As mudanças na lei brasileira associada ao divórcio facilitaram a dissolução do casamento.
Desde 2007, quando a edição Lei Federal 11.441 permitiu a realização de separações e divórcios em cartórios, bem como a Emenda Constitucional 66, de 2010, que eliminou a necessidade de separação judicial prévia, permitindo que os casais se divorciem diretamente, simplificando assim o processo legal.
Divórcio Extrajudicial Virtual:
Uma das mudanças notáveis é a possibilidade de realizar o divórcio extrajudicial de forma virtual, sem a necessidade de comparecer fisicamente a um cartório. Isso torna o processo mais conveniente e ágil, especialmente em situações como a pandemia, onde o distanciamento social é importante.
Maior Acesso à Informação:
Com o avanço da tecnologia e a disseminação de informações, as pessoas têm maior acesso a recursos e orientações sobre o processo de divórcio. Isso ajuda os casais a entenderem melhor seus direitos e opções, permitindo que tomem decisões mais informadas ao longo do processo.
Foco na Autenticidade e Independência:
As tendências sociais destacam uma maior valorização da liberdade, independência e busca por uma vida mais satisfatória. Isso influencia a decisão de se divorciar quando a relação
Diminuição do divórcio pós-pandemia:
Efetivamente, o excesso de convivência familiar posto pela pandemia tem potencial para afetar os relacionamentos, mesmo um relacionamento afetivo. De acordo com (DIAS et al. 2020, p. 19), “essa conjuntura provoca reflexões individuais e acentua situações de ansiedade, tristeza, aflição, dentre outros sentimentos”. A falta de previsão sobre o fim do confinamento atenua as emoções dos cônjuges, podendo diminuir a capacidade de tolerância e acarretar um possível rompimento conjugal. Sendo assim, através da facilidade de acesso à informação bem como a realização do processo, em conjunto com o fato da vida estar voltando as moldes comuns, em 2022 o número de divórcios tem diminuído em comparação com os anos de 2020 e 2021 tendo em vista que os casais não necessitam mais de conviver 24h no mesmo ambiente, pois o excesso de convivência familiar que aconteceu na pandemia afetava os relacionamentos, provocando maiores reflexões que geravam ansiedade, medo e aflição.