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DEZ 1999 NBR NM 214

Réguas planas de aço

A.
s S.
ABNT-Associação

obrá
Brasileira de

Petr
Normas Técnicas

para
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680

siva
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 210 -3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436

xclu
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br

so e
de u
Origem: NM 214:1999

nça
ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
NBR NM 214 - Steel straight edges

Lice
Descriptor: Edge
Copyright © 1999, Esta Norma cancela e substitui a NBR 7264:1982
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 31.01.2000
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Régua 4 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio nacional
Prefácio regional
1 Objetivo
2 Referências normativas
A.

3 Requisitos
s S.

4 Calibração
obrá

Prefácio nacional
Petr

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
para

(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por respresentantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
siva

O Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no âmbito do CSM-06 - Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e
Equipamentos Mecânicos, circulou para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados, sob o
xclu

número 06:01-004.
so e

A ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, a
norma MERCOSUL NM 214:1999.
de u

Esta Norma cancela e substitui a NBR 7264:1982.


nça

A correspondência entre as normas listadas na seção 2 "Referências normativas" e as Normas Brasileiras é a se-
Lice

guinte:

NM-ISO 1:1996 NBR NM-ISO 1:1997 - Temperatura padrão de referência para medições industriais de com-
primento

Prefácio regional

O CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização - tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização e a
elaboração das Normas no âmbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é integrado pelos Organismos Nacionais
de Normalização dos países membros.
2 NBR NM 214:1999

O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM - Comitês Setoriais MERCOSUL - criados para
campos de ação claramente definidos.

Os Projetos de Norma MERCOSUL, elaborados no âmbito dos CSM, circulam para votação nacional por intermédio
dos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros.
Lice

A homologação como Norma MERCOSUL por parte do Comitê MERCOSUL de Normalização requer a aprovação por
nça

consenso de seus membros.


de u

Esta Norma foi elaborada pelo SCM-06:01 Subcomitê Setorial Mercosul de Instrumentos de Medição e Controle do
CSM-06 Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e Equipamentos Mecânicos.
so e
xclu

Para o estudo desta Norma MERCOSUL tomou-se como texto base a norma:
siva

DIN 874 -1:1973 - Steel straight edges - Dimensions, technical conditions of delivery.
para

Esta Norma MERCOSUL não apresenta anexos.


Petr

1 Objetivo
obrá

Esta Norma MERCOSUL especifica as características principais e dimensionais das réguas planas de aço.
s S.

2 Referências normativas
A.

As seguintes normas contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem requisitos desta Norma
MERCOSUL. As edições indicadas estavam em vigência no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, se recomenda, àqueles que realizam acordos com base nesta Norma, que analisem a conveniência
de usar as edições mais recentes das normas citadas a seguir. Os organismos membros do MERCOSUL possuem
informações sobre as Normas em vigência no momento.

NM-ISO 1:1996 - Temperatura de referência para medições industriais de comprimento

ISO 1101:1983 - Technical drawings - Geometrical tolerancing - Tolerancing of form, orientation, location and
run-out - Generalities, definitions, symbols, indications on drawings

DIN 7168-1:1991 - General tolerances for linear and angular dimensions and geometrical tolerances
Lice
nça

3 Requisitos
de u

3.1 Dimensões e nomenclatura


so e

As réguas planas de aço não precisam ter as formas da figura 1; somente as dimensões especificadas na tabela 1
devem ser cumpridas.
xclu
siva

superfície lateral
Réguas planas de aço com comprimento até 1 500 mm b superfície de referência
para

h
Petr

l superfície de referência
obrá

Réguas planas de aço com comprimento a partir de 2 000 mm (exceto classe de exatidão 2) b superfície de referência
s S.

h
A.

l superfície de referência

superfícies laterais

Figura 1 - Nomenclatura
NBR NM 214:1999 3

Tabela 1 - Dimensões
Dimensões em milímetros

A.
s S.
Dimensões de seção por classe de exatidão
l 0 1 2

obrá
h b h b h b

Petr
até 500 50 10 40 8 30 6
750 50 10 45 9 35 7

para
1 000 60 12 50 10 40 8
1 500 70 14 60 12 50 10

siva
2 000 80 15 70 14 60 12
2 500 100 16 80 15 70 14

xclu
3 000 120 18 100 16 80 15

so e
4 000 140 20 120 18 100 16
5 000 - - 140 20 120 18

de u
3.2 Designação

nça
Exemplo: Régua plana de aço com 2000 mm de comprimento, classe de exatidão 1.

Lice
Régua plana de aço 2000 - 1 NM 06:01-004

3.3 Tolerância geométrica

Para definições de tolerância geométrica, ver ISO 1101.

3.3.1 Tolerância de planeza

As tolerâncias de planeza “t1” das superfícies de referência são obtidas da tabela 2.

O comprimento “l” é expresso em mm.5


Tabela 2 - Fórmulas para tolerância de
planeza das superfícies de
referência

Tolerância de planeza em µm
A.
s S.

Classe de exatidão t1
obrá

l
0 2+
100
Petr

l
1 4+
60
para

l
2 8+
siva

40
xclu

O arredondamento das tolerâncias obtidas através das fórmulas da tabela 2 é dado na tabela 3.
so e

Esses valores aplicam-se a temperatura de referência de 20°C.


de u

Os valores das tolerâncias de planeza para as superfícies laterais são iguais a três vezes os valores das tolerâncias de
planeza das superfícies de referência dadas na tabela 3.
nça

3.3.2 Tolerância de paralelismo


Lice

As tolerâncias de paralelismo das superfícies de referência são iguais a duas vezes os valores das tolerâncias de pla-
neza.

Para as superfícies laterais os valores das tolerâncias de paralelismo são seis vezes os valores das tolerâncias de
planeza das superfícies de referência, dadas na tabela 3.

3.3.3 Tolerância de perpendicularidade

As tolerâncias de perpendicularidade entre as superfícies de referência e as superfícies laterais, relativas à altura “h”
da régua, são iguais a três vezes a tolerância de planeza das superfícies de referência dadas na tabela 3.
4 NBR NM 214:1999

Tabela 3 - Tolerância de planeza

l (mm) Tolerância de planeza t1, por classe de exatidão (µm)


±2 0 1 2
até 500 7 12 21
Lice

750 9,5 17 27
nça

1 000 12 21 33
1 500 17 29 46
de u

2 000 22 37 58
so e

2 500 27 46 71
3 000 32 54 83
xclu

4 000 42 71 108
siva

5 000 - 87 133
para

3.4 Borda chanfrada

É permitido um chanfro de 0,5 mm da borda das superfícies de referência


Petr

3.5 Tolerâncias dimensionais


obrá

Para o comprimento e a seção transversal são válidas as tolerâncias definidas na norma DIN 7168 - 1, para classe de
exatidão m (média).
s S.

3.6 Material
A.

Aço liga (a critério do fabricante).

3.7 Acabamento da superfície

As superfícies de referência das réguas planas de aço de classes de exatidão 1 e 2 devem ser retificadas. As super-
fícies de referência das réguas planas de aço classe de exatidão 0 devem ser rasqueteadas ou lapidadas; as de clas-
se de exatidão 1 também devem ser lapidadas, caso as tolerâncias não tenham sido atingidas por retifica de precisão.

4 Calibração

4.1 Erro de planeza

O erro de planeza é medido por comparação com um plano de referência, cujo erro de planeza deve ser 50% menor do
que a tolerância de planeza dada na tabela 3. Ao executar a medição, a régua plana deverá estar apoiada nos seus
Lice

pontos de deflexão mínima. Para seções constantes esses pontos de apoio são espaçados conforme mostra a figu-
ra 2.
nça

O erro de planeza pode ser medido, por exemplo, com auxílio de blocos padrão ou de cilindros padrão, colocados entre
de u

o plano de referência e a superfície de referência da régua plana. Se na medição for utilizado o processo da reversão
os resultados das medidas não serão afetados pela deflexão.
so e

4.2 Erro de paralelismo


xclu

O erro de paralelismo pode ser determinado com os mesmos dispositivos descritos em 4.1, com o auxílio de um re-
lógio comparador sobre a superfície superior da régua plana de aço.
siva

Réguas planas de aço podem também ser medidas com instrumentos cujos limites de erro sejam 20% da tolerância
para

de paralelismo das réguas planas.


Petr
obrá

l l
s S.

0,22. 0,22
A.

l
Figura 2 - Apoios para deflexão mínima

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