É muito natural pensarmos que precisamos fazer algo
para ser salvo, porque nossa vida é baseada em fazer
coisas para conquistá-las.
Perguntas:
O que você pensa que acontece depois que morremos?
Você acha que existe um deus? 1º Analogia: Você conhece o construtor desse prédio/casa? Talvez ambos de nós não conheçamos, mas concordamos que teve um construtor. Da mesma forma que ainda que não tenhamos visto o criador deste universo, até porque o universo teve um começo, tinha que ter um criador para ele. Faz sentido?
Obs: não entrar no assunto da evolução. Se a pessoa
entrar nesse tema, é só dizer: olha, evolução nem cabe na nossa conversa. Porque a evolução requer um universo exista, então mesmo com essa evolução, ainda requer um criador para o começo do universo. É perda de tempo.
Nós chamamos o criador de Deus.
O impacto que isso gera em nossa vida é este: desde que Deus nos criou, após a morte, ele vai ter que nos julgar baseado em como nós vivemos no universo dEle.
Trazendo a analogia do construtor/criador pode-se obter
4 objeções: 1º Objeção: Eu ainda posso achar a pessoa que fez esse prédio. Mas você achou? Mesmo você achando o construtor, você ainda concorda que existe um ‘’criador’’ para isso, certo? Porque o prédio é a evidência do construtor. (Nossa resposta). 2º Objeção: Eu já vi prédios serem construídos antes. Ok, mas você sabe que existe o construtor daquele prédio. Acredito que você nunca viu ninguém fazendo uma lata de lixo, mas você sabe que alguém a fez. Assim, como o universo é a evidência do criador dele. (Nossa resposta). 3º Objeção: Mas eu posso ver esse prédio. Mas o ponto é exatamente esse. Eu consigo ver o prédio, mas não consigo ver o construtor. Por que você acha que esse prédio teve um construtor antes? R: Porque esse prédio está aqui na minha frente. (Continuação) Adivinha mais, o que mais está na sua frente? O universo, certo? O universo é a evidência do criador dele.
4º Objeção: Mas eu não acredito em Deus.
Não acreditar na existência do construtor desse prédio, não faz o prédio desaparecer. A mesma coisa com o criador do universo. (Nossa resposta).
Se a pessoa ficar sendo teimosa nesse ponto, podemos
dizer isso: Acredito que a razão pela qual você admite que há um construtor para este prédio, porém que não há um criador para este universo, é porque reconhecer o construtor não impacta a sua vida de modo algum. Você pode reconhecer a existência do construtor e viver da forma que quiser, porque o construtor não tem nenhuma autoridade sobre você. Mas se você percebesse que há um criador do universo, isso teria um impacto na sua vida, porque você está vivendo no universo dele. Portanto, ele tem autoridade sobre você e você não quer ninguém te dizendo como você tem que viver, certo? (Nossa resposta).
Com todas essas objeções, a forma mais sensata é dar
respostas diretas para pular para a próxima parte da conversa. Se a pessoa continuar sendo teimosa com tudo isso, pode se apartar dela. Romanos 1:20 Por exemplo, se você não gosta das regras do prédio, você pode sair do prédio. Se você não gosta das leis de um país, você pode sair do país. Mas se você não gosta das leis de Deus, não consegue sair do universo dele. Então normalmente é tedencioso a gente negar a existência de Deus, para nós não se sentirmos culpados pelas coisas erradas que fizemos. Mas negar a existência de Deus não vai mudar o fato de que um dia estaremos na presença de dele e ele nos julgará.
Você acha que é uma boa pessoa?
Se a pessoa dizer sim, a gente pergunta: Você já mentiu antes? Já roubou alguma coisa? Já jurou alguma vez? Já falou palavrão? Já olhou para alguém com apetite sexual?
Se esses são os modelos de ações que Deus vai nos julgar,
você acha que seria inocente ou culpado? R: Acho que culpado. Portanto, você acha que merece céu ou inferno? R: Parece que eu mereço o inferno.
Mas também, há objeções para esse assunto das leis de
Deus e suas consequências. 1º Objeção: Mas eu não matei ninguém! R: Que bom que tu não fez isso, mas isso não importa. Imagine que você está correndo um monte na estrada e o policial te para. Daí você fala: Policial, eu estava correndo, mas eu não matei ninguém! R: Ok, você não quebrou aquela lei, mas você quebrou essa, aqui vai a sua multa. A mesma coisa acontece com Deus. Você pode não ter quebrado todas as leis de Deus, mas você quebrou algumas delas. E se Deus requer perfeição, nós não somos inocentes, somos culpados. 2º Objeção: Mas todo mundo já fez essa coisas. Voltando pro exemplo da polícia e você fala: Policial, todo mundo já correu antes, o senhor poderia me deixar ir. Não iria funcionar, iria? 3º Objeção: Eu não acho que essas coisas são erradas. Imagine que um amigo seu vai a sua casa e você pede que ele tire os sapatos antes de entrar. E ele fala: que regrinha boba, não vou fazer isso, faço o que eu quiser na sua casa. O que você diria ao seu amigo? R: Não você não pode. É minha casa e nela você obedece as minhas regras. Da mesma forma com o universo, portanto nós não temos o direito de achar que podemos viver de qualquer maneira e falar a Deus que suas leis são bobas. Quem fez o universo tem o direito de ditar as regras e as nossas opiniões sobre elas não importam absolutamente nada. 4º Objeção: Mas eu fiz mais coisas boas do que coisas ruins. Imagine a seguinte situação: você cometeu um crime de manhã e à tarde, você fez três boas ações. A polícia ignoraria o seu crime porque você coisas boas? R: Não. A mesma coisa com Deus. Fazer as coisas boas não encobrem as coisas ruins que você fez no passado.
Continuação: O que você acha que pode fazer para não
ser mandado para o inferno? R: Acredito que não devo fazer aquelas coisas ruins de novo. Mas o problema que é você já não fez isso antes. Imagine que você recebeu uma multa na sua caixa de correio e decide não correr mais. Isso te livra de pagar a multa? R: não. A mesma coisa com Deus. Melhorar nossas atitudes não desfaz nosso passado. Mas e se eu pedir perdão a Deus? Voltemos a mesma situação, imagine que você recebeu a multa e você vai até uma delegacia de polícia. Daí você fala à autoridade: ‘’Me desculpe por ter corrido, não vou fazer isso mais. Poderia quitar a minha dívida, por favor?’’ Não iria funcionar. Mesma coisa com Deus. Pedir perdão a Deus não remove o nosso passado. Então não sei o que posso fazer! Da mesma forma com a multa, ou eu pago a multa, ou alguém pode pagá-la por mim. Da mesma forma conosco, ou vamos ao inferno pagar pelos pecados cometidos, ou nós precisamos de alguém que esteja disposto a pagar a nossa punição. E essa pessoa teria que ser perfeita para pagar a sua punição. Você conhece alguém perfeito? R: Não. Jesus é o único perfeito e 2000 anos atrás, ele morreu na cruz para pagar a nossa punição que merecíamos no inferno e Ele disse que estaria disposto a morrer por nós na cruz. Três dias depois, ele ressucitou dos mortos. Pense dessa forma: se Jesus morreu e pagou a sua punição, para onde você iria quando morrer? R: Céu!? Boa notícia, certo? Jesus te oferece isso como um presente gratuito e desde que é um presente, não precisa fazer nada de bom para consegui-lo. Você simplesmente consegue esse presente por confiar que Jesus pagou pelos seus pecados. Baseado no que eu disse, em que você precisa confiar para ir ao céu? R: Jesus. Mas o que sobre Jesus? R: Ele morreu pelos meus pecados. Certo, mas imagine que a partir de hoje, você confia verdadeiramente que Jesus morreu pelos seus pecados, mas no caminho para casa, você peca novamente. E 2 minutos depois, você morre. Você iria pro céu ou pro inferno? R: Imagino que o inferno, certo?
Mas você acha que Jesus morreu somente pelos pecados
do passado ou pelos vindouros também? R: Acredito que seja ambos. Se esse for o caso, volte para a pergunta. Para onde você iria? R: Céu Você vê quão reconfortante é?
Para ser salvo não é necessário fazer uma oração, pedir
perdão, fazer boas coisas. Somente somos salvos pela graça que vem mediante a fé. Justificados pela fé somente e não pelas obras. (Efésios 2:8, Romanos 3:24)
Continuação: Você não tem que fazer nada de bom para ir
para o céu. Isso não é natural para as pessoas, pois sempre precisamos merecer algo. Obs: Se as pessoas não entenderem o que você quer dizer, use essa analogia: Imagine que eu te dê 20 reais como um presente, porém só te dou se você lavar meu carro. Isso é um presente ou um pagamento? R: um pagamento. A mesma coisa com o evangelho. Jesus não disse que morreria pelos seus pecados, se você fosse uma pessoa suficientemente boa ou seguisse determinadas leis por uma certa quantidade de vezes, pelo contrário, Ele disse que morreria pelos seus pecados como um presente. Você só precisa aceitar isso de modo que você só confie que Ele morreu pelos seus pecados. Baseado no que eu disse, em quem você precisa confiar para ir ao céu? Não se pode falar: entregue sua vida a Cristo (parece muito com obras), chame Jesus ao seu coração.
Existe uma objeção em relação ao ponto central do
evangelho: ‘’eu não quero que ninguém recebe a punição por mim. Eu fiz a coisa errada, eu devo pagá-la.’’
Respostas possíveis: 1º Eu não acho que você vive a sua
vida desse jeito. Se você comete um crime, você vai à audiência. Quando a data da audiência vem vindo, você paga um advogado, você recebe conselhos legítimos da lei e você faz tudo isso para minimizar a sua pena. Você não chega no juiz e fala: ‘’Juiz, sou culpado, dê-me a máxima pena possível.’’ 2º Imagine que você está atravessando o semáforo, mas ao invés de esperar o sinal ficar verde, você atravessa no vermelho, imagine que o resultado disse é você ser atropelado por um carro. Você está largado na calçada, sem poder se mover com ossos quebrados. Mas a ambulância está vindo, você diria aos paramédicos: ‘’Não me ajude, foi minha culpa ter atravessado a rua quando eu não deveria, ninguém deve me ajudar’’. Porém você não faria isso, porque você sabe que sem a ajuda deles, você vai morrer ali. Da mesma forma conosco, mesmo sabendo que nós quebramos as leis de Deus e que merecemos inferno, sem a ajuda de Jesus, nós sabemos que iremos para o inferno. Da mesma forma que na calçada estamos sem ajuda e podemos obter a ajuda dos paramédicos, estamos sem ajuda nas questões eternas, nós deveríamos aceitar a ajuda que Jesus oferece. 3º: Olha Jesus teve que morrer pra salvar você, rejeitar o sacríficio, mesmo que isso tenha acontecido há 2000 anos, é a pior coisa que podes fazer. É como você tivesse uma doença e estivesse vendendo tudo o que possui junto com seus amigos para conseguir a cura, mas quando você recebe a cura, você fala: ‘’Ah, eu consegui a cura, mas eu mereço essa doença por conta do estilo de vida que levei e você joga a cura no lixo.’’ Essa seria a pior coisa que poderia fazer. Pois depois de tudo que seus amigos venderam para comprar a cura, Jesus já morreu por você há 2000 anos atrás para salvar os pecadores, a pior coisa que você poderia fazer seria rejeitar o que Ele fez por você. Agora que a pessoa confia em Jesus, como podemos explicar e expressar como vai ser a mudança de comportamento que vai ser um resultado de tudo isso?
Você pergunta para a pessoa: Você acha que deve
continuar pecando, já que você confia que Jesus morreu por todos os seus pecados? R: Não, eu não acho que essa seria a coisa certa a se fazer. Imagine que você está em um prédio em chamas e antes que o prédio desmorone e caia sobre você, um bombeiro arrisca sua vida para te salvar daquele incêndio e ele te tira de lá. O que você gostaria de fazer a ele depois que ele te salvou? R: Eu o agradeceria, faria coisas boas a ele, daria presentes, porque ele te salvou. Exato, se Jesus morreu por você na cruz para te salvar do inferno eterno, o que faria para Jesus a partir disso? R: Do mesmo jeito, eu gostaria de agradecê-lo, de obedecê-lo. Você iria continuar pecando mais contra Ele e aumentando a punição que Ele teve que tomar sobre você? R: Não, ele me salvou! De volta ao exemplo do bombeiro, você vai agradecer o bombeiro por que ele te salvou ou por que ele vai te salvar? R: Porque ele já me salvou. Então, você vai obedecer a Jesus, porque ele te salvou ou porque ele vai te salvar? R: Porque ele já me salvou. Relembrar a pergunta, o que você que tem que fazer para ir ao céu? R: Confiar que Jesus morreu por conta dos meus pecados. Obs: É importante fazer essas perguntas que retomam assuntos passados para confirmar se a pessoa realmente está entendendo isso. Não é tão recomendável falar: ‘’Confie em Jesus’’, é melhor falar: ‘’Confie que Jesus morreu pelos seus pecados’’, porque vai trazer à pessoa que o único modo da pessoa ir ao céu é confiando no sacríficio de Jesus que vai salvar ela. Continuando a conversa, é importante perguntar o que a pessoa vai fazer com o que ela ouviu? R: Eu não sei o que eu vou fazer. Certo, mas você sabe quando você vai morrer? R: Não, pode ser a qualquer hora. E se você morresse hoje, onde você iria? R: Inferno Então, o que está parando você hoje de confiar que Jesus pagou pelos seus pecados? R: Não sei, eu deveria confiar. Certo, porque Jesus não quer pessoas divididas com o coração metade para Ele. Que dizem que creem em Jesus mas vivem do jeito que querem. Isso mostra que você está sendo falso. Mesmo que Ele tenha prometido céu, Ele não prometeu uma vida fácil aqui. Como resultado de confiar em Jesus, você pode perder amigos, ser insultado, você pode até morrer em certas regiões do mundo, por conta da sua crença. Mas olha, se tudo isso acontecer, nada importa, porque você está indo para o céu, que tem um valor infinito em comparação em viver para o mundo e ir para o inferno! Então, analise o custo, mas nem sequer demore e deixe para o outro dia, porque você pode não ter outro dia. Obs: é importante mostrar a urgência e a importância de confiar em Cristo. Porque Cristo não quer pessoas que dizem que confiam nEle um dia, mas em outro já apartaram-se dEle. Se em uma conversa com uma pessoa que diz que professa a fé em Jesus Cristo ou que frequenta uma igreja e você pergunta: ‘’Quando você vai confiar que Jesus morreu pelos seus pecados?’’ Se a pessoa disser que ela já fez isso e que tá tudo certo, você pode voltar no começo da conversa e dizer: ‘’Mas o que você achava que iria te levar ao céu?’’ Você não estava dizendo que ir à igreja, fazer boas obras, etc iriam te levar ao céu? Você estava confiando em si mesmo ao invés de ser em Jesus. Você viu que você não estava somente confiando no sacríficio de Jesus, mas também em si mesmo para te levar ao céu? Imagine que você esteja sentado no avião e o avião está prestes a bater e alguém te dá um paraquedas, mas ao invés de colocar o paraquedas, você deixar no seu assento e pula, o que vai acontecer com você? R: eu acho que morreria. Exatamente, porque não é bom o suficiente acreditar que o paraquedas é real e nem achar que ele vai te salvar, você tem que colocar o paraquedas, você tem que confiar que o paraquedas é a única forma de você se salvar. Da mesma forma com Cristo, não é suficiente acreditar que Jesus é real, acreditar que Ele pode te salvar. Você tem que colocar confiança nEle que a única forma de se salvar da punição na eternidade é confiando que Jesus morreu pelos seus pecados. Essa analogia é boa para mostrar o que a fé salvadora representa. Continuação: Agora vamos imaginar que você está diante de Deus e Deus te pergunta: ‘’Por que eu deveria te deixar entrar no céu?’’ O que você diria? Se a resposta fosse: ‘’Sei que fiz muitas coisas erradas, mas Jesus morreu pelos meus pecados’’ e a confiança em Jesus fosse verdadeira, Deus daria as boas-vindas no céu. Aqui finda a conversa, mas é interessante perguntar se a pessoa tem uma Bíblia em casa (ler o livro de João), encorajar a pessoa a ler a Bíblia diariamente e recomendar uma igreja bíblica na região em que ele vive.