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B TE
Normas Técnicas
NWE NOR
a CE ETRO
Sede:
Rio de Janeiro
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istem a EL
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sa p usiva
NORMATÉCNICA
pres excl
Origem: NM 05:2000
ia im uso
ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
Cóp nça de
NBR NM 05 - Rolled compacted concret - Site moisture determination by means
of the nuclear densimeter
Descriptors: Concrete. Humidity. Densimeter
Lice
Copyright © 2000, Esta Norma substitui a NBR NM 05:1997
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 31.08.2000
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Concreto. Umidade. Densímetro 6 páginas
Todos os direitos reservados
Sumário
Prefácio nacional
Prefácio regional
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Fundamento do método
4 Aparelhagem
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5 Calibração
NWE NOR
Prefácio nacional
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
istem a EL
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
elo S par
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
sa p usiva
O Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no âmbito do CSM 05 - Comitê Setorial MERCOSUL DE Cimento e
pres excl
Concreto, circulou para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados sob o número
05:00-NM005.
ia im uso
A ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados, a norma
Cóp nça de
MERCOSUL NM 05:2000.
Esta Norma substitui a NBR NM 05:1997.
Lice
O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM - Comitês Setoriais MERCOSUL - criados para
campos de ação claramente definidos.
Os Projetos de Norma MERCOSUL, elaborados no âmbito dos CSM, circulam para votação nacional por intermédio dos
Organismos Nacionais de Normalização dos países membros.
Lice ia impr
A homologação como Norma MERCOSUL por parte do Comitê MERCOSUL de Normalização requer a aprovação por
Cóp
Esta Norma consiste na revisão da NM 05:94, tendo sido feitas apenas alterações de forma para sua publicação como
NM 05:2000.
ELE B
Introdução
TRO
Na aplicação do método de ensaio previsto nesta Norma devem ser observadas as normas de segurança de cada País,
NOR
pois são utilizados materiais radioativos e também a radiação proveniente deles. O proprietário do equipamento de
TE
ensaio e o operador responsável devem ter permissão individual e institucional correspondentes, outorgadas pelo órgão
nacional competente.
Este método de ensaio consiste na determinação da umidade in situ, por meio de um equipamento nuclear, antes da
pega do concreto. O equipamento é calibrado para determinar o teor de umidade, expresso como a massa de água por
unidade de volume de concreto fresco, em quilogramas por metro cúbico.
Normalmente se utiliza o valor do teor percentual de umidade, que é definido como a proporção, em um determinado
volume de concreto, da massa de água em relação à massa da parte sólida compreendida nesse volume, ambos
expressos em quilogramas por metro cúbico. Portanto, para calcular o teor proporcional de umidade utilizando o
densímetro nuclear, é necessário determinar a densidade do material seco que compõe o concreto.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma MERCOSUL define o método para determinação da umidade in situ do concreto compactado com rolo
Lice ia impr
1.2 Este método é aplicável para ensaios de aceitação e controle de qualidade durante a construção, antes da pega
de u pel
2 Referências normativas
xclu tem
As seguintes Normas contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem requisitos desta Norma
siva a CE
MERCOSUL. As edições indicadas estavam em vigência no momento desta publicação. Como toda Norma está
para NWE
sujeita à revisão, recomenda-se, àqueles que realizem acordos com base nesta Norma, que analisem a conveniência
de usar as edições mais recentes das Normas citadas a seguir. Os órgãos membros do MERCOSUL possuem
ELE B
NM 04:2000 - Concreto compactado com rolo - Determinação da densidade in situ com o uso de densímetro nuclear
NOR
IRAM 10536:83 - Mecánica de suelos - Determinación en campaña de la densidad a granel mediante arena
TE
3 Fundamento do método
3.1 A umidade do concreto é determinada colocando uma fonte de nêutrons rápidos e um detector de nêutrons lentos,
sobre ou adjacentes ao concreto que será ensaiado. Os nêutrons rápidos emitidos pela fonte são freados pelos átomos
de hidrogênio da água do concreto, de maneira que o detector conta os nêutrons lentos que chegam. Desta forma, pode-
se estabelecer uma relação entre umidade e contagem nuclear acumulada durante um certo período de tempo.
NBR NM 05:2000 3
3.2 As hipóteses principais em que se baseia este método são: que o hidrogênio presente se encontra combinado com
a água e que o material de ensaio é uniforme.
3.3 Os resultados do ensaio podem ser afetados pela composição química dos componentes do concreto, pela falta
de uniformidade da amostra e, em menor escala, pela densidade e textura superficial do material de ensaio.
4 Aparelhagem
B TE
4.1 Fonte de nêutrons rápidos: fonte isótopa hermética, tal como amerício-berílio, rádio-berílio, ou um dispositivo
NWE NOR
eletrônico gerador de nêutrons.
a CE ETRO
4.2 Detector de nêutrons lentos: qualquer tipo de detector de nêutrons lentos, tal como trifluoreto de boro, um cristal
cintilante ou uma câmara de fissão.
istem a EL
4.3 Instrumento de leitura: deve ter escala adequada. Normalmente o dispositivo de leitura contém uma fonte de alta
elo S par
voltagem, necessária para operar o detector, e uma fonte de baixa voltagem, para operar o instrumento de leitura e os
sa p usiva
acessórios.
4.4 Caixa para o transporte: deve ser compacta e à prova de umidade, dimensionada para conter a aparelhagem.
pres excl
NOTA - A fonte de nêutrons, o detector, o instrumento de leitura e a fonte geradora de energia podem ser unidades separadas ou estar
ia im uso
combinados e integrados com um sistema nuclear de medição de densidade.
Cóp nça de
4.5 Padrão de referência: para verificar o funcionamento do equipamento, a contagem da radiação de fundo (background)
e a reprodutibilidade da contagem.
Lice
4.6 Acessórios para preparação da superfície de ensaio: placa de aço ou régua de bordas retas ou qualquer outra
ferramenta de nivelação que seja conveniente para alisar a superfície de ensaio no nível requerido.
5 Calibração
5.1.1 São estabelecidas determinando, através de ensaio, a contagem nuclear para uma série de amostras de um de-
terminado material com teores de umidade conhecidos. São então representadas em um gráfico cartesiano: a contagem
no eixo das abscissas e o teor de umidade no eixo das ordenadas, interpolando uma curva contínua entre os pontos
resultantes.
5.1.2 Os materiais utilizados para a calibração do equipamento devem ter densidade e teor de umidade uniformes.
NOTAS
1 As curvas de calibração serão fornecidas pelo fabricante do equipamento ou poderão ser obtidas mediante o uso de blocos ou
através de recipientes contendo materiais uniformes e inalteráveis, com teores de umidade conhecidos. Estes recipientes deverão ter
B TE
dimensões internas mínimas suficientemente grandes para evitar o efeito de borda na resposta do instrumento de leitura. São considerados
NWE NOR
2 Os teores de umidade dos materiais utilizados para estabelecer a curva de calibração definirão o âmbito em que deve estar compreendido
o teor de umidade dos concretos a serem ensaiados.
istem a EL
5.2.1 Sempre que se pretenda ensaiar um concreto cuja composição química seja diferente da composição do material
sa p usiva
utilizado na calibração do equipamento, deve ser feita uma verificação e o ajuste, se necessário, da curva de calibração.
pres excl
5.2.2 Essa verificação e o eventual ajuste da curva de calibração também devem ser feitos em equipamentos novos,
ou quando o equipamento de ensaio for modificado ou reparado.
ia im uso
5.2.3 Seguir o procedimento descrito em 5.2.4 a 5.2.9 para verificação e ajuste da curva de calibração.
Cóp nça de
5.2.4 Efetuar, no mínimo, dez leituras com o densímetro nuclear em um tramo experimental da obra, construído com os
Lice
materiais em uso, e determinar o teor de umidade pelo método definido pela IRAM 10 536.
5.2.5 Plotar em um gráfico cartesiano, como definido em 5.1.1, as contagens realizadas e os teores de umidade
determinados.
5.2.6 Se os pontos obtidos no gráfico se distribuem aleatoriamente, ou seja, encontram-se distribuídos igualmente
em ambos os lados da curva de calibração previamente estabelecida, e a diferença entre a média dos valores deter-
minados mediante o método da IRAM 10536 e os teores de umidade determinados com o método nuclear não exceder
8 kg/m3, não é necessário o ajuste da curva de calibração. Se a diferença for maior que 8 kg/m 3, o equipamento deve ser
recalibrado.
4 NBR NM 05:2000
5.2.7 Quando não se verificam as condições citadas em 5.2.6, deve ser traçada a curva de ajuste ou curva de calibração
corrigida através dos pontos obtidos, que deverá ser paralela à curva de calibração original, distanciada do valor médio
da diferença entre o teor de umidade determinado em 5.2.4 e o teor de umidade da curva de calibração em cada ponto.
5.2.8 Se os pontos obtidos encontrarem-se acima da curva de calibração, as determinações posteriores deverão ser
ajustadas adicionando ao valor lido no densímetro nuclear o valor médio da distância entre as duas curvas.
Lice ia impr
Cóp
5.2.9 Se os pontos obtidos encontrarem-se abaixo da curva de calibração, os valores obtidos em determinações
nça essa
posteriores serão corrigidos subtraindo o valor médio da distância entre as duas curvas.
de u pel
5.3 Aferição
so e o Sis
5.3.1 A aferição do equipamento com relação ao padrão de referência deve ser feita ao início de cada dia.
xclu tem
5.3.3 Devem ser feitas, no mínimo, quatro leituras repetidas com pelo menos um minuto de duração cada uma, com
para NWE
o padrão de referência.
ELE B
5.3.4 Se a média aritmética das quatro leituras repetidas estiver fora do limite fixado pela fórmula a seguir, deve ser
repetido o procedimento definido em 5.3.3.
TRO
Ns = No ± 1,96 No
NOR
TE
onde:
No é a contagem previamente estabelecida para o padrão de referência (média aritmética de dez leituras repetidas),
em contagens por minuto.
5.3.5 Se na primeira ou na segunda tentativa for satisfeita a condição da fórmula acima (5.3.4), o equipamento está em
condições de realizar os ensaios.
5.3.6 Caso contrário, o sistema deve ser revisto e o equipamento reparado, se necessário.
5.3.7 Após a reparação do instrumento, deve ser obtido um novo valor para No, calculando a média aritmética de dez
leituras repetidas com o padrão de referência. Deve-se ainda verificar e ajustar sua correspondência com a curva de
calibração, de acordo com o indicado em 5.2.1 a 5.2.9.
6 Procedimento de ensaio
6.1.1 Escolher o local para a realização do ensaio de tal forma que o equipamento, colocado em posição de ensaio, diste
Lice ia impr
6.1.2 Retirar todo o material solto e descartar o material adicional até o nível superior da capa de concreto a ser ensaiada.
de u pel
6.1.3 Preparar uma superfície horizontal de dimensões suficientes para colocar o equipamento, alisando-a para obter
o máximo contato entre este e o concreto.
so e o Sis
6.1.4 As depressões máximas na superfície do concreto sob o equipamento não devem exceder 3 mm, sendo pre-
xclu tem
enchidas com areia fina e niveladas a seguir com uma placa rígida ou outra ferramenta adequada.
siva a CE
NOTA - Para garantir um contato total entre a parte inferior do equipamento e a superfície de concreto a ensaiar, pode ser utilizado fíler
para NWE
b) a área total coberta por esse material não seja superior a 10% da superfície inferior do equipamento.
6.2 Ensaio
NOR
6.2.1 Assentar firmemente o equipamento sobre a superfície do concreto, mantendo-o distante de qualquer outra fonte
TE
6.2.3 Colocar a fonte de neutrons rápidos em posição de uso e fazer uma ou mais leituras de no mínimo 1 min de duração
cada uma.
6.3 Cálculos
6.3.2 Com o valor médio das leituras, determinar o teor de umidade através da curva de calibração adequada.
ρs = ρ - H
onde:
B TE
ρs é a densidade do concreto seco, em quilogramas por metro cúbico;
NWE NOR
ρ é a densidade do concreto úmido, determinada de acordo com a NM 4, em quilogramas por metro cúbico;
a CE ETRO
H é o teor de umidade do concreto, calculado segundo 6.3.2, em quilogramas por metro cúbico.
istem a EL
6.3.4 Calcular o teor percentual de umidade pela fórmula:
elo S par
H
h=
sa p usiva
x 100
s
pres excl
onde:
ia im uso
h é o teor de umidade do concreto, em porcentagem;
Cóp nça de
7 Precisão
A precisão do equipamento é definida a partir da inclinação da curva de calibração e do desvio padrão estatístico da
Lice
contagem nuclear, de acordo com a fórmula:
s
P=
S
onde:
S é a inclinação da curva de calibração, determinada no ponto que corresponde a 160 kg/m3, sendo que o desvio-
padrão se obtém a partir de 10 leituras repetidas de 1 min cada uma, efetuadas em um material com teor de umidade
de (160 ± 10) kg/m3. O equipamento não deve ser movimentado após efetuada a primeira leitura.
8 Resultados
b) dosagem do concreto;
a CE ETRO
/ANEXO A
6 NBR NM 05:2000
Anexo A (informativo)
Observações sobre o ensaio nuclear
A.1 A determinação da umidade através deste método de ensaio é indireta e, até o momento, não foi desenvolvida
nenhuma aproximação teórica entre a relação de contagens em um determinado equipamento e a distribuição
geométrica de seus elementos, o material de ensaio, a densidade e a umidade deste material. Dessa forma, a relação
Lice ia impr
entre a umidade do concreto e as contagens nucleares é obtida mediante correlaçõe s em materiais com teor de
Cóp
nça essa
umidade conhecido.
de u pel
A.2 Os fabricantes dos equipamentos fornecem uma curva de calibração que não se adapta, necessariamente, a todos
os tipos de concreto, devido a diferenças em sua composição química. Variações aparentes nas curvas de calibração
so e o Sis
podem ocorrer por diferenças no assentamento, na contagem da radiação de fundo (background) ou em outras
xclu tem
variações do ensaio. Em virtude dessas ocorrências, este método de ensaio inclui disposições para a verificação de
tais variações. Podem ser utilizadas diferentes aproximações para a verificação das curvas de calibração; neste método
siva a CE
A.3 A umidade determinada por este método de ensaio é definida como a quantidade de água contida em um
ELE B
determinado volume de concreto. Deve se atentar para o fato de que o volume de concreto utilizado é indeterminado
e varia com a geometria da fonte-detector do equipamento utilizado e com as características do material ensaiado. Em
TRO
geral, quanto maior o teor de umidade do material, menor é o volume utilizado na medição. Diferentemente dos ensaios
de secagem em estufa, no ensaio nuclear o teor de umidade não é necessariamente a umidade média do volume de
NOR
concreto utilizado na determinação. Para os equipamentos e materiais usuais, aproximadamente 50% da contagem
nuclear medida corresponde à capa superior do concreto, cuja espessura varia entre 75 mm e 100 mm.
TE
Lice ia impr
Cóp
nça essa
de u pel
so e o Sis
xclu tem
siva a CE
para NWE
ELE B
TRO
NOR
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