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TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA: DE FISHER A

FRIDMAN

XXV Encontro de Iniciação à Docência

Encontros Universitários da UFC 2016


Inario Gomes Caula da Silva, Jacqueline Franco Cavalcante

RESUMO Desde a revolução industrial até a globalização do final do século


XX o sistema monetário necessitou de arcabouço teórico para explicar as relações
entre a moeda e as outras variáveis econômicas como: emprego, nível de preços e
crescimento econômico. Durante o século XVIII David Hume apresenta a Teoria
Quantitativa da Moeda (TQM), mostrando não apenas a causalidade entre moeda e
o nível de preços, mas também a relação com o desenvolvimento industrial e o
aumento do emprego, esse debate influenciou decisões politicas e permanece em
discussão até os dias atuais. Posteriormente em 1991 Ivin Fisher moderniza a TQM
para alcançar uma teoria que explicasse a relação entre quantidade de moeda na
economia e as transações econômicas. Os resultados mostraram a neutralidade da
moeda no longo prazo e a causalidade entre o nível de preços e a oferta
monetária. Em sequência, Alfred Marshall e C. Pigou formularam a TQM na versão
de Cambridge, onde o enfoque deixa de ser o transacional para o encaixe,
possibilitando a mensuração do volume de transações. Já no século XX, com a
derrocada do pensamento clássico e com o avanço do pensamento Keynesiano a
TQM entrou novamente no centro das discussões monetárias com a sua nova
formulação feita por Milton Friedman, que surge para combater o Keynesianismo.
O objetivo do estudo é analisar as diferenças entre cada versão da TQM, os
motivos históricos que influenciaram a formulação desse arcabouço teórico e quais
suas implicações na economia ao longo do tempo. A metodologia adotada no
estudo consistiu em alises teóricas, através de pesquisa bibliográfica. Os
resultados encontrados no presente estudo foram as diferenças teóricas entre a
Teoria Quantitativa de Ivin Fisher, C. Pingo, Marshall e a mais atual o de M.
Friedman.

Palavras-chave: Teoria Quantitativa da Moeda. Moeda. Preços.

Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, 2016 3244

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