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JUN 2002 CE 04:009.17.

008
Válvulas de Retenção de Aço com
extremidades Flangeada e Soldada
ABNT – Associação
Brasileira de para Indústrias de Petróleo,
Normas Técnicas
Petroquímica e Afins - Requisitos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br Origem:
CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:009-17 – Comissão de Estudo de Válvulas
04:009-17-008 – Steel check valves (flanged and butt-welding ends) for the
petroleum, petrochemical and allied industries
Esta Norma trata-se da tradução da Norma BS 1868:1975.
Descriptors:
Copyright © 1999,
ABNT–Associação Brasileira
Valve, Steel valve, Check valve
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados

Substitui e cancela a Norma NBR 11712-4:1980.

Palavra(s)-chave: Válvula, válvula de retenção 27 páginas


Sumário
Prefácio
0 Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Classificação de pressão
ABNT
5 Níveis – Associação
de pressão-temperatura
6 Diâmetro
Brasileiranominal de
7 Informação
Normasa Técnicas ser fornecida pelo comprador
8 Projeto do corpo
9 Projeto da tampa
10 Projeto
Sede: do disco, pistão ou esfera
Rio de Janeiro
11 Projeto de guias do pistão e da esfera
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
12 Projeto da alavanca
CEP 20003-900 e eixo
– Caixa Postal 1680 da alavanca (tipo portinhola) e da gaiola suporte do eixo (tipo disco)
13 Projeto de acessórios
Rio de Janeiro – RJ especiais
Tel.: PABX (021) 210-3122
14 Projeto de220-1762/220-6436
Fax: (021) parafusos da tampa
15 Projeto
Endereçode anéis de vedação não rígidos
eletrônico:
www.abnt.org.br
16 Materiais do corpo e tampa
17 Materiais do Anel de sede do corpo
18 Materiais de juntas de vedação tampa-corpo e de bujões de dreno
19 Materiais do disco, pistão ou esfera
20 Materiais de componentes internos
21 Materiais da alavanca (tipo portinhola) e gaiola suporte do eixo (tipo disco)
22 Materiais
Copyright ©de Bujões
1999,
ABNT–Associação Brasileira
23 Materiais
de Normas de parafusos da tampa
Técnicas
24 Materiais da placa de identificação
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
25 Materiais de anéis
Todos os direitos de vedação não rigidos
reservados
26 Materiais para Acessórios especiais
27 Materiais para Aplicações especiais
28 Marcações requeridas
29 Marcações do corpo e placa de identificação
30 Marcações da Tampa
31 Marcações do Corpo
32 Marcação de direção de fluxo
33 Placa de identificação
34 Marcações adicionais
35 Omissão de marcações
36 Ensaios de pressão
37 Expedição
38 Prepararação para despacho
39 Embalagem
[L1] Comentário: O prefácio deve constar de
Prefácio todas as normas; não devendo conter requisitos,
figuras ou tabelas.
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas O texto-padrão acima deve ser acrescido das
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de seguintes informações, quando pertinentes:
Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por
-indicação de modificações técnicas e
representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros significativas em relação à edição anterior da
(universidades, laboratórios e outros). norma;
-relação da norma com outra norma ou outros
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta documentos;
Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. -indicação do caráter normativo ou informativo
dos diversos anexos.
Esta Norma foi elaborada pela Comissão de Estudos de Válvulas CE 04.009-17, do Comitê Brasileiro de
Máquinas e Equipamentos Mecânicos CB – 4 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A presente Norma trata-se de tradução da Norma BS 1868:1975, sem exclusão de conteúdo.

Esta Norma incorpora ainda 1 anexo, anexo A, de caráter informativo, não Normativo.

Os desenhos (figuras) de válvulas desta Norma são para fins de ilustração e nomenclatura somente, sem
qualquer finalidade Normativa, e não representam o desenho de nenhum fabricante.

Esta Norma substitui a Norma NBR 11712-4:1980 – Válvulas de aço fundido e aço forjado para indústria
de petróleo e petroquímica – Válvulas de retenção – Especificação.
0 Introdução [L2] Comentário: A introdução é
um elemento preliminar, opcional,
Esta Norma cobre válvulas de retenção de aço fundido e aço forjado com extremidades flangeadas e incluída quando necessária, para dar
soldadas de topo para indústria de petróleo, petroquímica e afins, nos níveis de pressão-temperatura informações específicas ou fazer
comentários sobre o conteúdo
definidos em 5 e diâmetros nominais DN definidos em 6.
técnico da norma e as razões pelas
quais a norma foi elaborada. Não
Esta Norma inclui, diretamente ou por referência, requisitos de projeto, materiais, marcações, ensaios e deve conter requisitos.
condições de expedição, preparação para despacho e embalagem. A introdução não deve ser numerada,
a menos que exista a necessidade de
1 Objetivo se criar subdivisões numeradas.
Nesse caso, esta deve ser numerada
Esta Norma estabelece requisitos para válvulas de retenção de aço forjado ou fundido com extremidades flangeadas como 0 (zero) com subseções sendo
ou soldadas de topo dos seguintes tipos: numeradas 0.1, 0.2, etc. Qualquer
figura numerada, tabela, fórmula ou
nota de rodapé deve ser numerada
a) Válvula de retenção de portinhola para fluxo vertical ou horizontal (ver figura 1); de maneira normal, começando pelo
número 1.
b) Válvula de retenção com elevação do obturador:

I) tipo pistão, para fluxo angular ou horizontal (ver figura 2); [L3] Comentário: O parágrafo é
uma subdivisão não numerada de
II) tipo esférico, para fluxo angular ou horizontal (ver figura 3); uma seção ou subseção.

III) tipo esférico, para fluxo vertical (ver figura 4);

IV) tipo disco, para fluxo vertical (ver figura 5).

NOTA 1: Os termos vertical, horizontal e angular estão relacionados aos eixos das extremidades do corpo.

NOTA 2: Quando válvulas de retenção de portinhola são usadas em linhas verticais o fluxo deve estar em direção
ascendente. Para os fins desta Norma, qualquer linha com inclinação (ascendente ou descendente) de 5° ou menos é
considerada horizontal. No caso de válvulas angulares a entrada deve ser vertical.
[L4] Comentário: Este elemento
2 Referências normativas deve conter uma lista completa de
todos os documentos normativos
A(s) norma(s) relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem (normas, na maioria dos casos), com
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. seus títulos e datas de publicação,
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que cujas referências são feitas no texto
de forma que as tornem
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes da(s) norma(s) citadas a seguir. A indispensáveis na aplicação da
ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. norma.
A lista deve ser introduzida pelo
ISO 6708:1995 – Pipe Components – Definition of Nominal Pipe Size seguinte texto:
“As normas relacionadas a seguir
ISO 7268:1983 – Pipe Components – Definition of Nominal Pressure contêm disposições que, ao serem
citadas neste texto, constituem
BS 1133:1991 – Packaging code. Section 6 Temporary protection of metal surfaces against corrosion prescrições para esta Norma. As
edições indicadas estavam em vigor
(during transport ans storage). no momento desta publicação. Como
toda norma está sujeita a revisão,
BS 1400:1973 – Specification for copper alloy ingotsand copper and copper alloy castings. recomenda-se àqueles que realizam
acordos com base nesta que
BS 1501-6:1958 – Steels for use in the chemical, petroleum and allied industries. verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das
BS 1503:1989 – Steels for fired and unfired pressure vessels. Forgings. normas citadas a seguir. A ABNT
possui a informação das normas em
BS 1560:1989 – Steel pipe flanges and flanged fittings (nominal sizes ½ pol. a 24 pol.) for the petroleum vigor em um dado momento.”
O texto acima deve ser modificado no
industry. Part 2 Metric dimensions.
caso de referência única e de normas
publicadas em partes.
BS 1600:1991 – Dimensions of steel pipe for the petroleum industry. Part 2 Metric units.

BS 1832:1972 –Oil resistant compressed asbestos fibre jointing.

BS 2080:1974 – Specification for face-to-face, centre-to-centre, end-to-end and centre-to-enddimensions


of flanged and butt-welding end steel valves for the petroleum, petrochemical and allied industries.

BS 2872:1969 – Copper and copper alloys. Forging stock and forgings.

BS 2874:1969 – Copper and copper alloys. Rods and sections (other than forging stock).

BS 3071:1986 – Nickel-copper alloy castings.

BS 3076:1989 – Nickel and nickel alloys. Rods.


4

BS 3351:1971 – Piping systems for petroleum refineries and petrochemical plants.

BS 4504:1969 – Flanges and bolting for pipes, valves and fittings. Metric series. Part 1 Ferrous.

BS 4882:1990 – Bolting for flanges and pressure containing purposes.

BS 6755:1986 – Testing of valves. Part 1 Specification for production pressure testing requirements.

ANSI B 16.5:1996 – Steel pipe flanges and flanged fittings (including supplements)

ANSI B 16.10:1992 – Face-to-face and end-to-end dimensions of ferrous valves

ANSI B 16.25:1997 – Buttwelding ends

API Std 5b:1996 – Specification for threading, gaging and thread inspection of casing, tubing and line pipe
threads

ASTM A 182:2001 – Forged or rolled alloy-steel pipe flanges, forged fittings and valves and parts for high
temperature service

ASTM A 276:2002 – Stainless and heat resisting steel bars and shapes

ASTM A 351:2000 – Ferritic and austenitic steel castings for high temperature service

ASTM B 124:2000 – Copper and copper alloy forging rod, bar and shapes

ASTM B 138:2001 – Manganese bronze rod, bar and shapes

ASTM B 148:1997 – Aluminium bronze sand castings

ASTM B 150:1998 – Aluminium bronze rod, bar and shapes

ASTM B 584:2000 – Copper alloy sand castings for general applications.

3 Definições

Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definições para diâmetro nominal DN e pressão nominal ISO
PN estabelecidas nas Normas ISO 6708 e 7268, respectivamente.

4 Classificação de pressão

Esta Norma aplica-se às válvulas pertencentes às seguintes classes de pressão: 150, 300, 400, 600, 900,
1500 e 2500.

NOTA 1: As classes de pressão 150, 300, 600, 900, 1500 e 2500 correspondem, repectivamente, às pressões
nominais ISO PN 20, 50, 100, 150, 250, 420 e 600 da Norma ISO 7268. Não existe correlação em pressão nominal
ISO PN na Norma ISO 7268 para a classe 400 prevista nesta Norma.

NOTA 2: Os numerais para designação de classe de pressão representam os níveis de pressão primária das válvulas
em libras por polegada quadrada.

5 Níveis de pressão-temperatura

Os níveis de pressão-temperatura aplicáveis às válvulas cobertas por esta Norma devem estar em
conformidade com as tabelas PE 1 a PE 12 da Norma BS 1560:Part 2 para o material especificado para o
corpo e tampa. Há, entretanto, restrições de temperatura sobre certos materiais de componentes internos
e de anéis de vedação não rigidos (ver 15 e 20.4).

Se válvulas, em conformidade com os requisitos desta Norma, forem usadas em temperaturas de trabalho
abaixo de -30°C, deve-se usar como referência a Norma BS 3351. (Entende-se “Temperatura de trabalho”
como sendo a temperatura do fluido da linha em que a válvula é aplicada).

6 Diâmetro nominal
1) 1)
Esta Norma cobre válvulas dos seguintes diâmetros nominais DN 15, 20, 25, 32 , 40, 50, 65 , 80, 100,
150, 200, 250, 300, 350, 400, 450, 500 e 600.

1)
Esses tamanhos foram mantidos somente para fins de substituição de válvulas existentes. Seu uso em novas
construções de sistemas de tubulação com extremidades flangeadas em conformidade com a Norma BS 1560:Part 2
deve ser evitado.
1) 1)
NOTA 1: Os diâmetros nominais DN 15, 20, 25, 32 , 40, 50, 65 , 80, 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 450, 500 e
600 correspondem, respectivamente aos tamanhos nominais ½, ¾, 1, 1¼1) , 1½, 2, 2½1) , 3, 4 , 6, 8, 10, 12, 14, 16,
18, 20 e 24 da Norma ISO 6708. .

NOTA 2: Para cada classe de pressão ou pressão nominal de válvulas cobertas por esta Norma, os diâmetros
nominais e tamanhos nominais são mostrados em correspondência na Tabela A1 do anexo A.

7 Informação a ser fornecida pelo comprador

Para algumas requisitos desta Norma admitem-se alternativas. Se o comprador assim exigir, ele deve
mencionar o seguinte na sua consulta ou pedido de compra:

a) Tipo da válvula, classe de pressão e diâmetro nominal DN.

No caso de válvulas com obturador tipo pistão, esférico ou disco (tipos I, II e IV), mencionar se o
padrão deve ser vertical, horizontal ou angular (ver seções 1, 4, 5 e 6).

b) Se as extremidades devem ser flangeadas ou soldadas de topo:

1) se as extremidades forem flangeadas, mencionar se flanges soldados são aceitáveis (ver 8.6)
e o tipo de acabamento superficial necessário (ver 8.7);

2) se as extremidades forem soldadas de topo, mencionar o número de referência padrão do


tubo ou a espessura de parede e o diâmetro externo do tubo (ver 8.8).

c) Se são necessários drenos e, caso positivo, o local e tipo da rosca se for diferente dos requisitos
da Norma API 5B (ver 8.10).

d) Se é necessária mola de carregamento (ver 13).

e) Se é necessário anel de trava para o bujão de fixação do eixo da alavanca (ver 12).

f) Se é necessário acessório externo auxiliar de fechamento e se é necessária alguma solução anti-


batida ou dispositivo de amortecimento (ver 13)

g) Se são necessários anéis de vedação não rígidos e, caso positivo, se eles devem ser aplicados na
sede do disco ou na sede do corpo (ver 15).

h) O material do corpo e tampa (ver 16).

i) O material dos componentes internos (ver 20)

j) Material dos parafusos da tampa, caso seja necessária a operação em temperaturas abaixo de
30°C negativos ou acima de 480°C, ou para outras condições de trabalho especiais (ver 23).

k) Se é necessária gaxeta especial para o eixo de acoplamento da alavanca externa; ou se a


temperatura designada para a gaxeta é superior a 400°C (ver 26.1.2).

l) Exigências de materiais especiais para válvulas em operação ou em ambientes altamente


corrosivos ou para operação em baixas temperaturas (ver 27)

m) Se são necessárias quaisquer marcações adicionais (ver 34)

n) Se um nível de vazamento mais baixo no ensaio de pressão da sede é exigido para válvulas com
sede de metal (ver 36)

o) Necessidade de embalagem especial (ver 39).

8 Projeto do Corpo

8.1 Devem ser observados os critérios para projeto do corpo especificados em 8.2 a 8.11.

8.2 O corpo deve ser projetado de forma a minimizar a perda de carga bem como os efeitos corrosivos e erosivos. A
extremidade de entrada do corpo deve ser circular.

8.3 No caso de válvulas de portinhola e válvulas tipo esférica horizontal e válvulas tipo esférica vertical, a área de
entrada deve ser mantida isenta de cavidades até a região da sede da válvula de forma a evitar turbulência. No lado
de saída da sede de válvulas de portinhola, o corpo deve ter espaço adequado para permitir um movimento de vai-e-
vem suficiente do disco para dar uma área de fluxo no mínimo equivalente à área plena.
6

8.4 A espessura da parede do corpo deve estar em conformidade com a espessura dada na Tabela 1. Perfurações
ou rebites na parede de uma peça que contenha pressão, para fixar placas de identificação por exemplo, não são
admitidos quando tal operação reduzir a espessura efetiva abaixo do valor mínimo especificado.

8.5 Dimensões face-a-face e centro-a-face, para válvulas com extremidades flangeadas com ressalto, e dimensões
ponta-a-ponta e centro-a-ponta, de válvulas com extremidade soldadas de topo e válvulas flangeadas com junta tipo
anel, devem estar em conformidade com as dimensões especificadas na Norma BS 2080.

8.6 Os flanges das extremidades flangeadas devem ser fundidos ou forjados integralmente com o corpo, exceto pelo
fato de que os flanges podem ser acopladas ao corpo por solda se o pedido de compra assim especificar. As soldas
de topo para fixação de flanges ao corpo devem estar em conformidade com os requisitos da Norma BS 3351 e
devem passar por tratamentos térmicos necessários também conforme a Norma BS 3351, de forma a assegurar que
sejam adequadas para operação em temperaturas abaixo de -30°C. A fixação de flanges ao corpo por outros
processos de soldagem está sujeito a acordo entre o fabricante e o comprador. Todo tratamento térmico, após
processo de soldagem do flange, deve ser feito antes da usinagem do corpo.

8.7 As extremidades flangeadas devem estar em conformidade com os requisitos da Norma BS 1560:Part 2. As
extremidades flangeadas devem ser de um dos tipos mostrados nas figuras 1 e 2 da Norma BS 2080. O comprador
deve especificar o tipo de acabamento superficial necessário do flange. Válvulas no geral de acordo com esta
Norma, porém adequadas para uso em sistemas de tubulação com flanges que atendem à Norma BS 4504:Part 1,
devem estar em conformidade com os requisitos do anexo A.

8.8 As extremidades com solda de topo devem estar em conformidade com os detalhes mostrados na figura 6.
Neste caso o diâmetro interno mínimo de entrada do corpo da válvula deve igualmente estar em conformidade com
os detalhes da figura 6. O número de referência padrão do tubo ou a espessura de parede e o diâmetro externo do
tubo devem ser especificados pelo comprador. Quando válvulas com extremidade soldadas de topo forem
acopladas a sistemas de tubulação, as soldas e tratamentos térmicos necessários devem atender os requisitos da
Norma BS 3351.

8.9 Para válvulas flangeadas o diâmetro interno mínimo de entrada do corpo deve estar em conformidade com a
Tabela 1.

8.10 Com exceção de válvulas para fluxo vertical (ver figuras 4 e 5), todas as demais válvulas diâmetro nominal DN
50 e maiores devem ser providas de dreno, na linha central-inferior do corpo. Quaisquer outras provisões para dreno
em válvulas de retenção tipo portinhola ou padrão com elevação do obturador devem ser especificadas pelo
comprador e estar em conformidade com a figura 1, quanto à localização. Se a espessura do corpo for insuficiente
para oferecer o comprimento efetivo necessário da rosca para dreno, ou se o corpo apresentar uma superfície
irregular, devem ser fornecidos sistema de dreno tipo cubo.

Os drenos devem ser provisionados como seguem:

- Válvulas DN 50 a 100, inclusive: dreno DN 15 (rosca ½), diâmetro mínimo do cubo d = 38 mm;

- Válvulas DN 150 e 200: dreno DN 20 (rosca ¾), diâmetro mínimo do cubo d = 44 mm;

- Válvulas DN 250 e 300: dreno DN 25 (rosca 1), diâmetro mínimo do cubo d = 54 mm;

- Válvulas DN 350 e maiores: dreno DN 40 (rosca 1½), diâmetro mínimo do cubo d = 70 mm.

NOTA 1: Se for necessário o tamponamento de furos de drenos, devem ser fornecidos bujões.

NOTA 2: Os furos de drenos não devem ser feitos com broca ou tarracha a menos que especificado no pedido de
compra, que deve então mencionar a rosca necessária (se diferente da Norma API 5B) e a localização (ver figura 1).

NOTA 3: Em válvulas DN 50 e menores, as especificações para dreno devem ser feitas pelo comprador e estar em
conformidade com a figura 1 quanto à localização.

Tabela 1 – Parte 1 – Dimensões 1)) das válvulas de retenção – Diâmetro interno mínimo
de flanges

Diâmetro nominal Classe de pressão


DN 150 300 400 600 900 1500 2500
Diâmetro interno mínimo de flanges
mm

1)
A faixa de dimensões para todos os padrões de válvulas de retenção é restrita aos requisitos da Norma BS 2080.
15 15 15 - 15 - 13 13
20 20 20 - 20 - 19 19
25 25 25 - 25 - 22 19
1)
32 32 32 - 32 - 29 25
40 38 38 - 38 - 35 29
50 51 51 - 51 - 48 38
65 1) 64 64 - 64 - 57 48
80 76 76 - 76 73 70 57
100 102 102 102 102 98 92 73
150 152 152 152 152 146 137 111
200 203 203 203 200 190 178 146
250 254 254 254 248 238 222 184
300 305 305 305 298 283 264 219
350 337 337 333 327 311 289 -
400 387 387 381 375 356 330 -
450 438 432 432 419 400 371 -
500 489 483 479 464 444 416 -
600 591 584 575 559 533 498 -
1)
Esses tamanhos foram mantidos somente para fins de substituição de válvulas existentes (ver 6).

1)
Tabela 1 – Parte 2: Continuação – Dimensões ) das válvulas de retenção – Espessura
mínima do corpo

Diâmetro nominal Classe de pressão


DN 150 300 400 600 900 1500 2500
Espessura mínima do corpo 2)
mm
15 4,8 4,8 - 6,4 - 9,5 11,1
20 4,8 4,8 - 7,9 - 11,1 13,5
25 6,4 6,4 - 7,9 - 12,7 15,1
1)
32 6,4 6,4 - 8,6 - 14,2 17,5
40 6,4 7,9 - 9,3 - 15,0 19,0
50 8,7 9,5 - 11,1 - 19,0 22,2
1)
65 9,5 11,1 - 11,9 - 22,2 25,4
80 10,3 11,9 - 12,7 19,0 23,8 30,2
100 11,1 12,7 12,7 15,9 21,4 28,6 35,7
150 11,9 15,9 16,7 19,0 26,2 38,1 48,4
200 12,7 17,5 19,0 25,4 31,8 47,5 61,9
250 14,3 19,0 21,4 28,6 36,5 57,2 67,5
300 15,9 20,6 23,8 31,8 42,1 66,7 86,5
350 16,7 22,2 27,0 34,9 46,0 69,8 -
400 17,5 23,8 28,6 38,1 52,4 79,4 -
450 18,3 25,4 30,2 41,3 57,2 88,9 -

1)
A faixa de dimensões para todos os padrões de válvulas de retenção é restrita aos requisitos da Norma BS 2080.
8

500 19,0 27,0 33,3 44,4 63,5 98,4 -


600 20,6 30,2 36,5 50,8 73,0 114,3 -
1)
Esses tamanhos foram mantidos somente para fins de substituição de válvulas existentes (ver 6).
2)
Espessura mínima do corpo em qualquer ponto da inspeção.

8.11 Anéis de sede separados do corpo devem ser empregados exceto nos casos que seguem:

a) Válvulas de aço inoxidável austenítico podem ter sedes integrais;

b) Materiais de sede de aços inoxidáveis austeníticos ou com recobrimento superficial duro que pode
ser depositado diretamente no corpo da válvula; a espessura mínima do material depositado deve
ser de 1,6 mm. Material de sede com 13% de cromo somente pode ser diretamente depositado em
anéis de sede de aço separados; a espessura mínima do material depositado deve ser de 1,6 mm.

Os anéis de sede podem ser apoiados ou na borda ou no fundo, a critério do fabricante, e podem ser
aparafusados, laminados, ou soldados a menos que um método particular tenha sido especificado pelo
comprador. Anéis de sede roscados devem ser fornecidos com alças ou fendas para facilitar a remoção.
Anéis apoiados na borda devem ser projetados de forma que qualquer espaço livre entre a parte traseira
do anel e o fundo de reentrância do anel não seja maior que 1,6 mm para os válvulas DN 300 e menores,
e 3,2 mm para válvulas DN 350 e maiores.

Para válvulas de portinhola a sede do corpo deve ser inclinada num ângulo de aproximadamente 5° em
relação à vertical para facilitar e fechamento e evitar trepidações.

Pode ser empregada solda por pontos para evitar afrouxamento (ver BS 3351)

O uso de vedantes de roscas não é permitido.

1)
Tabela 1 – Parte 3: continuação – Dimensões ) das válvulas de retenção – Número da
junta tipo anel

Diâmetro nominal Classe de pressão


DN 150 300 400 600 900 1500 2500
Número da junta tipo anel
15 - R11 - R11 - R12 R13
20 - R13 - R13 - R14 R16
25 R15 R16 - R16 - R16 R18
1)
32 R17 R18 - R18 - R18 R21
40 R19 R20 - R20 - R20 R23
50 R22 R23 - R23 - R24 R26
1)
65 R25 R26 - R26 - R27 R28
80 R29 R31 2) - R31 2) R31 R35 R32
100 R36 R37 R37 R37 R37 R39 R38
150 R43 R45 R45 R45 R45 R46 R47
200 R48 R49 R49 R49 R49 R50 R51
250 R52 R53 R53 R53 R53 R54 R55
300 R56 R57 R57 R57 R57 R58 R60
350 R59 R61 R61 R61 R62 R63 -
400 R64 R65 R65 R65 R66 R67 -
450 R68 R69 R69 R69 R70 R71 -

1)
A faixa de dimensões para todos os padrões de válvulas de retenção é restrita ao requisitos da Norma BS 2080.
500 R72 R73 R73 R73 R74 R75 -
600 R76 R77 R77 R77 R78 R79
1)
Esses tamanhos foram mantidos somente para fins de substituição de válvulas existentes (ver 6).
2)
Para válvulas DN 80, se para uso com flanges com aba, o número da junta tipo anel deve ser R30.

9 Projeto da tampa

9.1 Para tampas os critérios de projeto especificados de 9.2 a 9.5 devem ser respeitados.

9.2 A espessura da tampa deve estar em conformidade com as especificações mostradas na Tabela 1.

9.3 A conexão corpo-tampa deve ser macho-e-fêmea, lingüeta macho-e-fêmea ou junta tipo anel. Sempre que
possível todas as conexões corpo-tampa e juntas correspondentes devem ter as dimensões padrão de acordo com
a Norma BS 1560:Part 2, exceto para Classe 150, que pode ser superfície plana.

9.4 O flange da tampa e o flange correspondente de acasalamento do corpo devem ter formato circular, com
exceção de válvulas diâmetro nominal menores que DN 80, quando podem ser quadrados ou retangulares. Os
flanges devem ser fresados ou usinados, conforme especificações da Norma BS 1560:Part 2.

9.5 A junta corpo-tampa deve ter no mínimo quatro parafusos passantes dos seguintes tamanhos mínimos, exceto
para válvulas diâmetro nominal menores que DN 40, quando prisioneiros podem ser usados (ver 14).

a) válvulas DN 15 a DN 50: diâmetro mínimo do parafuso d = 9,5 mm;

b) válvulas DN 80 a DN 200: diâmetro mínimo do parafuso d = 12,7 mm;

c) válvulas DN 200 e maiores: diâmetromínimo do parafuso d = 15,9 mm.

10 Projeto do disco, pistão ou esfera

10.1 Disco (válvulas de portinhola ou tipo com elevação do disco)

10.1.1 O disco deve ser do tipo renovável com superfície de assentamento plana. Os discos podem ser integrais ou
anéis separados rolados, depositados diretamente ou soldados. As superfícies diretamente depositadas devem ter
espessura acabada mínima de 1,6 mm. No caso de válvulas de portinhola o disco deve ser fixado à alavanca por
uma porca de forma a permitir o auto-assentamento do disco na sede do corpo. A porca deve ser travada com furos
e pinos.

10.1.2 No caso de válvulas tipo com elevação do obturador o disco deve ser fixado, ou ser integral, à haste do disco
de forma a guiar o disco para a sede do corpo.

10.1.3 O uso de anel de vedação não-rígido na sede do disco é tratado em 15.

10.2 Pistão

O pistão deve ter a forma de um cilindro, que pode ser oco, e cuja extremidade inferior é moldada para
formar um disco de assentamento. A parte cilindrica deve encaixar-se numa guia para formar um
amortecedor a êmbolo eficaz e para tanto deve ter um furo para sangria de tamanho apropriado próximo
do assentamento do disco. Como alternativa, o furo pode ficar na guia do pistão. O pistão e a guia devem
ter comprimento suficiente para guiar efetivamente o pistão em toda a extensão do seu curso. A superfície
de vedação pode ser um depósito de solda, caso no qual se deve ter uma espessura acabada mínima de
1,6 mm.

10.3 Esfera

Em válvulas padrão horizontal, a esfera deve ser fixada pela guia para que um efeito de amortecimento
seja obtido na extremidade superior do curso.

11 Projeto de guias do pistão e da esfera

11.1 Válvulas de retenção do tipo esférico padrão horizontal e vertical devem ter uma guia removível para guiar o
pistão ou esfera ao longo de todo o curso. Se a guia for independente da tampa, a parte superior da guia deve estar
fechada e a guia deve estar travada na posição entre o flange da tampa do corpo e a tampa; o topo da guia deve ter
um furo de correr com rosca UNC ou outros meios para facilitar a remoção. A parte inferior da guia, seja integral ou
independente da tampa, deve ser um cilindro oco ou gaiola para acomodar o pistão ou esfera, permitindo que
deslize para cima uma distância suficiente para oferecer fluxo adequado sob o pistão ou esfera, quando na posição
mais alta.
10

11.2 Válvulas de retenção tipo esférico padrão horizontal ou vertical devem ter guias que podem ser integrais à
sede, com uma grade que limite o curso da esfera, mas permita o fluxo adequado quando a esfera estiver na
posição totalmente aberta.

12 Projeto da alavanca e eixo da alavanca (tipo portinhola) e gaiola suporte do eixo (tipo disco)

12.1 A alavanca e o eixo da alavanca devem ser fornecidos e montados no corpo de forma a permitir o movimento
total do disco (ver figura 1)..

12.2 Deve ser fornecida uma gaiola de mancal para guiar a haste do disco.

12.3 Bujões do eixo da alavanca, quando existentes, devem ser adequadamente fixados para evitar afrouxamento
durante a operação.

13 Projeto de acessórios especiais

13.1 Componentes externos para controle de movimento do disco

Caso especificado no pedido de compra e se o projeto permitir, o eixo da alavanca pode se prolongar para
fora do corpo da válvula. Uma alavanca externa com pesos ajustáveis, dispositivo de amortecimento,
conexão com fusos, ou dispositivo de travamento, etc., para controlar o movimento do disco podem ser
fornecidos.

13.2 Mola de carregamento

Deve-se considerar fornecer uma mola para garantir um fechamento mais positivo da válvula onde houver
pressão diferencial baixa ou quando o fluido do processo for altamente viscoso.

14 Projeto de parafusos da tampa

14.1 A tensão máxima admissível para o material dos parafusos de flanges da tampa, decorrente das pressões
primárias de trabalho definidas em 4, não devem exceder 62 MPa, presumindo que a pressão atue sobre uma área
circunscrita pela periferia externa da junta ou, no caso de junta tipo anel, que atue através do círculo primitivo do
anel.

14.2 Os parafusos do flange da tampa devem ser fixados por parafusos prisioneiros com uma porca em cada lado
do parafuso. Os parafusos e porcas devem estar em conformidade com os requisitos das seções 1 e 3 da Norma BS
4882.

14.3 Para válvulas diâmetro nominal DN 40 mm e menores, podem ser usados parafusos em conformidade com a
Norma BS 2693:Part 1.

15 Projeto de anéis de vedação não rígidos

15.1 Um anel de vedação não rígido pode ser acoplado ou na sede do corpo ou na sede do disco, conforme
especificado pelo comprador. O anel deve ser projetado para oferecer vedação completa metal-a-metal se a
vedação não rígida estiver inoperante ou for removida.

15.2 O anel de vedação deve ser projetado para resistir no mínimo 2000 ciclos de operação a seco, sem apresentar
evidência de danos ou deformação plástica, revelada por espalhamento sobre a sede metálica, e a válvula deve ser
aprovada no ensaios de pressão hidrostático e pneumático especificados na Norma BS 5146.

15.3 O nível de temperatura de trabalho efetiva das válvulas com anel de vedação não-rígido será limitado pela
temperatura de trabalho admissível do material do anel.

16 Materiais do corpo e tampa

O corpo e tampa devem ser feitos com os materiais especificados no pedido de compra, sendo
selecionados entre os constantes na Norma BS 1560:Part 2, exceto pelo fato de que tampas planas
podem ser feitas de chapas em conformidade com os requisitos da Norma BS 1501, e que tenham a
mesma composição nominal que o corpo. O corpo-tampa de válvulas com extremidades soldadas de topo
de aço carbono e aço carbono-molibdênio devem ter baixo teor de carbono como segue:

a) Máximo de 0,25% para aços carbono e aços carbono-molibdênio.

b) Máximo de 0,15% para aços 5% Cr 0,5% Mo

17 Materiais do anel da sede do corpo

Um anel de sede do corpo feito de material diferente não deve ser inferior ao material do corpo.
18 Materiais de juntas tampa-corpo e de bujões de dreno

Devem ser uma espiral metálica conforme especificações da Norma BS 3381, ou aço ou ferro dútil, ou,
para Classe 150 somente, fibra de amianto comprimido conforme especificações da Norma BS 1832.
Devem ser adequados para a classificação de pressão e temperatura da válvula. Qualquer componente
metálico de junta deve ter no mínimo a mesma resistência à corrosão que o corpo da válvula.

NOTA: Sais (cloretos) livres em materiais de fibra de amianto comprimido, quando usados com aço inoxidável
austenítico ou de baixo teor em liga, podem causar corrosão por tensão e rachaduras no flange. O uso de materiais
alternativos para juntas deve ser considerado.

19 Materiais do disco, pistão ou esfera

19.1 Disco, pistão ou esfera feitos de material diferente do material da superfície da sede devem ser feitos de
material não inferior ao material do corpo.

19.2 Em válvulas de portinhola os componentes retentores dos disco como parafusos, porcas, buchas ou pinos
devem ser feitos de material não inferior ao material dos componentes internos.

19.3 Grades de chapa, guias do disco em válvulas do tipo pistão, e guias de esfera em válvulas do tipo esférico
devem ser feitos de material não inferior ao material dos componentes internos.

20 Materiais de componentes internos

20.1 Os componentes internos é composto pelo seguinte:

a) Superfície da sede do corpo;

b) Superfície da sede do disco, ou pistão, ou esfera;

c) Pino da alavanca (tipo portinhola somente);

d) Haste do disco e buchas (tipo disco somente).

20.2 O material de componentes internos deve ser selecionado dentre os listados na Tabela 2 e deve ser expresso
pelo símbolo nominal correspondente.

20.3 Se por exemplo, o símbolo combinado CR13 e Cu-Ni for especificado, qualquer desses materiais pode ser
usado para a superfície da sede do corpo. O outro material da combinação pode ser usado para a superfície da
sede do disco.

20.4 Os limites de temperatura de alguns materiais de componentes internos podem restringir os níveis de pressão-
temperatura da válvula na qual são aplicados.

20.5 O eixo da alavanca deve ser feito de material extrudado.

21 Materiais da alavanca (tipo portinhola) e gaiola suporte do eixo (tipo disco)

21.1 No caso de válvulas tipo portinhola qualquer alavanca e, quando fornecido, suporte de apoio deve ser de
material no mínimo igual ao material do corpo. Quaisquer parafusos, porcas, buchas, pinos, etc. usados para reter o
suporte devem ser de material no mínimo igual ao material dos componentes internos.

21.2 No caso de válvulas tipo disco, a gaiola suporte da haste do disco deve ser de material no mínimo igual ao
material do corpo.

22 Materiais de bujões

O material de bujões de fixação do eixo da alavanca (ver 12) e de quaisquer bujões para dreno do corpo,
incluindo quaisquer dispositivos de travamento (ver 8.10), devem ser de material no mínimo igual ao
material do corpo.

23 Materiais de parafusos da tampa

Os parafusos da tampa devem estar em conformidade com as especificações da Norma BS 1506-621


graul A (BS 4882, seção 3, grau B7) e as porcas devem estar em conformidade com as especificações da
Norma BS 1506-162 (BS 4882, seção 3, grau 2H) a menos que outro material para os parafusos seja
especificado no pedido.

24 Materiais da placa de identificação


12

24.1 Para válvulas diâmetro nominal DN 150 e maiores, a placa de identificação deve ser de aço 18-8 Cr-Ni ou de
liga de níquel e deve ser fixada à válvula por pinos de material similar ou por solda.

24.2 Para válvulas menores o material da placa de identificação e sua fixação devem ser de material resistente à
corrosão de acordo com o padrão do fabricante. Latão e alumínio são aceitáveis.

25 Materiais para anéis de vedação não rígidos

Os anéis de vedação não-rígidos devem ser feitos do material padrão do fabricante para o serviço
especificado. Qualquer anel de retenção no disco deve ser feito do mesmo material que o disco, mas
quaisquer parafusos de fixação devem ser de aço 18-8 Cr-Ni.

26 Materiais para Acessórios especiais

26.1 Componentes externos para controle de movimento do disco

Os seguintes materiais devem ser usados.

26.1.1 Câmara da gaxeta

O material da câmara da gaxeta deve ser no mínimo igual ao material do corpo.

26.1.2 Gaxeta do eixo da alavanca externa

A gaxeta deve ser de amianto trançado contendo um inibidor de corrosão adequado. A menos que o
pedido de compra especifique outra gaxeta específica ou uma temperatura mais elevada for requerida, ela
será adequada para uso com vapor ou fluido de petróleo em temperatura de projeto mínima de 400°C.

26.2 Mola de carregamento

A mola deve ser de material não inferior ao material dos componentes internos.

27 Materiais para aplicações especiais

Quando as válvulas forem especificadas para serviço em ambientes altamente corrosivos ou em baixas
temperaturas, a especificação de material para todos os componentes está sujeita a acordo entre o
comprador e o fabricante.

Tabela 2 – Parte 1 – Materiais de componentes internos fundidos, dureza e


especificações aceitáveis

Tipo do Material Dureza Especificações de Material


Brinell Aceitáveis
Símbolo
Mínima 2)
Nominal
4)
Superfície Eixo da Limite Superfícies Fundidos
da Sede alavanca e Superior da Sede
BS ASTM
haste do de Temp. 1)
disco e °C
buchas
3)
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 250 1504-713 A351-CA15
18-8 Ti 18-8 18-8 800 Padrão do 1504-821 Ti -
Cr. Ni. Ti. Cr. Ni. Ti. fabricante
18-8 Nb 18-8 18-8 800 Padrão do 1504-821 Nb A351-CF8C
Cr. Ni. Nb. Cr. Ni. Nb. fabricante
18-10-2 18-10-2 18-10-2 800 Padrão do 1504-845B A351-CF8M
Cr. Ni. Mo. Cr. Ni. Mo. fabricante
18-12-3 18-12-3 18-12-3 800 Padrão do 1504-846 -
Cr. Ni. Mo. Cr. Ni. Mo. fabricante
25-20 25-20 25-20 900 Padrão do - -
Cr. Ni. Cr. Ni. fabricante
HF 66-26-5 - 650 350 - -
Co. Cr. W
13 Cr. 600 - 1504-713 A351-CA15
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 250 1504-713 A351-CA15
Cu. Ni
Cu. Ni. - 370 175 Padrão do fabricante com mínimo
de 30% de níquel.
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 300 1504-713 A351-CA15
HF
66-26-5 - 650 350 - -
Co. Cr. W.
Ni. Cu. Liga Liga 200 Padrão do 3071-NA1 -
Ni. Cu. Ni. Cu. fabricante
AB Bronze Bronze 300 Padrão do 1400-AB1 B148-952A
Alumínio Alumínio fabricante 1400-AB2 B148-935D
B Bronze 290 Padrão do 1400-G1 B584-905
fabricante 1400-LG2 B584-836
- Bronze 230 Padrão do 1400 HT B1 B584-864
Manganês fabricante B584-865
1)
São números conservadores, para diretrizes gerais somente, mas todos os materiais de componente internos
listados são adequados para aplicação até -30°C (ver 5).
2)
Ver Norma BS 240:Part 1
3)
Em válvulas do tipo esférico a dureza da esfera deve ser de 320 HB mínimo, e deve haver diferença não menor que
50 HB entre a esfera e a superfície da sede do corpo.
4)
Não aceitável para os materiais do eixo da alavanca (ver 20.5)

Tabela 2 – Parte 2: continuação – Materiais de componentes internos forjados, dureza


e especificações aceitáveis

Tipo do Material Dureza Especificações de Material


Brinell Aceitáveis
Símbolo
Mínima 2)
Nominal
Superfície Eixo da Limite Superfícies Forjados
da Sede alavanca e Superior da Sede
1) BS ASTM
haste do de Temp.
disco e °C
buchas
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 250 3) 1503-410521 A182-F6
18-8 Ti 18-8 18-8 800 Padrão do 1503-321S40 A182-F321
Cr. Ni. Ti. Cr. Ni. Ti. fabricante 1503-321S50
18-8 Nb 18-8 18-8 800 Padrão do 1503-347S40 A182-F347
Cr. Ni. Nb. Cr. Ni. Nb. fabricante 1503-347S50
18-10-2 18-10-2 18-10-2 800 Padrão do 1503-316S41 A182-F316
Cr. Ni. Mo. Cr. Ni. Mo. fabricante
18-12-3 18-12-3 18-12-3 800 Padrão do 1503-316S41 -
Cr. Ni. Mo. Cr. Ni. Mo. fabricante
25-20 25-20 25-20 900 Padrão do - A182-F310
Cr. Ni. Cr. Ni. fabricante
HF 66-26-5 - 650 350 - -
Co. Cr. W
13 Cr. 600 - 1503-713 A182-F6
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 250 1503-713 A182-F6
Cu. Ni
Cu. Ni. - 370 175 Padrão do fabricante com mínimo
de 30% de níquel.
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 300 1503-713 A182-F6
14

HF
66-26-5 - 650 350 - -
Co. Cr. W.
Ni. Cu. Liga Liga 200 Padrão do - -
Ni. Cu. Ni. Cu. fabricante
AB Bronze Bronze 300 Padrão do 2872-CA103 B124-642
Alumínio Alumínio fabricante 2872-CA104 B124-630
B Bronze 290 Padrão do - -
fabricante
- Bronze 230 Padrão do 2872-CZ114 B138-675
Manganês fabricante
1)
São números conservadores, para diretrizes gerais somente, mas todos os materiais de componentes internos
listados são adequados para aplicação até -30°C (ver 5).
2)
Ver Norma BS 240:Part 1
3)
Em válvulas do tipo esférico a dureza da esfera deve ser de 320 HB mínimo, e deve haver diferença não menor que
50 HB entre a esfera e a superfície da sede do corpo.

Tabela 2 – Parte 3: continuação – Materiais de componentes internos obtidos de barras,


dureza e especificações aceitáveis

Tipo do Material Dureza Especificações de Material


Brinell Aceitáveis
Símbolo 2)
Mínima
Nominal
Superfície Eixo da Limite Superfícies Barra
da Sede alavanca e Superior da Sede
1) BS ASTM
haste do de Temp.
disco e °C
buchas
3)
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 250 1506-713 A276-410
18-8 Ti 18-8 18-8 800 Padrão do 1506-821 Ti A276-321
Cr. Ni. Ti. Cr. Ni. Ti. fabricante
18-8 Nb 18-8 18-8 800 Padrão do 1506-821 Nb A276-347
Cr. Ni. Nb. Cr. Ni. Nb. fabricante
18-10-2 18-10-2 18-10-2 800 Padrão do 1506-845 A276-316
Cr. Ni. Mo. Cr. Ni. Mo. fabricante
18-12-3 18-12-3 18-12-3 800 Padrão do - A276-317
Cr. Ni. Mo. Cr. Ni. Mo. fabricante
25-20 25-20 25-20 900 Padrão do - -
Cr. Ni. Cr. Ni. fabricante
HF 66-26-5 - 650 350 - -
Co. Cr. W
13 Cr. 600 - 1506-713 A276-410
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 250 1506-713 A276-410
Cu. Ni
Cu. Ni. - 370 175 Padrão do fabricante com mínimo
de 30% de níquel.
CR13 13 Cr. 13 Cr. 600 300 1506-713 A276-410
HF
66-26-5 - 650 350 - -
Co. Cr. W.
Ni. Cu. Liga Liga 200 Padrão do 3076-NA13 -
Ni. Cu. Ni. Cu. fabricante
AB Bronze Bronze 300 Padrão do 2874-CA103 B150-642
Alumínio Alumínio fabricante 2874-CA104 B150-630
B Bronze 290 Padrão do - -
fabricante
- Bronze 230 Padrão do 2874-CZ114 B138-675
Manganês fabricante
1)
São números conservadores, para diretrizes gerais somente, mas todos os materiais de componentes internos
listados são adequados para aplicação até -30°C (ver 5).
2)
Ver Norma BS240:Part 1
3)
Em válvulas do tipo esférico a dureza da esfera deve ser de 320 HB mínimo, e deve haver diferença não menor que
50 HB entre a esfera e a superfície da sede do corpo.

28 Marcações requeridas

Cada válvula em conformidade com esta Norma deve estar claramente marcada de acordo com as
especificações de 29 a 34, e deve ter placa de identificação bem fixada.

29 Marcações do corpo e placa de identificação

As marcações no corpo e placa de identificação devem ser as seguintes.

a) Designação de diâmetro nominal, com numerais designando o diâmetro nominal com prefixo DN,
por exemplo DN 150 (ver 6);

b) Classe de pressão, com numerais designando a classe de pressão (ver 4);

c) Identificação do material do corpo, símbolo padrão conforme Norma BS 1560:Part 2;

d) Nome do fabricante ou marca comercial;

e) O número desta Norma.

30 Marcação da tampa

As marcações da tampa devem ser as seguintes.

a) Identificação do material da tampa, designado pelo símbolo padrão conforme a Norma BS


1560:Part 2 ou BS 1501;

b) Identificação do número de corrida de fundição, necessário para todos os forjados ou fundidos de


aço em peças que retenham pressão.

31 Marcação do corpo

As marcações do corpo devem ser as seguintes.

31.1 Identificação de corrida de fundição, necessário para todos os forjados ou fundidos de aço em peças que
retenham pressão.

31.2 Número do anel da junta de vedação

Os flanges das extremidades dos tubos e os flanges do corpo/tampa com sulcos para juntas tipo anel e os
anéis a serem usados com elas devem ser marcados com o número dos anéis correspondentes, por
exemplo R25. Essa identificação deve ser colocada na borda dos flanges e tubos, ou no envólucro da
extremidade flangeada do corpo, conforme aplicável e na periferia externa do anel. No caso de juntas de
anel não-padrão, o flange e o anel devem ter a marcação R SpL. Veja na Tabela 1 o número de anéis.

32 Marcação de direção do fluxo

Uma seta indicando a direção do fluxo deve ser fundida ou gravada no corpo de cada válvula.

33 Placa de identificação

33.1 Restrições de pressão-temperatura


16

Quaisquer restrições de pressão-temperartura, dentro dos níveis apropriados especificados na Norma BS


1560:Part 2 que possam ser impostas pelo fabricante devido a limitações de material ou projeto, devem
ser mostradas na placa de identificação. Esses limites especiais de pressão-temperatura devem também
estar em conformidade com as tabelas de nível apropriadas da Norma BS1560:Part 2.

33.2 Identificação de componentes internos da válvula

Os materiais de componentes internos devem ser indicados na seguinte ordem, usando o símbolo
apropriado mostrado na Tabela 2.

a) Disco, pistão ou esfera;

b) Sede.

Como nos exemplos que seguem:

DISCO CR13 CR13


ou CR13 CR13 ou
SEDE CR13 CR13

33.3 Número de Identificação do fabricante

O número do fabricante que identifica a válvula em todos os aspectos deve ser mostrado. O mesmo
número deve portanto ser usado somente para válvulas que sejam idênticas em projeto, detalhes,
dimensões e material, e que tenham as partes intercambiáveis.

34 Marcações adicionais

Marcações adicionais podem ser usadas a critério do fabricante, contanto que não sejam conflitantes com
quaisquer das marcações especificadas nesta Norma.

35 Omissão de marcações

35.1 Se o tamanho ou formato do corpo da válvula não permitir a inclusão de todas as marcações necessárias, elas
podem ser omitidas do corpo somente com aprovação do comprador. A seqüência para omissão deve ser:

a) Tamanho nominal;

b) Nome ou marca do fabricante;

c) Classe.

35.2 O número desta norma pode ser omitido do corpo ou da placa de identificação, mas não de ambos, a critério do
fabricante.

36 Ensaios de Pressão

Antes do despacho, todas as válvulas devem ser submetidas a ensaio de pressão conforme
especificações da Norma BS 6755:Part 1, nas modalidades que seguem.

a) Ensaio de pressão hidrostático de corpo;

b) Ensaio de pressão hidrostático de sede;

c) Ensaio de pressão hidrostático de sede, a 25% da pressão de ensaio de sede exigida para o
ensaio “b”

As durações dos ensaios são mostradas na Tabela 3.

O nível C de vazamento no ensaio de sede é aplicável para válvulas com sede de metal e o nível A para
válvulas com anel de sede não rígido.

NOTA: Se um nível de vazamento no ensaio de sede mais baixo for necessário para válvulas com sede de metal, esse
nível deve ser especificado pelo comprador na consulta ou pedido de compra.

Tabela 3 – Duração mínima de ensaios de pressão

Diâmetro nominal da válvula DN Ensaio de pressão hidrostático


Do corpo De sede
Duração mínima de ensaio
s
Até DN 50, inclusive 15 15
DN 65 até DN 150, inclusive 60 60
DN 200 até DN 300, inclusive 120 120
DN 350 e maiores 300 120

37 Expedição

Após a inspeção e antes da preparação para despacho, todas as válvulas devem ser totalmente limpas e
secas. Quando válvulas de retenção de portinhola forem fornecidas com acessórios externos especiais,
essas peças devem ser desmontadas e embaladas separadamente.

38 Preparação para despacho

38.1 Revestimento das válvulas

a) As superfícies externas não usinadas das válvulas devem ser pintadas com tinta de acabamento
de alumínio com exceção das válvulas em aço austenítico, que não devem ser pintadas.

b) Superfícies usinadas ou roscadas, com exceção dos componentes em aço austenítico, devem ser
revestidas com um anti-corrosivo de fácil remoção, em conformidade com as especificações da
Norma BS 1133:Part 6.

38.2 Proteção das extremidades

Após seguir as especificações em 38.1, os orifícios das extremidades do corpo, as faces dos flanges e
extremidades para solda de topo devem ser recobertas com protetor adequado para proteger as
extremidades usinadas e evitar a penetração de sujeira ou umidade.

39 Embalagem

As válvulas devem ser embaladas de forma a minimizar a possibilidade de que sejam danificadas durante
armazenagem ou transporte. Se for necessária alguma embalagem especial, o comprador deve
especificar suas necessidades.
18

Tipos de válvulas

Tipo I: Eixo da
alavanca passando
pelo corpo, com
vedação por meio de
bujões.
Figura 1 – Válvulas de retenção do tipo portinhola

Notas: 1) 2) 3)

Tipos de válvulas 4))

1) Ref. Nome do componente Seção de


As linhas pontilhadas mostram a alavanca e o peso externos para ajudar a fechar o disco. ref. do
2)
Solda de vedação. material
3)
Esses desenhos são compostos com a finalidade de mostrar algumas
1 variações típicas em detalhes individuais.
Corpo 16 Um
produto que utilize uma combinação desses desenhos (exceto quando tal combinação for especificamente proibida no
2 Tampa 16
texto) ou construção similar poderá ser aceito contanto que esteja em conformidade com as especificações desta
Norma em todos os outros aspectos. 3 Anel de sede do corpo (apoio na 17
4) borda)
Esses desenhos são compostos com a finalidade de mostrar algumas variações típicas em detalhes individuais. Um
4 Anel de sede do corpo (apoio no 17
produto que utilize uma combinação desses desenhos (exceto quando tal combinação for especificamente proibida no
fundo)
5 Disco 19.1 e 20
6 Anel de sede do disco 20
7 Porca de fixação do disco 19.2
20

texto) ou construção similar poderá ser aceito contanto que esteja em conformidade com as especificações desta
Norma em todos os outros aspectos.
Tipos de válvulas 1))

Figura 2 – Válvulas de retenção do tipo pistão

Ref. Nome do componente Seção de Ref. Nome do componente Seção de


ref. do ref. do
material material
1 Corpo, padrão horizontal 16 9 Junta de vedação da tampa 18
2 Corpo, padrão angular 16 10 Junta tipo anel 18
3 Tampa 16 11 Parafusos da tampa 21
4 Tampa com guia do disco 16 12 Parafusos de se cravar da tampa 21
5 Anel de sede – apoio borda 17 e 20 13 Porcas para parafusos ou para 23
parafusos de se cravar da tampa
6 Anel de sede – apoio fundo 17 e 20 14 Placa de identificação 24
7 Disco 19.1 e 20 15 Dreno do corpo 16
8 Guia do disco 19.3

1)
Esses desenhos são compostos com a finalidade de mostrar algumas variações típicas em detalhes individuais. Um
produto que utilize uma combinação desses desenhos (exceto quando tal combinação for especificamente proibida no
texto) ou construção similar poderá ser aceito contanto que esteja em conformidade com as especificações desta
Norma em todos os outros aspectos.
22

1))
Tipos de válvulas

Figura 3 – Válvulas de retenção do tipo esférico

Ref. Nome do componente Seção de Ref. Nome do componente Seção de


ref. do ref. do
material material
1 Corpo, padrão horizontal 16 9 Junta de vedação da tampa 18
2 Corpo, padrão angular 16 10 Junta tipo anel 18
3 Tampa 16 11 Parafusos da tampa 21
4 Tampa com guia do disco 16 12 Parafusos de se cravar da tampa 21
5 Anel de sede – apoio borda 17 e 20 13 Porcas para parafusos ou para 23
parafusos de se cravar a tampa
6 Anel de sede – apoio fundo 17 e 20 14 Placa de identificação 24
7 Disco 19.1 e 20 15 Ressalto para dreno 16
8 Guia do disco 19.3 16 Mola 25

1)
Esses desenhos são compostos com a finalidade de mostrar algumas variações típicas em detalhes individuais. Um
produto que utilize uma combinação desses desenhos (exceto quando tal combinação for especificamente proibida no
texto) ou construção similar poderá ser aceito contanto que esteja em conformidade com as especificações desta
Norma em todos os outros aspectos.
1))
Padrão vertical Tipos de válvulas

Figura 4 – Válvulas de retenção do tipo esférico

Ref. Nome do componente Seção de Ref. Nome do componente Seção de


ref. do ref. do
material material
1 Corpo 16 7 Grade com guia 19.3
2 Tampa 16 8 Junta de vedação da tampa 18
3 Anel da sede 17 e 20 9 Junta tipo anel 18
4 Anel da sede com guia 17 e 20 10 Parafusos da tampa 23
5 Esfera 19.1 e 20 11 Porcas para parafusos da tampa 23
6 Grade 19.3 12 Placa de identificação 24

1)
Esses desenhos são compostos com a finalidade de mostrar algumas variações típicas em detalhes individuais. Um
produto que utilize uma combinação desses desenhos (exceto quando tal combinação for especificamente proibida no
texto) ou construção similar poderá ser aceito contanto que esteja em conformidade com as especificações desta
Norma em todos os outros aspectos.
24

Tipos de válvulas 1)) 2))

Padrão Vertical
Figura 5 – Válvulas de retenção do tipo disco

Ref. Nome do componente Seção de ref. do material


1 Corpo 16
2 Eixo do disco 20
3 Gaiola suporte do eixo 21
4 Bucha guia do eixo do disco 20
5 Mola 25.2
6 Disco 19 e 20
7 Anel de sede do corpo 17

1)
Esses desenhos são compostos com a finalidade de mostrar algumas variações típicas em detalhes individuais. Um
produto que utilize uma combinação desses desenhos (exceto quando tal combinação for especificamente proibida no
texto) ou construção similar poderá ser aceito contanto que esteja em conformidade com as especificações desta
Norma em todos os outros aspectos.
2)
As dimensões face-a-face das válvulas de retenção tipo disco são consideravelmente menores que as mostradas na
Norma BS 2080 para válvulas de retenção tipo com elevação do disco. Quando são necessárias as dimensões padrão,
as válvulas devem ter um êmbolo conforme indicado.
Solda de topo

a) Extremidade soldada para conexão a b) Extremidade soldada para conexão a tubo


tubo com espessura de parede de 5 a 22 com espessura de parede maior que 22 mm.
mm (inclusive).

Figura 6 – Extremidades com solda de topo

A = diâmetro externo nominal da extremidade soldada (ver Tabela 4)

B = diâmetro interno nominal do tubo (para tolerância de B, ver Tabela 4)

t = espessura nominal de parede do tubo

NOTA 1: As superfícies interna e externa das extremidades soldadas devem ter acabamento usinado. O diâmetro
interno (furo) de extremidades devem ser usinados paralelos para uma distância de 1,5 t e saída como mostrado nas
figuras, sem alteração abrupta da seção. As partes externas das extremidades soldadas podem Ter saída segundo
alguma das formas indicadas nas figuras, contanto que sejam evitados ângulos pontiagudos e alterações abruptas das
inclinações.

NOTA 2: Para diâmetros externos e espessura de parede de tubos padrão de aço ver Norma BS 1600:Part 2.

NOTA 3: Para válvulas que serão conectadas a tubos com espessura de parede de menos de 4,8 mm, o ângulo de
37,5 ! 2,5° não é aplicável e as extremidades soldadas devem ser acabadas com um pequeno chanfro ou ser
quadradas, a critério do fabricante.

NOTA 4: Independentemente das tolerâncias especificadas para as dimensões A e B, a espessura da extremidade


soldada não deve nunca ser menor que 87,5 % da espessura nominal do tubo.

NOTA 5: Para dimensões face-a-face de válvulas com extremidade com solda de topo, ver Norma BS 2080.

Tabela 4 – Tolerâncias de dimensões de solda de topo

DN 15 20 25 32 40 50 65 80 100 150 200 250 300 350 400 450 500 600
Tamanho ½ ¾ 1 1¼ 1½ 2 2½ 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24
1)
A (mm) 23 28 35 44 50 62 75 91 117 172 223 278 329 362 413 464 516 619
Tolerãncia +0
de A (mm) -0,8
Tolerãncia !0,8 ! 1,6 +3,2
de B (mm) -1,6
1)
A deve ter 78 mm quando usado com tubo de aço em conformidade com a Norma BS 3600.
26

Anexo A (Informativo)

Aplicações em Sistemas de Tubulação com Flanges em Conformidade com a Norma BS 4504:Part 1

1 Geral

As válvulas em conformidade com os requisitos desta Norma, projeto 04:009.17.008, podem ser usadas
em sistemas de tubulação com flanges em conformidade com a Norma BS 4504:Part 1, quando assim
determinar o comprador. Quando esse for o caso, além dos requisitos desta Norma, projeto
04:009.17.008, as válvulas devem atender também a todos os requisitos aplicáveis dentre os
especificados de 2 a 7 deste anexo.

2 Níveis de pressão-temperatura

Os níveis de pressão-temperatura das válvulas com flanges em conformidade com a Norma BS 4504:Part
1 devem seguir a Tabela 3 de referida Norma. Os níveis de pressão-temperatura para válvulas de
materiais não listados na Tabela 3 da Norma BS 4504:Part 1, e devem ser objeto de acordo entre o
comprador e o fabricante.

3 Níveis de pressão nominal ISO PN x Classes de pressão – Diâmetro nominal DN x Tamanho nominal

As válvulas em conformidade com os requisitos deste Anexo, com flanges de pressão nominal ISO PN
mostradas na coluna 1 da Tabela A1, devem ter as mesmas dimensões face-a-face que as válvulas com
flanges em conformidade com a Norma BS 1560:Part 2 de classe de pressão correspondente na coluna 2.
A coluna 3 mostra a faixa de tamanho nominal aplicável.

Tabela A1 – Níveis de pressão nominal ISO PN x Classe de pressão – Diâmetro nominal


DN x Tamanho nominal

Níveis Faixas de tamanho


Pressão nominal ISO Classe Diâmetro Nominal Tamanho
PN DN polegada
10 150 50 a 600 2 a 24
16 150 50 a 600 2 a 24
25 300 25 a 600 1 a 24
40 300 25 a 600 1 a 24
64 600 25 a 600 1 a 24
100 600 25 a 600 1 a 24
160 900 25 a 300 1 a 12
250 1500 25 a 300 1 a 12
320 2500 25 a 250 1 a 10
400 2500 25 a 200 1a8

4 Extremidades Flangeadas

4.1 Dimensões

As dimensões das extremidades flangeadas do corpo devem estar em conformidade com os requisitos da
Norma BS 4504:Part 1, exceto pelo fato de que a espessura dos flanges pode ser os valores apropriados
conforme a Norma BS 1560:Part 2. A espessura do flange não deve ser menor que a especificada na
Norma BS 4504:Part 1. Quando a espessura do flange estiver em conformidade com as especificações da
Norma BS 4504:Part 1, as dimensões do rebaixo do flange também devem estar em conformidade com as
especificações da mesma norma.

4.2 Superfícies fresadas ou usinadas

As especificações da Norma BS 1560:Part 2 para superfícies fresadas ou usinadas devem ser seguidas.
4.3 Acabamento de superfícies de vedação

O acabamento de superfícies de vedação deve estar em conformidade com as especificações da Norma


BS 4504:Part 1.

5 Marcações

Quando usadas em sistemas de tubulação com flanges em conformidade com a Norma BS 4504:Part 1, as
válvulas devem ter marcação permanente mostrando o nível de pressão nominal ISO PN (ex: PN ......).
Essa marcação pode substituir ou complementar as especificações da seção 29.b desta Norma. A
marcação suplementar deve aparecer nas bordas de ambas as extremidades flangeadas do corpo.

6 Informação a ser fornecida pelo comprador

Devem ser todas as informações relacionadas na seção 7 desta Norma, com exceção da alínea (a) que
deve ser complementada com os valores de pressão nominal ISO PN, diâmetro nominal DN e nível de
pressão correspondentes, bem como pela informação de que as válvulas devem estar em conformidade
com os requisitos do deste anexo.

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