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Física 1 | Módulo 3

1
TEORIA

Cinemática Vetorial

1- Grandezas Escalares e Vetoriais Se você observar um conjunto de retas paralelas, verá que elas
apresentam uma característica comum: têm a mesma direção.
Vamos supor que alguém diga que vai chegar às 5 horas e 30
minutos ou que a temperatura da sala é de 20 °C. Em relação às
grandezas tempo e temperatura, essas informações são com -
-

escalares. Além do tempo e da temperatura, são exemplos de


grandezas escalares o comprimento, a área, o volume, a massa, A cada direção podemos associar uma orientação ou sentido:
a energia e a carga elétrica.
A B

Sentido de B para A

A B

Sentido de A para B

O Ponto Representa um Barquinho Visto de Cima, Navegando num Um segmento de reta orientado possui, além de direção e sen -
Lago de Águas Tranquilas. Se o Barco se Deslocar 5 Km/h. Onde Irá?
tido, uma medida (número real não-negativo) chamada módulo.

Módulo

Vetor (do latim vector = condutor) é o ente matemático que


reúne em si módulo, direção e sentido. Todo segmento que
apresenta essas três características pode representar um vetor:
Aplica-se ao Corpo que Está Sobre a Mesa uma Força de 100 N.
O que Acontece? Ele Será Comprimido Contra a Mesa?
Vai Deslocar-se para a Direita? Ou para a Esquerda?

Embora o valor numérico e a unidade das grandezas tenham


sido dados - deslocamento de 5 km e força de 100 N, não há
como responder às perguntas formuladas nas legendas. Só
Direção
efeito da força sobre o corpo, se soubéssemos a direção e o Vetor Sentido
Módulo ( número real não-negativo)
sentido do deslocamento ou da força. Grandezas como desloca -

direção e sentido em que atuam, são grandezas vetoriais. Outros Representação Vetorial
exemplos de grandezas vetoriais são a velocidade, a aceleração,
a quantidade de movimento e o campo elétrico. Algébrica Do módulo
Há portanto dois tipos de grandezas físicas. As grandezas es -
A
e a unidade, como o tempo e a temperatura, e as grandezas X , Y , Z , M, a , b,... |X |, | Y |, | Z |, | M|, | a |, | b|,...
O

do sentido em que atuam, como deslocamento e força.

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Dois vetores são: • Se os vetores a serem somados formarem uma linha
• iguais quando apresentam mesmo módulo, mesma poligonal fechada, a soma será nula. Observe a soma
direção e mesmo sentido: dos vetores x , y e z :

A y
y
B x
x
z
A=B z
S = x+y+z=0
• opostos quando apresentam mesmo módulo e mesma A origem do primeiro (0 é o símbolo do vetor-nulo)
direção, mas sentidos contrários. O vetor oposto pode coincide com a extremidade
do último
ser indicado pelo sinal negativo precedendo a notação
algébrica:
C 3 - Produto de um Número Real por
D um Vetor
O produto de um número n ≠ 0 por um vetor é um novo vetor,
C = −D
com as seguintes características:
Módulo: |n|.| a |
2 - Regras para a Adição Vetorial Direção: a mesma de a .
E xtremidade Sentido: o mesmo de a , se n for positivo; oposto ao de a ,
se n for negativo.
a b Exemplo: Dado o vetor temos:
Origem E xtremidade +2 . a : (basta notar que 2 . a = a + a)
-2 . a : (basta notar que –2 . a +2 . a = 0 )
Origem
b
4 - Subtração Vetorial
a a
s Dados dois vetores a e b , queremos obter o vetor diferença
s
D=a – b .
Para isso, transformamos a subtração numa adição:
S =a+b b D=a + (– b ), em que – b é o oposto de b :
S =a+b
–b

2.1 - Regras do Polígono a


Os vetores dados são posicionados de modo que a extremidade b D a
de um coincida com a origem do outro. A soma tem na origem do –b
primeiro vetor traçado e extremidade na extremidade do último.

2.2 - Regras do Paralelogramo Observe que foi usada a regra do polígono.

Os vetores dados são posicionados de modo que suas


5 - Decomposição de um Vetor
a origem da soma, que se estende ao longo da diagonal do São dados um vetor a e um sistema de dois eixos ortogo -
paralelogramo traçado.
nais x e y.
Destaques:
• A soma dos vetores também é denominada resultante.
• a + b é y P y P
igual a b + a ).
• Para somar mais de dois vetores, é mais cômodo usar
a regra do polígono. Por exemplo, vamos somar os a ay a
vetores a + b e c :

b
b
a
a
c O x O ax P ’ x
c
s Projetando ortogonalmente as extremidades do vetor a nos
Origem do
primeiro E xtremidade eixos x e y, obtemos seus componentes retangulares a x e a y.
S =a+b+c do último

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Analiticamente, temos: o triângulo OP’P é retângulo. Portanto: As características do vetor-velocidade instantânea são:
Direção: da reta tangente à trajetória no ponto de local -
ização do móvel.
Sentido: o mesmo do movimento.
Módulo: igual ao da velocidade escalar no instante con -
siderado.
Exemplo:

(t1) v1 (t2) v2 tajetória


6 - Tipos de Vetores v4
posição 1 posição 2 posição 4
6.1 - Vetor Deslocamento movimento
(t4)
posição 3
Um móvel parte da praça da Sé, em São Paulo, às 8h e chega v3
à praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, às 13h.
Com base nessa informação, podemos representar o vetor
deslocamento ( ∆X ) do corpo sem conhecer previamente sua 6.3 - Aceleração Vetorial (a)
-
A aceleração é a grandeza física que indica a variação de ve -
mento orientado e reta.
locidade de uma unidade de tempo. Essa variação pode ocorrer
V etor Deslocamento B tanto em direção como em intensidade.

( ∆X ) P raça da Assim, a aceleração vetorial instantânea deve ser estudada


Apoteos e a partir de duas componentes:

A
T rajetória do Móvel 6.3.1 - Aceleração Tangencial (a t)
P raça da S é Indica a variação do valor algébrico da velocidade; as carac -
terísticas do vetor-aceleração tangencial ( a t ) são:
O vetor deslocamento possui direção, sentido e intensidade.
1. Direção: tangente à trajetória
Esta corresponde ao módulo do vetor acompanhado da unidade
e medida. Veja um exemplo: 2. Sentido: o mesmo de V movimento acelerado ou o
oposto de V movimento retardado.
at v at v
m B
1 0k
∆X movimento acelerado movimento retardado

30º trajetória trajetória


a
ret 3. Módulo: igual ao da aceleração escalar; algebricamente
A
tem-se: at = a
direção: a mesma da reta que forma ângulo de 30° Observação: Se at = 0, então a velocidade escalar é con -
com a horizontal. stante.
sentido: de A para B
intensidade: 10 km (| ∆X|= 10; unidade: km) Atenção: A aceleração tangencial nada tem que ver com
a variação de direção da velocidade.

6.2 - Vetor Velocidade (V) 6.3.2 - Aceleração Centrípeta ( a cp)


Indica a variação de direção da velocidade; as características
corpo C O, faz-se o do vetor-aceleração centrípeta ( a cp) são:
corpo girar em torno de O em trajetória circular, sempre com o
1. Direção: perpendicular ao vetor-velocidade ( V ).
o corpo sai pela direção tangente à trajetória no ponto de sua 2. Sentido: orientado para o centro da curvatura da trajetória
localização naquele instante. no ponto de localização do móvel.
O vetor-velocidade é tangente à trajetória no ponto considerado. A ν

Reta Tangente
acp
v
B
O acp

Trajetória Circular
ν

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3. Módulo: depende do quadrado da velocidade escalar (v) MRUV – Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
e do raio (R) da curvatura da trajetória
  
a r = a t cte . e v variável
a= v
2

r
 
Observação: Se a cp = 0, então o movimento é retilíneo, pois (a cp = 0) Muda o módulo
a direção é constante.

Acelerado
Atenção: A aceleração centrípeta nada tem que ver com v1 v2
a variação do valor algébrico da velocidade.
at v at
ou
A soma vetorial das acelerações tangencial e centrípeta tem R etardado
como resultado a aceleração resultante:
Aceleração Resultante ( a r)
at v1 a t v2

MCU – Movimento Circular Uniforme


at
a r = a cp variável e v variável

(a t = 0) muda direção
a a = a cp + a t
a cp Seu módulo é dado por: mas a cp cte. e v cte
2 2 2
a = a cp
+ at
Trajetória v1

ac
Observação: Se a r = 0, então a t =0ea cp = 0; e há duas
possibilidades: ac
R O v2
1. Repouso: v cte = 0
2. MRU (movimento retilíneo uniforme): v cte. ≠ 0 e
direção cte.

V 1≠ V 2
Muita atenção: Não confundir as anotações v2
v cte. e V cte. e a cp1 ≠ a cp2 mas a cp1 = a cp2 = R

v cte: indica velocidade escalar constante, nada se MCUV –– Movimento


MCUV Movimento Circ Circular Uniformemente
ular Uniformemente V aria do Variado
referindo à direção, que pode ser ou não constante.
a r = a t + a cp e v variável
V cte: indica velocidade vetorial constante, o que implica
variável
o seguinte: mudam a direção e o módulo, mas a t cte

direção
sentido constantes. Portanto, o movimento é retilíneo
módulo e uniforme (MRU).
v
v
at
6.3.3 - Casos Particulares
MRU – Movimento Retilíneo Uniforme
ar = 0 e V cte ar
at= 0 e a cp = 0
at aCP
    aCP
at = 0 e a cp =0

v v v ar

5
Observação: Quando se diz simplesmente aceleração veto- Frequência: Sendo o movimento repetitivo, denomina-se
rial, entenda-se o equivalente à expressão aceleração resultante frequência o número de voltas completas na unidade de tempo.
ou, ainda, aceleração total. A frequência do movimento circular uniforme (F) é inversamente
proporcional ao período T, isto é,

7 - Movimento Circular Uniforme (MCU) f=


1
Quando um corpo móvel percorre uma trajetória circular, T
mantendo constante o módulo de sua velocidade, diz-se que o
seu movimento é circular e uniforme. No sistema internacional de unidades (S.I.), a unidade do
período é o segundo (1s).
v2 Unid (T) = 1s
Desse modo, a unidade da frequência no S.I. é o inverso do
ac segundo, o qual é denominado 1 Hertz (1Hz).

v1     1 1
ac * v1 v2 v3 v4 Unid ( f ) = = = 1s −1 = 1Hz
Unid (T ) 1s
v3 v1 = v 2 = v 3 = v 4
ac R
Comprimento e arco de uma volta completa:
Para uma trajetória circular de raio R, temos:
ac
• comprimento da trajetória: 2 πR
v4 • arco de uma volta: 360° ou 2π rad

Partícula em movimento circular e uniforme. Embora o vetor


velocidade seja variável em direção, o seu módulo é constante. 9 - Equações do MCU
Procure observar que o vetor velocidade do corpo é variável Considere, inicialmente, uma partícula P em movimento cir -
e que
tem módulo constante. Desse modo, um corpo em movimento
circular e uniforme não tem aceleração tangencial ( a l = 0), apenas t0 +∆t
v
P
aceleração normal ou centrípeta ( a c ≠ 0). Com efeito, sendo
∆S
v1 = v 2 = v 3 = ... const. at= 0 e
V 1≠ V 2 ≠ ... ≠ const. ac ≠ 0
∆θ v
em que o módulo ac dessa aceleração, como você já sabe, é
t0
dado pela relação: a c = v 2/R. c R P

aceleração centrípeta,
dizendo se são falsas (F) ou verdadeiras (V):
I - ( ) é perpendicular à velocidade
II - ( ) está relacionada à variação do módulo da velocidade Partícula em movimento circular e uniforme. O arco de circun -
ferência ∆S percorrido num intervalo de tempo ∆t está relaciona -
III - ( ) é nula dos movimentos retilíneos
do ao ângulo central ∆ θ pela relação ∆S = ∆ θ . R.
IV - ( ) é nula nos movimentos uniformes
V - ( ) só é nula nos movimentos retilíneos e uniformes
9.1 - 1ª – Equação da Velocidade Linear “v”
VI - ( ) é nula nos movimentos curvilíneos
Seja d o comprimento do arco de circunferência percorrido
aceleração tangencial,
pela partícula P no intervalo de tempo ∆t e ∆ θ o ângulo central
dizendo se são falsas (F) ou verdadeiras (V):
correspondente descrito pelo raio R.
I - ( ) tem o mesmo sentido da velocidade
Como o movimento é uniforme, o valor v* da velocidade da
II - ( ) está relacionada à variação do módulo da velocidade
partícula P será dado por:
III - ( ) é nula nos movimentos retilíneos
IV - ( ) é nula nos movimentos uniformes
V - ( ) só é nula nos movimentos curvilíneos e uniformes
VI - ( ) é nula nos movimentos curvilíneos * v é também usualmente denominada velocidade tangencial ou escalar

C ons ide ra ndo um inte rva lo de te mpo de um pe rí odo, is to é


∆t = T, a distância percorrida pela partícula nesse intervalo será
igual ao comprimento da circunferência, ou seja, d = 2πR. Assim:
8 - Características do MCU
2π R
Período: Denomina-se período o intervalo de tempo que o v=
T
corpo em movimento gasta para executar uma volta completa.
Designado por T, sendo constante o módulo da velocidade, o
1
Como f = , podemos ainda expressar v como:
período apresenta sempre o mesmo valor. T
v = 2πRf

6
9.2 - 2ª – Equação da
w1
Velocidade Angular “ω” P1
A relação entre o ângulo central ∆ θ descrito pela partícula e V1 w2
o intervalo de tempo ∆t gasto para descrevê-lo é denominada
velocidade angular ω da partícula.
R1 R2

Observe que, enquanto a velocidade linear nos fornece


V1 P1
a rapidez com que a partícula P percorre sua trajetória
circular, a velocidade angular nos informa a rapidez com
Correia ou Polia.
que essa partícula está girando.

Se tomarmos ∆t = T, teremos ∆ θ = 2π rad e a velocidade an -


gular ω poderá ser expressa pela seguinte relação:


ω= rad
T

9.3 - 3ª – Relação entre v e ω


A equação pode ser expressa da seguinte forma:


v= R
T Engrenagens

Disponível em: http://engrenagensdotempo.blogspot.com.br/


Como 2π/T = ω, concluímos que
Acesso em: 10 de dez. de 2013.
v= ω.R
Duas polias podem ser acopladas das seguintes formas:
Essa equação nos permite calcular a velocidade linear v
em função da velocidade angular ω e do raio R da trajetória.
Essa relação só é válida se os ângulos estiverem medidos em 10.1 - 1º Forma: Acoplamento por Correia
radianos.

10 - Transmissão de Movimentos

Entretanto, as máquinas acionadas por eles têm, quase sempre,


sistemas girantes que precisam de diferentes frequências de
rotação. Essas frequências, muitas vezes, são fornecidas por
Disponível em: http://portalpedal.wordpress.com/2013/08/23/con -
um só motor. Por isso, o eixo desse motor é acoplado a polias
tinental-apresenta-alternativa-para-corrente-de-bicicletas/
de diferentes tamanhos por meio de correias ou engrenagens. Acesso em: 10 de dez. de 2013.

Seja a polia A, de raio R A


uma frequência f A. Ela está acoplada, por meio de uma correia,
outra polia de raio R B . Qual a frequência de rotação f B da polia B?

Para esse tipo de acoplamento, temos:


1º) Admitindo-se que a correia seja inextensível, todos os seus
pontos possuem a mesma velocidade escalar.
2º) Admitindo-se que não haja escorregamento, os pontos
periféricos de cada polia possuem a mesma velocidade
escalar, que é igual à velocidade escalar da correia, isto é:
vA = v B 2πR A fA = 2πR B fB

7
Agora podemos obter o valor de f B

R AfA
fB =
RB

Se R B for maior que R A , haverá uma diminuição de frequência;


se R B for menor que R A , haverá um aumento de frequência.
3º) A co A > co B e T A < T B

10.2 - 2ª Forma: Acoplamento


com Mesmo Eixo

RA RB

B f

Acoplamento em um Mesmo Eixo

Nesse caso A e B descrevem o mesmo ângulo central j no


mesmo intervalo.Para esse tipo de acoplamento, temos
• A velocidade angular de um ponto periférico da polia A
é igual à velocidade angular de um ponto periférico da
polia B, isto é: ωA = ωB .
• O período e a freqüência das polias A e B são iguais.
• AV A > V B

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EXERCÍCIOS

Questões Propostas Cinemática Vetorial

1. (SUPREMA) Considere as seguintes grandezas físicas 4. (CEFET-CE) Dados os vetores “a”, “b”, “c”, “d” e “e” a
mecânicas: TEMPO, MASSA, FORÇA, VELOCIDADE e seguir representados, obtenha o módulo do vetor soma:
TRABALHO. Dentro elas, têm caráter vetorial apenas: R=a+b+c+d+e
A) força e velocidade.
B) massa e força.
C) tempo e massa.
D) velocidade e trabalho.

2. (PUC-RJ) Um pequeno avião acelera, logo após a sua


decolagem, em linha reta, formando um ângulo de 45 o

com o plano horizontal. A) zero B) 20 C)


521 D) 2 E) 20 52
Sabendo que a componente horizontal de sua aceleração
é de 6,0 m/s 2 , calcule a componente vertical da mesma. 5. -
Considere g = 10 m/s 2 dos de lados l = 0,5 cm, estão desenhados 10 vetores
contidos no plano xy. O módulo da soma de todos esses
A) 6,0 m/s 2
B) 4,0 m/s 2
vetores é, em centímetros:
C) 16,0 m/s 2
D) 12,0 m/s 2

E) 3,0 m/s 2

  
3. (UNIFESP a ,b e c

A) 0,0 B) 0,5 C) 1,0 D) 1,5 E) 2,0

6.
resultante da soma de todos os vetores representados
tem módulo, em cm, igual a

Sendo u a unidade de medida do módulo desses vetores,

A) 2u, e sua orientação é vertical, para cima.


B) 2u, e sua orientação é vertical, para baixo.
C) 4u, e sua orientação é horizontal, para a direita.
D) 2u, e sua orientação forma 45 o
com a horizontal, no
sentido horário.
E) 2u, e sua orientação forma 45 o
com a horizontal, no
sentido anti-horário. A) 8 B) 26 C) 34 D) 40 E) 52

9
7. (PUC-CAMP ) Num bairro, onde todos os quarteirões vetor velocidade média do movimento da formiga, nesse
são quadrados e as ruas paralelas distam 100 m uma trajeto, foi de:
da outra, um transeunte faz o percurso de P a Q pela
trajetória representada no esquema a seguir.

A) 0,15 cm/s B) 0,20 cm/s C) 0,25 cm/s


D) 0,30 cm/s E) 0,40 cm/s
O deslocamento vetorial desse transeunte tem módulo,
em metros, igual a
A) 300 B) 350 C) 400 10. (EFEI) Um disco está girando no sentido horário com
D) 500 E) 700 velocidade angular constante durante um certo intervalo
de tempo, quando então o seu motor é desligado e ele
gira até parar. Nestas condições, pergunta-se: qual das
8. (FIP MOC ) O trânsito da cidade de Montes Claros é real -
alternativas abaixo melhor representa a direção e o sen -
mente caótico. Por causa disso, diversos estabelecimen -
tido da aceleração de um ponto P, localizado na borda do
tos comerciais têm implantado o serviço de tele-entrega.
disco, antes e depois de o motor ser desligado?
Considere um motoboy percorrendo, em 30 minutos, as
ruas de um bairro. Ele sai de A e vai até B, como mostra

A)

B)

I. A velocidade vetorial média nesse percurso tem módulo


1 km/h.
C)
II. O motoboy percorre 1.500 m entre os pontos A e B.
III. O módulo do vetor deslocamento é 500 m.
IV. A velocidade vetorial média do motoboy entre A e B
tem módulo 3 km/h.
Estão corretas:
A) I e III. B) I e II.
C) I e IV. D) III e IV.
D)

9. (MACKENZIE
deslocamento de uma formiga, que, saindo do ponto A,
chegou ao ponto B, após 3 minutos e 20 s. O módulo do

10
11. (UFMG) Um ventilador acaba de ser desligado e está 2. (ENEM-2014) Um professor utiliza essa história em quadrin -
parando vagarosamente, girando no sentido horário hos para discutir com os estudantes o movimento de satélites.
Nesse sentido, pede a eles que analisem o movimento do
coelhinho, considerando o módulo da velocidade constante.

A direção e o sentido da aceleração da pá do ventilador


no ponto P é:

A) B) C)

D) E)

Questões Cinemática Vetorial (ENEM)

1. (ENEM-2009) O Brasil pode se transformar no primeiro


país das Américas a entrar no seleto grupo das nações
que dispõem de trens-bala. O Ministério dos Transportes
prevê o lançamento do edital de licitação internacional
para a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São
Paulo. A viagem ligará os 403 quilômetros entre a Central
do Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no centro da capital
paulista, em uma hora e 25 minutos.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 14 jul. 2009.
Desprezando a existência de forças dissipativas, o vetor
Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfren -
aceleração tangencial do coelhinho, no terceiro quadrinho, é
tado na escolha do trajeto que será percorrido pelo trem
é o dimensionamento das curvas. Considerandose que A) nulo.
uma aceleração lateral confortável para os passageiros B) paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g é a aceler -
C) paralelo à sua velocidade linear e no sentido sentido.
ação da gravidade (considerada igual a 10 m/ s 2
), e que
a velocidade do trem se mantenha constante em todo o D) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
percurso, seria correto prever que as curvas existentes o centro da terra.
no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo de,
E) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
aproximadamente,
fora da superfície da Terr a.
A) 80 m. B) 430 m. C) 800 m.
D) 1.600 m. E) 6.400 m.

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Questões Propostas
Movimento Circular Uniforme

1. (UFMG) Cada um dos itens, I, II, III e IV, representa uma


seqüência de posições de objetos em movimento. Os
intervalos de tempo entre duas posições consecutivas A) I e III B) II C) II e III D) III
assinaladas são sempre os mesmos.
4.
sobre uma trajetória curva, bem como o vetor velocidade V. o
vetor aceleração ã e seus componentes intrínsecos, aceleração
tangencial ã t e aceleração normal ã n.

Assinale a alternativa que indica TODOS os itens em que


há movimento acelerado.
A) I e III B) II, III e IV
C) II e IV D) III e IV
A) o módulo da velocidade está aumentando.

2. B) o módulo da velocidade está diminuindo.


estroboscópicas, cada uma correspondendo ao movimento C) o movimento é uniforme.
de uma partícula em um plano. Em todas as fotos, duas D) o movimento é necessariamente circular.
posições sucessivas da partícula correspondem sempre E) o movimento é retilíneo.
a um mesmo intervalo de tempo, a saber, 0,1 segundo.

5. -
sultante de um veículo que passa pelo ponto S da estrada PR.

I. Existe aceleração centrípeta em B e em C.


II. Existe aceleração tangencial em B e em C.
III. Em uma das situações não há aceleração.
Esse veículo, nesse instante, está descrevendo um movimento
Assinale:
A) curvilíneo e acelerado. B) curvilíneo e retardado.
A)
C) curvilíneo e uniforme. D) retilíneo e acelerado.
B)
E) retilíneo e retardado.
C)
D) 6. (PUC-MG) Leia atentamente os itens a seguir, tendo em vista
E) . um movimento circular e uniforme:
I. A direção da velocidade é constante.
3. - II. O módulo da velocidade não é constante.
mente com velocidade constante, sobre um trecho reto III. A aceleração é nula.
(I) de um trilho.
Assinale:
Logo depois, a esfera atinge um trecho circular (II) mov - A) se apenas I e III estiverem incorretas.
endo-se com velocidade constante em módulo. Desce, B) se I, II e III estiverem incorretas.
C) se apenas I estiver incorreta.
que no seu movimento a esfera possui aceleração apenas
D) se apenas II estiver incorreta.
no(s) trecho(s)
E) se apenas III estiver incorreta.

12
7. Uma automóvel realiza uma curva de raio 20 m com ve - 12. (CPS) Apesar de toda a tecnologia aplicada no desen -
locidade constante de 72 km/h. Qual é a sua aceleração volvimento de combustíveis não poluentes, que não
durante a curva? liberam óxidos de carbono, a bicicleta ainda é o meio
de transporte que, além de saudável, contribui com a
A) 0 m/s 2
B) 5 m/s 2
C) 10 m/s 2
qualidade do ar. A bicicleta, com um sistema constituído
D) 20 m/s 2
E) 3,6 m/s 2
-
missão de um movimento circular.
8. Uma polia gira com uma freqüência de 3.600 rotações
por minuto. Essa freqüência, em hertz, é igual a
A) 216.000 B) 3.600 C) 60
D) 30 E) 1,0

9. (SUPREMA) Um CD pode girar com uma frequência de


até 500 rpm e um disco SATA pode chegar a 15.000 rpm.
S a b e n d o - s e q u e a m b o s p o s s u e m u m d i â m e tr o d e
12 cm, as velocidades escalares máxima atingidas por um
ponto na superfície de cada disco são, respectivamente: bicicleta um movimento circular uniforme,
A) 3 m/s e 90 m/s, B) 5 m/s e 150 m/s. I. o movimento circular do pedal é transmitido à coroa
com a mesma velocidade angular.
C) 3 m/s e 180 m/s .D) 5 m/s e 90 m/s.
II. a velocidade angular da coroa é igual à velocidade
linear na extremidade da catraca.
III. cada volta do pedal corresponde a duas voltas da roda
10. (PUC-MG) Assinale a opção incorreta. traseira, quando a coroa tem diâmetro duas vezes
A) O período de rotação da Terra é de 24 horas, tanto maior que o da catraca.
no equador quanto nos pólos.
Está correto o contido em apenas
B) A freqüência de rotação da Terra é a mesma no
A) I B) II C) III D) I e III E) II e III
equador e nos pólos.
C) Uma pessoa, em um ponto da América do Norte,
terá um período de rotação maior que uma pessoa 13.
de um automóvel. Os discos 1 e 2, de diâmetros 40 cm e
no Brasil.
60 cm, respectivamente, são conectados por uma correia
D) Uma pessoa no Ceará tem o mesmo período rotacio - inextensível e giram em movimento circular uniforme. Se
nal que uma pessoa em Belo Horizonte. a correia não desliza sobre os discos, a razão W 1 /W 2 entre

as velocidades angulares dos discos vale:


11. (FCMMG) A foto de múltipla exposição abaixo é de uma
pessoa dando uma tacada de golfe. Nessa foto, um ash
múltiplo foi acionado em intervalos iguais de tempo.

A) 1/3 B) 2/3 C) 1 D) 3/2 E) 3

14. (UNIFENAS) Considere uma bicicleta com as seguintes


características:
• Raio da coroa = 20 cm.
A) o taco possui movimento circular uniforme. • Raio da catraca = 5 cm.
B) a velocidade angular do taco é máxima quando ele • Raio da roda traseira = 50 cm.
atinge a bola. • Considere a coroa conectada ao pedal; enquanto que a
catraca conectada à roda traseira.
C) a ponta do taco possui aceleração centrípeta apenas
depois que toca na bola. Caso o ciclista dê uma pedalada por segundo, quantos
metros a bicicletas se deslocará? Adote π = 3.
D) a bola de golfe, apesar de ter sido lançada no ar,
A) 8 m. B) 10 m. C) 12 m.
apresenta, na foto, um movimento retilíneo uniforme.
D) 14 m. E) 16 m.

13
15. (CEFET-MG) Três polias A, B e C com raios R A = 10,0 cm, quando giramos a manivela M com velocidade constan -
R B = 20,0 cm e R C = 90,0 cm, respectivamente, estão acop -
A, enquanto a extremidade P da mangueira sobe com
o movimento___________. Preenche corretamente as
lacunas anteriores a opção:

Sabendo-se que o eixo do motor elétrico gira comfre -


quência igual a 1,8 x 10 3 rpm, a velocidade tangencial
de um ponto na extremidade da polia B vale, em cm/s,
A) 1.500 π.
B) 2.300 π.
C) 5.400 π. A) mais rapidamente - acelerado.
D) 7.600 π. B) mais rapidamente - uniforme.
E) 10.800 π. C) com a mesma velocidade - uniforme.
D) mais lentamente - uniforme.
16. (UF SCAR ) Para possibilitar o translado da fábrica até a
E) mais lentamente - acelerado.
construção, o concreto precisa ser mantido em constante
agitação. É por esse motivo que as betoneiras, quando
carregadas, mantêm seu tambor misturador sob rotação 18. (UFPB) Em uma bicicleta, a transmissão do movimento
constante de 4 r.p.m. Esse movimento só é possível dev - das pedaladas se faz por meio de uma corrente, aco -
ido ao engate por correntes de duas engrenagens, uma plando um disco dentado dianteiro (coroA) a um disco
grande, presa ao tambor e de diâmetro 1,2 m, e outra dentado traseiro (catraca), sem que haja deslizamento
pequena, de diâmetro 0,4 m, conectada solidariamente entre a corrente e os discos. A catraca, por sua vez, é
a um motor. acoplada à roda traseira de modo que as velocidades
angulares da catraca e da roda sejam as mesmas (ver a

Na obra, para que a betoneira descarregue seu conteúdo,


o tambor é posto em rotação inversa, com velocidade
angular 5 vezes maior que a aplicada durante o trans -
porte. Nesse momento, a frequência de rotação do eixo
da engrenagem menor, em r.p.m., é
A) 40 Em uma corrida de bicicleta, o ciclista desloca-se com
velocidade escalar constante, mantendo um ritmo estável
B) 45
de pedaladas, capaz de imprimir no disco dianteiro uma
C) 50
D) 60 em que o raio da coroa é 4R, o raio da catraca é R e o
raio da roda é 0,5 m. Com base no exposto, conclui-se

17. que a velocidade escalar do ciclista é:


é utilizado para enrolar mangueiras após terem sido A) 2 m/s
usadas no combate a incêndios. A mangueira é enrola - B) 4 m/s
da sobre si mesma, camada sobre camada, formando
C) 8 m/s
um carretel cada vez mais espesso. Considerando ser
o diâmetro da polia A maior que o diâmetro da polia B, D) 12 m/s
E) 16 m/s

14
Questões Movimento Circular Uniforme
(ENEM)

1. (ENEM-2006) Na preparação da madeira em uma in -


dústria de móveis, utiliza-se uma lixadeira constituída de
quatro grupos de polias, como ilustra o esquema ao lado.
Em cada grupo, duas polias de tamanhos diferentes são
interligadas por uma correia provida de lixa. Uma prancha
de madeira é empurrada pelas polias, no sentido A ë B
(como indicado no esquema), ao mesmo tempo em que
um sistema é acionado para frear seu movimento, de
modo que a velocidade da prancha seja inferior à da lixa.

O equipamento anteriormente descrito funciona com os


grupos de polias girando da seguinte forma:
A) 1 e 2 no sentido horário; 3 e 4 no sentido anti-horário.
B) 1 e 3 no sentido horário; 2 e 4 no sentido anti-horário.
C) 1 e 2 no sentido anti-horário; 3 e 4 no sentido horário.
D) 1 e 4 no sentido horário; 2 e 3 no sentido anti-horário.
E) 1, 2, 3 e 4 no sentido anti-horário.

2. Um cidadão brasileiro resolve construir uma bicicleta


com objetivo de contribuir para a melhoria da quali -
dade do ar e de sua própria saúde. A bicicleta possui
uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira (D)
movimentada pelos pedais, a uma coroa localizada no
eixo da roda traseira (T). O rendimento da roda traseira
depende do tamanho relativo das coroas.

Dos esquemas das coroas representadas a seguir,


a roda traseira que dá o maior número de voltas por
pedaladas é:

15
3. (ENEM 1998) Quando se dá uma pedalada na bicicleta

dá uma volta completa), qual é a distância aproximada


percorrida pela bicicleta, sabendo-se que o comprimento
de um círculo de raio R é igual a 2πR, onde π =3?

Por qual montagem o açougueiro deve optar e qual a

A) Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades lineares


iguais em pontos periféricos e a que tiver maior raio
terá menor frequência.
B) Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequências iguais
e a que tiver maior raio terá menor velocidade linear
em um ponto periférico.
C) P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências difer -
A) 1,2 m
entes e a que tiver maior raio terá menor velocidade
B) 2,4 m linear em um ponto periférico.
C) 7,2 m D) P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes veloci -
D) 14,4 m dades lineares em pontos periféricos e a que tiver
E) 48,0 m menor raio terá maior frequência.
E) Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes veloci -

4. (ENEM-2009) O Brasil pode se transformar no primeiro dades lineares em pontos periféricos e a que tiver
maior raio terá menor frequência.
país das Américas a entrar no seleto grupo das nações
que dispõem de trens-bala. O Ministério dos Transportes
prevê o lançamento do edital de licitação internacional 6. A invenção e o acoplamento entre engrenagens revolu -
para a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São cionaram a ciência na época e propiciaram a invenção
Paulo. A viagem ligará os 403 quilômetros entre a Central de várias tecnologias, como os relógios. Ao construir um
do Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no centro da capital pequeno cronômetro, um relojoeiro usa o sistema de en -
paulista, em uma hora e 25 minutos.
é ligado ao eixo e movimenta as engrenagens fazendo
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 14 jul. 2009.
o ponteiro girar. A frequência do motor é de 18 RPM, e
Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfren - o número de dentes das engrenagens está apresentado
tado na escolha do trajeto que será percorrido pelo trem no quadro.
é o dimensionamento das curvas. Considerando-se que
Engrenagem Dentes
uma aceleração lateral confortável para os passageiros
A 24
e segurapara o trem seja de 0,1 g, em que g é a aceler -
ação da gravidade (considerada igual a 10 m/s 2
), e que B 72
a velocidade do trem se mantenha constante em todo o C 36
percurso, seria correto prever que as curvas existentes
D 108
no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo de,
aproximadamente:
A) 80 m.
B) 430 m.
C) 800 m.
D) 1.600 m.
E) 6.400 m.

5. (ENEM-2013) Para serrar os ossos e carnes congeladas,

polias e um motor. O equipamento pode ser montado de A frequência de giro do ponteiro, em RPM, é
duas formas diferentes, P e Q. Por questão de segurança,
A) 1 B) 2
é necessário que a serra possua menor velocidade linear.
C) 4 D) 81
E) 162
16

GABARITO

Questões Propostas Cinemática Vetorial


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

A A B E E C D A C D D

Questões Cinemática Vetorial (ENEM)


1 2

E A

Questões Propostas Movimento Circular Uniforme


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

B E C B A B D C A C D D D C E E A C

Questões Cinemática Vetorial (ENEM)


1 2 3 4 5 6

C D C E A B

17
CINEMÁTICA
MRU/MRUV

1. O circuito Anapolino de Corrida de Rua possui um A) O módulo da velocidade da lancha em relação ao jet
percurso de 5 km. Na sexta etapa do circuito, um atleta ski era de 20,0 m/s.
do sexo masculino levou aproximadamente 14 minu - B) O módulo da velocidade da lancha registrado pelo
tos e 50 segundos para se consagrar como campeão primo de Caíque foi de 5,0 m/s.
daquela etapa. C) A módulo da velocidade do jet ski em relação à da
A velocidade escalar média desse atleta foi, em km/h, de lancha era de 10,0 m/s.

A) 20,0 B) 5,60 D) O módulo da velocidade da lancha era o dobro do


módulo da velocidade do jet ski.
C) 33,0 D) 15,0

2. A velocidade média desenvolvida por um mergulhador 4. Recentemente foi divulgado pela revista norte- ame -
ricana Nature a descoberta de um planeta potencial -
que percorresse o trecho de ida e de volta (da entrada
mente habitável (ou com capacidade de abrigar vida)
da caverna até os jovens e dos jovens até a entrada
na órbita de Próxima Centauri, a estrela mais próxima
da caverna), sem permanecer parado no local em que
do nosso sistema solar. Chamado de Próxima-b, o
os jovens se encontravam, seria próxima de
nosso vizinho está a “apenas” 4,0 anos- luz de distân -
A) 0,9 km/h
cia e é considerada a menor distância entre a Terra e
B) 1,5 km/h um exoplaneta. Considerando que a sonda espacial
C) 1,1 km/h Helios B (desenvolvida para estudar os processos
D) 1,3 km/h solares e que atinge uma velocidade máxima recorde
E) 0,7 km/h de aproximadamente 250.000 km/h) fosse enviada a
esse exoplaneta, numa tentativa de encontrar vida,
qual a ordem de grandeza, em anos, dessa viagem?
3. Durante as férias, Caíque visitou os parentes que
Considere que o movimento da sonda é retilíneo uni -
moram perto de um grande lago navegável. Pela pri -
forme, que 1 ano-luz = 1x10 13
km e que 1 ano terrestre
meira vez ele experimentou pilotar um jet ski e gostou
tenha exatos 365 dias.
da aventura. Durante o passeio, ele observou vários
Disponível em: http://www.newsjs.com - redação olhar -
barcos que andavam paralelamente à sua trajetória. digital.uol.com.br. Acesso em 01/09/2016
Um primo que estava na margem do lago filmando
A) 10 0 anos B) 10 1 anos
Caíque no jet ski verificou que ele percorreu 900 m em
3 minutos sem alterar sua velocidade. Durante esse C) 10 2 anos D) 10 3 anos

tempo, Caíque viu à frente uma lancha se aproximando E) 10 4 anos


com velocidade constante. Seu primo constatou que
a lancha gastava um terço do tempo para percorrer a 5. A escala a seguir descreve o movimento retilíneo unifor -
mesma distância. Com base nesses dados, marque a me de um móvel, que no instante t = 1,0 s está no ponto
afirmativa CORRETA: A e no t = 5,0 s em B

Qual é a função horária que descreve o movimento


desse móvel?
A) x(t) = 8,0 – 2,0 t
Os módulos das velocidades do jet ski e da lancha em B) x(t) = 6,0 – 1,6 t
relação à margem eram de 30,0 m/s e de 10,0 m/s, C) x(t) = 6,0 – 0,8 t
respectivamente.
D) x(t) = 2,0 t

18 1
6. Considere os valores do espaço em função do tempo Após 5 s, depois de acionar os freios, a caminhonete
x(t) d) de um móvel, representados na tabela a seguir. atinge a mesma velocidade do automóvel, evitando
uma possível colisão.

A partir dos valores apresentados pode-se construir o

A) B) O módulo da velocidade v o da caminhonete no momento


em que o motorista pisou no freio era de:
A) 128 km/h
B) 135 km/h
C) 145 km/h
C) D) D) 150 km/h
E) 180 km/h

9. Alguns carros de corrida conseguem a espetacular proeza


de a c e le ra r de 0 a 1 0 0 k m/h e m c e rc a de 3 s e gundos .
Nessas circunstâncias, a distância percorrida em linha
reta numa superfície plana horizontal para que tal evento
7. Leia o gráfico da velocidade de um móvel versus o
ocorra, é de, aproximadamente,
tempo.
A) 30 mB) 34 m
C) 38 mD) 42 m
E) 46 m

10. Ao se aproximar de um aeroporto, um avião se deslo -


cava horizontalmente com velocidade de 115 m/s. Ao
tocar a pista, cinco minutos depois da aproximação, sua
velocidade horizontal era 70 m/s. O módulo da acelera -

De acordo com os dados apresentados no gráfico, nesse trecho foi


A) 0,23 m/s 2
B) 0,15 m/s 2

A) velocidade escalar média é 10 m/s. C) 0,35 m/s 2


D) 0,46 m/s 2

B) aceleração escalar do móvel é 5,0 m/s E) 0,75 m/s 2

C) distância percorrida no intervalo é 4,0 m


D) equação horária da velocidade é v = 8,0 + 5,0 t 11. Um motorista trafega por uma rodovia reta com uma
velocidade de 30 m/s quando avista a seguinte placa:

8. O sistema de freios ABS ( Anti-lock Braking System )


aumenta a segurança dos veículos, fazendo com que
as rodas não travem e continuem girando, evitando
que os pneus derrapem. Uma caminhonete equipada
com esse sistema de freios encontra-se acima da
velocidade máxima de 110 km/h permitida num tre -
cho de uma rodovia. O motorista dessa caminhonete Assim que passa por essa placa, o motorista inicia uma
avista um Fusca que se move no mesmo sentido que frenagem com aceleração escalar constante, pretenden -
ele, a uma velocidade constante de módulo v = 108
km/h, num longo trecho plano e retilíneo da rodovia, máxima velocidade permitida nesse trecho da rodovia.
Para atingir seu objetivo, esse motorista deve imprimir ao
como mostra a imagem a seguir. Ele percebe que não
seu veículo uma aceleração escalar de módulo
é possível ultrapassar o Fusca, já que um ônibus está
vindo na outra pista. Então, ele imediatamente pisa A) 2,5 m/s 2
B) 2,0 m/s 2 2
no freio, fazendo com que a caminhonete diminua sua C) 1,5 m/s 2
D) 1,0 m/s 2

velocidade a uma razão de 14,4 km/h por segundo.


E) 0,5 m/s 2

19
12. Um automóvel percorre um trecho de uma avenida em A) 108 km/h
velocidade constante de 54 km/h durante 20 segundos, B) 198 km/h
quando, num dado momento, o motorista começa a frear o
C) 216 km/h
veículo porque vê o semáforo fechar. Durante a frenagem,
a desaceleração é constante e igual a 1,5 m/s 2
, sendo D) 230 km/h
E) 243 km/h
uma representação desse movimento:

15. Um móvel parte do repouso e tem sua posição em

A velocidade média desse automóvel em todo o trajeto


foi de
A) 11,0 m/s
B) 11,5 m/s
C) 12,0 m/s
D) 12,5 m/s
E) 13,0 m/s

13. Uma pessoa que usou um instrumento precário para


medidas de comprimento afirma que a distância entre
revela que
dois pontos é de 5 km.
A) o valor da velocidade escalar média foi de 5,0 m/s.
B) a aceleração adquirida pelo móvel foi 12 m/s .
equivalente a
A) 5 . 10 3 m C) a velocidade no instante de 1,0 s tem valor de
6 m/s.
B) 5.000 m
D) o móvel deslocou-se 16 m após dois segundos.
C) 5,0 . 10 3 m
D) 0,50 . 10 4 m
16. Um móvel tem sua posição em função do tempo
14. Automóveis cada vez mais potentes estão sempre
sendo apresentados na mídia, de modo a atrair compra -
dores. O desempenho de um novo modelo é registrado
no gráfico a seguir:

deste móvel, em m/s, é:

A) 1,0
Se esse automóvel continuar se deslocando com
B) 2,5
a mesma aceleração dos 4 primeiros segundos de
contagem do tempo, ele atingirá, aos 10 segundos, C) 2,0
uma velocidade de: D) 3,0

20
17. Um automóvel viaja por uma estrada retilínea com 18. Ao soltar um martelo e uma pena na Lua em 1973, o
velocidade constante. A partir de dado instante,
considerado como t = 0, o automóvel sofre acelerações juntos a superfície. O cientista italiano Galileu Galilei
distintas em três intervalos consecutivos de tempo, (1564-1642), um dos maiores pensadores de todos os
tempos, previu que, se minimizarmos a resistência do ar,
os corpos chegariam juntos à superfície.

Acesso em: 15 ago 2016 (Adaptado).

Na demonstração, o astronauta deixou cair em um mesmo


instante e de uma mesma altura um martelo de 1,32 kg
e uma pena de 30 g. Durante a queda no vácuo, esses
objetos apresentam iguais
A) inércias.
B) impulsos.
representa o deslocamento do automóvel, nos mesmos C) trabalhos.
intervalos de tempo.
D) acelerações.
sistema de coordenadas. E) energias potenciais.
A)
19. U m a pequena aeronave não tripulada, de
aproximadamente dois metros de comprimento,
chamada X-43ª, foi a primeira aeronave hipersônica
que utilizou com sucesso um sistema de propulsão por
foguete chamado Scramjet. Ao contrário de foguetes,
que devem carregar tanto o combustível quanto
o comburente, os Scramjets transportam apenas
B) combustível e utilizam como comburente o oxigênio
da atmosfera. Isso reduz o peso, aumentando sua
eficiência. Assim, durante os testes, o X-43A, partindo
do repouso, conseguiu atingir incríveis 12.150 km/h
(3.375 m/s) durante os dez primeiros segundos de voo.
Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/veiculos/13811-os-10-
objetosmais-velozes-construidos-pelo-homem.htm. Acesso em 01/09/2016.

Com base nessa notícia, e considerando que a aceleração


C) da aeronave permaneceu constante durante todo o teste,
pode mos diz e r que o X - 4 3 A pe rc orre u uma dis tâ nc ia de :
A) 16,875 km. B) 33,730 km.
C) 242,850 km. D) 3337,0 km.
E) 12446,0 km.

20. Considere duas folhas de papel sulfite de tamanho


D) A4, sendo que uma delas é amassada na forma de
uma bola e a outra se mantém intacta. Soltando-se
ambas de uma mesma altura e após certo instante, a
amassada chega ao solo primeiro.
Tal fato ocorre porque a folha
A) intacta, por ter uma grande superfície, recebe o efeito
retardador da resistência do ar.

E) B)
o valor da sua densidade.
C) amassada, por estar embolada, tem efeitos da
gravidade terrestre acentuados.
D) intacta, por ser maior em área transversa, in uencia
o campo gravitacional na descida.

21
GABARITO
MRU/MRUV

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A E B E A C A E D B

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

B D A C A C A D A A

22

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