massa 120 g, com outro líquido B, de
contato com o solo é de 8 cm2. Considerando o solo plano volume 200 cm3 e massa 360 g. Calcule a densidade da mis-
e horizontal e g = 10 m/s2, calcule a pressão que o pé da tura desses dois líquidos.
bailarina troca com o solo.
Resposta:
Resposta: m = m1 + m2 = 120 + 360 = 480 g
N m · g 60 · 10 V = V1 + V2 = 40 + 200 = 240 cm3
P= = = = 7, 5 · 105
A A 8 · 10 − 4 m 480
d= = ⇒ d = 2 g / cm3
V 240
P = 7,5 · 105 N/m2

Exercícios Extras

3. Uma pessoa de massa 100 kg apoia-se sobre uma chapa 4. Dois cubos maciços de ferro são tais que a aresta de um
de aço de 50 cm x 50 cm. Considerando a aceleração da gra- deles é exatamente o triplo da aresta do outro. Calcule a
vidade g = 10 m/s2, calcule a pressão que a chapa exerce no razão entre as massas dos cubos maior e menor.
solo. Considere a massa da chapa igual a 20 kg.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 13, itens de 1 a 3

Tarefa proposta Questões 625, 626, 627, 628, 629, 630

Reforço Questões 631, 632, 633, 634


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 635, 636
Física 121 63

Módulo 54: Teorema de Stevin


1. Pressão hidrostática 2. Teorema de Stevin
Dado um recipiente cilíndrico e completamente cheio Dado um líquido contido num recipiente e em equilí-
de um determinado líquido: brio, marcaremos dois pontos de alturas diferentes.
A

h
h

No fundo do recipiente, a pressão do líquido é dada por:


p=µ·g·h Stevin: “A diferença de pressão entre dois pontos de
um líquido em equilíbrio é igual ao produto do desnível (h)
A pressão total é de: entre esses pontos pela massa específica do líquido e pela
p = patm + µ · g · h aceleração da gravidade”.

As unidades devem ser apenas do Sistema Internacional.


u(p) = N/m2 = Pa
u(µ) = kg/m3
u(g) = m/s2
u(h) = m

Exercícios de Aplicação

1. Calcule a profundidade que devemos mergulhar num lago 2. Um mergulhador está sujeito a uma pressão total de
contendo água limpa para que a pressão atmosférica aumente 1,6 · 105 N/m2. Sendo a pressão atmosférica local igual a
quatro vezes. Considere g = 10 m/s2, a massa específica da água 1,0 · 105 N/m2, a massa específica da água 1,0 · 103 kg/m3 e
1,0 g/cm3 e a pressão atmosférica de 1,0 · 105 N/m2. a aceleração da gravidade 10 m/s2, calcule a profundidade
do mergulhador.
Resposta:
phid = 4 · patm = 4 · 10 · 105 N/m2 Resposta:
phid = µgh p = patm + µgh
4 · 105 = 103 · 10 · h ⇒ h = 40 m 1,6 · 105 = 1 · 105 + 103 · 10 · h
0,6 · 105 = 104 · h ⇒ h = 6 m

Exercícios Extras

3. Sabendo que a pressão atmosférica vale 1,0 · 105 N/m2, 4. Um recipiente está cheio de um líquido de massa espe-
calcule quantos metros de profundidade na água a pressão cífica 2,0 g/cm3. Considerando g = 10 m/s2, calcule a dife-
hidrostática é aumentada de uma vez na pressão atmos- rença de pressão entre dois pontos no interior desse líquido
férica. Considere g = 10 m/s2 e a massa específica da água sendo a diferença de altura entre eles igual a 20 cm.
1.000 kg/m3.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 13, itens 4 e 5

Tarefa proposta Questões 637, 638, 639, 640, 641, 642

Reforço Questões 643, 644, 645, 646


Tarefa suplementar
EM1D-08-42

Aprofundamento Questões 647, 648


64

Módulo 55: Experiência de Torricelli


Vácuo
Tubo de vidro h = 76 cm
transparente
completamente
cheio de Hg

Cuba contendo Hg No nível do mar, a altura da coluna era de 76 cm.


Nível do mar: patm = 76 cmHg = 760 mmHg
patm = µgh = 13,6 · 103 · 9,8 · 0,76 = 1,013 · 105 N/m2
patm ≅ 105 Pa

Mergulha-se o tubo de mercúrio, após fechado, na cuba. Vale a relação:


A seguir, abre-se o tubo. patm = 1 atm = 76 cmHg = 760 mmHg ≅ 105 Pa ≅ 10 mca

Exercícios de Aplicação

1. No alto de uma montanha de altitude 3.000 m acima 2. Numa cidade localizada a uma grande altitude, a pres-
do nível do mar, verifica-se que a pressão atmosférica é de são atmosférica é da ordem de 7,0 · 104 Pa, enquanto que,
58 cm de Hg. Expresse essa pressão em unidades do sistema ao nível do mar, a pressão atmosférica é de 1,0 · 105 Pa. Cal-
internacional. cule a diferença entre a força exercida pela atmosfera sobre
uma superfície de 20 cm2, ao nível do mar e nessa cidade.
Resposta:
cmHg Pa Resposta:
76 1,013 · 105 Dp = 1 · 105 – 7 · 104 = 3 · 104 Pa
50 p Dp = DF ⇒ 3 · 104 = DF
p = 6,7 · 104 Pa A 20 · 10 −4
DF = 60 N

Exercícios Extras

3. Numa cidade, acima do nível do mar, a altura da co- 4. A pressão atmosférica varia com a altitude de forma que a
luna de mercúrio de um barômetro mede 50 cm. Conside- cada 100 m de altitude a pressão diminui em 1 cmHg. Sabendo
rando g = 10 m/s2 e a massa específica do mercúrio igual que, no nível do mar, a pressão é de 76 cmHg, calcule a pressão
a 13,6 g/cm 3, calcule a pressão atmosférica (em pascal) atmosférica, em Pa, numa cidade situada a 2.000 m de altitu-
nessa cidade. de. Considere que 76 cmHg corresponda a 1,0 · 105 Pa.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 13, item 6

Tarefa proposta Questões 649, 650, 651, 652, 653, 654

Reforço Questões 655, 656, 657, 658


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 659, 660
Física 121 65

Módulo 56: Vasos comunicantes


Dados dois líquidos imiscíveis, temos: Partindo-se do teorema de Stevin, pontos de mesma
altura num mesmo líquido suportam a mesma pressão, en-
h2 tão: p1 = p2.
h1
Como: p = patm + µ · g · h, então:
M1 M2
patm + µ1 · g · h1 = patm + µ2 · g · h2
1 2
µ1 · h1 = µ2 · h2

Exercícios de Aplicação

1. A figura abaixo mostra dois líquidos imiscíveis contidos 2. A figura mostra um manômetro de mercúrio em equi-
num vaso em forma de U. O líquido menos denso possui líbrio com um recipiente contendo gás. Nessas condições,
massa específica de 2,4 g/cm3. Calcule a massa específica calcule a pressão do gás, sabendo que a pressão atmosférica
do líquido mais denso. no local é de 76 cmHg.

12 cm Gás h = 60 cm
8 cm

1 2 1 2

Resposta: Resposta:
d1 · h1 = d2 · h2 pgás = patm + phid
d1 · 8 = 2,4 · 12 ⇒ d1 = 3,6 g/cm3 pgás = 76 + 60
pgás = 136 cmHg

Exercícios Extras

3. Dois líquidos imiscíveis estão confinados num tubo do- 4. Um manômetro de mercúrio, contendo um tubo de ex-
brado conforme mostra a figura abaixo. Os líquidos estão tremidade aberta, está conectado a um gás e em equilíbrio,
em equilíbrio. Calcule a razão entre as massas específicas conforme mostra a figura abaixo. Sendo a pressão atmos-
dos líquidos contidos no tubo. férica no local de 70 cmHg, calcule a pressão do gás em Pa.
Adote g = 10 m/s2 se a massa específica do mercúrio igual a
13,6 g/cm3.
15 cm
20 cm

1 2
Gás
20 cm

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 13, itens 7 e 8

Tarefa proposta Questões 661, 662, 663, 664, 665, 666

Reforço Questões 667, 668, 669, 670


Tarefa suplementar
EM1D-08-42

Aprofundamento Questões 671, 672


66

Módulo 57: Princípio de Pascal


O acréscimo de pressão dado a um ponto de um líquido ideal e em equilíbrio se transmite integralmente para todos os
pontos desse líquido e das paredes do recipiente no qual ele está contido.

A2 A2
A1 A1

F1 F2 F1 d1 F2
d2
F F
Como ∆p1 = ∆p2 e p = F , então: 1 = 2 F1 . d1 = F2 . d2
A A1 A2

Exercícios de Aplicação

1. Uma prensa hidráulica contendo óleo possui dois ramos 2. Uma prensa hidráulica contém dois êmbolos cilíndricos,
de áreas A1 = 5 cm2 e A2 = 20 cm2. No êmbolo de menor área, cujos raios são 10 cm e 40 cm. Se no êmbolo maior for co-
é aplicada uma força de intensidade 200 N. Calcule a inten- locado um corpo de massa 160 kg, para que a prensa fique
sidade da força que aparece no êmbolo de maior área. equilibrada, calcule a intensidade da força que deve ser
aplicada no êmbolo menor. (Adote g = 10 m/s2)
Resposta:
Resposta:
F1 F2 200 F2 ⇒ F = 800 N
= ⇒ = 2
A1 A2 5 20 F1 F2 F1 F2
= ⇒ =
A1 A2 π r2 π R2
F1 160 · 10 ⇒ F = 100 N
= 1
102 402
Exercícios Extras

3. A figura a seguir mostra uma prensa hidráulica cujos 4. Calcule a relação entre as forças “F” e “f”, aplicadas nos
êmbolos têm áreas S1 = 10 cm2 e S2 = 30 cm2. No êmbolo me- êmbolos da prensa hidráulica da figura, para que o siste-
nor, aplica-se uma força F de intensidade igual a 100 N para ma permaneça em equilíbrio. O raio do cilindro maior é 10
manter em equilíbrio um corpo de peso P, colocado sobre o (dez) vezes o raio do cilindro menor.
êmbolo maior. Calcule o peso do corpo.
F f
F

S1 S2

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 13, itens 9 e 10

Tarefa proposta Questões 673, 674, 675, 676, 677, 678

Reforço Questões 679, 680, 681, 682


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 683, 684
Física 121 67

Módulo 58: Força de empuxo (I)


Todo corpo que se encontra mergulhado num líquido está sujeito a uma força, que atua de baixo para cima, denominada
empuxo, cujo módulo é igual ao módulo do peso do líquido deslocado pelo corpo.

E = Pd = µd · Vd · g

Exercícios de Aplicação

1. Numa piscina cheia de água, coloca-se um corpo de massa 2. Uma esfera de raio 20 cm apresenta densidade 2 g/cm3.
1 kg e volume 4 · 10–3 m3. Considerando g = 10 m/s2 e a massa Calcule a intensidade da força de empuxo sobre essa esfera
específica da água igual a 1 · 103 kg/m3, calcule a intensida- quando ela se encontrar totalmente submersa na água, cuja
de da força de empuxo que esse corpo recebe da água. massa específica é de 1 g/cm3. Adote g = 10 m/s2 e π = 3.

Resposta: Resposta:
mC 1
dc = = = 0,25 · 103 kg/m3 VC = 4 · π · R 3 = 4 · 3 · 0,23 = 3,2 · 10 –4 m3
VC 4 · 10 −3 3 3
dc < µl ⇒ corpo flutua E = µ L · VC · g = 103 · 3,2 · 10 –4 · 10
E = PC = m · c · g = 1 · 10 ⇒ E = 10 N E = 3,2 N

Exercícios Extras

3. Um cubo maciço apresenta 5,0 cm de aresta e densidade 4. Um bloco de isopor, de massa específica 0,2 g/cm3 e
4,0 g/cm3. Num local em que g = 10 m/s2, esse cubo é abandona- volume 2 m3, encontra-se flutuando na água, cuja massa
do no interior de um líquido cuja densidade é 1,25 g/cm3. Calcu- específica é de 1 g/cm3. Considerando g = 10 m/s2, calcule o
le a intensidade da força de empuxo pelo líquido no cubo. volume do bloco que fica imerso.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 13, item 11

Tarefa proposta Questões 685, 686, 687, 688, 689, 690

Reforço Questões 691, 692, 693, 694


Tarefa suplementar
EM1D-08-42

Aprofundamento Questões 695, 696


68

Módulo 59: Força de empuxo (II)


A força normal que o corpo troca com o fundo do recipiente representa o peso aparente desse corpo.

E N Pap = N = Pc – E

PC

Exercícios de Aplicação

1. Uma esfera de massa 10 kg e volume 4 · 10 –3 m3 encon- 2. A figura mostra uma barra cilíndrica e homogênea apoiada
tra-se totalmente mergulhada na água, cuja massa específi- num suporte. O corpo, de massa 10 kg e volume 4 · 103 m3,
ca vale 1 · 103 kg/m3. Adotando g = 10 m/s2, calcule o peso preso por um fio num dos extremos da barra, encontra-se to-
aparente dessa esfera. talmente imerso num líquido de massa específica 1,5 g/cm3.
Sendo g = 10 m/s2, calcule a intensidade da força F para que a
barra permaneça na horizontal e em equilíbrio.
Resposta:
1m 1m F
Pc = mc · g = 10 · 10 = 100 N
E = µL · Vc · g = 103 · 4 · 10 –3 · 10 = 40 N
Pap = Pc – E = 100 – 40
Pap = 60 N

Resposta:
Pc = mc · g = 10 · 10 = 100 N
E = µL · Vc · g = 1,5 · 103 · 4 · 10 –3 = 60 N
T = Pc – E = 100 – 60
F = 40 N

Exercícios Extras

3. Um objeto, quando completamente mergulhado na água, 4. A figura mostra uma esfera de massa 20 kg e de mas-
tem um peso aparente igual a três quintos de seu peso real. sa específica 5 g/cm3, totalmente submersa num líquido de
Sendo a densidade da água igual a 1 g/cm3, calcule a den- massa específica 2,0 g/cm3. Um fio vertical sustenta a esfera
sidade desse objeto. para que ela não toque o fundo do recipiente. Sendo, nesse
local, g = 10 m/s2, calcule a intensidade da força de tração
nesse fio.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 13, item 12

Tarefa proposta Questões 697, 698, 699, 700, 701, 702

Reforço Questões 703, 704, 705, 706


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 707, 708
Física 121 69

Módulo 60: Noções de hidrodinâmica


1. Tensão superficial Sendo A a área de secção transversal desse tubo, te-
Moléculas de um líquido: mos:
Z=v·A

3. Equação da continuidade
A figura abaixo mostra dois tubos de diâmetros diferen-
tes conectados entre si. Pelos canos, escoa um líquido.

A1 A2
Se tomarmos uma molécula do meio desse líquido, as
forças atuantes são:
d1 d2

Z1 = Z2
A1 · v1 = A2 . v2
Se tomarmos uma molécula da superfície superior desse
líquido: 4. Teorema de Torricelli

h
Essa molécula terá uma resultante das forças que as ou-
tras moléculas exercem nela para baixo. Essa força gera a
tensão superficial do líquido.
v
2. Vazão de um líquido
A vazão (Z) é definida pelo volume do líquido que passa
por uma secção desse tubo na unidade de tempo. Assim:
v2 = v 02 + 2 · a · ∆s = 0 + 2 · g · h
V
Z= v = 2·g·h
Dt

Exercícios de Aplicação

1. Por uma torneira aberta vazam 5 litros de água por mi- 2. Um reservatório de água possui 80 cm de altura e, na
nuto. Calcule a vazão dessa torneira em cm3 por segundo. sua base inferior, encontra-se uma torneira. Consideran-
do g = 10 m/s2 e o reservatório totalmente cheio de água,
Resposta: calcule a velocidade de saída da água quando a torneira for
V = 5 d = 5.000 cm3 aberta. Despreze as dissipações.
Dt = 1 min = 60 s
V 5.000 Resposta:
Z= = v = 2⋅ g⋅ h
Dt 60
Z = 83,3 cm3/s v = 2 ⋅ 10 ⋅ 0, 8 = 16
v = 4 m/s
EM1D-08-42
70

Exercícios Extras

3. Dois tubos de diâmetros 5 cm e 10 cm são conectados 4. Um tanque cilíndrico possui área de base 1 m2 e altura
um ao outro. Se passar água pelo tubo de menor diâme- 2 m e encontra-se inicialmente vazio. Uma torneira é ligada
tro a uma velocidade de 6 m/s, calcule sua velocidade no na parte superior desse tanque com o intuito de enchê-lo
tubo de maior diâmetro. Considere os tubos dispostos na de água. Sabendo que a velocidade de saída da água da
horizontal. torneira é de 0,8 m/s e sua área de secção transversal é
de 2 cm2, calcule o intervalo de tempo gasto para encher
completamente esse tanque.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 4 – Capítulo 13, itens de 13 a 16

Tarefa proposta Questões 709, 710, 711, 712, 713, 714

Reforço Questões 715, 716, 717, 718


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 719, 720
Física 122 105

Módulo 1: Introdução à Física


Física – do grego ‘  (physis) que significa natureza.
Método Científico – consiste de um conjunto de regras básicas para se desenvolver uma experiência a fim de produzir,
corrigir e integrar conhecimento científico.

Ramos da Física

1. Mecânica
Estuda o movimento dos corpos.

2. Termologia
Estuda o calor e seus efeitos.

3. Ondulatória
4. Acústica

5. Óptica
É o ramo que estuda o comportamento da luz e sua interação com os meios materiais.

6. Eletromagnetismo
É o ramo que estuda os fenômenos elétricos e magnéticos.

Exercícios de Aplicação

1. A respeito de Aristóteles podemos afirmar corretamente: 2. A respeito do chamado método científico podemos afir-
a) Descrevia matematicamente os movimentos a partir de mar corretamente:
suas causas. a) Representa uma idéia não muita aceita pelos cientis-
b) Postulava que todas as coisas eram formadas de quatro tas.
elementos básicos: ar, fogo, água e terra que se organiza- b) Não pode ser aplicado à ciência atual.
vam conforme suas naturezas intrínsecas. c) Consiste em um conjunto de regras fundamentais à
c) Suas idéias não foram aceitas em nenhum momento. ciência.
d) Foi criador da chamada Teoria do Ímpeto. d) Foi levado em consideração apenas na primeira metade
e) Corrigiu as idéias de Newton. do século XX.
e) Não pode ser aplicado somente à física.
Resposta: B
A teoria dos quatro elementos foi estabelecida por Resposta: C
Aristóteles. O método científico é amplamente utilizado em todos os
Ele não descreveu matematicamente sua teoria. Suas ramos da ciência, sendo estabelecido no século XVI.
idéias foram aceitas por um longo tempo. O criador da teoria
do Ímpeto foi Buridan (Jean Buridan, 1300-1358, filósofo e
religioso francês). Newton não foi contemporâneo de Aristó-
teles, logo suas idéias não puderam ser corrigidas por ele.
EM1D-08-12
106

Exercícios Extras

3. Considere as citações apresentadas a seguir. Qual 4. Complete as lacunas com a seqüência de palavras cor-
(quais) está (estão) relacionada (s) ao pensamento redu- retas:
cionista-mecanicista? “O empirismo filosófico baseia-se na observação da na-
I. “Toda minha Física não passa de uma Geometria”. tureza e no uso da ___________. Nomes como Descartes, Ba-
II. “Cientificismo é a crença irracional na verdade cien- con, Galileu, Newton entre outros figuram entre aqueles
tífica”. que desenvolveram o pensamento reducionista-mecanicis-
III. “A maravilhosa disposição e harmonia do universo só ta. Nessa visão de mundo o universo é algo _______________
podem ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo e ___________”.
sabe e tudo pode”. a) Intuição; inconstante; imprevisível.
b) Razão; lógico; previsível.
c) Intuição; inconstante; previsível.
d) Intuição; complexo; totalmente imprevisível.
e) Razão; lógico; imprevisível.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 1, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 1, 2, 3, 4

Reforço Questões 5, 6, 7, 8, 9
Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 10, 11, 12
Física 122 107

Módulo 2: Potência de dez


Um número está escrito na forma de numeral decimal quando composto de uma parte inteira e uma parte decimal.
Um numeral está escrito na forma de potência de dez quando for apresentado na forma:
a ∙ 10n onde n ∈ Z e
10n = 100.000....0 (n zeros)
10 –n = 0,0000....1 (n–1 zeros)
100 = 1

1. Notação científica 2. Operações com potência de dez

Um número está escrito em notação científica quando 2.1. Soma e subtração


for apresentado na forma: a ∙ 10b ± c ∙ 10b = (a ± c) ∙ 10b
a ∙ 10b
em que 1 ≤ |a| < 10 e onde b ∈ Z 2.2. Multiplicação e divisão
123,456 ­· 10 –7 a ∙ 10b ∙ c ∙ 10d = a ∙ c ∙ 10b+d
  (a ∙ 10b) ÷ (c ∙ 10d) = (a ÷ c )∙ 10b–d
1 1
12,3456 ­· 10 –6
1,23456 ­· 10 –5
12345,6 ­· 10 –9

Exercícios de Aplicação

1. Escreva na notação científica: 2. Efetue as operações deixando o resultado na notação


a) 0,005 ∙ 1012 científica.
b) 1.200 a) 6,0 ∙ 10 – 5 + 2,0 ∙ 10 –4
c) 0,00009 b) 1,8 ∙ 1016 ∙ (– 5,0 ∙ 10 – 20)
d) 16.523 c) (– 25 ∙ 1013) ∙ 2,5 ∙ 10 –13
d) (7,0 ∙ 106) / (1,75 ∙ 10 –8)
Resposta
a) 5 ∙ 109 Resposta
b) 1,2 ∙ 103 a) 2,6 ∙ 10 –4
c ) 9 ∙ 10 –5 b) – 9,0 ∙ 10 –4
d) 1,6523 ∙ 104 c) – 6,25 ∙ 101
d) 4,0 ∙ 1014
EM1D-08-12
108

Exercícios Extras

3. Em Física é muito comum avaliarmos a ordem de gran- 4. Simplifique deixando o resultado na notação científica:
deza de determinado número. A ordem de grandeza é dada a) 3,4 ∙ 1016 ∙ 2,0 ∙ 10 –11
pela potência de dez mais representativa de uma quantia. b) 3,0 ∙ 10 –3 ∙ 4,0 ∙ 1010
Para um número a ∙ 10n, quando a ≥ 10 ( 10 ≅ 3,16) con- c) 1,5 ∙ 10 –8 ∙ (– 9,0 ∙ 107)
sidera-se a ordem de grandeza como 10n+1. Caso a < 10
considera-se 10n. Observe a tabela abaixo:

Número Ordem de grandeza

6 ∙ 1023 1024

4 ∙ 10–12 10–11

2 ∙ 10–23 10–23

Estime a ordem de grandeza do número de passadas de


uma pessoa em uma corrida de 42 km sabendo que cada
passada mede em torno de 80 cm.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 2, item 1

Tarefa proposta Questões 13, 14, 17, 21

Reforço Questões 15, 19, 22 23, 24


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 16, 20, 25, 26
Física 122 109

Módulo 3: Sistemas de unidades


O sistema de unidades mais utilizado nos dias atuais é Outro sistema de unidades é o CGS (centímetro, grama
o SI (Sistema Internacional de Unidades), que antigamente e segundo).
era chamado de MKS (metro, quilograma e segundo).

Grandeza física Unidade Símbolo Grandeza física Unidade Símbolo

Comprimento metro m Comprimento centímetro cm

Massa quilograma kg Massa grama g

Tempo segundo s Tempo segundo s

Fator Nome Símbolo Ex.: metro Ex.: grama Ex.: litro

1012 tera T Tm Tg Td

109 giga G Gm Gg Gd

106 mega M Mm Mg Md

103 quilo k km kg kd

102 hecto h Hm hg hd

101 deca da dam dag dad

100 Unidade m g d

10–1 deci d dm dg dd

10–2 centi c cm cg cd

10–3 mili m mm mg md

10–6 micro m mm mg md

10–9 nano n nm ng nd

10–12 pico p pm pg pd
EM1D-08-12
110

Exercícios de Aplicação

1. Transforme: 2. Um automóvel percorre 3,0 km, a seguir ele percorre


a) 2,0 h em s mais 200 m e finalmente ele percorre 2.200 m. Se o movi-
b) 1,5 dias em min mento do automóvel foi sempre no mesmo sentido, calcule
c) 540 min em h de quanto foi o percurso do automóvel, em metros e em
d) 28.800 s em h quilômetros.

Resposta Resposta: 3,0 km + 200 m + 2.200 m = 3.000 m + 200 m +


a) 2,0 h = 2,0 · 3.600 s = 7.200 s 2.200 m = 5.400 m = 5.400 · 10 –3 km = 5,4 km
b) 1,5 dias = 1,5 · 24 h = 36 h = 36 · 60 min = 2.160
min
c) 540 min = 540 · 1/60 h = 9 h
d) 28.800 s = 28.800 · 1/3.600 h = 8 h

Exercícios Extras

3. (Vunesp) O intervalo de tempo de 2,4 min equivale a: 4. (UFSC) Uma tartaruga percorre trajetórias, em relação à
a) 24 s Terra, com os seguintes comprimentos: 23 centímetros; 0,66
b) 124 s metros, 0,04 metros e 40 milímetros. O comprimento da tra-
c) 144 s jetória total percorrida pela tartaruga, nesse referencial, é:
d) 160 s a) 970 m d) 9,7 km
e) 240 s b) 9,7 mm e) 0,97 m
c) 0,097 m

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 2, item 2

Leia também Exatas – Capítulo 2, item 2 (Leitura Complementar)

Tarefa proposta Questões 27, 28, 29, 30, 35, 36, 39, 40, 48

Reforço Questão 31, 32, 37, 41, 42, 43, 45


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questão 33, 34, 38, 44, 46
Física 122 111

Módulo 4: Conceitos básicos (I)


1. Grandezas diretamente e y
inversamente proporcionais

2. Função do 1o grau crescente


Uma função é dita função do 1o grau quando puder se a>0
expressar genericamente na forma:

y=a·x+b b

em que a e b são constantes reais e a ≠ 0


x é chamado de variável independente e y a variável decrescente
dependente. a<0

Exercícios de Aplicação

1. Um automóvel vai de Araçatuba até Ribeirão Preto em 2. Esboce o gráfico das funções apresentadas abaixo:
4,0 horas, mantendo velocidade escalar média de 80 km/h. a) y = 0,5 · x + 2
Quanto tempo irá demorar se a velocidade for de 100 km/h? b) y = –0,5 · x + 7

Resposta: 3,2 horas Resposta


Quanto maior a velocidade menor será o tempo gasto, a) y = 0,5 · x + 2
assim velocidade e tempo são grandezas inversamente pro-
porcionais.
80 km/h → 4,0 horas
100 km/h → x

100 4, 0
  100  x  4, 0  80  x  3, 2 horas  3h12 min
80 x

b) y = –0,5 · x + 7
EM1D-08-12
112

Exercícios Extras

3. Uma torneira aberta de tal forma que sua vazão seja 4. Um ponto material se desloca segundo o diagrama horá-
20 litros/min enche um recipiente em 10 minutos. Quanto rio dado abaixo. Determine a equação que relaciona espaço
tempo será necessário para encher o mesmo recipiente se s com o tempo t para este movimento.
a torneira for aberta de tal forma que sua vazão aumente
s
para 80 litros/min?

10

0
5 t

–5

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 2, item 3

Tarefa proposta Questões 49, 50

Reforço Questões 51, 52


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questão 53
Física 122 113

Módulo 5: Conceitos básicos (II)


1. Função do 2o grau
y = a · x2 + b · x + c

Cálculo do Delta

D = b2 – 4 · a · c

Cálculo das raízes:


b  
x
2 a

2. Gráficos de função do 2o grau


Parábola côncava Parábola côncava Parábola côncava
para cima para baixo y para cima
y y
Ponto de
máximo (vértice)

c b
x
2–a
0 x
0 x 0 x

$
y
4–a
Ponto de
Ponto de
mínimo (vértice)
mínimo (vértice)

Exercícios de Aplicação

1. Faça o esboço do gráfico da função y = x2 – 6 · x + 8 2. Faça o esboço do gráfico da função y = –x2 + 4 · x – 4

Resposta Resposta
Os coeficientes serão: Os coeficientes serão:
a = 1; b = –6 e c = 8 a = –1; b = 4 e c = –4
D=4 D=0
raízes: x1 = 2 e x2 = 4 raízes: x1 = x2 = 2
Coordenadas do ponto de mínimo: x = 3 e y = – 1 Coordenadas do ponto de máximo: x = 2 e y = 0
EM1D-08-12
114

Exercícios Extras

3. Faça o esboço do gráfico da função y = 2 · x2 – 8 · x + 6 4. Faça o esboço do gráfico da função y = – 2 · x2 + 8

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 2, item 4

Tarefa proposta Questões 54, 55, 56, 57, 64

Reforço Questões 58, 59, 60, 63


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 61, 62, 65
Física 122 115

Módulo 6: Conceitos básicos de Cinemática


Cinemática
Descreve os movimentos dos corpos sem se preocupar com as causas (forças) que atuaram no movimento.

1. Referencial 6. Ponto material / Corpo extenso

2. Intervalo de tempo 7. Móvel

3. Espaço ou posição 8. Trajetória

4. Movimento 9. Posição

5. Repouso

Exercícios de Aplicação

1. A distância média da Terra ao Sol é cerca de 11.800 2. A Terra, no seu movimento de rotação, pode ser consi-
vezes maior do que o diâmetro da Terra. A Terra pode ser derada um ponto material? Justifique.
considerada um ponto material no seu movimento de trans-
lação ao redor do Sol? Justifique. Resposta: Não.
Motivo 1: As dimensões da Terra não são desprezíveis
Resposta: Sim para o moovimento em questão.
Considerando a trajetória da Terra em torno do Sol como Motivo 2: Não se considera rotação de ponto material.
circular podemos calcular o comprimento da trajetória.
L = perímetro (comprimento da trajetória)
R = distância média da Terra ao Sol.
Dt = diâmetro da Terra.
L = 2 · p · R = 2 · 3,14 · 11.800 · Dt
L
= 74.104
Dt

Logo, a trajetória é aproximadamente 74.000 vezes


maior que o diâmetro da Terra. Para essa situação a Terra
pode ser considerada um ponto material.
EM1D-08-12
116

Exercícios Extras

3. A figura abaixo representa um esquema da Via Anhangüe- 4. Com relação à questão anterior, calcule a variação de
ra, cuja origem se encontra na Praça da Sé em São Paulo, com posição de um automóvel que faz os seguintes percursos:
algumas cidades e os seus respectivos marcos quilométricos. a) Campinas a Porto Ferreira.
b) Ribeirão Preto a Limeira.
c) Campinas a São Paulo e retorna a Campinas, sempre pela

o
ra

et
i
rre

Pr
lo

via Anhagüera.
na
u

Fe

o
Pa

ra


pi

ei

rto

ei
am
o

ib
+

Po
Li
C

R
0 95 153 227 309 (km)

Determine a posição de cada cidade representada na


figura.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 3, item 1

Tarefa proposta Questões 66, 67, 69, 72, 75

Reforço Questões 68, 70, 71, 73, 76


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 74, 77
Física 122 117

Módulo 7: Velocidade e movimento


1. Velocidade escalar média (vm) Transformação de unidades
1 km/h = 1.000 m/3.600 s = 1 m/3,6 s
s s2  s 1 km/h para m/s ⇒ dividir por 3,6
vm   m/s para km/h ⇒ multiplicar por 3,6
t t 2  t 1
3,6

m /s    km / h
3,6 

A velocidade escalar média de um objeto pode ser dada


em m/s, km/h, cm/s etc. 2. Velocidade escalar instantânea (v)
Chamaremos de rapidez à razão entre a distância efeti- É a velocidade que um móvel possui em cada instante
vamente percorrida d e a variação de tempo Dt. do movimento.

d 3. Movimentos progressivos e retrógrados


v
t Movimento progressivo: velocidade positiva (v > 0),
móvel deslocando-se no mesmo sentido da orientação da
A rapidez de um objeto pode ser dada em m/s, km/h, trajetória.
cm/s etc. Movimento retrógrado: velocidade negativa (v < 0),
móvel deslocando-se em sentido oposto ao da orientação
da trajetória.

Exercícios de Aplicação

1. Um trem parte de uma cidade A em direção a uma cida- 2. Em uma corrida de Fórmula Indy, a volta mais rápida
de B, distante 150 km, com velocidade escalar constante de foi feita em 1 min e 12 s, a uma velocidade escalar média
75 km/h. Ao atingir a cidade B permanece ali por 1 hora. de 310 km/h. Pode-se afirmar que o comprimento da pista,
Parte então para uma cidade C, distante 200 km de B com em metros, é de:
velocidade escalar constante de 50 km/h. Determine: a) 510
a) o tempo gasto pelo trem no percurso de A até B; b) 5.000
b) o tempo gasto pelo trem no percurso de B até C; c) 6.200
c) a velocidade escalar média do trem no percurso de A d) 12.200
até C. e) 620

Resposta Resposta: C
Percebemos que a velocidade escalar média e o tempo
Ds 150
a) νm = ⇒ 75 = dado estão apresentados em unidades de tempo diferentes.
Dt Dt
Transformaremos tudo para a unidade segundo.
Dt AB = 2, 0 h
310
νm = 310 km/h = m/s
Ds 200 3, 6
b) νm = ⇒ 50 =
Dt Dt Dt =1 min e 12 s=60 s + 12 s = 72 s ; Ds = d
DtBC = 4, 0 h Ds 310 d
νm = ⇒ =
Dt 3, 6 72
Ds 150 + 200
c) νm = = = 50 km/h d = 6.200 m
Dt 2, 0 + 1, 0 + 4, 0
EM1D-08-12
118

Exercícios Extras

3. (Fuvest-SP) Um avião vai de São Paulo a Recife em 4. Uma moto percorre a primeira metade de um percurso
1 h 40 min. O deslocamento entre essas duas cidades é com velocidade constante de 20 km/h e a segunda metade
de aproximadamente 3.000 km. com 60 km/h. Calcule a velocidade escalar média da moto
a) Qual a velocidade média do avião, em km/h? no percurso todo.
b) Prove que esse avião é supersônico.
(Dado: velocidade do som no ar = 340 m/s)

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 3, item 2

Leia também Exatas 1 – Capítulo 3, item 2 (Leitura Complementar)

Tarefa proposta Questões 78, 79, 81, 83, 88, 92

Reforço Questões 82, 84, 87, 89, 90


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 85, 86, 91
Física 122 119

Módulo 8: Aceleração e movimento


1. Aceleração 1.2. Aceleração escalar instantânea
A aceleração é uma grandeza física que mede a variação É a aceleração que um móvel possui em cada instante
ocorrida na velocidade na unidade de tempo. de movimento.
Se a > 0, a aceleração tem o mesmo sentido da orienta-
1.1. Aceleração escalar média (am) ção da trajetória.
Se a < 0, a aceleração tem o sentido contrário ao da
v1 v2 orientação da trajetória.

+ 2. Movimento acelerado
É o movimento em que a velocidade aumenta de valor
t1 t2
em módulo e isso ocorre quando a velocidade e a aceleração
tiverem os mesmos sinais.
v v 2  v 1 v > 0 e a > 0 ou v < 0 e a < 0
am  
t t2  t1
3. Movimento retardado
É o movimento em que a velocidade diminui de valor
Unidades em módulo e isso ocorre quando a velocidade e a aceleração
tiverem sinais contrários.
m /s m / s2 SI v > 0 e a < 0 ou v < 0 e a > 0
u(a)  u(a) 
s cm / s2 CGS

Exercícios de Aplicação

1. Um ponto material parte do repouso e em 5,0 s sua velo- 2. Um motorista, cuja velocidade do seu automóvel é cons-
cidade atinge 72 km/h. Calcule a aceleração escalar média tante de 108 km/h, percebe na sua frente um obstáculo
do móvel, com unidades no SI. e inicia então a frenagem. Se os freios imprimirem uma
aceleração de módulo 3,0 m/s2, calcule o intervalo de tempo
Resposta: que o automóvel gasta para parar.
Para t1 = 0 temos v1 = 0
Para t2 = 5,0 s temos v2 = 72 km/h = 20 m/s. Resposta:
Assim: a = a m = – 3,0 m/s2
Para t1 = 0 temos v1 = 108 km/h = 30 m/s.
Dν ν2 − ν1 Para t2 temos v2 = 0 m/s.
am = =
Dt t 2 − t1 Dν ν2 − ν1
am = =
20 − 0 Dt t 2 − t1
am =
5, 0 − 0 0 − 30
− 3, 0 =
am = 4, 0 m/s2 Dt
Dt = 10 s
EM1D-08-12
120

Exercícios Extras

3. A velocidade de um móvel varia de acordo com a função 4. Em corridas de dragsters são atingidas velocidades de
v = t2 + 2 · t – 4 (SI) e a sua aceleração varia com a função 540 km/h em um intervalo de tempo de 4,5 s. Qual o valor
a = 2 · t + 2 (SI). da aceleração escalar média atingida por esses dragsters,
a) Calcule a aceleração escalar média do móvel entre os em m/s2?
instantes t1 = 2 s e t2 = 4 s.
b) Calcule a aceleração escalar do móvel no instante t = 5 s.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 3, item 3

Tarefa proposta Questões: 93, 94, 96, 101, 102

Reforço Questões 95, 97, 98, 103, 104


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 99, 100, 105
Física 122 121

Módulo 9: Movimento uniforme


1. Características s = s0 + v · t – Função horária da posição para um MU
1) A velocidade escalar instantânea e a velocidade
escalar média são coincidentes e diferentes de zero. em que s0 é a posição inicial do móvel; s é a posição do mó-
\ v = vm ≠ 0 vel no instante t. Se v > 0, o movimento é progressivo. O
2) Como sua velocidade escalar média é constante móvel se movimenta a favor da orientação da trajetória.
podemos concluir que o móvel percorre distâncias iguais
em tempos iguais. v>0
3) Como o módulo da velocidade não varia, a aceleração
escalar média e a instantânea são iguais a zero. orientação
\ a = am = 0 positiva
4) Um móvel animado de um movimento uniforme
pode descrever trajetórias retilíneas e curvas. Se v < 0, o movimento é retrógrado. O móvel se movi-
menta no sentido contrário ao da orientação da trajetória.
2. Função horária da posição para
um movimento uniforme (MU) v<0

t1 = 0 orientação
v
t2 = t positiva
v
s1 = s0
s2 = s

Exercícios de Aplicação

1. Dadas as funções horárias da posição de vários movi- 2. As posições ocupadas por um móvel em seu movimento
mentos uniformes, obtenha as respectivas posições iniciais obedecem à função s = 8,0 – 2,0 · t , com s medido em centí-
e velocidades dos movimentos classificando os movimentos metros e t em segundos (sistema CGS). Obtenha as posições
em progressivo ou retrógrado. As unidades são as do SI. do móvel nos instantes 2,0 s e 10 s.
a) s = 10 + 2,0 · t
b) s = – 5,0 + 3,0 · t Resposta
c) s = 2,0 – 6,0 · t Para t = 2,0 s
d) s = – 4,0 · t s = 8,0 – 2,0 · t
s = 8,0 – 2,0 · 2,0
Resposta s = 4,0 cm
Para t = 10 s
s0 (m) v (m/s) classificação s = 8,0 – 2,0 · t
s = 8,0 – 2,0 · 10
a) 10 2,0 progressivo s = – 12 cm
b) – 5,0 3,0 progressivo

c) 2,0 – 6,0 retrógrado

d) 0 – 4,0 retrógrado
EM1D-08-12
122

Exercícios Extras

3. Uma formiga se movimenta em cima de uma régua, com 4. Com relação ao exercício anterior, calcule quanto tempo
velocidade constante de 0,5 cm/s, caminhando do início leva a formiga para chegar ao final da régua (s = 30 cm).
para o final da régua. No início do movimento (t = 0), a
formiga se encontra em cima da marca 5 cm. Obtenha a
equação dos espaços da formiga em função do tempo.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, itens de 1 a 3

Tarefa proposta Questões 106, 107, 109, 111, 116

Reforço Questões 108, 110, 112, 113, 117


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 114, 115, 118
Física 122 123

Módulo 10: Diagramas de posição


Gráficos da posição x tempo no movimento uniforme

1) Para movimentos progressivos (v > 0) 2) Para movimentos retrógrados (v < 0)

s s
s0

s0

0 t 0 t

Exercícios de Aplicação

1. A tabela abaixo representa as posições ocupadas por um 2. As posições de um móvel que executa um MU variam
móvel no decorrer do tempo. Com base nela: de acordo com a função horária s = 5,0 – 2,0 · t , (SI). Para
esse movimento:
t (s) 0 1 2 3 4 a) encontre a posição inicial do móvel;
s (m) 1 3 5 7 9 b) encontre sua velocidade escalar instantânea;
c) classifique o movimento em progressivo ou retrógrado;
a) construa o gráfico s × t; d) construa o gráfico s × t.
b) encontre a posição inicial do móvel;
c) encontre sua velocidade escalar média; Resposta
d) classifique o movimento em progressivo ou retrógrado. a) s0 = 5,0 m
b) v m = – 2,0 m/s
Resposta c) retrógrado (v < 0)
d)
a)

b) s0 = 1 m
c) v m = 2 m/s
d) progressivo (v > 0)
EM1D-08-12
124

Exercícios Extras

3. O diagrama abaixo representa as posições ocupadas por 4. A partir do gráfico s · t abaixo, obtenha a função horá-
um móvel em função do tempo. Obtenha a função horária que ria que representa o movimento do corpo entre 0 e 3 s.
representa o movimento no intervalo de tempo de 0 a 2 s.
s (m)
s (m)
10 6

1
0 3 t (s)
0 1 2 t (s)

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 4

Tarefa proposta Questões 119, 120, 121, 122, 127

Reforço Questões 123, 124, 128


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 125, 126, 129
Física 122 125

Módulo 11: Diagramas de velocidade


Diagramas da velocidade × tempo no movimento uniforme

1) Movimento progressivo 2) Movimento retrógrado

v v
0 t
v t

–v
0 t
t

3) Cálculo de área 4) Distância percorrida (d)

v v

A1
A
A2 t

0 t1 t2 t
N
N s  A 1  A 2
s  A
N
d  A1  A2
Obs. – Consideramos o numericamente igual porque
o deslocamento escalar e a área apresentam unidades di-
ferentes.
EM1D-08-12
126

Exercícios de Aplicação

1. A tabela abaixo foi obtida medindo a velocidade escalar 2. A velocidade de um móvel varia com o tempo de acordo
em função do tempo de um móvel que realiza um movimen- com o gráfico abaixo. Calcule:
to uniforme progressivo. a) a distância percorrida no intervalo de 0 a 20 s;
b) o deslocamento escalar no mesmo intervalo de tempo;
t (s) 0 1 2 3 c) a velocidade escalar média do automóvel;
v (m/s) 3 3 3 3 d) a rapidez nesse mesmo período.

v (m/s)
a) Construa o gráfico v · t.
b) Calcule a variação de posição sofrida entre os instantes
0 e 3 s.
10
Resposta

a) 0 5 10 15 20 t (s)

–10

Resposta

b) A = 3 · 3 = 9
∆s = + 9 m

a) Calculando as áreas A1 e A2 para o gráfico temos:


(B + b) ⋅ h (15 + 10) ⋅ 10
A1 = = = 125
2 2
b ⋅ h 5 ⋅ 10
A1 = = = 25
2 2

Assim d = 125 + 25
d = 150 m
b) Ds = 125 – 25
Ds = 100 m

c) νm = Ds = 100
Dt 20
νm = 5 m / s

d) ν = d = 150
Dt 20
ν = 7, 5 m / s
Física 122 127

Exercícios Extras

3. Dado o gráfico abaixo da velocidade escalar de um mó- 4. (Fuvest-SP) Um automóvel faz uma viagem de 6 horas e
vel em função do tempo, calcule o deslocamento escalar do sua velocidade varia em função do tempo, aproximadamen-
móvel de 0 a 5 s. te, como mostra o gráfico. A velocidade média do automóvel
na viagem foi de:
v (m/s)
v (km/h)
0 5
t (s) 60

30
–6

0 2 3 6 t (h)

a) 35 km/h d) 48 km/h
b) 40 km/h e) 50 km/h
c) 45 km/h

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 5

Tarefa proposta Questões 130, 132, 133, 137, 140

Reforço Questões 131, 134, 135, 138, 141


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 136, 139, 142
EM1D-08-12
128

Módulo 12: Velocidade relativa


Definiremos a velocidade relativa do corpo A em relação Obs. – Devemos respeitar os sinais das velocidades.
ao corpo B como sendo: Podemos concluir que:

vA, B = vA – vB vA, B = – vB, A

Definiremos a velocidade relativa do corpo B em relação vA vB


ao corpo A como sendo:
A B
vB, A = vB – vA
s

Exercícios de Aplicação

1. Dois corpos A e B se movimentam segundo a trajetória 2. Dois corpos A e B se movimentam segundo a trajetória
descrita pela figura abaixo, com velocidades escalares de descrita pela figura abaixo, com velocidades escalares de
módulos vA = 15 m/s e vB = 10 m/s. Determine: módulos vA = 25 m/s e vB = 15 m/s. Determine:
a) a velocidade relativa do corpo A em relação ao corpo B; a) a velocidade relativa do corpo A em relação ao corpo B;
b) a velocidade relativa do corpo B em relação ao corpo A. b) a velocidade relativa do corpo B em relação ao corpo A.
vA vB vA vB

A B a b
s s

Resposta Resposta

va (m/s) vb (m/s) a) va,b (m/s) b) vb,a (m/s) va (m/s) vb (m/s) a) va, b (m/s) b) vb, a (m/s)

+ 15 + 10 +5 –5 + 25 – 15 + 40 – 40
Física 122 129

Exercícios Extras

3. Dois corpos A e B se movimentam segundo a trajetória 4. Dois corpos A e B se movimentam segundo a trajetória
descrita pela figura abaixo, com velocidades escalares de descrita pela figura abaixo, com velocidades escalares de
módulos vA = 5,0 m/s e vB = 10 m/s. Determine: módulos vA = 15 m/s e vB = 25 m/s. Determine:
a) a velocidade relativa do corpo A em relação ao corpo B; a) a velocidade relativa do corpo A em relação ao corpo B;
b) a velocidade relativa do corpo B em relação ao corpo A. b) a velocidade relativa do corpo B em relação ao corpo A.
vA vB vA vB

A B A B
s s

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 6

Tarefa proposta Questões 143, 145, 147, 152

Reforço Questão 144, 146, 148, 153


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questão 149, 150, 151, 154
EM1D-08-12
130

Módulo 13: Encontro de móveis


O encontro ocorre quando suas posições forem iguais no mesmo instante t, isto é, deverão ocupar a mesma posição no
mesmo instante.
Podemos resolver o problema usando uma outra abordagem. Quando dois móveis estão em movimento uniforme em uma
mesma trajetória podemos usar o conceito de velocidade relativa.

Distância inicial entre os móveis


v rel. =
Dt

Exercícios de Aplicação

1. Dadas as funções horárias de dois móveis que se movi- 2. Um automóvel parte de uma cidade A, com velocidade
mentam simultaneamente, numa mesma trajetória constante de 40 km/h e se dirige a outra cidade B, distante
s1 = 2 + 5 · t e s2 = 122 – 3 · t, com unidades no SI, cal- 200 km de A. Nesse mesmo instante, outro automóvel parte
cule o instante e a posição de encontro dos móveis. da cidade B com destino à cidade A, desenvolvendo veloci-
dade constante de 60 km/h. Calcule o instante e o espaço
Resposta de encontro dos móveis.
Para que ocorra o encontro:
s1 = s2 Resposta
2 + 5 · t = 122 – 3 · t, Esquematicamente temos:
8 · t = 120
t = 15 s
Substituindo em uma das equações:
s1 = 2 + 5 · t
s1 = 2 + 5 · 15
s1 = s2 = 77 m
Resolvendo através do conceito de velocidade relativa:
Distância inicial entre os móveis: d = 122 – 2 = 120 m
Módulo da velocidade relativa: Para que ocorra o encontro:
v rel = 5 + 3 = 8 m/s
Distância inicial entre os móveis
νrel. =
d 120 Dt
 v rel =  8  t  15 s
t t 200
νa − νb =
O instante de encontro é t = 15 s e substituindo em uma Dt
das equações, encontra-se a posição de encontro. 200
40 − ( − 600) =
Dt
200
100 =
Dt
Dt = 2 h
Física 122 131

Exercícios Extras

3. A figura abaixo representa uma trajetória onde dois mó- 4. Uma pessoa parte de um ponto, caminhando em li-
veis se movimentam com movimento uniforme na mesma nha reta com velocidade de 1 m/s. Após 30 s da partida
direção e sentido. da primeira pessoa, parte do mesmo ponto uma segunda
pessoa com destino a alcançar a primeira, com velocidade
v1 = 4 m/s v2 = 2 m/s de 1,5 m/s. Calcule quanto tempo demora para a segunda
+ pessoa alcançar a primeira, contado a partir da saída da
0 10 30 (m) primeira pessoa.

Calcule o instante, a partir da situação mostrada, em


que ocorre o encontro dos móveis.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Extas 1 – Capítulo 4, item 7

Tarefa proposta Questões 155, 156, 159, 161, 164

Reforço Questões 157, 158, 162, 163, 166


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 160, 165, 167
EM1D-08-12
132

Módulo 14: Ultrapassagens


Considerando desprezíveis as dimensões do veículo em túnel
questão temos: ponto término
escolhido
túnel
início
v v
início término

s0 s +
v v
+
s0 s comprimento do móvel + comprimento do túnel
Dt =
v
d
Dois móveis fazendo uma ultrapassagem, com ambos em
d comprimento do túnel movimento uniforme no mesmo sentido.
Dt = =
v v
Início Término
Para um móvel cujas dimensões não podem ser despre- v1 v1
zadas devemos escolher um ponto para tomarmos como re-
ferência para executar medições. v2 v2

s0 s0 s1 = s2 +
2 1

Exercícios de Aplicação

1. Um automóvel que se move com velocidade constante 2. Um trem de 200 m de comprimento se movimenta com
de 108 km/h transpõe uma ponte em um intervalo de tem- velocidade constante de 20 m/s. Calcule o intervalo de tem-
po de 5,0 s. Calcule o comprimento x da ponte em metros. po necessário para que esse trem faça a travessia de um
túnel de 300 m de comprimento.
Resposta
v = 108 km/h = 30 m/s Resposta
Considerando desprezível o comprimento do automóvel Ds LTREM + LTÚNEL
vm = =
temos: Dt Dt
500
Ds comprimento da ponte 20 = ⇒ Dt = 25 s
ν= = Dt
Dt Dt
x
30 =
5, 0
x = 150 m
Física 122 133

Exercícios Extras

3. Um automóvel, que pode ser considerado ponto mate- 4. Com relação ao exercício anterior, calcule os desloca-
rial na situação apresentada, a 90 km/h, vai ultrapassar um mentos sofridos pelo automóvel e trem, durante a ultra-
trem de 450 m de comprimento, a 10 m/s que se movimen- passagem.
ta no mesmo sentido do automóvel. Calcule o intervalo de
tempo de ultrapassagem. Considere os móveis com veloci-
dade constante.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 4, item 8

Tarefa proposta Questões 168, 169, 170, 171

Reforço Questões 172, 174, 175, 177, 179, 181


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 173, 176, 178, 180, 182, 183
EM1D-08-12
134

Módulo 15: Movimento circular e uniforme (MCU)


1. Introdução O deslocamento angular ∆θ é dado pela relação entre o
deslocamento escalar ∆s e o raio de curvatura r.
1 radiano
s
P P rad 
r
r r
s s=r
Q Q p rad = 180°
c r O c r O   graus 
rad   rad
 180   
 

Q = 1 rad 57,3°
2. Velocidades angular e escalar

p = 3,14159265359...
r

$Q $s m 
p rad ⇒ 180° t
2p rad ⇒ 360°
p/2 rad ⇒ 90°
3p/2 rad ⇒ 270°
p/4 rad ⇒ 45° Como no movimento uniforme velocidade escalar média
e velocidade escalar instantânea coincidem, podemos es-
P
tender o conceito para velocidade angular.
2
 v=ω·r
  m 
t
O
P c r 2P

3P
2

Exercícios de Aplicação

1. Transforme os ângulos dados abaixo em radianos:


a) 60°
b) 150° Resposta:
c) 120° a) 60° c) 120°
d) 210°
 60  p  120  2p
Dθrad =  · p rad = rad Dθrad =  · p rad = rad
 180°  3  180°  3
p 2p
Dθrad = rad Dθrad = rad
3 3
b) 150° d) 210°

 150  5p  210  7p
Dθrad =  · p rad = rad
Dθrad =  · p rad =
 180°  6
rad  180°  6
5p 7p
Dθrad = rad Dθrad = rad
6 6
Física 122 135

2. Um móvel sofre um deslocamento escalar de 20 m, numa 3. Dois pontos materiais A e B descrevem movimento cir-
trajetória circular de raio 50 m. Calcule o deslocamento an- cular e uniforme concêntricos, no sentido anti-horário, de
gular sofrido pelo móvel em radianos e em graus. Adote modo a completar uma volta em 4,0 s, conforme a figura
π = 3,14. abaixo. Calcule a sua velocidade angular instantânea em
rad/s e a velocidade linear dos dois pontos em m/s.
Resposta

Ds
Dθrad =
r A
20
Dθrad =
50 1,0 m
Dθrad = 0, 4 rad ≅ 23°
0 1,5 m B

Resposta
Ambos apresentam a mesma velocidade angular instantâ-
nea pois completam um ciclo no mesmo intervalo de tempo.
a) 1 ciclo = 2π rad
Dθ 2p p
ω A = ωB = = = rad/s
Dt 4 2

b) Para A Para B
v=ω · r v = ω ⋅r
p p
vA = · 1 vB = ⋅ 1, 5
2 2
p vB = 0, 75 p m / s
vA = m / s
2

Exercícios Extras

4. Transforme os ângulos dados em radianos abaixo em 5. Calcule o deslocamento angular de um móvel que exe-
graus. cuta um movimento circular de raio 14 m e percorre 35 m
de deslocamento linear.
p p
a) rad c) rad
2 6

3p p
b) rad d) rad
2 4

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 5, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 184, 185, 186, 192, 193

Reforço Questões 187, 188, 190, 191, 194


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 189, 195, 196
EM1D-08-12
136

Módulo 16: Período e freqüência


Chamamos de período de um movimento circular ao Relação entre velocidade angular,
intervalo de tempo necessário para que o móvel complete período e freqüência
uma volta na circunferência.
ω = 2p ⋅ f
Dt n
T= f= 2p
n Dt × 60 ω=

Hz ←  → rpm
 T
÷ 60
1 1
f= T=
T f

Exercícios de Aplicação

1. A polia de um motor elétrico gira em MCU, descrevendo 2. Uma partícula em MCU descreve um ângulo de 270º em
750 rotações em 15 segundos. Calcule: 3,0 segundos. Calcule:
a) a freqüência da polia em Hz e em rpm; a) a velocidade angular em rad/s;
b) seu período em segundos; b) a freqüência e período do movimento.
c) a velocidade angular ω da polia em rad/s;
d) a velocidade escalar de um ponto da periferia da polia, Resposta
em m/s, sabendo que o raio da mesma é de 20 cm.
3p
a) 270° = rad
2
Resposta
3p
n 750 Dθ 2
a) ƒ = = ω= =
Dt 15 Dt 3,0
ƒ = 50 Hz = 3.000 rpm p
ω = rad/s
2
1 1
b) T = = = 0, 02 s
ƒ 50 b) ω = 2p · ƒ
p
= 2p · ƒ
c) ω = 2p · ƒ = 2p · 50 2
ω = 100 p rad/s 1
ƒ = Hz
4
d) ν = ω · r T = 4, 0 s
ν = 100 p · 0, 2
ν = 20 p m/s
Física 122 137

Exercícios Extras

3. Calcule a velocidade angular da terra em seu movimen- 4. Um ponto material descreve um MCU de raio 2 m, de
to de rotação em torno de si mesma. modo a realizar 5,0 voltas por segundo.
a) Calcule a velocidade angular do ponto material em
rad/s.
b) Calcule a velocidade escalar do ponto material em m/s.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 5, item 3

Leia também Exatas 1 – Capítulo 5, item 3 (Leitura complementar)

Tarefa proposta Questões 197, 198, 199, 200

Reforço Questões 201, 203, 204, 206, 208, 211, 212


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 202, 205, 207, 209, 210, 213, 214
EM1D-08-12
138

Módulo 17: Função horária e aceleração centrípeta


1. Função horária para o MCU
θ = θ0 + ω · t

Em que:
θ ⇒ posição angular
θ0 ⇒ posição angular inicial
ω ⇒ velocidade angular

2. Aceleração centrípeta

v2 Se substituirmos v por w·r teremos:


ac =
r
ac = ω2 · r

Exercícios de Aplicação

1. Um ponto material descreve um MCU de raio r = 10 cm Resposta


cuja trajetória está representada abaixo, de maneira que no
instante t0 = 0 s sua posição angular P1 é θ = p/2 rad e no a)
instante t1 = 3,0 s sua posição angular P2 é θ = 2p rad.

+
C r 0

p e) θ = θ0 + ω · t
2p −
Dθ 2
a) Represente na trajetória essas duas posições. b) ωm = = p p
Dt 3 θ= + ·t
b) Calcule sua velocidade angular média. 2 2
p
c) Calcule sua velocidade angular instantânea no instan- ωm = rad/ s
2
te t1. f) ac = ω 2 · r
d) Calcule sua freqüência em hertz. c) para um MCU 2
 p
e) Encontre a função horária angular que descreve o mo- p ac =   · 10
ω = ωm = rad/s  2
vimento. 2
f) Sua aceleração centrípeta. ac = 2, 5 p 2 cm/ s
ω = 2p · f
d) p
= 2p · f
2
1
f= Hz
4
Física 122 139

2. Um ponto material descreve um MCU e no instante t0 = 0 s


se encontra na posição angular θ = π/4 rad. Sabendo que sua
velocidade angular é ω = π rad/s, encontre:
a) a função horária angular desse MCU;
b) a posição angular (fase) no instante t = 10 s.

Resposta
a) θ = θ0 + ω · t
p
θ= +p · t
4

p
b) θ = + p · t
4
p
θ = + p · 10
4
41p
θ= rad
4

Exercícios Extras

3. Um ponto material descreve um MCU de raio r = 20 cm 4. Um ponto material descreve um MCU com freqüência de
cuja trajetória está representada abaixo, de maneira que no 20 Hz partindo da origem. Encontre:
instante t0 = 0 s seu espaço angular é θ = π rad e no instante a) a equação angular desse MCU;
t1 = 10 s sua posição angular é 5π rad. b) o instante em que o corpo retorna à origem pela pri-
a) Represente na trajetória essas duas posições. meira vez.
b) Encontre a função horária angular que descreve o mo-
vimento.
c) Calcule sua aceleração centrípeta.

+
C r 0

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 5, item 4

Tarefa proposta Questões 215, 216, 217, 218

Reforço Questões 219, 220, 221


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 222, 223, 224
EM1D-08-12
140

Módulo 18: Polias e engrenagens


1. Correia envolvendo as polias Como v = ω · r podemos afirmar que:
Observemos que neste caso as duas polias giram no
mesmo sentido de movimento. ω1 . r1 = ω2 . r2

A f1 · r1 = f2 · r2
B

WA WB
R1 R2 3. Polias unidas por um eixo
Podemos afirmar que as duas polias possuem a mesma
freqüência, o mesmo período de rotação e a mesma veloci-
dade angular.

2. Polias em contato
Observe que se uma polia gira em um determinado sen-
tido, a outra gira em sentido oposto.

A
B
WA
R1
R2

WB

Para os dois casos indicados podemos mostrar que pon-


tos nas bordas das duas polias giram com a mesma veloci-
dade escalar, ou seja:
v1 = v2

Exercícios de Aplicação

1. Uma máquina possui uma polia de raio 40 cm e deve 2. Com relação ao exercício anterior, calcule a velocidade
girar com freqüência de 900 rpm. Qual deve ser o raio da angular das duas polias em radianos por segundo.
polia do motor que vai acionar a máquina, sabendo que o
motor gira com freqüência de 3.600 rpm? Resposta:
Polia maior:
Resposta: ω1 = 2p ⋅ f1
f1 ⋅ r1 = f2 ⋅ r2 900
900 ⋅ 40 = 3.600 ⋅ r2 ω1 = 2p ⋅
60
36.000 rad
= r2 ω1 = 30p
3.600 s
r2 = 10 cm Polia menor:
3.600
ω2 = 2p ⋅
60
rad
ω2 = 120p
s
Física 122 141

Exercícios Extras

3. Um ciclista pedala sua bicicleta, dando uma volta com- 4. Com relação ao exercício anterior, calcule a velocidade
pleta no pedal a cada 1 segundo. Se o diâmetro da coroa da bicicleta, sabendo que o diâmetro da roda é de 50 cm.
é de 20 cm e o da catraca de 10 cm, obtenha a freqüência Adote p = 3.
da catraca.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 1 – Capítulo 5, item 5

Tarefa proposta Questões 225, 226, 228, 229

Reforço Questões 227, 230, 232, 233, 234


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 231, 235, 236
EM1D-08-12
Física 122 95

Módulo 19: MUV: funções horárias


1. Conceito e função horária da velocidade
Um corpo que está animado de um movimento uniformemente variado apresenta aceleração escalar instantânea cons-
tante (a m = a).
v2 − v1
a = am =
t2 − t1

v = v0 + a · t
v → representa a velocidade do objeto no instante t;
v 0 → representa a velocidade inicial do movimento;
a → representa a aceleração escalar.

2. Classificação dos movimentos considerando velocidade de aceleração

Classificação dos movimentos

1a classificação – Considerando apenas a velocidade

Movimento progressivo v>0 • Objeto se movimenta a favor do considerado sentido positivo.

Movimento retrógrado v<0 • Objeto se movimenta em sentido oposto ao considerado positivo.

2a classificação – Considerando a velocidade e aceleração

Movimento v > 0 e a > 0 ou • O módulo da velocidade aumenta.


Acelerado v<0ea<0 • Velocidade e aceleração apontam no mesmo sentido.

v > 0 e a < 0 ou • O módulo da velocidade diminui.


Movimento retardado
v<0ea>0 • Velocidade e aceleração apontam em sentidos opostos.

Exercícios de Aplicação

1. A velocidade de um ponto material obedece à equação horária v = 10 + 2 · t, com unidades no SI. Determine:
a) a velocidade inicial e a aceleração do movimento;
b) a velocidade no instante t = 6 s.

Resposta:
a) Observe que a equação da velocidade apresentada é do 1o grau, logo o ponto material está animado de um MUV.
Comparando a equação apresentada com a equação da velocidade para o MUV, temos:
v = v0 + a · t
v = 10 + 2 · t
Assim : v 0 = 10 m/s e a = 2 m/s2
b) Substituindo o valor de t na equação:
v = 10 + 2 · 6
v = 22 m/s.
EM1D-08-22
96

2. Um ponto material desloca em MUV com equação horária da velocidade v = 10 – 4,0 · t, com unidades no SI.
a) Determine a velocidade e a aceleração do movimento no instante t = 2,0 s.
b) Classifique o movimento nesse instante.

Resposta:
a) Podemos calcular a velocidade do móvel no instante t = 2,0 s.
v = v0 + a · t
v = 10 – 4,0 · t
Substituindo o valor de t na equação:
v = 10 – 4,0 · 2,0 ⇒ v = 2,0 m/s.
Por comparação, temos que a = – 4,0 m/s2

v = v0 + a · t
v = 10 – 4,0 · t

b) Como v > 0, podemos classificar o movimento como progressivo. Como v > 0 e a < 0, podemos classificar o movimen-
to como retardado.

Exercícios Extras

3. Uma pessoa vê, através da janela do seu apartamento, 4. A velocidade de um móvel varia com o tempo de acordo
uma pedra caindo. Quando a pedra passa pela horizontal do com a tabela abaixo. Se a aceleração é constante, determine
olho do observador, sua velocidade é de 15 m/s e sua acele- a velocidade inicial, a aceleração e a equação da velocidade.
ração, de 10 m/s2 (constante). Calcule a velocidade da pe-
dra 5 s após a passagem pela horizontal do olho da pessoa. t (s) 0 5 10
(Considere desprezível a resistência oferecida pelo ar).
v(m/s) 5 15 25

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 237, 240, 244, 245

Reforço Questões 238, 239, 241, 246, 247


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 242, 243, 248
Física 122 97

Módulo 20: Função horária da posição


Posição Velocidade Aceleração
inicial inicial
↓ ↓ ↓
a · t2
s = s0 + v0 · t +
2

a · t2
∆s = v 0 · t +
2

Exercícios de Aplicação

1. Dadas as funções horárias abaixo, com unidades no SI, 2. Os espaços de um móvel obedecem à função horária
obtenha s0, v 0 e a. s = 8 + 3 · t + 2 · t2, com unidades no SI. Obtenha os espaços
a) s = 8 + 2 · t + 3 · t2 do móvel nos instantes 1 s e 5 s e escreva a função horária
b) s = – 5 + t – t2 da velocidade para esse movimento (v = v 0 + a · t)
c) s = 2 · t – 4 · t2
d) s = t2 Resposta:
p/ t = 1 s ⇒ s = 8 + 3 · 1 + 2 · 12 ⇒ s = 8 + 3 + 2
Resposta: s = 13 m
a) s0 = 8 m ; v 0 = 2 m/s; a = 6 m/s2 p/ t = 5 s ⇒ s = 8 + 3 · 5 + 2 · 52 ⇒ s = 8 + 15 + 50
b) s0 = – 5 m ; v 0 = 1 m/s; a = – 2 m/s2 s = 73 m
c) s0 = 0 m; v 0 = 2 m/s; a = – 8 m/s2 A equação da velocidade
d) s0 = 0 m; v 0 = 0 m/s; a = + 2 m/s2 v = v0 + a · t
v = 3 + 4t

Exercícios Extras

3. Dada a função horária dos espaços de um ponto material: 4. No instante t = 0, um ponto material passa pela posição
s = t2 + 2 · t – 24 , com s medido em centímetros e t em s = – 35 m de um eixo cartesiano. Nesse instante, sua velo-
segundos, determine o(s) instante(s) em que o móvel passa cidade é de 5 m/s no sentido da trajetória e sua aceleração
pela origem dos espaços (s = 0). escalar é de 2 m/s2. Encontre:
a) a função horária da posição para o movimento do ponto
material;
b) a posição do ponto material no instante t = 5 s.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 3

Tarefa proposta Questões 249, 250, 251, 260

Reforço Questões 253, 254, 255, 256, 259


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 252, 257, 258
EM1D-08-22
98

Módulo 21: Encontro no MUV


De forma similar ao que vimos no movimento uniforme, o encontro de dois móveis que realizam MU e MUV ocorrerá
quando ambos apresentarem a mesma posição (s1 = s2) no mesmo instante, considerando que o movimento ocorra numa
mesma trajetória.

Exercícios de Aplicação

1. Dois móveis se movimentam numa mesma trajetória e ini- 2. Um carro A se encontra em repouso em uma rodovia,
ciam seus movimentos num mesmo instante t = 0, segundo as quando passa por ele outro carro B com velocidade constan-
equações horárias s1 = 2t2 – 8 e s2 = 2t + 4, com unidades no SI. te de 10 m/s. No instante da passagem de B por A, o carro A
Calcule o instante e a posição de encontro dos móveis. inicia um movimento uniformemente variado, com acelera-
ção de 2 m/s2. Calcule quanto tempo o carro A demora para
Resposta: alcançar o carro B e quanto ele precisou se deslocar.
Para ocorrer encontro: Para a posição de encon-
s1 = s2 tro, substituimos t = 3 s na A
2t2 – 8 = 2t + 4 equação v0 = 0 aA = 2 m/s2
2t2 – 2t – 8 – 4 = 0 s1 = 2t2 – 8 +
2t2 – 2t – 12 = 0 (÷ 2) s1 = 2 · 32 – 8
t2 – t – 6 = 0 s1 = 18 – 8 B v = 10 m/s aB = 0
∆ = b2 – 4ac s1 = 10 m
∆ = (– 1)2 – 4 · 1 · (– 6) A posição de encontro é Resposta:
∆ = 1 + 24 s = 10 m
a
∆ = 25 s A = s0 + v 0 t + · t2 (MUV)
2
−b± ∆ −( − 1) ± 25 2
= s A = 0 + 0t + · t2 ⇒ s A = t2
2a 2⋅1 2
t1 = − 2 s
sB = s0 + vt (MU) ⇒ sB = 0 + 10t
1±5
Para o encontro
2  s A = sB
t2 = 3 s
t2 = 10t
logo t = 3 s logo t = 10 s
s A = sB = 102 = 100 m

Exercícios Extras

3. Um móvel parte de um certo ponto com movimento que 4. (Fuvest-SP) Um ciclista A inicia uma corrida a partir do
obedece à lei horária: s = 4 t 2, em que s é a posição do mó- repouso, acelerando à taxa constante de 0,50 m/s2. Neste
vel, em metros, e t é o tempo, em segundos. Um segundo instante, passa por ele um outro ciclista, B, com velocidade
depois, parte um outro móvel do mesmo ponto do primeiro, constante de 5,0 m/s e no mesmo sentido que o ciclista A.
com movimento uniforme e seguindo a mesma trajetória. a) Depois de quanto tempo, após a largada, o ciclista A
Qual a menor velocidade que deverá ter esse segundo móvel alcança o ciclista B?
a fim de encontrar o primeiro? b) Qual a velocidade do ciclista A ao alcançar o ciclista B?

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 4

Tarefa proposta Questões 261, 262, 264, 272

Reforço Questões 263, 266, 267, 269, 270


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 265, 268, 271
Física 122 99

Módulo 22: Equação de Torricelli


O físico e matemático Evangelista Torricelli (1608-1647), discípulo de Galileu, obteve uma fórmula auxiliar para o
movimento uniformemente variado, na qual podemos obter velocidades e deslocamentos sem conhecer a priori o tempo de
movimento do móvel.
v2 = v02 + 2 · a ·Ds

Exercícios de Aplicação

1. Calcule a velocidade que um móvel possui após deslocar- 2. Um automóvel a 72 km/h inicia uma frenagem até pa-
se de 20 m, partindo do repouso, com aceleração constante rar, com aceleração constante de módulo 4 m/s2. Calcule o
de 2,5 m/s2. deslocamento escalar do móvel.

Resposta: Resposta:
v2 = v 02 + 2 · a · Ds v 0 = 72 km/h = 20 m/s
v2 = 02 + 2 ·2,5 · 20 v2 = v 02 + 2a∆s
v2 = 100 02 = 202 + 2 · (– 4) · ∆s
v = 10/ms 0 = 400 – 8 ∆s
8 ∆s = 400
∆s = 50 m

Exercícios Extras

3. Qual a aceleração, suposta constante, que um automó- 4. Um móvel parte da origem de uma trajetória (s0 = 0), com
vel deve imprimir para sair do repouso e atingir a velocida- velocidade inicial de + 8 m/s e aceleração de – 3 m/s2. Qual a
de de 108 km/h, num percurso de 75 m? velocidade do móvel quando ele passar pela posição s = – 6 m?

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 5

Tarefa proposta Questões 273, 274, 275, 276

Reforço Questões 277, 279, 282, 283, 284


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 278, 280, 281
EM1D-08-22
100

Módulo 23: Diagramas horários da velocidade


e da aceleração
1. Diagramas horários da aceleração
No movimento uniformemente variado, a aceleração escalar instantânea do movimento é constante, portanto o seu
gráfico será uma reta paralela ao eixo dos tempos.

Para um MUV em que a aceleração seja positiva, temos: Para um MUV em que a aceleração seja negativa, temos:

a a t
0
a>0

a<0
t
0

Dado um gráfico de a × t, temos:

a
a

A
t
0 t1 t2

$t

N
∆v = ± A

Use (+ A) se a área encontrar-se no 1o quadrante e (– A) se a área encontrar-se no 4o quadrante.

2. Diagramas horários da velocidade


No movimento uniformemente variado, a velocidade do móvel varia de acordo com a função horária v = v 0 + a · t.
Como essa função é do primeiro grau, a curva expressa no gráfico v × t é uma reta, que pode ser crescente se a > 0, ou
decrescente se a < 0.

v v
v0

a>0 a<0

v0
t t
0 0

3. Velocidade média do MUV


v1 + v 2
vm =
2
Física 122 101

Exercícios de Aplicação

1. Dada a tabela abaixo, da velocidade de um móvel em 2. A velocidade de um ponto material varia com o tem-
função do tempo, determine a velocidade inicial, a acelera- po de acordo com a função horária v = – 10 + 5 · t , com
ção do movimento e construa o gráfico v × t. unidades no SI. Construa o gráfico da velocidade do ponto
material em função do tempo.
t (s) 0 1 2
Resposta:
v(m/s) 10 15 20 v (m/s)
10
Resposta:
v 0 = 10 m/s ; a = 5 m/s2
v(m/s)
2 4 t (s)
20

10 – 10

t(s)
0 2

Exercícios Extras

3. Dado o gráfico da velocidade de um móvel em função do 4. Dado o gráfico da velocidade de um corpo em função do
tempo, obtenha a equação horária da velocidade. tempo, determine o deslocamento escalar do móvel nos 2 s
iniciais do movimento
v (m/s)
v (m/s) 2 t (s)
2
0

t (s) –3
0 3 6
–6
–2

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, itens de 6 a 8

Tarefa proposta Questões 286, 287, 288, 293

Reforço Questões 285, 290, 291, 294, 295


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 289, 292, 296
EM1D-08-22
102

Módulo 24: Diagramas horários da posição


a · t2
No movimento uniformemente variado, as posições de um móvel variam de acordo com a equação s = s0 + v 0 · t + .
2
Como essa equação é uma função do segundo grau, então, para o gráfico s × t, a curva obtida será um arco de parábola.

Se a > 0, a concavidade da parábola é voltada para cima. Se a < 0, a concavidade da parábola é voltada para baixo.

s Eixo de Instante em que o


simetria s v=0 móvel muda o
Vértice sentido do
s0 movimento
a>0

0 t1 t2 t

a<0
v>0 v<0
v<0 v>0
t
0 t1 t2
v=0 s0
Movimento Movimento Movimento Movimento
retrógrado e Vértice progressivo e progressivo e retrógrado e
retardado Instante acelerado retardado acelerado
em que o
móvel
muda o
sentido do
movimento

Exercícios de Aplicação

1. Os espaços de um móvel obedecem à função horária 2. Com relação ao exercício anterior, obtenha a equação da
s = – 1 + 4 · t – t2 , com unidades no SI. Construa o gráfi- velocidade e construa o seu gráfico.
co s x t, entre os instantes 0 e 4 s.
Resposta:
Resposta:
Da equação do espaço:
s (m)
v 0 = 4 m/s e a = – 2 m/s2
3 v = v0 + a · t
v=4–2t
2
v (m/s)
1 4

0
1 2 3 4 5 t (s) 2
–1

t (s)
0 1 2
Física 122 103

3. Com relação ao exercício 1, obtenha a aceleração do móvel e construa o seu gráfico.

Resposta:
a = – 2 m/s2 (constante)

a (m/s2)

t (s)

–2

Exercícios Extras

4. O gráfico da aceleração de um móvel em função do tem- 5. (UFPE) O gráfico abaixo mostra uma parábola que descre-
po é dado abaixo. Sabendo que no instante t = 0 sua veloci- ve a posição em função do tempo, de uma partícula em movi-
dade é de 4 m/s e sua posição é de 10 m, determine: mento uniformemente variado, com aceleração a = – 8,0 m/s2.
a) a velocidade no instante t = 5 s; Calcule a velocidade da partícula, no instante t = 0, em m/s.
b) o instante em que sua posição é 18 m.
x
a (m/s2)
3,0 xmáx

0 t (s)
0 2,0 4,0 6,0 8,0
0 t (s)
5

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 9

Tarefa proposta Questões 298, 300, 301, 303

Reforço Questões 297, 304, 305, 306, 307


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 299, 302, 308
EM1D-08-22
104

Módulo 25: Queda livre


Considere que um corpo se encontre a certa altura H de Tempo de queda (tq)
um plano horizontal de referência em um planeta, como mos-
tra a figura abaixo, e que este corpo seja abandonado (v0 = 0)
2·H
movimentando-se em um local cuja aceleração da gravidade tq =
g
não se altere sensivelmente durante todo seu movimento e
outras resistências, como resistências do ar, possam ser des-
prezadas. O corpo cairá sob ação exclusiva do peso. Então, Velocidade máxima atingida (v máx.)
podemos afirmar que esse corpo irá realizar um MUV retilí-
neo, que chamaremos queda livre. Assim, todas as equações vmáx. = 2 · g · H
do MUV poderão ser aplicadas para este movimento.

t0 = 0 Vale observar:
v0 = 0 1o. – Se mudarmos a orientação do eixo adotado, ou seja,
0
 se considerarmos o sentido positivo para cima, teremos:
P a = – g e as equações deverão ser corrigidas no sinal da
 aceleração.
g
2o. – No primeiro segundo de queda, o corpo percorre uma
distância equivalente à aceleração da gravidade no local
dividida por dois.
3o. – Quando um ponto material se encontra em queda livre
seu deslocamento a cada intervalo de tempo segue a pro-
porção dos números ímpares.
H 4o. Faça o gráfico do módulo da velocidade escalar instan-
Plano horizontal de referência tânea × tempo.

Exercícios de Aplicação

1. Um ponto material demora 10 s para atingir o solo quando realiza uma queda livre próximo da superfície do planeta
Vênus, onde a aceleração da gravidade é considerada constante e vale 8,6 m/s2. Determine a altura que este ponto material
tem no início da queda.

Resposta:
v0 = 0
H

g = 8,6 m/s2 1º processo:

s = s0 + v 0t + a · t2
2
0 = H + 0 · t – 8, 6 · 102
2
t = 10 s
0 = H – 4,3 · 100
0
H = 430 m
2o processo (referencial orientado para baixo):
2·H
tq =
g
2·H
10 =
8, 6
2·H
100 =
8, 6
H = 430 m
Física 122 105

2. A aceleração da gravidade no planeta Marte é de aproximadamente 3,6 m/s2. Determine o módulo da velocidade com
que um objeto A, de massa 10 kg, e outro B, com o dobro de massa, atingem o solo, sabendo que ambos caem de uma altura
de 20 m em relação ao solo, considerado horizontal. Despreze quaisquer resistências que se opõem ao movimento.

Resposta:
As massas dos corpos não afetam sua queda no que tange a velocidade.

vA = vB = 2·g·H

vA = vB = 2 · 3, 6 · 20

vA = vB = 144
vA = vB = 12 m/s

Exercícios Extras

3. Um corpo em queda livre, a partir do repouso, percorre 4. (PUC-SP) Um astronauta americano realizou, na super-
uma distância d no primeiro segundo de movimento. Qual fície da Lua, a experiência de queda livre de corpos diferen-
a distância percorrida por ele no quarto segundo de movi- tes no vácuo, anteriormente proposta por Galileu. Deixou
mento? Despreze o efeito do ar. cair ali uma pena e um martelo, simultaneamente, a partir
a) d da mesma posição.
b) 4 d a) O que ele observou ao final da queda ?
c) 5 d b) Supondo que ambos os objetos tivessem sido soltos de
d) 6 d uma altura de 0,80 m em relação à superfície da Lua, depois
e) 7 d de quanto tempo o martelo alcançaria o solo? Dado: acele-
ração da gravidade na Lua = 1,6 m/s2.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, item 10

Tarefa proposta Questões 309, 312, 313, 317

Reforço Questões 311, 314, 315, 318, 320


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 310, 316, 319
EM1D-08-22
106

Módulo 26: Exercícios sobre MUV


Exercícios de Aplicação

1. Do alto de um prédio, abandona-se um objeto em queda 3. (UEL-PR) Um móvel efetua um movimento retilíneo
livre, de modo que o morador do 100 andar verifica a pas- uniformemente variado obedecendo à função horária
sagem do objeto com velocidade de 10 m/s. Outro morador s = 10 + 10t – 5,0t 2, na qual o espaço s é medido em metros
verifica a passagem do objeto com velocidade de 20 m/s. e o instante t em segundos. A velocidade do móvel no
Sabendo que g = 10 m/s2 e que a altura de cada andar é de instante t = 4,0 s, em m/s, vale:
3 m, calcule em que andar se encontra o outro morador. a) 50
b) 20
Resposta: c) 0
∆s = ? d) –20
v 0 = 10 m/s e) –30
v = 20 m/s
a = g = 10 m/s2 Resposta: E
v2 = v 02 + 2 · a · ∆s v 0 = 10 m/s
202 = 102 + 2 · 10 · ∆s
at 2 a
400 – 100 = 20 · ∆s = − 5t 2 → = − 5 → a = − 10 m / s2
2 2
300
= ∆s v = v0 + a · t
20
v = 10 – 10 · 4
∆s = 15 m v = 10 – 40
v = – 30 m/s
15
Cada andar = 3 m ⇒ = 5 andares. O outro morador se
3
encontra no 5o andar.

2. Um automóvel, partindo do repouso, leva 5,0 s para 4. Um móvel descreve um movimento retilíneo uniforme-
percorrer 25 m, em movimento uniformemente variado. A mente variado e sua posição s varia com o tempo t segundo
velocidade final do automóvel é de: a função: s = 3t2 – 24t + 45, em que s é medida em metros
a) 5,0 m/s e t é medido em segundos.
b) 10 m/s A posição do móvel, no instante em que ele muda de
c) 15 m/s sentido, em metros, vale:
d) 20 m/s a) – 3
e) 25 m/s b) 0
c) 9
Resposta: B d) 24
v0 = 0 e) 45
Dt = 5,0 s
Ds = 25 m Resposta: A
v=? v = v0 + a ⋅ t
0 = – 24 + 6 ⋅ t
∆s v1 + v 2
vm = = t=4s
∆t 2
s = 45 – 24 ⋅ 4 + 3 ⋅ 42
25 0 + v 50
= ⇒v= s=–3m
5 2 5
v = 10 m / s
Física 122 107

Exercícios Extras

5. O gráfico a seguir indica a velocidade, em função do 6. (Fuvest-SP) Um carro viaja com velocidade de 90 km/h
tempo, de um corpo que se movimenta sobre uma trajetória (ou seja, 25 m/s) num trecho retilíneo de uma rodovia
retilínea. Assinale a alternativa correta. quando, subitamente, o motorista vê um animal parado na
sua pista. Entre o instante em que o motorista avista o ani-
v mal e aquele em que começa a frear, o carro percorre 15 m.
Se o motorista frear o carro à taxa constante de 5,0 m/s2,
B C mantendo-o em sua trajetória retilínea, ele só evitará atin-
gir o animal, que permanece imóvel durante todo o tempo,
E H se o tiver percebido a uma distância de, no mínimo:
A D t a) 15 m
F G b) 31,25 m
c) 52,5 m
d) 77,5 m
(Obs. – O ponto A é a origem dos eixos.) e) 125 m
a) O movimento é acelerado nos trechos AB e GH.
b) O movimento é acelerado nos trechos AB e CD.
c) O movimento é acelerado o tempo todo.
d) O movimento é retardado nos trechos CD e GH.
e) O móvel está parado nos trechos BC, DE e FG.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 6, itens de 1 a 10

Tarefa proposta Questões 321, 325, 326, 330

Reforço Questões 322, 324, 329, 331, 332


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 323, 327, 328
EM1D-08-22
108

Módulo 27: Lançamento vertical para cima e para baixo


1. Lançamento vertical para cima

• Todas as equações do MUV poderão ser aplicadas para este movimento.

h h v=0
+ Hmáx. t = ts
g
+ g

v0 t=0

Plano horizontal de referência Plano horizontal de referência

• Tempo de subida (t s) • Altura máxima atingida (Hmáx.)


v0 v2
ts = Hmáx. = 0
g 2g

• Observações importantes

1 – A velocidade com que o corpo passa por um ponto P na subida é a mesma com que ele passa na descida em módulo.
2 – O tempo gasto na subida é o mesmo gasto para a descida até o plano horizontal de referência.

2. Lançamento vertical para baixo

• Todas as equações do MUV poderão ser aplicadas para este movimento.

h h
H
v0
g g
+ +
t=0

v
Plano horizontal de referência Plano horizontal de referência

• Tempo de queda (tq) • Módulo da velocidade máxima atingida (v máx.)

g · t q2 vmáx. = v 02 + 2 · g · H
H = v0 · tq +
2
Física 122 109

Exercícios de Aplicação

1. Uma pedra é lançada verticalmente para cima, a partir 2. Um helicóptero está descendo verticalmente e, quando
do solo terrestre. Desprezando-se a resistência do ar e con- está a 100 m de altura, um pequeno objeto se solta dele e
siderando-se a aceleração da gravidade constante, analise cai em direção ao solo, levando 4 s para atingi-lo. Conside-
as proposições que se seguem: rando-se g = 10 m/s2, a velocidade de descida do helicópte-
I. No ponto de altura máxima, a velocidade escalar é nula. ro, no momento em que o objeto se soltou, vale, em km/h:
II. No ponto de altura máxima, a aceleração escalar é nula. a) 25
III. Em qualquer posição da trajetória, a velocidade esca- b) 144
lar na subida e na descida tem o mesmo valor absoluto. c) 108
IV. O tempo de subida e o tempo de descida até o solo d) 18
são iguais.
Estão corretas apenas:
a) I e II d) III e IV Resposta: D
b) I, II e III e) I e III t2 42
c) I, III e IV ∆s = v 0 ⋅ t + g ⋅ ⇒ 100 = v 0 ⋅ 4 + 10 ⋅
2 2
100 = 4 ⋅ v 0 + 80
Resposta: C
I. Correto v 0 = 5 m/s
II. Errado. A aceleração é constante e igual a “g”. v 0 = 18 km/h
III. Correto
IV. Correto

Exercícios Extras

3. Uma pedra é abandonada de uma ponte, a 80 m acima da 4. O gráfico a seguir representa a velocidade escalar de
superfície da água. Uma outra pedra é atirada verticalmente uma pedra, lançada verticalmente para cima (no instante
para baixo, do mesmo local, dois segundos após o abandono t = 0) em função do tempo, em um local onde o efeito do ar
da primeira. Se as duas atingem a água no mesmo instante, é desprezível.
e desprezando-se a resistência do ar, então o módulo da ve-
locidade inicial da segunda pedra é: v (m/s)
(Use g = 10 m/s2)
a) 10 m/s 20
b) 20 m/s
c) 30 m/s 4,0
d) 40 m/s 0 2,0 t (s)
e) 50 m/s

– 20

Calcule:
a) a distância percorrida pela pedra entre os instantes
t = 0 e t = 4,0 s;
b) a velocidade média entre os instantes t = 0 e t = 4,0 s.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 7, itens 1 e 2

Tarefa proposta Questões 333, 334, 336, 338

Reforço Questões 335, 337, 339, 342, 343


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 340, 341, 344
EM1D-08-22
110

Módulo 28: Lançamento horizontal


• Decompondo o movimento nas direções horizontal e A velocidade no eixo y é dada pela equação:
vertical e adotando eixos como apresentado na figura abaixo.
v 2y = v 02 y + 2 · a · ∆y
0 v0 = vx v y = v0y + a · t
x
ou ainda v 2y = 2 · a · h
vy = g · t
vy = 2 · g · h

O tempo de queda pode ser calculado por


2·h
tq =
g

y • Podemos determinar a velocidade do projétil


vx
vx vx
v 0y = 0 vx
v1y v1
vx v 0y = 0
vy v
vx
v2
v2y v
vy
vx
vx
vy v
vy v

• Para o eixo x: • Para o eixo y:


g 2
x = v0 · t = v x ⋅ t y= ·t v 2 = v 2x + v 2y
2

Exercícios de Aplicação

1. (UFRJ) Duas mesas de 0,80 m de altura estão apoiadas sobre um piso horizontal, como mostra a figura abaixo. Duas
pequenas esferas iniciam o seu movimento simultaneamente do topo da mesa. A primeira, da mesa da esquerda, é lançada
com velocidade na direção horizontal, apontando para a outra esfera, com módulo igual a 4,0 m/s. A segunda, da mesa
da direita, é solta em queda livre. Despreze o efeito do ar e adote g = 10 m/s2.

v0

0,80 m

x
Sabendo-se que elas se chocam no momento em que tocam o chão, determine:
a) o tempo de queda das esferas;
b) a distância x horizontal entre os pontos iniciais do movimento de cada esfera.

Resposta:
a) As esferas chegam juntas ao solo, após um tempo de queda igual a:


b) D = v 0 · t ⇒ x = 4, 0 · 0, 40 ⇒ x = 1, 6 m
Física 122 111


2. (Vunesp) Uma pequena esfera, lançada com velocidade horizontal v 0 do parapeito de uma janela a 5,0 m do solo, cai
num ponto a 7,5 m da parede. Considerando g = 10 m/s2 e desprezando a resistência do ar, calcule:
v0

5,0 m
7,5 m


a) o módulo de v 0 ;
b) o módulo da velocidade v com que a esfera atinge o solo.

Resposta:
2h 2⋅5
a) t q = ⇒ tq = ⇒ tq = 1 s
g 10
D = v 0 ⋅ t ⇒ 7, 5 = v 0 ⋅ 1 ⇒ v 0 = 7, 5 m/s

b) vH = 7, 5 m/s
v v = g ⋅ t ⇒ v v = 10 ⋅ 1 ⇒ v v = 10 m/s
v 2 = vH2 + v 2v
v 2 = 7, 52 + 102
v = 12, 5 m/s

Exercícios Extras

3. Uma bola rola numa mesa horizontal a 1,25 m de altura. 4. Uma pequena esfera desloca-se com velocidade cons-
Ao chegar à borda da mesa, cai, de modo a atingir o solo tante sobre uma mesa horizontal. Ao chegar à sua extremi-
num ponto que dista horizontalmente de 4 m da borda da dade, ela inicia um movimento de queda.
mesa. Calcule a velocidade do projétil ao abandonar a mesa. Desconsiderando os efeitos do ar, a figura que melhor
Adote g = 10 m/s2. representa o seu movimento antes de chegar ao solo é:

a) c)

b) d)

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 7, item 3

Tarefa proposta Questões 345, 346, 347, 349

Reforço Questões 348, 350, 352, 353, 354


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 351, 355, 356
EM1D-08-22
112

Módulo 29: Lançamento oblíquo


Para que um corpo lançado com uma velocidade v0 incli- Para a Equação de Torricelli:
nada de um ângulo θ com a horizontal, temos:
v2y = v20y − 2 ⋅ g ⋅ ∆y v2y = v20 ⋅ sen2 θ − 2 ⋅ g ⋅ ∆y
y
Tempo de subida

v0 v 0y v 0 ⋅ sen θ
ts = =
H g g
Q
0
x
• A trajetória descrita pelo corpo em relação ao eixo Tempo total
adotado tem o formato de um arco de parábola.
tt = 2 · ts
• Decomposição da velocidade inicial nas direções x e y:
v0x = v0 · cos θ v0y = v0 · sen θ
Altura máxima

• Para o eixo x:
v20y v20 ⋅ sen2 θ
x = v0 · t x = (v0 · cos θ) · t Hmáx. = =
x
2⋅g 2⋅g

• Para o eixo y, o movimento é uniformemente variado:


Alcance horizontal
y = v 0y ⋅ t −
g
2
⋅ t2 ( )
y = v 0 ⋅ sen θ ⋅ t −
g
2
⋅ t2
v20 ⋅ sen2θ
D=
g
Para a velocidade, temos:
vy = v0y – g · t vy = (v0y · sen θ) – g · t

Observações
a) No ponto mais alto da trajetória, a velocidade vertical é zero e a horizontal vx = v0x.
b) Para ângulos de lançamentos complementares, os alcances horizontais são iguais. Ex.: 30º e 60º. (Observe a figura abaixo.)
c) O alcance máximo se dá sob ângulo de tiro de 45º.
d) Para um projétil lançado com velocidade v0, a altura máxima atingida pelo projétil varia com o ângulo de lançamento
seguindo a proporção:

Altura atingida

x
90º v2
x= 0
4 2·g
3x
4
x 60º
4
x H30 º H45 º H60 º H90 º
2 = = =
x 45º 1 2 3 4
4
x
30º
4
x
4
2x
3 x 3x Alcance
x horizontal
2
Física 122 113

e) Na horizontal, não existe aceleração, portanto a Vertical


projeção descreve um movimento uniforme. Na vertical,
vy = 0
existe aceleração constante (aceleração da gravidade), vy
portanto a projeção descreve um movimento uniforme- vx vx
vx vy
mente variado. v0y v V
f) A figura ao lado descreve o que acontece com a ve- Q vx
Horizontal
locidade do corpo no transcorrer de seu movimento. vx vy
v
Exercícios de Aplicação

1. Um corpo é lançado obliquamente para cima, formando 2. O gráfico abaixo mostra a trajetória descrita por uma
um ângulo de 30° com a horizontal. Sabendo-se que o tem- pedra lançada por uma catapulta.
po de permanência no ar é 6,0 s, conclui-se que o módulo
da velocidade de lançamento é: y(m)
a) 10 m/s c) 60 m/s
b) 40 m/s d) 80 m/s 80

Resposta: C
θ = 30°
tT = 6 s
v0 = ?
td = 3 s
0 120 240 x(m)
tS = 3 s
v 0  sen θ Dado g = 10 m/s 2

tS = O módulo da velocidade inicial da pedra, em m/s, foi:


g
v 0  sen30° a) 80 d) 40
3= b) 60 e) 30
10
v0 c) 50
30 =
2
v 0 = 60 m/s Resposta: C
Na vertical:
v 0y
2
Hmáx. =
2g
( 1)
Hmáx. = 80 m (do gráfico) (2)
Igualando (1) e (2), temos:
v 0y
2
= 80 ⇒ v 0y
2 = 80 ⋅ 2 ⋅ 10
2g
v 0y = 1.600
v 0y = 40 m /s

Tempo de subida:
v 0y 40
ts = ⇒ ts = = 4s
g 10
Na horizontal:
x = vx · t
120 = v x · 4 ⇒ v x = 30 m/s.
mas v 02 - v x2 + v 0y2
v 02 = 302 + 402
v 0 = 50 m/s
EM1D-08-22
114

Exercícios Extras

3. Numa competição nos jogos de Winnipeg, no Canadá, 4. Um canhão dispara projéteis de 20 kg com um ângulo de
um atleta arremessa um disco com velocidade de módulo 30° em relação à horizontal, com velocidade de 720 km/h.
igual a 72 km/h, formando um ângulo de 30° com a hori- Qual o alcance do projétil?
zontal. Desprezando-se os efeitos do ar, a altura máxima Despreza-se a resistência do ar durante o movimento.
atingida pelo disco é (g = 10 m/s2): Dados: sen 30° = cos 60° = 1/2;
a) 5,0 m
3
b) 10,0 m sen 60° = ; adote g = 10 m/s2.
2
c) 15,0 m
d) 25,0 m a) 1.000 m
e) 30,0 m b) 1.000 3 m
c) 2.000 m
d) 2.000 3 m
e) 4.000 3 m

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 7, item 4

Tarefa proposta Questões 358, 359, 360, 361

Reforço Questões 357, 362, 363, 365, 367


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 364, 366, 368
Física 122 115

Módulo 30: Lançamento oblíquo: exercícios


Exercícios de Aplicação

1. Sobre um projétil lançado obliquamente para cima, des- 3. (Fuvest-SP) Um gato dá um pulo, a partir do solo hori-
prezando a força de resistência aerodinâmica, assinale o que zontal, atingindo uma altura máxima de 1,25 m e caindo a
for correto. uma distância de 1,5 m do local do pulo. Despreze o efeito
01. As componentes vertical e horizontal da velocidade do do ar e adote g = 10 m/s2.
projétil permanecem constantes. a) Calcule a componente vertical de sua velocidade inicial.
02. Quando o projétil alcança a altura máxima, sua veloci- b) Calcule a velocidade horizontal do gato.
dade é nula. c) Qual a velocidade do gato no ponto mais alto do pulo?
03. A distância percorrida horizontalmente pelo projétil é
diretamente proporcional ao dobro do tempo que ele leva Resposta:
para atingir a altura máxima do lançamento. a) Na vertical: MUV, a = – g
04. As acelerações dos movimentos de subida e de descida do v 2y = v 02 – 2 · g · Ds
y
projétil são iguais em módulo, porém de sentidos contrários.
05. O tempo de permanência do projétil no ar é diretamente 0 = v 02y – 2 · 10 · 1,25 ⇒ v 0y = 5 m/s
proporcional à velocidade de lançamento e inversamente
proporcional à aceleração da gravidade. b) v y = v 0 – g · t s
y

Resposta: 03 e 05 0 = 5 – 10 · t s ⇒ t s = 0,5 s
01. Errada. Somente a componente horizontal permanece Na horizontal: MU
constante. T = 2t s = 1,0 s
02. Errada. No ponto onde a altura é máxima, a compo-
∆s 1, 5
nente vertical da velocidade é nula, mas a componente hori- vx = ⇒ vx =
T 1, 0
zontal é diferente de zero.
v x = 1, 5 m/s
03. Correta. D = vx · T = vx · 2 · ts.
04. Errada. A aceleração do movimento é a aceleração da c) v = v x = 1,5 m/s
gravidade, g, e ela é constante em módulo, direção e sentido.
05. Correta.

2. Uma bola é chutada obliquamente, a partir do solo, num 4. De um mesmo canhão, dispararam-se dois projéteis com
local onde a aceleração da gravidade vale 10 m/s2. O valor velocidades iniciais iguais em módulo, porém diferentes

da componente vertical da velocidade inicial v 0, no ins- quanto à inclinação, relativamente à horizontal. Tendo ob-
tante do lançamento, é 5,0 m/s, e o valor da componente servado que o alcance horizontal dos projéteis é o mesmo,
horizontal é 7,0 m/s. podemos afirmar que:
v0
5,0 m/s v0
v0
7,0 m/s
a) β = 2α
Para esse vôo, desprezando os efeitos do ar, calcule: b) α + β = 90°
a) a velocidade no ponto mais alto da trajetória; c) β = 3α
b) a altura máxima atingida; d) α=β
c) o alcance horizontal da bola. e) nda

Resposta: Resposta: B
a) v = v x ⇒ v = 7,0 m/s Como os lançamentos possuem mesmo alcance horizon-
b) Na vertical, durante a subida: tal, α + β = 90º (ângulos complementares).
v 2y = v 02 y − 2gH

02 = 52 – 2 · 10 · H ⇒ H = 1,25 m
c) No vôo:
v0y 5, 0
T = 2 · ts = 2 · = 2⋅ ⇒ T = 1,0 s
g 10
EM1D-08-22

\ D = v x · T = 7,0 · 1,0 ⇒ D = 7,0 m


116

Exercícios Extras

5. Em um parque de diversões, uma menina, brincando em 6. Uma pessoa encontra-se sentada no banco de passa-
um carrinho que se desloca retilineamente com velocidade geiros de um automóvel, como mostra a figura a seguir. O
constante v x = 15 m/s, lança verticalmente para cima uma automóvel desloca-se em linha reta, com velocidade cons-
esfera com velocidade inicial v y = 20 m/s. tante de 70 km/h. Num dado instante, a pessoa lança uma
moeda verticalmente para cima, com velocidade de 2 m/s.
Desprezando-se a resistência do ar:

vy

vx

Desprezando-se os possíveis atritos e considerando


g = 10 m/s2, a distância percorrida pelo carrinho, desde o
instante do lançamento até o momento em que a menina
pega novamente a esfera em suas mãos, é de:
a) 20 m a) a moeda atingirá o banco do motorista.
b) 30 m b) a moeda retornará à pessoa que a lançou.
c) 40 m c) a trajetória da moeda será uma reta vertical em relação
d) 50 m a um observador em repouso no solo.
e) 60 m d) a trajetória da moeda será uma parábola em relação ao
automóvel.
e) a moeda atingirá o banco do carro num ponto atrás da
pessoa que a lançou.

Roteiro de estudos

Leia com atenção Exatas 2 – Capítulo 7, item 4

Tarefa proposta Questões 370, 372, 373, 374

Reforço Questões 369, 371, 375, 376, 379


Tarefa suplementar
Aprofundamento Questões 377, 378, 380

Você também pode gostar